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O Mensageiro do Algarve O Mensageiro do Algarve O Mensageiro do Algarve J U L H O 2 0 1 4 J U L H O 2 0 1 4 P U B L I C A Ç Ã O P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L T R I M E S T R A L A N O A N O I I I I N.º6 N.º6 NESTA EDIÇÃO : Philip de Ferrary O maior filatelista do Mundo 2 A Carreira Lisboa Algarve a todo o Vapor 4 Atividades filatélicas no Algarve de Abril a Junho 12 Próximos eventos filatélicos 18 Outras notícias 22 Editorial Editorial Editorial O aparecimento dos primeiros selos, em 1840, deram origem, poucos anos depois, ao aparecimento dos primeiros colecionadores, dos primeiros comercian- tes e das primeiras revistas filatélicas, por volta dos anos 60 do século XIX. Estas proliferaram um pouco por todo o lado e foi raro o clube que não tivesse editado revistas. Atualmente, no contexto nacional e até mundial, torna-se proibitivo à maioria das Agremiações, dedicadas ao colecionismo, editarem revistas em papel, com uma edição de poucas centenas de exemplares, para envio aos seus sócios. Com o desenvolvimento das modernas tecnologias começaram a aparecer, um pouco por todo o lado, publicações de livros e revistas digitais tendo como ferra- menta principal um computador. Em boa hora surgiu "O Mensageiro do Algarve", no panorama filatélico nacional. É uma revista publicada on-line, sem subsídios de qualquer espécie, fruto de muita carolice e trabalho dos elementos das Agremiações Filatélicas desta pro- víncia que, numa união de esforços, resolveram lançar-se neste desafio. A edição trimestral permite dar-lhe uma panorâmica das atividades realizadas durante os últimos três meses e noticiar o programa para o trimestre seguinte incentivando os colecionadores no Algarve. Com o seu envio para largos milhares de endereços o Mensageiro contacta grande número de filatelistas e de instituições que, de outro modo, não teriam informação sobre a nossa atividade filatélica. Provavelmente será a revista filaté- lica portuguesa mais lida em todo o mundo. Não podemos deixar de destacar dois eventos relevantes levados a efeito, neste trimestre, no Algarve. Em Abril a Mostra Filatélica dedicada ao Mar, pelo Núcleo de Filatelia Juvenil de Armação de Pêra “O Bichinho do Selo", que está integra- da na Escola E. B. 2/3 Dr. António Costa Contreiras de Armação de Pêra e, em Junho, o II Encontro Int. de Colecionismo de VRSA pela Sec. de Colecionismo da Assoc. Humanit. dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António. Entramos num novo trimestre e prepara-se a quinta Algarpex, um marco impor- tante da Filatelia do Algarve, no próximo mês de Setembro. Aproveitando o acon- tecimento assinalam-se, também, os 150 anos da criação da palavra "Filatelia" pelo francês Herpin, no ano de 1864, palavra que foi imediatamente adotada. Efeméride esquecida em Portugal a merecer ser referenciada. Com este sexto número de "O Mensageiro do Algarve" e o sétimo já em prepara- ção, esperamos continuar a não desiludir os nossos leitores dos quais aguarda- mos, com toda a satisfação, as suas opiniões e sugestões.

O mensageiro do Algarve 6

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O aparecimento dos primeiros selos, em 1840, deram origem, poucos anos depois, ao aparecimento dos primeiros colecionadores, dos primeiros comerciantes e das primeiras revistas filatélicas, por volta dos anos 60 do século XIX. Estas proliferaram um pouco por todo o lado e foi raro o clube que não tivesse editado revistas. Atualmente, no contexto nacional e até mundial, torna-se proibitivo à maioria das Agremiações, dedicadas ao colecionismo, editarem revistas em papel, com uma edição de poucas centenas de exemplares, para envio aos seus sócios. Com o desenvolvimento das modernas tecnologias começaram a aparecer, um pouco por todo o lado, publicações de livros e revistas digitais tendo como ferramenta principal um computador. Em boa hora surgiu "O Mensageiro do Algarve", no panorama filatélico nacional. É uma revista publicada on-line, sem subsídios de qualquer espécie, fruto de muita carolice e trabalho dos elementos das Agremiações Filatélicas desta província que, numa união de esforços, resolveram lançar-se neste desafio. A edição trimestral permite dar-lhe uma panorâmica das atividades realizadas durante os últimos três meses e noticiar o programa para o trimestre seguinte incentivando os colecionadores no Algarve. Com o seu envio para largos milhares de endereços o Mensageiro contacta grande número de filatelistas e de instituições que, de outro modo, não teriam informação sobre a nossa atividade filatélica. Provavelmente será a revista filatélica portuguesa mais lida em todo o mundo. Não podemos deixar de destacar dois eventos relevantes levados a efeito, neste trimestre, no Algarve. Em Abril a Mostra Filatélica dedicada ao Mar, pelo Núcleo de Filatelia Juvenil de Armação de Pêra – “O Bichinho do Selo", que está integrada na Escola E. B. 2/3 Dr. António Costa Contreiras de Armação de Pêra e, em Junho, o II Encontro Int. de Colecionismo de VRSA pela Sec. de Colecionismo da Assoc. Humanit. dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António. Entramos num novo trimestre e prepara-se a quinta Algarpex, um marco importante da Filatelia do Algarve, no próximo mês de Setembro. Aproveitando o acontecimento assinalam-se, também, os 150 anos da criação da palavra "Filatelia" pelo francês Herpin, no ano de 1864, palavra que foi imediatamente adotada. Efeméride esquecida em Portugal a merecer ser referenciada. Com este sexto número de "O Mensageiro do Algarve" e o sétimo já em preparação, esperamos continuar a não desiludir os nossos leitores dos quais aguardamos, com toda a satisfação, as suas opiniões e sugestões.

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Page 1: O mensageiro do Algarve 6

O Mensageiro do AlgarveO Mensageiro do AlgarveO Mensageiro do Algarve J U L H O 2 0 1 4J U L H O 2 0 1 4 P U B L I C A Ç Ã O P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A LT R I M E S T R A L —— A N OA N O I I I I N . º 6N . º 6

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Philip de Ferrary

O maior filatelista do

Mundo

2

A Carreira Lisboa

Algarve a todo o Vapor

4

Atividades filatélicas no Algarve de Abril a Junho

12

Próximos eventos filatélicos

18

Outras notícias 22

EditorialEditorialEditorial O aparecimento dos primeiros selos, em 1840, deram origem, poucos anos

depois, ao aparecimento dos primeiros colecionadores, dos primeiros comercian-

tes e das primeiras revistas filatélicas, por volta dos anos 60 do século XIX.

Estas proliferaram um pouco por todo o lado e foi raro o clube que não tivesse

editado revistas.

Atualmente, no contexto nacional e até mundial, torna-se proibitivo à maioria das

Agremiações, dedicadas ao colecionismo, editarem revistas em papel, com uma

edição de poucas centenas de exemplares, para envio aos seus sócios.

Com o desenvolvimento das modernas tecnologias começaram a aparecer, um

pouco por todo o lado, publicações de livros e revistas digitais tendo como ferra-

menta principal um computador.

Em boa hora surgiu "O Mensageiro do Algarve", no panorama filatélico nacional.

É uma revista publicada on-line, sem subsídios de qualquer espécie, fruto de

muita carolice e trabalho dos elementos das Agremiações Filatélicas desta pro-

víncia que, numa união de esforços, resolveram lançar-se neste desafio.

A edição trimestral permite dar-lhe uma panorâmica das atividades realizadas

durante os últimos três meses e noticiar o programa para o trimestre seguinte

incentivando os colecionadores no Algarve.

Com o seu envio para largos milhares de endereços o Mensageiro contacta

grande número de filatelistas e de instituições que, de outro modo, não teriam

informação sobre a nossa atividade filatélica. Provavelmente será a revista filaté-

lica portuguesa mais lida em todo o mundo.

Não podemos deixar de destacar dois eventos relevantes levados a efeito, neste

trimestre, no Algarve. Em Abril a Mostra Filatélica dedicada ao Mar, pelo Núcleo

de Filatelia Juvenil de Armação de Pêra – “O Bichinho do Selo", que está integra-

da na Escola E. B. 2/3 Dr. António Costa Contreiras de Armação de Pêra e, em

Junho, o II Encontro Int. de Colecionismo de VRSA pela Sec. de Colecionismo

da Assoc. Humanit. dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António.

Entramos num novo trimestre e prepara-se a quinta Algarpex, um marco impor-

tante da Filatelia do Algarve, no próximo mês de Setembro. Aproveitando o acon-

tecimento assinalam-se, também, os 150 anos da criação da palavra "Filatelia"

pelo francês Herpin, no ano de 1864, palavra que foi imediatamente adotada.

Efeméride esquecida em Portugal a merecer ser referenciada.

Com este sexto número de "O Mensageiro do Algarve" e o sétimo já em prepara-

ção, esperamos continuar a não desiludir os nossos leitores dos quais aguarda-

mos, com toda a satisfação, as suas opiniões e sugestões.

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Philip Ferrary de la Renotière é considerado o maior

filatelista de todos os tempos. De origem genovesa,

nasceu em Paris, no Palácio de Matignon (atual

residência do Primeiro Ministro Francês), em 11 de

janeiro de 1850, filho dos duques da Galliera e neto do

embaixador da Sardenha em França.

