Anatomia da órbita e bulbo ocular

Apresentao do PowerPoint

ANATOMIA DA RBITA E BULBO OCULARResidente: Diego Rocha de Lucena Herrera Mascato

Manaus, 04 de maro de 2016

Universidade Federal do AmazonasHospital Universitrio Getlio Vargas

ANATOMIA DA RBITA08/04/20162Diego R. de Lucena H. Mascato

A cavidade orbitria representada de forma esquemtica como uma pirmide de quatro paredes que convergem posteriormente.As paredes mediais das rbitas direita e esquerda so paralelas e separadas pelo nariz.Em cada rbita, as paredes lateral e medial formam um ngulo direto de 45.O formato da rbita comparado ao de uma pera, com o nervo ptico representado pela haste.O dimetro da circunferncia anterior um pouco menor que o da regio interna da rima, o que forma uma margem firme e protetora.Volume da rbita do adulto de aproximadamente 30 ml, e o globo ocular ocupa 1/5 (20%) do espao. Gordura e msculo so os responsveis pelo preenchimento do volume restante.2

08/04/20163Diego R. de Lucena H. MascatoANATOMIA DA RBITA

A rbita cercada por uma moldura ssea compacta, cujo contorno pode ser facilmente palpvel.A borda ou teto supra orbital composto principalmente pela placa orbitria do osso frontal que apresenta no tero medial a incisura supra orbital que d passagem ao nervo e vasos supra orbitais, e asa menor do osso esfenide contendo o canal ptico. Um defeito no teto orbitrio pode causar proptose pulstil como resultado da transmisso da pulsao do LCR para a rbita.A parede lateral est separada do teto pela fissura orbitria superior, que divide a asa menor da assa maior do osso esfenoide. A parte superior da parede lateral formada pelo osso zigomtico (maxilar) e a parte mais forte da rbita ssea. A metade anterior do olho vulnervel a trauma lateral, visto que se projeta alm da margem orbitria lateral. Ligamentos suspensores, o tendo palpebral lateral e ligamentos cruzados esto inseridos ao tubrculo orbitrio lateral.O assoalho da rbita est separado da parede lateral pela fissura orbitria inferior. A placa orbitria do maxilar forma a grande rea central do assoalho e a regio em que so mais comuns as fraturas por exploso (blowout). O osso zigomtico e patino completam o assolho ocular.A parede medial consiste em quatro ossos: maxilar, lacrimal, etmoide e esfenoide (blowout).proptosesubstantivo feminino1.patdeslocamento de qualquer rgo para a frente.2.oftdeslocamento do globo ocular para a frente; exoftalmia.

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O pice da rbita a porta de entrada de todos os nervos e vasos para o olho e o local de origem de todos os msculos extraoculares, exceto o oblquo inferior (Msculo oblquo inferior Origem na depresso da superfcie superior da maxila).A fissura orbitria superior fica entre o corpo e as asas maior e menor do esfenoide. A veia oftlmica superior e os nervos lacrimal, frontal e troclear passam atravs da parte lateral da fissura, que fica fora do anel de Zinn. Os ramos sup e inf do nervo oculomotor, o abducente e o nasociliar passam atravs da parte medial da fissura dentro do anel de zinn. A veia oftlmica inferior passa atravs de qualquer parte da fissura orbitria superior. A veia oftlmica inf costuma unir-se superior antes de sair da rbita.Oanel de Zinn, tambm chamadotendn de Zinn,anel tendinoso comumouanulus tendineus communis, um tecido fibroso circular que se encontra situado no vrtice daorbitae rodeia aonervo pticoneste ponto.[1]Nele se inserem cinco dos seis msculos que formam amusculatura extrnsecado olho: Recto superior, recto inferior, recto interno, recto externo e oblquo superior.5. A fissura orbitria inferior se localiza entre a asa maior do esfenoide e a maxila, passando atravs dela os nervos mxilar e ramos do gnglio pterigo-palatino, alm da veia oftlmica inferior.4

Suprimento Sanguneo


A principal artria que supre a rbita e suas estruturas origina-se da a. oftlmica, o primeiro grande ramo da a. cartida interna.O ramo passa sob o nervo ptico e o acompanha pelo canal ptico para dentro da rbita.O primeiro ramo intraorbitrio a artria central da retina, que penetra o nervo ptico cerca de 8 a 15mm alm do globo ocular.Outras ramos da artria oftlmica incluem a artria lacrimal, que supre a glndula lacrimal e a plpebra superior, ramos musculares para os vrios msculos da rbita;

