View
11
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
1
TEMA III (B)
EVOLUCIÓN DAS TEORÍAS PEDAGÓXICAS
DOS SÉCULOS XIX E XX
ÍNDICE ÍNDICE ...................................................................................................................................... 1
O ROMANTICISMO.- (primeira metade do século XIX) ................................................. 2
A EDUCACIÓN BAIXO O ROMANTICISMO E O "NEOHUMANISMO".- ................... 2
NOVAS INSTITUCIÓNS ESCOLARES A PRINCIPIOS DO SÉCULO XIX.- .................. 4
JOHANN HEINRICH PESTALOZZI (1746-1827).- ........................................................... 5
https://youtu.be/7di99tAfPYs ................................................................................... 5
Finalidade da educación: ................................................................................................ 6
Aspectos Xerais da Educación.- .................................................................................. 7
Aportes á Educación Preescolar.- ............................................................................... 8
FRIEDRICH FRÖEBEL (1782-1849).- ................................................................................. 8
https://youtu.be/glab4YJPTas ................................................................................... 8
JOHANN FRIEDRICH HERBART (1776-1841).- ............................................................... 9
https://youtu.be/_sQY34SBOas ................................................................................ 9
O MARXISMO.- ................................................................................................................ 10
O CATOLICISMO LIBERAL EN ITALIA.- ........................................................................ 10
RAFFAELE LAMBRUSCHINI (1788-1873).- ................................................................... 11
SÉCULO XX.-......................................................................................................................... 12
A ESCOLA PROGRESISTA NORTEAMERICANA.- ....................................................... 12
JOHN DEWEY (1859-1952).- ............................................................................................ 13
https://youtu.be/oq2Svf67GLI ................................................................................. 13
O “Credo Pedagóxico”.- .............................................................................................. 14
WILLIAM HEARD KILPATRICK (1871- 1965).- .............................................................. 15
https://youtu.be/cUaQ9CgDHFc.............................................................................. 15
CARLETON WASHBURNE (1889-1968).- ...................................................................... 16
https://prezi.com/12b_jkgv7ibf/sistema-winnetka-por-carleton-washburne/.......................................................................................................................................... 16
HELEN PARKHURST (1887-1973).- ................................................................................ 17
http://elplandalton.blogspot.com.es/ ..................................................................... 17
O Plan Dalton.- ............................................................................................................. 17
ESCOLA NOVA.- ............................................................................................................... 19
PRESENTACIÓN e INTRODUCIÓN.- ............................................................................. 19
https://youtu.be/b9_nuLWlms4 ............................................................................... 19
https://youtu.be/XFPZrMUgcKU ............................................................................ 19
Antecedentes: ............................................................................................................... 20
¿Como funciona a Escola Nova? ................................................................................. 20
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
2
Críticas á Escola Nova .................................................................................................. 20
MARÍA MONTESSORI (1870-1952).- ............................................................................. 21
https://youtu.be/ik7eckAAhCU................................................................................ 21
Pequeno resume do libro “A Revolución Montessori na Educación” (tal vez o
libro máis importante en educación) ......................................................................... 21
OVIDE DECROLY (1871-1932).- ....................................................................................... 25
https://youtu.be/yO8lTiE2K0o ................................................................................. 25
EDOUARD CLAPARÈDE (1873-1940).- .......................................................................... 26
https://youtu.be/KaX1hikNIAU ................................................................................ 26
CÉLESTIN FREINET (1896-1966).- .................................................................................. 26
https://youtu.be/bg5bwbjHTMk .............................................................................. 26
Principios fundamentais e xenerais do seu sistema pedagóxico.- .................... 27
O “texto libre”.- ........................................................................................................... 28
OUTROS REFERENTES FUNDAMENTAIS DO SÉCULO XX.- ........................................ 29
ANTÓN MAKARENKO.- (1888-1939). ........................................................................... 29
https://youtu.be/a4qFQfdmf7g ............................................................................... 29
O Poema Pedagóxico.- ................................................................................................ 30
ALEXANDER SUTHERLAND NEILL.- (1883-1973) ....................................................... 31
https://youtu.be/C_stNaj-iYI .................................................................................. 31
PAULO FREIRE (1921-1997).- .......................................................................................... 34
https://youtu.be/CjA22nrMuSs ............................................................................... 34
O pensamento de Freire.- ........................................................................................... 34
O método de Paulo Freire.- ........................................................................................ 35
Fases do método para a alfabetización.- ................................................................. 36
SOBRE A HISTORIA DA PEDAGOXÍA EN ESPAÑA, DOCUMENTAL
INTERESANTE.- ................................................................................................................ 36
O ROMANTICISMO.- (primeira metade do século XIX)
A EDUCACIÓN BAIXO O ROMANTICISMO E O
"NEOHUMANISMO".-
O Romanticismo, como movemento social e cultural caracterízase,
como xa sabemos, principalmente por:
revalorizar o carácter nacional, as linguas modernas, a arte de
inspiración popular e o libre desenvolvemento individual.
se inclina a preocuparse pola escola elemental e popular, os
xardíns de nenos, as escolas de "ensinanza mutua" e a elección
de métodos pedagóxicos que respecten a espontaneidade
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
3
infantil.
Estes conceptos responden a unha conxuntura económica e
política: a necesidade de formar cidadáns conscientes e
traballadores e que posúan uns niveis culturais mínimos
suficientes para o seu desenvolvemento humano (en contraste
con épocas anteriores).
