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Apostila Doutrinária Preparação Para O Batismo Ministério de Evangelismo Igreja Batista 1º Edição 2013

Apostila preparação para o batismo

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Preparação pra o batismo para igrejas batistas.

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Apostila Doutrinária

Preparação Para O

Batismo

Ministério de Evangelismo Igreja Batista

1º Edição – 2013

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

1

Índice:

Estudo 1 Quem é Jesus Estudo 2 O Pecado Estudo 3 A Salvação Estudo 4 Santificação Estudo 5 As Escrituras Sagradas – Palavra de Deus Estudo 6 A Oração Estudo 7 A Igreja Estudo 8 O Batismo Estudo 9 A Ceia do Senhor Estudo 10 Mordomia Estudo 11 A Trindade Estudo 12 Os Acontecimentos Finais

Pacto das Igrejas Batistas O que é uma Igreja Batista

Bibliografia: JANAIT, Ilgonis. ABC Doutrinário. 5 ed. Rio de Janeiro: Juerp, 1995 PAIÃO Jr, Oswaldo. Quem é Jesus. 1 ed. São Paulo: Abba Press, 1994 Maturidade Cristã. 24 ed. Rio de Janeiro: Missões Nacionais, 2004 FERREIRA, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. 11 ed. Rio de Janeiro: Juerp, 2002

Apostila compilada por:

Wéllington Nunes de Trindade [email protected]

Caixa Postal 7350 – Cep. 89202-973 – Joinville – SC

Disponível em: < http://consulsoldas.blogspot.com.br/ >

PREPARAÇÃO

PARA

O

BATISMO

APÊNDICE

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

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Estudo 1

QUEM É JESUS De fato, Jesus é o tema central da própria história da humanidade. Observe que o próprio calendário

divide-se entre duas grandes épocas: Antes de Cristo (A.C) e Depois de Cristo (D.C).

Mesmo entre alguns povos que ainda não aceitam Jesus como Deus, o calendário cristão é usado

por normas internacionais e motivos político-econômicos.

A demonstração mais evidente da importância de Jesus na história, é que toda pessoa, um dia,terá

que responder ao convite de Cristo. Todos nós passamos pela experiência de - em dado momento da vida -

termos que responder sim ou não à proposta de seguir a Jesus. Ninguém consegue escapar à

responsabilidade desta decisão: aceitar ou rejeitar a fé em Jesus. Aos que respondem afirmativamente,

Jesus os presenteia com a alegria da descoberta do caminho para casa. A paz e um sentimento de

felicidade indescritível invadem o coração de todos aqueles que, disseram sim para um relacionamento

espiritual e vivo com Deus. Este é o momento mais solene e importante na vida de qualquer um de nós.

Quando a pessoa de Jesus vem residir no espírito humano, na forma do Espírito Santo. Neste preciso

instante, deixamos de ser criaturas humanas e passamos a ser filhos de Deus. Selados eternamente com o

Espírito de Cristo. Herdeiros do Reino de Deus e embaixadores do Senhor na Terra, com a missão de

comunicarmos a mensagem salvadora de Jesus a todos os povos.

1. No (Antigo) Testamento hebreu encontramos o livro do profeta Isaías. Quatrocentos anos antes do

nascimento de Jesus, Isaías profetizou a vinda do Messias - sua vida e morte. Analisando os capítulos 6 e

53 do livro de Isaías, que características atribuídas ao Messias

correspondem a Jesus de Nazaré?

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2. Por que o nome do filho de Maria e José de Nazaré teve que ser Jesus? (Mt 1.21-23)

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Nota: O nome de Jesus vem da forma grega e latina do hebraico "Jeshua" (Josué), que significa "o Senhor é

a Salvação". "Cristo" vem da palavra grega para "Mashiah" (Messias), que significa "ungido". Filho de Davi

era um título messiânico muito popular naquela época.

3. Mais de setecentos anos depois de Isaías ter escrito sua profecia sobre o Messias, qual foi a conclusão do

apóstolo João sobre a pessoa de Jesus de Nazaré? (João 20.30-31)

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4. Qual foi o grande objetivo de Deus ao enviar Jesus Cristo ao mundo? (Gl 4.4,5).

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5. Neste sentido, qual foi o evento mais importante da história da humanidade? (Jo 1.14).

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6. Quem é Jesus segundo a Bíblia Sagrada?

a) (Mt 11.27)

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b) (Jo 1.9)

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c) (Jo 1.29)

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d) (Jo 4.42)

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e) (Jo 6.35)

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f) (Jo 16.28)

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g) (Jo 17.25)

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7. Qual é a mensagem de Jesus para nós, hoje?

a) (Mt 11.28)

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b) (Jo 7.37)

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c) (Jo 8.32)

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d) (Jo 8.46)

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e) (Jo 14.1)

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f) (Jo 14.6)

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8. Deus criou o homem e a mulher. Qual foi a maior demonstração do amor de Deus pela humanidade? (Jo

3.16).

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9. Por que foi necessário que Jesus fosse crucificado?

a) (Is 53.6)

__________________________________________________________________________

b) (Rm 3.23)

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c) (Rm 4.25)

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d) (Rm 6.23)

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e) (Rm 8.34)

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f) (1Pe 3.18)

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10. Assim sendo, todas as pessoas - sem exceção -que não crêem em Jesus, como seu Salvador pessoal e

Deus de suas vidas, estão condenadas a qual sentença? (Rm 6.23)

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11. Eu sempre pensei que fosse filho de Deus. O que devo fazer para ter certeza de que fui aceito por Deus

como um verdadeiro filho e passar a usufruir um relacionamento familiar com o Pai? (Jo1.12)

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12. Mas, o que devo fazer para "receber" Cristo em meu coração?

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a) (At 16.31) ____________________________________________________________________________

b) (At 20.21) ____________________________________________________________________________

13. Leia agora João 3.16-19, pense bem e responda:

a) Qual é o grande benefício, recebido pela pessoa que crê sinceramente em Jesus?

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b) Por outro lado, o que acontece com aquelas pessoas que tendo ouvido a Palavra da Verdade e da vida

eterna, acham que: "não é bem por aí, todos os caminhos levam a Deus, de uma forma ou outra..." e

rejeitam um compromisso sério de fé em Jesus?

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14. Diante de tudo o que você estudou até aqui, qual das frases abaixo mais se aproxima do seu

entendimento em relação a salvação em Cristo?

a) Entendo que Jesus é o Salvador de minha alma, mas tenho dificuldade de aceitar que preciso

mudar de religião.

b) Tenho plena certeza de que minha vida está nas mãos de Deus. Estou salvo por Jesus. Vou herdar

a vida eterna. Tenho meus pecados perdoados pelo sangue de Cristo e minha religião é aquela que procura

vivenciar os ensinamentos de Jesus Cristo.

c) Falando bem francamente, ainda não estou totalmente convencido de que preciso ser salvo da

morte eterna ou do inferno. Sou uma pessoa íntegra, não mato, nem roubo... Por qual motivo Deus não me

daria um lugar no Céu?

d) Creio que o escritor Carlos Drurnmond de Andrade estava certo quando disse: "Sinto muito, mas

Deus não existe". Como explicar tanta injustiça na Terra?

e) Acho que o ser humano tem que elevar seu espírito e neste sentido o Cristianismo é uma religião

que me faz bem. Não sou fanático. Creio que não podemos criticar nenhuma religião, pois todas levam a

Deus.

15. Para entender a verdadeira importância da vida espiritual precisamos ser iluminados por Deus. O que

acontece quando permitimos que Jesus fale conosco através da Bíblia? (Jo 8.12)

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16. Onde está o portal que separa a morte da vida, a destruição da salvação eterna? (Jo 10.9)

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17. Após ler 1Co 6.9-10, chegamos a conclusão de que algumas pessoas não poderão herdar o Reino de

Deus. Quem são estas pessoas?

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18. Todavia, no versículo 11, algo pode acontecer. Essas pessoas podem mudar o curso de suas vidas,

podem encontrar a salvação. Como?

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19. Francamente, você acha que Jesus pode realizar esse mesmo milagre, convertendo pessoas, ainda

hoje? Como?

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20. Vamos agora analisar o texto bíblico de Romanos 3.10-12. Quais das alternativas abaixo lhe parecem

verdadeira (V) e quais falsas (F).

a) O ser humano busca fazer a vontade de Deus. _____

b) Ter uma religião é o suficiente. _____

c) Ser crente é ser fanático doente e desinformado. _____

d) Ser bom é o que importa para chegar ao Céu. _____

e) Nem todas as pessoas são pecadoras. _____

f) A maioria não busca a Deus, mas alguns sim. _____

g) Todos nós pecamos e nos afastamos de Deus. _____

21. De maneira geral, a humanidade está separada de Deus. O homem está espiritualmente morto e

condenado à morte eterna (veja Ef 2.1), qual é a solução de Deus para esse grave problema? (veja Ef 2.13).

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22. Por outro lado, qual é a situação da pessoa que convidou Cristo, o Espírito Santo, para vir habitar em

seu coração e dirigir sua vida? (Rm 5.1 e 8.1).

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23. Leia a carta de Paulo aos Filipenses (Fp 2.5-11), e aliste cinco fatos sobre Jesus de Nazaré:

a. _____________________________________________________________________________________

b. _____________________________________________________________________________________

c. _____________________________________________________________________________________

d. _____________________________________________________________________________________

e. _____________________________________________________________________________________

24. Todas as pessoas são filhos de Deus? (Jo 1.11-12)

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25. Todos os nossos pecados podem ser perdoados? Como? (1Jo 1.9).

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26. É possível passar da morte para a vida eterna? Como? (Jo 5.24).

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27. É possível restabelecer a paz com Deus? (Rm 5.1).

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28. Mas, e os meus pecados passados? Como pagá-los e ficar perdoado? (Rm 8.1).

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29. Quais as promessas de Deus para aqueles que crêem em Jesus? Cite algumas. (Jo 10.27-28).

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30. Faça um pequeno comentário sobre o que você achou desse curso bíblico. Como você estava se

sentindo espiritualmente quando começou e como está hoje? O que pretende fazer, agora que sabe Quem é

Jesus?

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Estudo 2

O PECADO “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a

multidão das tuas misericórdias” (Sl 51.1)

Introdução

Este assunto tem sido motivo de muita indiferença e ignorância. Satanás tem feito o máximo para que as

pessoas não o levem a sério. Exatamente porque é o mal principal da humanidade, atingindo todos os seres

humanos, e a causa de todos os demais males e do sofrimento. Por causa do pecado, as pessoas vivem

longe de Deus, não encontram a paz interior e ao morrerem partem para um destino de sofrimento eterno,

sem possibilidade de retorno. As pessoas consideram pecado apenas um ato publicamente condenável,

como matar, violentar, oprimir e desconhecem a causa, o seu verdadeiro significado. Vejamos o ensino da

Sua Palavra.

2.1 – O seu aparecimento

A Palavra de Deus ensina que, a princípio, não havia pecado e que o ser humano vivia em

comunhão com Deus (Gn 1.27-31). Deus colocou o primeiro casal como o ponto alto da sua criação, para

administra-la e dela obter o seu sustento, alegrando-se com o que Deus fizera. Satanás, não se conformou

com tanta pás e felicidade. Tentou os seres humanos para a desobediência a Deus e eles cederam à

tentação. Desobedecendo a Deus, perderam a comunhão e, intimamente, já estavam separados e distantes

dele (Gn 1.1-10).

2.2 – Sua Herança

Da mesma formo como herdamos características de nossos pais e avós, infelizmente ao nascermos,

já recebemos, como herança de nossos pais e avós, o pecado, o mal da raça humana, que transmite de uma

geração para outra e que nós legamos, desgraçadamente, aos nossos filhos e netos (Rm 5.12). É uma

doença hereditária. Somos pecadores por natureza e inclinados para o mal.

2.3 – Sua manifestação e extensão

Qual epidemia hereditária e contagiosa, o pecado expandiu-se rapidamente, alcançando todas as criaturas.

As crianças, ainda pequenas, sem que alguém tenha-lhes ensinado, já demonstram tendências para os mal

e atitudes más. Resultando o pecado de uma atitude de desobediência e rebeldia diante de Deus, separa as

suas criaturas dele, assim como aconteceu no Jardim do Éden (Is 59.1-9). E para deturpar cada vez mais a

imagem e semelhança de Deus, à qual o homem foi criado, Satanás nos leva aos atos pecaminosos mais

terríveis, tais, como: depravação moral, violência, falsidade, maledicência, inveja, blasfêmia, etc. (Rm 1.18-

32). O ser humano vai de mal a pior e fica cada vez mais longe de Deus.

