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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMETNAL E MÉDIO COORDENADORIA DE CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ORIENTAÇÕES PARA O COORDENADOR (A): Mais um ano letivo começa e logo se apresenta um grande desafio: o planejamento. Garantir que esse momento possibilite trocas entre especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e representantes da comunidade escolar é fundamental para que as ações previstas para o ano sejam implantadas com qualidade. Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado. E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações.

Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

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A Coordenação de Currículo do Ensino Fundamental e Médio sugere algumas orientações para o planejamento do ano letivo.

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Page 1: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃODIRETORIA DE ENSINO FUNDAMETNAL E MÉDIO

COORDENADORIA DE CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ORIENTAÇÕES PARA O COORDENADOR (A):

Mais um ano letivo começa e logo se apresenta um grande desafio: o

planejamento. Garantir que esse momento possibilite trocas entre especialistas,

gestores, coordenadores pedagógicos, professores e representantes da

comunidade escolar é fundamental para que as ações previstas para o ano

sejam implantadas com qualidade.

Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas:

a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo

explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos

vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para

crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade

existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho,

é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado.

E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está

sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de

acompanhamento das ações.

O planejamento de ensino é o instrumento que possibilita a disseminação das

políticas públicas educacionais entre os gestores, coordenadores pedagógicos

e professores.

Quando realizar o planejamento ou formação em Matemática, por exemplo,

agendar a atividade para o dia em que a maioria dos professores da disciplina

estão fora de sala, para que haja maior aproveitamento do trabalho e possibilite

uma socialização de conhecimento mais efetiva.

É importante que no planejamento seja valorizada a realidade da escola e

oferecidas condições para que as diretrizes sejam implementadas.

Page 2: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Nesse contexto o papel do Suporte Pedagógico é muito importante, espera-se

que os coordenadores desenvolvam as competências relacionadas a seguir:

o Apropriar-se dos objetivos e metodologia do ensino de matemática,

através do estudo das orientações gerais da disciplina e formação continuada,

articulando o planejamento das aulas com: Referencial Curricular, Proposta

Curricular, Projeto Estadual do Programa Gestar II, TPs e AAAs, Matriz do

ENEM, Banco de dados da Olimpíada Brasileira de Matemática, Provas de

Vestibulares da UFT, contextualização do programa de alimentação escolar

(sugestões da equipe) e outras.

o Acompanhar o professor em sala de aula consiste na realização do

planejamento com o professor, no acompanhamento da execução em sala de

aula, na verificação dos resultados, na busca de alternativas para sanar

dificuldades no ensino e na aprendizagem.

o Elaborar planejamento de aula para o desenvolvimento das habilidades

previstas juntamente com o professor durante a hora atividade selecionando as

atividades que correspondam à real necessidade dos alunos.

o Interferir imediatamente quando identificado os baixos rendimentos.

Analisar com o professor os resultados de desempenho dos alunos e a partir

destes planejar novas formas de trabalhar o conteúdo.

o Acompanhar o processo de avaliação e seus instrumentos para garantir

a qualidade e a coerência entre o conteúdo trabalhado e as habilidades

avaliadas, deixar clara a habilidade em cada avaliação. Orientar ao professor

que toda atividade de sala de aula é avaliativa, seus resultados devem ser

registrados e considerados como instrumento de monitoramento e

acompanhamento do aluno.

o Acompanhar a aprendizagem dos alunos no cotidiano da escola, da

sala de aula, das avaliações mensais e dos resultados do SARE. Todo

processo avaliativo deverá ter como referência o desenvolvimento das

habilidades previstas para o bimestre.

Page 3: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

o Orientar as práticas do professor visando promover oportunidades de

reflexão sobre as estratégias adotadas, redefinindo-as, em conjunto, quando

necessário. Incentivar também a aprendizagem permanente, a troca de

experiências e o crescimento profissional dos professores.

o Interagir com os Assessores de Currículo que acompanham sua

escola.

o Orientar o trabalho dos professores para que eles atuem de acordo

com o Referencial Curricular e Proposta Curricular, e desenvolvam

planejamentos de qualidade, compreendam profundamente o processo ensino-

aprendizagem e viabilizem o alcance das competências necessárias pelos

alunos.

o Estudar e orientar os professores para fazer estudo dos manuais do

Laboratório de Matemática, bem como Laboratório de Informática e assim levá-

los a fazer aulas práticas.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

A MATEMÁTICA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO

Walderez Soares Melão-Mestre em Educação

O fracasso escolar, as repetidas reprovações e desistências têm atingido um

número bastante significativo de crianças no sistema educacional brasileiro.

Resolver tal situação requisita das autoridades responsáveis uma atuação no

sentido de fazer modificações de grande porte tanto no aparato institucional

quanto na formação de professores e professoras. É esperado também que se

tomem medidas para tentar reduzir o impacto dessas dificuldades na formação

das crianças que estão atualmente na escola, enquanto as mudanças mais

amplas e efetivas não acontecem cada professor ou professora em sua sala de

aula é agente das intervenções necessárias para que se possa oferecer um

ensino de melhor qualidade a essas crianças.

Page 4: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

A matemática escolar é responsável por uma parcela bastante significativa

desse processo fracassado. Isto se deve ao fato de que uma visão tradicional

de ensino tem prevalecido em muitas classes, com professores e professoras

posicionados como transmissores de conhecimento, e alunos e alunas como

meros receptores. Essa visão não leva em conta que trabalhar com a

matemática escolar é trabalhar com educação, e que o objeto de trabalho da

educação é o ser humano e não a ciência em si e por si. Acrescente-se aí que

essa visão de ensino privilegia a idéia de que a matemática é ciência dura, que

tem conteúdo fixo e definido, que não abre espaço para a criatividade, para a

dúvida ou para a investigação. Em resumo, essa visão do ensino não oferece

condições favoráveis para que as crianças aprendam, apreciem e valorizem a

matemática. Com o firme objetivo de tornar possível para as crianças a

aprendizagem, o gosto e a valorização da matemática, o trabalho em sala deve

apoiar-se em uma perspectiva para o trabalho com a matemática escolar que

apresente a matemática como ciência dinâmica, que se faz e se refaz

continuamente, enquanto está sendo estudada, enquanto está sendo

experimentada. Ela se torna objeto de investigação, passando a ser possível

duvidar dela, questionar suas certezas, evidenciar os aspectos que ela não

consegue apreender. Essa forma de conceber o trabalho com a matemática

escolar será aqui denominada de educação matemática.

