Upload
angelalessadeandrade
View
115
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
ÂNGELA LESSA DE ANDRADE
ENFERMEIRA DE PSF, DO TRABALHO, OBSTETRA,
SANITARISTA, SEXÓLOGA;
MESTRE EM PROMOÇÃO À SAÚDE
GERENTE DA I GERES/SES/PE
Climatério: Definido pela OMS como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher.
Climatério: Definido pela OMS como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher.
Menopausa: É um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual.
Menopausa: É um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual.
48 aos 50 anos48 aos 50 anos
45 aos 55 anos45 aos 55 anos
(BRASIL, 2008; BRASIL 2012)
Introdução
Climatério
Segundo a OMS o CLIMATÉRIO é uma fase biológica da vida da mulher e não um processo patológico, compreendendo a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida feminina.
Fundamentos Fisiológicos da Menopausa
Durante a fase reprodutiva da vida da mulher,ocorre uma progressiva depleção dos folículos ovarianos no transcurso dos sucessivos ciclos menstruais.
A intensidade do desaparecimento de folículos acentua-se nos anos que antecedem a última menstruação,em decorrência do aumento da liberação do FSH e da diminuição da inibina.
Fase da vida biológica da mulher que marca a transição entre o período reprodutivo e o não-reprodutivo.
FISIOLOGIA HORMONAL DO CLIMÁTERIO
• Diminuição da população folicular,
• Diminuição do estrogênio e da inibina
• Aumento do Hormônio Folículo Estimulante – primeira indicação laboratorial,
• Aumento relativo do estroma ovariano.
FISIOLOGIA HORMONAL DO CLIMÁTERIO
PERIMENOPAUSA => CICLOS ANOVULATÓRIOS
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE ANTERIORENDOMÉTRIO
GNRH
FSHLH
ESTROGÊNIO
ACENTUADA DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃOPROGESTERONA
E2 (Insuficiente para induzir o pico do LH)
ANOVULAÇÃO ANOVULAÇÃO IRREG. MENSTRUALIRREG. MENSTRUAL MENOPAUSA
FSH FSH
RÁPIDO DESENVOLVIMENTO FOLICULARRÁPIDO DESENVOLVIMENTO FOLICULARENCURTAMENTO DA 1ª FASE DO CICLOENCURTAMENTO DA 1ª FASE DO CICLO
Climatério
Se relaciona à deficiência do hormônio estrogênio,que diminui nesse período.
•O climatério está dividido em três fases:
1. Peri-menopausa,
2. Menopausa
3. Pós-menopausa.
Peri-menopausa
• Tem o seu início aproximadamente aos 45 anos de idade.
• Ocorre no período antes da parada definitiva da menstruação ,que já se apresenta irregular.
• É nessa fase que surgem os primeiros sintomas da chamada “síndrome climatérica.”
CONCEITO
• É a última menstruação da mulher em conseqüência da falência folicular fisiológica ou iatrogênica,
• Se diagnosticado de forma retrospectiva é definido como um ano, doze ciclos, após o último período menstrual (OMS)
• Ooforectomia bilateral• Falha ovariana• Hormônio Folículo
Estimulante elevado• Ultimo ciclo menstrual há
mais de doze meses,• Ocorre geralmente entre 45 e
55 anos, com a média em torno de 51 anos.
AÇÕES DO ESTROGÊNIO
• GERAIS:– Induz a proliferação celular e o crescimento dos órgãos
reprodutores
• ESPECÍFICAS:– Estimula o desenvolvimento ovariano e os caracteres sexuais
secundários,– Estimula o crescimento dos epitélios e tecido conjuntivo dos órgãos
reprodutivos,– Regula os ciclos reprodutivos– Induz o depósito de gordura e da vascularização dérmica.
– Goldfien A. The gonadal hormones and inhibitors. In: KatzungBG, ed. Basic and Clinical Pharmacology. 7th ed. Stamford, Conn:Appleton and Lange; 1998:653-683.
