24
Sistema Respiratório Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: [email protected] Conteúdo: A respiração é uma das características básicas dos seres vivos, esta consiste na absorção, pelo organismo, de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante de oxidações celulares. Dois sistemas estão envolvidos neste processo de eliminar dióxido de carbono e suprir o oxigênio, o sistema circulatório e respiratório. Eles participam igualmente na respiração.Esta apostila relata todos os órgãos envolvidos neste processo e trás imagens que facilitam sua compreensão. (Em meio aos afrescos que pintou no teto da Capela Sistina, no Vaticano, Michelangelo Buonarroti espalhou estruturas anatômicas ocultas em sua arte, como é possível observar na obra "A criação de Eva" onde Deus representa o pulmão esquerdo e Adão esta encostado em um tronco de uma árvore que se assemelha aos broncos pulmonares. - Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/ju256pag12.html)

Sistema respiratório

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A respiração é uma das características básicas dos seres vivos, esta consiste na absorção, pelo organismo, de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante de oxidações celulares. Dois sistemas estão envolvidos neste processo de eliminar dióxido de carbono e suprir o oxigênio, o sistema circulatório e respiratório. Eles participam igualmente na respiração.Esta apostila relata todos os órgãos envolvidos neste processo e trás imagens que facilitam sua compreensão.

Citation preview

Page 1: Sistema respiratório

Sistema Respiratório Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

C o n t e ú d o :

A r e s p i r a ç ã o é u m a d a s c a r a c t e r í s t i c a s b á s i c a s d o s s e r e s v i v o s ,

e s t a c o n s i s t e n a a b s o r ç ã o , p e l o o r g a n i s m o , d e o x i g ê n i o , e a

e l i m i n a ç ã o d o g á s c a r b ô n i c o r e s u l t a n t e d e o x i d a ç õ e s c e l u l a r e s .

D o i s s i s t e m a s e s t ã o e n v o l v i d o s n e s t e p r o c e s s o d e e l i m i n a r

d i ó x i d o d e c a r b o n o e s u p r i r o o x i g ê n i o , o s i s t e m a c i r c u l a t ó r i o e

r e s p i r a t ó r i o . E l e s p a r t i c i p a m i g u a l m e n t e n a r e s p i r a ç ã o . E s t a

a p o s t i l a r e l a t a t o d o s o s ó r g ã o s e n v o l v i d o s n e s t e p r o c e s s o e t r á s

i m a g e n s q u e f a c i l i t a m s u a c o m p r e e n s ã o .

(Em meio aos afrescos que pintou no teto da Capela Sistina, no Vaticano, Michelangelo Buonarroti espalhou estruturas anatômicas ocultas em sua arte,

como é possível observar na obra "A criação de Eva" onde Deus representa o pulmão esquerdo e Adão esta encostado em um tronco de uma árvore que se

assemelha aos broncos pulmonares. - Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/ju256pag12.html)

Page 2: Sistema respiratório

1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03

2. Divisão ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03

3. Órgãos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 04

4. Ventilação pulmonar --------------------------------------------------------------------------------------------- 19

5. Atividades --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22

Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23

www.portaldaanatomia.com.br

Sumário

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected] 2

Page 3: Sistema respiratório

1. INTRODUÇÃO

A respiração é uma das características básicas dos seres vivos, esta consiste na absorção, pelo

organismo, de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante de oxidações celulares. Dois

sistemas estão envolvidos neste processo de eliminar dióxido de carbono e suprir o oxigênio, o sistema

circulatório e respiratório. Eles participam igualmente na respiração. O sistema respiratório garante as

trocas gasosas, a captação de O2 e a eliminação de CO2, enquanto o sistema cardiovascular (circulatório)

transporta os gases no sangue entre os pulmões e as células. Desta forma uma falha em ambos os

sistemas tem o mesmo efeito no corpo: interrupção da homeostase e morte rápida das células por falta de

oxigênio e acúmulo de subprodutos tóxicos. Além de atuar na troca gasosa, o sistema respiratório

também contém receptores para a sensação do olfato, filtra o ar inspirado e produz sons.

2. DIVISÃO

Funcionalmente, o sistema respiratório também consiste de duas porções: a porção condutora e a

porção respiratório.

