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SALA DE SITUAÇÃO COMBATE À DENGUE Gerência Municipal de Saúde São Sebastião da Grama

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SALA DE SITUAÇÃOCOMBATE À DENGUE

Gerência Municipal de SaúdeSão Sebastião da Grama

SAÚDE & SUS NA CF/88

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

(...)

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - participação da comunidade.

SAÚDE & SUS A PARTIR DA CF/88

Lei n. 8080/90, Art. 5º. São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

SUS NÃO É SÓ TRATAR DOENÇAS!!!

SAÚDE & SUS

Lei n. 8080/90, Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações:

a) de vigilância sanitária;

b) de vigilância epidemiológica;

c) de saúde do trabalhador; e

d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

(...)

VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

(...)

SUS É MUITO MAIS DO QUE ASSISTÊNCIA MÉDICA!

Competências do Agente Comunitário de Saúde

1. Encaminhar os casos suspeitos -> Unidade Básica de Saúde,

2. Atuar nos domicílios -> informar sobre a doença – seus sintomas, riscos – sobre o agente transmissor e as medidas de Prevenção;

3. Informar -> verifiação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue no domicílio e entorno, chamando a atenção para os criadouros mais comuns na sua área de atuação;

4. Vistoriar o domicílio e entorno, acompanhado pelo morador, para identificar locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros de mosquito transmissor da dengue;

5. Orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos;

6. Caso seja necessário, remover mecanicamente os ovos e larvas do mosquito;

7. Encaminhar -> Zoonoses casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso de larvicidas/biolarvicidas;

8. Reuniões com a comunidade -> mobibilização para as ações de prevenção

9. Comunicar ao enfermeiro -> a existência de criadouros de larvas e/ou do mosquito transmissor da dengue, da interveniência da vigilância sanitária ou de outras intervenções do poder público;

10. Comunicar ao enfermeiro -> os imóveis fechados e as recusas;

11. Reunir-se regularmente com a Sala de Situação para planejar ações conjuntas, trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de abrangência, os índices de pendências, os criadouros e as medidas que estão sendo ou serão adotadas para melhorar a situação;

13. Orientar sobre a importância da hidratação oral, desde os primeiros sintomas da doença;

14. Acompanhar os pacientes com dengue, após atendimento nos serviços de saúde, por meio de visitas domiciliares, orientando a família e a comunidade.

CONTROLE DO VETOR

LIRAa (Levantamento de índice rápido de de Aedes aegypti) - prazos:

Se o Município está infestado: em janeiro, março e sempre a cada três meses, quando há registro de infestações na última avaliação

Se o Município não está infestado: apenas em janeiro e março

CONTROLE DO VETORELIMINAÇÃO DOS POTENCIAIS CRIADOUROS

Sempre preferencialmente MECÂNICA

NAS VISITAS DOMICILIARES: reconhecer/identificar os potenciais criadouros EM TODOS OS AMBIENTES E CÔMODOS, orientar o morador e/ou responsável a removê-los em sua presença e retornar novamente para fiscalizar se se manteve a remoção: em caso negativo, comunicar a VIGILÂNCIA SANITÁRIA para tomar as providências, inclusive laudo de infração.

CONTROLE DO VETOR

ÍNDICE DE INFESTAÇÃO PREDIAL: se o índice estiver acima de 1 (um) considera-se alerta, e se estiver acima de 3,9 considera-se risco de surto

PERIDIOCIDADE DE REAVALIAÇÃO DESSE ÍNDICE: através do LIRAa (índice de levantamento rápido de Aedes aegypti), pelo menos nos meses de janeiro e março, e a cada três meses, quando há registro de infestações na última avaliação

ÍNDICE DE PENDÊNCIAS: percentual de imóveis não vistoriados pelos ACSs, por recusa do morador/responsável, não localização de responsável, imóvel fechado ou mesmo apenas não visitado pelo ACS

CONTROLE DO VETOR

ÍNDICE DE PENDÊNCIA É ACEITÁVEL EM ATÉ 10% (DNCD/MS)