Não é conhecida uma receita para fazer acontecer esse trabalho nas classes,

mas é possível esboçar um elenco de condições que o favoreçam. A ordem em

que estão expressas essas condições não representa intenção de valorizar

algumas mais do que outras.

1) Para que possa ajudar seu aluno ou sua aluna a percorrer o caminho do

conhecimento matemático, de forma intensa e prazerosa, é necessário que o

professor ou professora tenha convicção de que estudar matemática, além de

necessário, pode ser uma atividade agradável e desafiadora. De outro modo,

não será tarefa fácil convencer as crianças da importância de estudar

matemática, nem da possibilidade de se constituir em atividade que pode ser

prazerosa.

2) É importante pensar na organização dos conteúdos de modo a privilegiar a

integração entre eles. Isso quer dizer, por exemplo, lidar com a geometria

ancorada na álgebra e, ao mesmo tempo, apoiando-a, permeando essa

Page 5: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

articulação com os conteúdos referentes às medidas e à aritmética. Um

trabalho desarticulado torna-se mecânico e enfadonho, fadado ao insucesso.

3) Um modo privilegiado de fazer o trabalho articulado referido acima é estudar

matemática a partir da resolução de problemas. Os problemas devem

representar um ponto de partida na busca pelo conhecimento e não um fim, não

apenas um recurso para aplicação de métodos e técnicas.

É o problema que vai puxar o fio do conteúdo e, a partir do que a criança já

sabe, vai possibilitar encontrar caminhos para a construção de novos

conhecimentos. Esses novos conhecimentos passam a ser ferramentas para

solução de outros problemas e assim por diante. Desse modo, há uma boa

chance de os alunos e alunas construírem seus próprios significados para o

fazer matemático. A escolha dos problemas a serem utilizados precisa ser

cuidadosa: não deve ser algo muito simples, que não represente um desafio,

nem tampouco deve ser difícil, a ponto de representar um impedimento. As

crianças precisam sentir que, se fizerem um esforço possível, conseguirão

chegar a uma solução.

O estímulo do professor ou professora é decisivo para que a classe aceite

resolver desafios e sinta-se gratificada nesse trabalho.

4) A organização da classe em pequenos grupos possibilita maior interação

entre os alunos e alunas. Tal interação é fundamental na medida em que a

proximidade física promove a curiosidade pelo trabalho do outro e estimula as

discussões a respeito dos diferentes modos de solução dos problemas,

possibilitando o treino da argumentação, tão necessária na comunicação das

idéias. Esta organização é especialmente recomendada para as salas de apoio.

Reunindo as crianças que apresentam dificuldades comuns, é possível planejar

atividades diferentes para grupos com necessidades diferentes e dar

explicações para cada grupo, reduzindo a quantidade de atendimentos

necessários e possibilitando melhorar a observação do trabalho de cada um.

5) A exigência com a formalização do vocabulário e dos procedimentos

matemáticos deve ser gradativa. No ensino fundamental, especialmente nas

salas de apoio, a ênfase deve ser na organização dos registros escritos e/ou

pictóricos dos raciocínios executados, com o objetivo de torná-los claros, para

que a própria criança consiga entendê-los e explicá-los. Nas séries finais do

ensino fundamental, pode - se investir um tanto nos aspectos mais formais

Page 6: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

desses registros, deixando ainda uma boa parcela para ser efetivada no ensino

médio.

6) O desenvolvimento das atividades deve ser feito com ênfase nos

conhecimentos que os alunos e alunas trazem das etapas anteriores de

escolarização e também das suas vidas extra-escola, tanto nas classes

regulares como e, especialmente, nas salas de apoio à aprendizagem. Se uma

criança está sendo encaminhada para esse trabalho, o professor ou professora

da sala de apoio deve recebê-la como alguém que está precisando de ajuda,

para fazer ou completar aprendizagens que não conseguiu realizar

anteriormente. Uma conversa franca com o professor ou professora regente de

classe sobre os motivos que o fizeram recomendar a sala de apoio para aquela

criança, pode ser de grande valia para definir exatamente a dificuldade

apresentada por ela e orientar a escolha das atividades a serem realizadas.

Além dos aspectos pontuados, é importante fazer algumas ponderações a

respeito da avaliação da aprendizagem, que costuma ser, com muita

freqüência, considerada uma tarefa difícil.

Entender a avaliação como apenas dar notas ou como instrumento para

classificar cada um dos aprendizes é reduzi-la a mero instrumento de punir, de

desconfiar, de subtrair a auto-estima e a autoconfiança dos alunos e alunas. A

avaliação, enquanto processo, precisa exercer o papel que lhe é devido: ser

auxiliar privilegiado da aprendizagem. Acreditamos em uma forma de avaliar

que possa servir como baliza para o trabalho da professora ou professor. No

processo de avaliar, é fundamental: que se levem em conta as diferenças

individuais, abandonando o caráter homogeneizante da avaliação seletiva. Isso

será uma meta alcançável na medida em que a professora ou professor deixar

de pautar-se pela comparação de seus alunos e alunas com um padrão ideal e

passar a considerar o processo de aprendizagem de cada um, os avanços e

conquistas que faz; que se considerem os erros como indicativos de correção

de rotas no trabalho em sala de aula e não como resultado de um processo de

aprendizagem fracassado. Desse modo, a importância dada ao erro alcança

outro patamar, passando a apontar caminhos a serem trilhados, deixando de

ser passível de punição; que se incluam no rol de instrumentos de avaliação a

observação das atividades cotidianas, coletivas e individuais, tanto escritas

como orais ou de construção, deixando de privilegiar apenas provas e testes.

Page 7: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Nesse sentido, pode-se dizer que a matemática escolar é um instrumento de

educação, pois quando os alunos têm a oportunidade de freqüentar uma sala

de aula em que o professor ou professora os respeita enquanto indivíduos

capazes e autônomos podem experimentar o prazer, a satisfação, o gosto bom

de estudar para aprender, para descobrir mais, para conhecer. E isso é algo

esperado no processo educativo. Quando a sala de aula de matemática passa

a ser um lugar em que alunos e alunas podem desfrutar de muitas experiências

de conhecimento, podem saborear desafios, aprendem a ter confiança em si

como solucionadores de problemas, aprendem a comunicar suas idéias

matemáticas, pode-se dizer que a matemática esteve a serviço da educação,

que é o que se espera da matemática escolar.