A mãe de Ferrary, a Duquesa de Galiera, após a morte

do marido o Barão de Ferrary, propôs a Philip a ocupação da parte direita

do Palácio Matignon que ocupa até à sua partida para a Suiça, em 1914. A

Duquesa desencantada com o ambiente que se vivia em Paris, saiu da

cidade e deixou o Palácio ao Imperador Austro-hungaro, que fez dele a sua

embaixada em França. Ferrary renunciou a todos os títulos e pediu para ser

adotado pelo Conde de La Renotière, austríaco, passando a ter nacionali-

dade austríaca. A partir daí, preferiu o nome, "Ferrary". Nos seus cartões

de visita lê-se "Philip de Ferrary". Entre colecionadores e comerciantes, em

geral, foi sempre referido como "Ferrary".

Apesar de ter renunciado a todos os títulos, herdou, após a morte dos pais,

uma enorme fortuna, tanto parte da mãe como do pai que era o acionista

principal da Sociedade dos Caminhos de Ferro e fundador do Crédito Imo-

biliário de França, fortuna de cerca de 120 milhões de francos franceses.

Incentivado pela sua mãe, inicia-se no colecionamento de selos aos 18

anos. Como colecionador compulsivo, permite-se comprar todas as peças

únicas e muito raras tanto em selos como em moedas, que iam

aparecendo, pagando preços.

Em 1874 contrata Pierre Mahé, importante distribuidor de selos de Paris e

grande especialista filatélico, para organizar e manter a sua coleção, cargo

este que ocupa até à sua morte, em 1913, coadjuvado por duas

secretárias.

P Á G I N A 2

Philip de FerraryPhilip de FerraryPhilip de Ferrary

O maior filatelista do MundoO maior filatelista do MundoO maior filatelista do Mundo

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Philip de Ferrary

Selo emitido pelo Liech-

tensten em 1968 sobre

Philip de Ferrary

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Com o início da 1.ª Guerra Mundial e em virtude da simpatia que nutria pelos países

da Europa Central e a sua antipatia pela França, fixa residência em Lausane e

naturaliza-se suíço.

Em 1915 pretende regressar a França para junto da coleção que deixara em Paris

mas, na fronteira, foi-lhe impedida a entrada.

Magoado pelo impedimento de regressar a França, faz um testamento em Lausane

e decide doar a sua coleção ao Museu Postal de Berlim. Ferrary vem a falecer na

Suíca, vítima de ataque cardíaco, a 20 de Maio de 1917.

A coleção, que guardava em Paris, foi confiscada como reparação pelos danos de

guerra, devido à sua nacionalidade suíça. Era contituída por mais de 375.000 selos

e 80.000 inteiros postais, espalhados por centenas de albuns. O enorme conjunto

foi leiloado entre 1921 e 1926, em 14 de vendas separadas, alcançando, as vendas,

cerca de 1.600.000 dólares.

Do seu acervo faziam parte os selos mais raros do mundo. Destacamos, entre mui-

tas outros, o "one-cent magenta" da Guiana Inglesa, o único exemplar do

"Treskilling Yellow" (três schilling amarelo em cor branca) da Suécia de 1857, o

"Two Cent Hawaii Missionary of 1851" do Havai, o tête-beche horizontal dos

"Barquitos"da Argentina. Hoje estão depositados em cofres como investimento

seguro ou espalhados por inúmeras boas coleções onde ostentam, orgulhosamen-

te, a designação "ex-Ferrary", aumentando consideravelmente a sua importância e

valor. Quando vendidos em leilão atingem valores elevadíssimos.

Na numismática reuniu, também, uma grande coleção de moedas raras. A coleção

de moedas britânicas e das colonias foi vendida, em leilão realizado em Londres

com 710 lotes e 15 placas, de 27 a 31 março 1922. Do resto da coleção, onde pre-

dominavam as moedas francesas e as antigas e raras, as vendas foram realizadas

em Paris.

Philip Ferrary era tímido, muito excêntrico e nunca teve uma profissão. Considerado

um dos homens mais ricos do seu tempo, viajava muito, falava várias línguas e a

sua grande paixão era o colecionamento de selos. Vivia modestamente, sem luxos,

vestia por vezes roupas já muito usadas. Não deixa descendentes diretos. No seu

testamento, além de doar a sua coleção de selos ao Museu Postal de Berlim, deixa

a sua grande fortuna a 50 pessoas e a onze municípios com doações ou legados. O

após guerra e a localização de muitos dos seus bens em certos países impediu, em

grande parte, a plena concretização da sua vontade. testamentária.

António Borralho

P Á G I N A 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

“Do seu acervo

faziam parte (…)

"one-cent

magenta" da

Guiana Inglesa, o

único exemplar

do "Treskilling

Yellow" (três

schilling amarelo

em cor branca)

da Suécia de

1857, o "Two

Cent Hawaii Mis-

sionary of 1851"

do Havai, o tête-

beche horizontal

dos

"Barquitos"da

Argentina.

Page 4: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 4

“Em 1798,

surgiriam as

primeiras ligações

terrestres regulares

entre Lisboa e

Coimbra, a Mala

Posta”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

A Carreira Lisboa AlgarveA Carreira Lisboa AlgarveA Carreira Lisboa Algarve

a todo o vapora todo o vapora todo o vapor No início de século XIX, as estradas em Portugal não só eram bastantes

incipientes, como a maior parte das ligações entre as localidades eram

servidas por caminhos que os próprios habitantes “construíram” pelo seu

próprio caminhar através do pisar contínuo e repetitivo, alterando-o cons-

tantemente conforme as condições do tempo o permitiam, excepção feita,

claro está, entre as principais cidades. Estas estavam ligadas por estradas,

leia-se caminhos, sem condições para circulação e à mercê de salteado-

res, o que dificultava a deslocação de pessoas, correio e bens entre as

localidades. D. Maria I haveria de nomear José Diogo de Mascarenhas

Neto como Superintendente Geral das Calçadas e Estradas em 1791, mas

as condições de circulação pouco melhoraram e as prioridades surgiram

sobretudo no norte e centro do

país.

Em 1798, surgiriam as primei-

ras ligações terrestres regula-

res entre Lisboa e Coimbra, a

Mala Posta, outras foram apa-

recendo mas quase todas elas

a norte do Rio Tejo, e excep-

ção seria a ligação Aldeia Galega (actual Montijo) até Badajoz, seria esta a

nossa única ligação à Europa através de diligência.

Com a conclusão da ligação ferroviária entre Lisboa e Vila Nova de Gaia a

7 de Junho de 1864, assegurava-se uma ligação mais rápida entre as duas

principais cidades do Reino, passando o transporte das malas de correio

de norte para sul e vice-versa de correio a ser assegurado por caminho-de

-ferro, uma vez que, já em 5 de Maio de 1860 seria aprovado por Carta de

Lei o contrato entre o Governo e a Companhia Real dos Caminhos de Fer-

ro, onde se assegurava o transporte gratuito de malas e respectivos con-

dutores nos comboios de maior velocidade.

O Serviço de Mala Posta

Page 5: O mensageiro do Algarve 6

Deixo para o fim as ligações marítimas, embora desfasadas da cronologia das ante-

riores, já que estas irão ser o objecto deste escrito.

As ligações entre as cidades de Lisboa e do Porto surgiriam a 9 de Junho de 1821,

data em que o vapor “Duque de Palmela” fez pela primeira vez esta viagem, levando

quatro dias a percorrer a distância entre as duas cidades. As ligações a sul, só se

iniciariam a 23 de Julho de 1854.

As regiões a sul de Lisboa, o Alente-

jo e o Algarve, muito mais despidas

de população e economicamente

mais débeis, eram muito pouco

atractivas para as empresas de

navegação, no entanto não obstou a

que desde 1852 se iniciassem os

contactos para a criação de uma

empresa de explorasse a rota do sul.

Projectos havia-os, apoios financeiros

do governo para os viabilizar, também, só que demoraram a passar do papel à práti-

ca. Por esta altura, na capital chegou mesmo a ser publicado numa revista, a Revista

Popular, editada por Joaquim Henrique Fradesso da Silveira um prospecto que circu-

lou em Lisboa, do qual transcrevemos apenas alguns trechos e que se intitulava

“Empresa de navegação a vapor”: “Tomando em consideração as grandes vantagens

que podem resultar do commercio à navegação, à agricultura e à industria fabril de

Portugal pelo estabelecimento de uma empreza de navegação a vapor, que, tendo o

seu principal assento nesta capital, e ramificações em quaisquer outras partes do rei-

no, pozesse gradualmente n’um contacto mais intimo, primeiro de tudo os portos

mais importantes do paiz, despertando-os do lethargo em que actualmente jazem,

estendendo a empreza mais tarde as suas carreiras tambem até portos estrangeiros,

offerecendo ao mesmo tempo ao publico mais commodidade, decendia e rapidez

para as suas viagens, e o transporte de mercadorias, emcommendas e correspon-

dencias – resolvendo os abaixo-assignados formar uma companhia de accionistas,

combinando preliminarmente e com a reserva, que na primeira reunião de assignan-

tes tudo aquilo que nos seguintes artigos diz respeito ao futuro regulamento interno

da companhia, será submettido á discussão e final determinação da mesma reunião,

nas seguintes condições primitivas:

P Á G I N A 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I

“As regiões a

sul de Lisboa, o

Alentejo e o

Algarve, muito

mais despidas

de população e

economicamen-

te mais débeis,

(…)”

Rebocador a vapor “Veloz” de 1864, contemporâneo

dos Barcos a Vapor da carreira do Algarve.