Á primeira porção encontramos órgãos tubulares cuja função é a de levar o ar inspirado até a

porção respiratória, representada pelos pulmões, e destes conduzir o ar expirado, eliminando o CO2.

Assim, dos pulmões o ar expirado é conduzido pelos brônquios e traquéia, órgãos que realmente

funcionam apenas como tubos condutores de ar (aeríferos). Acima destes, entretanto, situam se a

laringe, a faringe e o nariz que não são apenas condutores aeríferos. Assim, a laringe é também o órgão

responsável pela fonação; a faringe está relacionada com o sistema digestivo, parte dela servindo de

tubo condutor de alimentos; e o nariz apresenta porções que cumprem função olfatória.

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

3

(sistema respiratório - fonte: A.D.A.M).

Page 4: Sistema respiratório

3. ÓRGÃOS

Nariz externo

É visível externamente no plano mediano da face, apresenta se como uma pirâmide em que a

extremidade superior, corresponde ao vértice da pirâmide, e é denominada raiz, e a inferior, se chama

base. Nesta, encontram se duas aberturas em fenda, as narinas, separadas por um septo, e que

comunicam o meio externo com a cavidade nasal. O ponto mais projetado, anteriormente, da base do

nariz recebe o nome de ápice e entre ele e a raiz estende se o dorso do nariz.

O esqueleto do nariz é ósteo-cartilagíneo, isto é, além dos ossos nasais e porções das duas

maxilas, fazem parte do esqueleto do nariz diversas cartilagens nasais.

(nariz externo - fonte: A.D.A.M).

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected] 4

Page 5: Sistema respiratório

Cavidade Nasal

Comunica se com o meio externo através das narinas, situadas anteriormente, e com a porção

nasal da faringe posteriormente, através das coanas, aberturas que podem ser identificadas facilmente

em crânios secos. Na verdade, as coanas marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da

faringe.

A cavidade nasal é dividida em metades direita e esquerda pelo septo nasal; o termo cavidade

nasal pode referir se tanto à cavidade como um todo, quanto a cada uma de suas metade, dependendo do

sentido.

O septo nasal está constituído por partes cartilaginosa (cartilagem do septo nasal) e óssea (lâmina

perpendicular do osso etmóide e osso vômer).

O osso etmóide fica situado abaixo da porção mediana do osso frontal e entre as órbitas. Este

apresenta duas massas laterais constituídas de células pneumáticas, isto é, espaços delimitados por

delgadas trabéculas ósseas, que são denominadas seios etmoidais; na sua parte superior, unindo os

labirintos aparece a lâmina crivosa apresentando numerosas aberturas destinadas à passagem de fibras

do nervo olfatório; a última porção é a lâmina perpendicular que contribui para a formação do septo

nasal. No plano mediano a lâmina crivosa apresenta uma projeção a crista galli. Na face medial dos

seios etmoidais apresenta se duas projeções, como lâminas ósseas recurvadas, que são as conchas nasais

superior e média; a concha inferior é um osso separado. Estas conchas projetam se na cavidade nasal,

estão recobertas pela mucosa e delimitam espaços denominados meatos: o meato superior fica entre a

concha superior e a média; o meato médio entre a concha média e a inferior; o inferior sob a concha

inferior. Os seios paranasais desembocam nestes meatos, sendo que no inferior encontra se a abertura do

ducto naso-lacrimal, responsável pela drenagem da secreção lacrimal em direção às cavidades nasais.

As conchas nasais existem para aumentar a superfície mucosa da cavidade nasal pois é esta

superfície mucosa que umedece e aquece o ar inspirado, "condicionando-o" para que seja melhor

aproveitado na hematose que se dá ao nível dos pulmões.

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

5

Page 6: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Roteiro prático dos membros superiores

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

6

Page 7: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

7

Seios Paranasais

Alguns ossos do crânio, entre eles o frontal, a maxila, o esfenóide e o etmóide, apresentam

cavidades denominadas seios paranasais, os quais servem como caixa de ressonância para a voz.

