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PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES 2015-2018

Apresentação PNE

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Page 1: Apresentação PNE

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

2015-2018

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PRECISAMOS CONFERIR NOVO STATUS AO

COMÉRCIO EXTERIOR

Apresentador
Notas de apresentação
Novo status do comércio exterior: �- Todos os países desenvolvidos e os emergentes de maior dinamismo econômico atribuem prioridade ao comércio exterior. - O comércio exterior deve ser uma estratégia permanente para a promoção da competividade e o desenvolvimento do país. - Não há economia forte sem maior grau de integração. Agora estamos prontos para avançar nessa direção. As conquistas que alcançamos no que diz respeito à distribuição de renda e redução da desigualdade, combinadas com o acesso ao crédito, permitiram o crescimento econômico baseado preponderantemente no consumo doméstico – que foi e continuará sendo fundamental para o Brasil. Para mantermos esses ganhos, agora é o momento de reforçarmos nossa inserção externa. Trata-se de etapa natural do processo de amadurecimento da nossa economia.
Page 3: Apresentação PNE

PAÍSES

PIB EXPORTAÇÃO DE BENS

US$ bilhões Part. %

PIB mundial

US$ bilhões Part. %

nas exp. mundiais

Ranking

1 - Estados Unidos 17.419 22,5 1.623 8,8 2º

2 - China 10.380 13,4 2.343 12,7 1º

3 - Japão 4.616 6,0 684 3,7 4º

4 - Alemanha 3.860 5,0 1.511 8,2 3º

5 - Reino Unido 2.945 3,8 507 2,7 10º

6 - França 2.847 3,7 583 3,1 6º

7 - Brasil 2.353 3,0 225 1,2 25º

NOSSAS EXPORTAÇÕES NÃO REFLETEM O TAMANHO DA ECONOMIA BRASILEIRA

Obs.: Dados de 2014 | Fontes: FMI e OMC

Apresentador
Notas de apresentação
A dimensão da nossa economia não encontra correspondência no tamanho das nossas exportações. O Brasil é a 7ª economia do mundo (PIB) e apenas o 25º país em termos de exportação de bens. Temos uma participação de apenas 1,2% no volume total de exportações no mundo e 0,7%, se considerarmos os bens manufaturados (29º no ranking).
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PERFIL DA PAUTA EXPORTADORA BRASILEIRA

Fonte: SECEX/MDIC

29,3 29,2 32,1

36,9 40,5

44,6 47,8 46,8 46,7 48,7

46,2

13,5 14,2 13,6 13,7 13,4 14,0 14,1 13,6 12,6 12,9 14,1

55,1 54,4 52,3 46,8

44,0 39,4

36,0 37,4 38,4 35,6 37,1

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015jan/mai

Exportação por Fator Agregado - Participação % na Pauta

Básicos Semimanufaturados Manufaturados

Apresentador
Notas de apresentação
- A conjuntura do comércio exterior brasileiro, nos últimos anos, foi influenciada por uma combinação de câmbio valorizado e preços recordes de commodities. Isso fez com que as exportações de commodities ganhassem ainda maior peso. Registre-se também que o agronegócio brasileiro é um setor que apresentou expressivos ganhos de produtividade, com forte incorporação tecnológica, nesse período.��- Por outro lado, as exportações de manufaturados perderam dinamismo (fatores sistêmicos e efeito China no comércio internacional). Ocorreu uma inversão na participação desses produtos na pauta de exportações brasileiras. Os produtos básicos ultrapassaram os produtos manufaturados a partir de 2009. - Comentário de transição: a conjuntura atual, no que toca a preços de commodities, se inverteu, conforme o slide seguinte.�
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MUDANÇA DE CENÁRIO TRAZ OPORTUNIDADES

Fonte: Banco Central, SECEX/MDIC e FUNCEX

1,50

1,70

1,90

2,10

2,30

2,50

2,70

2,90

3,10

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015jan/mai

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

Preço de Exportação de Produtos Básicos e Taxa de Câmbio

Índice de preço de exportação de produtos básicos (eixo direito)

