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Jornal Pai Benedito de Aruanda Ano V n° 64 São Carlos, Maio de 2010 Distribuição Gratuita Um pequeno texto do Padre Geraldo, Padre GG, mas que diz muito para quem abrir a mente e quiser enxergar uma problemática de nossos dias: a discriminação e a intolerância religiosa. É interessante ver que tem até padre lutando contra os preconceitos, contra a descriminação, ampliando a discussão em suas comunidades sobre a intolerância religiosa, mesmo sabendo que isso pode levar a reações dentro de sua própria religião. O exemplo do Padre GG, um padre católico e Negro, deveria ser um exemplo para todas as religiões, principalmente para a Umbanda, que pouco ainda faz ou pensa na problemática da Intolerância religiosa (e leva isso para os terreiros ou para discussão dentro de suas comunidades) e pouco faz ou pensa na intolerância religiosa. Ainda bem que têm uns poucos que ainda se dão pela religião, pelas religiões e pelos seres humanos, independentes de sua crença, cor ou condição sócia econômica. Mais do que um bom exemplo, uma lição de igualdade e de humildade. Parabéns, Padre GG. COMO ASSIM?? por Etiene Sales ‘’CHUTA QUE É MACUMBA!!!’’ Você já ouviu essa expressão? O preconceito ao racismo e a intolerância historicamente construídos em nosso Brasil para com as religiões afrobrasileiras, particularmente Candomblé e a Umbanda, são perpetuados de diversos modos, um dos quais com a expressão: ‘’Chuta que é Macumba!!!’’ Ouvi uma vez a expressão e perguntei aos meus irmãos se já tinham ouvido e disseram que sim, sobretudo em jogo de bola ou quando o assunto é mulher considerada feia. Como no Brasil ninguém é racista, nem preconceituoso e nem tampouco intolerante, certamente muitos dirão que é apenas uma brincadeira...Somente uma expressão... Lembremos que o Consul do Haiti só disse o que disse porque supunha não estar sendo gravado. É, diante das câmeras até o dia pede benção! Não permitamos que essa expressão se propague. Denunciemos! Lutemos! É possível uma nova mentalidade! Combatamos quaisquer formas de intolerância, ainda que não seja ligada a nossa confissão religiosa. A agressão feita a uma religião, seja ela qual for, é ofensa pública feita a todas! Disse Jesus: ‘’A boca só fala do que o coração está cheio’’; e ‘’O mal é o que sai da boca do homem’’. A propósito, o que você acha do Candomblé e da Umbanda? O que seus pais, filhos(as), esposo(a), amigos(as), alunos(as) pensam? Onde escondemos nossa intolerância? Padre GG.

Jornal maio 2010

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Jornal Pai Benedito de AruandaAno V n° 64 São Carlos, Maio de 2010Distribuição Gratuita

Um pequeno texto do Padre Geraldo,Padre GG, mas que diz muito para quemabrir a mente e quiser enxergar umaproblemática de nossos dias: adiscriminação e a intolerância religiosa.

É interessante ver que tem até padrelutando contra os preconceitos, contra adescriminação, ampliando a discussão emsuas comunidades sobre a intolerânciareligiosa, mesmo sabendo que isso podelevar a reações dentro de sua própriareligião.

O exemplo do Padre GG, um padrecatólico e Negro, deveria ser um exemplopara todas as religiões, principalmente paraa Umbanda, que pouco ainda faz ou pensana problemática da Intolerância religiosa (eleva isso para os terreiros ou para discussãodentro de suas comunidades) e pouco fazou pensa na intolerância religiosa.

Ainda bem que têm uns poucos queainda se dão pela religião, pelas religiões epelos seres humanos, independentes desua crença, cor ou condição sóciaeconômica.

Mais do que um bom exemplo, uma liçãode igualdade e de humildade.

Parabéns, Padre GG.