O movemento romántico está fortemente enlazado ao neohumanismo
no sentido de que tanto un como outro reivindican a liberdade do
individuo para expresarse e meditar sobre o seu propio pensamento, e
ambos proclaman á cultura clásica –sobre todo a grega- como a súa
principal base de inspiración.
O neohumanismo é unha nova revisión no século XIX do humanismo
renacentista, sobre todo no referido ao estudo das letras humanas, os
estudos clásicos e as linguas grega e romana clásicas. Por outro lado, o
termo humanismo tamén fai referencia ao sistema de crenzas
centrado no principio de que as necesidades da sensibilidade e da
intelixencia humana poden satisfacerse sen ter que aceptar a
existencia de Deus nin das relixións, o que o aproxima ao laicismo. Se
aplica como denominación a distintas correntes filosóficas, aínda que
de forma particular, ao humanismo renacentista caracterizado pola súa
vocación filolóxica clásica e polo seu antropocentrismo fronte ao
teocentrismo medieval.
O Neohumanismo se caracteriza principalmente por:
encontrar na cultura grega o fundamento ideal dos seus
principios.
buscar a formación integral da persoa.
Estar ideoloxicamente enfrontada a escola pietista
o O pietismo é un movemento luterano formado no século
XVII de protesta contra a intelectualidade dominante no
protestantismo, caracterizase:
pola importancia que outorga á boa conducta e á
dimensión espiritual de cada persoa.
Daba máis importancia á experiencia relixiosa persoal
que ao formalismo (seguir as normas cegamente) e
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
4
salientaba a lectura e estudio da Biblia. (Isto
fomentou o comezo e a rápida expansión de
iniciativas misioneiras.)
E, sobre todo, volvendo ao neohumanismo, a súa base de
pensamento coincide co concepto educativo de Basedow.
o Ideas principais de Basedow:
escola relixiosa neutra,
ensinanza realista,
o xogo e a conversación deben ser os únicos métodos
didácticos ata os dez anos,
maior valor da educación sobre a instrución,
gran importancia do exercicio físico e os traballos
manuais,
ciencias e idiomas deben ter carácter práctico,
pouca importancia ao latín, á gramática e á retórica
(solo interesan para poder comunicarse e
entenderse),
destaca o debuxo, a pintura, a música, a danza e as
visitas a fábricas e talleres,
a disciplina se impoñía a base de premios e non de
castigos.
O Neohumanismo acentúa a diferencia entre dous tipos de
educación: unha máis breve, utilitaria, sen enfoque universitario
e outra máis longa e completa destinada a unha formación
superior (reservada case exclusivamente para as clases
dirixentes). Divide aos alumnos por tanto en dúas vías. Para os
estudios superiores determina a imprescindible base das linguas
clásicas o que se consideraba indispensable para formar
intelectos verdadeiramente libres.
NOVAS INSTITUCIÓNS ESCOLARES A PRINCIPIOS DO SÉCULO
XIX.-
Destacan estes dous aspectos: por un lado as iniciativas humanitarias
na educación popular e por outro a diferenciación entre estudos
humanísticos e estudos técnico-profesionais na instrución secundaria
e superior.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
5
Tamén se desenvolveu neste momento (en Francia) unha educación
secundaria con carácter humanístico, sen esquecer o científico, para a
formación de funcionarios e militares. En 1833 se instituíu a educación
primaria obrigatoria e gratuíta subvencionada polos municipios e o
estado (Francia). Tamén se crearon as primeiras escolas infantís
("salles d´asile") para fillos de pais traballadores.
En Inglaterra, onde a educación era absolutamente privada, xurdiron
dúas iniciativas moi interesantes, por un lado a chamada "ensinanza
mutua" (xa utilizada polos gregos e os xudeus na antigüidade) na que
un so mestre tiña ao seu cargo moitos nenos (centos) e a través de
alumnos avantaxados (monitores e titores) conseguía que a instrución
e a disciplina (respectivamente) chegara a todos, pois uns se ensinaban
a outros. Outra modalidade educativa que naceu neste momento
foron as escolas de artes e oficios para artesáns, mecánicos, etc.
JOHANN HEINRICH PESTALOZZI (1746-1827).-
https://youtu.be/7di99tAfPYs
Pestalozzi é o educador por excelencia. Xa no seu tempo atraeu a
atención dos mellores; nos case dous séculos transcorridos dende a súa
morte o seu nome non fixo máis que crecer ata alcanzar tamaño de
xigante.
A pedagoxía de Pestalozzi se centra na educación infantil e escolar e,
dende 1811, el e os seus colaboradores mencionan o sistema
pestalozziano co nome de "educación moi elemental". Consiste en
facer que o proceso de crecemento humano (sensitivo, intelectual e
moral) siga o curso evolutivo da natureza do neno, sen adiantarse
artificialmente ao mesmo. A educación é vista como unha "axuda" que
se da ao neno neste proceso para que se realice ben, e a actividade
educativa e docente é vista como unha "arte".
Para Pestalozzi, o coñecemento humano comeza coa intuición sensible
das cousas, e a partir dela se forman as ideas. Así, tamén o método de
ensino debe seguir este mesmo proceso, adaptándose ao
desenvolvemento mental do neno en cada momento. O coñecemento
debe avanzar dende unhas intuicións confusas, a unhas ideas claras e
distintas.
Como el mesmo dicía, a obra mestra da súa vida descansaba nos
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
6
principios educativos que profesaba: o desenvolvemento da
observación, a formación integral do home, a dedicación do profesor
ao ensino. Pestalozzi ten aínda hoxe unha profunda influencia en
tódolos aspectos da educación, resaltando tres planos:
Pedagoxía naturalista: o neno se debe educar no seno da familia
na súa primeira infancia, seguindo o seu ritmo natural.