Taxa de câmbio R$/US$ (eixo esquerdo)

Apresentador
Notas de apresentação
Enquanto os preços das commodities se estabilizam em patamares inferiores aos registrados nos anos anteriores, há um claro movimento de desvalorização cambial. - Variação do índice de preço de commodities agrícolas, metais e energia em um ano (junho 2014 a junho 2015): queda de 31,3% Desvalorização cambial: �Dólar [23/jun/2014 – R$ 2,21] [22/jun/2015 – R$ 3,07] �Variação de 38,4% � Comentário de transição para o próximo slide: �- Por um lado, o fim do super ciclo recente das commodities leva a uma necessária reorientação da estratégia comercial brasileira. - A desvalorização cambial representa uma oportunidade, mas não é suficiente.
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COMÉRCIO MUNDIAL CRESCE ACIMA DO PIB

Fonte: FMI

1993-2002 2003-2008 2009 2010-2014 2015-2020 (projeção)

PIB mundial

(%) 3,3 4,4 - 0,7 4,0 3,8

Comércio mundial

(%) 6,5 7,5 - 10,7 5,8 4,8

Taxa de crescimento média

Apresentador
Notas de apresentação
Outro dado importante diz respeito às projeções para o crescimento do comércio mundial. - No período de 2015 a 2020, projeta-se um crescimento médio de 4,8%. Isso é quase 30% a mais do que se espera em termos de crescimento do PIB mundial. Além disso, estudos da OMC e do Banco Mundial, apontam que, ao longo do tempo, a elasticidade comércio-renda tem crescido significativamente. Na década de 60, a cada 1% de crescimento de renda mundial, o comércio de bens e serviços crescia 1,77%; passou para 1,94% na década de 70; 2,75% nos anos 80; 3,36% nos anos 90; e chegou a 3,69% na primeira década deste século.
Page 7: Apresentação PNE

POR QUE UM PLANO DE EXPORTAÇÕES

Apresentador
Notas de apresentação
Considerado este cenário, resta evidente a importância de se lançar uma iniciativa, consubstanciada no Plano Nacional de Exportações.
Page 8: Apresentação PNE

Há um PIB equivalente a 32 “Brasis” além das nossas fronteiras

Apresentador
Notas de apresentação
- O mercado internacional nos oferece mais oportunidades do que ameaças. Temos espaço para ocupar. Há um PIB equivalente a 32 “Brasis” além das nossas fronteiras. 97% dos consumidores do planeta estão lá fora.
Page 9: Apresentação PNE

EUA e Canadá US$ 4,9 trilhões

Corrente de Comércio das Regiões do Mundo

América Latina (exc. Brasil) US$ 1,7 trilhão

US$ 13,9 trilhões

Europa

US$ 14,7 trilhões

Ásia

África US$ 1,1 trilhão

Oceania US$ 601 bilhões

Brasil US$ 454 bilhões

Fonte: ONU/COMTRADE Dados de 2014

Apresentador
Notas de apresentação
O comércio internacional está distribuído em todas as regiões do globo e há oportunidades para os produtos e serviços brasileiros em cada uma delas. O Brasil deve se integrar a todas as regiões, especialmente àquelas com maior dinamismo.
Page 10: Apresentação PNE

VALOR ADICIONADO NAS EXPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS

Dados de 2011 | Fonte: OCDE

32,0

25,4 25,0 22,8

14,9 14,6 10,7

China Alemanha França Reino Unido Estados Unidos Japão Brasil

Participação % do Valor Adicionado pelas Importações nas Exportações

Apresentador
Notas de apresentação
- Podemos ver pelo quadro que o valor adicionado pelas importações às exportações é maior nos principais players do comércio internacional. Precisamos participar mais desse movimento global. - A realidade nos mostra a fragmentação da produção mundial e nesse contexto é fundamental reconhecer o papel relevante das importações e do acesso a insumos estratégicos para a maior competitividade da produção e da exportação de bens e serviços brasileiros. - Defendemos uma inserção qualificada nas cadeias globais de valor, levando em consideração a estratégia de crescimento do País e o perfil da nossa estrutura produtiva.
Page 11: Apresentação PNE