Primeiros dias de aulas

Nesse primeiro momento, é importante que sejam promovidos momentos de

integração, favorecendo o grupo a se tornar, aos poucos, uma turma de verdade.

Aproveitar o primeiro dia de aula para apresentar a metodologia com a qual costuma

trabalhar, a proposta e os objetivos de estudo.

Nesta hora, ouvir e considerar os pontos de vista dos alunos pode ajudar

bastante para manter um elo de comprometimento entre as partes.

O importante é saber que, como em toda relação, no início, são sim

estabelecidas algumas regras, que nem sempre são necessárias de serem

ditas verbalmente, pois as atitudes e os comportamentos se fazem mais

eficazes. Portanto, é indispensável que o professor assuma uma conduta de

educador e não se preocupe em querer apenas agradar seus alunos, mas fazer

o melhor para eles. Dicas:

Para descontrair, no primeiro dia de aula, é adequado fazer algum tipo de

brincadeira em que todos possam participar.

A apresentação é importante, mas fica mais interessante se vai além da

simples identificação dos nomes.

Os primeiros dias de aula são favoráveis para que as regras da escola e

de convivência sejam apresentadas ou estabelecidas.

Falar sobre a importância dos estudos, da escola e da série serve como

incentivo ao comprometimento dos alunos.

Page 8: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Ouvir os alunos é indispensável e, no primeiro dia de aula, é uma bela

oportunidade para isso.

Os primeiros dias de aula são de grande importância para “quebrar” as

possíveis resistências e começar a construção de uma relação de confiança.

São, também, momentos propícios para, por exemplo, conhecer o grupo quanto

às experiências escolares já vividas; as profissões que, atualmente,

desempenham ou a forma como ganham a vida; as cidades de origem; os

grupos familiares, as expectativas em relação ao futuro etc.

Nessas conversas, vão sendo percebidos os “jeitos” de cada um - quem é muito

falante, quem é mais tímido, quem está sempre risonho, quem desponta logo

como uma liderança enfim, as características de cada um dos alunos.

Estabelecendo as regras

No primeiro dia de aula uma de nossas tarefas como professores é ler e

explicar o regimento escolar aos alunos e durante o ano todo, quando alguma

atitude dos alunos infringe essas regras elas estão lá à mão e podemos citá-las

com toda a propriedade e portando responder por seus atos.

Se a sua escola não tem esse procedimento, você pode providenciar pelo

menos algumas ‘regras de convivência’ e deixá-las bem à vista, com letra bem

legível, para que possam ser lidas pelos alunos ou citadas por você, se for o

caso. Isso também deixa claro para os alunos que não haverá arbitrariedade, as

regras não mudarão de acordo com as circunstâncias. Convém que as regras

sejam claras e objetivas e que não sejam muitas, faça um exame de

consciência e reduza-as ao mínimo indispensável para que sejam entendidas,

lembradas e cumpridas.

ATIVIDADE DIAGNOSTICA INICIAL

A Atividade Diagnostica Inicial é um instrumento que permitirá ao professor

observar e conhecer as características do pensamento dos alunos, ou seja, o

que pensam o que sabem e o que precisam saber para aprender, a fim de

desenvolver um trabalho diversificado e possibilitar o avanço da aprendizagem

dos mesmos. Lembramos que essa atividade diagnostica deve abordar

habilidades referentes ao ano anterior presentes no Referencial Curricular e na

Proposta Curricular do Ensino Médio.

Page 9: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

A nossa intenção é contribuir para construção e re-significação de um olhar

diferenciado para o processo de ensino e aprendizagem. Isto nos remete a

repensar a prática avaliativa numa perspectiva da ação/reflexão/ação.

Nesta direção, considera-se a Avaliação Inicial um instrumento de cunho

diagnóstico que permitirá ao professor observar e conhecer as características

do pensamento dos alunos, ou seja, o que pensam, o que sabem e o que

precisam saber para aprender, a fim de desenvolver um trabalho diversificado e

possibilitar o avanço da aprendizagem dos mesmos. Em outras palavras,

conhecer a ZONA DE DESENVOLVIMENTO REAL (refere-se àquilo que o

aluno já aprendeu e realiza com independência e compreensão sozinho), para

que se possa fazer as intervenções na ZONA DE DESENVOLVIMENTO

PROXIMAL (refere-se às capacidades que estão em processo de maturação,

mas que poderão se tornar funções consolidadas com a mediação de pessoas

mais experientes) e levar os alunos à ZONA DE DESENVOLVIMENTO

POTENCIAL (refere-se à capacidade que o aluno vai ser capaz de realizar com

independência após um aprendizado mediado por outras pessoas mais

capazes).

Os critérios de avaliação indicam as expectativas que se quer alcançar

com a aprendizagem dos alunos, considerando as competências e habilidades

propostas para cada área de conhecimento, de modo a refletir sobre os

conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, de forma que os critérios

refiram-se ao que é essencial, fundamental e indispensável para que o aluno

possa continuar aprendendo, lembrando “(...) que o período de escola é um

período de desenvolvimento intelectual do aluno em que ele precisa se preparar

para entender a linguagem em contexto, os mais diversos (...)”. (Moreto p.51-

2002)

O professor, em sua prática pedagógica, deve ter consciência de que essas

dimensões são objetos de aprendizagem, presentes em todas as atividades e

contribuem para o desenvolvimento da capacidade dos alunos para uma

participação ativa e transformadora. Sendo necessário, portanto, observar o

tratamento, a seleção e a organização que são dados a esses componentes

essenciais no processo avaliativo.

A ação avaliativa oferece subsídios para os educadores refletirem sobre a

prática pedagógica, no intuito de procurar identificar os conhecimentos prévios

Page 10: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

do aluno, auxiliando-o no seu processo de desenvolvimento e construção da

sua autonomia. A prática da avaliação deverá ser coerente com a metodologia

de ensino utilizada pelo professor. Ensinar e avaliar devem ter

correspondências quanto aos níveis de complexidade adotados, ou seja, não

ser simplista ao ensinar e complexo ao avaliar e vice versa.

As quatro dimensões a seguir apresentam um sentido amplo mediante a

necessidade de formação do educando; são interligadas e não podem ser

dissociadas umas das outras.