2.4 – Suas Conseqüências

O pecado está em todos os seres humanos e os afasta de Deus (Rm 3.23); pelo pecado veio a

morte (separação) que passou para todos os seres humanos (Rm 5.12); a sua recompensa, o seu resultado

pa todos, é a morte eterna (Rm 6.23). Podemos dizer que a morte existe sob três aspectos: morte física –

separa o espírito do corpo; morte espiritual – separa o ser humano de Deus, já aqui na terra; morte eterna –

aqueles que morrem separados de Deus assim permanecem na eternidade. O primeiro aspecto é inevitável,

o segundo é passível de ser mudado e o terceiro é irreversível.

Todo o pecado é uma afronta a Deus e à sua vontade e atinge também o próximo (1Co 8.12).

2.5 – Seu Reconhecimento

Mesmo assim, pessoas há que dizem não ser pecadoras. Em 1João 1.8-10, temos a declaração de

que tais pessoas estão enganadas e de que nelas não há verdade. São mentirosas e, afirmando não ser

verdade o que a Palavra de Deus declara, fazem Deus mentiroso! Ao pecador que não reconhece o seu

pecado nem o próprio Deus pode ajudar, pois qual o doente que não reconhecendo estar enfermo estar

enfermo não procura o médico e não tomo a meditação (Lc 5.31,32). Mas ao pecador reconhecido, ao

doente desejoso de curado de sua enfermidade espiritual, Deus concede a graça de, na sua fidelidade e

justiça, perdoar os pecados e purificá-lo de toda injustiça. O pecador somente pode ser perdoado quando

aceita a declaração da Palavra de Deus de que precisa da cura espiritual e confessa os seus pecados a

Deus.

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2.6 – Seu castigo

Já vimos que a pena do pecado é a morte, sob três aspectos: um inevitável e dois passíveis de

mudança. E a tristeza da morte, nos três aspectos, está na separação. O Senhor Jesus, ao morrer na cruz,

exclamou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). A Palavra de Deus declara que:

“A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.20). João Batista disse a respeito de Jesus: “Eis o Cordeiro de

Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Se Jesus veio ao mundo sofrer o castigo do nosso pecado e

se o castigo do pecado é a separação de Deus, as suas palavras na cruz têm um significado real e muito

profundo. Na cruz, Ele carregou em seu corpo os nossos pecados (1Pe 2.24). Sofreu o castigo do pecado –

a morte – a separação para poder livrar-nos do mesmo.

Conclusão

Cada ser humano, cada criatura de Deus, pode e deve meditar, à luz da Palavra de Deus, na sua

condição natural e hereditária de pecador e pensar nas tristes conseqüências. Pode e deve ir a Deus, por

meio de Cristo Jesus, e pedir que o castigo sofrido por Cristo na cruz o liberte do pecado confessado a

Deus.

Questionário

01 – Em que consistiu o pecado primeiro casal?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

02 – Por que Deus expulsou os pecadores do Jardim do Éden?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

03 – Como é que o pecado chega a cada um de nós?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

04 – Qual a extensão do pecado e como se manifesta?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

05 – O pecado é apenas um ato mau? Por quê?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

06 – Qual é a recompensa do pecado?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

07 – Que se entende por morte eterna?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

08 – Que declara a Palavra de Deus a respeito dos que não se reconhecerem pecadores?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

09 – Quem sofreu o castigo do pecado? Como?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“O pecado é o vírus da doença que leva a morte eterna todo aquele que não busca a

sua cura enquanto é tempo.”

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Estudo 3

A SALVAÇÃO “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê

não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16)

Introdução

Tendo Cristo Jesus sofrido na cruz do Calvário o castigo do pecado, pode agora dar a salvação ao

pecador.

3.1 – Mediante a graça de Deus

A Palavra de Deus declara que somos salvos pela graça (Ef. 2.8,9). Não se pode comprar o que é

dado graciosamente. Tentar comprar a salvação é ofender a Deus, pois o preço mais alto já foi pago: a

encarnação, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, como expiação do pecado. È uma dádiva de Deus.

Não se compra: ou se aceita ou se rejeita, pois já está paga. Ninguém pode alcança-la praticando boas

obras. As boas obras devem ser o resultado de uma pessoa salva. As boas obras não podem produzir a

salvação, pois então seria merecimento humano e tornaria desnecessário o mérito de Cristo Jesus. A

salvação é que produz as boas obras (Ef 2.10).

3.2 – Mediante o arrependimento

Jesus, ao iniciar a sua tarefa na terra, declarou que o tempo estava cumprido, o reino de Deus havia

chegado e ordenou: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).

Arrependimento é a profunda consciência do pecado, é a tristeza pelos próprios pecados, é, pela

graça de Deus, dar as costas ao pecado e começar a caminhar na direção de Deus. Há um aspecto

constante de arrependimento na vida do crente. Mesmo já estando salvo, no processo da santificação,

precisa renovar a sua mente (Rm 12.1,2). O arrependimento é mudança de mente. Neste sentido, o crente já

salvo tem o caminho da vida cristã toda, para continuar a mudar a sua mente.

3.3 – Mediante a fé

Fé na graça de Deus; na morte vicária de Jesus Cristo; na capacidade de Deus aceitar o pecador

arrependido e de perdoá-lo. Em Hebreus 11.1,2, lemos que a fé é qual “firme fundamento” das coisas

esperadas de Deus e qual “prova das coisas espirituais que não podem ser provadas em laboratório.

Fé é a união íntima e espiritual da criatura humana com Deus. Fé é a muito mais do que mera

emoção. As emoções são passageiras e enganosas, sujeitas a contingências de estado de espírito e a

manipulações. A fé salvadora ocorre na ocasião da conversão; a fé que faz crescer na comunhão com Deus

é constante. A de hoje conduz à de amanhã – “de fé em fé”.

3.4 – Mediante a regeneração

Muitas pessoas enganam-se ao pensar que, afinal de contas, todos somos filhos de Deus. Em João

1.12,13, lemos que somente aqueles que recebem a Cristo e crêem no seu nome são feitos de filhos de

Deus. É uma nova geração – a regeneração. Antes não eram filhos de Deus; eram criaturas de Deus. Agora,

tornam-se filhos de Deus. Em João capítulo 3, Jesus enfatiza repetida e profundamente a verdade de que

“necessário vos é nascer de novo”.

A pessoa não regenerada é nascida apenas naturalmente, portadora do pecado e está condenada à

perdição eterna. A pessoa regenerada é “nascida de novo”, espiritualmente.

A regeneração é um ato de Deus, mediante o sacrifício de Cristo e mediante o arrependimento e a

fé. Para tanto, é o Espírito Santo de Deus quem convence o pecador e o induz à experiência da regeneração

(Jo 16.7-11). O Espírito Santo é o representante de Cristo Jesus, que aponta na sua direção e a ele conduz

o pecador.

3.5 – Mediante a justificação

Ocorre no processo da salvação (Rm 3.23,24; 5.1). Não temos justiça própria, pois por natureza

somos injustos, pecadores condenados (Is 64. 6,7). Os nossos pecados, as nossas injustiças, caíram sobre

Cristo Jesus (Is 53.4-6). Ele sofreu o castigo da nossa injustiça. Sendo justo, não precisava pagar injustiça

própria. E a justiça de Cristo agora é transferida a nós (Rm 5.18,19). Mediante o sacrifício de Jesus Cristo,

Deus pode declarar justificado ao homem injusto, sem que ele – Deus – se torne injusto. O crente justificado

é revestido, é portador da justiça de Cristo (2Co 5.21).

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3.6 – Certeza da salvação

Podemos ter a certeza da nossa salvação? Não apenas supor, sentir, esperar, mas ter a certeza, de

fato.

Em João 5.24, temos a declaração muito clara de Jesus, afirmando que todo aquele que houve a

palavra de Jesus e crê naquele que o enviou tem a vida eterna, não entrará em juízo, mas já passou da

morte para a vida. É, mais uma vez, questão de crer no que afirma a Palavra de Deus. Em 1João 5.9-13,

está reafirmada a certeza da salvação, pelo testemunho do próprio Deus. Tais palavras foram escritas aos

que crêem no nome do Filho de Deus, para que saibam que têm a vida eterna. E o testemunho de Deus é

maior do que o testemunho dos homens. A certeza da salvação é testemunhada pelo próprio Deus!

Conclusão

Somos salvos pela graça de Deus, mediante o arrependimento e a fé em Cristo Jesus. Somos

regenerados e tornamo-nos filhos de Deus. A justiça de Cristo passa a cada pecador crente e salvo. Não há

palavra ou insinuação que possa invalidar o testemunho de Deus sobre a certeza da salvação, a partir da

nossa conversão.

Questionário

1 – Pode alguém comprar ou merecer a sua salvação? Por quê?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Que é arrependimento?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – Que é crer – ter fé?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – Por natureza, as pessoas são filhos de Deus? Por quê?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – Como é que uma pessoa nasce de novo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6 – Quem foi único justo aqui na terra?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 – Como acontece a justificação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – Quando é que a pessoa entra na posse da salvação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

9 – Como podemos ter a certeza da salvação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

10 – Você já está salvo? Por quê?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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“Ser salvo é tomar posse, pela fé, das promessas de Deus e passar a caminhar

com ele, na direção do céu.”

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Estudo 4

A SANTIFICAÇÃO “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo,

santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas

transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa perfeita e

agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1,2)

Introdução

Vimos que o arrependimento é mudança de mente, de atitude. É um passo decisivo na salvação.

Mas esta também tem um aspecto progressivo, de transformação constante, para experimentar, cada vez

mais, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. É a renovação da mente do salvo, para torná-la cada vez

mais chegada à vontade de Deus.

4.1 – Conceito

A idéia de santo, na Palavra de Deus, inclui dois aspectos: o de retidão e o de separação. O conceito

de retidão está implícito na pessoa do próprio DEUS (Is 6.1-13; Tg 1.17,18). Deus é reconhecido e

proclamado santo, com muita reverência e humildade, e nele não há sequer sombra de variação. O conceito

de separação acentua o contraste entre anátema, separado para a destruição, e santo, separado para DEUS

(Dt 7.1-6; Js 7.7-12).

Ser santo é ser separado para Deus. Ao ser salvo, o crente foi separado para ser de DEUS, para ser

santo para o Senhor, sua propriedade exclusiva.

4.2 – O Processo

A santificação, separação para Deus, principia na regeneração, no novo nascimento, e dura a vida

toda do crente aqui na terra, pela ação do Espírito Santo, que habita no salvo, e pela vontade do regenerado

(Fp 2.12,13; 2Co 3.18-7.1; Hb 12.14). É qual a memória de um computador, cujos dados vão sendo

alterados pelo Espírito Santo e passam a oferecer respostas diferentes, cada vez mais de acordo com a

vontade de Deus (Fp 3.7-14). As coisas que anteriormente eram imprescindíveis perdem o seu valor, no

esforço de buscar a perfeição de Cristo. Podem acontecer altos e baixos, porém será um processo

ascendente.

4.3 – A luta

Na vida do salvo acontece uma luta constante: a velha natureza, resquício do pecado, luta contra a

nova natureza, resultante da salvação. Satanás lança as suas armas para tentar nos afastar da verdade,

mas Deus sempre vem em nosso socorro (Ef. 6.10-13; Rm 8.31).

4.4 – A Vitória

Aquele que é de Cristo tem o seu espírito, o Espírito Santo. É nele que o salvo vive. O Espírito habita

no crente e “ajuda na fraqueza” e “intercede com gemidos inexprimíveis” (tão profundo que não podem ser

expressos em palavras). Ele intercede pelos santos para que obtenham a vitória na luta pela santificação

(Rm 8.26,27).

Não há mais acusação contra os santos de Deus – os salvos por Cristo Jesus. Foram justificados

por Deus. Ninguém, nem coisa alguma, os pode “separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso

Senhor” (Rm 8.31-39).

4.5 – O Fruto do Espírito

O crente no processo de sua santificação passa a dar frutos, frutos dignos de arrependimento, os

frutos do Espírito (Gl 5.19-25).