BENEFÍCIOS GERADOS PELO COMÉRCIO EXTERIOR

• Manutenção e ampliação de empregos

• 50 mil trabalhadores => cada US$ 1 bilhão em exportações

• Melhor qualificação e remuneração da mão de obra

• Estímulo à inovação

• Maior produtividade e competividade

COMÉRCIO EXTERIOR - VETOR DO CRESCIMENTO ECONÔMICO

Apresentador
Notas de apresentação
São ocupados 50 mil trabalhadores para cada US$ 1 bilhão em bens produzidos para exportação no Brasil. A atividade exportadora no Brasil já mobiliza mais de 10 milhões de trabalhadores. A inserção das empresas no mercado internacional modifica o perfil da mão de obra. Firmas exportadoras tendem a qualificar mais seus trabalhadores e melhor remunerá-los.� Comércio exterior como canal de incentivo para inovação e o aumento da produtividade. O comércio exterior é o “tribunal da competitividade”. Quem exporta é mais competitivo porque tem mais economias de escala na produção, melhoria nos padrões tecnológicos e de qualidade, propiciados pelo acesso a tecnologias ou por exigência das cadeias produtivas em nível global. O comércio exterior é fonte de dinamismo e representa importante vetor de crescimento econômico.
Page 12: Apresentação PNE

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

Apresentador
Notas de apresentação
Diante de todo o cenário exposto, o Governo, em estreita aliança com o setor privado, apresenta hoje o Plano Nacional de Exportações. Em um contexto mais amplo, o Plano se insere em um conjunto de políticas estruturais, coordenadas pelo Governo Federal, que objetivam alavancar o crescimento. Assim, o Plano incorpora-se a outras iniciativas governamentais, tais como: a de ampliação de investimentos em infraestrutura, focada no modelo de concessões (Programa de Investimentos em Logística – PIL), de desburocratização e simplificação (Bem Mais Simples) e melhorias dos ambientes tributário e regulatório.
Page 13: Apresentação PNE

• Mais empresas brasileiras exportando

• Mais empregos e renda

• Mais competitividade e crescimento

• MAIS BRASIL NO MUNDO

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

OBJETIVOS

Apresentador
Notas de apresentação
- “Mais Brasil no mundo” significa emprego, renda e desenvolvimento para o nosso País.
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• Previsibilidade

• Abordagem sistêmica do comércio exterior

• Desenvolvimento regional

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

PRINCÍPIOS

Apresentador
Notas de apresentação
O Plano confere PREVISIBILIDADE à atuação do setor privado na área de comércio exterior. O Plano representa uma nova abordagem do comércio exterior na medida em que estrutura um conjunto de ações que se orientam para o comércio exterior de forma mais SISTÊMICA. O Plano contempla, assim, medidas para ampliação das exportações do agronegócio e serviços; e para a recuperação das exportações de produtos manufaturados. Também, por meio dele, o governo quer incentivar a maior participação das micro, pequenas e médias empresas no comércio exterior. A estratégia para o aumento da corrente de comércio deve estar em sintonia com as demais políticas públicas, em especial as políticas industrial, agrícola, de infraestrutura e logística e de inovação. Visão integradora das diversas regiões do País – ações com foco no DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
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• Participação na elaboração do Plano:

oMais de 80 entidades do setor produtivo e de trabalhadores

oReuniões com a comunidade exportadora em todas as regiões do Brasil

oContribuição dos estados

(Conselho Nacional dos Secretários de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio)