As paredes ósseas que separam os seios paranasais das cavidades assinaladas são muito finas,

são forradas por mucosa contínua com aquela que atapeta a cavidade nasal, com esta mantêm

comunicação. Assim o seio esfenoidal desemboca acima da concha superior; os seios etmoidais, no

meato superior e médio, sendo que neste último abrem se também os orifícios de comunicação com

os seios frontal e maxilar. A cavidade nasal, portanto, ocupa o centro de um circulo cavitário

importante: situa se superiormente à cavidade bucal, dela separada pelo palato (em parte óssea, palato

duro, e em parte muscular, palato mole) que forma o teto da cavidade bucal o seio frontal e a fossa

anterior do crânio são superiores à ela; o seio esfenoidal, posterior; e os seios etmoidais e maxilares

são laterais à cavidade nasal.

(Seios Paranasais ou Seios da Face - Vistas Lateral e Anterior - fonte:

http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm)

Page 8: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

8

Faringe

É um tubo muscular associado a dois sistemas: respiratório e digestivo, situando se

posteriormente à cavidade nasal, bucal e à laringe, reconhecendo se nela, por esta razão, três partes:

parte nasal (nasofaringe), superior que se comunica com a cavidade nasal através das coanas; parte

bucal (orofaringe), média comunica se com a cavidade bucal propriamente dita por uma abertura

denominada istmo da garganta (ou das fauces); parte laríngica (laringofaringe), inferior, situada

posteriormente à laringe e continuada diretamente pelo esôfago. Não existem limites precisos entre as

três partes da faringe. Trata se de um canal que é comum para a passagem do alimento ingerido e do

ar inspirado e, no seu trajeto, as vias seguidas pelo bolo alimentar e pala corrente aérea, se cruzam.

Na parede lateral da parte nasal da faringe apresenta se o óstio faríngico da tuba auditiva, a

abertura em fenda que marca a desembocadura da tuba auditiva nesta porção da faringe. A tuba

auditiva comunica a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica do ouvido médio, situada no

osso temporal, igualando deste modo, as pressões do ar externo e daquele contido na cavidade

timpânica. Por outro lado, esta comunicação explica como infecções da faringe podem propagar se ao

ouvido médio. O óstio faríngico da tuba auditiva está limitado, superiormente, por uma elevação em

forma de meia lua, muito nítida, denominada tórus tubal, produzida pela cartilagem da tuba revestida

de mucosa.

Page 9: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Roteiro prático dos membros superiores

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

9

Page 10: Sistema respiratório

Laringe

É um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço que, além de via aerífera é

órgão da fonação, ou seja, da produção do som. Coloca se anteriormente à faringe e é continuada

diretamente pela traquéia.

A laringe apresenta um esqueleto cartilaginoso, a maior das cartilagens é a tireóide, constituída

de duas lâminas que se unem anteriormente, em V; a cartilagem cricóide é impar e tem forma de um

anel de sinete, situando se inferiormente à cartilagem tireóide; a cartilagem aritenóide, uma de cada

lado, é semelhante a uma pequena pirâmide triangular de ápice superior e cuja base articula se com a

cartilagem cricóide; a cartilagem epiglótica, ímpar e mediana, é fina e lembra uma folha peciolada,

situando se posteriormente à raiz da língua a cartilagem tireóide. Outras cartilagens de menor

importância fazem parte do esqueleto da laringe e, inclusive, podem ser encontradas pequenas

cartilagens supranumerárias, ligamentos unem as diversas cartilagens da laringe.

Quando se examina a superfície interna de uma laringe em um corte sagital, o que chama a

atenção de imediato é a presença de uma fenda anteroposterior que leva a uma pequena invaginação, o

ventrículo da laringe. Esta fenda está delimitada por duas pregas: uma superior, a prega vestibular, e

outra inferior, a prega vocal. A porção da cavidade da laringe situada acima da prega vestibular é o

vestíbulo, que se estende até o orifício de entrada da laringe, o ádito da laringe. A porção compreendida

entre as pregas vestibular e vocal de cada lado é a glote, enquanto que aquela situada abaixo das pregas

vocais é a cavidade infraglótica que se continua com a cavidade da traquéia. As pregas vocais são

constituídas pelo ligamento e músculo vocais, revestidos por mucosa, e o espaço existente entre elas é

denominado rima glótica. Em condições normais as pregas vestibulares não tomam parte na fonação

tendo função protetora. Para que se produza o som laríngeo, ao nível das pregas vocais, a laringe possui

numerosos músculos, denominados, genericamente, músculos intrínsecos da laringe que podem aduzir

ou abduzir as pregas vocais, isto é, que podem aproximá-las, respectivamente. A musculatura intrínseca

da laringe, da qual é parte o próprio músculo vocal contido na prega vocal, pode também provocar

tensão ou relaxamento das pregas vocais, o que interfere sobre maneira na tonalidade do som produzido.