Método: intuición global. Partindo do máis simple cara o máis
complicado. É un método "lóxico", baseado na concepción
"analítica e sistemática" da ensinanza e a aprendizaxe.
Baseábase en ensinar os conceptos de:
o Forma (observar, medir, debuxar e escribir): distinguir a
forma de cada obxecto, as súas dimensións e proporciones.
¿Cal é a súa forma?. Enriquecer a memoria dos nenos con
explicacións sinxelas de obxectos e materiais. Describir e
ser conscientes das súas percepcións. Ensinar, por medio
do debuxo, a medir tódolos obxectos que se presentan á
vista e adquirir habilidades para reproducir. Pestalozzi
pensou que por medio do debuxo se exercitaba ao neno na
escritura.
o Número (relacións métricas e numéricas): Ensinar aos
nenos a considerar cada un dos obxectos que se lles da a
coñecer como unidade, separado de aqueles cos que
aparece asociado. ¿Cantos hai?. Utilización de táboas con
letras, acumuladas de un en un para que o neno coñeza a
relación dos números ao mesmo tempo que aprende as
letras.
o Nome: Familiarizalos desde moi pequenos co conxunto de
palabras e nomes de tódolos obxectos que van coñecendo.
¿Como se chama?.
Finalidade da educación:
Conseguir que o home alcance a perfección (desenvolvemento
das capacidades humanas)
A humanización do home é a fin da educación.
Tripla actividade:
o Espírito: vida intelectual
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
7
o Corazón: vida moral
o Mano: vida práctica
A educación segue o desenvolvemento da Humanidade
O camiño que debe seguir a educación é:
o Ser instintivo, se encarga a familia: educación familiar.
o Ser social, se encarga o Estado: educación escolar.
o Ser moral, se encarga a Humanidade: educación moral e
social.
Dáballe un gran valor á educación relixiosa, sempre que non
tivese un carácter dogmático nin confesional.
Función Social da Educación: o principal obxectivo era integrar
aos nenos de escasos recursos á vida social, a través da
ensinanza dun oficio. Pensaba que os seus propios alumnos -a
longo prazo- serían os educadores do mañá.
Desempeño do docente: O educador non era concibido como unha
figura autoritaria. Neste sentido, o docente debía estar ao
servizo das necesidades do alumno.
Concepto do alumno: Unha confianza moi grande nas capacidades
do neno.
Papel da escola: o concepto de establecemento escolar estaba
moi ligado á ensinanza do oficio: máis que escolas eran talleres.
Concepto dos valores: O principal valor do seu interese foi o da
educación igualitaria, poder educar a xente marxinada. Confiaba
plenamente nas virtudes da educación popular.
Aspectos Xerais da Educación.-
Poñer en práctica o método de ensinar a uns por medio de
outros, debido ao gran número de nenos.
A ensinanza de ambos sexos (coeducación).
Importancia da educación creativa e produtiva.
Ensinanza de moral e relixión, que se debe iniciar na familia.
Considerar que as relacións afectivas entre nai e fillo condicionan
a este paulatinamente a desenvolver sentimentos de bondade e
amor.
Educación Social: debe iniciarse na familia e continuarse na
escola.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
8
A práctica da escola-traballo, combinando a ensinanza da lectura,
escritura, cálculo, debuxo, moral e relixión coas actividades
agrícolas.
Aportes á Educación Preescolar.-
Con Pestalozzi a pedagoxía comeza a ver ao neno dunha forma
diferente. O sitúa nunha verdadeira relación coa natureza e a cultura.
A pesar de que a súa ensinanza se basea nunha educación elemental,
as súas influencias tamén afectan á Educación Preescolar.
importancia do desenvolvemento do neno.
organización de experiencias e actividades por medio do xogo.
actividades espontáneas.
énfase na exercitación das actividades manuais.
O debuxo e un medio para perfeccionar progresivamente a man,
base para a escritura.
Exercitación da linguaxe por medio da conversación sinxela, para
despois aprender a ler.
A utilidade dos exercicios corporais combinados cos cantos.
O desenvolvemento do neno nos seus primeiros momentos coa
familia, en especial coa nai, é vital.
importancia da afectividade desde o mesmo momento do
nacemento.
Destacou o desenvolvemento social do neno, primeiro na familia e
posteriormente na escola.
Considerou importante a creación de institucións para atender a
aqueles nenos carentes de recursos económicos.
FRIEDRICH FRÖEBEL (1782-1849).-
https://youtu.be/glab4YJPTas
O maior aporte de Fröebel á pedagoxía foi a súa preocupación pola
educación da primeira infancia, a súa concepción partía de que o neno
debía ser educado no seno da súa propia familia pero con unhas
directrices para o mellor aproveitamento das súas facultades.
Creou a primeira escola infantil chamada "Xardín xeneral alemán do
neno" (xardíns para nenos = kindergarten como se chamarán a partir
de entón tódalas escolas para nenos pequenos).
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
9
O seu traballo se centrou sobre todo nos materiais a utilizar para que
os pequenos aprenderan as bases do que máis tarde deberían
desenvolver a través do xogo, para isto concibiu unha serie de figuras
que, ao seu entender, resumían as formas do universo. Os seus
materiais eran pelotas, cubos e outras figuras de diversas formas
xeométricas. Estas figuras combinadas de diversas maneiras inducían
aos nenos a descubrir leis da natureza (varios exemplos: unha pelota
de tela unida por un mecanismo a outras pequenas pelotas de diversas
cores. Unha esfera, un cubo e un cilindro de madeira das mesmas
dimensións básicas, etc.). O educador debía deixar facer ao neno, non
impoñer un xogo ou unha utilización determinada das pezas.