MAIS DO QUE ISSO É GRAVE: FALTA DE CONTROLE DO VETOR, POR ALTA PORCENTAGEM DE IMÓVEIS NÃO FISCALIZADOS

QUANTO MAIS ALTO O ÍNDICE DE PENDÊNCIAS, MENOS FIDEDIGNO É O ÍNDICE DE INFESTAÇÃO (LIRAa), pois a infestação na realidade pode ser superior ao registrado

CONTROLE DO VETOR

Programa Nacional de Controle da Dengue: Guia de Amparo Legal à Execução das Ações de Campo – Imóveis Fechados, Abandonados ou com Acesso não Permitido pelo Morador.

Contém modelo de decreto municipal para que sejam fixados os procedimentos a serem adotados pelos Agentes Comunitários de Saúde frente a recusa ou a inexistência de proprietário no local.

Portaria MS/GM 2.142/2008, recomenda que os municípios adotem estratégias para orientar e para que sejam verificadas as infrações cometidas pelos proprietários de imóveis no que tange a necessidade do combate a dengue.

CONTROLE DO VETOR

RECONHECIMENTO GEOGRÁFICO (RG):

Primeiro passo para o planejamento das ações visando combater a prolIferação da dengue e também de outras doenças:

A atualização do RG deve ser feita sempre no final de cada ciclo de medição, uma vez que o trabalho desenvolvido se baseia no mapeamento da cidade.

MUNICÍPIO SEM RG ATUALIZADO NÃO CONSEGUE FAZER EFICIENTE CONTROLE MECÂNICO DO VETOR NEM MEDIÇÃO REGULAR E FIDEDIGNA DOS ÍNDICES

CONTROLE DO VETOR

EXEMPLOS DE POTENCIAIS CRIADOUROS MAIS COMUNS:

CONTROLE DO VETOR

A REMOÇÃO TAMBÉM PODE SER QUÍMICA, POR USO DE INSETICIDAS MEDIANTE NEBULIZAÇÃO A FRIO POR UBV (Ultra Baixo Volume)

UBV COSTAL: portátil, quando o ACE leva o inseticida consigo, nas costas, e, com todos os EPIs, faz aplicação em domicílio (bloqueio)

UBV PESADO (“fumacê”): acomplado em veículos de porte, SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO E SUPERVISÃO DIRETA E ININTERRUPTA DA SESA

O controle químico somente deve ser adotado quando o controle mecânico for insuficiente, e sempre mediante criteriosa supervisão de equipe técnica da Vigilância Epidemiológica estadual. Nesse sentido as Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue recomendam o uso racional e seguro dos inseticidas nas atividades de controle vetorial, tendo em vista que o seu emprego indiscriminado determina impactos ambientais, além da possibilidade de desenvolvimento da resistência dos vetores aos produtos

CONTROLE DO VETOR

A remoção química, por UBV COSTAL pelo ACE, deve ser feita como forma de BLOQUEIO

Sempre que em qualquer unidade de saúde for identificado caso SUSPEITO de dengue, a NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA deve ser imediatamente feita à VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA da SMS, que deve então determinar o BLOQUEIO de transmissão: identificar o local mais provável em que o paciente foi infestado e para lá mandar ACE para aplicar inseticida por UBV COSTAL

Em município infestado, no máximo em 24h, em raio de 150m do provável local de infestação, o ACE deve se dirigir para ação de UBV costal

Em município infestado, esse bloqueio pode ser feito pelo “FUMACÊ”, mediante autorização da SESA com técnicos da Regional – excepcionalmente – por UBV pesado acoplado em veículos.

ASSISTÊNCIA

PACIENTE COM DENGUE “DESCOMPENSA “MUITO RÁPIDO

DIAGNÓSTICO OU TRATAMENTO TARDIO PODE LEVAR AO ÓBITO

TODO ÓBITO POR DENGUE É TECNICAMENTE EVITÁVEL

Tem que existir PORTA DE ENTRADA 24H POR DIA EM TODOS OS DIAS DA SEMANA, para pacientes em suspeita de dengue.