O que acontece com o fruto de uma árvore pode acontecer na santificação: podem ocorrer, no

mesmo fruto, alguns gomos maduros e deliciosos e outros ainda azedos e não amadurecidos. São

compartimentos da vida cristã, ainda não totalmente dominados pelo Espírito Santo. É qual residência

alugada, cujo dono ainda mantenha animal selvagem de estimação em algum dos cômodos da casa. A

santificação é o processo pelo qual o fruto vai se tornando igualmente amadurecido, em todos os seus

gomos. O Espírito Santo vai dominando todos os compartimentos da vida cristã.

4.6 – Não viver pecando

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12

Na sua primeira carta, o apóstolo João escreve a crentes, pois os chama de “meus filhinhos” e

afirma que os seus “pecados são perdoados por amor do seu nome” (1Jo 2.1-12). Mas também afirma que

está escrevendo aos filhinhos “para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um advogado para com

o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos, mas também pelos de todo mundo” (1Jo

2.1,2). A triste verdade, como já ensinada pelo apóstolo Paulo, é a de que, mesmo salvos, mesmo ansiando

a santificação, ainda pecamos. João encoraja-nos a não pecarmos. Mas admite que tal pode acontecer. Ao

examinarmos o texto com atenção, podemos traduzi-lo assim: “...para que não vivais no pecado; mas se

alguém pecar ocasionalmente...”. Esta é a diferença: o crente, ainda que possa pecar, não tem prazer em

pecar e não deseja viver no pecado. Pela ação do Espírito Santo e pela propiciação de Jesus Cristo, foge de

uma vida de pecado.

Conclusão

Em Romanos 12.1,2, o apóstolo Paulo roga, suplica, pela compaixão de Deus, que o cristão não

siga os padrões do mundo, não se amolde a eles, mas vá se transformando constantemente, pela renovação

da sua mente, para que experimente a sublimidade da vontade de Deus.

Questionário

1 – Como se chama o aspecto progressivo da salvação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Qual o conceito bíblico de santo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – Como se dá a santificação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – Descreva a luta íntima do cristão.

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – Como alcançar a vitória na santificação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6 – Qual a ação do Espírito Santo na santificação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 – Que se entende por “fruto do Espírito”?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – O crente peca?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

9 – Qual a diferença entre pecar e viver pecando?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“Salvo por Cristo Jesus, busco a atuação do Espírito Santo, que habita em mim, para ser

cada dia mais parecido com Cristo e estar mais próximo de Deus”.

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

13

Estudo 5

Escrituras Sagradas – Palavra de Deus “Porque: toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua

flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1Pe 1.24,25)

Introdução

Na salvação e no processo de santificação, a Palavra de Deus é agente por excelência, pois tudo

quanto Deus quer que o ser humano conheça da sua revelação está registrado na Bíblia. Nem mais, nem

menos. Ao estudar a Bíblia, toma-se conhecimento da revelação de Deus, pela própria Palavra de Deus.

O salvo, para conhecer a vontade de Deus, necessita ler, estudar e amar as Escrituras Sagradas.

Quanto mais conhecer, tanto mais segura há de se sentir na vida cristã. E quando houver conflito com

palavras humanas e emoções, o que deve prevalecer, sempre, é a Palavra de Deus, pois através dela, Deus

se revela a nós, em linguagem humana.

5.1 – É Inspirada

Em 2Pedro 1.20,21, lemos que a profecia de Deus “nunca foi produzida por vontade de homens”. É

uma declaração muito importante. Não há profecia humana confiável. “Mas os homens santos da parte de

Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”.

Através de milhares de anos, Deus foi se revelando às suas criaturas, que dele haviam de afastado,

através dos grandes homens do Antigo Testamento, tais como Noé e Moisés, dos patriarcas e dos profetas.

Nos primórdios da revelação, esta passou através de gerações, por tradição oral. É o caso da narrativa da

criação e do dilúvio. Com a invenção da escrita, a revelação de Deus foi sendo registrada, culminando na

pessoa e nos ensinos de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que é o centro da revelação de Deus (Hb 1.1-4).

Podemos afirmar que Deus inspirou homens fiéis a que escrevessem a sua revelação. Assim surgiram as

Escrituras Sagradas. Deus não anulou a personalidade dos escritores, mas lhes imprimiu a inspiração divina.

É o caso do apóstolo Pedro, um discípulo pescador, o qual, ao escrever a sua carta, fala da destruição do

mundo pelo fogo (2Pe 3.5-7). Séculos atrás, tal afirmação poderia ter parecido absurda. Hoje, com a

desintegração do átomo, é perfeitamente viável. Somente a inspiração de Deus poderia produzir tal

declaração nos escritos de Pedro. Isto acontece com todos os escritores da Bíblia.

5.2 – É Verdadeira

Sem medo de errar, podemos confiar na veracidade e na finalidade da Bíblia. Alguém já afirmou que

ela é mais atual do que o jornal de amanhã cedo! Inspirada por Deus para revelar a sua vontade, ela é

verdadeira (2Tm 3.14-17).

Os homens podem falhar, até mesmo nas suas pesquisas e descobertas. Deus nunca falha. Sua

Palavra é a segurança de cada crente. Considerando-se o número de escritores da Bíblia, as diferentes

épocas em que viveram, o muito que levou para ser escrita, só mesmo sendo a verdade revelada de Deus. É

tão autêntica que nem mesmo esconde as falhas dos homens que Deus usou para se revelar. As falhas

humanas aparecem em toda a sua inteireza. E a integridade de Deus sobre todas as coisas (2Co 12.7-10).

5.3 – Faz Distinção

No Salmo 1, encontramos a distinção entre o justo e o ímpio. Este é como a palha ao vento. Não

pode prevalecer no juízo de Deus, nem no meio dos justos. Seu caminho perece, leva à destruição. O justo

não busca companhias ímpias, é constantemente produtivo na sua vida e o seu trabalho prospera. Qual a

causa da diferença?

No versículo 2, lemos: “antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de

noite”. As Escrituras Sagradas fazem a distinção das duas classes de homens: os que nelas não meditam –

os ímpios – e os que têm prazer em nelas meditar constantemente – os justos. Alguém já afirmou que a

Bíblia é o livro das diferenças – livro que faz distinção.

5.4 – Sua Autoridade

Em Atos 17.10,11, encontramos atitude digna de ser imitada: a dos bereanos. Ouviam o ensino dos

apóstolos, “examinando as Escrituras para ver se estas coisas eram assim”. Em matéria de crença, de

religião e de prática, as Escrituras Sagradas são a autoridade única. Não há manual ou ensino que possa

invalidar a autoridade da Palavra de Deus.

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

14

Quando o cristão fiel, em humildade de oração, examina a Bíblia, o Espírito Santo, que inspirou os

escritores, ilumina o leitor e o ouvinte, para que compreendam a revelação de Deus.

5.5 – Sua Penetração

Além de viva e eficaz, a Palavra de Deus é comparada à espada de dois gumes, que penetra fundo

na mente e no coração do crente, meditando e avaliando seus pensamentos e suas intenções. Atinge a

pessoa humana no seu todo. Nada lhe fica oculto (Hb 4.12,13).

Em Isaías 55.10,11, encontramos a afirmação de que a Palavra de Deus nunca voltará vazia, nunca

deixará de produzir resultados, ainda que de imediato não pareça assim. É só esperar a semente brotar,

crescer e frutificar.

5.6 – Sua Prática

Figura muito expressiva é nos apresentada em Tiago 1.22-25. É a figura de quem se olha no

espelho. Pode ir logo embora e se esquecer do que viu. Assim é o que ouve a Palavra de Deus e logo dela

se esquece. Mas o que atenta bem, não sendo ouvinte esquecido, mas praticante, é como quem se olha no

espelho, vê bem a sua imagem refletida e vai melhorar a sua aparência cristã.

O espelho foi feito para refletir aspectos físicos; a Palavra de Deus foi revelada para refletir aspetos

espirituais. “E sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”.

Conclusão

O texto de 1Pe 1.24,25 declara que a nossa vida terrestre e toda a sua glória são passageiras, como

a flor do campo. Mas a Palavra de Deus é eterna, porque é a revelação de um Deus eterno, não somente

para o presente, mas também para a eternidade.

Em meio ao transitório e ao inseguro, encontramos a segurança do que é eterno na Palavra de

Deus.

Questionário

1 – Que contém a Palavra de Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Que é a Palavra de Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – Por quem foi produzida a Palavra de Deus ?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – É atual a Palavra de Deus? Porquê?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – À luz da Palavra de Deus, como se dividem os seres humanos?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6 – Qual deve ser a única norma de fé e prática do cristão?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 – Qual a figura bíblica para penetração da Palavra de Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – Qual a figura bíblica para a prática da Palavra de Deus?

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

15

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“Ao ler as Escrituras Sagradas, posso ouvir a voz de Deus falando ao meu coração e à

minha vida, pela ação do Espírito Santo”.

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16

Estudo 6

Oração “Orai sem cessar. Em tudo daí graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”

(1Ts 5.17,18).

Introdução

Pela leitura da Palavra de Deus, Ele fala conosco; pela oração nós falamos com Deus. Buscamos a

sua presença, derramamos a nossa alma diante dele e, na comunhão com Deus, contamos nossas alegrias

e nossas necessidades, agradecemos e pedimos, louvamos e choramos e recebemos a orientação para a

nossa vida, a resposta para as nossas indagações, o consolo e o conforto para as nossas almas. É através

da oração que batemos às portas do céu e somos ouvidos e atendidos, segundo a sabedoria e a vontade de

Deus.

6.1 – Como Orar

Certa feita, os discípulos de Jesus procuraram-no e lhe pediram que os ensinasse a orar (Lc 11.1). E

Jesus ensinou. Também o novo crente precisa aprender a orar. Em Mateus 6.5-8, encontramos conselhos

dados por Jesus, antes de ensinar como orar. Ele ensinou que a oração deve ser feita para ser ouvida por

Deus e não com a finalidade de ser vista e apreciada pelos homens. Não é uma exibição pública ou pessoal;

é a busca de Deus, por uma alma ansiosa dEle.

A melhor oração é aquela feita apenas entre quem ora e Deus, sem outras testemunhas. Dirigida a

Deus, basta a sua presença. Não exclui a oração em público; condena a oração feita para exibição.

Não precisa ser longa nem repetitiva, pois não é pela extensão da oração que alguém há de ser

atendido. Antes mesmo de orarmos, Deus já sabe qual é a nossa necessidade. Não se trata de uma

informação passada a Deus; trata-se de um ato de busca e de dependência de Deus.

6.2 – Seus Elementos

Jesus ensinou a oração modelo, o Pai Nosso, que contém os elementos principais de uma oração

(Mt 6.9-15). Pode ser usada, desde que não seja mera repetição formal. Ensina-nos o que pedir. Dirigimo-

nos a Deus como Pai nosso, pois todos nós, os salvos por Jesus, somos filhos de Deus. Expressamos o

desejo de que o nome de Deus seja tido como venha o reino de Deus, o domínio da sua vontade, já

completo no céu, também aqui na terra.

Após reconhecermos a santidade de Deus e de expressarmos o desejo da vinda do seu reino,

passamos a orar pelas nossas necessidades – o nosso sustento.

Rogamos o perdão das nossas faltas, na proporção de como perdoamos àqueles que estão em falta

para conosco! Do modo como Jesus colocou esta parte da oração, quem não perdoar ao seu semelhante

dificilmente poderá esperar o perdão de Deus para as faltas próprias! Vem, a seguir, um ensinamento muito

precioso: o de suplicar a Deus para que não nos deixe entrar numa situação em que possamos ser tentados.

E que nos livre do mal ou do Maligno. Vale a pena iniciar cada dia da vida cristã com este pedido, pois o

Maligno somente pode tentar-nos ou assediar-nos até onde Deus permite. Buscada a proteção de Deus, fica

livre o cristão da insistência de Satanás.

Rendemos glória a Deus e terminamos a oração. Quem deseja aprender a orar, pode examinar a

oração ensinada por Jesus, ver os seus elementos e orar com as suas próprias palavras.

6.3 – Seu Estímulo

Pedir, buscar e bater à porta. Eis como Jesus caracterizava a persistência na oração (Mt 7.7-11).

Pedir, para receber, buscar, para achar e bater à porta, para que seja aberta. Se nós, que por natureza

somos maus, não damos aos nossos filhos coisas más, em lugar de boas, quanto mais Deus há de dar

coisas boas aos seus filhos!