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P Á G I N A 6

“Foi uma outra

empresa, a

“Empreza de

Navegação a

Vapor” que, pela

primeira vez operou

nos portos do sul

(…)”

Art. 1º A tencionada empreza tem por fim estabelecer gradualmente

carreiras de vapores que o bem do paiz exige, e que por isso serão deseja-

das tanto pelo governo como pelo publico; a empreza se denominará Lusi-

tânia, e as suas carreiras começarão com um vapor de rodas de pouco

mais ou menos trezentas toneladas de arqueação e de uma força de oiten-

ta cavallos, percorrendo este vapor em dias determinados e com toda a

regularidade que for possivel, os principaes portos da costa desde Lisboa

até Vila-Real de Santo António”.A este articulado, seguiam-se mais nove

artigos que determinavam não só as condições de subscrição como tam-

bém as condições da futura gerência dessa empresa.É ainda conhecido o

orçamento para este investimento, que vinha apenso a este regulamento e

assinado por Christiano Schuster e do qual nos ficamos somente pelos

seus totais:

Total da receita annual 15:685$000

Total de despeza annual: 12.185$000

Obtendo-se assim um Lucro Líquido de 3:500$00 (trinta e cinco contos de

reis), o que corresponderia, ainda segundo Christiano Schuster, um resul-

tado líquido de 10% do Capital da Companhia, não estando aqui incluídas

a deterioração do vapor que se previa ser de 10% do seu valor e ainda de

5% referente aos encargos com o seguro. Cedo se começaram as fazer

projectos, mas esta empresa nunca haveria de ser constituída.

Foi uma outra empresa, a “Empreza de Navegação a Vapor” que, pela pri-

meira vez operou nos portos do sul. A primeira viagem, como dissemos, só

se realizaria a 23 de Julho de 1854, embora a viagem do vapor “D. Fernan-

do”, o vapor que primeiro operou para o Algarve, estivesse prevista para o

dia anterior. Este vapor tinha uma força de 120 cavalos e, logo na sua pri-

meira viagem para o Algarve transportou as malas de correio, sendo a

publicidade da saída destas malas de Lisboa sido publicada nos jornais

desta cidade por ordem da Administração Geral do Correio de Lisboa.

Também no regresso, foram várias as malas de correio, correspondente

aos locais de escala deste vapor.

A variedade de preços praticados distribuía-se por três classes, 1ª Câmara,

2ª Câmara e Convés, oscilando consoante a distância e a classe, havendo

descontos, com desconto para menores e restrições de bagagem.

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

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P Á G I N A 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Não permaneceu por muito tempo a Empreza de Navegação a Vapor, nesta carreira,

a “Companhia Lloyd Lusitano” viria a substituí-la nas viagens para o Algarve. Esta

companhia, viria os seus estatutos aprovados em 30 de Novembro de 1854, que

incluíam a lista de subscritores, pedidos de subsídio ao Governo, inquérito à situação

financeira e por fim o Auto de Vistoria do vapor “D. Fernando”. O alvará de funciona-

mento foi concedido a 20 de Dezembro do mesmo ano, para “fazer navegar um ou

mais barcos movidos a vapor, do porto de Lisboa para os do Algarve ou de outros

quaisquer, cuja navegação de futuro possa convir aos interesses dessa Companhia”.

Para esta Companhia foram transferidos os activos e efectivos da anterior Compa-

nhia e começaria a operar nesta rota em 24 de Julho de 1855 com um novo vapor, o

“Algarve”, um vapor novo, construído em Glasgow, com uma tonelagem de 181 tone-

ladas e 60 cavalos de potência, mas de muito má concepção, já que os defeitos eram

tantos que não chegou a ser utilizado um ano inteiro. Em 12 de Abril do ano seguinte

ao ano de estreia entrou no Tejo para não mais navegar.

À semelhança da anterior empresa, também nesta os preços praticados distribuía-se

agora por três classes, Câmara e Convés, oscilando consoante a distância e a clas-

se, com e restrições no transporte de bagagens.

Na primeira viagem fez escala em Setúbal, deixando, nas viagens seguintes, de utili-

zar este importante porto à entrada do Rio Sado.

Porque, a Companhia Lloyd Lusitano se viu privada do vapor “Algarve” e, como havia

adquirido todos os activos da anterior Companhia, viu-se obrigado a recorrer nova-

mente de um dos vapores que eram pertença dessa Companhia, o “D. Fernando”

que em Maio de 1856, retornou novamente à carreira do sul, permanecendo aqui

durante pouco mais de dois anos, mas com intermitência nestas viagens e parando

durante o Inverno. Estas viagens nunca tiveram grande afluência, apenas algumas

dezenas de pessoas a utilizavam regularmente, no entanto numa dessas viagens,

em 18 de Abril de 1858, transportou cerca uma centena pessoas de pessoas, o máxi-

mo alguma vez atingido por este vapor e por esta Companhia, que se dirigiram a Lis-

boa para ali assistir ao casamento real entre El-Rei D. Pedro V e D. Estefânia.

Uma avaria (quase irreversível) nas máquinas em 27 de Julho desse ano, haveria de

o encostar (quase) em definitivo, tendo entrado no Tejo a reboque do Vapor de Guer-

ra “D. Luiz”. Esta avaria no “D. Fernando” arrastou também consigo a própria Compa-

nhia Lloyd Lusitano que cessou a sua actividade e entrou em liquidação.

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P Á G I N A 8

“Recuperou o vapor

“Algarve”,

rebaptizando-o agora

de “Tejo (…)”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Com o fim desta companhia, surgiu no mercado uma outra, a “Companhia

União Mercantil”, constituída em 1858, com estatutos aprovados em 10 de

Maio desse ano, com o objectivo de estabelecer carreiras de barcos movi-

dos a vapor entre Lisboa e os portos dos Açores de África Ocidental

(publicados em Decreto Lei de 14 de Maio). Esta Companhia, não só que-

ria explorar a carreira do Algarve, como se propunha ainda explorar duas

outras carreiras, para as Ilhas Atlânticas e para África sendo somente

estas últimas que constavam dos seus estatutos iniciais. Envolvida desde

o início em negócios mais ou menos dúbios que viriam a ter consequên-

cias anos mais tarde, adquiriu o património da anterior. Por decreto assi-

nado a 1 de Setembro de 1858, foi autorizada a estabelecer carreiras

regulares, por barcos movidos a vapor, entre Lisboa e os portos do Algar-

ve, nos termos da auctorisação concedida ao Governo pela Carte de Lei

do 1º de Março d’este anno.

Os Directores desta Companhia, auctorisam o Illmo. Sr. Cândido Freitas e

Abreu, gerente da mesma Companhia, para outorgar no Contrato com o

Governo de Sua Magestade Fidelissima, para a navegação a vapor entre

Lisboa e os portos do Algarve, nos termos da respectiva proposta.

Nos termos do contrato, logo na Cláusula 1ª, constava “A Companhia

União Mercantil obriga-se a estabelecer a navegação regular, por barcos

movidos a vapor, entre Lisboa e os portos de Vila Nova de Portimão,

Olhão, Tavira, Villa Real de Santo Antonio e Sines, sempre que o tempo o

permitir”, para logo na Cláusula 4ª acrescentar “Obriga-se igualmente a

conduzir gratuitamente as malas de correio e a correspondencia official do

Governo, e a transportar os passageiros do Estado e o material de guerra

por metade dos preços das tabellas das passagens e cargas”. Ainda nos

termos deste contrato, o Governo comprometia-se a pagar um subsidio

annual de 9:600$00 reis, em prestações mensaes, depois de realisadas as

viagens, em vista de documento authentico. (Clausula 7ª), cessando este

pagamento em caso de incumprimento.

Recuperou o vapor “Algarve”, rebaptizando-o agora de “Tejo”, utilizando-o

numa fase posterior na carreira do Algarve e, nesta carreira utilizou ainda

os seguintes vapores: “Vesúvio”, que vinha sendo utilizado na carreira Lis-

boa/Porto, fez sete viagens ao Algarve entre Janeiro e Março de 1859;

seguiu-se-lhe o “Tejo” que foi utilizado de Abril a Junho do mesmo ano; o

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P Á G I N A 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

“Freia”, um navio que embora viesse para satisfazer as carreiras portuguesas, viajou

sempre sob a bandeira e comando ingleses.

O “Freia”, iniciou a sua actividade na carreira da Madeira, fez a sua estreia para o

Algarve em 18 de Outubro de 1859, mantendo-se nesta carreira até início do ano

seguinte; Seguiu-se o “D Luiz”, como quem diz, continuou tudo na mesma, uma vez

que o “D. Luiz” não foi mais do que o rebaptizar do “Freia” com aquele nome, mas

agora sob bandeira portuguesa. Reiniciou as viagens em 30 de Março de 1860 e foi

com este navio que se trouxe a normalidade às carreiras para o Algarve com uma

cadência de três viagens mensais com a lotação a variar entre as fracas lotações e

as lotações a atingir a centena.