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Suprimento Sanguneo


Aa. Ciliares post. curtasAa. Ciliares post. longas

As artrias ciliares posteriores curtas suprem a coroide e partes do nervo ptico. As duas artrias ciliares posteriores longas suprem o corpo ciliar e se anastomosam entre si e com as artrias ciliares anteriores para formar o crculo arterial maior da ris. As arterias ciliares anteriores so derivadas dos ramos musculares para os msculos retos. Elas suprem a esclera (parte anterior), episclera, o limbo e a conjuntiva, alm de contriburem para o crculo arterial maior da ris. 6

Drenagem Venosa08/04/20167Diego R. de Lucena H. MascatoANATOMIA DA RBITA

V. Oftlmica superiorV. Oftlmica InfeiorVeias Vorticosas

Drenagem venosa da rbita feita pelas veias oftlmicas superior e inferior, nas quais drenam as veias vorticosas, as ciliares anteriores e a central da retina.As veias oftlmicas comunicam-se com o seio cavernoso via fissura orbitria sup e o plexo pterigoide via fissura orbitria inferior.

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GLOBO OCULAR08/04/20168Diego R. de Lucena H. Mascato

Conjuntiva

O globo ocular normal em adultos , em geral, esfrico, com dimetro anteroposterior de 24,2 mm em mdia.Lembra de falar das tnicas.A conjuntiva uma membrana mucosa transparente que recobre a superfcie interna das plpebras e a superfcie do globo at o limbo.No ponto em que a cpsula de Tenon perfurada pelos tendes dos msculos extraoculares em sua passagem para inseri-se no globo ocular, envia uma reflexo tubular em torno de cada um desses msculos. As expanses fasciais so bastante fortes e restrigem a ao dos musculos extraoculares, sendo conhecidas como ligamentos de deteno, que regulam a direo da ao dos mm e funcionam como suas origens. ricamente vascularizada, suprida pelas artrias ciliar anterior e plpebral e recebe seu suprimento nervoso do primeiro ramo (oftlmico ) do 5 nervo craniano, tendo um nmero relativamente pequeno para a dor.Tem papel chave de proteo, mediando tanto a imunidade ativa quando passiva.Anatomicamente dividida: Conjuntiva plpebral: comea na juno mucocutnea das margens plpebrais e est firmemente aderida s placas tarsais posteriores.Conjuntiva fornical frouxa e redundante, podendo formar dobras.Conjuntiva bulbar cobre a esclera anterior e contnua com o epitlio corneano no limbo.

CPSULA DE TENON: uma membrana fibrosa que envolve o globo ocular desde o limbo at o nervo ptico.Adjacente ao limbo, a conjuntiva, a capsula de Tenon e a episclera esto fundidas.Formam expanses fasciais bastante fortes e restrigem a ao dos musculos extraoculares, sendo portanto conhecidas como ligamentos de deteno, que regulam a direo da ao dos msculos extraoculares e funcionam como suas origens. 8

GLOBO OCULAR08/04/20169Diego R. de Lucena H. Mascato

CRNEA

Esclera a camada fibrosa externa protetora do olho, constituda quase inteiramente por colgeno. densa e branca, contnua com a crnea anteriormente e com a bainha dural do nervo ptico posteriormente.A superfcie externa da esclera anterior coberta por uma camada de tecido fino e elstica, a EPISCLERA, que contm numerosos vasos sanguneos que nutrem a esclera.Crnea: um tecido transparente responsvel por quase do poder ptico do olho, como tambm tem papel de proteo.A crnea normal no apresenta vasos sanguneos, os nutrientes so supridos e os produtos metabolizados removidos atravs do humor aquoso, posteriormente, e lgrimas, com um gradiente decrescente de oxignio anteroposterior. um tecido densamente inervado pela primeira diviso do trigmio.Camadas da Crnea:epitlio: escamoso estratificado e no queratinizado, de alto poder de renovao e reparo; previne o crescimento de tecido conjuntival para cima da crnea.Camada de Bowman uma camada superficial acelular formada de fibras colagenas; no possui boa capacidade regenerativa, quando lesionada pode evoluir com cicatrizao, irregularidades e manchas corneanas (haze).Obs.: entre o epitlio e a membrana de Bowman onde encontra-se o plexo de fibras nervosos responsveis pela inervao sensitiva.3. Estroma corneano: a camada mais espessa da cornea (90%) da espessura. composta por fibras colgenas paralelas superfcie, dispondo-se em camadas firmemente unidas, porm diversamente anguladas entre si, entremeadas por fibroblastos. Esta disposio responsvel pelo alto poder refrativo da crnea.4.Membrana de Descemet: funiona como membrana basal da camada do endotlio. Tem potencial regenerativo.5. Endotelio: regula as trocas osmolares e hidroeletrolticas entre a crnea e o humor aquoso.