SINTOMATOLOGIA HIPOESTROGENISMO
Enfraquecimento e queda do cabelo
Afinamento da peleRessecamento
Aumento do risco de Osteoporose, com maior propensão a fraturas
Atrofia das glândulas mamárias
Distúrbios urináriosDistúrbios urináriosArdor ao urinarUrgência urinária
Sintomas vasomotoresSintomas vasomotores fogachos
palpitações
NervosismoIrritabilidade
InsôniaDepressão
Diminuição da libido
Problemas cardio-vasculares
Distúrbios genitaisDistúrbios genitaisVaginite atrófica
Secura vaginalInfecções
vaginais
EXAMES DE ROTINA
Exame ClínicoAvaliação dos sistemas
Exames Laboratoriais Glicemia de jejumColesterol total e fraçõesTriglicérideosTSH ( a cada 3-5 anos)
Exames ComplementaresColpocitologia oncótica (endocervical)Mamografia anualUltrassom endovaginalPesquisa sangue oculto nas fezes
ACOMPANHAMENTO PÓS-MENOPAUSAACOMPANHAMENTO PÓS-MENOPAUSA
EXAMES COMPLEMENTARES INDIVIDUALIZADOS
• EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS– Hemograma– Urina Rotina– Provas de função renal– Provas de função hepática– Frações de colesterol– Curva de tolerância a glicose
• TESTE DE ESFORÇO• RAIO-X TORAX• DENSITOMETRIA ÓSSEA
SINAIS E SINTOMAS MAIS FREQUENTES
FOGACHOSFOGACHOS ALTERAÇÕES DO HUMORALTERAÇÕES DO HUMOR ALTERAÇÕES DO TRATO GENITO-URINÁRIOALTERAÇÕES DO TRATO GENITO-URINÁRIO OSTEOPOROSEOSTEOPOROSE SISTEMA CARDIOVASCULARESSISTEMA CARDIOVASCULARES
FOGACHOS• 75% das mulheres
reclamam de “ondas de calor” por um período de até 2 anos da menopausa,
• É a principal razão de procura de tratamento médico
• 25% permanecem sintomáticas por mais de 5 anos
Anos antesAnos antes Anos apósAnos após
MenopausaMenopausa
Prevalência das Ondas de CalorPrevalência das Ondas de Calor
33 22 11 11 22 33
Kronenberg F. Ann NY Acad Sci. 1990;592:52-86.
ALTERAÇÕES DO HUMOR
ONDAS DE CALOR
INTERRUPÇÃO DO SONO
FADIGA
MAU HUMORMAU HUMOR
EFEITOS NEGATIVOS NA SEXUALIDADEEFEITOS NEGATIVOS NA SEXUALIDADE
ALTERAÇÕES DO TRATO GENITO-URINÁRIO
• Tanto o trato genital quanto o urinário derivam do seio Urogenital:– Estas estruturas contêm altas concentrações de Receptores de
Estrogênios– São encontrados em:
• Vagina• Bexiga• Uretra• Musculatura do assoalho pélvico
ALTERAÇÕES DO TRATO GENITO-URINÁRIO
ATROFIA URO-GENITAL
DISFUNÇÃO URINÁRIADISFUNÇÃO SEXUAL
Inevitável conseqüência da deficiência Estrogênica:•100% das mulheres serão afetadas• ≥ 40% das pacientes idosas apresentarão Incontinência Urinária.
• Alta prevalência de disfunção sexual.
ALTERAÇÕES DO TRATO GENITO-URINÁRIO
• CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DA ATROFIA URO-GENITAL– Vulvo-vaginite atrófica– Dispareunia– Infecções genitais– Distopias genitais– Distúrbios urinários
• Cistites• Incontinência de esforço• Urgência urinária
Pós-menopausa
Sintomas Urogenitais
Distopias Incontinência urinária Urgência miccional Disúria, Uretrite atrófica ITU repetição Instituir terapêutica pertinente.
Distopias
• A etiologia dos prolapsos genitais é relacionada a muitos fatores, como:– a constituição estrutural óssea e muscular da pelve,– a qualidade da assistência obstétrica,– a paridade,– fatores raciais,– metabolismo do colágeno e envelhecimento dos tecidos– elasticidade e hipotrofia músculo ligamentar.