COMO ASSIM??por Etiene Sales

‘’CHUTA QUE É MACUMBA!!!’’Você já ouviu essa expressão?O preconceito ao racismo e a intolerância historicamenteconstruídos em nosso Bras i l para com as re l ig iõesafrobrasileiras, particularmente Candomblé e a Umbanda,são perpetuados de diversos modos, um dos quais com aexpressão: ‘’Chuta que é Macumba!!!’’Ouvi uma vez a expressão e perguntei aos meus irmãos sejá tinham ouvido e disseram que sim, sobretudo em jogode bola ou quando o assunto é mulher considerada feia.Como no Brasil ninguém é racista, nem preconceituoso enem tampouco intolerante, certamente muitos dirão queé apenas uma brincadeira...Somente uma expressão...Lembremos que o Consul do Haiti só disse o que disseporque supunha não estar sendo gravado. É, diante dascâmeras até o dia pede benção!Não permitamos que essa expressão se propague.Denunciemos! Lutemos! É possível uma nova mentalidade!Combatamos quaisquer formas de intolerância, ainda quenão seja ligada a nossa confissão religiosa. A agressão feitaa uma religião, seja ela qual for, é ofensa pública feita atodas!Disse Jesus: ‘’A boca só fala do que o coração está cheio’’;e ‘’O mal é o que sai da boca do homem’’.A propósito, o que você acha do Candomblé e da Umbanda?O que seus pais , f i lhos(as) , esposo(a) , amigos(as) ,alunos(as) pensam? Onde escondemos nossa intolerância?Padre GG.

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02 São Carlos, Maio de 2010 Jornal Pai Benedito de Aruanda

Jornal PJornal PJornal PJornal PJornal Pai Benedito de Aruandaai Benedito de Aruandaai Benedito de Aruandaai Benedito de Aruandaai Benedito de Aruanda

Colaboradores: Silvio Cruzara, Laerte Nogiri, Cristina Nogiri, Jeyson Teixeira, Arnaldo Sanchez, Miguel Cimatti, Fiori,Ricardo Jesus Tiragem: 1.500 exemplares

Iniciativa:Templo de Umbanda Sagrada ”Pai Benedito de Aruanda”São Carlos – SP: Distrito Industrial Arona - Rua Principal, Lotes 5 e 6 - Rod. Washington Luiz Km 225Presidente: Cristina Nogiri e Vice-Presidente: Laerte NogiriEndereço p/ contato: Av. Salum, 393 - Vila Prado São Carlos – SP CEP 13560-000 - Tel.: (16) 3371- 6136E-Mail: [email protected]/Editoração: Silvio Cruzara: (16) 9247 - 0250Jornalista Responsável: Ely Venancio MTB - 42317/ SP REVISÃO DE TEXTO: PAULO PRATA

EX

PE

DIE

NT

E:

Ninguém...Ninguém...Ninguém...Ninguém...Ninguém........Ninguém...Ninguém...Ninguém...Ninguém...Ninguém........Ninguém é tão forte que nunca tenha chorado.

Ninguém é tão fraco que nunca tenha vencido.

Ninguém é tão inútil que nunca tenha contribuído.

Ninguém é tão sábio que nunca tenha errado.

Ninguém é tão corajoso que nunca tenha medo.

Ninguém é tão medroso que nunca tenha coragem.

Conclusão

Ninguém é tão ninguém que nunca

Precise de alguém, como nós precisamos uns dos outros.

Autor desconhecido

LançamentosLançamentosRubens Saraceni

O Cavaaleirodo Arco Íris

Os PergaminhosPerdidos

DeRubens Saraceni

DeRubens Saraceni

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03São Carlos, Maio de 2010Jornal Pai Benedito de Aruanda

Cada um de nós é um espírito encarnado acaminho de Deus. A vida na Terra é sempre umaoportunidade de reajustamento no caminho dobem. A escolha nos pertence.

Logo, as conseqüências boas ou más sãoresultado de nossas próprias decisões. É a lei da‘’ação e reação’’, das causa e consequencias. Seagora, estamos sofrendo, podemos concluir quea causa do sofrimento advém de erros anteriores.

Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde,sofreremos a sua conseqüência. ‘’A cada umsegundo as suas obras’’ - disse Jesus. Isso explicaa razão de tanto sofrimento no mundo.

Por isso, um caminha mais depressa que ooutro, como os diferentes alunos de uma mesmaclasse escolar. Quanto melhor nossa conduta,mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos,encurtando o caminho da evolução.