Dimensão Função Permite VerificarDiagnóstica

(aprender

a conhecer)

Permite a verificação do

conhecimento prévio do aluno,

favorecendo ao professor uma

investigação quanto ao caminho

que se deve percorrer para

promover a aprendizagem.

Normalmente, essa avaliação faz-se

necessária para saber quem é esse

aluno, o que ele sabe, suas

necessidades, hábitos e

preferências, para depois adotar

estratégias e intervenções

pedagógicas adequadas para cada

um dos problemas detectados.

Neste momento, esta avaliação

oportuniza ao aluno conhecer seu

grau de dificuldade e avanços em

determinadas áreas do saber.

-particularidades

(experiências, valores,

crenças, culturas,

necessidades e interesses)

dos alunos;

- saberes que os alunos

possuem;

- conhecimentos que

precisam ser aprendidos;

-competências e habilidades

que deverão ser

desenvolvidas

Formativa

(aprender a

fazer)

Acontece de forma processual e

contínua, auxiliando o processo

ensino e aprendizagem,

possibilitando ao professor

acompanhar a construção do

conhecimento do educando,

intervindo de imediato no processo

- os avanços e as

dificuldades de

aprendizagem;

- a correção dos desvios,

intervenções imediatas;

- o processo pedagógico.

Page 11: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

pedagógico, orientando a

reelaboração do seu planejamento,

isto quer dizer, o fazer na prática.

Somativa

(aprender a

viver junto)

-É a soma de um ou mais

resultados que acumulam os dados

que vão permitir a ampliação das

possibilidades de aprendizagem,

considerando cada aspecto

progressivo na produção do

conhecimento, procurando analisar

e identificar as conquistas e

dificuldades dos alunos, professores

e toda a gestão pedagógica e

administrativa, contribuindo para o

desenvolvimento da prática

educacional.

- o progresso adquirido pelo

aluno no período letivo;

- parâmetros seguros para

qualificação da prática

pedagógica, assim como a

qualificação do aluno ao

final do período;

- a prática educacional.

Emancipató

ria (aprender

a ser)

O enfoque é qualitativo,

provocando a crítica, possibilitando

aos sujeitos libertarem-se de

condicionamentos determinados;

oportunizando um processo

democrático e dialógico, de forma a

interferir na construção e

desenvolvimento do seu próprio

processo de aprendizagem

- autenticidade e

compromisso;

- habilidade de

relacionamento pessoal;

- desenvolvimento total da

pessoa;

- reconstrução de seu

conhecimento;

- se é ativo, crítico e

reflexivo;

Assim, podemos dizer que a avaliação do processo de ensino e aprendizagem

é uma constante Ação Reflexão/ Reação Ação.

A verdadeira avaliação deve ser essencialmente preventiva, uma vez que

levanta o diagnóstico da situação cognitiva do educando para verificar o

progresso adquirido, como também indicar as limitações a serem superadas.

Page 12: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Mediante o exposto:

O que avaliar durante a AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL?

As competências e as habilidades já construídas ou as que estão em processo

de construção, tendo em vista objetivos e capacidades que se pretendem

avaliar, em relação a determinado objeto de conhecimento.

Para que avaliar?

Para conhecer as experiências e conhecimentos que os alunos trazem para a

escola, ou seja, seus conhecimentos prévios, seus conceitos espontâneos,

detectando o que precisa ser construído, aprofundado, sistematizado e/ou

socializado.

Quando avaliar?

Nas primeiras semanas de cada ano letivo.

Como avaliar?

Através de conversas informais, auto-avaliação, avaliações escritas, ficha de

observação sistemática, dentre outros instrumentos, de acordo com as

competências e habilidades que se quer avaliar em cada segmento de ensino.

O que fazer com os resultados?

Planejar situações didáticas que favoreçam o desenvolvimento das

competências e habilidades que ainda não foram construídas ou que estão em

processo de construção, permitindo ao professor realizar intervenções reais e

significativas através de trabalhos diversificados.

PROCEDIMENTOS

PROFESSOR (A):

Determine alguns dias para fazer o acolhimento dos novos e veteranos alunos e

estabelecer vínculos entre professor-aluno, aluno-aluno e aluno conhecimento,

assim como para fazer dinâmicas de integração do grupo utilizando música,

jogos, brincadeiras, dentre outros.

Sugerimos a aplicação da avaliação diagnóstica inicial na 1ª quinzena do ano

letivo, com alternância das situações de aplicação das atividades, planejadas

por você, o que contribuirá para evitar, por parte dos alunos, a idéia de uma

avaliação exaustiva e estressante.

Tem a finalidade de reconhecer os conhecimentos, saberes, experiências e

conceitos espontâneos que os alunos que estão iniciando trazem para escola,

Page 13: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

assim como saber o que assimilaram durante os anos anteriores de

escolarização.

É importante frisar que para ensinar a ler, escrever e contar, é necessário que a

professora reconheça e compreenda este conjunto de informações

previamente, a fim de que possa transformá-las em recursos para planejar

situações didáticas que atendam às reais necessidades de aprendizagem dos

alunos, e não para categorizá-los como tendo imaturidade emocional ou

dificuldades de aprendizagem, originárias das suas condições bio-psico

sócioeconômico-cultural.

SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:

AVALIAÇÃO DE ENTRADA DO GERTAR II, Matriz de Referência de

Matemática - Saeb / Prova Brasil - Tópicos e Descritores, Provas do ENEM,

Banco de dados da OBMEP, bem como link com maiores esclarecimentos

sobre a referida Prova para que seja utilizada juntamente com o Referencial

Curricular e Proposta Curricular EM durante o Planejamento nas Unidades

Escolares objetivando melhorar o processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação é um ato preventivo, sendo para tanto, necessário que o professor

conheça o nível de desempenho do aluno em cada etapa do processo

educativo e compare essa informação com as competências e habilidade

relevante a serem desenvolvidas, em relação aos conteúdos trabalhados e,

finalmente, tome as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados,

pois seja a avaliação diagnóstica, formativa, emancipatória, somativa, ela

deverá necessariamente contribuir para o desenvolvimento do educando, não

limitando apenas como instrumento para formalizar e legitimar uma nota

classificatória.

DICAS PARA SE ELABORAR UMA SITUAÇÃO PROBLEMA

A situação problema a ser elaborada deve levar o aluno a:

Comparar seus resultados com os de outros alunos;

Validar seus procedimentos;

Elaborar um ou vários procedimentos de resolução (como, por

exemplo, realizar simulações, fazer tentativas, formular hipóteses).