Unha das consecuencias naturais desta actividade de xogo é o traballo,
ao neno pequeno lle gusta traballar, imitar aos maiores, polo tanto é
responsabilidade destes que o neno vexa esta actividade como algo
natural e non como unha pena imposta desde o exterior.
Fröebel partía da premisa de que o neno é bo por natureza e debe ser
considerado desde que nace como un ser único, debe ser coñecido,
recoñecido e tratado como membro necesario e esencial da
humanidade. Polo tanto desde que nace debe ser encamiñado de
acordo coa súa natureza.
Pese á gran importancia que outorga á actividade espontánea, tamén
considera fundamental a acción da obra educativa organizada que
supón a escola, pois o individuo debe, na súa educación, recorrer o
camiño da humanidade. Pero este proceso non debe efectuarse polo
procedemento da imitación e da copia si non que debe ir pola senda
viva do desenvolvemento e do perfeccionamento libre e espontáneo.
JOHANN FRIEDRICH HERBART (1776-1841).-
https://youtu.be/_sQY34SBOas
Basea a súa pedagoxía nun concepto que denomina "interese". O
"interese" entendido como unha forma de agregar información ás
representacións que xa estean creadas na mentalidade do alumno.
Para el unha educación digna é a que crea ricos e profundos intereses
máis que coñecementos específicos, o interese debe facer nacer de si
outros intereses. O perigo deste sistema é que cada individuo pode
desenvolver intereses moi diversos e diferentes aos dos demais e
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
10
poden estar encamiñados nunha soa dirección (como ocorre cando
unha persoa se dedica a unha profesión). Para conseguir cultivar os
intereses en forma multilateral e harmoniosa non se debe recorrer ao
enciclopedismo si non buscar un centro ou materia que aglutine moitos
tipos de coñecementos e que motive ao alumno o suficiente para que
preste atención a tódolos seus aspectos. Un bo camiño pode ser as
historias da literatura, infantil, xuvenil ou clásica. Herbart mostrou
predilección pola ensinanza clásica pero intentando enriquecela con
aspectos matemático-científicos.
O MARXISMO.-
A combinación do estudio co traballo produtivo, son, para Karl Marx
(1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) os responsables de xerar
persoas "harmoniosamente desenvolvidas". O ideal marxista é unha
educación "politécnica" onde se fundan a formación social, a formación
da intelixencia e a formación profesional. A educación é obra de toda a
sociedade e reflexa en conxunto a evolución de esta.
O CATOLICISMO LIBERAL EN ITALIA.-
En Italia se crearon as primeiras escolas de párvulos (asili infantili) ou
“scuole infantili” nas primeiras décadas do século XIX, onde se
pretendía, non so coidar aos fillos de nais traballadoras, si non tamén
darlles un inicio de formación intelectual, se trataba de leccións de
lingua e escritura impartidas con método intuitivo ou demostrativo
(figuras acompañadas do texto que as explicaba), tamén practicaban
exercicios aritméticos elementais. A maior parte do tempo, sen
embargo, se dedicaba a exercicios de ximnasia, xogos, cantos e rezos.
Os asili se converteron así nunha especie de antesala ou substitución
da escola primaria (que moitos nenos tiñan que deixar pois xa estaban
en idade de traballar e axudar coas tarefas da casa ou do campo).
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
11
RAFFAELE LAMBRUSCHINI (1788-1873).-
Lambruschini concibe a tarefa do educador como positiva e non
autoritaria.
Ademais da influencia directa do educador, Lambruschini admite
tamén unha influencia indirecta que pode ser negativa ou positiva. A
educación indirecta negativa trata de protexer ao neno contra calquera
influencia que poida ser moralmente nociva. A educación indirecta
positiva consiste en predispoñer oportunamente certos aspectos do
ambiente como o exemplo mesmo do mestre, a orde e a mesura con
que se organiza a vida doméstica, a conversación en familia, etc.
O profesor debe observar que cousas aprende o neno de maneira
natural, sen que ninguén se llas ensine, e continuar por ese camiño.
“O educador debe posuír dotes pouco comúns: ser capaz dunha profunda e sincera observación de si mesmo e de un afecto profundo aos seus alumnos. Debe posuír humildade, dignidade, tranquilidade e firmeza, pero sobre todo ese tacto moral que sabe captar os menores matices dos diversos individuos e estados de ánimo.” R. Lambruschini
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
12
SÉCULO XX.-
A principios de este século se desenvolveron de modo científico moitos
dos campos actuais do saber como as ciencias, as matemáticas, a
física, a lóxica e a semiótica.
A ESCOLA PROGRESISTA NORTEAMERICANA.-
Nacida a principios do século XX. Nesta visión reunimos ao neno, ao
programa e á sociedade. É coherente co énfase posto nunha
democracia progresista, fundada na participación, o razoamento moral,
a xustiza social e a acción en e sobre o mundo.
As opcións en materia de educación soen responder a un conxunto de
valores, prioridades e perspectivas que teñen o efecto de fomentar
certos intereses mentres poñen trabas a outros. As dimensións
normativas da educación diferencian a docencia da maioría das
profesións. Incluso cando a súa autonomía se ve limitada, os
profesores poden influír nos alumnos no xeito de velar pola súa
formación, e poden influír no seu futuro segundo modalidades que
evocan, no seu sentido máis amplo, o carácter político da ensinanza e
da escola.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
13
JOHN DEWEY (1859-1952).-
https://youtu.be/oq2Svf67GLI
Aspectos máis importantes da pedagoxía de Dewey:
A educación debe ser científica. A escola é un laboratorio social.
