28
Curso EFA NS UFCD - Curso EFA NS UFCD - CP_4- Processos CP_4- Processos Identitários Identitários Técnico de Multimédia Formador – António Coimbra Formando – Artur Soares

Processos Identitários

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Efectuado em Curso Multimédia

Citation preview

Page 1: Processos Identitários

Curso EFA NS UFCD - Curso EFA NS UFCD - CP_4- Processos CP_4- Processos

IdentitáriosIdentitários

Técnico de Multimédia

Formador – António CoimbraFormando – Artur Soares

Page 2: Processos Identitários

CidadaniaCidadania (do latim, civitas, cidade) é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (indireto), seja ao concorrer a um cargo público. No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade.

Cidadania e Cidadania e Identidade Identidade NacionalNacional

Page 3: Processos Identitários

A nacionalidadenacionalidade é pressuposta da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.

Page 4: Processos Identitários

Identidade nacionalIdentidade nacional é o conceito que sintetiza um conjunto de sentimentos, os quais fazem um indivíduo sentir-se parte integrante de uma sociedade ou nação. Esse conceito começa a ser definido somente a partir do século XVIII, e se consolida no século XIX, não havendo, antes disso, a concepção de nação propriamente dita. Ela é construída por meio de uma autodescrição da cultura patrimonial de uma sociedade, que se pode apresentar a partir de uma consciência de unidade identitária ou como forma de alteridade, buscando demonstrar a diferença com relação a outras culturas. A síntese da cultura consiste na definição de fatores de integração nacional, baseados na língua, monumentos históricos, folclore, modelos de virtudes nacionais, paisagem típica, série de heróis, hino e bandeira.

Page 5: Processos Identitários

COMO OLHAMOS OS COMO OLHAMOS OS IDOSOS E OS SEUS IDOSOS E OS SEUS

DIREITOS DIREITOS

Os mais idosos à partida são as pessoas que falam muitos delas próprias, da sua história de vidas, que percebem o seu envelhecimento, são pessoas que tiveram uma vida muito ativa, outros não mas que ficaram sós porque alguns não tiveram retaguarda familiar no meu caso já não os tenho em vida mas tenho-os no coração. Muitos jovens já não têm muita paciência para lidar com os mais idosos e como já disse muitos caem no esquecimento o que é triste, porque muitos dão a vida toda a cuidar dos netos, filhos em que devemos dar o devido valor porque a idade é só um numero e dando a minha opinião nesse caso, sinto muita falta deles porque tive uma infância feliz e em particular com a minha avó materna.

Quanto aos seus direitos penso que o idoso possui direito à liberdade, à dignidade, à integridade, à educação, à saúde, a um meio ambiente de qualidade, entre outros direitos fundamentais (individuais, sociais, difusos e coletivos), cabendo ao Estado, à sociedade e à família a responsabilidade pela proteção e garantia desses direitos.Resumindo temos de respeitar, dar atenção e muito amor aos mais idosos porque á partida também vamos lá chegar e não queríamos ser esquecidos, mal tratados como muito são, mas não me refiro o geral porque há exceções á regra e ainda bem que e o existem.

Page 6: Processos Identitários

EmigraçãoEmigraçãoPortugueses no MundoPortugueses no Mundo

Portugal têm sido desde o século XV um país de emigrantes, facto que acabou por condicionar toda a sua história. Nos século XV e XVI a emigração dirigiu-se sobretudo para as costas do norte de África (Marrocos), Ilhas Atlânticas (Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias) e depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498) espalha-se pelo Oriente, mantendo-se muito ativa até finais do século XVIII.

Em finais do século XIX o português começa a procurar ativamente novos destinos alternativos ao Brasil, quer na Europa, quer no outro lado do Atlântico. Ao longo do século XX, fora da Europa, espalham-se pelos EUA, Argentina, Venezuela, Canadá, Austrália, etc. O fluxo emigratório para África aumenta, em especial para Angola, Moçambique e outras regiões da África Austral como a África do Sul, Zimbabwe ou o Congo.