6.4 – Orações Não Atendidas

Nem sempre recebemos o que desejamos. Teria falhado o que Jesus prometeu? Em Tiago 4.1-3,

temos a explicação. O apóstolo deixa claro que, às vezes, não obtemos o que desejamos, porque não

pedimos. Outras vezes, não somos atendidos porque pedimos mal, egoisticamente, apenas para a nossa

própria satisfação. Tais orações Deus não atende. Não que Ele não as responda. Responde com um “não”,

pois sabe que, se atendidas, não fariam bem a nós, ainda que, no presente, não dá à nós, ainda que, no

presente, não pareça assim. É qual pai que não dá à criança pequena uma brasa, pois sabe que se

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

17

queimaria. Mais tarde compreendemos que quando Deus não atendeu à oração, fez-nos um grande

benefício.

No Getsêmane, Jesus ao orar em muita angústia, soube incluir na sua oração: “todavia não se faça

a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.40-44).

6.5 – Suas Modalidades

O apóstolo Paulo aponta várias modalidades de oração (1Tm 2.1 e 2). Pode ser de súplicas (pedidos

feitos a Deus de modo especial), de oração propriamente dita (com os elementos contidos no Pai Nosso), de

intercessão (intercedendo por alguém), de ações de graças (expressando gratidão a Deus pelos benefícios

recebidos). Deve-se orar por todos os seres humanos; pelos governos constituídos, para que propiciem

“uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. Não há autoridade constituída que não

venha de Deus (Rm 13.1-7). Devemos orar por elas e obedecê-las, a menos que contrariem os princípios de

Deus (At 4.18 e 19; 5.27-29).

6.6 – O Poder da Oração

O apóstolo Tiago (Tg 5.13-18) cita o exemplo do profeta Elias onde menciona que o profeta, sendo

semelhante a nós, orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre

a Terra. E orou outra vez e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto (1Rs 17 e 18). A palavra de Deus

afirma que “a súplica de um justo pode muito na sua atuação.”

Somos animados a orar na aflição, a louvar na alegria e a orar pelos doentes. A unção com óleo não

é meramente carismática, pois, de acordo com a parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37), também era

medicação na época.

Conclusão

Em 1Ts 5.17 e 18, somos incentivados a orar “sem cessar”. Não é mais um ato isolado; é um estado

de espírito, em constante sintonia com Deus. Um estado de comunhão que permite falar com Deus,

andando, viajando, trabalhando, a qualquer tempo e em qualquer lugar. E em tudo devemos dar graças!

“Porque esta é vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Deus não olha para frases bem

construídas, correção gramatical ou formas literárias da oração. Esta pode ser mesmo sem palavras, apenas

um suspiro da alma a Deus. Ele olha para a sinceridade do coração.

Se muitas realizações não podemos fazer no reino de Deus, há uma que está ao alcance de todos: orar a

Deus sempre.

Questionário

1 – Como podemos falar com Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Porque não há necessidade de se alongar na oração?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – Que procurou ensinar Jesus pela oração do Pai Nosso?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – A que Jesus comparou a oração?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – Que dizer das orações não atendidas?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6 – Quais as modalidades de oração?

Resp.:________________________________________________________________________________

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

18

_____________________________________________________________________________________

7 – A oração têm poder?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – Durante quanto tempo de nossa vida devemos orar?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“A oração é como uma ponte ou uma grande avenida através da qual a terra se liga ao

céu”.

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19

Estudo 7

A Igreja

“... e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela”

(Mt 16.18)

Introdução

Sendo a pessoa salva independente do batismo, qual a necessidade de ser membro de uma igreja?

Tornando-se pela conversão um membro da Igreja de Cristo, no sentido global, envolvendo todos os salvos,

por que ainda ser membro de uma igreja local? Não estaria correta a afirmação de que: “Cristo, sim; igreja,

não!”? Jesus falou pouco, mas o suficiente, tanto sobre a igreja no seu sentido amplo e global, como

também no sentido de uma igreja local. O seu ensino e o que o Novo Testamento declara são suficientes

para compreender o assunto e aceitar a orientação neotestamentária.

7.1 – Seu Fundador

A igreja de Cristo não foi criada por homens; o próprio Cristo foi o seu fundador (Mt 16.13-19). Com

a pública profissão de fé de Simão Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”, estava iniciada a edificação

da igreja. Sobre a pedra, a rocha, Jesus Cristo, aceito e professo como o Filho de Deus Vivo, Simão Pedro

foi o primeiro tijolo da construção. Sempre sobre a rocha. Ele deixa bem claro, em 1Pedro 2.1-10. Cristo é a

“pedra viva”, “a principal da esquina”, “a principal pedra angular”, para os crentes. “Pedra de tropeça e rocha

de escândalo”, para os desobedientes, os não-crentes, que não fazem parte do edifício da igreja de Cristo.

Os crentes professos, assim como Simão Pedro, são “pedras vivas”, “edificado como casa espiritual”. Cristo

Fundou a sua igreja sobre si mesmo. Cada vez que alguém professa a sua fé nele, como “o Cristo, o Filho

do Deus Vivo”, mais uma pedra é acrescentada ao edifício da casa espiritual. Sobre Cristo, a pedra angular,

os crentes, incluindo Simão Pedro, as pedras vivas.

7.2 – Sua Missão e Responsabilidade

“As portas do hades não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). O hades era o reino dos mortos, sem

especificar a diferença entre o céu e o inferno. Poderia ser considerado como o além. Não deixa de ter o seu

significado, de ser o lugar dos mortos. Jesus afirma que as suas porta não prevalecerão contra a sua igreja.

Como?

A morte nunca há de vencer a igreja de Cristo. O próprio Cristo triunfou sobre ela. Seus seguidores

também triunfarão. Os mortos espirituais – separados de Deus – serão convidados a pertencerem à igreja de

Cristo, passando da morta para a vida. Os crentes, mesmo morrendo fisicamente, triunfarão sobre a morte

(Jo 11.25,26).

É missão da igreja triunfar sobre a morte, em todos os seus aspectos, proclamando a Cristo, como o

“O Filho do Deus Vivo”. Em Mateus 18.15-22, Jesus falou sobre a autoridade de sua igreja em ligar e

desligar. Neste contexto levamos à expressão da igreja de cristo, no seu aspecto local. Ela liga e desliga as

pessoas, na proclamação do evangelho. Quem o aceita, está ligado; quem o rejeita, está desligado. A igreja,

ao evangelizar, apenas confirma a decisão dos céus. Grande é, pois a missão e a responsabilidade da

igreja.

7.3 – Sua Expressão Local

No Novo Testamento, a palavra igreja é aplicada em rês sentidos: a igreja como conjunto de todos

os salvos sobre face da terra – mais de 10 vezes; a igreja triunfante, ou seja, a reunião dos salvos na

presença de Deus – apenas algumas vezes; a igreja como instituição local, com seus membros, seus

oficiais, a sua disciplina – quase 100 vezes.

A igreja triunfante ou glorificada, nós a teremos somente na eternidade, reunida com Cristo; a igreja

militante, no todo dos salvos por Cristo Jesus, em ação na face global da Terra, é impossível de ser reunida

num só lugar ou de ser sistematizada. Mas a Igreja, como instituição local, nós a temos nos mais diversos

pontos da terra (At 16.5; Rm 16.4-16; 1Co 7.17; 14.34; 16.1-19; 2Co 8.1; 11.8; Ap 1.4-20; etc). Da igreja

triunfante ou glorificada faremos parte na eternidade; da igreja militante, já fazemos parte agora, ainda que

não possamos conhecê-la em toda a sua amplitude; da igreja local, é privilégio de cada discípulo de Cristo

fazer parte.

7.4 – Seus Oficiais

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

20

Ainda que o nome não apareça como tal, a implicação de suas atividades no encargo deste serviço

leva-nos a crer que o primeiro oficial a surgir na igreja local foi o diácono (At 6.1-7). Crescendo o número de

convertidos – vários milhares – a igreja de Jerusalém enfrentou um problema administrativo: ou os apóstolos

cuidariam da oração e do ministério da palavra, ou seriam absorvidos pelo cuidado das necessidades

materiais dos membros da igreja. Esta estava prestes a se dividir.

Veio a solução: a escolha de sete homens de boa reputação; boa fama; espirituais, cheios do

Espírito Santo, e competentes administrativamente, cheios de sabedoria para o cuidado do serviço material

da igreja. Os apóstolos continuariam no ministério da oração e da palavra. Em lugar da divisão iminente, o

resultado foi o do crescimento da igreja. Em 1Timóteo 3.8-13, Paulo apresenta as qualidades para o

diaconato e sugere uma prática saudável: uma prova experimental, antes da efetivação. A palavra diácono,

no original, sem o significado de alguém que presta serviço a outro – de servo. Nunca de senhor da igreja; é

um servo a serviço da igreja, cuja recompensa é “um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo

Jesus”.

O oficial a surgir no Novo Testamento, a seguir, é o pastor, nome que aparece poucas vezes. Os

apóstolos, testemunhas oculares de Jesus e de seus contemporâneos, ao passar do tempo, foram

desaparecendo e dando lugar à nova denominação, também designada como bispo e ancião. Três

designações para três aspectos da função pastoral: bispo – aquele que superintende, administra as

atividades; ancião ou presbítero – aquele que goza de respeito e credibilidade para aconselhar; pastor –

aquele que apascenta o rebanho dos fiéis, cuidando de suas necessidades espirituais.

Em Atos 20.17-38, notamos os três termos e as três funções, para as mesmas pessoas. Paulo

manda chamar os “anciãos” (v. 17); pede que “cuidem de todo o rebanho” – função pastoral; afirma que

foram constituídos “bispos” (v. 28) e que devem “apascentar a igreja de Deus”. Em 1Timóteo 3.1-7 e em Tito

1.5-9, estão mencionadas as qualificações e os pré-requisitos da função do pastor. Em Apocalipse 1.9-20,

Jesus aparece andando no meio de suas igrejas e segurando os pastores na sua mão direita.

7.5 – Seu Governo e Sua Disciplina

O governo da igreja local é, primeiramente, cristocêntrico, pois Cristo é autoridade máxima. Onde os

seus discípulos se reúnem, promete estar entre eles (Mt 18.19-20). Tendo a autoridade suprema de Cristo e

reunida em seu nome, a própria igreja é soberana nas suas decisões, pela participação democrática e

consciente de todos os membros presentes. Não pode haver autoridade maior, nem ingerência. Nem

interferência de outra igreja. O que pode haver são bases de cooperação, por identidade de propósitos e

soma de esforços.

Em Mateus 18.15-17 estão delineados os passos para a disciplina na igreja local: primeiro a

exortação individual, pessoa a pessoa; em caso de insucesso, a exortação de uma pequena comissão;

falhando esta, leva-se à igreja no seu todo; não se alcançando êxito, nem mesmo assim, então, e somente

então, considere-se como “gentio e publicano”, uma pessoa não salva a ser ganha para Deus. Em caso de

sucesso, “terás ganho teu irmão”.

7.6 – Sua Relação com o Estado e a Liberdade Religiosa

Cremos numa igreja livre, num Estado livre (Mt 12.15-22). A história do cristianismo ensina que,

sempre que houve ingerência de um em outro, houve prejuízo e ambos se deturparam. Não se confundem.

Um exerce a sua autoridade na esfera civil, o outro, na esfera espiritual. São dois reinos: o deste mundo e o

de Deus. Coexistem, entre as criaturas de Deus. Ambos são ordenados por Deus e são responsáveis diante

dele. Não há governo que não seja da permissão de Deus (Rm 13.1-7). Em caso de conflito, porém, quando

o poder civil tenta coibir a esfera espiritual, a primazia será sempre de Deus (At 5.25-29). É dever do Estado

assegurar a plena liberdade religiosa; é dever dos crentes orar pelas autoridades e obedecer lhes, a menos

que contrariem as leis de Deus.

Não se deve exercer coação religiosa sobre qualquer indivíduo, sob qualquer pretexto. O próprio

Deus respeita e responsabiliza o livre arbítrio, com o qual criou cada ser humano. Cada pessoa é livre para

professar a sua crença, de acordo com a sua consciência, desde que não fira a liberdade e os direitos dos

outros.