Debe desenvolver no neno a competencia necesaria para resolver
os problemas actuais e futuros de acordo con un método
experimental.
A vida busca a súa propia razón de ser, que o home se procura
mediante a sociedade organizada. A educación permite que o
individuo manteña a súa propia continuidade aprendendo as
técnicas de supervivencia e de desenvolvemento a partir da
experiencia acumulada polo seu grupo.
O neno debe buscar, inquirir, explorar e somerxerse no ambiente
e aprender da experiencia. Isto levaría a un crecemento (forma
máis desexable de comportamento humano), disposición de
reaccionar sempre ás novas situacións con interese, flexibilidade
e curiosidade.
A educación debe estar en consonancia coa sociedade. A
experiencia colectiva dunha sociedade democrática debe verse
como unha fonte para a resolución de problemas futuros.
A actividade e a característica humana dominante. O home actúa
para manter a continuidade da vida.
Criticou conceptos como mente, intelixencia, interese, atención e
disciplinas nas discusións educativas pois os consideraba ideas
abstractas. Cría que si as escolas basearan as súas actividades na
investigación científica desaparecería unha boa cantidade de
obrigación e coerción e se farían innecesarias e redundantes as
prácticas de motivación. Todo o que contribúe á solución dos
problemas é potencialmente liberador. Todo o que impide a actividade
creativa é potencialmente aliberal.
A escola debe ser un ambiente de vida e de traballo. O verdadeiro
método de ensinanza se identifica co método de investigación. Toda
investigación parte dunha situación problemática de incerteza e
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
14
dúbida. A aprendizaxe convértese nunha busca que pasa polos
seguintes momentos:
A situación problemática (en si mesma suxire a forma de
resolvela)
Intelectualización do problema
Observación e experimentación (ensaiar diversas hipóteses)
Reelaboración intelectual das hipóteses orixinarias (se formulan
ideas novas)
Verificación
A moralidade se aprende dentro dun contexto social, observando as
regras que emerxen dunha experiencia conxunta e compartida. O
mestre é á vez un alumno cooperativo, pero maior e máis sensato. Na
sociedade democrática, a educación debería ser controlada polo Estado
e todo o mundo debería acudir á escola, independentemente do sexo,
destreza ou clase social.
O “Credo Pedagóxico”.-
A súa pedagoxía se centra na doutrina do “interese”. A ensinanza se
debe centrar en intereses reais. O interese non é un dato, non é algo
fixo e estático, cambia e evoluciona ao complicarse a actividade e por
tanto debe procurarse que tódalas acciones relacionadas potencien
este obxectivo.
O proceso educativo ten dous aspectos: un psicolóxico relacionado coas
potencialidades do individuo e outro social que pretende preparalo para
a función social que desempeñará no futuro. A personalidade individual
é o único axente de progreso efectivo, e para desenvolvela, a
educación, debe asumir unha fisionomía e un carácter sociais. A escola
debe organizarse como unha comunidade. A vida activa e social do
neno debe ser o centro das diversas “materias”. Das experiencias
vividas xurdirán as situacións problemáticas, o propio neno debe
delimitala e precisala intelectualmente por si mesmo, con estas ideas
debe partir en busca de datos, debe realizar investigacións directas e
ter á súa disposición materiais de consulta, unha vez acabado este
proceso o neno se crea as súas propias ideas que serán integradas ao
aprendido anteriormente.
Dewey deuse conta que o termo “valores” é unha abstracción. Na
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
15
práctica, só o acto de valorar se realiza mediante o método científico.
Aprendemos cando estamos enfrontados á necesidade de escoller
entre diversas posibilidades de acción, nos dedicamos a construír
hipóteses que anticipan as consecuencias de determinado modo de
actuar. O proceso de formar hipóteses sans, presupón o xuízo. Dewey
cree na aprendizaxe dos valores pero non impoñéndoos, se non, que é
o mesmo alumno quen os encontra na sociedade que o rodea, a
moralidade se aprende dentro dun contexto social.
WILLIAM HEARD KILPATRICK (1871- 1965).-
https://youtu.be/cUaQ9CgDHFc
Kilpatrick exerceu a docencia na escola que William Parker creou cerca
de Boston conxuntamente con Dewey e onde se converteu no principal
propagador dos postulados deste último.
Os seus principais aportes son:
Relación recíproca entre alumnos e profesor, non debería existir
separación entre ambos, os alumnos debían saber que o profesor
defende os seus intereses. O profesor debe: comprender a cada
neno, dirixir a clase de tal xeito que todos teñan a oportunidade
de demostrar as cousas boas que son capaces de facer. Máis que
buscar un “sistema” para controlar e regular a conduta dos
alumnos (o que actualmente denominamos a “xestión da clase”),
Kilpatrick esperaba o mellor dos seus alumnos, os trataba como
persoas, celebraba os seus logros e respectaba os seus intereses,
á vez que traballaba a partir das súas experiencias e as ampliaba.
Función crucial do interese na ensinanza. Os intereses dos
alumnos podían cambiar, conectarse con ideas asociadas e con
outros intereses, e desenvolverse gracias á axuda dun profesor
aberto e atento.
