A INCLUSÃO DE ESTUDANTES PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (EPAEE) COM SÍNDROME DE CORNÉLIA...

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A INCLUSÃO DE ESTUDANTES PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (EPAEE) COM SÍNDROME DE CORNÉLIA DE LANGE (SdCL)

NAS ESCOLAS REGULARES

Cursista: Gisela Raineri MartinOrientadora Profª. Adriana Aparecida de Lima Terçariol

Maio, 2015

• A Inclusão Escolar tem sido muito discutida.

• Seu significado foi ampliado, de forma positiva e conclusiva.

• Programas educativos de qualidade são destacados em Leis.

Introdução

•Traçar o perfil dos estudantes público-alvo da educação especial (EPAEE) com Síndrome de Cornélia de Lange (SdCL);

•Descrever e analisar as condições gerais para se propiciar a sua efetiva inclusão escolar.

Objetivos

1. Universo da Pesquisa: - comunidades nacionais e

internacionais que desenvolvem ações em conjunto com os familiares de crianças e jovens com SdCL.

2. Participantes:- responsáveis pelas crianças com

SdCL, em especial, as mães.

Trajetória Metodológica

3. Instrumentos:- coleta de dados: questionário online -

SurveyMonkey, com questões abertas e fechadas.

4. Procedimentos para a coleta e seleção de dados: - envio de mensagem para às comunidades via Facebook.

Trajetória Metodológica

5. Procedimentos para a análise de dados:- a partir do questionário os dados

foram tabulados para as respectivas análises qualitativas e quantitativas.

- inicialmente através de tabelas, que foram utilizadas como referências para a construção de gráficos.

Trajetória Metodológica

Resultados e análisesGráfico 01 - Características apresentadas pelos

indivíduos com SdCL (MARTIN, 2014)

Qual a idade da criança com a síndrom e? A criança frequenta escola? Pública ou Particular?

EPAEE Idade Frequenta escola Tipo de escola 1 7 Sim | M aternal Particular 2 7 Sim | Jardim III Particular 3 17 Sim |Pré-escola APAE 4 7 Sim| Pré-escola Particular 5 3 Sim APAE 6 3 Sim| M aternal Pública 7 10 Sim | 3º Ano Publica + APAE 8 13 Sim Particular 9 40 Não - 10 4 Sim | Pré-escola Pública 11 18 Sim | EJA 1º Termo Pública 12 4 Sim | Pré-escola Pública 13 3 Sim | Berçário Particular 14 15 Sim | M aternal Particular 15 1 Sim APAE 16 11 Sim | 4º ano Pública 17 14 Sim APAE 18 2 Não - 19 9 Sim | Pré-escola Pública 20 5 Sim | Pré-escola Pública 21 17 Sim | Pré-escola APAE 22 3 Sim | M aternal Pública 23 8 Sim | Creche Particular 24 11 Sim | 4º ano Pública 25 Não informado Sim | 1ª Série do Ensino M édio Pública 26 22 Não -

Total de respondentes 26

Legenda: Grupo Rosa: EPAEE de 1 a 5 anos= 09Grupo Azul: EPAEE de 6 a 10 anos= 06Grupo Amarelo: EPAEE de 11 a 20 anos= 08Grupo Verde: EPAEE de 21 a 30 anos= 01Grupo Lilás: EPAEE de 31 a 40 anos= 01 Grupo Branco: EPAEE idade não informada=01

Quadro 01 Indicação das idades, frequência ou não a escola, tipo das escolas frequentadas pelas crianças com a síndrome.

Resultados e análises

Gráfico 02 - Segmento escolar que a criança frequenta.Resultados e análises

Gráfico 03 - Serviços que a criança recebe na escola.

 

Resultados e análises

Gráfico 04 - Comunicação da criança com SdCL na escola.

Resultados e análises

Gráfico 05 - Cuidados pessoais.

Resultados e análises

Gráfico 06 - Domínio de leitura e escrita.Resultados e análises

Gráfico 07 - Acessibilidade à tecnologia (Computador, Tablet, etc.).

Resultados e análises

Gráfico 08 - Atividades sociais.

 

Resultados e análises

Gráfico 09 - Diversos especialistas necessários.

Resultados e análises

Por fim, a partir de uma questão aberta disponível no questionário aplicado, os dados também evidenciaram algumas dificuldades que as famílias enfrentam em relação ao processo de inclusão escolar de seus filhos.

Dificuldade dos profissionais em relação à SdCL:oDesconhecimento as síndrome.oDespreparo dos profissionais para lidar com as limitações dessas crianças.oTratamento diferente, como o isolamento.

Resultados e análises

o Falta de planejamento adequado por parte dos professores.

o Falha no ensino, considerando somente a socialização.

o Infraestrutura inadequada nas escolas para melhor acolhimento.

o Ausência de um programa de capacitação contínuo aos professores das classes regulares, que permita que eles possam rever suas práticas pedagógicas.

Resultados e análises

Considerações finais• A escola não se encontra preparada para a inclusão efetiva.

• É preciso pensar na educação dos EPAEE, não apenas como espaço cultural e de formação, mas como oportunidade para que possa se preparar os estudantes para a vida, nas diversas esferas da sociedade.

• Há uma necessidade de maior conhecimento e qualificação docente, propiciando, portanto, a compreensão da educação inclusiva e todas as suas nuances.

Considerações finais

• É preciso nos posicionarmos como multiplicadores, capazes de intervir na luta e nas ações, para a real inclusão.

• Ter conduta como agentes colaborativos para um futuro feliz para essas crianças.

• Divulgar as ações positivas para serem contrastadas e difundidas.

Gisela Raineri Martin

giselaraineri@gmail.comCel: (19) 99186-2747

Exclusão

Separação

Integração

Inclusão

“Posso admitir que o deficiente seja vítima do destino! Porém não posso admitir que seja vítima da indiferença!”

(John Kennedy)

Obrigada!

(BEYER, 2006)

ReferênciasAPPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 295p.

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Referências

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Referências

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