O que deve ser evitado:

Page 14: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

O problema certamente não é um exercício em que o aluno aplica, de forma

quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório. Só há problema se o

aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a

estruturar a situação que lhe é apresentada.

Comece trabalhando com problemas simples e, pouco a pouco, apresente

problemas mais complexos. Isso fortalece a auto-estima e a autoconfiança do

aluno.

Valorize o processo, a maneira como o aluno resolveu o problema e não

apenas o resultado.

Estimule o aluno a fazer a verificação da solução, a revisão do que fez.

Deixe claro que é permitido errar. Aprendemos muito por tentativa e erro e

não por tentativa e acerto. Quando está implícito que é proibido errar, o aluno

não se arrisca não se aventura, não gera novas idéias, não explora caminhos

novos e diferentes.

Pesquisa é coisa séria.

Antes de pedir uma pesquisa como tarefa de casa, é preciso ensinar os alunos

a realizá-la.

Muitos professores trocam os exercícios do livro didático por pesquisas,

pensando estar propondo uma tarefa de casa melhor. Se esquecem, porém, de

ensinar o aluno a executá-la. "A pesquisa é uma das melhores maneiras de se

aprender", diz a escritora e orientadora educacional Ruth Rocha, autora do livro

Pesquisar e Aprender (Scipione).

Antes de pedir uma pesquisa, explica Ruth, o professor deve conhecer seus

alunos e verificar o material de que dispõem. "Cheque o acervo das bibliotecas

da escola e do bairro", recomenda. Só assim, você poderá indicar com precisão

a bibliografia para a turma. Escolhido o tema, limite o seu alcance. Se o assunto

for amplo, como Independência do Brasil, determine apenas um aspecto a ser

desenvolvido.

Os alunos têm dificuldade para fazer sínteses. Comece indicando pequenos

capítulos de livros que falem sobre o tema em estudo e peça que o resumam

em vinte linhas. Outro caminho é formular perguntas. "Respondendo com suas

próprias palavras, o aluno irá ao centro da questão", diz Ruth.

Page 15: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Em Pesquisar e Aprender, Ruth Rocha ensina como fazer uma boa pesquisa.

Passe estas dicas a seus alunos:

Roteiro - Formule perguntas sobre o tema da pesquisa.

Cronograma - Estabeleça etapas de acordo com o prazo.

Caderno - Anote as informações em um caderno. Folhas soltas se perdem.

Plano de pesquisa - Relacione os nomes de pessoas a serem entrevistadas,

além de dicionários, enciclopédias, atlas, livros didáticos, jornais e revistas que

for utilizar.

Síntese - Em vez de copiar trechos dos livros, escreva um texto sintetizando o

assunto.

Apresentação - Coloque título, nomes dos autores, índice, textos, fotos e

bibliografia nos trabalhos escritos.

Orientações importantes para o aluno

Procure pesquisar em fontes (livros, apostilas, enciclopédias e sites) confiáveis

ou com indicação de seu professor. Lembre-se que, principalmente na Internet,

existem informações corretas e incorretas.

Não transforme seu trabalho numa simples cópia de livros ou sites. Usando

deste artifício, além de você não aprender nada, ainda corre o risco de tirar uma

nota baixa.

Leia o material pesquisado, faça um resumo destacando as principais

informações levantadas e escreva um texto com suas próprias palavras.

Um bom trabalho começa por uma boa capa. Coloque nela todas as

informações necessárias, tais como: nome, número, série, nome do professor e da

matéria, título do trabalho, data e outras informações solicitadas pelo professor. A

estética ajuda muito e causa uma boa impressão, portanto, capriche na

organização da capa.

Cuidado com a redação do trabalho. Faça sempre uma correção com o

propósito de corrigir erros ortográficos e gramaticais. Peça ajuda os pais ou

responsáveis.

Peça para algum amigo ou parente para ler seu trabalho. Para você o trabalho

pode estar muito bom e claro, mas uma segundo opinião é sempre bem vinda.

Page 16: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Quando utilizar imagens procure sempre colocar legenda. As fotos e figuras não

servem somente para ilustrar o trabalho, mas também são ótimas referências  e

fontes de informação.

Caso o trabalho seja digitado, procure utilizar fonte arial ou times new roman

(tamanho 12). Os títulos e subtítulos podem ser em tamanho 14 e negrito. Caso

seja pedido por escrito.

Divida seu trabalho em partes:

Todo trabalho de pesquisa deverá ter quatro itens indispensáveis e os

anexos como opcional:

Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, Bibliografia e Anexos (opcional).

É claro que estamos falando de uma pesquisa escolar que seja realizada ou

proposta para alunos de 9 a 14 anos aproximadamente, ou seja, do 4º ao 9º

ano. Também pode ser trabalhado com as séries do ensino médio.

1- Introdução: deve apresentar a idéia geral do trabalho: o que se pretende

abordar, quais serão as partes principais, como será a organização, quais os

objetivos.

2- Desenvolvimento: é a parte nuclear do trabalho, daí muitos autores

denominá-lo “corpo do trabalho”. É a parte mais extensa da redação, pois dever

conter a descrição e análise do assunto além da argumentação pertinente, ou

seja, a validade das idéias descritas. Muita atenção agora. Esse é o momento

mais importante de uma pesquisa. Em linguagem pessoal e comunicativa,

ordene suas anotações de maneira lógica, seguindo o roteiro.

A partir do roteiro, tente alinhavar todas as anotações feitas anteriormente,

reescrevendo-as com suas palavras e encaixando-as nos itens que você se

propõe a desenvolver. Lembre-se: em um trabalho bem-feito, os textos são bem

encadeados e os conteúdos, relacionados. Não perca tempo escrevendo coisas

que estão além do que foi proposto – aquilo que chamamos "fugir do tema".

Depois de tudo escrito, faça um balanço do material, verificando se a redação

final está compreensível e bem encadeada, se você já escreveu tudo o que

sabe e acha importante sobre o tema ou se ainda falta alguma coisa.

Se mencionar frases ou trechos de algum livro, não se esqueça de fazê-lo entre

aspas, indicando a fonte (nome do autor, título do livro, número da edição,

editora, local, data da publicação, volume e número da página).

Page 17: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

3- Conclusão: não admite nenhuma idéia, nenhum fato ou argumento novo,

pois é a síntese interpretativa do desenvolvimento. Por ser síntese ou resumo,

deve ser breve, exata, concisa.