Concibiu a súa filosofía educativa como axuda para elaborar unha
“visión” ou “enfoque” xeneralizado “da vida”. A orientación de
Kilpatrick cara á educación e a súa práctica escolar nace dun
sólido compromiso cos valores e principios democráticos. Para
Kilpatrick, a sociedade democrática debe impoñer determinadas
limitacións e responsabilidades a todos os seus cidadáns. Hai que
valorar en parte a individualidade porque pode servir aos
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
16
intereses da crítica e do cambio social.
Coa publicación de “A orixe das especies”, o cambio converteuse no
dato fundamental da vida biolóxica e social. Hai dúas implicacións
deste cambio que son especialmente importantes para entender as
ideas de Kilpatrick sobre a educación. Unha é que o cambio é unha
constante na vida individual e social, algo que se espera e se prevé, e
incluso se premia, en lugar de consideralo como unha falta de
adecuación, como algo que convén evitar. A segunda implicación do
novo enfoque científico é que a acción ou a conduta nun determinado
entorno convértese na clave para o estudio do “proceso vital”, tanto
para os individuos como para os grupos. O proceso vital é, polo tanto,
esencialmente interactivo e social. A “verdadeira unidade de estudio”,
como di Kilpatrick, é “o organismo en interacción activa co entorno”.
Neste contexto podemos entender mellor o “método dos proxectos”
(“proxecto”: plan de traballo libremente elixido con obxecto de
desenvolver algo que nos interesa). O aspecto capital deste método é
que exista un propósito dominante (que, dende logo, pode ser non
observable) no que participen os alumnos voluntariamente. Esta
perspectiva nega a existencia de individuos autónomos cuxa
“natureza” é fixa e inmutable. A importancia do contexto da
experiencia tamén se contrapón ao suposto profundamente arraigado
do “individualismo radical” que foi un risco central dos países
industrializados de Occidente. Esta visión do individualismo, tamén é
incompatible coas exixencias da democracia.
CARLETON WASHBURNE (1889-1968).-
https://prezi.com/12b_jkgv7ibf/sistema-winnetka-por-
carleton-washburne/
O seu sistema e mundialmente coñecido como “Sistema Winnetka”.
Parte do método dos “proxectos” de Dewey, a súa principal crítica é a
diferencia entre as capacidades dos alumnos, para o que propón un
programa mínimo de habilidades e coñecementos esenciais. Este
programa mínimo se divide en materias instrumentais (lectura,
escritura, aritmética) e materias sociais (historia, xeografía, nocións
de civismo). Fixa metas sucesivas, as pon en relación coas diversas
idades mentais, e subdivide en unidades de traballo o itinerario
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
17
necesario para alcanzalo.
O alumno conta cun libro de traballo e unha lista de outro material
necesario para conseguir os obxectivos. Este libro de traballo é auto
correctivo (o alumno dispón dunha serie de preguntas coas que se
exercita e comproba que as súas respostas son acertadas) e, ao
mesmo tempo, inclúe unha serie de preguntas do profesor para ir
comprobando os seus logros e se lle encamiña cara a novas metas. No
sistema Winnetka non existen as clases, nin sequera os agrupamentos
homoxéneos de nenos. Paralelamente a este programa mínimo hai un
programa de desenvolvemento (actividades de grupo e creadoras) que
inclúe as habilidades e coñecementos indispensables.
HELEN PARKHURST (1887-1973).-
http://elplandalton.blogspot.com.es/
O seu traballo se basea en estruturar un plan educativo centrado na
individualización da ensinanza e na actividade persoal do adolescente.
Recibe influencias do método Montessori. Este plan se desenvolveu
desde 1920 na High School da cidade de Dalton.
O Plan Dalton.-
O chamado “Plan Dalton” se basea en:
A actividade, a individualidade e a liberdade do alumno. Implica a
desaparición da materia e da clase, que pasa a converterse nun
laboratorio.
Desenvolvemento do plan: toda materia anual se divide en 10
tarefas mensuais: cada tarefa comprende diversas materias. E se
subdivide en 20 unidades de traballo correspondentes aos días
lectivos do mes, estas unidades son unidades horarias. Cada
alumno, mediante un contrato laboral, se compromete a realizar
unha tarefa elixida libremente e é supervisada por un mestre
especializado que actúa como asesor e profesor de cada alumno,
deixando atrás as clases maxistrais.
Obxectivo final: Coa fin de controlar o traballo individual de cada
alumno, se leva a cabo o seguimento dunhas “Táboas Gráficas”
mensuais que están cuadriculadas por materias. Mediante o
seguimento de estas táboas o alumno poderá darse conta do
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
18
traballo executado e o que falta para cumprir coas cláusulas do
contrato.
Táboa de laboratorio: Mediante o seguimento da táboa de
laboratorio o mestre poderá ter un rexistro do traballo específico
de cada alumno.
Táboa de clase ou curso: este tipo de táboas teñen un fin
organizativo e programador, onde o mestre anota en cada
cuadrícula unha cruz si a unidade está ben feita, si non, o alumno
deberá repetila.
Manuais escolares: a principio de curso, o alumno recibe unha
guía na que aparecen as instrucións necesarias como:
presentación da materia, exercicios a realizar e bibliografía de
cada tema, para o seguimento da materia ao longo do curso.
Sendo este o único libro de texto utilizado polos alumnos.
Ao comprometerse a realizar nun período determinado unha
tarefa, o alumno se compromete á súa autodisciplina e
organización intelectual.
Para evitar que algún neno traballe so un tipo de materia
concreta, non se lle permite pasar a unha tarefa escolar si
previamente non terminou a anterior. Por iso, o alumno debe
distribuír o traballo e así evitar un esforzo extra ao final de cada
período.
Vantaxes:
a liberdade de traballo dos alumnos e por conseguinte a
responsabilidade para realizalo.