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

TRANSPARÊNCIA E PARCERIA

Apresentador
Notas de apresentação
Governo não exporta, mas sim o setor privado. O Plano foi construído em estreita parceria com o setor privado. Desde janeiro de 2015, foram realizadas diversas reuniões para discussão e consulta, em todas as regiões do País. Participaram desse processo entidades representativas dos mais diversos setores produtivos, entre empresas, entidades setoriais e sindicais, patronais e de trabalhadores. Também cabe destacar a participação dos estados nessa etapa, no âmbito do CONSEDIC. Durante o processo de construção do Plano, o MDIC recebeu muitas colaborações e todas foram consideradas. É importante registrar que o Plano é uma iniciativa plurianual e, por isso, está ainda aberto. Trata-se de um processo, a ser constantemente aperfeiçoado.
Page 16: Apresentação PNE

GOVERNO MDIC (APEX, BNDES, SUFRAMA, INPI, ABDI) Casa Civil MRE MAPA MF MP

MDA SMPE SEP CAMEX BC BB CONSEDIC (governos estaduais)

ENTIDADES EMPRESARIAIS CNI CNA CNC FECOMERCIO FEBRABAN OCB FIESP FIRJAN FIEPE FIEAM FIERGS FIEP AMCHAM IEDI SEBRAE AEB FUNCEX ABDIB ANFAVEA ABIQUIM ABIMOVEL ABICALÇADOS ABIROCHAS ABAL ABESPETRO ABIT ABIMAQ ABINEE ABITAM

ABRINQ ELETROS FARMABRASIL ABIEC IABr IBRAM ONIP SINDIPEÇAS SINAVAL ÚNICA ABECE IBÁ BRASSCOM ABIA ABIHPEC ABIOVE ABEDESIGN ABIFA CICB ABIFINA ABRIGRAF ANFACER BM&A ABACT ABAE SINDAÇÚCAR ABBA COGEN ABIQUIFI ABCCMM ABCZ

ABEAM ABEMEL ABEST ABF ABILUX ABIMDE ABIMO INP ABHB ABIACAV ABINPET ABIARROZ ABICAB ABIEPAN ABIESV IBRAC ABITAM ABPA IBRAVIN ABPITV ABRA ABRABE CBL ABRAFRUTAS ABRAGAMES CEBC ABRAL ABRAMEQ ABRAVA CECAFÉ ABRESE

AGDI AICSUL ANAFIMA CECIEX ANIB ANIMASEG SOFTEX ANPROTEC APLA APRO IBF ASBEA ASSINTECAL BSCA CECOMPI IBGM IPD

EMPRESAS Embraer Vale Gerdau BR Foods 3M WEG Bunge Caterpillar FIAT BOSCH Braskem CSN Goodyear Marcopollo ABB Bradesco Bayer P&G Oxiteno Whirlpool BIC Amazônia Blue Tree Itaú Pirelli Rhodia-Solvay Dow Corning Fujitsu Scania Honda Odebrecht CEAL Toyota Andrade Gutierrez Banco de Tokyo - Mitsubishi Fujifilm Panasonic Mitsubishi Pioneer Pitu Samsung Siemens Adeka IHI Procex Eastman

Kaduna Tramontina Columbian Chemicals Lanxess Kyocera PWC Boxon Toshiba Cabot Sony Bramont Agrogen Yamaha Kikkoman Casio Yakult EATON Gimasa Daiwa Alatur/Quickly Ecogen Kurashiki Miolo Projexport Dana Holding JFE Shoji Jetro Amada do Brasil Raasini-NHK Tokio Marine Nissin Ajinomoto AP Muller Denso Docomo COIMPA Optex MHI APAR Mitsui CBC Multimóveis EQM Banco Mizuho Autotravi Nitro Azbil