Conclusão

Ao que já foi dito, convém acrescentar um aspecto importante: o da atitude da igreja para com os

necessitados, os desfavorecidos da vida. A compaixão cristã foi ensinada por Jesus e, de modo especial, na

parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37). Este amor ao próximo tem como alvo primeiro “os domésticos

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

21

da fé”, os irmãos em Cristo (Gl 6.10). Em Tiago 1.27, temos definida “a religião pura e imaculada”, como

sendo a atitude positiva para com os necessitados. Em Mateus 25, Jesus, ao ilustrar o juízo final, enfatiza a

atitude para com os necessitados (31-46)

Questionário

1 – Quem foi o fundador da Igreja?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Quem é a pedra fundamental e quem são as “pedras vivas”?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – Qual a missão e a responsabilidade da igreja?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – Qual é a aplicação do termo igreja que é mais encontrado no Novo Testamento?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – Quais são os oficiais da igreja?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6 – Qual é a autoridade suprema da igreja e quem é responsável em suas decisões?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 – Como deve ser a disciplina da igreja?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – Qual deve ser a sua relação com o Estado e com a liberdade religiosa?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

9 – Qual deve ser a atitude para com os necessitados?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

10 – Você já é membro de uma igreja local?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“O discípulo de Cristo tem o privilégio de poder ser membro da igreja de Igreja”.

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

22

Estudo 8

O Batismo

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito

Santo” (Mt 28.19)

Introdução

O Senhor Jesus, antes de ascender aos céus, deixou a sua carta-testamento (Mt 28.16-20). Nela

está expressa a sua vontade. Ordena a seus seguidores que façam novos discípulos e que os mesmos

sejam batizados “em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo”, e integrados nos ensinamentos de Jesus.

Sempre contando com a sua presença. O batismo é uma ordenança de Jesus, para cada discípulo seu. Por

vezes tem sido mal compreendido. O ensino bíblico, porém, parece-nos muito claro.

8.1 – De João Batista

O precursor de Jesus é o primeiro personagem do Novo Testamento a praticar o batismo (Jo 1.19-

23). E o faz na base da mudança de vida – arrependimento (Mt 3.1-12). O reino dos céus havia chegado na

pessoa de Jesus. Cabia aos homens o arrependimento. Os que foram a João Batista, sem o arrependimento

(mudança de mente), foram por ele duramente repreendidos e lhes foi negado o batismo. Não se batiza uma

pessoa não-arrependida conscientemente. Os arrependidos, aqueles que ouviram e aceitaram a pregação

de João Batista e confessaram os seus pecados, ele os batizava. No seu batismo estava simbolizado o

arrependimento dos pecados – uma nova maneira de viver.

8.2 – Ministrando a Jesus

Durante o ministério de João Batista, entre os candidatos ao batismo, surgiu o próprio Jesus. Foi

uma grande surpresa para João Batista. Não quis batizar Jesus, pois este não tinha de se arrepender,

enquanto que João Batista tinha (Jo 3.13-17). Porém Jesus insistiu: convinha “cumprir toda a justiça”. Sendo

o batismo de João Batista para os arrependidos e não tendo Jesus do que se arrepender, por que teria feito

questão de ser batizado? Estava cumprindo “toda a justiça”. Levando sobre si os pecados dos arrependidos

salvos, estes haveriam de segui-lo. Passou pelo batismo não devido ao seu arrependimento próprio, mas

apontando o caminho a seguir aos arrependidos crentes. Foi a frente cumprindo “toda a justiça” e para que

todo o crente o imitasse.

O próprio Deus se manifestou, aprovando o batismo de Jesus (Mt 3.16,17). Buscado por Jesus e

aprovado por Deus, é o exemplo a ser seguido por todos os discípulos de Jesus – os crentes.

8.3 – A Mando de Deus

No trecho bíblico de João 3.22,23 e 4.1,2, encontramos aparente contradição, pois em 3.22 lemos

que Jesus batizava, e em 4.2, que ele próprio não o fazia, e sim os seus discípulos. A ordem era de Jesus;

os executores eram os seus discípulos. Podemos deduzir que Jesus ordenava e orientava os batismos que

seus discípulos ministravam.

João Batista continuava batizando (3.23). Batizava em Enom, “porque havia ali muitas águas; e o

povo ia e se batizava”. Percebe-se a sua preferência por muita água, para a realização dos batismos.

Submetendo-se ao batismo, Jesus deu o exemplo aos crentes. Orientou os seus discípulos na administração

do mesmo e não se opôs a João Batista, que batizava em local de grande quantidade de água.

8.4 – Sua Ordenança

Em Mateus 28.19,20, temos a seqüência prevista por Jesus: primeiro faz-se o seu discípulo – aquele

que segue o Mestre; a seguir, este discípulo é batizado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Segue-se a tarefa da igreja de ensinar o discípulo batizado a guardar todas as coisas que Jesus ordenou.

Discipulado, batismo e aprendizado cristão. Não se trata, pois de uma criação ou de uma opção humana; é

uma ordenança de Jesus. Ao seu discípulo, cabe obedecer.

8.5 – Num Exemplo Bíblico

No livro de Atos, que narra os primórdios do cristianismo, encontramos um exemplo bíblico de

alguém que buscou a verdade e, ao se declarar discípulo de Jesus, procura ser batizado e é atendido (At

8.26-40). Um dos seguidores de Jesus, Filipe, que guiado pelo Espírito Santo, encontra um viajante etíope,

que ocupava alto cargo no governo da rainha do seu país. Era religioso e, regressando de Jerusalém, lia

parte do Antigo Testamento. O Espírito Santo dirige Filipe para que, iniciando um diálogo, possa explicar o

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23

texto bíblico que fala de Jesus. A explicação, ainda que narrada em poucas palavras do texto bíblico,

provavelmente levou bastante tempo, pois demonstrou ser bastante completa. Completa ao ponto de o

etíope, ao chegarem a um lugar onde havia água, indagar se há impedimento de ser batizado. A condição

que Filipe impõe é a da crença em Jesus Cristo. Diante da afirmação positiva, realiza-se o batismo. Parado o

carro, “desceram ambos à água” e o etíope foi batizado por Filipe. Realizado o batismo, ambos “saíram da

água”. Convém notar que a água que um viajante de longo percurso provavelmente levava no carro não era

suficiente. Suficientes foram a profissão de fé e a quantidade de água em que ambos entraram para o

batismo.

8.6 – Na Sua Forma e no Seu Significado

Recordando o que vimos nas passagens estudadas, percebemos que João Batista batizava no rio

Jordão; que Jesus, após seu batismo, “saiu logo da água”. Logo fora nela batizado. João batizava em Enom,

“porque havia ali muitas águas”. Filipe e o etíope utilizaram maior volume de água, à beira da estrada,

“desceram ambos à água” e após o batismo, “saíram da água”.

O apóstolo Paulo, ao escrever aos romanos (Rm 6.1-11), interpreta o significado do batismo usando

as expressões: batizados, sepultados, unidos a Ele na semelhança da Sua morte. O sepultamento daquela

época, e mesmo hoje, consiste em cobrir o morto completamente. A palavra batizar, transliterada do original

baptizo, geralmente significa mergulhar. Logo, batizados, sepultados, unidos a Ele na semelhança da Sua

morte e mergulhar, mais as narrativas bíblicas estudadas, indicam inequivocadamente a forma do batismo

como imersão completa do novo discípulo de Jesus. O próprio Jesus a ele se submeteu.

Pela leitura do capítulo 6 de Romanos, podemos afirmar que, pelo batismo, o discípulo de Jesus testemunha

visivelmente que:

a) Cristo morreu, foi sepultado, ressuscitou e vive. Temos um Salvador vivo.

b) Pela conversão, o crente morreu para o domínio do pecado, para ressuscitar em novidade de vida, para

Cristo.

c) O corpo físico passará pela morte, assim como Cristo ressuscitou, também o crente ressuscitará num

corpo transformado.

O batismo do novo discípulo é uma pregação sem palavras.

Conclusão

O batismo a ninguém salva, tampouco a salvação dele depende. O salteador na cruz não teve tempo

de ser batizado, mas foi salvo (Lc 23.39-43). Se algum não salvo for mergulhado, continuará sendo pecador

perdido. O batismo é o testemunho do salvo. É o primeiro ato de obediência que Jesus pede ao seu

discípulo, após o seu arrependimento (At 2.38). Cabe ao discípulo seguir a ordem e o exemplo do Mestre.

Questionário

1 – Que disse Jesus sobre o batismo, antes de ascender aos céus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Qual a condição que João Batista exigia para o batismo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – Por que Jesus foi batizado?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – Por que João Batista batizava em Enom?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – Na seqüência da ordenança de Jesus, onde fica o batismo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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24

6 – Como se deu o batismo do etíope evangelizado por Filipe?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 – Qual a forma bíblica do batismo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – Qual o significado do batismo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

9 – Se o batismo não salva, por que deve o salvo ser batizado?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

10 – Você é um crente biblicamente batizado?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“O batismo é o retrato vivo do que se passou no coração e na vida do novo convertido”.

NOTA:

Nas igrejas batistas, quando uma pessoa é batizada, ela também é aceita na membresia da igreja local,

portanto essa pessoa poderá votar e ser votada em cargos eclesiásticos naquele corpo local. Essa pessoa

deve realmente mostrar os frutos dignos de arrependimento, para que a congregação tenha tranquilidade

para aceitá-la em sua membresia, caso contrário, a igreja em assembléia poderá rejeitar a aceitação

dessa pessoa, o que certamente irá causar grande constrangimento.

No momento da preparação para o batismo, o candidato deve ser instruído acerca da administração da

igreja local.

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25

Estudo 9

A Ceia do Senhor

“Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do

Senhor, até que Ele venha” (1Co 11.26)

Introdução

Das duas ordenanças deixadas por Jesus, a Ceia do Senhor é a segunda, para todos os seus

discípulos integrados na igreja. O batismo simboliza a transformação havida, por meio de Cristo, na vida do

novo seguidor; a Ceia relembra e proclama o que Cristo fez, “até que Ele venha”.

O próprio Jesus instituiu a ceia do Senhor, dela participou e deu orientação. Para o crente –

discípulo de Jesus Cristo – é um privilégio participar desta ordenança.

9.1 – Após a Páscoa

O povo escolhido de Deus – Israel – ao sair da escravidão, teve, instituído por Deus, o memorial da

Páscoa, para relembrar a libertação outorgada por Deus (Ex 12.1-28). Deus levantou um homem – Moisés –

preparou-o para a tarefa e o enviou para negociar e conduzir o povo na sua libertação. O governante

opressor não cedeu diante dos pedidos e dos sinais perante ele feitos. Vieram as dez pregas, e ao final

delas, é instituída a Páscoa, que comemoraria a libertação do povo, do jugo estrangeiro. Um cordeiro ou

cabrito, sem defeito, é assado ao fogo, para cada família ou famílias vizinhas, são servidos pães sem

fermento, com ervas amargas. O sangue do cordeiro, aspergido no batente da porta, seria o sinal para que a

última praga, a da morte dos primogênitos, passasse ao largo daquela casa. Então se daria o êxodo do

povo. A Páscoa tornou-se comemoração obrigatória anual, para o povo de Israel. Passou a fazer parte das

festas fixas, ainda que, em algumas ocasiões, tenha sido negligenciada.

9.2 – Sua Instituição

Como judeu, por descendência de encarnação, Jesus não se descuidou de participar das festas do

seu povo. Antes da sua crucificação, desejou celebrar, juntamente com seus discípulos, a Páscoa. Quatro

passagens bíblicas narram o acontecimento, que culmina com a instituição da ceia do Senhor (Mt 26.17-30;

Mc 14.12-26; Lc 22.7-23 e 2Co 11.23-30) Jesus ordenou aos discípulos que preparassem o local da

celebração, participou dela, proferiu ensinamentos preciosos e instituiu a Ceia do Senhor. Aparentemente,

acompanhando o relato bíblico, Judas, que haveria de traí-lo, participou da Páscoa, como judeu que era,

mas, por advertência de Jesus, não esteve presente na instituição da Ceia. Podia comemorar a libertação do

povo judeu da opressão estrangeira; não estava em condições de comemorar a libertação do salvo da

opressão do pecado. Judeu, ele o era; crente, não!

