15
SEQUÊNCIA DIDÁTICA TEXTO: AVESTRUZ MÁRIO PRATA

Sequência didática avestruz

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sequência didática avestruz

SEQUÊNCIA

DIDÁTICATEXTO: AVESTRUZ – MÁRIO

PRATA

Page 2: Sequência didática avestruz

PROPOSTA

PUBLICO ALVO: 8º ANO

DURAÇÃO: 6 AULAS

OBJETIVOS: Fazer com que o aluno

conheça as características e a função

do gênero CRÔNICA, de forma que

tenha condições de produção do

mesmo.

Page 3: Sequência didática avestruz

INVESTIGAÇÃO: O PAVÃO - RUBEM

BRAGA (atividade de escuta)

Eu considerei a glória de um pavão ostentando o

esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo

livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na

pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas

bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um

prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista,

atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De

água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a

simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha

amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e

delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de

teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

Rio, novembro, 1958

Page 4: Sequência didática avestruz

ATIVAÇÃO DO CONHECIMENTOS DE

MUNDO

O QUE É UMA CRÔNICA?

ONDE SÃO ENCONTRADAS?

QUEM A ESCREVE?

QUAL O INTUITO?

AGORA VAMOS LER A CRÔNICA “AVESTRUZ” – MARIO PRATA

Page 5: Sequência didática avestruz

CONTEXTO DE PRODUÇÃO:

AVESTRUZ – MÁRIO PRATAO filho de uma grande amiga minha pediu, de presente pelos seus 10

anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento emHigienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa eraminha. Sim, porque foi aquilo ao lado de casa, em Floripa, que o meninoconheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquiloimpressionou o garoto.

Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E seentregavam em domicílio.

E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. Oavestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deusdevia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro ocorpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quando pesa um avestruz?Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegara quase 3 metros – 2,70 para ser mais exato.

Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoçoque não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoquede asas no paraiso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente paraevitar que saíssem voando em bandos por ai, assustando as demais avesnormais.

Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas doisdedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!

Page 6: Sequência didática avestruz

Depois olho para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo.

Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela

frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus

australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele

pescoço fino em forma de salsicha.

Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao

seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que

os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os

40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de

avestruz com TPM é perigosíssima!

Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da

minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de

avestruzes correndo pela sala do apartamento.

Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no

domingo. Não sabia mais o que fazer.

Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela

frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por

exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão

e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai

bem.

Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o

avestruz por cinco gaivotas e um urubu.

Pedi para a minha amiga leva o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho

mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

Page 7: Sequência didática avestruz

APROFUNDANDO NO ASSUNTO.HABILIDADE: Localizar informações explícitas ao longo do texto

O que apontou o desejo do garoto em ter um

avestruz?

Identifique ao longo do texto informações sobre a

ave?

Durante a leitura, houve a intenção do autor em

influenciar negativamente a aquisição da ave ?

Justifique

Faça uma descrição entre as duas crônicas lidas

sobre as aves?

Page 8: Sequência didática avestruz

INFERÊNCIAS LOCAIS E

GLOBAIS

Você acredita que as informações sobre o avestruz, são verdadeiras ou falsas?

Quem escreveu o texto?

Onde foi publicado?

Qual o provável leitor desse texto?

Como é chamado o autor de crônicas?

Na sua opinião o que foi mais importante as informações sobre a ave ou a forma com que elas foram apresentadas?

Você já teve um animal, que embora dócil, doméstico tinha se tornado inapropriado em seu convívio? Comente.

Page 9: Sequência didática avestruz

Recuperação de contexto de

produção

Quais as semelhanças entre a escuta

realizada no início da aula e o texto lido?

De quem é a VOZ em ambos os textos:

Texto I: O PAVÃO

Texto II: AVESTRUZ

NARRADOR

PERSONAGEN

NARRADOR/PERSONAGEM

NARRADOR OBSERVADOR

Page 10: Sequência didática avestruz

PERCEPÇÃO DAS RELAÇÕES DE

INTERTEXTUALIDADE E

INTERDISCURSIVIDADE

Destaque nos textos I e II um período um

período simples e um composto.

De que forma as imagens dialogam com

os textos?

A figueira e o pavão, 1895,

ilustração de Walter Crane.

-

http://cursomgme.blogspot.com.br/p/sa.html

Page 11: Sequência didática avestruz

PERCEPÇÃO DE OUTRAS

LINGUAGENS;

Page 12: Sequência didática avestruz

PRODUÇÃO TEXTUAL

Agora, o cronista é você!!!!

Escreva uma crônica no qual você tenha

vivenciado uma ação igual ou semelhante

as das crônicas lidas e ouvidas, caso você

achar melhor pode ser imaginária. Lembre-se de que o objetivo da crônica não é só informar, mas

também divertir o leitor, por isso conte o fato de forma

engraçada, em linguagem informal ou coloquial;

Coloque um título sugestivo;

Page 13: Sequência didática avestruz

PROPOSTA DE TRABALHO COM

A SALA DE LEITURA

PROPOSTA: ELABORAÇÃO DE UM LIVRO E

APRESENTAÇÃO DO MESMO

APROPRIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO

GÊNERO CRÔNICA

Page 14: Sequência didática avestruz

AÇÕESO PROFESSOR DA SALA DE AULA:

Ensinar as características do gênero,

promover escutas, realizar as devidas

intervenções na escrita, editar e

providenciar a publicação.

o Professor da sala de leitura:

Realizar a divulgação do livro

disseminando a leitura com a comunidade

escolar.

Page 15: Sequência didática avestruz

PARTICIPANTES:

Brielli Lorena Squiapati

Célia P. Siqueira

Cristiane C. ChatagnierGallo

Dilamar R. de Oliveira

Eunice Dalva de Souza

Simone Nunes Viçozo

Thiago Ferigati S. Nicolau

CURSO: MELHOR GESTÃO,

MELHOR ENSINO

DIRETORIA DE ENSINO DE

BARRETOS

PCNP – ANA PATRíCIA

MACHADO