Uma outra empresa que operou para o

Algarve foi a empresa “Alonso Gomes

& C.ª – Empresa de Navegação a

Vapor para o Algarve e Guadiana”, com

representação em Lisboa pela firma

“Alberto B. Centeno & C.ª”, com quem

mais tarde se associou e no Porto com

a firma José de Sousa Faria, actuando

estas firmas como agentes. Efectuou,

duas vezes por mês, a viagem de Lis-

boa para o Algarve, nos vapores da

sua companhia que se denominavam

“Gomes 1.º” a “Gomes VIII”, fazendo

também a viagem fluvial do Guadiana, ligando os portos de Vila Real de Santo Antó-

nio, Alcoutim, Pomarão e Mértola, fazendo transbordo de passageiros com a diligên-

cia Beja/Mértola, condicionada esta viagem às condições das marés.

Alonso Gomes, era natural de Mértola e filho de imigrantes espanhóis, onde se dedi-

cou à exploração mineira no Distrito de Beja, iniciou a carreira fluvial do Guadiana,

primeiramente para escoamento de minérios, fundando fundando para isso uma

Empresa de Navegação, mas porque foi bem sucedido nesta tarefa, foi convidado

pelo Governo para estabelecer uma carreira entre Lisboa e o Algarve, o que efectiva-

mente veio a acontecer, mercê de um contrato assinado com o Governo de Sua

Majestade, em 6 de Outubro de 1874. Para assegurar esta carreira viu-se na neces-

sidade de adquirir navios de maior porte, passando então a assegurar, não só a car-

reira marítima como também a fluvial.

Page 10: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 0

“Não temos

conhecimento de

qualquer marca

postal marítima

específica utilizada

nestas carreiras

(…)”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Durante o período que esta Companhia operou, Alonso Gomes adquiriu

oito navios, os quais baptizou de “Gomes 1º” a “Gomes VIII”, sendo que o

primeiro operou unicamente na carreira do Guadiana.

No contrato assinado com Governo, assegurava o transporte de correio,

desde Mértola para o Algarve e posteriormente para Lisboa

Reservamos para outro número de “O Mensageiro do Algarve”, uma análise

mais detalhada desta Carreira Fluvial.

Temos conhecimento que outros barcos fizeram viagens para o Algarve, de

forma esporádica e sem qualquer formalização contratual com o Governo.

Há ainda a notícia de uma companhia de navegação denominada

“Companhia Algarviana de Navegação a Vapor”, que terá operado por volta

de 1854, de que se conhecem os livros de accionistas, de actas e de caixa,

companhia esta que terá não só operado no Algarve, como também numa

ou noutra viagem a Lisboa. Até à presente data não conseguimos apurar se

nos seus activos constavam alguns barcos ou se operavam com barcos de

outras companhias.

Não será demais ainda referir, que todas estas viagens, até mesmo aquele

vapor que viajava sob bandeira inglesa, transportaram correio e mercado-

rias, facilitando grandemente a distribuição do correio de e para o Algarve.

Não temos conhecimento de qualquer marca postal marítima específica

utilizada nestas carreiras, sendo até mesmo muito improvável a sua exis-

tência, uma vez que as malas eram trocadas nos portos de partida ou desti-

no, sem que qualquer condutor nomeado dela Administração Geral do Cor-

reio as acompanhar. Muita da correspondência trocada entre o Algarve e as

outras partes do Reino, durante o período destas carreiras, possuidoras ou

não das marcas então em uso foram transportadas por alguns destes vapo-

res.

Conhecemos, no entanto uma carta circulada de Lisboa para Lagos, com a marca

manuscrita “Pelo Vapor D. Luiz”, datada de 20 de Agosto de 1861 (Carimbo

circular com cercadura de data amovível, não catalogado em Frazão) e

selada com selo de 25r (CE2), inutilizado pelo carimbo da 1ª Reforma Pos-

ta nº 1 (Lisboa). Carimbo de chegada a Lagos (carimbo de LGS 4, catálogo

Frazão). Foto retirada, com a devida vénia, do catálogo do Leilão de

“Grosvenor philatelic auctions”, cuja legenda incluímos conforme ori-

Page 11: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

-ginal: Venda: 25r Portugal: Correio marítimo: Lisboa: Correio marítimo interno: 1861

(20 de agosto) carta para envio de Factura de Lisboa a Lagos'' Pelo vapor D. Luís'',

franqueada 25r (1856-1858), boas margens, com carimbo tipo 2 Lisboa oval e oval

emoldurado de ''LAGOS''. Vendido por £ 90.]

Alguns dos barcos que fizeram a carreira Lisboa – Vila Real de Santo António

Outras viagens ao Algarve fora das carreiras regulares:

Era minha intenção, ilustrar o artigo com, pelo menos, um ou dois barcos que viajaram ao Algar-

ve, mas tal informação, apesar de solicitada, não me foi fornecida, em tempo útil, pelas autorida-

des competentes.

Francisco Matoso Galveias

Bibliografia Consultada:

CARDOSO, Eurico Carlos Lage – História dos correios em Portugal em datas e ilustrada, Ed.

Do Autor, Lisboa 1999.

GALVEIAS, Francisco Matoso – Cabotagem do Sul – Os Barcos, os Passageiros e o Correio,

Catálogo da ALGARPEX 2011 – 2ª Exposição Filatélica do Algarve, Vila Real de Santo António

12 a 17 de Dezembro de 2011.

VIEIRA, Armando Mário O. – Subsídios para a História do Correio Marítimo Português, Ed. Do

Núcleo Filatélico do Ateneu Comercial do Porto, Lisboa 1988.

CATÁLOGO nº 89 da Grosvenor Philatelic Auctions

INTERNET, Diversos Sites

LEGISLAÇÃO do Ministério das Obras Públicas, Comércio e indústria, Setembro de 1858

Visconde de Athouguia 15/3/1860 (a Lagos)

Torre de Belem 26/4/1863 (a vários portos do Algarve)

13/5/1863 (a Faro)

D. Fernando 23/7/1854 a Set/1854

Algarve 24/7/1855 a 12/4/1856

D. Fernando 17/5/1856 a 27/7/1858

Vesúvio (anteriormente Quinta do Vesuvio) Janeiro/1859 a Março/1859

Tejo (ex-Algarve) 30/4/1859 a 23/7/1859

Freia 18/10/1859 a início de 1860

D. Luiz (ex-Freia) Março de 1860 a 27/5/1864

Gomes 1º a Gomes VIII A partir de 6 de Outubro de 1874

Page 12: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 2

Promovida pelo Núcleo de Filatelia Juvenil de Armação de Pêra – “O Bichi-

nho do Selo, que está integrada na Escola E. B. 2/3 Dr. António Costa

Contreiras de Armação de Pêra – Agrupamento Silves-Sul, realizou-se de

17 a 21 de Março, na Antiga Escola Primária, uma Mostra Filatélica dedica-

da ao Mar.

Estiveram patentes um lote de colecções dos elementos daquele Núcleo

que deliciaram todos os que as puderam apreciar. A coordenadora do

Núcleo, Manuela Lourenço, juntou à sua volta entre outras, a Alexandra

Jara, a Ana Vieira, a Ariana Dias, a Luana Chicambi, a Margarida Carvalho

e o Tomás Ferreira para apresentarem as suas colecções, bem como uma

colecção colectiva do próprio Núcleo. Colecções simples, mas bem estru-

turadas, adivinhando-se que em breve as veremos

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Mostra Filatélica - Tema Mar

Núcleo de Filatelia do Agrupamento Silves Sul

“O Bichinho do Selo”

Atividades filatélicas no Algarve de Atividades filatélicas no Algarve de Atividades filatélicas no Algarve de Abril a JunhoAbril a JunhoAbril a Junho

Sobrescrito comemorativo circulado com selo personalizado elaborado para o efeito

Page 13: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

noutros locais, esperamos nós, quiçá mesmo, fora do Algarve. O grupo de jovens fila-

telistas estavam em peso, como que para dizer aos visitantes, estamos aqui e quere-

mos continuar. Também os coleguinhas de Estoi, os “Amiguinhos dos Selos”, se fize-

ram representar nesta Mostra, onde o Diogo Fernandes, a Ana Varela, o Leandro

Baião, a Letícia Brito e a Eva Anjos, apresentaram as suas colecções, tendo também

sido apresentado uma colecção colectiva de todo o grupo.

No local, funcionou um Posto de

Correio, provida de um Carimbo

Comemorativo, representando uma

Caravela, onde a funcionária dos

CTT, a D. Maria José quase não

teve as mãos a medir, para satisfa-

zer todos os pedidos.

Como a Mostra Filatélica foi dedica-

da ao Mar, a organização fez emitir

um selo personalizado que nos

mostra o mar de Armação de Pêra.

Enquanto estivemos presentes, e foi um alargado espaço de tempo, a sala esteve

sempre cheia, tendo, na altura a exposição sido visitada pelo Sr. Presidente da Junta

de Freguesia de Armação de Pêra, o Sr. Ricardo Pinto, esperando para mais tarde a

visita do Sr. Director do Agrupamento de Escolas Silves-Sul.