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08/04/201610Diego R. de Lucena H. MascatoGLOBO OCULARTrato Uveal (ris)

Trato Uveal composto pela ris, corpo ciliar e pela coroide. a camada vascular mdia do olho e est protegida pela crnea e esclera.

ris a extenso anterior do corpo ciliar. Apresenta uma superfcie plana com uma abertura redonda central, a pupila.Fica em continuidade com a superfcie anterior do cristalino, separando a cmara anterior da posterior.Dentro do estroma da ris esto dois msculos esficter e dilatador.O suprimento sanguneo para ris vem do crculo maior da ris.O suprimento de nervos sensoriais para a ris vem de fibras dos nervos ciliares.A iris controle a entrada de luz no olho.O tamanho da pupila: constrio devida atividade parassimptica via 3 nervo craniano e a dilatao decorrente da atividade simpatica.

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Trato Uveal (Corpo Ciliar)

08/04/201611Diego R. de Lucena H. MascatoGLOBO OCULAR

O corpo ciliar estende-se para frente a partir da extremidade anterior da coroide para a raiz da ris.Consiste em uma zona anterior corrugada, a pars plicada, e uma posterior achatada, a pars plana.Os processos ciliares surgem da pars plicada, e so compostos principalmente por capilares e veias que fazem a drenagem por meio das veias vorticosas. Os processos ciliares e seu epitlio de revestimento so responsveis pela formao do humor aquoso.

ele forma um anel em volta do cristalimo, sustentando esta estrutura pelas fibras zonulares.O tecido do corpo ciliar formado por estroma ricamente vascularizado, revestido pelo epitlio ciliar que formado por uma dupla camada sendo a camada mais superficial responsvel pela produo do humor aquoso.O estroma do corpo ciliar contem as fibras do musculo ciliar, um musculo liso que possui fibras longitudinais e circular (auxiliando na acomodao).

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Trato Uveal (Coroide)


A coroide o segmento posterior do trato uveal, entre a retina e a esclera, composta por trs camadas de vasos sanguneos: grades, mdios e pequenos. Quanto mais profundos os vasos da coroide, mais largo o seu lmen.A parte interna dos vasos da coroide conhecida como coriocapilar. O sangue dos vasos da coroide drenado pelas quatro veias vorticosas. A coroide limitada internamente pela membrana de Bruch(Lamembrana de Bruches la capa ms interna de lacoroides.) e externamente pela esclera. O espao supracoroidal fica entre a coroide e a esclera. A coroide est fixada com firmeza posteriormente s margens do nervo ptico. Anteriormente, une-se ao corpo ciliar.O agregado de vasos da coroide serve para nutrir a parte externa da retina subjacente.

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Cristalino


O cristalino uma estrutura biconvexa, avascular, incolor e quase completamente transparente, com cerca de 4 mm de espessura e 9mm de dimetro, suspensa atrs da ris pela znula, que o conecta ao corpo ciliar. Anterior ao cristalino est o humor aquoso; posterior a ele, o vtrio. A cpsula do cristalino uma membrana semipermevel, que permite a passagem de gua e eletrlitos.Um epitlio subcapsular est presente em sua parte anterior. O ncleo do cristalino mais duro que o crtex. Com a idade, as fibras lamelares subepiteliais so produzidas de maneira contnua, de modo que o cristalino torna-se gradualmente maior e menos elstico no decorrer da vida.O ncleo e o crtex so constitudos por lamelas concntricas longas.O cristalino composto por cerca de 65% de gua, 35% protenas e traos mineiras (ex.: Potssio).No h fibras para dor, vasos sanguneos nem nervos no cristalino.

O cristalino, chamado de lente do olho, uma estrutura transparente em forma de lentilha (faco), biconvexa que possui complementar o poder refrativo da cornea.Anterior a ele est o humor aquoso; posterior vtreo.A capsula do cristalino uma membrana semipermevel que permite a passagem de agua e eletrolitos.