Hitachi CGC Geotecnia NTT Eishin Logistics Indi K Line Wirth Starts Innova/Videolar Elekeiroz Sojitz Nagase Voith Sumitomo Nagawa Marubeni Sinto MRL Tadano Unigel Kawasaki A&P Nisso Kanetamsu Tsubaki Japan Airlines Hoss Schuler Suntory Recofarma MCC TDK Sankyu Oxinor Ebara Toyobo Nippon Express International Paper Soprano KBK Horiba Evonik SAC Melco Itochu NEC

Select MOL Fidens OMI Cristal Tecon Rio Grande Nesic Nova Era Silicon Idemitsu Lube MN Própolis Nisshinbo Hillo NTN Siniem Merco Shipping MTR Ubik Suzuyo Yusen Flosul Cromex Maxlinker NGK Shimadzu UBE Daikin Mcquay GBI Yasuda Jica Kaneka K-I Chemical Niagro Patrimônio Yacon Sanyotex Toda Toray Labortecne

ENTIDADES DE TRABALHADORES CNTI CUT

UGT CTB Força sindical

Page 17: Apresentação PNE

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

PILARES

Aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários de apoio às exportações

Acesso a mercados

Promoção comercial

Facilitação de comércio

Financiamento e garantia às exportações

1

2

3

4

5

Apresentador
Notas de apresentação
- O Plano prevê um conjunto de ações a serem desenvolvidas ao longo do período de 2015 a 2018. São contribuições deste Governo para a mudança de paradigma do comércio exterior. - Cada pilar traz as diretrizes específicas para o tema e as metas para o ano de 2015. - Foco em monitoramento e avaliação de resultados, sempre em parceria com o setor privado.
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• Atuação nas frentes bilateral, regional e multilateral

• Negociações sobre temas tarifários e não tarifários

• Construção de uma ampla rede de acordos com países de

todas as regiões

Política comercial focada na ampliação de mercados, remoção de barreiras e maior integração à rede de acordos comerciais

Acesso a mercados 1

Apresentador
Notas de apresentação
- A abordagem de ACESSO A MERCADOS contemplada no Plano representa verdadeira mudança de paradigma. Esse reposicionamento não implica desprestigiar parceiros com os quais o Brasil já tem intenso relacionamento comercial, mas ampliar o foco das ações com vistas a obter melhores resultados. - É equivocada a compreensão de que existe uma contradição entre atuar, simultaneamente, nas frentes bilateral, regional e multilateral. Essas vias não são excludentes. Na verdade, podem e devem ser complementares. - Essa agenda já está em movimento. Diversas ações estão sendo executadas desde o início deste ano, em estreita parceria com o Ministério das Relações Exteriores. CRONOLOGIA DE AÇÕES   - Estados Unidos: Assinatura de acordo sobre facilitação de comércio e início de cooperação em convergência regulatória (fevereiro/2015). Precisamos imediatamente eliminar barreiras não tarifárias. As frentes de facilitação e convergência regulatória representam uma abordagem pragmática e com possibilidade de resultados concretos de curto prazo. Além disso, ressaltamos a importância de abertura de mercados por meio da retirada de barreiras sanitárias. - México: Lançamento de negociações para ampliar de maneira significativa o universo de produtos com preferência tarifária no comércio bilateral e para firmar acordos em temas como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras não tarifárias etc. (maio/2015) O Acordo com o México (ACE 53) tem, atualmente, alcance limitado, com aproximadamente 800 produtos. A ampliação pode alcançar, no curto prazo, aproximadamente 3.000 produtos.   - Aliança do Pacífico: Avanços na ampliação dos acordos com todos os países da Bacia do Pacífico na América do Sul, incluindo a antecipação dos cronogramas de desgravação (Colômbia e Peru) e negociações em novos temas, como investimentos, serviços e compras governamentais. Realização de reuniões bilaterais com agenda ampla e participação do setor privado (Chile e Peru). - Mercosul-União Europeia: Troca de ofertas prevista para o último trimestre deste ano, segundo comunicado conjunto divulgado em Bruxelas no dia 11 de junho. - ACFIs: estamos firmando uma nova geração de acordos de investimentos, ajustados com a cooperação do setor privado, com objetivo de apoiar a internacionalização de empresas brasileiras. Foram assinados ACFIs com México (maio/2015), Angola (abril/2015) e Moçambique (março/2015). Acordos em negociação com África do Sul, Argélia, Chile, Colômbia, Maláui, Marrocos, Nigéria, Peru, República Dominicana e Tunísia. Os ACFIs contribuem para a melhoria do ambiente de investimentos e também para o incremento do comércio entre o Brasil e seus parceiros. O ACFI, nessa nova versão, oferece ganhos nas áreas de mitigação de riscos e de governança e prevenção de controvérsias.    - Foco prioritário nas relações com a China. Reforço dos mecanismos bilaterais de comércio e investimento. Objetivos: ampliação de mercado para produtos agropecuários; agregação de valor nas cadeias de exportação e complementariedade produtiva; cooperação nas áreas de infraestrutura e financiamento. Muito mais virá pela frente. O Plano aponta essas direções e detalha ainda uma série de outras metas a serem perseguidas nesse pilar.
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• Mapa Estratégico de Mercados e Oportunidades Comerciais:

32 mercados prioritários

• Maior coordenação intragovernamental das ações de promoção

comercial – Calendário Unificado de Missões

• Difusão da cultura exportadora com foco em capacitação de

empresas para exportação.

Abrir, consolidar, manter e recuperar mercados.

Promoção comercial 2

Apresentador
Notas de apresentação
- O mapa estratégico de mercados e oportunidades comerciais é a ferramenta de inteligência comercial do Plano. O Mapa identifica grupos de produtos e serviços e os setores com maior potencial nos mercados prioritários. - Destaque para o esforço inédito, que já está em curso, de coordenação entre os diferentes órgãos do governo (MAPA, MRE, MDIC/APEX Brasil), que permitiu a unificação do calendário de missões. Vamos assegurar o alto nível de representatividade governamental nas missões. - O Governo reforçará sua atuação regional para desenvolver e difundir a cultura exportadora nos estados. Para tanto, lançará o novo Plano Nacional da Cultura Exportadora.
Page 20: Apresentação PNE

32 MERCADOS PRIORITÁRIOS

Page 21: Apresentação PNE

• Implementação do Acordo de Facilitação de Comércio da OMC. • Portal Único de Comércio Exterior:

• Eliminação completa do papel nos controles administrativo e aduaneiro – 2015.

• Redesenho de todos os processos de exportação e importação – 2017. • Redução nos prazos de exportação de 13 para 8 dias e de importação

de 17 para 10 dias – 2017. • Reconhecimento mútuo do Operador Econômico Autorizado (OEA) com outros

países.

Simplificação e racionalização da legislação e dos processos administrativos e aduaneiros.

Facilitação de comércio 3

Apresentador
Notas de apresentação
Acordo de Facilitação de Comércio da OMC: o Brasil já adotou várias das medidas previstas no Acordo. O Portal e OEA são exemplos de medidas concretas em curso. Em 2015, o Governo instituirá, no âmbito da CAMEX, o Comitê Nacional de Facilitação de Comércio, a fim de assegurar a implementação integral do acordo. Portal Único de Comércio Exterior (parceria Receita Federal e SECEX/MDIC): - O Portal Único representa a desburocratização do comércio exterior brasileiro. Ele permitirá às empresas apresentar uma única vez todas as informações exigidas para importação, exportação ou trânsito de bens. Todos os documentos poderão ser apresentados de maneira eletrônica, eliminando-se o papel ainda este ano. Os fluxos de exportação e importação serão simplificados e ganharão maior celeridade, resultando em maior eficiência e menores custos para os agentes do comércio exterior e para o próprio governo.   Potenciais ganhos econômicos a partir da completa implementação completa do Portal Único em 2017 (Fonte: CNI/FGV-EESP):  - Acréscimo de 6 a 7% na corrente de comércio. Aumento de 10,3% das exportações brasileiras da indústria de transformação. Estimativa de aumento de cerca de US$ 24 bilhões no PIB.    OEA: assinar acordos para reconhecimento mútuo do programa por outros países. Trata-se de iniciativa implementada no ano passado, que está sendo aperfeiçoada. Visa garantir procedimentos céleres para as operações de comércio exterior das empresas habilitadas.
Page 22: Apresentação PNE