9.3 – Seu Modo de Tomar

No decorrer da celebração da Páscoa, Jesus tomou o pão, deu graças (a Deus), e o partiu, dizendo

que simbolizava o seu corpo dado pelos seus discípulos (de então e de sempre), e o deu para que dele

comessem. A seguir o cálice. O vinho, de boa qualidade, foi dado aos discípulos, dizendo que representava

o novo testamento, o novo pacto, a nova aliança no sangue de Jesus Cristo. A celebração deveria ser feita

em memória de Jesus, anunciando a sua morte redentora, até a sua volta. Segundo o evangelista Marcos,

cantaram um hino e saíram para o Getsêmane, onde Jesus oraria intensamente e seria traído e preso. A

Ceia do Senhor é memorial para os crentes confessos. Nada significa para o incrédulo.

9.4 – Seu Significado

Não se trata de um sacramento ou de uma transubstanciação, o que seria uma repetição do

sacrifício de Cristo (Jo 19.30; Hb 7.26-28). Também não traz ao participante outra bênção, a não ser a da

consciência de estar cumprindo uma ordenança deixada por Jesus. É memorial de Jesus Cristo para os seus

discípulos confessos. Toma-se com profunda reverência e exame interior, proclamando-se o passado (sua

morte) e anunciando o futuro (até que venha).

Em 1Co 10.14-22 e 11.17-34, o apóstolo Paulo faz recomendações e adverte contra o uso indevido

da Ceia do Senhor. O crente que dela participa não pode servir a outro culto. A ocasião de tomá-la não se

presta pra matar a fome física ou para se embebedar. A Páscoa, da qual Jesus participou, tem significado

para o judeu. A Ceia do Senhor, que ele próprio instituiu, tem significado para o crente confesso.

9.5 – Suas Variações

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26

Ao ser instituída, o pão era sem fermento e o vinho num cálice comum. Hoje se usa pães diversos e,

por medida de higiene, cálices individuais. Estes, para evitar a embriaguez, podem conter suco de uva, em

lugar do vinho. Temos ouvido falar de crentes, em lugares remotos, que usaram como pão aquele que lhes

serviria de alimento e, em lugar do vinho, inexistente, suco de frutas semelhantes. Todavia, não convém se

afastar muitos dos elementos originais, para que o simbolismo não perca a intensidade do seu significado.

9.6 – Todas as Vezes

Jesus não falou sobre a freqüência da celebração. Aparentemente os cristãos tomavam-na por

ocasião dos cultos. Há igrejas que a celebram dominicalmente. Outras o fazem mensalmente, o que parece

ser mais comum. Ainda outras igrejas celebram-na a cada dois meses. “Todas as vezes”, desde que não se

torne mera rotina e não tão espaçado que facilite o esquecimento do memorial.

Ministra-se esta ordenança e dela se toma parte, com toda a sobriedade e reverência de uma

ordenança do senhor Jesus Cristo. Devem ser momentos de profunda reflexão e de gratidão a Deus.

Conclusão

Não se sentindo o crente, ocasionalmente, em condições espirituais de participar da Ceia do Senhor,

será compreensível, ainda que lamentável. Tornando-se tal atitude sistemática, estará tal pessoa em

condições de ser crente? Não será o caso de se humilhar na presença de Deus, derramar o seu coração e

alcançar a paz interior?

Questionário

1 – Quando e como foi instituída a Páscoa?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 – Quando e como foi instituída a Ceia do Senhor?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 – O que relembrava a Páscoa?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4 – O que relembra a Ceia do Senhor?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5 – Como se toma a Ceia do Senhor?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6 – Quais os cuidados ao participar da Ceia do Senhor?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 – Qual deve ser a freqüência da celebração? Até quando?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8 – Você, como crente professo, toma parte no memorial da ceia do Senhor? Por quê?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“Ao tomar a Ceia do Senhor, estou anunciando a sua morte, até a sua segunda vinda”.

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27

Estudo 10

Mordomia

"Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás" (2Rs 20.1).

Introdução

Podemos conceituar a mordomia como um modo sábio de administrar a vida e o cuidado prudente

dos bens O mesmo se aplica à mordomia, quando encarada à luz da Palavra de Deus. Quanto mais se

aproximar do padrão de Deus, tanto mais sábia e prudente será.

10.1 – Deus é criador e Dono de todas as Coisas

Nos primeiros dois capítulos do livro de Gênesis, encontramos a narrativa da criação. Todas as

coisas, móveis e imóveis, vivas ou sem vida, sólidas, líquidas ou gasosas, na Terra, acima da terra ou

abaixo da superfície, foram criadas por Deus. Podemos afirmar que Deus usou os seus próprios recursos,

para tudo criar.

Se alguém, usando os seus próprios recursos, material, tempo e energia, produz algo, ele será o

proprietário do que foi produzido. Assim acontece com Deus. Como o criador do universo todo, é ele o

legítimo dono de todas as coisas (SI 19.1-6; 24.1,2).

10.2 – O Homem é Administrador ou Mordomo da Criação de Deus

Já no primeiro capítulo da Bíblia lemos que o Senhor Deus, ao completar a obra da criação, confiou

ao homem o domínio de toda a criação (Gn 1.26-30). Cabia a ele povoar a Terra e administrá-la sabiamente.

Ao observar o que se passa no mundo, temos a impressão de que os homens, que não dão o devido valor

às ordens de Deus, não têm sido administradores fiéis. Muitas espécies de animais, de aves, de peixes etc,

criadas por Deus, têm sido extintas impiedosamente. As águas estão poluídas pelas substâncias e resíduos

químicos, pelo lixo e pelo esgoto. A atmosfera está poluída pelas indústrias e pêlos resíduos nucleares. As

matas são cortadas e queimadas. O globo terrestre está rodeado de sucata espacial.

Na abóbada atmosférica estão os rombos na camada de ozônio, proteção natural da vida, e a Terra

sofre o efeito estufa do aquecimento, correndo o perigo do derretimento das geleiras e de serem inundadas

mas populações litorâneas. A qualidade do ar, nas grandes cidades, torna-se cada vez mais insalubre e

surgem novas doenças e pestes. Em lugar de águas cristalinas, as correntes dos rios estão escuras, opacas

e poluídas. Tudo devido à ganância do homem e sua má administração da criação de Deus. Cresce a

impressão de que o homem é seu próprio inimigo, levando a si mesmo à morte e à destruição. O

administrador não é o dono. Deve prestar contas ao proprietário.

Em Lucas 16.1,2, Jesus fala de um administrador de má fama. Ele havia desperdiçado os bens do

proprietário. Este o chamou à prestação de contas. Como ficará o homem, quando Deus o chamar a prestar

contas da administração da criação de Deus? Chegamos a pensar que, se o homem continuar a destruir e a

dissipar o que Deus lhe confiou para administrar, o Criador pode vir a permitir um final tenebroso, quando

tudo se acaba, para depois recomeçar com um punhado dos que lhe são fiéis. Nos dias de Noé, tal

aconteceu pela água (Gn 6-8).

Agora poderá ser pelo fogo. Isto, se a volta do Senhor Jesus não acontecer antes.

10.3 – Mordomia do Tempo

Como usamos e como gastamos o tempo que Deus nos dá? Em Eclesiastes 3.1-11, lemos que "tudo

tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu". No texto, especifica-se

detalhadamente o uso apropriado do tempo, chegando mesmo a afirmar: "tudo fez formoso em seu tempo;

também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que

Deus fez desde o princípio até o fim". Deus criou um tempo para tudo; até para se pensar na eternidade!

Pena que o administrador do tempo — o homem — não o possa descobrir!

Temos tempo para o trabalho, para o estudo, para o repouso, para o lazer, para a reflexão, para as

coisas espirituais, para Deus. Em Tiago 4.13-17, é narrado um planejamento imprudente do tempo. O

resultado é desastroso. A advertência é para se planejar o uso do tempo, conforme a vontade de Deus. Daí

a humilde súplica do salmista: "Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações

sábios" (SI 90.12).

10.4 – Mordomia dos Talentos

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28

Em Mateus 25.14-30, fala-se da distribuição dos bens — talentos — pelo proprietário a seus servos:

um recebe cinco, outro dois e o terceiro um, “cada um segundo a sua capacidade". Ninguém fica sem! Cada

qual tem a capacidade de, usando sabiamente os seus talentos – seus dons fazer com que produzam e se

multipliquem. E possível usá-los e aumenta-los, ou enterrá-los. Mas virá o dia da prestação de contas. Com

elogio ou com repreensão; com recompensa ou com castigo. Tudo depende de como são administrados.

Alguns têm capacidade de administrar bem um número maior de dons. Outros, um número menor. Ao

observar o servo que recebeu um único talento, concluímos que não há cristão que não tenha, confiado em

Deus, ao menos um talento. Sugerem alguns que este único talento seria a capacidade de orar, ainda que a

sós.

O importante é não se esquecer de que os talentos são dados segundo a capacidade de cada um e

que, na prestação de contas, cada qual responderá pelo uso dos seus talentos, não dos outros.

10.5 – Mordomia do Corpo e do Sustento

Quando Deus criou o homem, fez o seu corpo da composição da terra "e soprou-lhe nas narinas o

fôlego da vida" (Gn 2.7). Enquanto o ser humano vive aqui na Terra, o seu espírito habita no corpo. Ao vir a

morte, o espírito liberta-se do corpo regressa a eternidade, enquanto que o corpo volta ao pó da terra (Ec

12.7).

Na carta de Paulo aos Romanos 12.1.2, está o desafio à entrega do próprio corpo "como um

sacrifício vivo, santo e agradável a Deus", como "culto racional" ou inteligente. E para não amoldá-lo aos

padrões do mundo. Em 1Coríntios 6.18-20, há forte advertência contra a impureza moral do corpo. O corpo

do cristão é santuário do Espírito Santo, que nele habita. Pertence a Deus. Ao remido, cabe glorificá-lo,

também no seu corpo. A devassidão, a embriaguez, os vícios, os tóxicos, as drogas e os hábitos prejudiciais

ao corpo são faltas contra o templo do Espírito Santo. Somos responsáveis pela mordomia deste templo. O

corpo do cristão, dentro do possível, deve ser saudável, limpo, bem cuidado e de boa aparência. Digno de

ser habitado pelo Espírito Santo.

Na oração Pai Nosso, já estudada anteriormente, Jesus ensinou a orar também pelo sustento diário:

"o pão nosso de cada dia nos dá hoje" (Mt 6.11). O nosso sustento vem de Deus. Ele nos dá forças e

condições para ganharmos o pão de cada dia. Também é ele quem abençoa as plantações e o seu cultivo,

para que haja boa colheita e alimentação. É justo, pois que não somente oremos pedindo, mas que também,

à mesa, agradeçamos o alimento.

A Palavra de Deus recomenda o trabalho honesto, em prol do sustento (1Ts 4.11-12). E adverte que

"se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2Ts 3.10-12). Quem, sendo crente, trabalha sossegada

e dignamente, não precisa ficar ansioso acerca de sua vida e do seu corpo (Mt 6.25-34). Deus ha cuidar

dele, mais do que das belas flores do campo ou das aves do céu.

10.6 – Mordomia dos Bens e dos Dízimos

Deus também concede os bens materiais, ainda que não igualmente. Nos ensinos de Jesus fala-se

de ricos e de pobres. Em Provérbios 30.7-9, encontra-se um pedido admirável: nem a riqueza excessiva,

nem a pobreza. Todavia, há pessoas que em sua riqueza são uma bênção para o reino de Deus. Assim

como há pessoas que na sua escassez vivem satisfeitas e agradecidas a Deus.

A Bíblia narra a parábola de Jesus sobre o apego à riqueza (Lc 12.15-21). Um homem insensato

tornara-se rico e o seu coração se apegou à riqueza. Todos os seus planos eram avarentos e egoístas. Mas

não era "rico para com Deus". Muitos cristãos adotam o princípio de dar a décima parte de todos os seus

rendimentos para a obra de Deus. Deve ser uma decisão espontânea e voluntária. No Antigo Testamento,

era lei severa. O profeta Malaquias (3.7-12) fala de pessoas amaldiçoadas que roubam a Deus, não lhe

dando o dízimo.

Também fala das bênçãos de Deus para os que são fiéis. Em Deuteronômio 26.12-15, encontra-se a

única oração que só pode ser feita por quem não reteve para si mesmo o que é de Deus. No Novo

Testamento o dízimo não é muito mencionado. Jesus o mencionou apenas uma vez (Mt 23.23). Repreendeu

os escribas e os fariseus, chamando-os de hipócritas, mesmo sendo dizimistas fiéis, até das menores

hortaliças. Mas não praticavam a justiça, a misericórdia e a fé. Com o dízimo a pessoa não pode compensar

a falta de justiça, de misericórdia e de fé. Mas Jesus não renega o dízimo. Ele afirma: “estas coisas, porém,

devíeis fazer” – a justiça, a misericórdia e a fé, “sem omitir aquelas” – dar o dízimo, mesmo dos menores

rendimentos.