Um aspecto do posto de correio

Jovens do Núcleo de Filatelia do Agrupamento Silves-Sul “O Bichinho do Selo”

Page 14: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 4

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

O Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF associou-se às comemorações dos

40 anos do “25 de Abril”.

Para tal propôs ao Município de Faro a realização de uma mostra filatélica

itinerante pelas escolas sede de Agrupamentos no Concelho de Faro. Des-

de já agradece-se a Luís Brás, José Pintado e Francisco Paiva que disponi-

bilizaram as suas coleções para estarem presentes nas seguintes escolas:

Escola Secundária Pinheiro e Rosa;

Escola Secundária João de Deus;

Escola EB 2/3 Poeta Emiliano da Costa;

Escola EB 2/3 Afonso III;

Escola EB 2/3 Montenegro.

Destaque-se a boa aceitação que tivemos a esta proposta por parte do

Município de Faro e dos Agrupamentos de Escolas. Refira-se ainda que

juntamente com estas exposições está a decorrer uma campanha de anga-

riação de mais associados para o Núcleo Filatélico Infanto/Juvenil "Os Ami-

guinhos dos Selos", destaque-se também o apoio dos CTT Correios de

Portugal que para além do apoio que dá quer ao Núcleo de Filatelia de Faro

- ATAF e ao Núcleo Infanto Juvenil "Os Amiguinhos dos Selos", decidiu

colaborar nesta mostra filatélica itinerante disponibilizando folhas de selos

para serem oferecidas aos alunos que visitaram as exposições quer indivi-

dualmente quer em grupo na companhia dos seus professores.

Não podíamos terminar esta notícia sem referir o apoio do Dr. Vilhena Mes-

quita que lançou em primeira mão o repto para esta mostra filatélica itine-

rante e que na reunião do NFF - ATAF que se realizou 03 de Julho, p.p.

decidiu-se encetar contatos com o Município de Faro para programar um

conjunto de mostras filatélicas, sobre temas pertinentes para serem apre-

sentadas no próximo ano letivo em diferentes escolas do Município de

Faro.

Mostra Filatélica itinerante “25 de Abril”

(por várias escolas do Concelho de Faro)

Page 15: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Na Loja CTT Cerro de Alagoa, em Albufeira, funcionou no dia 7 de Maio de 2104 um

Carimbo Comemorativo dedicado à AIPSP – Amicale Internationale des Postiers des

Stands Philateliques.

Sem outra qualquer manifestação que não fosse a apresentação do carimbo, estive-

mos no local e, logo ali, começámos a indagar o que seria esta Associação.

Contactados os Serviços de Filatelia dos CTT, logo nos puseram em contacto com

os promotores do evento e, ficámos a saber que se tratava de uma reunião anual da

Associação dos Expositores Filatélicos Internacionais dos Correios.

Mas o que é esta Associação.

Durante a Exposição JUVALUX 1998, realizada no Luxemburgo, os

encarregados dos Stands oficiais das Administrações Postais presentes,

delinearam a constituição de uma Associação que reunisse no seu seio

estes representantes de Administrações Postais, o que veio a concretizar-se no ano

seguinte.

Desde então, com uma cadência, mais ou menos anual, têm reunido alternadamente

nos países aderentes, foi o que aconteceu desta vez e, em Portugal que, com o

apoio dos CTT, conseguiu reunir 38 participantes na cidade de Albufeira.

Sobrescrito particular circulado com carimbo

comemorativo elaborado para o efeito

Os participantes no encontro, durante uma

visita ao Farol de Sagres

Carimbo Comemorativo

(AIPSP - Amicale Internacionale des Postiers des

Stands Philateliques)

Page 16: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 6

“Esta exposição

decorreu entre 12

e 30 de Maio de

2014, e na qual

estiveram

expostas trinta

colecções, sendo

12 de Espanha e

as restantes de

Portugal.”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Huelva e as instalações do Campus de La Merced da Universidade de

Huelva foram o local que o Cérculo Filatélico Y Numismático de Huelva

escolheu para a Onugarve 2014 – 4ª Exposición de Filatelia y Coleccionis-

mo Huelva-Algarve.

Esta exposição que decorreu entre 12 e 30 de Maio de 2014, e na qual esti-

veram expostas trinta colecções, sendo 12 de Espanha e as restantes de

Portugal.

No acto inaugural, o Sr. Reitor na Universidade, Francisco Ruiz, deu as

boas vindas aos numerosos filatelistas dos dois países aos quais, agrade-

ceu a presença ao mesmo tempo de teceu várias considerações sobre o

coleccionismo e a filatelia em particular, terminando com uma palavra espe-

cial para o Clube organizador.

Por parte dos filatelistas algarvios, Francisco Galveias agradeceu o convite

dos colegas espanhóis para ali se fazerem representar apresentando ao

mesmo tempo um agradecimento ao anfitrião, por receber na sua casa esta

Exposição Bilateral, lembrando que um convívio que já dura há quatro

anos, salientando a qualidade do material exposto.

Por último, falou o presidente do Círculo, Manuel Guadalupe Garcia, tam-

bém agradeceu ao Reitor por o ter recebido naquela casa, lembrando o

intercâmbio filatélico transfronteiriço e o bom relacionamento entre o clube

que preside e os diversos clubes filatélicos do Algarve.

Seguiu-se uma demorada visita à exposição, explicadas pelos próprios fila-

telistas, tendo sido uma boa jornada filatélica.

Na data de encerramento houve uma pequena cerimónia para a entrega de

diplomas de participação e lembranças.

ONUGARVE - 2014

4ª Exposición de Filatélia y Coleccionismo

Huelva - Algarve

Sobrescrito comemorativo

elaborado para o efeito

com selo personalizado e

marca dia

Francisco Galveias

discursando na inauguração

da exposição.

Page 17: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Decorreu no passado dia 22 de Maio, pelas 21,30 horas, na Sala Polivalente da

Biblioteca Municipal de Lagoa, um local já habituado a “ver filatelia”, uma Tertúlia,

que teve como tema “Filatelia: Passatempo, Cultura e Arte”, foi apresentada pela

Dra. Maria Luísa Francisco e contou a presença do Dr. Feliciano Flor que desenvol-

veu o tema, tendo sido presenciada por vasto público bastante atento e participativo.

O Dr. Feliciano Flor é um filatelista que tem feito a sua aparição com as suas colec-

ções em diversas exposições filatélicas, nomeadamente nas Algarpex – Exposições

Filatélicas do Algarve, sendo ainda autor de vários textos em diversas revistas da

especialidade e outros órgãos de informação.

A Tertúlia foi uma parceria do Lions Clube de Lagoa e do Núcleo de Lagoa da Liga

dos Combatentes.

O NFF - ATAF para comemorar o Dia da Criança procedeu à distribuição de selos e

postais na Escola EB 1 de Vale Carneiros e na Escola EB 1 de S. Luís.

Com esta ação foram envolvidas mais de 600 crianças e ofertados mais de 3000

selos e postais (parte dos selos foram os que os CTT haviam ofertado para a exposi-

ção itinerante do 25 de abril e os restantes foram cedidos pelos filatelistas do NFF.

Quanto aos postais per-

tenciam ao Núcleo da sua

emissão alusiva a monu-

mentos pertencentes à

Direção Reg. de Cultura

do Algarve.

Tertúlia

“Filatelia: Passatempo, Cultura e Arte”

Dia da Criança

(NFF distribui selos e postais pelas escolas)

Page 18: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 8

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Próximos Eventos FilatélicosPróximos Eventos FilatélicosPróximos Eventos Filatélicos

No próximo dia 11 de agosto abrirá ao público mais uma mostra filatélica

organizada pelo Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF. Esta mostra filatélica

enquadra-se numa nova abordagem que o núcleo de filatelia definiu para a

publicitação quer da filatelia quer do Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF.

Pretende o NFF capitalizar o afluxo de turistas ao Algarve no mês de Agos-

to para promover o Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF e a filatelia em

geral, promovendo a realização de manifestações filatélicas em hotéis.

Mostra Filatélica “Hotel Baia Grande”

Selo Personalizado

Emissão de selo personalizado

“40 anos do G.D.C. Jograis António Aleixo”

No próximo dia 15 de agosto no âmbito da come-

moração do seu quadragésimo aniversário o Gru-

po Desportivo e Cultural Jograis António emitirá

um selo personalizado alusivo ao tema supra

mencionado. Os colecionadores interessados em

adquirir selos personalizados poderão entrar em

contato com a tesoureira do Grupo Sr.ª Nélia

Varela, email

Page 19: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 1 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

No âmbito do projeto “DiVam - Valorizar os Monu-

mentos” promovido pela Direção Regional de Cultu-

ra do Algarve que visa envolver parceiros culturais

tendo por base os 40 anos de Democracia o Núcleo

de Filatelia de Faro - ATAF, também se associou a

este projeto e no próximo dia 21 de Setembro abrirá

ao público uma mostra filatélica nas Ruinas de Mil-

reu em Estoi denominada “40 anos da Democracia

e as Jornadas do Património”, no qual apresentará

um conjunto de coleções ligadas ao 25 de Abril e ao

Património.