www.portaldaanatomia.com.br

Roteiro prático dos membros superiores

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

10

Page 11: Sistema respiratório

___________________________________________________________________________________

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

11

Page 12: Sistema respiratório

___________________________________________________________________________________

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

12

Page 13: Sistema respiratório

Traquéia e Brônquios

À laringe segue se a traquéia, estrutura cilindróide constituída por uma série de anéis

cartilagíneos incompletos, em forma de C, sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos anulares. A

parede membranácea da traquéia, que apresenta musculatura lisa, o m. traqueal. Tal como ocorre com

outros órgãos dos sistema respiratório, as cartilagens da traquéia proporcionam-lhe rigidez suficiente

para impedi-la de entra em colapso e, ao mesmo tempo, unidas por tecido elástico, fica assegurada a

mobilidade e flexibilidade da estrutura que se desloca durante a respiração e com os movimentos da

laringe. Embora seja um tubo mediano, a traquéia sofre um ligeiro desvio para a direita próximo à sua

extremidade inferior, antes de dividir se nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se

dirigem para os pulmões. estes apresentam estrutura muito semelhante à da traquéia e são também

denominado brônquios de primeira ordem. Cada brônquio principal dá origem aos brônquios lobares, ou

de segunda ordem, que ventilam os lobos pulmonares. Estes, por sua vez, dividem-se em brônquios

lobares, ou de segunda ordem, que ventilam os lobos pulmonares. Estes, por sua vez, dividem se em

brônquios segmentares ou de terceira ordem, que vão ter aos segmentos broncopulmonares. Os

brônquios segmentares sofrem ainda sucessivas divisões antes de terminarem nos alvéolos pulmonares.

Vê se, assim, que cada brônquio principal dá origem no pulmão a uma série de ramificações conhecidas,

em conjunto, como árvore brônquica.

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

13

Page 14: Sistema respiratório

Pleura e Pulmão

Os pulmões, direito e esquerdo, órgãos principais da respiração, estão contidos na cavidade

torácica e entre eles há uma região mediana denominada mediastino, ocupada pelo coração, os grande

vasos e alguns dos seus ramos proximais, o esôfago, parte da traquéia e brônquios principais, além de

nervos e vasos linfáticos. Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a

pleura, que apresenta dois folhetos: a pleura pulmonar que reveste a superfície do pulmão e mantém

continuidade com a pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax. Entre as pleuras

pulmonar e parietal há uma espaço virtual, a cavidade da pleura, contendo uma película de líquido de

espessura capilar que permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações

de volume do pulmão, ocorridas nos movimentos respiratórios. Dentro da cavidade pleural a pressão é

subatmoférica, um fator importante na mecânica respiratória.

Os pulmões são órgão de forma cônica, apresentando um ápice superior, uma base inferior e

duas faces: costal (em relação com as costelas) e medial (voltada para o mediastino). A base descansa

sobre o diafragma, músculo que separa, internamente, o tórax do abdome, e por esta ração, ela é

conhecida também como face diafragmática. Os pulmões se subdividem em lobos cujo número, embora

possam existir variações, é de três para o direito e dois para o esquerdo. Os lobos do pulmão direito,

superior, médio e inferior, são separados entre si por fendas profundas, as fissuras oblíqua e horizontal.

Já o pulmão esquerdo, com seus dois lobos superior e inferior apresenta apenas a fissura oblíqua. Os

lobos pulmonares são subdivididos em segmentos broncopulmonares, considerados como sendo as

maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico que se origina, diretamente, de um

brônquio lobar. Assim, um mesmo lobo apresenta vários segmentos broncopulmoares, cada um deles

suprido por brônquio segmentar específico, de 3ª ordem, que tem origem no brônquio lobar, de 2ª

ordem, os brônquios segmentares iram se dividir em numerosos alvéolos pulmonares, onde ocorrerá a

troca de gases respiratórios entre os pulmões e o sangue por difusão através das paredes alveolar e

capilar. Na sua face medial, cada um dos pulmões apresenta um fenda em forma de raquete, o hilo do

pulmão, pelo que entram ou saem brônquios, vasos e nervos pulmonares, constituindo a raiz do pulmão.