Em Marcos 12.41-44, encontramos narrado um acontecimento fascinante da vida de Jesus aqui na

Terra: ele se assenta no templo, defronte do cofre das ofertas, e observa como as pessoas lançavam o

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

29

dinheiro no cofre, como as pessoas davam as ofertas. Chega mesmo a avaliar as quantias! “A sua atenção

não é absorvida pelas grandes ofertas dos ricos, pois eles davam “daquilo que lhes sobrava” e sim pela

pequena oferta de uma viúva pobre, pois ela deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento”! Deus sabe

o quanto e de quanto nós dedicamos à sua obra.

O segredo encontra-se em 2Coríntios 8.1-5. As igreja da Macedônia contavam com um povo

duramente provado e pobre. Todavia deram voluntariamente, acima de sua posses, participando do

privilégio cristão. Por quê? Porque “primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor...”Aqui está o segredo

da mordomia cristã dos bens: antes de mais nada, dar-se a si mesmo a Deus. “Porque onde estiver o teu

tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21)

Conclusão

A mordomia cristã inclui ainda a dívida do conhecimento do evangelho (Rm 1.14-17). Assim como

alguém nos pregou, temos a responsabilidade de pregá-lo a outros. Somos mordomos cristãos devedores.

A recomendação do texto inicial deste capítulo é clara. O rei Ezequias está doente, à morte. O

profeta é enviado para adverti-lo a pôr a sua casa em ordem, antes de morrer. Diante de sua fervorosa

oração, Deus aumenta o tempo de sua vida em quinze anos. Infelizmente, não mais foram anos abençoados

(2Rs 20). Tornou-se vaidoso com os seus tesouros e ouviu o profeta anunciar o castigo de Deus. Não teria

sido mais abençoado pôr a casa em ordem, no tempo próprio, sem o acréscimo dos quinze anos? De

qualquer modo, a advertência divina é para pôr a casa em ordem. Que sejamos bons mordomos!

Questionário

1 - Quem é o criador c o dono de todas as coisas?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2 - A quem Deus confiou a administração da sua criação?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3 - Como tem agido o homem com a criação de Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4. Como ser um bom mordomo do tempo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5. Que se entende por mordomia do corpo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6. Qual a atitude cristã para com o sustento?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7 Como administrar os bens?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8. O que é o dízimo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

9. Que se entende por mordomia do evangelho?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

30

10. Como vai a sua administração das coisas de Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

“Diante de Deus, sou responsável pela mordomia da sua criação e de tudo quanto me

confiou”.

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31

Estudo 11

A Trindade

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos

vós" (2Co 13.13).

Introdução

Não é fácil o assunto deste capítulo, pois diz respeito ao próprio Deus — o Ser infinito e espiritual

que as mentes humanas finitas não podem aprender completamente. Mas sendo ele o nosso Criador, tendo-

nos criado à sua imagem e semelhança e tendo-se revelado em Jesus Cristo e na Palavra de Deus,

buscamos conhecê-lo melhor, à luz da Bíblia. Entendemos a Trindade como as três pessoas nas quais Deus

se revela a nós que são unidas num só propósito e na essência.

11.1 – DEUS PAI – O Criador e Sustentador

Ao lermos os primeiros capítulos da Bíblia, que narram o começo das coisas criadas, notamos que

Deus já existe no princípio, e mesmo antes do princípio. Ele é eterno (Sl 90.2), não tem princípio nem fim.

Como tal, é o Criador do céu e da terra, do universo, dos seres vivos e do próprio tempo (Gn 1 e 2). Não

somente é o criador de tudo, como também o sustentador das coisas criadas. É o Senhor e o juiz da

História. A História começou a partir do seu ato criativo e terminará no juízo final.

A Bíblia ainda nos ensina que é um Deus onipresente — está em todos os lugares, no tempo e no

espaço; onisciente — conhece todas as coisas; e onipotente — pode todas as coisas (SI 139).

11.2 - DEUS FILHO — O Salvador e Senhor

Eterno como o Pai, profetizado pelos profetas do Antigo Testamento, revelou-se como o Verbo

encarnado, ao vir a este mundo na forma de Deus--Homem (Jo 1.1-18). Sua missão foi a de vir "buscar e

salvar o que se havia perdido" (Lc 19.10). Como já anteriormente estudado, morreu vicariamente, para

expiar os nossos pecados. Ressurreto, ascendeu aos céus, onde está, à direita de Deus (At 7.56;Hb 10.11-

13),preparando-nos um lugar (Jo 14.1-6). Voltará como Juiz e Senhor, confessado por todas as línguas (Fp

2.5-11). "E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele

que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos" (1Co 15.28).

11.3 – DEUS ESPÍRITO SANTO — O Ajudador e Guia

Ainda que presente em todo o Antigo Testamento, especialmente nas profecias e inspirando a

revelação de Deus, o Espírito Santo manifesta-se poderosamente no ministério de Jesus e após a sua

ascensão. É o substituto de Jesus na proclamação do evangelho, em habitar no crente e em guiar a

obra do reino de Deus (Jo 14.15-18,25,26; 16.5-15; At 13.1-4, 16.6-10). No dia de Pentecostes, cumprindo a

profecia, manifestou-se de maneira singular, com sinais exteriores, os quais não foram o evento principal. O

evento principal foi a descida do Espírito Santo, a pregação do evangelho, a conversão e agregação de

milhares de pessoas. Assim corno no nascimento de Jesus, os eventos principais não foram os anjos nas

campinas de Belém, nem a estrela no Oriente, e, sim, a encarnação de Jesus, para a nossa salvação (At 2).

Os eventos principais são permanentes; os secundários foram ocasionais. Estes serviram para apontar

aqueles.

Quando o pecador se arrepende e crê, o Espírito Santo nele toma habitacão (Jo 14.16,17: 1Co 6.19,

2Co 1.21,22). Pode ser entristecido (Ef 4.30) e abafado (1Ts 5.19), assim como pode encher o crente (Ef

5.18). É o selo — o penhor da nossa salvação (Ef 1.13,14; 4.30). É o nosso ajudador e intercessor (Rm

8.26,27). Produz "o fruto do Espírito" — no singular, com os seus diferentes gomos, suas manifestações (Gl

5.22-25). Na igreja, produz os dons espirituais (1Co 12.1-11,31).

11.4 – Manifestação Tríplice

No evento bíblico de Mateus 3.13-17, Deus se manifestou nas três pessoas: Jesus (Deus Filho),

saindo da água; o Espírito de Deus (Espírito Santo), descendo como pomba sobre Jesus; e uma voz dos

céus (Deus Pai), testificando de seu amado Filho.

Ainda que as três pessoas da Trindade sejam inseparáveis, percebemos que, na economia divina, Deus,

através dos tempos, se revela particularmente numa delas. Assim, a atuação de Deus Pai é ressaltada no

Antigo Testamento, desde a criação; a atuação de Deus Filho, nos Evangelhos, desde o nascimento até a

ascensão de Jesus; a atuação do Espírito Santo, desde o Pentecostes até a volta de Cristo, isto é, a era

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32

presente. E como já vimos em 1Coríntios 15.24-28, tudo ficará sujeito ao Filho, que, por sua vez, se sujeitará

ao Pai.

11.5 – Uma Unidade

Jesus ensinou claramente a sua unidade com o Pai (Jo 10.30; 14.8-11) e, ao falar do Espírito Santo,

o chamou de “outro ajudador” (Jo 14.16,17), ou seja, outro da mesma espécie, outro da mesma essência. O

Pai é Deus; o Filho é Deus; o Espírito Santo é Deus. E Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. A Trindade, sem

qualquer um dos três, estaria incompleta. Não há Deus sem a Trindade e não há Trindade sem Deus.

O Pai está ligado ao Filho e ao Espírito Santo; o Filho está ligado ao Pai e ao Espírito Santo; o

Espírito Santo está ligado ao Filho e ao Pai. Não há superioridade hierárquica: eles se equivalem. A

Trindade é composta dos três: eles se completam.

11.6 – Na Experiência Cristã

Ao nascermos, tal já acontece pela atuação de Deus: seu ato criativo no Éden e sua seleção no ato

da geração. Ao sermos salvos, o somos por Jesus Cristo, pela persuasão do Espírito Santo, que passa a

habitar em nós. O cristão tem o privilégio de experimentar a ação completa da Trindade divina em sua vida

— a ação de Deus.

Conclusão

A bênção denominada apostólica, em sua simplicidade bíblica e sem acréscimos humanos, deseja

que “a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos

vós” (2Co 13.13). E nós somente podemos acrescentar: amém! "A Trindade só se conhece pela experiência

pessoal do crente com Deus”.

Questionário

1. Por que não é fácil compreender a Trindade?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2. Quais são as pessoas da Trindade e em que consiste a sua união?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3. Que fala a Bíblia sobre o Criador e Sustentador?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4. Qual o ensino bíblico sobre o Salvador e Senhor?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5. Qual a ação do Espírito Santo no crente?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6. Que faz o Espírito Santo no reino de Deus?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

7. Como entender a unidade?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8. Como se vivência a Trindade na experiência cristã?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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33

9. Qual a base do conhecimento da Trindade?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

10. Você já experimentou a ação da Trindade em sua vida?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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34

Estudo 12

Os Acontecimentos Finais

“Declarou-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo

aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?” (Jo.11.25,26)

Introdução

E após esta vida, o que será? Eis a preocupação geral das pessoas. E com razão. Cada um de nós

deve estar preocupado com o que sucederá após a morte.

Dizemos que são acontecimentos finais, para nós. Dentro do plano da eternidade, são apenas uma

introdução, pois a eternidade sempre existiu. A História presente é apenas um pequeno ponto dentro do todo

da eternidade. Mas para nós, que vivemos o presente, são aqueles que finalizam a nossa existência aqui na

terra e nos introduzem na eternidade. Mais uma vez, vamos buscar a orientação da Palavra de Deus. Não

pretendemos abordar aspectos controvertidos e polêmicos; vamos nos ater tão-somente aos fatos principais.

12.1 – A Morte

O Novo Testamento fala de três aspectos da morte: o físico (Hb 9.27, 28), que separa a alma do

corpo; o espiritual (Rm 6.23; Ef 2.1,4-7), que separa a criatura de Deus; e o eterno, também denominado de

segunda morte (Ap 20.14,15; 21.8). que separa o homem de Deus na eternidade. Nos seus três aspectos, a

morte é consequência do pecado (Rm 5,12).

Preocupar-nos-emos com o aspecto físico, pois é experiência comum a todos os seres humanos (Hb

9.27,28). O sacrifício único e suficiente de Cristo é comparado à experiência única da morte física humana:

"como aos homens está ordenado morrerem uma só vez...". Após o que vem o juízo, o juízo de Deus. A

morte física é uma experiência única na existência humana. Não se repete. No Antigo Testamento, somente

Enoque e o profeta Elias não a experimentaram. No Novo Testamento, Lázaro e os que foram ressuscitados

por Jesus, e por ocasião da sua morte na cruz, a experimentaram duas vezes (Jo 11.37-44; Mt 28.50-53). E

tal aconteceu como resultado de uma intervenção divina excepcional. Além do que, para todos nós, é uma

experiência única.

Na morte física, o espírito, que é a parte principal do ser humano, deixa a sua habitação temporária

aqui na terra — o corpo — e vai para a eternidade. O corpo físico é necessário e útil enquanto vivemos na

terra; após-mor te, torna-se desnecessário.

12.2 – O Estado Imediato

Parece ser esta uma das preocupações principais do ser humano: o que acontece imediatamente

após a morte0 Haverá um período de sono da alma. qual hibernação espiritual? Acontecera um completo

aniquilamento, cessando a existência? Ou haverá um purga tono para purgar o que ainda não satisfaz as

exigências eternas0 Quanto a uma possível reencarnação, já vimos no parágrafo anterior, referente à morte,

que tal teoria é frontalmente antibíblica.

