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Contribuições de teorias recentes de letramentos críticos para inglês instrumental Nara Iroko Takaki Universidade Federal de Mato Grosso Do Sul Aquidauana-Mato Grosso do Sul POR MICHELLE SILVEIRA CEFET/RJ

letramento crítico

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Letramento Crítico

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Contribuições de teorias recentes de letramentos críticos para inglês

instrumental

Nara Iroko TakakiUniversidade Federal de Mato Grosso Do Sul

Aquidauana-Mato Grosso do Sul

POR MICHELLE SILVEIRACEFET/RJ

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Introdução

0 Inglês Instrumental + Letramentos críticos= Oficina de inglês instrumental: leituras para o presente-futuro em mundo contemporâneo.

0ESP (por Hutchson et al.- 1987)- decisões sobre o conteúdo e metodologia baseadas nos motivos do aprendiz;

0ESP (por Dudley-Evans, 1998)- inclusão de diferentes disciplinas, diferentes metodologias, destinado ou não a um grupo de determinada faixa etária.

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0ESP (para Celce-Murcia-2001 e Celce-Muria e Olshtain- 2000)- considera necessidades específicas do aprendiz e contextos socioculturais nos quais o aprendiz a usará;

0Curso de natureza colaborativa e participativa.

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Pressupostos

0Muspratt, Luke, Freebody (1997)- Letramento visual, multicultural, midiático e de informática;

0Lankshear, Knobel (2008)- novos letramentos (letramento digital)

0Takaki (2008)- letramentos (todos mais criticidade e interconexão)

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0Street (1984)- Modelo ideológico de letramento com prática social da linguagem, com construção e negociação de significados.

0Freire (1998, 2005)- linguagem nas práticas sociais para transformação da condição social do indivíduo.

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Letramento Crítico X Leitura Crítica

0Letramento: questionamentos (linguagem, identidade, conhecimento, cultura, poder e realidade)

0Leitura: perguntas (repetição e reprodução da intenção do autor)

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O trabalho

0Papel do professor: criar espaço para diálogos;0Utilização de gêneros híbridos;

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Contextualização

0Escolha de textos: solicitações dos aprendizes, integrando linguagem verbal e não verbal utilizados em exames públicos;

0Exercícios: interpretativos e não objetivos;0Objetivo específico: praticar leitura como prática

social;0Avaliação: duas provas enfocando leitura e

interpretação, com questões subjetivas e objetivas.

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0Público: graduandos de diversas áreas e um aluna do programa de doutorado em LA;

0Coleta de dados: respostas escritas e orais, anotações de situações de aula e conversas informais.

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Resultados

0Mudança epistemológica baseada na escolha de concepção de linguagem, de conhecimento, de cultura, de realidade e de identidade. Dependendo de tal concepção, diferentes tipos de formação de cidadão poderão emergir.

0Estimular no aprendiz a percepção de que a leitura só é leitura quando houver um leitor ativo capaz de construir e reconstruir significados a partir da relação de seu contexto com o contexto do autor e com toda a multi-hiper-modalidade, que é inerente à linguagem.

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0Suscitar interpretações que considerem: 0o local social e institucional sobre o qual o autor

escreve, seu estilo e seus conceitos de linguagem, conhecimento, identidade, cultura, realidade, leitura;

0A natureza do conteúdo;0Nível de linguagem;0Contexto no qual o gênero se insere;0A natureza da relação entre os participantes;0Propósito social do texto.

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Considerações Finais

0 oportunidade de praticar a língua inglesa em diversos contextos, focalizando a construção crítica de sentidos por meio de discussões a partir de temas julgados interessantes e relevantes aos participantes;

0 Questões de língua, identidade, cultura, poder e cidadania foram trabalhadas;

0 Discussões sobre variados temas provocaram momentos de maior engajamento e uso significativo da língua inglesa por paste deles;

0 Os participantes sentiram necessidade de buscar outros meios de participação social;

0 Expressaram sentimentos de mais confiança para ler e construir sentidos em diversos ambientes de atuação.

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“Considerando que um bosque é criado para todos , não posso procurar nele fatos e sentimentos que só a mim dizem respeito. De outra forma, não estou interpretando um texto, e sim usando-o.” (Umberto Eco)

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