• A insuficiência estrogênica relativa que se inicia com o climatério,desempenha papel relevante para o surgimento ou agravamento das distopias, devido à diminuição da elasticidade e hipotrofia músculo ligamentar.
• Este é um dos fatores responsáveis pelo adelgaçamento das estruturas, que é um processo catabólico geral do envelhecimento.
Incontinência Urinária
• A incontinência urinária ocorre devido a diversos fatores,como:– enfraquecimento do assoalho pélvico,– adelgaçamento do tecido periuretral,– danos secundários a partos, cirurgias, radiação, tabagismo,
obesidade, distúrbios neurológicos e outros.
• Portanto, a conduta deve ser orientada pela natureza e intensidade da disfunção instalada.
Fenômenos Atróficos Geniturinários
• As manifestações clínicas em relação à instalação do hipo-estrogenismo se faz de forma diferente nas mulheres.
• Em relação ao tecido(mucosa)que reveste o aparelho genitourinário, a maioria das mulheres após a menopausa, apresenta algum grau de adelgaçamento, diminuição de lubrificação e maior fragilidade nas relações sexuais.
Problemas sexuais
• Estes sintomas podem iniciar antes mesmo da menopausa em algumas pacientes e são variáveis.
•diminuição na libido
• dispareunia (dor na relação sexual)
• diminuição na satisfação sexual
Climatério
Outros problemas relacionados
• risco de doenças cardiovasculares
• risco de osteoporose
• risco de câncer
Osteoporose
Esse distúrbio caracteriza-se por deterioração da microarquitetura do tecido ósseo;
A desmineralização óssea ocorre progressivamente após a menopausa ,conforme se acentua o hipoestrogenismo;
Após 20 anos de menopausa,50% do tecido ósseo foi reduzido.
Fatores de risco aumentado para osteoporose
• Baixa estatura, magras, raça branca;• História familiar de osteoporose;• Ingestão excessiva de álcool e ou cafeína;• Tabagismo;• Inatividade física;• Usuárias de anticonvulsivantes,antiácidos e hormônios
da tireóide;• Portadoras de patologias como insuficiência renal
crônica,gastrectomias,anastomose intestinais,diabetes.
Rastreamento do Câncer
• Recomenda-se o rastreamento do câncer do colo do útero,da vulva,da vagina,do endométrio,dos ovários e cólon.
• O câncer de mama é o mais freqüente na mulher climatérica.
• Recomenda-se o auto-exame das mamas e o exame clínico das mamas(inspeção e expressão)
Câncer do Colo Uterino
• Exame preventivo periódico, na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.
Anamnese
• Anamnese completa e detalhada sobre a vida ginecológica e sexual;
• Pesquisa dos sintomas temporário e permanentes;• Menarca e Menopausa;• Antecedentes pessoais, familiares;• Hábitos de vida (álcool, droga, medicamentos,
exercícios...)
• Exame físico geral:– peso e altura;– P.A;– Circunferência abdominal;– Saúde bucal
• O exame ginecológico (Específico);• A palpação abdominal e da pelve.• Exame especular • Toque vaginal e Retal S/N
Orientações de Enfermagem• Uso de lubrificante vaginal solúvel em água.
• Vida sexual ativa, a fim de manter o tônus da musculatura pélvica e a lubrificação vaginal (USO DE PRESERVATIVO).
•Orientação sobre DST´S.
• Exercícios físicos regulares. Alimentação saudável, com consumo de vegetais verdes escuro e derivados de leite, ricos em cálcio.
•Controle de peso e preenchimento do tempo.
Terapia de Reposição Hormonal
Opiniões contraditórias e necessidade de avaliação por singularidade do caso clínico.
TRH•Atua reduzindo os calores, suores, depressão e mudanças de humor
•Pode aumentar o desejo sexual **
•Melhora as desordens genitais, como a secura e o prurido vaginal diminui a secura e o enrugamento da pele.