A grande debandada do país, ocorre todavia a partir de finais dos anos 50, e dirige-se agora para a Europa: França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Suíça, etc. O impacto deste surto emigratório será tão forte que abala toda a sociedade portuguesa. Em menos de dez anos, imigram para a França, por exemplo, mais de um milhão português.

Page 7: Processos Identitários

Desigualdade dos Portugueses no MundoDesigualdade dos Portugueses no Mundo

No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspetos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.

Os aspetos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia.

Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

Page 8: Processos Identitários

Igualdade dos Portugueses no MundoIgualdade dos Portugueses no Mundo

Entende-se como igualdade é a inexistência de desvios ou incongruências sob determinado ponto de vista, entre dois ou mais elementos comparados, sejam objetos, indivíduos, ideias, conceitos ou quaisquer coisas que permitam que seja feita uma comparação.Especificamente no âmbito da Política, o conceito de igualdade descreve a ausência de diferenças de direitos e deveres entre os membros de uma sociedade. Em sua conceção clássica, a ideia de sociedade igualitária começou a ser cunhada durante o Iluminismo, para idealizar uma realidade em que não houvesse distinção jurídica entre nobreza, burguesia, clero e escravos. Mais recentemente, o conceito foi ampliado para incluir também a igualdade de direitos entre géneros, classes, etnias, orientações sexuais etc..

Durante a Revolução Francesa, o termo igualdade compunha a palavra-de-ordem dos revolucionários, Liberdade, Igualdade, Fraternidade.

No contexto da pós-modernidade, a ideia de igualdade tem sido gradualmente abandonada e preterida pela ideia de diversidade. Juridicamente, a igualdade é uma norma que impõe tratar todos da mesma maneira. Mas a partir desse conceito inicial, temos muitos desdobramentos e incertezas. A regra básica é que os iguais devem ser tratados da mesma forma (por exemplo o peso do voto de todos os eleitores deve ser igual). Mas como devemos tratar os desiguais, por exemplo, os ricos e os pobres. Se fala em igualdade formal quando todos são tratados da mesma maneira e em igualdade material quando os mais fracos recebem um tratamento especial no intuito de se aproximar aos mais fortes.

Page 9: Processos Identitários

Participação dos portugueses no mundoParticipação dos portugueses no mundo

Do latim participatĭo, a participação é a acção e o efeito de participar (tomar parte, intervir, compartilhar, denunciar, ser parte de). O termo pode ser usado para fazer referência à capacidade de os cidadãos (o eleitorado) se envolverem nas decisões políticas de um país ou de uma região.

Reflexão sobre o Trabalho em causaReflexão sobre o Trabalho em causaEm relação á minha opinião sobre o tema, os portugueses são um povo aventureiro e

sempre à procura de novas oportunidades de vida e melhores condições de trabalho, visto que na nossa sociedade, a nível económico a remuneração é muito mais baixa em relação aos outros países que os portugueses emigram.

Quanto á desigualdade e igualdade dos Portugueses nesses países a diferença são muito grandes, porque muitos deles não têm qualquer participação, outros integram-se muito facilmente, porque muito importante o aprender a língua, os costumes e a sua forma de viver.

Na situação atual o papel dos portugueses já não é o mesmo do que antigamente, falando da segunda palavra, os portugueses tiveram um papel preponderante nesses mesmos países e economia dos mesmos.

Agora emigrações são em numero elevado e mais qualificada do que a antigamente mas como mais desespero e por como já referido o factor económico ser ainda mais relevante nos dias de hoje.

Page 10: Processos Identitários

Ética no TrabalhoÉtica no Trabalho

A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das actividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários.

Vantagens da ética aplicada ao ambiente de Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho:trabalho:

- Maior nível de produção na empresa.- Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável. - Aumento no índice de confiança entre os funcionários.

Page 11: Processos Identitários

Exemplos de atitudes éticas num ambiente de Exemplos de atitudes éticas num ambiente de trabalhotrabalho

- Educação e respeito entre os funcionários.- Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho. - Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das actividades realizadas na empresa.- Respeito à hierarquia dentro da empresa.- Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho.- Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, por exemplo, manter o bom humor.- Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho.- Respeito às regras e normas da empresa.