• Proex-Equalização: o Aumento da dotação orçamentária em cerca de 30% em relação a 2014 o Compromisso de atendimento de toda a demanda prevista para 2015

• BNDES EXIM:

o Pós-Embarque: aumento de recursos (de US$ 2 bilhões para US$ 2,9 bilhões)

o Pré-Embarque: ampliação do acesso

Aperfeiçoamento e reforço dos mecanismos de financiamento e garantia adequando-os às necessidades dos exportadores

Financiamento e garantias às exportações 4

Apresentador
Notas de apresentação
- Reconhecendo a importância do PROEX-Equalização como instrumento imprescindível para o apoio à exportação, o governo garantirá o aproveitamento integral da dotação, sem contingenciamento. - Dessa forma, será assegurado o atendimento das demandas já apresentadas e projetadas para 2015. - Na mesma linha, encontra-se o BNDES Exim: - A modalidade Pós-Embarque terá aumento gradual do orçamento nos próximos anos. Em 2015, haverá um incremento de cerca de 42%, passando de US$ 2 bilhões para US$ 2,9 bilhões. - Por sua vez, a modalidade Pré-Embarque será acessível a empresas de todos os portes, já que atualmente apenas empresas com faturamento até R$ 300 milhões são atendidas. Além disso, o limite de financiamento passará de R$ 30 milhões para R$ 100 milhões, por grupo econômico. - Com objetivo de incentivar o financiamento privado às exportações, o Seguro de Crédito à Exportação foi revisto para torná-lo mais simples e atrativo, reduzindo exigências documentais e prazos para caracterização do sinistro. Serão ampliados, ainda, os setores elegíveis ao SCE/FGE para cobertura de garantias de cumprimento de obrigações contratuais, assegurando maior cobertura para o risco do exportador.
Page 23: Apresentação PNE

• Incentivo ao financiamento privado às exportações: o Seguro de Crédito à Exportação (SCE): simplificação e redução de prazos o Seguro performance – cobertura do risco do exportador pelo SCE/FGE

• Fundo de Garantia às Exportações (FGE): o Ampliação em US$ 15 bilhões do limite para a aprovação de novas

operações. • Ampliação do acesso ao SCE às pequenas e médias empresas • Desburocratização na concessão de financiamento público

o Integração com o Portal Único de Comércio Exterior.

Aperfeiçoamento e reforço dos mecanismos de financiamento e garantia adequando-os às necessidades dos exportadores

Financiamento e garantias às exportações 4

Apresentador
Notas de apresentação
- Em relação ao FGE, com a mudança do limite de alavancagem, haverá espaço adicional de 15 bilhões de dólares para aprovação de novas operações. - Para aumentar o número de pequenas e médias empresas beneficiárias do Seguro de Crédito à Exportação, foi ampliado o limite de valor de exportação anual, de 1 milhão para 3 milhões de dólares. - Desburocratização dos processos de financiamento: os processos de concessão de financiamento público serão integrados ao Portal Único de Comércio Exterior, o que permitirá:  a facilitação e a ampliação do acesso aos interessados, a anexação eletrônica de todos os documentos, e a redução de custos e prazos (tanto para o setor público, como para o setor privado) de concessão. Enfim, os processos de financiamento às exportações serão desburocratizados.
Page 24: Apresentação PNE

• Novo Drawback: introdução de um sistema de cadastro positivo, beneficiando empresas que possuam fluxo contínuo de operações.