ESSA PORTA DE ENTRADA, o fluxo, o leito hospitalar necessário: tudo isso deve estar organizado pela SMS.

ASSISTÊNCIA

art. 13, II, do Decreto Federal n. 7508 :

“Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:

II - orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde.

Incisos XI e XII, do art. 11 da Portaria GM/MS n. 3.178/13: cabe ao Município “promoção e execução da educação permanente em Vigilância em Saúde”, bem como “desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de educação, comunicação e mobilização social” e ”promoção e fomento à participação social nas ações de Vigilância”.

ASSISTÊNCIAClassificação de risco dos pacientes do SUS com suspeita de dengue:

Como a doença evolui rápido, para resolutividade do tratamento médico com a eficiência que se espera do serviço público de saúde, o protocolo de reconhecimento de classificação de risco de urgência e emergência no atendimento ao paciente em suspeita de dengue, previsto no documento Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle da Dengue, do MS, deve ser adotado em todas as unidades de saúde existentes no Município, em primeiro momento pelos profissionais que fazem o acolhimento dos pacientes e em seguida pelos profissionais médicos, cabendo ao gestor municipal do SUS adotá-lo e capacitar as respectivas equipes técnicas a manejá-lo.

ASSISTÊNCIA

Como se organiza a Classificação de Risco?

Pelo Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de Dengue, previsto nas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle da Dengue, do MS

Assim se possibilita que, a partir do reconhecimento da situação de risco, todas as providências técnicas em seu tratamento sejam adotadas (e registradas no Cartão) o quanto antes, em todos os níveis de complexidade da assistência médica (desde a estratégia Saúde da Família até eventual internação hospitalar) e em quaisquer portas de entrada (da atenção básica ou em urgência/emergência)

SALA DE SITUAÇÃO

Na reunião, devem ser apresentados pelo gestor TODAS as informações solicitadas por qualquer pessoa, no mínimo: quantos ACSs em trabalho, quantos imóveis vistoriados, especificando quais deles são pontos estratégicos visitados e não visitados qual o índice de pendências, quantos bloqueios por UBV costal foram feitos, em que locais, onde houve registro de infestações do mosquito, onde houve casos SUSPEITOS DE DENGUE, onde há imóveis em que há recusa do morador ou impossibilidade de acesso, dificuldades do gestor, etc.

ENTENDENDO A DENGUEA dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, por isso é importante conhecermos um pouco mais sobre essa doença e participar da prevenção!O que é?É uma doença infecciosa aguda causada por um vírus transmitido por um mosquito o AEDES AEGYPTI (o mesmo transmissor da FEBRE AMARELA), que se infecta picando pessoas doentes. Contra a DENGUE não há tratamento específico, nem vacinas.O transmissorO AEDES AEGYPTI é parecido com um pernilongo escuro, com listras brancas no corpo e nas patas. Tem por hábito picar durante o dia e se desenvolve em água parada e limpa.

Tratamento

A forma hemorrágica, muito mais grave, pode

exigir internação hospitalar,

administração de soro ou sangue e cuidados

intensivos.

COMO EVITAR?Para evitar a DENGUE é preciso impedir a criação do Aedes Aegypti e acabar com os criadouros, onde o mosquito se desenvolve. Isto é, qualquer local ou recipiente que acumule água limpa ou parada.

saude ssgrama
Diego ficou excelente.Parabéns ,agora é só treinar o pessoal......
saude ssgrama
Diego ficou excelente.Parabéns ,agora é só treinar o pessoal......

ESCOLA ILDA

Ação:

Responsáveis

POLO INFANTIL

Ação:

Responsáveis:

ESCOLA POLO

Ação:

Responsáveis:

EMEI

Ação:

Responsáveis:

saude ssgrama
Diego ficou excelente.Parabéns ,agora é só treinar o pessoal......