é o alumno quen constrúe a súa propia aprendizaxe, sendo deste
modo unha aprendizaxe significativa.
O mestre coñece mellor ao alumno e as súas capacidades.
con este método de ensino cambia o clima da clase, pois os
alumnos se cambian de aula para realizar as diferentes tarefas.
non hai perda de tempo, posto que cada alumno se programa a
súa tarefa.
as clases de laboratorio permiten un mellor aproveitamento dos
medios.
Desvantaxes:
a principal é o número de alumnos, o método tería que levarse a
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
19
cabo cun número reducido de alumnos ou ben con máis dun
mestre.
Críticas:
Dewey e Kilpatrick ven neste plan un medio de educación asocial.
Lynch observa a ausencia de educación da expresión oral.
A acusan polo seu carácter individualista, que esquece a
educación da convivencia, a mecanización da ensinanza, e a
subdivisión de saberes, así como a temperá especialización dos
docentes.
A pesar de estas críticas o plan Dalton estendeuse polos países
anglosaxóns e Extremo Oriente (Xapón).
ESCOLA NOVA.-
PRESENTACIÓN e INTRODUCIÓN.-
https://youtu.be/b9_nuLWlms4
https://youtu.be/XFPZrMUgcKU
O termo Escola Nova refírese a todo un conxunto de principios que
xorden en Europa a finais do século XIX e se consolidan no primeiro
terzo do século XX como alternativa ao ensino tradicional. Se
desenvolve como un movemento parello á Escola Progresista
estadounidense.
Estes principios derivaron xeralmente dunha nova comprensión das
necesidades da infancia. A Escola Nova se propón un modelo didáctico
e educativo completamente diferente ao tradicional: vai a converter ao
neno no centro do proceso de ensino e aprendizaxe, o que se
denominou paidocentrismo, mentres que o profesor deixará de ser o
punto de referencia fundamental, maxistercentrismo, para
converterse nun dinamizador da vida na aula, ao servizo dos intereses
e necesidades dos alumnos.
Os seus principios educativos, a súa metodoloxía e a súa praxes
escolar sintonizan á perfección co tipo de ensino que necesitan e
desexan as novas clases medias.
No contexto histórico da Escola Nova xurde unha corrente de interese
polo estudio científico do neno e a infancia. A multiplicación de escolas
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
20
e do número de nenos, procedentes de ámbitos sociais e económicos
distintos, exixiu diversificar os métodos e os principios: nin tódolos
nenos eran iguales nin podían ser tratados cun mesmo patrón.
Antecedentes:
Catro educadores son considerados precursores do movemento da
Escola Nova:
Jean-Jacques Rousseau (o gran achado de Rousseau (1712-1778) foi
entender ao neno como substancialmente distinto do adulto e suxeito
ás súas propias leis de evolución, propón unha nova pedagoxía e unha
nova filosofía da educación baseadas nos intereses e necesidades do
neno e no desenvolvemento natural en liberdade), Pestalozzi, Froebel e
Herbart.
¿Como funciona a Escola Nova?
A palabra clave será “actividade”, aprender facendo nun ambiente
educativo, na aula transformada en vida social, en asunto da sociedade
á que se pertence. Mobiliario flexible dentro da aula para adaptarse a
situacións didácticas e de aprendizaxe diferente; non existen os libros
como tais si non que se dan pautas de traballo e de actividade e, cunha
programación previa, os mestres e alumnos van construíndo os
contidos a partir dos intereses e motivacións dos alumnos, rexeitando
o enciclopedismo e o manual escolar da ensinanza tradicional.
Críticas á Escola Nova
A Escola Nova foi criticada pola Igrexa Católica e por grupos
reaccionarios a causa da coeducación de nenos e nenas e do seu
laicismo. Outros grupos, profesionais ou políticos, criticaron o seu
suposto anti-intelectualismo ou o abuso dos sentidos e a actividade,
fronte á disciplina, a memorización e o control da intelixencia e a
vontade.
Anque a día de hoxe aínda coexisten a Nova Escola e a Ensinanza
Tradicional cabe dicir para terminar que o ideario da Escola Nova foise
paulatinamente incorporando aos proxectos educativos de escolas
públicas e privadas e incluso ás mesmas leis, chegando a darse o
paradoxo de que a súa propia existencia deixou de ter sentido ao
lograrse gran parte das súas aspiracións, a lo menos de dereito, na
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
21
inmensa maioría de centros de ensinanza internacionais.
MARÍA MONTESSORI (1870-1952).-
https://youtu.be/ik7eckAAhCU
Renovou a ensinanza desenvolvendo un particular método, coñecido
como método Montessori, que se aplicaría inicialmente en escolas
primarias italianas e máis tarde en todo o mundo. Dirixido
especialmente a nenos na etapa preescolar, baseábase no fomento da
iniciativa e a capacidade de resposta do neno a través do uso dun
material didáctico especialmente deseñado. O método propuña unha
gran diversificación do traballo e a máxima liberdade posible, de modo
que o neno aprendera en gran medida por si mesmo e o ritmo dos seus
propios descubrimentos. Na súa práctica médica (foi a primeira médica
de Italia), as súas observacións clínicas a conduciron a analizar como os
nenos aprenden, e ela conclúe que o constrúen a partir do que existe
no ambiente.
Cada vez concentraba máis o seu apostolado na idea de que o neno
educado con pleno respecto á súa liberdade e aos seus infinitos
recursos debía ser o educador do adulto, o rexenerador da
humanidade, e que a formación do home segundo os principios
predicados por ela podía e debía garantir o triunfo da xustiza e da paz
no mundo.