Para assinalar esta exposição será emitido um

selo personalizado sendo que os colecionado-

res interessados poderão encomendar os seus

selos no email: [email protected]

Mostra Filatélica Escola de Infantes e Cadetes

Mostra Filatélica “40 Anos da Democracia e

Jornadas Europeias do Património”

Vai realizar-se de 30 de Agosto a 6 de Setembro de 2014, no Giná-

sio do Quartel de Bombeiros de Vila Real de Santo António, uma

Mostra filatélica dedicada à Escola de Infantes e Cadetes da asso-

ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários desta cidade.

Esta Mostra que contará com algumas colecções dedicadas à temá-

tica de bombeiros, tendo já sido convidados alguns filatelistas a

apresentar as suas colecções

Esta Mostra estará patente diariamente das 10 às 12 horas e das 14 às 18 horas, funcionan-

do o Posto de Correio no dia 1 de Setembro das 14H30 às 17H30 no local da exposição.

O carimbo comemorativo é baseado no logótipo daquela “Escola”

Cartaz do evento

Carimbo comemorativo

Page 20: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 2 0

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Conforme informámos na última edição da nossa revista,

vai realizar-se de 17 a 21 de Setembro a ALGARPEX

2014 - V Exposição Filatélica do Algarve, organizada

pela AFAL - Associação Filatélica Alentejo-Algarve.

Aproveitando Exposição assinalam-se, também, os 150

anos da criação da palavra "Filatelia", pelo francês Her-

pin no ano de 1864, palavra que foi imediatamente ado-

tada pelos colecionadores. Efeméride esquecida em Portugal a merecer ser assi-

nalada.

A Comissão Organizadora espera a maior recetividade por parte de todos os cole-

cionadores mesmo que sejam iniciados, naturais ou residentes no Algarve, A Expo-

sição não é competitiva e cada um pode mostrar o que tem.

O pedido de regulamento e a inscrição poderá ser feito para:

ALGARPEX 2014 -- Apartado 757 -- 8501-917 PORTIMÃO

Tm.:933256835 / 926879540 - Email: [email protected]

Dia 17 18,00 horas Inauguração oficial e entrega da bandeira das ALGARPEX Visita guiada ao certame Dias 18/19 10.00 às 17,00 Visitas programadas das Escolas 15,00 às 19,00 e das 20,30 às 23,00 horas Abertura ao público Dia 20 10,00 horas Inauguração Feira de Colecionismo e Trocas 21,30 horas Tertúlia sobre " O Colecionismo e o seu futuro" Dia 21 10,00 horas Abertura do Posto de Correio com Carimbo Comemorativo Apresentação do material exposto, feito pelos expositores Feira de Colecionismo 13,00 horas Almoço convívio (grátis para os expositores) 17,00 horas Encerramento da Exposição e da Feira de Colecionismo

ALGARPEX 2014

V Exposição Filatélica do Algarve

Na ALGARPEX 2014

assinala-se os 150

anos da criação da

palavra filatelia

Carimbo comemorativo

Page 21: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 2 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

No âmbito das comemorações dos 100 anos do

nascimento da pintora silvense Maria Keil, pro-

movidas pelo Município de Silves, está a decor-

rer a exposição “Itinerários Artísticos” com

obras da artista, na Igreja da Misericórdia.

A 31 de Outubro haverá o encerramento deste

certame e a inauguração, no Museu de Silves,

de uma Mostra Filatélica inserida nas mesmas

comemorações, estando previsto um posto de

Correio com carimbo comemorativo. Dedicada

aos temas da Pintura e da Mulher, é organizada

pela AFAL, em parceria com o Município de Silves, Correios de Portugal e Funda-

ção das Comunicações e estará patente ao público até finais de Novembro.

Os nossos Correios lançaram, no dia 24 de março, a série "Vultos da História e da

Cultura Nacionais" do Plano Filatélico de 2014, a qual inclui a artista silvense , entre

as seis personalidades homenageadas nesta coleção. O selo com o valor facial de

0,50 €. teve uma tiragem de 120 000 exemplares.

Mostra Filatélica “Implantação da República”

Mostra Filatélica “Maria Keil”

De acordo com o solicitado no plano exposicional enviado para a Federação Portu-

guesa de Filatelia no ano

transato o Núcleo de Filate-

lia de Faro, no próximo dia

5 de outubro pelas 16:30,

abrirá ao público na capela

do Museu Municipal de

Faro, alusiva à implantação

da República.

Selo Personalizado Carimbo comemorativo

Page 22: O mensageiro do Algarve 6

Foi vendido, no passado dia 17 de

Junho, num leilão realizado em

Nova Iorque pela leiloeira

Sotheby's, o selo de "one-cent

magenta" da Guiana Britânica, o

único exemplar conhecido, por 9,5

milhões de dólares, cerca de 7

milhões de euros. É o selo mais

caro do mundo.

Devido ao atraso do barco que

transportava os selos de Inglaterra

para a Colónia Inglesa e com a

falta dos mesmos, foi ordenada em 1856, como solução de emergência, a

emissão dos selos numa tipografia de um jornal local. Este selo, com as

dimensões de 2,5 por 3,2 centímetros, não é mais que um pedacinho de

papel muito fraco e de má qualidade, com fraca impressão, mal cortado e

bastante feio.

Foi descoberto por Vernon Vaughan, um escocês de 12 anos de idade, em

1873, num monte de cartas de um familiar. Vendeu-o por 6 shillings (cerca

de 1,20 euros nos dias de hoje).

A peça chega ao Reino Unido em 1878 e, pouco depois, em 1880, foi

comprado nos EUA por 750 dolares, pelo famoso colecionador conde

Philippe la Renotière de Ferrary, considerado ainda hoje o filatelista mais

importante da história.

A vasta coleção de Ferrary, confiscada pelo governo francês depois da 1.º

Grande Guerra, foi leiloada entre 1921 e 1926 e o selo, que se integrava

na fabulosa coleção, foi leiloado em 1922. O milionário americano, Arthur

Hind, pagou por ele 35.000 dólares, um número recorde para a época.

P Á G I N A 2 2

“one-cent magenta”

da Guiana Britânica

vendido por cerca

de 7 milhões de

Euros.

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

O Selo mais caro do Mundo

Outras NotíciasOutras NotíciasOutras Notícias

Selo “one-cent magenta” Guiana Inglesa

Page 23: O mensageiro do Algarve 6

Depois de ter passado por vários

proprietários, em 1980 o magnata e

químico John Du Pond compra, num

leilão, o famoso selo por 935.000

dolares. Du Pont morre em 2010, na

prisão, condenado por homicídio. Os

herdeiros decidiram leiloar o "one-cent

magenta", em Nova Iorque, no passado

mês de junho, atingindo um preço

verdadeiramente espetacular de 9,5

milhões de dólares . Foi adquirido por

um colecionador que se mantem no anonimato.

Publicamente, este selo foi apresentado, pela primeira vez, numa exposição, em

1987. Mudou de proprietário oito vezes. Quatro dessas mudanças foi em leilão,

ultrapassando sempre todas as espetativas.

P Á G I N A 2 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Selo da Guiana emitido em 1967 reproduzindo

o “one-cent magenta”

Capa de 3.ª venda do leilão da coleção de Philip de Ferrary em 1922 onde estava inserido o “one-

cent magenta” da Guiana Inglesa

Page 24: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 2 4

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

No dia 01 de Abril abriu ao público na Loja de turismo dos Paços do conce-

lho de Odivelas a exposição de Filatelia intitulada “O 25 de Abril na Filatelia

Portuguesa”, esta exposição organizada com o apoio do Clube Filatélico

de Portugal contou com uma coleção do colega Francisco Paiva alusiva à

supra referida temática. Desde já saudamos o Dr. Paiva por mais esta

nobre participação.

Exposição

“O 25 de Abril na Filatelia Portuguesa”

O agrupamento filatélico sediado em Évora, a Confraria Timbrológica Regional

“Armando Bóino de Azevedo, organizou uma Mostra Filatélica, em Santiago do

Cacém, no dia 26 de Abril e foi dedicada aos 30 Anos do Agrupamento 722 do

CNE desta localidade. O Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do

Cacém foi o local escolhido para apresentar algumas das colecções portuguesas

dedicadas ao tema escutismo, entre as quais uma do Algarve, pertencente a Alba-

no Parra da Secção de Coleccionismo de Vila Real de Santo António.

No local funcionou ainda um Posto de

Correio, provido de um carimbo come-

morativo, tendo igualmente sido editado

um sugestivo sobrescrito e emitido um

selo personalizado, comemorativos dos

30 anos do Agrupamento 711 do CNE

de Santiago do Cacém.

Aqui fica o registo.

30 anos do Agrupamento do CNE de Santiago

do Cacém

Pormenor dos quadros de filatelia com coleção de F. Paiva e sobrescrito personalizado

circulado com carimbo comemorativo da referida exposição

Sobrescrito comemorativo circulado com

selo personalizado elaborado para o efeito

Page 25: O mensageiro do Algarve 6

10.º aniversário da Assoc. Humanit. de Dadores de

Sangue da Beira Interior Sul

P Á G I N A 2 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Com a presença de uma colecção pertencente Francisco Matoso Galveias, um filatelista resi-

dente no Algarve e uma outra da Secção de Coleccionismo da Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, decorreu em Alcains, de 21 a 27 de

Maio de 2014, uma Mostra Filatélica dedicada ao 10º Aniversário da Associação Humanitária

de Dadores de Sangue da Beira Interior Sul.