Não há céu nem inferno, conforme pintamas religiões tradicionais. Existem, sim, estados dealma que podem ser descritos como celestiaisou infernais. Não existem também anjos oudemônios, mas espíritos superiores e espíritosinferiores, que também estão a caminho daperfeição - os bons se tornando melhores e osmaus se regenerando. Deus não quer quenenhum de Seus filhos se perca, e a Vontade de

LEI DA EVOLUÇÃODeus, a Suprema Vontade, é Lei.

Se a sorte do ser humano fosse inape-lavelmente selada após a morte, todosestaríamos perdidos, visto termos sido muitomais maus do que bons e quase ninguém, hojeem dia, mereceria ir para o céu de bem-aventuranças, onde só caberiam os puros.

Por outro lado, uma vida, por longa que seja,não é suficiente para nos esclarecer a respeitodos planos de Deus.

Muitos não têm sequer como garantir aprópria sobrevivência e muitos menos ainda aoportunidade de uma boa educação. Muitosnunca foram orientados para o bem. Outros,morrem cedo demais, antes mesmo de seesclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.

Para medirmos o quanto de absurdo existena idéia do céu e o inferno, como penas eternas,basta que formulemos as seguintes perguntas:

- ‘’Como é que Deus, sendo o Supremo saber,sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho,sabendo que ele iria para o inferno para toda aeternidade? Que Deus seria esse? Onde suabondade e a sua misericórdia?’’

- ‘’E, como ficaria no céu uma mãe amorosa,sabendo que seu filho querido está ardendo nofogo do inferno?’’

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O curso será ministrado por Mago eMaga f o rmado , consag rado eoutorgado pelo Mestre Rubens

Saraceni, com cursos concluídos noColégio Magno de Umbanda Sagradae Colégio Tradição de Magia Divina,à quem in teressar, as inscr içõesestão abertas.Duração do Curso: 4 a 5 mêses.

Templo Pai Benedito de Aruanda

Este curso destina-se à formaçãode Magos das Pedras; seguindo osfundamentos da Le i e da Jus t içaDivina, através do estudo da escritasagrada, cabalas e mandalas dosDivinos Tronos de Deus, assim comoativação e manipulação das pedras,as pedras são valorizadas por suaspropriedades magicas e espirituais ecurativas, limpeza e harmonização deambientes.

Terá como cond ição a ou to rgadestes Sagrados Tronos para suaevocação magística.

O a l uno pode rá , após t e r sein ic iado e consagrado em r i tua isp róp r i os nos m is té r i os da Mag iaDiv ina da Sete Pedras Sagradas,utilizar tal conhecimento em benefí-cio próprio e de terceiros para anularatuações negativas.

04 São Carlos, Maio de 2010 Jornal Pai Benedito de Aruanda

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incrições abertas

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São Carlos, Maio de 2010Jornal Pai Benedito de Aruanda 05

REENCARNAÇÃOCaracterísticas

A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, doHinduísmo, do Jainismo, da Teosofia, do Rosacrucianismo e da filosofia platônica. Existem vertentes

místicas do Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotérico, que também admite areencarnação.

Há referência recentes a conceitos que poderiam lembrar a reencarnação na maior parte das religiões,incluindo religiões do Egito Antigo, religiões indígenas, entre outras. A crença na reencarnação também éparte da cultura popular ocidental, e sua representação é frequente em filmes de Hollywood. É comum noOcidente a idéia de que o Budismo também pregue a reencarnação, supostamente porque o Budismotenha se originado como uma religião independente do Hinduísmo. No entanto essa noção tem sidocontestada por fontes budistas.

OrigensA crença na reencarnação tem suas origens nos primórdios da humanidade, nas culturas primitivas. De

acordo com alguns estudiosos, a idéia se desenvolveu de duas crenças comuns que afirmam que:Os seres humanos têm alma, que pode ser separada de seu corpo, temporariamente no sono, epermanentemente na morte. As almas podem ser transferidas de um organismo para outro.Entre as tentativas de dar uma base “científica” a essa crença, destaca-se o trabalho do Dr. Ian Stevenson,da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, que recolheu dados sobre mais de 2.000 casos em todo omundo que evidenciariam a reencarnação. No Sri Lanka (país onde a crença é muito popular), os resultadosforam bem expressivos.Segundo os dados levantados pelo Dr. Stevenson, os relatos de vidas passadas surgem geralmente aos doisanos de idade, desaparecendo com o desenvolvimento do cérebro. Uma constante aparece na proximidadefamiliar, embora haja casos sem nenhum relacionamento étnico ou cultural. Mortes na infância, de formaviolenta, aparentam ser mais relatadas. A repressão para proteger a criança ou a ignorância do assunto fazcom que sinais que indiquem um caso suspeito normalmente sejam esquecidos ou escondidos. Influênciascomportamentais (fragmentos de algum idioma, fobias, depressões etc.) podem surgir, porém a associaçãoperemptória desses fenômenos com encarnações passadas continua a carecer de fundamentação científicaconsistente, sendo mais facilmente atribuíveis a outros fatores.Dentre os trabalhos desenvolvidos por Dr. Stevenson sobre a reencarnação, destacam-se a obra Vintecasos sugestivos de reencarnação.É importante também citar o trabalho do Engenheiro Norte-Americano Joseph Richard Myers, o qualatualmente reside no Brasil. Sua pesquisa que durou mais de 40 anos resume-se em provar que além da

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06 São Carlos, Maio de 2010 Jornal Pai Benedito de Aruanda

história de vida, tendências pessoais e traços de personalidade, também a aparência física é um fator deidentificação de um mesmo espírito em diferentes reencarnações, ou seja, há uma semelhança física entreas personalidades animadas por um mesmo espírito em diferentes existências.

Reencarnação versus MetempsicoseA transmigração das almas ou metempsicose é uma teoria diferente da reencarnação, seguida por algunsadeptos de ensinamentos místicos orientais, que propõe que o homem pode reencarnar de modo não-progressivo em animais, plantas ou minerais. Esta teoria não é aceita pelos adeptos do Espiritismo, que aconsideram incompatível com o conceito de evolução por vidas sucessivas.

Reencarnação e CristianismoDiversos estudiosos espíritas e espiritualistas defendem que, durante os seis primeiros séculos de nossaera, a reencarnação era um conceito admitido por muitos cristãos. De acordo com eles, numerosos Padresda Igreja ensinaram essa doutrina e apenas após o Segundo Concílio de Constantinopla, em 553 d.C., é quea reencarnação foi proscrita na prática da igreja, apesar de tal decisão não ter constado dos anais doConcílio. Afirmam ainda que Orígenes (185-253 d.C.), que influenciou bastante a teologia cristã, defendeua idéia da reencarnação, além dos escritos de Gregório de Nisa (um Bispo da igreja Cristã no século IV)entre outros. Entretanto, tais afirmativas carecem de fundamentação histórico-documental. Por isso, osteólogos cristãos não só se opõem à teoria da reencarnação, como, também, à idéia de que ela era admitidapelos cristãos primitivos. Argumentam que não há referências na Bíblia, nem citações de outros Padres daIgreja, e que as próprias afirmações de Orígenes e de Gregório de Nisa aduzidas pelos estudiosos espíritase de outras crenças espiritualistas, não são por aqueles citados senão para as refutarem. Por outro lado,com base na análise da atas conciliares do Concílio de Constantinopla, constatam que os que ali se reuniramsequer citaram a doutrina da reencarnação - fosse para afirmá-la ou para rejeitá-la. Contra a reencarnaçãoainda cita-se Hebreus 9:27, o episódio dos dois ladrões na cruz, em Lucas 23:39-44, a parábola do Rico eLázaro, em Lucas 16:19-31 e Jó 10:21.Passagens do Novo Testamento, como Mateus 11:12-15, 16:13-17 e 17:10-13, Marcos 6:14-15 e 18:10-12,Lucas 9:7-9, João 3:1-12 são citados por espiritualistas como evidência de que Jesus teria explicitamenteanunciado a reencarnação.Tanto a Igreja Católica como os Protestantes em geral denunciam a crença na reencarnação como herética.O Cristianismo Esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação - que é, inclusive,um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionista, portanto, independentemente de serem corretasou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia as considera, na verdade,importações de outras tradições, tal como o Hinduísmo e o Budismo.

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07São Carlos, Maio de 2010Jornal Pai Benedito de Aruanda

Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo judaísmo,embora somente após escrita do Talmud - não há referências a ela neste livro, tampouco se conhecemalusões em escrituras prévias. A idéia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crençapopular, como pode ser constatado na literatura Iídiche entre os judeus Ashkenazi. Entre poucos cabalistas,prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essasidéias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritosmísticos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui váriasque se referem a pessoas reencarnando em sucessivas vidas.

Reencarnação e CiênciaA crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a históriada humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida

após a morte. Cientificamente, entretanto, inexiste qualquer motivo para sustentar a hipótese.As investigações científicas sobre assuntos relacionados ao pós-morte remontam particular-mente aoséculo XIX, e, embora continuem a ser motivo de intenso debate entre leigos, não mais despertam interessesério na comunidade acadêmica.A objeção mais óbvia à reencarnação é que não há nenhum processo físico conhecido pelo qual umapersonalidade pudesse sobreviver à morte e se deslocar para outro corpo. Mesmo adeptos da hipótesecomo Stevenson reconhecem esta limitação.Outra objeção é que a maior parte das pessoas não relembra vidas prévias. Além disso, estatisticamente,cerca de um oitavo das pessoas que “lembram” de vidas prévias se lembrariam de ter sido camponeseschineses; mas, entre os que se “lembram”, a maioria lembra-se de situações sociais menos triviais e maisinteressantes.Alguns céticos explicam que as supostas evidências de reencarnação resultam de pensamento seletivo efalsas memórias comumente baseadas nos sistemas de crença e medos infantis dos que as relatam.Acrescenta-se, por último, que a reencarnação é, no fundo, objeto de crença dos fiéis de determinadossegmentos religiosos, da mesma forma que o é a ressurreição em outros segmentos religiosos. A ciência,como se sabe, não se presta para provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. E isto porque, entreoutros argumentos, a ciência se faz sobre um determinado recorte da realidade que pode ser provado,demonstrado, testado etc. Ressurreição e reencarnação são coisas que ultrapassam eventuaisdemonstrações, indo aportar nos mares da fé, da crença, o que não significa necessariamente qualquerfalta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé.

CONTINUAÇÀO NA PRÓXIMA EDIÇÃO

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08 São Carlos, Maio de 2010

PROGRAMAÇÃO PPROGRAMAÇÃO PPROGRAMAÇÃO PPROGRAMAÇÃO PPROGRAMAÇÃO PARAARAARAARAARA MAIO MAIO MAIO MAIO MAIO

Jornal Pai Benedito de Aruanda

CABOCLOSPRETOS VELHOSCABOCLOSPRETOS VELHOS

TRABALHOS CABOCLOS E PRETOS VELHOS

Dia 06/05Dia 13/05Dia 20/05Dia 27/05

TERÇA-FEIRA - 20:00 HS.

AULAS DE TEOLOGIA - ABERTO A TODOS

TRABALHOS DE MAGIA DIVINA (CABALAS)

- 20:00 hs.- 20:00 hs.- 20:00 hs.- 20:00 hs.

DIA 05/05 - 20:00 HS. QUARTA-FEIRADIA 19/05 - 20:00 HS. QUARTA-FEIRA

ATENÇÃO SÓ C/INSCRIÇÃO

CIRURGIAS ESPIRITUAIS:

DIA 12/05 - 20:00 HS. QUARTA-FEIRADIA 26/05 - 20:00 HS. QUARTA-FEIRA

RRRRRefefefefef lelelelelexãoxãoxãoxãoxão

Precisamos dialogar com osnossos companheiros de juven-tude, para que se sintam res-ponsáveis por eles mesmos,façam as suas próprias escolhas,tornando-se criaturas úteis aocampo que vieram para servir,que é o campo da humanidade,dentro do qual eles nasceramou renasceram.

Chico ChaChico ChaChico ChaChico ChaChico Chavierviervierviervier

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