• diminui a perda óssea e previne a osteoporose.
• reduz os distúrbios urinários como a urgência e a incontinência urinária
Planejamento Familiar
Lei 9263/96 | Lei Nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996
Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento
familiar, estabelece penalidades e dá outras providências.
DO PLANEJAMENTO FAMILIAR • Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão,
observado o disposto nesta Lei. • Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento
familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.
• Parágrafo único - É proibida a utilização das ações a que se refere o caput para qualquer tipo de controle demográfico.
• Art. 3º O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde.
• Parágrafo único. As instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde, em todos os seus níveis, na prestação das ações previstas no caput , obrigam-se a garantir, em toda a sua rede de serviços, no que respeita a atenção à mulher, ao homem ou ao casal, programa de atenção integral à saúde, em todos os seus ciclos vitais, que inclua, como atividades básicas, entre outras:
• I - assistência à concepção e contracepção; • II - o atendimento pré-natal; • III - a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; • IV - o controle das doenças sexualmente transmissíveis; • V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino,
de mama, de próstata e de pênis. (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.045, de 25/11/2014)
• Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:
• I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce;
• II - risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
• § 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes.
• § 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores.
• § 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente.
• § 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia.
• § 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges.
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
• Externo- Vulva: Monte de Vênus;
Grandes lábios, Clitóris, pequenos lábios, orifício uretral, orifício vaginal,
- Períneo.
Interno- Vagina, colo do útero, útero,
trompas uterinas, ovários.
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO• Externo- Pênis- Glande- Prepúcio- Saco escrotal
Interno- Testículo - Canais deferentes- Vesícula seminal- Próstata- Uretra.
CICLO MENSTRUAL
CICLOS:
OVARIANO:•FASE FOLICULAR E FASE LÚTEA;
ENDOMETRIAL:•FASE PROLIFERATIVA E SECRETÓRIA;
Assistência à Anticoncepção
• Métodos Comportamentais (tabelinha,Temperatura Basal, Muco Cervical)
• Métodos de Barreira/Físicos (Preservativos, Diafragma)
• Dispositivo Intra-Uterino Hormonal e “T” de cobre;
• Métodos Químicos: Combinado =Estrógeno+ Prog.• Anticoncepção Hormonal Oral =estradiol
Minipílula= Progesterona =levonogestrel
• Anticoncepção Hormonal Injetável
• Anel Vaginal (estrogênio e progestogênio por aproximadamente 30 dias)
• Implante Intradérmico(progestágeno)
• Esterilização.
Métodos Comportamentais
• Calendário ou tabelinha• Verificar o ciclo mais curto (Ex:25 dias)• Verificar o ciclo mais longo (Ex:34 dias)• Calcular a diferenças entre eles.
Ex: 34
-25
9 dias (se esta diferença for de 10 ou mais, a mulher não deve usar este método).
• Subtraindo 18 do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil.• Subtraindo 11 do ciclo mais longo, obtém-se o dia do fim do período fértil.
Ex: início do período Fértil = 25-18 = 7º dia
Fim do período fértil = 34-11 = 23º dia
No Calendário
• 1º dia do ciclo • Inicio do período fértil• Fim do período fértil
TEMPERATURA BASAL CORPORAL• Verificar a temperatura a partir do 1º dia do ciclo.• Pela manhã, repouso de no mínimo 5 horas• Termômetro comum /gráfico• Via: oral (5’) , Vaginal ou retal (3’)• Observar fatores que podem alterar a temperatura basal
– Mudança de horário de verificação da temperatura– Álcool– Dormir tarde– Perturbação do sono– Doenças – Mudança de ambiente– Emocionais (stress, fadiga, etc).– Refeições próxima ao horário de dormir – Relações sexuais na madrugada.
Muco cervicalMuco é uma secreção produzida no colo do útero, umedecendo avagina. Ele varia de aparência em cada período do ciclomenstrual.- a mulher deve examinar o muco diariamente- o aspecto: se é pastoso, líquido, elático, etc.- anotar as diferenças do muco durante todo mês.