Page 12: Processos Identitários

Racismo e XenofobiaRacismo e Xenofobia

O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas ás outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.

A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.

Page 13: Processos Identitários

Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenómenos distintos, podem ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorrem quando um determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento em que o grupo mais poderoso e homogêneo hostilizam o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do comportamento racista.

Leis antirracismo têm sido feitas em diversos países com a intenção de punir racismo contra os negros. Essas leis existem apesar da cientistas da área de Biologia atualmente dizerem que não existem raças.

Page 14: Processos Identitários

Papel da Mulher na SociedadePapel da Mulher na SociedadeA mulher nunca deixará de ter uma importante atuação nos papéis

da casa, mas cada vez mais ela encontra dificuldade em equilibrar o peso de um trabalho no mercado com o peso de seus deveres domésticos.

Elas há muito tempo tiveram de desdobrarem-se para cuidar dos filhos, do marido e da realização das atividades domésticas. Foram tratadas como indigentes, submissas aos homens desde as primeiras civilizações, não exerciam direitos e deveres os quais são exercidos atualmente; correm atrás dos seus sonhos e ascendem socialmente.

Cargos antes considerados masculinos agora contam com a presença da mulher a qual é mão-de-obra importante na construção civil, nas disputas olímpicas, nos jogos futebol, e chegam há cargos eminentes como a presidência da república hoje ocupada Dilma Rousseff, a falecida Margaret Thatcher, Eva Perón conquistaram o direito ao voto o qual era negado. Porém, com a luta por mudanças foi concedido a elas o direito à cidadania.

Page 15: Processos Identitários

Portanto, à proporção que a mulher consegue o seu espaço seja no mercado de trabalho ou em outras áreas obtém o respeito dos homens. Antigamente, à margem da sociedade, não tinham à liberdade financeira de hoje, elas vivem independente e inverte os papéis, enquanto o marido cuida dos filhos e administra a casa a esposa vai ao trabalho visto que a igualdade entre os sexos está tomando novos rumos.

Page 16: Processos Identitários

TRABALHO SOBRE A FAMILIATRABALHO SOBRE A FAMILIAO lar é o habitat, isto é, o lugar onde moram os membros da família. A

família é o conjunto de indivíduos consanguíneos formado pelo pai, mãe e filhos, em que os pais são os componentes básicos e os filhos, os complementares. É a mais antiga instituição estabelecida na terra. É a unidade básica da sociedade.

Tanto o lar como a família são importantes: O lar, como o lugar onde a família se reúne para tomar as refeições, descansar, conversar, discutir e decidir sobre as questões de interesse comum; a família, como a instituição que apoia, ampara e protege, ética, moral e socialmente cada membro desta comunidade.

Ainda hoje é possível ver que o pai é e sempre será o chefe de família. É quem tem mais “poder” sobre todos, no entanto esta a dar-se uma mudança bem grande na nossa sociedade, pois as famílias já não estão estereotipadas como antigamente.

Page 17: Processos Identitários

A mulher tem o direito de tomar decisões, de trabalhar, de interagir em tudo o que diz respeito á família. Outrora as mulheres não tinham direito a opinar, nem a trabalhar, hoje são elas que lideram muitos dos cargos mais altos da sociedade. É por isso que já muitas famílias – não pelos melhores motivos – são constituídas apenas pela mãe e pelos filhos, não dando tanta ênfase ao pai.

A família tem 4 funções principais: procriativa: multiplicar e preservar a espécie humana; educativa: cuidar da educação dos filhos; administrativa: prover os meios de manutenção do lar e administrá-los a bem de todos os seus integrantes; afetiva: amar, ajudar, compreender, respeitar, perdoar, proteger, etc.