4- Bibliografia: A bibliografia é fundamental e não pode faltar em nenhum

trabalho de pesquisa. A bibliografia deve incluir os dados sobre todo o material

que você utilizou para desenvolver a pesquisa, incluindo endereços dos sites

consultados na internet.

Ela deve ter os seguintes dados, seguindo a ordem em que serão citados:

autor, título da obra, edição, local da publicação, editora e ano da publicação.

Ao todo, normalmente, são 3 itens na bibliografia.

•-Livros: comece citando o título da obra, siga com o nome do autor ou autores,

identifique a editora que a publicou e a data de publicação.

EXEMPLOS: 1. CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Aprendendo a pensar. 2ª ed.

Petrópolis: Vozes, 1989. 268p.

•-Artigos de revistas e jornais: escreva os títulos dos artigos (como os capítulos

dos livros), os nomes das publicações, números das edições e as datas de

publicação.

EXEMPLO: FREITAS, Juarez. Diálogo com o pensamento jurídico de Norberto

Bobbio. Ventas, Porto Alegre, v. 36, n. 141, p. 63-78, mar/mai. 1991.

• Páginas da Internet - Em primeiro escrever o título da página e após a palavra

"em" o endereço completo em letras destacadas.

PARA O PLANEJAMENTO

O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação

da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto

social.

A ação de planejar, portanto não se reduz ao simples preenchimento de

formulário para controle pedagógico; deve ser uma atividade consciente de

previsão das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas,

e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas (ou seja,

problemática social, econômica, política e cultural que envolve a comunidade

escolar que interagem no processo de ensino).

Page 18: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Funções do Planejamento

- Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente,

permitindo ao professor e escola um ensino de qualidade, evitando a

improvisação e a rotina;

- Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que

assegurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto

social e do processo de participação democrática.

- Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e

profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula,

através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino;

-Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, inter-relacionando: os

objetivos (para que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos (a quem

ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e a avaliação.

- Atualizar o conteúdo do plano, aperfeiçoando-o em relação aos progressos

feito no campo de conhecimentos e a experiência cotidiana;

- Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo

hábil, saber o que professor e aluno devem executar, replanejar o trabalho

frente a novas situações que parecem no decorrer das aulas.

Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para ação, devem:

- ser um guia de orientação;

- apresentar uma ordem seqüencial;

- ter objetividade;

- ter coerência;

- apresentar flexibilidade;

Tipos de planos:

Plano da instituição: é um documento mais global que expressa as ligações

Page 19: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

entre o projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente

dito;

Plano da disciplina (em algumas escolas, chamado plano de unidades): é um

documento elaborado para um ano ou semestre, dividido por unidades

seqüenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e

encaminhamento metodológico.

Plano de aula: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou

conjunto de aulas e tem um caráter específico.

Recomendações:

- Os planos precisam estar vinculados à prática, por isso muitas vezes precisam

ser revistos e refeitos.

- O professor precisa ir criando e recriando sua própria didática, enriquecendo

sua prática profissional e ganhando mais segurança.

- O planejamento deve ser encarado também como uma oportunidade de

reflexão e avaliação da sua prática.

PLANEJAMENTO DE AULA:

A aula é a forma predominante de organização didática do processo de ensino.

É na aula que organizamos ou criamos as situações docentes, isto é, as

condições e meios necessários para que os alunos assimilem ativamente

conhecimentos, habilidades e desenvolvam suas capacidades cognoscitivas.

O plano de aula é o detalhamento do plano de ensino. As unidades didáticas e

subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora

especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação

da aula é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve

resultar num documento escrito que servirá não só para orientar as ações do

professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos

de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento profissional depende

da acumulação de experiências conjugando a prática e a reflexão criteriosa

Page 20: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

sobre a ação e na ação, tendo em vista uma prática constantemente

transformadora para melhor.

Na elaboração do plano de aula, deve-se levar em consideração, em primeiro

lugar, que a aula é um período de tempo variável. Dificilmente completamos

numa só aula o desenvolvimento de uma unidade didática ou tópico de unidade,

pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma seqüência

articulada de fases.

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS MATEMÁTICOS COMO ALTERNATIVA

DIDÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES NÃO

DESENVOLVIDAS

Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento

independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como

educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a

motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização,

concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo,

desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com

outras pessoas.

Os jogos, se convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz

para a construção do conhecimento matemático. Referimo-nos àqueles que

implicam conhecimentos matemáticos.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer

com que os adolescentes gostem de aprender essa disciplina, mudando a

rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem

através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite

que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido.

Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que

se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três

aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o

caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de

relações sociais.

Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, a aluno aprende,

sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia.

Page 21: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Os jogos são educativos, sendo assim, requerem um plano de ação que

permita a aprendizagem de conceitos matemáticos e culturais de uma maneira

geral. Já que os jogos em sala de aula são importantes, devemos ocupar um

horário dentro de nosso planejamento, de modo a permitir que o professor

possa explorar todo o potencial dos jogos, processos de solução, registros e

discussões sobre possíveis caminhos que poderão surgir.

Os jogos podem ser utilizados pra introduzir, amadurecer conteúdos e preparar

o aluno para aprofundar os itens já trabalhados. Devem ser escolhidos e

preparados com cuidado para levar o estudante a adquirir conceitos

matemáticos de importância.

Devemos utilizá-los não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas

como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos

apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos.

Devemos escolher jogos que estimulem a resolução de problemas,

principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e

desvinculado da prática diária, não nos esquecendo de respeitar as condições

de cada comunidade e o querer de cada aluno. Essas atividades não devem ser

muito fáceis nem muito difíceis e ser testadas antes de sua aplicação, a fim de

enriquecer as experiências através de propostas de novas atividades,

propiciando mais de uma situação.

Os jogos trabalhados em sala de aula devem ter regras, esses são classificados

em três tipos:

jogos estratégicos , onde são trabalhadas as habilidades que compõem o

raciocínio lógico. Com eles, os alunos lêem as regras e buscam caminhos para

atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não

interfere no resultado;    

jogos de treinamento , os quais são utilizados quando o professor percebe que

alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir

as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um

papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que pode frustrar as

idéias anteriormente colocadas;

Page 22: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

jogos geométricos , que têm como objetivo desenvolver a habilidade de

observação e o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar figuras

geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos.