• Característica do MucoMenstruação
Período seco
muco grosso/opaco
Muco elástico, transparente (a mulher se sente úmida).
Dia ápice (o ultimo dia em que a mulher se sente úmida).
Na 4ª noite após o dia ápice a mulher entra no período em que não há perigo de gravidez até a menstruação.
Observar a diferença entre o muco e o corrimento.
Sinto – Térmico – É o uso da Associação de Métodos naturais
Métodos de BarreiraSão aqueles que evitam a gravidez impedindo a penetração dos espermatozóides no útero.
Preservativo Masculino, Condon ou CamisinhaPreservativo Masculino, Condon ou CamisinhaEnvoltório de látex que recobre o pênis, é um método para ser usado pelo homem, no momento da relação sexual.Ela evita a gravidez e IST/AIDS.
Deve ser colocada com o pênis ereto, antes de qualquer contato com a região da vagina.Segurar a camisinha com delicadeza, evitando tocá-la com as unhas.Desenrolar a pontinha, proteger o reservatório, com a parte enrolada virada parafora, colocar sobre o pênis.Desenrolar até chegar perto dos pêlos.Após a relação, o pênis deve ser retirado da vagina enquanto ainda estiver duro.
COMO USAR ?COMO USAR ?
Preservativo FemininoPreservativo FemininoÉ um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano.
Como usar ?Como usar ?
A mulher deve ficar numa posição confortável;
O anel móvel ser apertado (com os dedos indicador e polegar) e introduzido na Vagina.
Com o dedo indicador, ele deve ser empurrado o mais profundamente possível, para alcançar o colo do útero.
Para retirá-lo, segure as bordas do anel externo fazendo um movimento de torção e puxe-o delicadamente.
DiafragmaDiafragmaO diafragma é uma capa de látex ou silicone, que a mulher coloca, ela mesma, na vagina, antes da relação sexual, tapando o colo do útero.O profissional de saúde irá medir o tamanho do fundo da vagina e explicará como colocar e retirar.
Como usar ?Como usar ?Colocar o espermicida no fundo e nas bordas do diafragma.Escolher uma posição confortável Pegar o diafragma pelas bordas e apertar no meio; Introduzir o diafragma profundamente. Ele se acomoda naturalmente no fundo da Vagina.
Para retirá-lo, encaixar o dedo na borda e puxar o diafragma para baixo e para fora.
Só deve ser retirado 8 horas após a relação.
EspermaticidaEspermaticidaSão produtos para serem colocados na vagina antes da relação sexual.
CremesGeléiaTabletes ou óvulos.
Como usar ?Como usar ? Os cremes e as geléias devem ser colocados bem no funda da vagina, no máximo uma hora antes da relação sexual, com auxilio de um aplicador que vem junto com o produto.
Os óvulos e tabletes são colocados com o dedo, ou aplicador bem no fundo da vagina, cerca de 15 minutos antes da relação sexual.
Métodos Hormanais
Pílulas Injetáveis .
PílulasPílulas
São comprimidos feitos com substâncias semelhantes aos hormônios encontrados no corpo da mulher. Elas impedem a ovulação, podem ser combinadas (monofásica, bifásica e trifásica) ou apenas com progestogênio (minipílula) .
Como utilizar?
AOC: iniciar preferencialmente entre o 1º e o 5º dia do ciclo menstrual.
Manter o intervalo de sete dias entre as cartelas, no caso do AOC monofásico.
Minipílula: ingerir 1 comprimido ao dia sem intervalo entre as cartelas.
Pílula apenas com progestogênio (minipílula)
Nas lactantes, deve ser iniciado após 6 semanas do parto.
Nas não lactantes, seu uso deve ser iniciado após o parto.
Seu uso é contínuo, sem interrupção (35 comprimidos).
Anticoncepção injetável (AI) trimestral e mensal
Método Mecânico
DIU - é um aparelhinho feito de um plástico especial, revestido com cobre.