Page 18: Processos Identitários

Trabalho Sobre Relacionamento e Inserção Trabalho Sobre Relacionamento e Inserção Multicultural no TrabalhoMulticultural no Trabalho

Os contactos entre pessoas e empresas de diferentes países, culturas e civilizações têm vindo a aumentar gradualmente, acompanhando o ritmo da globalização. Cada vez mais, as empresas são confrontadas com outros modos de pensar os negócios, diferentes formas de trabalhar e novos ambientes organizacionais.

Desta forma, é importante que empresários e gestores estejam bem preparados para lidar com esta realidade, conseguindo assimilar todos os benefícios inerentes a esta “multi-culturização”.

Selecionei alguns pontos-chave para que uma empresa se integre da melhor forma neste novo mercado global.

Page 19: Processos Identitários

Por exemplo: Por exemplo: - Mais facilidade na relação com empresas estrangeiras.- Maior amplitude da rede de contactos comerciais.- Oportunidade de expansão do negócio para novos mercados.- Melhor compreensão das expectativas e necessidades de clientes externos.- Diversidade de ideias que podem fomentar novos negócios.- Melhoria da imagem social da empresa.

Fomentar a partir do topo a integração de pessoas de nacionalidades e culturas diferentes deve estar plenamente incorporada nas linhas de orientação da política empresarial, cabendo à própria direção da empresa, estimular a existência de um ambiente multicultural.

Page 20: Processos Identitários

Perante alguma desconfiança interna inicial, cumpre aos órgãos superiores desenvolver políticas de integração que estimulem o bom funcionamento destas “equipas internacionais”. Entre algumas medidas para uma melhor adaptação, destacam-se: - Protocolos de estágios e formação com escolas e universidades estrangeiras.- Presença em feiras e exposições fora do país.- Parceria para intercâmbio de profissionais entre empresas do mesmo ramo. - Encontros internacionais de profissionais dos mesmos sectores. - Participação em ações transfronteiriças por parte de associações empresariais ou locais onde se integra a empresa.

Page 21: Processos Identitários

Desenvolver EstruturasDesenvolver Estruturas

Para facilitar este processo, torna-se inevitável a criação de uma rede interna cujo trabalho será apoiar a integração destes novos colaboradores. Idealmente, este grupo está aberto a quem quiser colaborar, e deve ser composto por pessoas de todos os níveis hierárquicos da empresa, atuando em estreita colaboração com o departamento de recursos humanos. Esta estrutura conseguirá transmitir mais diretamente as vantagens desta mudança, encontrando demonstrações práticas dos benefícios da interação entre culturas.

Page 22: Processos Identitários

Adaptar o departamento de Recursos Humanos

Esta é uma das medidas mais importantes uma vez que os responsáveis pelos recursos humanos serão os principais intermediários deste processo de adaptação. A política inter cultural deverá ser adaptada aos métodos de gestão de pessoal, tendo em conta três frentes fulcrais: - Recrutamento: implementar novos critérios de avaliação que tenham em conta a facilidade de relacionamento, a tolerância, o conhecimento de línguas, etc. - Formação: definir ações especificas para os trabalhadores estrangeiros (sobretudo pelas necessidades da língua e cultura do pais de destino)- Comunicação interna: incentivar a troca de experiências e partilha de ideias entre colaboradores (por exemplo, através de newsletter interna ou da intranet da empresa).

Page 23: Processos Identitários

TRABALHO SOBRE A CONCERTAÇÃO TRABALHO SOBRE A CONCERTAÇÃO SOCIALSOCIAL

A concertação social é, um mecanismo auto-regulador, através do qual as organizações de cúpula, representativas do trabalhador, participam, com intensidade variável, nos processos de decisão que cabem na competência do Governo.

Trata-se de negociações, ou debates conjuntos, entre o Governo, as confederações sindicais e as confederações patronais, sobre temas como salários, política de emprego, dispositivos de proteção social, controlo de inflação, condições de melhoria na competividade das empresas e da economia.

Page 24: Processos Identitários

Imigração em PortugalImigração em Portugal

A imigração é um fenómeno social que apesar de ainda não estar devidamente estudado por parte de instituições ou mesmo pela comunidade científica, tem ganho relevância nas esferas política, económica, social e até cultural, influenciando as dinâmicas de decisão e demarcando no espaço social as suas características e formalidades.