Dentre muitas passagens bíblicas, consideraremos duas: Lucas 16.19-31: 23.39-43. A primeira é a

parábola de Jesus acerca do rico e de Lázaro, indicando o estado consciente, imediato e imutável após a

morte. O pobre Lázaro, não somente por ser pobre, imediatamente após a morte, é levado pêlos anjos ao

seio de Abraão. Para os hebreus, Abraão é servo de Deus e está com Deus. Estar no seu seio, no seu

aconchego, significa estar com Deus. O rico. não somente por ser rico, vai ao hades, onde, pêlos

sofrimentos descritos, está no inferno. Não há condição de troca de situações: são eternas.

Também não há possibilidade de retornar à terra, mesmo que seja para alertar os vivos: "Têm

Moisés e os profetas; ouçam-nos". Era a Bíblia daquele tempo — a Palavra de Deus, única advertência

necessária. A Palavra de Deus proíbe a invocação dos mortos e afirma que ela própria é suficiente no que

concerne ao pós-morte.

Na segunda passagem, um dos companheiros da crucificação de Jesus pede-lhe, com fé: "Lembrate

de mim. quando entrares no teu reino." E a resposta pronta e categórica de Jesus é: "Hoje estarás comigo

no paraíso".

Pelas passagens mencionadas e pelo ensino bíblico, concluímos que, imediatamente após a morte,

em estado consciente e de identidade pessoal, o ser humano vai ou para o céu, ou para o inferno,

conforme a sua atitude ainda em vida na terra para com Deus, para com Jesus Cristo e para com a Palavra

de Deus. Tal estado é eterno e imutável.

12.3 – A Segunda Vinda de Cristo

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35

Ao ascender aos céus. Jesus, por meio de seus mensageiros, deixou a promessa de que voltaria,

assim como fora visto ascender aos céus (At l .9-11). Esta volta de Jesus à terra é também denominada de

sua segunda vinda, pois a primeira se deu por ocasião de sua encarnação.

As Escrituras Sagradas — a Bíblia — ensinam-nos que esta segunda vinda dar-se-á nas nuvens,

com poder e glória (Mt 24.30; Lc 21 27). Muitas têm sido as conjecturas sobre a segunda vinda de Jesus.

Pessoas chegam mesmo a incorrer no erro de marcar datas, esquecendo-se de que permanece

desconhecida aos seres humanos (Mt 24.36).

Não cabe aos seres humanos especular sobre a ocasião precisa da segunda vinda de Cristo. Em

Mateus 24 e Lucas 21 Jesus predisse os sinais de sua volta à terra. Alguns já se cumpriram, outros estão se

cumprindo e ainda outros estão por se cumprir. A recomendação bíblica, do próprio Jesus, é a mais prudente

(Mt 24.42-44), a da vigilância constante, sem especulações, para que quando acontecer, inesperadamente,

estejamos preparados para recebê-lo.

12.4 – A Ressurreição dos Mortos

Juntamente com a segunda vinda de Jesus acontecerá a ressurreição de todos os mortos. Que

espetáculo impressionante! O apóstolo Paulo aborda o tema em 1Coríntios 15, com clareza e profundidade

A sucessão dos eventos é clara. Jesus volta nas nuvens e os mortos ressuscitam primeiro (1Co 15.50- 52;

1Ts 4.16), num corpo transformado, semelhante ao de Jesus após a ressurreição (1Co 15.35-49). Então, os

que estiverem vivos também terão o seu corpo transformado (1Co 15.52-54: 1Ts 4.17). O corpo da

ressurreição não será físico, mas espiritual, como o de Cristo, após a sua ressurreição: livre das limitações

físicas e materiais.

Com a ressurreição dos mortos, num corpo transformado, e a transformação dos vivos, estarão

vencidos a morte e o pecado (1Co 15.53-57). Será a vitória final dos salvos, por meio de Jesus Cristo (1Co

15.20-22).

Também os que morreram sem Cristo serão ressuscitados (Jo 5.28,29; At 24.15).

12.5 – O Juízo Final

Mesmo os crentes, já justificados pela fé, comparecerão diante do tribunal de Cristo, para serem

julgados segundo as suas obras (2Co 5.10). E serão separados, conforme as suas obras, evidência da sua

fé, como ovelhas dos bodes (Mt 25.31-46).

A memória e a onisciência de Deus são comparadas a "livros" (Ap 20. 11-15). Todos os mortos,

"grandes e pequenos", estarão "em pé, diante do trono". Abrem-se "os livros" a memória divina, qual

computador dos mais aperfeiçoados, onde estão registradas as obras de cada um. Momento tremendo! Não

fora o "outro livro, que é o da vida", e estaríamos todos condenados. O "livro da vida" se sobrepõe aos

"livros" das obras de cada um. O registro dos "livros", certamente a todos condenaria; "o livro da vida", para

aqueles que nele estão inscritos, pela fé salvadora no sacrifício remidor de Jesus Cristo, absolve os

acusados (Rm 8.33,34).

Triste a sorte daquele cujo nome "não foi achado no livro da vida" — será "lançado no lago de fogo".

12.6 – Redenção Cósmica e Recompensa Final

Pela crença em Cristo Jesus, acontece uma renovação interior, uma renovação espiritual. Pela

ressurreição dos mortos, acontecerá uma renovação do corpo. Mas há necessidade também de uma

renovação da criação (Rm 8.19-23). O pecado contaminou a parte espiritual do homem, o seu corpo e toda a

criação. Há necessidade de uma renovação cósmica. Há necessidade de "um novo céu e uma nova terra"

(Ap 21.1-5). Tudo será feito novo. Desaparecerão as marcas do pecado.

Não se alterará o estado de salvação ou de condenação de ninguém. Serão proclamadas as obras

de cada um e, para os salvos, inscritos no livro da vida, a graça salvadora de Cristo Jesus prevalecerá. Será

a consumação da vida eterna.

O céu e as suas belezas são descritas na Bíblia, com grande ênfase (Ap 21 e 22). Usando

ilustrações humanas, o inferno e suas tribulações são pintados em cores horripilantes, mas reais, nos

ensinos de Jesus (Mt 13. 36 431. O joio — os pecadores não arrependidos e condenados — será lançado

"na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes". Em Mc 9.43 48, Jesus fala do inferno como lugar

de eterno suplício. Lá, em contraste com o céu, haverá tristeza, escuridão e sofrimento eterno, ausência de

Deus, estado consciente de tormento e a companhia do Diabo e dos seus anjos. É a morte eterna, a

separação eterna de Deus (Mt 8.12; 25.41-46; Ap 21.8; Lc 16.23-31; 2Ts 1.6-10). É a segunda morte — a

separação eterna de Deus.

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36

Conclusão

Em Apocalipse 22.12-21, o Senhor Jesus Cristo, por meio da revelação, promete: "Eis que cedo

venha" E o coração crente do salvo, aguardando ansiosamente a renovação plena da criação de Deus,

exclama: "Amém. Vem, Senhor Jesus!"

"Estar com Jesus Cristo aqui na terra é a garantia de estar com ele na eternidade."

Questionário

1. Qual a origem da morte?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2. Quais são os três aspectos neotestamentários da morte?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3. Qual o estado imediato após a morte, para o crente e para o incrédulo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

4. Como virá Jesus outra vez? Quando?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

5. Como se dará a ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

6. Como será o juízo final? O que se entende por renovação de todas as coisas?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

8. Qual o estado final dos mortos, após o juízo final?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

9. Qual deve ser o anseio e a oração de cada crente, para com a segunda vinda de Jesus Cristo?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

10. Qual será a sua situação na eternidade?

Resp.:________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

"Estar com Jesus Cristo aqui na terra é a garantia de estar com ele na eternidade."

Ministério de Evangelismo Preparação para o Batismo

37

PACTO DAS IGREJAS BATISTAS

Tendo sido levados pelo Espírito de Deus a aceitar o Senhor Jesus Cristo como nosso único e suficiente

Salvador, e tendo sido batizados, sob profissão de fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,

decidimos unânimes, como um corpo em Cristo, firmar solene e alegremente, na presença de Deus e desta

congregação, o seguinte Pacto:

Comprometendo-nos a, auxiliados pelo Espírito Santo, andar sempre unidos no amor cristão; trabalhar para

que esta igreja cresça no conhecimento da Palavra, na santidade, no conforto mutuo e na espiritualidade;

manter os seus cultos, suas doutrinas, suas ordenanças e sua disciplina; contribuir liberalmente para o

sustento do ministério, para as despesas da igreja, para o auxílio aos pobres e para a propagação do

evangelho em todas as nações. Comprometendo-nos também a manter uma devoção particular, a evitar e

condenar todos os vícios, a educar religiosamente os nossos filhos, a procurar a salvação de todo o mundo, a

começar de nossos parentes, amigos e conhecidos; a ser corretos em nossas transações, fiéis em nossos

compromissos e exemplares em nossa conduta; a ser diligentes nos trabalhos seculares, evitar a detração, a

difamação e a ira, sempre e em tudo visando à expansão do reino do nosso Salvador.

Além disso, comprometemo-nos a ter cuidado uns dos outros; a lembrar-nos uns dos outros nas orações;

ajudar-nos mutuamente nas enfermidades e necessidades; cultivar relações francas e a delicadeza no trato;

estar prontos a perdoar as ofensas, buscando, quanto possível, a paz com todos os homens.

Finalmente comprometemo-nos a, quando sairmos desta localidade para outra, unir-nos a uma outra igreja da

mesma fé e ordem, em que possamos observar os princípios da Palavra de Deus e o espírito deste Pacto.

O Senhor nos abençoe e proteja para que sejamos fiéis e sinceros até a morte.

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O QUE É UMA IGREJA BATISTA 1 – É uma congregação local composta de pessoas regeneradas e batizadas, que, voluntariamente, se

reúnem sob as leis de Cristo, e procuram estender o Reino de Deus não só em suas vidas, mas nas de outros.

2 – Cristo é o cabeça e seu único chefe supremo.

3 – Em matéria de fé e prática, a igreja se subordina, unicamente às Sagradas Escrituras.

4 – Uma igreja é absolutamente livre e independente, não se sujeita hierarquicamente, ou de qualquer outra

forma, a nenhuma organização denominacional.

5 – Uma igreja batista é completamente competente para dirigir seus próprios atos e ações de acordo com os

ensinos de Cristo.

6 – O governo da igreja é democrático. Cabe à congregação julgar os seus próprios atos.

7 – A igreja é essencialmente separada do Estado, em virtude de seu caráter e de suas funções espirituais.

8 – Todos os membros possuem direitos e privilégios iguais.

9 – Cada cristão tem completa liberdade de consciência.

10 – Uma igreja batista não possui sacramentos, mas aceita o batismo e a ceia como ordenanças.

11 – O pastor e os diáconos, como oficiais bíblicos, não têm autoridade sobre a igreja, a não ser aquela da

sua vida moral ilibada (vida moral compatível com os princípios do evangelho). Eles são despenseiros, servos

da própria igreja.

O que a igreja deve a seus membros

1. Amor – Todos os membros de uma igreja devem se amar mutuamente.

2. Oração – Devem os crentes se aplicar à oração intercessória.

3. Instrução – A igreja foi constituída para ensinar e doutrinar aqueles que dela fazem parte.

4. Fortelecimento e compreensão – Cada crente está sujeito a falhas. Por isso, a igreja deve tratar o irmão

com brandura e ajudá-lo a fortalecer a fortalecer-se na fé.

5. Auxílio – Os membros da igreja devem se auxiliar mutuamente nas doenças, nas dificuldades financeiras,

etc.

6. Laços de Fraternidade – A igreja deve se preocupar em manter e desenvolver os laços de unidade entre

seus membros (Rm 12.18; 14.19; Ef 4.3; 1Ts 5.13).

O que o membro deve à sua igreja

Entre as responsabilidades e deveres do crente para com a sua igreja, destacamos os seguintes:

1. Lealdade – O membro de igreja deve ser leal à igreja a que pertence, não deixando de cooperar com seus

trabalhos.

2. Generosidade – O crente deve ser um contribuinte generoso, indo além do dízimo.

3. Serviço – O membro da igreja deve ser laborioso e infatigável, pois deve estar empenhado na realização do

maior e melhor serviço deste mundo.

4. Amor – Eis a chave do sucesso da vida do crente e da igreja. Impulsionado pelo legítimo amor, o crente

ajudará a compor uma igreja poderosa.

5. Oração – O crente deve manter uma vida de oração em favor da igreja, dos perdidos, dos enviados e de si

próprio.