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Interação Humano-Computador II Robson Santos, D.Sc.

Ergonomia e Interação Humano-Computador

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Metodologia de intervenção ergonomizadora aplicada a IHC

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Page 1: Ergonomia e Interação Humano-Computador

Interação Humano-Computador IIRobson Santos, D.Sc.

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Robson SantosDoutor em Design, PUC-Rio, Departamento de Artes e DesignMestre em Design,PUC-Rio, Departamento de Artes e DesignBacharel em Desenho IndustrialEsdi/Uerj

Pesquisador do Instituto Nokia de Tecnologia – INdT

Membro do time Service Experience

Pesquisador, Docente e Consultor em Ergodesign e Usabilidade

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Etapas e fases da intervenção

ergonomizadora

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1. Apreciação ergonômica2. Diagnose ergonômica3. Projetação ergonômica4. Avaliação, validação ou testes

ergonômicos

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Fase 1 – Apreciação Ergonômica

Levantar problemas e disfunções ergonômicas dos postos de trabalho;

Realizar observações assistemáticas utilizando entrevistas, questionário e medições ambientais;

Elaborar um parecer ergonômico; Hierarquizar as futuras intervenções

ergonômicas nos postos de trabalho analisados.

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Fase 2 – Diagnose Ergonômica

Realizar observações sistemáticas e registros de comportamento que permitam analisar a complexidade das tarefas no posto de trabalho;

Elaborar um diagnóstico ergonômico; Propor recomendações interfaciais,

informacionais, acionais, comunicacionais e ambientais.

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Fase 3 – Projetação Ergonômica

Estabelecer os requisitos (necessidades) da tarefa e de projeto;

Identificar das dimensões antropométricas relevantes e escolher do levantamento antropométrico compatível à população usuária;

Construir os Esquemas e/ou Manequins Antropométricos em CAD;

Estabelecer e construir os parâmetros de projeto – campo de visão e área acional;

Desenvolver o projeto ergonômico e dimensionar as estações de trabalho seus entornos e a adequação do espaço para a realização das tarefas;

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Fase 4 – Validação Ergonômica

Construir o modelo de teste do projeto ergonômico;

Preparar os requisitos para o teste do projeto ergonômico;

Testar e avaliar o modelo junto aos usuários; Ratificar ou Retificar o projeto ergonômico; Especificar os mobiliários e os equipamentos

dos postos de trabalho de acordo com o projeto ergonômico.

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Métodos e técnicas da intervenção

ergonomizadora em IHC

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1. Observação2. Inquirição3. Experimento

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Observação Observação assistemática Observação sistemática

Observação direta e observação indireta

Registros de comportamento

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Inquirição Entrevistas Verbalização Questionário Escalas de avaliação

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Experimentos Situação criada em laboratório Estudo sob controle Uso de técnicas rigorosas fora do

laboratório Realismo X simulação

Page 14: Ergonomia e Interação Humano-Computador

Métodos da Engenharia Listas de verificação (checklists) Recomendações e guidelines Padrões de projeto

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ATIVIDADE PRÁTICA

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Apreciação Ergonômica

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Apreciação ErgonômicaÉ uma fase exploratória que compreende o mapeamento dos problemas ergonômicos do sistema.

Consiste na sistematização do sistema humano-tarefa-máquina e na delimitação dos problemas ergonômicos.

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Apreciação ErgonômicaSão realizados registros fotográficos e em vídeo. Esta etapa termina com o parecer ergonômico que compreende a apresentação ilustrada dos problemas, a modelagem e as disfunções do sistema.

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Apreciação ErgonômicaConclui-se com a hierarquização dos problemas; a priorização dos postos a serem diagnosticados; sugestões preliminares de melhoria; predições que se relacionam a prováveis causas dos problemas.

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Modelos do sistema em operação

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Posição Serial

O sistema alvo situa-se numa posição serial e recebe entradas de um sistema que lhe é anterior – o sistema alimentador – e, por sua vez, produz saídas para um sistema que lhe é posterior – o sistema ulterior.

As entradas são processadas pelo processo característico do sistema alvo.

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Caracterização e posição serial do sistema

“O que deve ter o sistema para funcionar?”

META(Missão do sistema)“Para que serve o sistema?”

SAÍDAS

Resultados do processo realizado pelo sistema alvo(produtos, informações, serviços...)

SISTEMAALVO

Sistema Homem-Tarefa-Máquina recortado

SISTEMA ULTERIOR

Sistema que recebe as

saídas do sistema

alvo

REQUISITOS

SISTEMA ALIMENTA

DOR

Sistema que fornece as entradas para o

sistema alvo

RESTRIÇÕESCoações fixas que dificultam a implementação dos requisitos

ENTRADAS

Elementos que serão processados pelo sistema (matérias primas, informações, pessoas...)

AMBIENTE DO SISTEMA:Coações fixas no entorno do sistemas: culturais, sociais, políticas, econômicas que obstaculizam o atingimento da meta do sistema

ResultadosDesproposita

dosResultados gerados pela falta de conformidade das entradas ou pelo não atingimento dos requisitos

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Ordenação Hierárquica

Posiciona o sistema alvo de acordo com sua continência ou inclusão em outros sistemas hierarquicamente superiores.

Mais ainda: explicita os sistemas contidos no sistema alvo.

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Ordenação Hierárquica

Tem-se, portanto, a partir do sistema alvo, níveis hierárquicos superiores que são o supra sistema e o supra-supra-sistema, até o ecossistema, e níveis hierárquicos inferiores constituídos de subsistemas e subsubsistemas.

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Ordenação HierárquicaECOSSISTEMA

SUPRA-SUPRA-SISTEMASUPRA-SISTEMA

SISTEMA ALVOSubsistema 2Subsistema 1

Subsubsistema 1Subsub

subsistema 1

Subsub subsistema

2

Subsub subsistema

3

Subsubsistema 2Subsub

subsistema 1

Subsub subsistema

2

Subsub subsistema

4

Subsub subsistema

3

Subsubsistema 1Subsub

subsistema 1

Subsub subsistema

2

Subsub subsistema

5

Subsub subsistema

4

Subsub subsistema

3

Subsub subsistema

4

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Expansão do Sistema

Todo sistema apresenta outros sistemas paralelos a ele próprio e recebe como entrada produtos provenientes de sistema serial que o antecede e produz saídas para o sistema serial que o sucede.

Tem-se, portanto, uma ordem hierárquica e uma posição em série.

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Expansão do Sistema

SUPRA-SUPRA-SISTEMASUPRA-SISTEMA

SISTEMA ALVOSISTEMA

PARALELOSISTEMA SERIAL 2

SISTEMA PARALELO

SISTEMA SERIAL 1

SISTEMA REDUNDANTE

SISTEMA PARALELO 2

SISTEMA PARALELO 1

Subsist. 2Subsist. 1

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Modelagem Comunicacional

Representa a transmissão de informação, compreendendo os subsistemas humanos de tomada de informação (sentidos humanos envolvidos), respostas humanas (através da palavra, gestos, postura e deslocamentos ) e componentes acionais (subsistemas da máquina).

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Modelagem Comunicacional

MÁQUINA HOMEM

Respostas Humanas

Posturas- Gestos- Palavras- Deslocamentos

Comandos Ativados

Sistemas Humanos Envolvidos

-Visão-audição

- tato/olfato

Fontes de Informação

- Sinais visuais- Sinais sonoros- Voz humana

NEURÔNIOSTRANSMISSÕES

Canais deTransmissão

Acionamentos

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Fluxograma Operacional

Como parte do enfoque sistêmico tem-se o diagrama do fluxo de trabalho.

Apresenta, seqüencialmente, as funções / operações / atividades - em série, simultâneas, alternativas, questionáveis - e as decisões implicadas.

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Fluxograma Operacional

5.0

1

N

S FunçãoOperação Atividade

AtividadeQuestionável

FunçãoOperaçãoAtividade

Blocode

Decisão

6.0

2

7.0

3.0 4.0INÍCIO Função

OperaçãoAtividade

1.0

1

2a

2bOU

Fun./Oper.Atividad

eAlternativa Fun./ Oper.

Atividadeem Série

FunçãoOperaçãoAtividade

Fun./Oper.Atividade

Alternativa

I

FIM2

Fun./ Oper.AtividadeSimultânea

Bloco deReferência

FunçãoOperaçãoAtividade

FunçãoOperaçãoAtividade

Fun./ Oper.AtividadeSimultânea

9.0

10a

10b

110

E

I

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Diagnose Ergonômica

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Diagnose ergonômica

Permite aprofundar os problemas priorizados e testar predições.

É o momento das observações sistemáticas das atividades da tarefa, dos registros de comportamento em situação real de trabalho.

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Diagnose ergonômica

Inclui ainda: Análise macroergonômica Análise comportamental da tarefa Análise da ambiência física da tarefa Perfil da voz dos operadores

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Diagnose ergonômica

Esta etapa se encerra com o diagnóstico ergonômico que compreende a confirmação ou a refutação de predições ou hipóteses.

Conclui-se com o quadro da revisão da literatura e as recomendações ergonômicas.

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Análise da tarefa

Inicia-se com a caracterização da tarefa, que envolve a definição do objetivo da tarefa, requisitos para a realização da tarefa e a presença humana na tarefa.

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Caracterização da tarefa

Caracterização da tarefaO ser humano: operador/usuário/ consumidor/instrutor

OBJETIVOSPara que o

operador está realizando

a tarefa?

REQUISITOSO que o

operador precisasaber e como deve realizar

a tarefa?

PRESENÇA HUMANA• Sexo• Idade• Formação• Escolaridade• Treinamento

NORMAS DA TAREFA• Turnos• Tempo de trabalho• Regulamentos a serem

respeitados

Entradas do sistema Saídas do

sistema

REQUISITOS DO SISTEMAO que o sistema deve ser,

deve ter, para implementar a meta?

META DO SISTEMAO que o sistema deve ser,

deve ter, para implementar a meta?

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Análise da tarefa

A discriminação da tarefa, descreve as atividades envolvidas e os meios utilizados para realizar a tarefa

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Quadro de atividades e meios

DESCRICAO DAS ATIVIDADES

Tomada de informacoes

Manipulacao e acionamentos

Comunicacoes

Deslocamentos espaciais

Movimentacao de materiais

MEIOS UTILIZADOS

Paineis, mostradores, documentos, telas

Empuhaduras, comandos manuais e pediosos, maos, dedos e pes

Telefones, radios e microfones

Espacos de circulacao, pontes, rampas e escadas

Carrinhos, pallets, elevadores, esteiras

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Análise da tarefa

Durante o detalhamento das atividades da tarefa, constroem-se:

• Fluxograma das atividades da tarefa• Tabela de assuncao postural• Modelagem informacional da tarefa

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Análise da tarefa

A partir da análise das informações obtidas durante a análise da tarefa, chega-se ao diagnóstico ergonômico.

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Robson SantosUsabilidade & Ergodesignwww.robsonsantos.com

http://[email protected]

Muito obrigado!