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

14

Page 15: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

15

Page 16: Sistema respiratório

___________________________________________________________________________________

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

16

Page 17: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

17

Page 18: Sistema respiratório

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

18

Page 19: Sistema respiratório

4. VENTILAÇÃO PULMONAR

A ventilação pulmonar (respiração) é o processo pelo qual os gases são trocados entre a

atmosfera e os alvéolos do pulmão. O ar flui entre a atmosfera e os pulmões porque existe uma diferença

de pressão entre eles. Nós inspiramos quando a pressão dentro dos pulmões é menor que a pressão do ar

na atmosfera. Nós expiramos quando a pressão dentro dos pulmões é maior que a pressão na atmosfera.

A ventilação pulmonar envolve duas fases: a inspiração e a expiração.

Inspiração

A aspiração do ar é denominada inspiração (inalação). Logo antes de cada inspiração, a pressão

do ar dentro dos pulmões é igual à pressão da atmosfera, que é cerca de 760 mm Hg (milímetros de

mercúrio), ao nível do mar. Para o ar fluir aos pulmões, a pressão dentro dos pulmões deve tronar-se

inferior à pressão na atmosfera. Isto é obtido aumentando se o volume (tamanho) dos pulmões.

A pressão de um volume de gás é criada pelo número de moléculas de gás presentes e o tamanho

da área que elas ocupam. Se o tamanho do recipiente for diminuído, a pressão dentro dela aumenta. Se o

tamanho do recipiente for aumentado, a pressão de ar dentro dele diminui.

Para que a inspiração ocorra, o tamanho dos pulmões deve ser expandido. Isto aumenta o volume

pulmonar e, assim, diminui a pressão nos pulmões. O primeiro passo para aumentar o volume pulmonar

é a contração dos principais músculos inspiratórios - o diafragma e os intercostais externos. O diafragma

é um músculo esquelético em forma de cúpula que forma o soalho da cavidade torácica. A contração do

diafragma significa que ele se achata (normalmente sua curvatura está dirigida para cima), o que

aumenta verticalmente o tamanho da cavidade torácica. Este movimento responde por cerca de 75% do

ar que entra nos pulmões durante a inspiração. Ao mesmo tempo que o diafragma se contrai, os

músculos intercostais externos se contraem. Isto traciona as costelas para cima e move o esterno para

frente, aumentando sagitalmente o tamanho da cavidade torácica. A gestação avançada, obesidade,

roupas apertadas ou ingestão de muito alimento podem impedir a descida completa do diafragma e pode

causar falta de ar.

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

19

Page 20: Sistema respiratório

O termo aplicado à respiração normal e calma é eupnéia (eu = normal). Durante a inspiração

profunda e forçada, os músculos acessórios da inspiração (esternocleidomastóideo, escalenos e peitorais

menores) também participam para aumentar o tamanho da cavidade torácica. A inspiração é um

processo ativo, pois requer a contração de um ou mais músculos. Após uma expansão da cavidade

torácica, a expansão dos pulmões é auxiliada pelo movimento da pleura. Normalmente, as pleuras

parietal e visceral estão fortemente aderidas uma à outra devido à tensão superficial criada pro suas

superfícies adjacentes úmidas.

À medida que o diafragma e os intercostais externos se contraem e a cavidade torácica se

expande, a pleura parietal que reveste a cavidade é puxada em todas as direções, e a pleura visceral é

tracionada junto com ela. Isto aumenta o volume dos pulmões.

Quando o volume dos pulmões aumenta, a pressão dentro dos mesmos, denominada pressão

alveolar, cai de 760 para 758 mm Hg. Uma diferença de pressão é assim estabelecida entre a atmosfera e

os alvéolos. O ar dirige-se da atmosfera para os pulmões, e uma inspiração ocorre. o ar continua a se

mover os pulmões até a pressão alveolar igualar-se à pressão atmosférica.

