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Vesicoureteral Reflux Guy A. Bogaert *, Koen Slabbaert Urology – Pediatric Urology, UZ Leuven Esta revisão irá dar uma visão geral das características clínicas importantes do RVU e os métodos de diagnóstico para detectar as crianças que devem ser tratadas e as chances de sucesso no tratamento.
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ACAD. ISABELA AGUIAR E PAULINE MARCONDES
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
Vesicoureteral RefluxGuy A. Bogaert *, Koen SlabbaertUrology – Pediatric Urology, UZ Leuven
Esta revisão irá dar uma visão geral das características clínicas importantes do RVU e os métodos de diagnóstico para detectar as crianças que devem ser tratadas e as chances de sucesso no tratamento.
INTRODUÇÃO
Nos últimos 30 anos, a abordagem terapêutica para crianças com refluxo vesicoureteral (RVU) sofreu uma evolução dinâmica, indo de cirurgia imediatamente após a RVU ser diagnosticada, em direção a uma abordagem conservadora com profilaxia antibiótica ou apenas de vigilância sem profilaxia.
Inicialmente, a classificação radiográfica do RVU foi o único método de medição da gravidade do refluxo e de calcular a probabilidade de resolução espontânea.
Idade, sexo, presença de disfunção de bexiga e / ou intestinos e presença de anormalidades anatômicas associadas foram mostrado ter uma influência sobre a taxa de resolução espontânea.
SINTOMATOLOGIA
O RVU pode ser sintomático ou assintomático.
Os sintomas são infecções urinárias de repetição (ITUs) com ou sem febre.
Sintomas como de urgência miccional e incontinência, muitas vezes resulta de uma síndrome de eliminação disfuncional e pode ocasionar também disfunção intestinal, como prisão de ventre.
A constipação pode piorar a incidência de bacteriúria ou ITUs recorrentes.
Disfunção miccional, sem ITU, pode ser um dos primeiros sinais de RVU.
As características das crianças assintomáticas são:
história familiar de RVU ou conclusões sobre ultra-som, como
hidronefrose, hidroureteronefrose, alterações do parênquima renal, displasia renal, ou hipoplasia.
Se houver suspeita de RVU, o diagnóstico deve ser realizado utilizando-se o mínimo de exames possíveis e evitando-se a exposição à radiação.
Indicações para o seguimento da vigilância: é uma ITU febril em meninos ou meninas, uma ITU não-febril comprovada em meninos, recorrência de ITU não-febril em meninas.
Exame clínico, altura, peso, pressão arterial, creatinina sérica, exame de urina para proteinúria e bacteriúria e uma urinocultura são recomendados.
A ultra-sonografia renal é considereda um exame não invasivo que fornece informações sobre ambos os rins, com relação a estrutura e função , no entanto não pode ser utilizada para comprovar RVU.
O clássico radiológico UCM, usando técnicas digitais modernas ainda é o exame padrão para diagnosticar RVU.
Ele demonstra: tempo, lateralidade e o grau do refluxo, anatomia exata das vias urinárias superiores
e inferiores e fases miccionais.
O DMSA é um exame de imagens que permite visualizar os túbulos distais dos rins e pequenos danos ao parênquima renal que também faz parte do acompanhamento.
DMSA combinada com o isótopo EDTA permite a medição da taxa de filtração glomerular de cada rim separadamente.
Há crianças sem RVU e com dano renal e crianças com RVU e sem dano renal.
Por conseguinte, não é possível identificar o RVU "perigoso" apenas por uma imagem.
FISIOPATOLOGIA
A incidência de RVU em neonatos varia entre 0,5% e 1%.
Em crianças com ITU febril comprovada: incidência de RVU é de 30-40%, com
predominância do sexo feminino em crianças maiores de 1 ano de idade e masculino se menores 1 ano de idade.
RVU é definido como o fluxo retrógrado, não fisiológico da urina da bexiga para o ureter, podendo chegar ao rim e é o resultado de uma junção vesicoureteral insuficiente.
A gravidade da RVU é medida usando o sistema de classificação de acordo com o Comitê Internacional de Estudo do Refluxo.
RVU primário ou congênito: causada por uma malformação congênita da
junção vesicoureteral, que é demasiado curto e tem possivelmente uma menor fixação entre o ureter o detrusor.
é de herança autossômica dominante, poligênica com expressividade variável.
RVU secundário: desenvolvem-se sob a influência de
obstruções infravesicais anatômicas ou funcionais devido à inflamações ou distúrbios neuropáticos da bexiga.
Um pequeno grupo tem um risco significativo, que pode ser minimizado por uma boa assistência médica, onde o diagnóstico rápido e tratamento de infecção urinária é possível.
INDICAÇÕES PARA TRATAMENTO
Objetivos na conduta da criança com RVU: prevenção de infecções do trato urinário
febris recorrentes, prevenção de lesão renal, minimização da morbidade.
A escolha ou aconselhamento para o tratamento depende de vários parâmetros individuais, como: sexo, idade da criança, o grau de refluxo, lateralidade, sintomas, função renal, dano renal, problemas funcionais da bexiga e / ou problemas intestinais associados e escolha dos pais.
Existem basicamente dois métodos de tratamento:
Conservador (à espera de resolução espontânea) e
Intervencionista (mínimo ou cirúrgico).
Aumento do número de ITU ou dano renal vários anos após conduta conservadora irá determinar a opção por tratamento intervencionista, sendo o melhor escolhido pelos pais e os médicos.
VIGILÂNCIA
-Sem medicação -Tratamento Adicional (PAC)*ITU numa situação deRVU apresenta uma chance real de dano
renal.
RVU Dano Renal
Estudo Profilaxia antibiótica não oferece vantagem de prevenção de ITU ou dano renal.
Idade < 1 ano: ITU pode ser evitada utilizando a profilaxia, (estudo sueco) .
TRATAMENTO
Idade.<3 meses cefaclor 15 mg/kg ou
trimetoprim 2 mg/kg> 3 meses nitrofurantoína de 2mg/kg ou
trimetoprim 2 mg/kg
Trimetoprim resistência para Escherichia coli.
MINIMAMENTE INVASIVO: ENDOSCOPIA
Alternativa para abrir mão da correção cirúrgica, mas hoje é considerado uma alternativa a profilática a longo prazo.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Primeiro tratamento cirúrgico RN com RVU CIRCUNCISÃO
Mecanismo de válvula anti-refluxo para o ureter
Infecções do trato urinário
Terapêutica medicamentosa mostra-se ineficaz no controle das infecções piora do dano renal
Duplicidade pielo-ureteral com ureteroceleEstenose da junção ureterovesical e
pieloureteral e da válvula de uretra posterior.
Litíases renais
CONCLUSÕES
Tratamento para crianças com RVU deve ser INDIVIDUAL : idade, sexo, lateralidade, grau de refluxo, presença de disfunção de micção e o dano renal.
Diagnóstico: UCM, DMSA, US.PAC.Clínico + pais de crianças com RVU
escolher a melhor opção para tratamento.
Obrigada