Esta Mostra Filatélica, que recebeu quase meio milhar de visitantes, foi inaugurada pela Presi-

dente da Junta de Freguesia de Alcains, Dra. Cristina Granada estando ainda presente outras

autoridades ligadas à Dádiva de Sangue. A Comunicação Social, fez a cobertura de um acon-

tecimento, incluindo uma Televisão Regional “Reconquista” que vai para o ar através da Inter-

net e que “fabricou” uma peça televisiva que pode ser consultada atrás do seu meio de difu-

são.

Para esta Mostra Filatélica foi confeccionado um selo Personalizado, representando a bandei-

ra dos “Dadores de Alcains” e um Carimbo Comemorativo representando o logótipo da Asso-

ciação Humanitária de Dadores de Sangue da Beira Interior Sul.

O Posto de Correio, que funcionou em 21 de Abril, na Junta de Freguesia de Alcains, local da

exposição, foi bastante concorrido.

Foram produzidos um sobrescrito e um Postal Máximo Triplo.

A todos os visitantes foi oferecido um Postal Ilustrado selado e obliterado com o Carimbo

Comemorativo.

Durante toda a semana a exposição foi visitada pelos alunos das diversas escolas de Alcains.

Sobrescrito comemorativo circulado com selo personalizado elaborado para o efeito

Page 26: O mensageiro do Algarve 6

A tomada de posse dos Órgãos Sociais da Federação Portuguesa de Fila-

telia, APD, ocorreu no passado de 3 de Maio na sua sede em Lisboa. A

sessão foi presidida pelo Presidente do Congresso, Prof. António G. Borra-

lho, que, começou por dar as boas vindas aos presentes, após o qual e,

reeleito para o mesmo cargo, tomou e deu posse ao novo elenco, seguindo

-se a assinatura da acta de posse. De seguida, tomou a palavra o Sr. Pre-

sidente da Direcção, Dr. Vaz Pereira tecendo algumas considerações

sobre o futuro próximo da filatelia em Portugal, principalmente nesta nova

era após a nacionalização dos correios.

Finda a cessão, a nova Direcção reuniu pela primeira vez.

Do elenco, que aqui se reproduz, fazem parte alguns filatelistas do Algar-

ve.

MESA DO CONGRESSO: Presidente, António Borralho; 1º Secretário

Eduardo Sousa; 2º Secretário, José Pereira; Suplentes, Sérgio Pedro e

Francisco Ribeiro.

DIRECÇÃO: Presidente: Pedro Vaz Pereira; 1º Vice-Presidente, João Vio-

lante; 2º Vice-Presidente, Vitor Jacinto; Tesoureiro, João Soeiro; Secretá-

rio, Marcial Passos; Vogais, Rui Alves e Raul Leitão; Suplentes, Nuno

Cardoso e Fernando Calheiros.

CONSELHO FISCAL: Presidente, António Cavaco; Relator, Júlio Maia;

Vogal, João dos Santos; Suplentes, Carlos da Silva e Florival do Rio.

CONSELHO JURISDICIONAL: Presidente, José Vieira; Vogais, Ricardo

Cabral e Rui Januário; Suplentes, José Fernandes e Nelson Aniceto

COMISSÃO DISCIPLINAR: Presidente, José Oliveira; Secretário, José

Geada Sousa; Vogal, António Cristóvão; Suplentes, Francisco Galveias e

António Lopes.

P Á G I N A 2 6

Para o quadriénio

2014/2018 temos os

seguintes

representantes de

agremiações

algarvias nos órgãos

sociais de FPF:

António Borralho,

Francisco Galveias e

Sérgio Pedro

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Tomada de posse dos Órgãos Sociais da Federação Portuguesa e Filatelia

Page 27: O mensageiro do Algarve 6

No dia 12 de Maio, a Associação Humanitá-

ria dos Bombeiros de Beja fizeram 125

Anos. A efeméride foi comemorada no fim-

de-semana seguinte com um vasto progra-

ma que se prolongou pelos dois dias, 17 e

18 de Maio, com presença, neste último

dia, do Secretário de Estado da Administra-

ção Interna, Dr. João Almeida. No dia 17,

pelas 19H30, destacamos a inauguração de uma exposição alusiva aos 125 anos,

onde se puderam apreciar verdadeiras relíquias históricas da instituição.

No dia 12, foi feito o lançamento de um selo personalizado, que reproduz uma via-

tura GMC de combate a incêndio de 1929 e que entrou em serviço naquela Corpo-

ração a 24 de Março de 1930, viatura que já tinha servido de base a Carimbo

Comemorativo emitido em 12/5/1998, durante uma Mostra Filatélica alusiva aos

109 anos dos Bombeiros de Beja.

A Direcção dos Bombeiros de Vila Real de Santo António e a sua Secção de

Coleccionismo, fizeram-se representar nestas cerimónias.

P Á G I N A 2 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

125 Anos dos Bombeiros Voluntários de Beja

Exposições de Colecionismo no G.D.C. Jograis

António Aleixo

Sobrescrito registado com selo

Não poderíamos deixar de noticiar aqui a opção que a Direção do Grupo Desporti-

vo Jograis António Aleixo em sempre que não houver exposições filatélicas progra-

madas ter em exposição na sua sala de convívio dois quadros de expositores para

quinzenalmente expor material de colecionis-

mo de colecionadores associados / amigos

dos Jograis que por norma não expõem.

Destaque-se esta iniciativa que incentiva os

jovens do grupo ao colecionismo, promove o

colecionismo junto dos Estoienses e estimula

os coleccionadores a reformularem as suas

coleções. Coleção de discos de Anabela Ramos

Page 28: O mensageiro do Algarve 6

Teve lugar no Quartel dos Bombeiros, nos dias 7 e 8 de Junho, o II Encon-

tro Internacional de Coleccionismo de Vila Real de Santo António, reunindo

quase centena e meia de coleccionadores e acompanhantes que ocupa-

ram os quase 1500 metros quadrados do vastíssimo Parque de Viaturas

da Corporação.

Ali puderam se apreciado em mais de meia centena de bancas os mais

diversos objectos de colecção, como por exemplo lápis, bonecas “Barbie”,

dispensadores de pastilhas, portas chaves, autocolantes, pins, moedas,

pacotes de açúcar, selos, pedras, conchas, sobrescritos, veículos em

miniatura, postais, livros, isqueiros, galhardetes, marcadores de livros.

Entre os expositores destacamos dois de nacionalidade espanhola, não

porque se destacassem pelo aspecto físico, mas pela amplitude das suas

colecções: o Sr. Rafael Parra, detentor da maior colecção da Europa de

lápis de carvão que nos presenteou com uma pequena amostra da sua

colecção de mais de 12.000 lápis diferentes e o Sr. Angel Cornejo com a

colecção de Porta-chaves, que é reconhecida como a segunda maior da

Mundo, apresentando como prova destes feitos, falível é um facto, as pági-

nas de jornais onde as intitularam como tal.

P Á G I N A 2 8

“mais de meia

centena de bancas os

mais diversos

objectos de colecção,

como por exemplo

lápis, bonecas

“Barbie”,

dispensadores de

pastilhas, portas

chaves, autocolantes,

pins, moedas, pacotes

de açúcar, selos,

pedras, conchas,

sobrescritos, veículos

em miniatura, postais,

livros, isqueiros,

galhardetes,

marcadores de livros”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

II Encontro Internacional de Colecionismo de

Vila Real de Santo António

Aspecto geral do II Encontro Int. Coleccionismo de V.R. Sto. António

Page 29: O mensageiro do Algarve 6

Numa outra parte do Parque de Viaturas, estiveram expostas as seguintes colec-

ções: Em filatelia: “Realizações exposicionais da Secção de Coleccionismo da

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo Antó-

nio”, “Cartografia – Bombeiros”, “Bombeiros Maximafilia”; Em fotografia:

“Instrução de Ataque a Matérias Perigosas – 16/3/2002”, “Exercícios Simulacro de

Matérias Perigosas – 24/3/2002”, “Treino de Resgate na Escola de Bombeiros do

Quartel, Aplicação da Tirolesa – 3/6/2002”, “Instrução a Mergulhadores, V. R. Sto

António – 8 e 9/6/2002”, “Simulacro na Costa da Caparica, B.V. de Cacilhas, Os

Bombeiros e o Sistema de Autoridade Marítima – 25/5/2003 e 3/10/2003”; Perigli-

cofilia (pacotes de açúcar) “Bombeiros, Prevenção, Cuidados de Socorro e Pro-

tecção Civil”.

Para este evento, foram lançados seis colecções pacotes de açúcar, num total de

cinquenta unidades, ilustrativas de temáticas como as actividades desenvolvidas

pelos bombeiros, os seus veículos, a cidade vila-realense nos anos 50 e 60 do

passado século, ou a fauna da Ria Formosa. Foi ainda lançado um selo de correio

personalizado, um sobrescrito e um postal com os quais se produziram excelentes

peças filatélicas para perpetuar este acontecimento.

Em simultâneo, realizou-se na Praça Marquês de Pombal, a sala de visitas da

cidade, a II Feira Internacional de Floricultura e Artesanato de V. R. Sto. António.