A imigração enquanto fenómeno tem-se vindo a acentuar e a afirmar na sociedade portuguesa nos últimos anos, de tal forma que este é um factor preponderante para que se verifique uma acelerada recomposição da estrutura social e das pessoas que concorrem para a formação do país no seu todo.

Page 25: Processos Identitários

A imigração em Portugal nem sempre foi a temática central, nomeadamente até ao início dos anos 90, nos domínios científico, académico, nem no âmbito das principais preocupações políticas e sociais. A sociedade portuguesa era conhecida como um país de emigração, sendo esta a imagem que vigorava na mente das pessoas e dos cientistas sociais.

Do ponto de vista da análise social e cientifica é extremamente escasso o número de relatórios e estudos realizados ao longo da década de 80, sendo os estudos realizados maioritariamente centrados sobre a população africana, debruçando-se na problemática dos bairros clandestinos e nos processos de realojamento.

As questões da imigração somente a partir dos anos 90 é que adquiriram relevância política e visibilidade social, fazendo parte das preocupações sociais, jurídico-institucionais e académicas.

A partir da década de 90 multiplicam-se os estudos relativos à imigração e comunidades imigrantes em Portugal.

Page 26: Processos Identitários

Hoje em dia a imigração já assume peso institucional e até governamental, porém ainda é necessário estudar formas de sociabilidade internas específicas derivadas do fenómeno da imigração, bem como as características que a definem como tal.

O fenómeno que caracteriza a imigração dos anos 70 e 80 é a composição multicultural da sociedade portuguesa. Ao nível da imigração o que marca os anos 90 é o facto de o território nacional se revelar atractivo para os indivíduos vindos de países específicos, como é o caso das Américas ou do Brasil.

Actualmente, o quadro das alterações dos fluxos migratórios é composto por trabalhadores oriundos de leste, concretamente das ex-repúblicas socialistas. Em síntese, posso dizer que a primeira vaga de imigração ocorreu nos anos 60, quando trabalhadores cabo-verdianos vieram substituir a mão-de-obra portuguesa.

Page 27: Processos Identitários

A etapa de fixação de minorias étnicas em Portugal ocorreu com o 25 de Abril de 1974, decorrente do processo de descolonização; a terceira etapa de fixação de minorias étnicas em Portugal ocorreu nos anos 80 e foi constituída maioritariamente por mão-de-obra não qualificada oriunda dos países africanos de língua oficial; por fim, a quarta vaga de imigrantes pode situar-se a partir de meados da década de 90, em resultado dos acordos de Schengen e esta vaga é constituída principalmente por imigrantes vindos do Brasil e por imigrantes dos países do leste da Europa

Page 28: Processos Identitários

REFEXÃO DA UFCD REFEXÃO DA UFCD

CP_4CP_4– – PROCESSOSPROCESSOS IDENTITÁRIOSIDENTITÁRIOS

Nesta UFCD de Processos Identitários tivemos oportunidade de tratar de vários temas, onde dos quais são de grande importância, para nós formandos e para a nossa vida em sociedade.

O tema ou neste caso o trabalho feito que me cativou mais foi o sobre a Família, porque é uma parte importante na minha vida e sem ela não seria a pessoa e o ser humano que sou hoje.

Esta UFCD foi muito instrutiva porque nos permitiu conhecer de uma forma mais detalhada e pormenorizada os temas que são do nosso quotidiano e do mundo em redor, e assim não optar por ignorar ou até fugir se nos surgirem daqui para a frente.

O formador António Coimbra foi determinado e preocupado em que todos aprendessem e participassem ativamente nos temas e trabalhos elaborados.

Como já referi esta UFCD é determinante para o nosso processo evolutivo, senso comum e está interligada de uma certa parte com todas ou quase todas UFCDS que já demos ou vamos a dar daqui para frente.

Gostei muito desta UFCD.

Artur Soares