 Os jogos com regras são importantes para o desenvolvimento do pensamento

lógico, pois a aplicação sistemática das mesmas encaminha a deduções. São

mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que

para o trabalho com algum conteúdo específico. As regras e os procedimentos

devem ser apresentados aos jogadores antes da partida e preestabelecer os

limites e possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de cumprir

normas e zelar pelo seu cumprimento encoraja o desenvolvimento da iniciativa,

da mente alerta e da confiança em dizer honestamente o que pensa.

Os jogos estão em correspondência direta com o pensamento matemático. Em

ambos temos regras, instruções, operações, definições, deduções,

desenvolvimento, utilização de normas e novos conhecimentos (resultados).

O Laboratótio de Matemática Brink Mobil

Uma vez que muitas escolas da rede Pública de Ensino do Estado do

Tocantins contam com um Laboratótio de Matemática Brink Mobil, os

Professores têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos profissionais

de modo a oferecerem uma aula de qualidade, por meio da proposição e

desenvolvimento de atividades que instiguem a curiosidade dos alunos.

O Laboratótio de Matemática Brink Mobil se constitui de um espaço onde

reúnem-se recursos didáticos como jogos educativos (tangran, dominós com

operações, Torre de Hanói, entre outros), instrumentos didáticos (ábaco,

material dourado, sorobã, entre outros), recursos áudio-visuais e tecnológicos

(vídeos, documentários, calculadoras científicas, softwares educativos, entre

outros), bem como bibliografia de pesquisa e prática do ensino da Matemática.

De acordo com o manual do Professor (Laboratório Didático da Matemática

Brink Mobil, sd, p. 2), “o Laboratótio de Matemática Brink Mobil é um espaço

aberto para investigações de diversas correntes metodológicas e concepções

de ensino.” Nele constam sugestões para elaboração de atividades enfatizando:

a) necessidade do planejamento;

b) o mapeamento dos conceitos a serem trabalhados;

c) a seleção de jogos para desenvolver os conceitos;

Page 23: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

d) a seleção de situações-problema com os conceitos a serem trabalhados;

e) o registro do desenvolvimento das atividades e os resultados obtidos;

f) a importância do trabalho em equipe e compartilhamento das experiências

com Assessores da própria escola. (id ibidem)

Esse manual é de suma importância que o Professor conheça e faça estudo,

pois, além de apresentar uma série de sugestões e indicar os materiais

disponíveis, possibilita autonomia no processo de ensino, por meio da

proposição de atividades por eles pensadas, elaboradas e sistematizadas.

O ESTUDO DA TABUADA COMO FACILITADOR PARA RESOLUÇÃO DE

SITUAÇÃO PROBLEMA ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES

A palavra tabuada vem da Idade Média, quando surgiram as tábuas com

resultados de somas de parcelas iguais. Virou pesadelo de crianças durante

muito tempo, obrigadas a decorar as multiplicações para não sofrerem punições

nas escolas. A decoreba da tabuada era freqüente no modelo de educação

tradicional, em que primeiro se aprendia o conteúdo, depois se descobria para o

que ele servia.

A tabuada continua do mesmo jeito. E as crianças continuam precisando saber

quanto é 2x3, 7x8, 9x4. Mas não se usa mais o verbo decorar nas escolas. A

educação atual fala em memorizar a tabuada, mas com a condição de que ela

seja compreendida antes. Professores inventam todo tipo de jogos, brincadeiras

e materiais para fazer os alunos entenderem o conceito da multiplicação e seu

uso no cotidiano.

Page 24: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

ANEXOS:

SUGESTÕES:

Sugestão de Plano de Aula

Competência

Ser capaz de ver que a geometria, contribui para aprendizagem dos números e

medidas, estimulando a observação, a percepção de semelhanças e diferenças,

a construção, a aplicação de propriedades e a transformação de figuras.

Eixo

Espaço e forma

Habilidades

Ampliar e reduzir figuras, bem como reconhecer as características de figuras

semelhantes.

Descritor 7/Matriz do Saeb

Reconhecer semelhança de figuras

Conteúdo

Semelhança

Transposição didática:Semelhança, atividade do TP3, página 102.

Atividade da prova Brasil 2009.

Ampliando o triângulo ABC, obtém-se um novo triângulo A’B’C’, em que cada

lado é o dobro do seu correspondente em ABC.

Em figuras ampliadas ou reduzidas, os elementos que conservam a mesma

medida são

Page 25: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

(A) as áreas.

(B) os perímetros.

(C) os lados.

(D) os ângulos.

Análise

O trabalho de ampliação e redução de figuras traz ao aluno a noção de

semelhança de figuras planas (homotetia). Esse tipo de atividade contribui para

a observação de que é a manutenção dos ângulos dos vértices o que permite

às formas ser correspondentes.

Orientações

O uso de diferentes malhas (quadriculada, retangular etc.) ajuda a compreender

que quando se alteram os ângulos de uma figura há uma distorção na que é

obtida e elas deixam de ser semelhantes. Complemente o trabalho nessa área

com instrumentos geométricos com a utilização de softwares de geometria

dinâmica. Um exemplo é o Geogebra (com download gratuito). A vantagem

desse recurso está na rapidez da construção e na possibilidade de alteração de

uma determinada figura e a verificação, quase imediata, da consequência sobre

a que foi construída.

Paradidático: Para que serve a matemática? Semelhança, de Imenis, Jakubo e

Lelis.

Neste livro a noção de semelhança é desenvolvida por meio de recursos

visuais: ampliação e redução de fotos, miniaturas de carros e naves espaciais,

zoom em monitor de computador, adaptação de filmes de cinema para telas de

televisão, projeção de slides, efeitos especiais com câmaras de vídeo, formatos

de folha de papel.

Utilizar atividades dos cadernos Atividades de Apoio ao Aluno( AAA).

AAA3 – Aula 6 e 7

AAA5 – Aula 8

Utilizar o banco de questões da Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas -

OBMEP que estão relacionados a habilidades trabalhadas no planejamento.

Apropriar-se do manual e utilizar o Laboratório de Matemática caso sua escola

já possui.

Page 26: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

Usar atividades do livro didático utilizado na escola.

Avaliação

Provas, debates, trabalhos em classe e extraclasse, trabalhos em grupos,

avaliando a participação ativa nas atividades propostas, o poder matemático do

aluno, a resolução de problemas, a comunicação e o raciocínio do aluno, a

compreensão dos conceitos, procedimento matemático, e, principalmente, o

desenvolvimento do alunos servirá como diagnóstico do processo ensino

aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte

pára verificação da necessidade de uma nova metodologia ou de um processo

de recuperação.