Estes eventos foram uma organização da Secção de Coleccionismo da Associa-

ção Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e foram

inaugurados pela Sra. Vice-Presidente da Câmara Municipal, Dra. Conceição

Cabrita e pelo Presidente dos Bombeiros, Sr, Nuno Pereira, contando ainda com a

presença de outras entidades e que, à semelhança do transacto ano, se saldaram

por um grande êxito, tendo sido visitados por vários milhares de pessoas.

P Á G I N A 2 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Alguns stands do II Encontro Int.

Coleccionismo de V.R. Sto. António

Sobrescrito particular circulado com selo

personalizado elaborado para o efeito

Page 30: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 3 0

Publicações sobre filatelia e colecionismo

Reuniões das agremiações filatélicas do Algarve

Secção de Coleccionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António: 2.ª quinta-feira de cada mês, no Quartel do Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António

AFAL - Associação Filatélica Alentejo-Algarve - 1.ª Quartas-feiras de cada mês, às 21,30 horas na Sede da Associação Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão - 3.º Sábado de cada mês ás16,00 horas na Sede do Lions Clube de Portimão

Núcleo de Filatelia e Colecionismo da Escola EB 2/3 Dr. António da

Costa Contreiras de Armação de Pera - Agrupamento Silves Sul -"O

Bichinho do Selo": Reuniões semanais durante o período letivo:

- Segunda-feira às 15,30 horas na Biblioteca da Escola

- Sexta-feira às 18,00 horas na Sede do Agrupamento de Escuteiros

Núcleo de Filatelia Infanto Juvenil “Os Amiguinhos dos Selos”: reú-

nem-se no 2.º e 4.º sábado de cada mês das 14 horas às 16 horas no Gru-

po Desportivo e Cultural António Aleixo

Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF / Amigos da Filatelia: reúne todas as

primeiras quinta-feira no Museu Municipal de Faro pelas 17 horas

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

http://www.afsc.org.br/boletins/boletim67/

boletim67.pdf

http://www.philas.org.au/newcastle/

newsletter-2014-february.pdf

Page 31: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 3 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Feiras, Mercadinhos e outros eventos ligados ao

colecionismo Calendarização das feiras e mercados no qual poderão encontrar material filatélico

e/ou de colecionismo.

1.º Sábado (Tavira e Algoz);

1.º Domingo (Estoi e Portimão);

2.º Sábado (Vila Real de Santo António);

2.º Domingo (Almancil, Faro [junto Teatro Municipal] e Ferragudo);

3.º Sábado (Albufeira);

3.º Domingo (S. Brás de Alportel e Portimão);

4.º Sábado (Monte Gordo);

4.º Domingo (Quelfes).

O que dizem de nós O Diário do Alentejo, na sua edição de 20 de Junho de 2014, na coluna semanal de

Filatelia, Geada Sousa escreve:

“As conceituadas revistas filatélicas, «O Mensageiro Filatélico» e a «Cábula Filatéli-

ca» já saíram este mês.” sendo que de seguida Geada de Sousa apresenta resumi-

damente o conteúdo do boletim. A notícia poderá ser lida na sua totalidade em http://

issuu.com/diariodoalentejo/docs/da_1655/28

Também o Blog da Secção Filatélica da Associação Académica de Coimbra também

fez eco da saída do boletim n.º 5 do “O Mensageiro do Algarve”, dando os parabéns

por mais esta publicação. (http://sfaac-filatelia.blogspot.pt/2014/06/o-mensageiro-do-

algarve-n-5-online.html)

Estações de correios abertas fora de horas Os CTT vão animar as suas noites de verão. É com este lema que os Correios de

Portugal vão animar as noites daqueles que rumam ao sul para passar as suas

férias, abrindo quatro Lojas dos CTT, duas no Barlavento e outras tantas no Sota-

vento das 21 às 23 horas para dar a conhecer a experiência e actividades que têm

para toda a família.

Estão previstos ainda Workshops e surpresas para apresentar aos veraneantes e

residentes que durante aquele período se deslocarem em Agosto às Lojas de Lagos

(Portas de Portugal) no dia 5, de Portimão (Teixeira Gomes) no dia 6, Monte Gordo

no dia 13 e Vila Real de Santo António no dia 14.

Page 32: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 3 2

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Marcofilia comemorativa em Portugal no 2.º

trimestre

Page 33: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 3 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Inteiros postais emitidos pelos CTT no 2.º trimestre

09/5/2014 - Centenário da

Aviação Militar 18/5/2014 - Grupo Desportivo

Estoril Praia – 75 Anos

21/5/2014 – Francisco Antó-

nio Ciera, 1763-1814 28/5/2014

Jardim Zoológico – 130 Anos

7/6/2014 – 650 Anos de Eleva-

ção a Vila de Cascais 7/6/2014 – XXVII Jogos Nacio-

nais CTT – CDCR dos CTT

10/6/2014 – 70 Anos do estádio

de Jamor 12/6/2014 – Casamentos de

Santo António 14

10/7/2014 – Ano Internacional da

Agricultura Familiar 7/7/2014 – 350 Anos Batalha de

Castelo Rodrigo

Page 34: O mensageiro do Algarve 6

Grandes Prémios da Arquitetura Portuguesa

Emissão: 07/04/2014 Selos: I20g Carimbos 1.º dia: Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada 40 Anos do 25 de Abril Emissão: 14/04/2014 Selos: N20g / I20g

Bloco: €3,00

Carimbos 1.º dia Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada 500 Anos do Nascimento de Andreas Vesalius

Emissão: 21/04/2014 Selos: €0,40 / €0,60 / €0,70 / €0,80 / €1,00 Carimbos 1.º dia Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada 500 Anos de Bartolomeu dos Mártires Emissão: 28/04/2014 Selos: €0,70

Bloco: €3,00 Carimbos 1.º dia: Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada

Homenagem a Eusébio

Emissão: 02/05/2014 Selos: N20g / E20g Bloco: €3,00 Carimbos 1.º dia Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada

8 Séculos de Língua Portuguesa

Emissão: 05/05/2014 Selos: €0,80 Bloco: €2,50 Carimbos 1.º dia Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada

P Á G I N A 3 4

No 2.º trimestre

de 2014 foram

colocadas em

circulação 12

séries de selos.

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Selos colocados em circulação pelos CTT no 2.º trimestre

Page 35: O mensageiro do Algarve 6

P Á G I N A 3 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 6

Europa - Instrumentos Musicais Nacionais

Emissão: 09/05/2014 Selos: 3 x E20g (iguais ao selo do lado da esquerda de cada bloco) Bloco: 6 x E20g Carimbos 1.º dia: Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada Celebração das Relações Diplomáticas Portugal / México

Emissão: 06/06/2014 Selos: €0,42 / €0,80

Carimbos 1.º dia: Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada 500 anos da Diocese do Funchal Emissão: 12/06/2014 Selos: €0,42 / €0,50 / €0,72 / €0,80 Blocos: €1,00 / €1,70

Carimbos 1.º dia: Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada Campeonato do Mundo de Futebol (Brasil 2014)

Emissão: 16/06/2014 Selos: €0,42 / €0,80 Bloco

Carimbos 1.º dia Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada

Jardins de Portugal Emissão: 26/06/2014 Selos: €0,42 / €0,80

Carimbos 1.º dia: Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada Patrimónios da Unesco (Univ. Coimbra / Fortificações de Elvas)

Emissão: 30/06/2014 Selos: €0,42 / €0,80 Bloco: €1,70

Carimbos 1.º dia Lisboa/Porto/Funchal/P. Delgada /Elvas

Page 36: O mensageiro do Algarve 6

Entidades responsáveis pelo boletim

Endereços das Agremiações: AFAL - Associação Filatélica Alentejo Algarve Avenida 25 de Abril, Bloco 2, r/c 8500-610 Portimão Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF Beco do Arco 8000 Faro Núcleo Infanto Juvenil “Os Amiguinhos dos Selos” G.D.C. Jograis António Aleixo Rua João de Deus, 31 - Estoi 8005-475 FARO Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pera Sítio da Torre, Armação de Pêra, 8365-184 Silves Núcleo Juvenil de Filatelia e Colecionismo de Lagoa Biblioteca Municipal de Lagoa Largo dos dos Combates da Grande Guerra 8400-338 LAGOA Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão Auditório Municipal Rua Miguel Bombarda 8500-299 Portimão Secção de Colecionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António Rua Francisco Sá Carneiro S/N 8900-307 Vila Real de Santo António

Divulgando a filatelia e o coleccionismo do Algarve.

Participa nos nossos Blog’s, Páginas Web e/ou Página de Facebook

Blog’s:

http://omensageirodoalgarve.blogspot.pt/

http://osamigosdafilatelia.blogspot.pt/

http://nucleofilateliafaro.blogspot.pt/

Página Web

http://selos.org/assoc.php

Página de Facebook

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A3o-de-Coleccionismo-dos-BV-de-VRSA/334989464180

Revista online:

http://www.slideshare.net/mensageiro2013

http://issuu.com/mensageiro_algarve/docs

Colaboraram neste número:

António Borralho

Francisco Galveias

Sérgio Pedro

Paginação e Montagem:

Sérgio Pedro

Design:

Susana Andrade

Os artigos publicados são da

inteira responsabilidade dos

seus autores.

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