Imagens das camadas ....histo...capsula13

Retina08/04/201614Diego R. de Lucena H. MascatoGLOBO OCULAR

A retina um folheto fino, semitransparente e de mltiplas camadas de tecido neural, que forra o segmento interno dos dois teros posteriores do globo ocular. A retina dividida em retina central e perifrica, est ultima tendo seus limites na ora serrata (uma linha de aspecto redilhado).A superfcie interna da retina est justaposta ao vtreo;A retina converte a imagem luminosa em impulsos nervosos. compreendida pela retina neurossensorial e pelo epitlio pigmentar retiniano. O raio luminoso tem que passar atravs da retina interna para alcanar os fotoreceptores (cones e bastonetes), os quais convertem a energia luminosa em eltrica.Neurnios conectores modificam e passam o impulso eltrico para as clulas ganglionares, cujos axnios correm ao longo da superfcie retiniana e entram no nervo ptico.Os cones esto concentrados na mcula e so responsveis pela acuidade visual e pela apreciao de cores.Os bastonetes esto relacionados com a viso em baixos nveis de luminosidade e com a deteco de movimento, estando distribudos por toda a retina.

A retina recebe seu suprimento sanguneo de duas fontes: a)Coriocapilar que supre o tero externo da retina (camadas plexiforme e nuclear externas, os fotoreceptores e o EPR)b)E ramos da arteria central da retina supre seus dois teros internos.

falar das funes das camadas da retina pp. Bastonetes...14


um gel transparente que preenche 4/5 do volume ocular, localizado entre o complexo cristalino-corpo ciliar e a retina.Em sua composio, possui 99% de gua e um pouco de protena e cido hialurnico.15

MSCULOS EXTRAOCULARES08/04/201616Diego R. de Lucena H. Mascato

Os msculos retos originam-se de um anel tendinoso comum (anel de Zinn) que circunda o nervo optico, com sua insero na esclera.

Msculo oblquo superior: origem-se acima e medial ao foreme optico.Musculo oblquo inferior: origina se do lado nasal da parede orbitaria .

Suprimento nervoso: oculomotor (III): retos medial, sup e inf, obliquo infVI (abducente): reto lateralIV troclear : obliquo supSanguineo: ramos musculares da a. oftalmica.+ a. lacrimal= redo lateral+ infraorbitaria: obliquo inf

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BibliografiaRIORDAN-EVA, P.; WHITCHER, J. P.; Oftalmologia geral de Vaughan & Asbury, 2011;

KANSKI, J. J.; Oftalmologia clnica: uma abordagem sistemtica, 2012;

NETTER, F. H.; Atlas de anatomia humana,2008;

VERONESE, M. L.; DANTAS, A. M.; Oftalmologia clnica, 2001.

08/04/201617Diego R. de Lucena H. Mascato

Prova CBO IA 2012Qual a principal via de penetrao do oxignio na crnea?

Via transepitelialVascularizao lmbicaVia transendotelialNo h penetrao de oxignio na crnea08/04/201618Diego R. de Lucena H. Mascato

10 questes:

Gv vvvt v Prova Cbo Ia 2013Ttulo18

A contrao do msculo ciliar causa:

Relaxamento zonularHipermetropizaoAumento do fluxo de humor aquoso pela via uveoescleralDiminuio do fluxo do humor aquoso pela via trabecular08/04/201619Diego R. de Lucena H. MascatoProva CBO IA 2012

Alm da gua, os dois principais componentes estruturais do humor vtreo so:

Mucopolissacardeos e albuminaGlicosaminoglicanos e protenas solveisAlbumina e glicosaminoglicanosColgeno e cido hialurnico08/04/201620Diego R. de Lucena H. MascatoProva CBO IA 2012

O osso que faz parte do rebordo orbitrio o:

ZigomticoPalatinoEsfenoideEtmoide08/04/201621Diego R. de Lucena H. MascatoProva CBO IA 2011

Quanto as camadas da coroide, os vasos:

So menos calibrosos na camada coriocapilar, que a mais internaSo menos calibrosos na camada mais externaSo mais calibrosos na camada intermediriaTem calibres semelhantes em todas as camadas08/04/201622Diego R. de Lucena H. MascatoProva CBO IA 2008

O canal ptico est localizado no osso:

Etmoide EsfenoideFrontalZigomtico

08/04/201623Diego R. de Lucena H. MascatoProva CBO IA 2008

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Anatomia da órbita e bulbo ocular