• RECOF: ampliação do acesso ao regime, modificando as regras de habilitação.

• Reforma do PIS/COFINS: simplificação na apuração dos créditos, celeridade nos ressarcimentos e redução dos resíduos tributários das cadeias produtivas exportadoras. Efeito de maior competitividade para o produto doméstico.

• REINTEGRA: previsibilidade, recomposição e melhor operacionalização.

Melhoria do ambiente tributário para as empresas exportadoras

Aperfeiçoamento dos regimes e mecanismos tributários de apoio às exportações

5

Apresentador
Notas de apresentação
Drawback: as empresas com habitualidade e cadastro positivo no comércio exterior passarão a receber tratamento diferenciado, na forma de um ato concessório único (em vez de atos concessórios para cada operação, como ocorre atualmente). Inicialmente, as empresas beneficiadas serão aquelas com exportações anuais entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões. RECOF: a Receita Federal já está promovendo ajustes ao RECOF, ampliando o acesso ao regime e reduzindo as restrições de habilitação. Redução do patrimônio líquido (de R$ 25 milhões para R$ 10 milhões) e do compromisso exportador (de US$ 10 milhões para US$ 5 milhões por ano). Reforma do ICMS: Como parlamentar, reconheço que o Congresso Nacional tem realizado esforços, junto ao CONFAZ, para a convergência das alíquotas interestaduais do ICMS de modo a tornar o ambiente mais favorável à exportação. REINTEGRA: garantir a previsibilidade – recomposição das alíquotas (1% em 2015 e 2016; 2% em 2017; 3% em 2018). Trabalhar pela celeridade na compensação e no ressarcimento.
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• MONITORAMENTO:

o Indicadores de desempenho: • volume e valor das exportações; • valor agregado nas exportações; • número de novas empresas exportadoras (total e por região); • índice de concentração das exportações.

o Metas Qualitativas – indicadas em cada pilar e definidas anualmente.

• GOVERNANÇA: o Governo: CAMEX o Participação direta do setor privado na implementação e acompanhamento

• CNDI • CONEX

PLANO NACIONAL DE EXPORTAÇÕES

Monitoramento e Governança

Apresentador
Notas de apresentação
Governo monitorará o desempenho  das exportações brasileiras a partir de determinados indicadores de forma a permitir a constante atualização do conteúdo e das iniciativas compreendidas no Plano. O ano-base dos indicadores será 2015. Os referidos indicadores serão utilizados para orientar a calibragem das ações governamentais ao longo da execução do Plano, garantindo mais efetividade a suas diretrizes. Monitoramento dos seguintes indicadores, que terão como base de aferição o ano de 2015: Volume e valor das exportações: monitoramento do quantum exportado e da receita advinda das exportações brasileiras Valor agregado nas exportações: monitoramento do valor agregado no processo produtivo realizado no Brasil em seus produtos exportados; Número de novas empresas exportadoras: monitoramento da entrada de novos atores na atividade exportadora, em sua totalidade e por região do Brasil, de forma a averiguar o grau de regionalização da origem das exportações brasileiras; Índice de concentração das exportações: monitoramento do perfil da pauta de exportações e dos destinos atingidos pelos bens e serviços exportados pelo Brasil. Além desses indicadores, para cada pilar do Plano, o Governo propôs metas qualitativas para o ano de 2015. As metas para os próximos anos até 2018 serão anunciadas no início de cada ano. Na governança do Plano, está prevista também a participação direta do setor privado. Como exemplos de instâncias de monitoramento já criadas, o CNDI e o CONEX – reinstalados este ano – já estão discutindo aspectos do Plano e seguirão guiando os esforços, apontando correções de rumo e o que precisa ser aperfeiçoado. Além desses interlocutores, todos as entidades e setores estão convidados a manter o contínuo diálogo com o governo e trazer suas contribuições para o aprimoramento do Plano.
Page 26: Apresentação PNE