ATIVIDADE CONSTRUINDO A TABUADA

Professor: Alexandre Costa Barros

Uma das maiores dificuldades no ensino da tabuada é que o aluno entenda que

a multiplicação é a soma de uma mesma parcela varias vezes e essa atividade

pretende facilitar esse entendimento.

REGRAS:

Terá que ser trabalhado com os alunos sobre o posicionamento do que são

linhas e colunas.

Para saber o resultado da multiplicação o aluno terá que localizar o ponto de

encontro da linha com a coluna e contar quantos retângulos temos naquela

região.

X 1

(

C

)

2

(

C

)

3

(

C

)

4

(

C

)

5

(

C

)

6

(

C

)

7

(

C

)

8

(

C

)

9

(

C

)

1

0

(

C

)

1

(

L

Page 27: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

)

2

(

L

)

3

(

L

)

4

(

L

)

5

(

L

)

6

(

L

)

7

(

L

)

8

(

L

)

9

(

L

)

Page 28: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

1

0

(

L

)

Assim ele deve montar a tabuada de multiplicação casa por casa.

4x1 = 4 (4 é o número de retângulos da região de encontro entre a linha 4 e a

coluna 1)

X 1

(

C

)

2

(

C

)

3

(

C

)

4

(

C

)

5

(

C

)

6

(

C

)

7

(

C

)

8

(

C

)

9

(

C

)

1

0

(

C

)

1

(

L

)

2

(

L

)

3

(

L

)

4

(

L

)

5

(

L

Page 29: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

)

6

(

L

)

7

(

L

)

8

(

L

)

9

(

L

)

1

0

(

L

)

4x2 = 8 (8 é o número de retângulos da região de encontro entre a linha 4 e a

coluna 2)

4x3 =

4x4 =

4x5 =

4x6 =

4x7 =

4x8 =

4x9=

4x10 =

Page 30: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

O objetivo principal é que quando ele não se lembrar do resultado de uma

multiplicação ele tenha recursos de encontrar esse valor sem ter que olhar em

uma tabuada ou utilizar uma calculadora.

Exemplo: Se eu não sei o resultado de uma multiplicação tento lembrar o

resultado de multiplicações anteriores a essa para encontrar o resultado

desejado.

9x5 = 45

9x6 = ?

9x7 = ?

Fazendo o uso dessa atividade esperamos que o aluno possa ter o seguinte

raciocínio.

9x5 = 45

9x6 = 45 + 9 = 54

9x7 = 54 + 9 = 63

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. MEC. – Parâmetros Curriculares Nacionais 6° a 9° anos. 1997.

Matemática.

GROENWALD, Claudia Lisete Oliveira e TIMM, Ursula Tatiana . Utilizando

curiosidades e jogos matemáticos em sala de aula. Disponível em:

www.somatematica.com.br. Acessado em: 17 de dezembro de 2009 as 17:00h.

SOUZA, José Maria de Jesus, CHAQUIAM, Miguel e SÁ, Pedro Franco. O

Domínio das quatro operações na visão de professores do PARÁ. Paginas 69 a

76. Disponível em:

www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/272.pdf. Acessado em:

17 de dezembro de 2009 as 17:12h.

TOCANTINS, Secretaria de Estado da Educação e Cultura, Referencial

Curricular do Ensino Fundamental. Palmas, dezembro de 2009.

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4552.pdfhttp://

paixaodeeducar.blig.ig.com.br/

http://www.bernerartes.com.br/ideiasedicas/dinamicas/index.htm

Page 31: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

http://64.233.169.104/search?

q=cache:Ghb1AnXUoisJ:www.analuciapsicologa.com/Dinamicas.pdf+

%22dinamicas%22+primeiro+dia+de+aula&hl=pt-

BR&ct=clnk&cd=21&gl=br&lr=lang

www.teofilorezende.com.br/mural/artigos/pesquisa.doc

http://festadosaber4serie.blogspot.com/2008/05/como-fazer-uma-pesquisa-

escolar.html

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pd…

BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-

aprendizagem. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 1989. p. 117-118.

TOCANTINS. Secretaria da Educação e Cultura do Estado (2007): Proposta

Curricular Ensino Médio. Tocantins.

DINÂMICAS

Direitos e deveres

Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar

problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece

discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor

maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com

todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: "Temos

direito a..." e "Somos todos responsáveis por...". Lembre-se de que a

declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da

escola - que os alunos precisam conhecer - e ser focada no que deve ser feito,

e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas

da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados

feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao

terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o

texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois

grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.

Page 32: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

O que vamos aprender

Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma

situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a

ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do

grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série

seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas

impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no

início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a

interação entre diferentes classes.

Page 33: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

PLANO DE AULA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: MATEMÁTICA

COLÉGIO :

PROFESSOR:

SUPORTE PEDAGÓGICA:

MÊS: DATA :

SÉRIE CONTEÚDOS/ SEMANAIS

 1º ANO: Competência

   

  Habilidade:

   

   

   

  Eixo Temático:

   

  Metodologia:

   

Page 34: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

   

 2ºANO: Competência

   

  Habilidade:

   

   

   

  Eixo Temático:

   

  Metodologia:

   

   

 3ºANO: Competência

   

  Habilidade:

   

   

   

  Eixo Temático:

   

  Metodologia:

   

MATERIAL PLANEJADO DA SEMANA

Page 35: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática

AGENDAMENTO APOSTILA LIVRO/PG LISTA DE EXERCÍCIO ATIVIDADES P/ CASA

         

         

         

 

DATA ASSINATURA H/ CHEGADA H/ SAÍDA ASSINATURA SUPORT.PEDG

         

         

AVALIAÇÃO: DIA TRABALHOS RECUPERAÇÃO PROJETOS DESENVOLVIDOS

         

         

         

ANOTAÇÃO DO SUPORTE PEDAGÓGICO:

 

 

Alexandre Costas Barros

Assessor de Currículo de Matemática

Claudia Alves Mota de Sousa

Assessora de Currículo de Matemática

Dionizio Pereira Neto

Assessor de Currículo de Matemática

Suely Maria de Castro Brandão

Assessora de Currículo de Matemática

Page 36: Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática