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UNIVERSIDADE POTIGUAR PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ESCOLA DE HOSPITALIDADE DIREÇÃO DO CURSO DE TURISMO COORDENAÇÃO DE TCC BÁRBARA ELAYNE DA SILVA BEZERRA FERNANDA MATIAS DE FARIAS RAFAEL MEDEIROS MARCOLINO DA SILVA ACESSIBILIDADE DOS ROTEIROS TURÍSTICOS NO LITORAL POTIGUAR: um estudo a partir dos roteiros ofertados nas praias de Baia Formosa, Barra do Cunhaú e Maracajaú pelas agências de turismo receptivo NATAL 2010

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UNIVERSIDADE POTIGUARPRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

ESCOLA DE HOSPITALIDADEDIREÇÃO DO CURSO DE TURISMO

COORDENAÇÃO DE TCC

BÁRBARA ELAYNE DA SILVA BEZERRAFERNANDA MATIAS DE FARIAS

RAFAEL MEDEIROS MARCOLINO DA SILVA

ACESSIBILIDADE DOS ROTEIROS TURÍSTICOS NO LITORAL POTIGUAR: um estudo a partir dos roteiros ofertados nas praias de

Baia Formosa, Barra do Cunhaú e Maracajaú pelas agências de turismo receptivo

NATAL

2010

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PROBLEMA

Os roteiros turísticos do litoral potiguar vendidos pelas agências de receptivo estão aptos para atender as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida?

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JUSTIFICATIVA

O lazer como um direito de todos os cidadãos, assegurado pela Constituição Federal;

A inclusão social como um fator importante para o desenvolvimento do turismo;

Falta de estrutura adequada para atender este público;

Presença de diversas falhas em relação ao processo de acessibilidade;

A importância da inserção de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida nas atividades de lazer e de turismo, e a adequação dos equipamentos e demais setores do turismo.

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OBJETIVOS

Objetivo Geral:

• Realizar um diagnóstico dos roteiros turísticos no litoral potiguar a partir da análise de sua adequação para a utilização de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.

Objetivos Específicos:

• Conhecer a opinião dos deficientes físicos no que diz respeito a suas preferências de viagens e suas dificuldades nas atividades do turismo;

• Realizar visitas e entrevistas nas agências de receptivos para conhecimento dos produtos ofertados a esse público;

• Verificar se há a possibilidade das pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida realizarem os roteiros propostos pelas agências de turismo receptivo.

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LEGISLAÇÃO E ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Deficiente:Aquela pessoa que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

Decreto Federal nº 914/93

Deficiente físico:

A pessoa com deficiência física é o indivíduo com alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de suas funções.

Brasil, 2006

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LEGISLAÇÃO E ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Mobilidade reduzida:

• Pessoa com mobilidade reduzida é o indivíduo que, não se enquadrando no conceito de pessoa com deficiência, tenha por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva de mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. A ABNT NBR 9050:2004 entende por pessoa com mobilidade reduzida, além da pessoa com deficiência, o idoso, o obeso, a gestante, conforme segue:

• Pessoa idosa – Indivíduo que atingiu a plenitude da idade, mas apresenta limitações físicas, cardíacas e neurológicas. No Brasil, é considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais;

• Pessoa obesa – Indivíduo que excedeu o índice de massa corporal (IMC) adequado para sua constituição física;

• Outros - Mulheres gestantes, pessoas com crianças de colo etc.

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Pesquisa tipo descritivo-exploratória utilizando métodos de análise bibliográfica documental e amostral;

Aplicação de questionários para pesquisa de campo;

População entrevistada: Deficientes físicos; Pessoas com mobilidade reduzida; Profissionais de turismo.

Análise e diagnóstico dos roteiros turísticos propostos pelas agências de turismo receptivo no litoral potiguar.

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ANÁLISE DOS DADOS

Pesquisa feita com deficientes.

Dificuldades na locomoção e mobilidade no transporte turístico: falta de sinalização, rampas de acesso e falta de transporte acessível.

Dificuldades na escolha de um roteiro turístico: a falta de informação, da existência de acessibilidade, estrutura física inadequada, meio de locomoção adaptados, qualificação e estrutura das operadoras, agências de viagem, hotéis e restaurantes, inexistência de banheiros adaptados nas UHs, o tamanho das portas dos apartamentos.

Roteiros mais visitados pelo público com deficiência física ou mobilidade reduzida no RN: praias do litoral norte foram mais apontadas, mas há interesse em visitar todo o estado, mas falta estrutura adequada e profissionais qualificados.

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Pesquisa feita com os profissionais de turismo.

Não tem nenhum tipo de dificuldade no atendimento as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida;

O turismo acessível é uma forma de inclusão social de viajantes especiais, alegam serem conhecedores de alguma lei ou norma que assegura os direitos do cliente que possui deficiência física ou mobilidade reduzida;

Existe o conhecimento dos direitos e normas por parte dos profissionais, estes se limitam ao entendimento dessas leis, muito embora não as coloquem em prática durante a realização da atividade turística;

Os profissionais asseguram que nas empresas as quais trabalham possuem como forma de estratégia para o atendimento ao turista com deficiência física ou mobilidade reduzida à acessibilidade da estrutura física e formas de atendimento diferenciado a este público.

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ANÁLISE DOS ROTEIROS

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ANÁLISE DOS ROTEIROS

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ANÁLISE DOS ROTEIROS

Maracajaú

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CONCLUSÃO

É um público a ser considerado como nicho de mercado promissor para o turismo receptivo do estado do Rio Grande do Norte;

Devem ser implantadas ações que possam contribuir para o crescimento e desenvolvimento destes roteiros atraindo assim este público através de parcerias entre poder público e privado;

As empresas pretendem implantar para melhorar o atendimento, uma das barreiras para implantar ações deste tipo são custos elevados, formas de discriminação e por entender que a operação atual já é acessível;

Dentre os roteiros ofertados apenas a praia de Maracajaú possui acessibilidade nos principais pontos turisticos, ainda que não seja adequada as reais necessidades dos portadores de deficiência física ou mobilidade reduzida;

Por fim, nota-se que apenas um dos três roteiros ofertados pelas agências de turismo receptivo apenas Maracajaú possui acessibilidade adequada para atender a essa clientela;

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“Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos

impossibilitem de reconhecer suas habilidades” .

Hallahan e Kauffman.