Como é colocado:Através da vagina, dentro do úteroApenas o profissional capacitado pode colocar o DIU.Durante ou logo após a menstruaçãoÉ simples, rápida e sem anestesia.Pode surgir cólica, é normal e desaparece logo.Pode ser colocado após o partoA mulher não pode ter relações sexuais durante a
primeira semana, após a colocação do DIU.Validade = 6 à 10 anosO fluxo menstrual pode aumentar em volume e
duração, especialmente no início
Esterilização – Método irreversívelEsterilização – Método irreversível
Forma de evitar definitivamente a gravidez através de cirurgia.
Laqueadura Tubárea ou ligação de Trompas
É uma operação feita nas trompas, para impedir o encontro do óvulo com o espermatozóide.
VasectomiaVasectomia
É uma operação feita, no órgão genital do homem, no canal deferente, impedindo a passagem dos espermatozóides.
Após a vasectomia, o homem continua, normalmente, a ter desejo sexual, ereção e ejaculação.
Anticoncepção de Emergência: é indicada como contracepção de emergência em situações de estupro (sendo vital nos casos de violência sexual), ruptura de camisinha, deslocamento do DIU, quando a mulher ficou sem o seu anticoncepcional oral ou esqueceu-se de tomar duas ou mais pílulas ou está atrasada há mais de duas semanas para a injeção de DepProvera ou mesmo quando não está usando nenhum método anticoncepcional.
Referências• Alencar, R.A.; Ciosak, S.I., Bueno, S.M.V. Formação do acadêmico enfermeiro: necessidade da inserção curricular
da disciplina de sexualidade humana. The articles published in Online Brazilian Journal of Nursing. Vol 9, No 2. Ano 2010.
• ALMEIDA,F.N.; BARRETO, M.L. Epidemiologia e saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011.
• ALMEIDA, L. H. R. B.; LUZ, M. H. B. A.; MONTEIRO, C. F. S. Ser mulher no climatério: uma análise compreensiva pela enfermagem. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, jul./set. 2007. Disponível em: < http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-35522007000300008&lng=pt&nrm=iso >. Acessado em: 26 set. 2010.
• ARAÚJO, I.A. de. As representações sociais da sexualidade/vida sexual da mulher no climatério: subsídios para o cuidado de enfermagem. Rio de Janeiro – RJ. 2009.
• BRASIL. CADERNO DE AENÇÃO A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA. DF: MINISTÉRIO DA SAÚDE, Ministério da Sa.• Brêtas, J.R.S.; Ohara, C.V.S.; Querino, I.D. Orientação sobre sexualidade para estudantes de Enfermagem. Acta
Paul Enferm;VoL 21; n.4; P:568-74, 2009.• COELHO, D.N.P.; DAHER, D.V.; SANTANA, R.F.; SANTO, F.H.E. Percepção de mulheres idosas sobre sexualidade:
implicações de gênero e no cuidado de enfermagem. Rev. Rene. v. 11, n. 4, p. 163-173. 2010.• Coelho, E., Silvia, C., Oliveira, J., & Almeida, M. INTEGRALIDADE DO CUIDADO À SAÚDE DA MULHER: LIMITES
DAPRÁTICA PROFISSIONAL. Rev Enfermagem, jan-mar; V.13; n.1; p: 154-160; 2009.• COELHO, E.A.C.C; SILVA, C.T.O.; OLIVEIRA, J.F.D.; ALMEIDA, M.S.. Integralidade do cuidado à saúde da mulher:
limites da prática profissional. Esc Anna Nery; Revista Enfermagem; v.13; n.1; P. 154-160; 2009.• Costa LHR, Coelho ECA. Enfermagem e sexualidade: revisão integrativa de artigos publicados na Revista Latino-
Americana de Enfermagem e na Revista Brasileira de Enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem;v.19; p.3; maio-jun; 2011.
• Costa, LHR, & Coelho, ECA. Sexualidade e a interseção o com o cuidado na prática profissional de enfermeiras. Rev. Brasileira de Enfermagem, v.4; p: 493-500; 2013.
• LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996• LEI Nº 13.045, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014 • DO 229, de 26/11/14