Expiração

A respiração para fora, denominada expiração (exalação), também é obtida por uma diferença de

pressão mas, neste caso, a diferença é inversa, de modo que a pressão nos pulmões é maior que a

pressão da atmosfera. A expiração normal, ao contrário da inspiração, é um processo passivo pois não há

contrações musculares envolvidas. Ela depende parcialmente da elasticidade dos pulmões. A expiração

começa quando os músculos inspiratórios relaxam. À medida que os músculos intercostais externos

relaxam, as costelas se movem para baixo e, à medida que o diafragma relaxa, se curva para cima. Estes

movimentos diminuem o tamanho da cavidade torácica.

À medida que o tamanho da cavidade torácica diminui durante a expiração, as fibras elásticas

nos pulmões, que foram distendidas pela inspiração, agora se encolhem e o volume pulmonar diminui. A

pressão alveolar aumenta para 763 mm Hg, e o ar sai da área de pressão maior nos alvéolos para a área

de pressão menor na atmosfera.

A expiração torna-se ativa durante níveis maiores de ventilação e quando o movimento de ar

para fora dos pulmões é inibido. Nestes momentos, os músculos da expiração - abdominais e intercostais

internos - contraem-se para mover as costelas inferiores para baixo e comprimir as vísceras abdominais,

forçando assim o diafragma para cima.

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

20

Page 21: Sistema respiratório

(ventilação pulmonar - fonte: http://faqbio.blogspot.com.br/2011/06/ficha-resumo-faqbio-75-fisiologia.html)

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

21

Page 22: Sistema respiratório

5. ATIVIDADES

1. Qual a função do sistema respiratório?

2. Quais são os orifícios anteriores e posteriores localizados nas cavidades nasais?

3. Quais estruturas são encontradas nas paredes laterais da cavidade nasal?

4. Cite os 4 seios paranasais.

5. Quais são as subdivisões da faringe? Cite os limites e as estruturas de cada parte.

6. Quais as funções da laringe?

7. Qual a função da epiglote?

8. Quais estruturas da laringe são responsáveis pela produção do som?

9. Como é chamado o ponto de divisão da traquéia?

10. O que são alvéolos? Qual a importância dessa estrutura?

11. Cite o trajeto do ar do meio externo aos pulmões.

12. Cite os lobos pulmonares e as suas respectivas fissuras.

13. Cite as faces dos pulmões.

14. Qual a diferença entre o pulmão esquerdo e o direito?

15. Como se chama a membrana que reveste os pulmões?

16. Quais as estruturas encontradas no hilo pulmonar?

www.portaldaanatomia.com.br

Sistema Respiratório

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

22

Page 23: Sistema respiratório

REFERÊNCIAS

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante

de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo

Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.

TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

http://www.auladeanatomia.com/

www.portaldaanatomia.com.br

Introdução ao estudo da anatomia humana

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

23

Page 24: Sistema respiratório

Place logo

or logotype here,

otherwise

delete this.

company

name

Delete text and place photo

1. FUNCIONALIDADE DO

O pé possui funções

importantes como suportar o

peso e servir como alavanca

para impulsionar o corpo. A

construção do pé com vários

ossos e articulações, permite a

adaptação do pé aos tipos de

superfícies, além de aumentar

sua ação propulsora.

2. ESQUELETO DO PÉ

O esqueleto do pé é formado

pelos ossos tarsais, metatarsais

e falanges. Quase todos os

ossos se unem por articulações

sinoviais, conferindo

mobilidade necessária para se

adaptar a forças longitudinais

aplicadas sobre o pé e, se

moldar aos diferentes tipos de

superfícies durante a marcha.

Os ossos do tarso (do grego –

tarso = superfície plana) a

palavra era usada para uma

série de estruturas planas.

Hipócrates usava a expressão

“tarsós podós” = planta do pé.

Galeno utilizou o termo para o

esqueleto, envolvendo apenas

os ossos cuneiformes e cubóide

como parte do tarso. São ossos

pares e curtos, totalizando sete

ossos em cada pé.

O tálus (do latim – talus

= tornozelo, dado de

jogar), articula-se,

proximalmente, com a

face inferior da tíbia e,

as porções articulares

Delete text and place photo here.

Place logo or logotype here, otherwise delete this.

january

2008

S M T W T F S

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

PORTAL DA ANATOMIA HUMANA

www.portaldaanatomia.com.br

[email protected]