Pequeno resume do libro “A Revolución Montessori na Educación”
(tal vez o libro máis importante en educación)
O libro consiste nunha descrición completa do método Montessori
empezando polos principios educativos que consideraba fundamentais.
Está dividido en tres partes:
A primeira parte se denomina “os principios de Montessori” e está á
súa vez dividido en dous subgrupos:
os principios fundamentais do método Montessori. dedicado a
integrarnos no mundo do neno tanto nas súas necesidades como nos
períodos sensitivos no desenvolvemento de estes; o outro subgrupo se
denomina “a clase de nenos pequenos Montessori” e fai fincapé na
importancia do entorno na clase para un correcto desenvolvemento dos
nenos.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
22
A segunda parte do libro se chama “o Montessori ilustrado” e nos
mostra imaxes onde aparecen fotos de nenos traballando en escolas de
todo o mundo baseadas nas teorías de María Montessori.
A terceira e última parte do libro se denomina “Montessori en acción”
e está dedicada a actividades Montessori en nenos de cinco anos.
Puntos clave do Método Montessori:
Os exercicios sensoriais na educación intelectual: insiste na
importancia do ambiente que rodea ao neno e nel fundamenta
toda a súa construción pedagóxica. Ve que os medios familiar e
escolar están estreitamente relacionados co desenvolvemento do
neno e que ao proporcionarlle, por un lado, certa liberdade, se
eliminará a causa de numerosas "desviacións" e, por outro, o
material necesario, ordenado e organizado (de acordo á idade,
necesidades, posibilidades...) para a formación do seu espírito, o
ambiente educativo constituirá un poderoso factor de equilibrio.
A educación liberadora: debido á actitude liberal ou autoritaria, o
adulto desempeña un papel primordial na educación, razón pola
que María Montessori propón o problema da liberdade como
principal noción do seu sistema, no que exhorta aos pais e aos
educadores a non encerrar ao neno nunha "prisión", co pretexto
de protexelo porque é pequeno e débil; a excesiva protección
asfixia a enerxía vital. Rexeita totalmente a autoridade e
protección adultas, propón unha intervención discreta da mestra
e considera que a liberdade e a espontaneidade existen dentro de
certos límites. Cree que esta liberdade está ligada ás calidades da
mestra, que deberá crear o clima que permita a expansión das
capacidades naturais. A intervención do adulto non pretende
resolver tódolos problemas do neno, si non conducilo á
independencia, desde a primeira infancia. Para o caso da
disciplina e a liberdade, ela afirma que o neno actúa primeiro en
forma instintiva, despois consciente e voluntariamente e advirte
que as actividades libres mediante as que se desenvolve o
espírito de disciplina son, na súa orixe, inconscientes e
espontáneas. A autoridade do adulto intervén tamén no dominio
da educación moral: as palabras, os actos, a conduta, toda a
personalidade do adulto posúe unha gran influencia educativa na
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
23
formación do carácter.
Individualización e socialización: O traballo individual que
corresponde ás posibilidades e aos intereses do suxeito,
constituiría un medio educativo eficaz para axudarlle a coñecer
as súas calidades e facultades persoais. Insiste en que hai que ter
en conta que cada intelixencia evoluciona de maneira e de acordo
cun ritmo particular polo que as etapas do desenvolvemento non
se encontran no mesmo punto en tódolos nenos dunha mesma
idade. O sistema educativo de M. Montessori elimina as leccións
colectivas en beneficio das individuais, que son voluntarias,
breves, simples e adaptables a cada caso. De esta maneira
converte, o principio da individualización na ensinanza, nun dos
fundamentos da súa pedagoxía.
sentido moral e relixioso: Segundo Montessori, os nenos non son
nin se volven morais ao aprender de memoria o código e os usos,
propón que é mellor que o neno practique a moral e a viva; sendo
a Bondade un atributo de Deus-Creador, ao exercela, o neno se
volverá bo. Non se trata de ensinar os valores; o neno, situado en
condicións favorables, manifestará por si mesmo tendencia a
crecer moralmente. Pero o mestre, xoga en toda esta formación,
un papel moi importante: o seu amor e a súa presencia,
suscitarán no neno unha resposta profunda. No que respecta á
educación relixiosa, non se preocupou da orixe nin da natureza
do sentido relixioso, si non que tomou unha posición clara sobre
o problema da presencia ou ausencia de dito sentido relixioso nos
nenos. Constatou que estes teñen avidez de realidade relixiosa:
"a súa alma pura se encontra aberta á luz divina".
traballo e a imaxinación: concibe o xogo como un factor para o
desenvolvemento dos sentidos e das facultades intelectuais.
Existe un vínculo moi estreito entre o xogo e o traballo. Admitiu
o papel da imaxinación na instrución dos nenos de sete a doce
anos, convencida de que esta constitúe a forza máis grande
desta idade. Sen embargo eliminou do seu sistema (para nenos
da escola maternal) as fábulas, as historias imaxinarias, os
centros de interese que atraen á credulidade e á fantasía e
insistiu en que certos xoguetes de papel simbólico non favorecen
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
24
o desenvolvemento normal. Polo tanto, a imaxinación creadora
debe partir do real, así o espírito infantil reconstruirá un mundo
correspondente á realidade. En relación ao traballo e ao xogo,
afirma que non é posible que o xogo libre e desorganizado
constitúa o fundamento dunha educación intelectual e propón a
efectividade do traballo infantil en contacto coa realidade, o que
permitirá ao neno desenvolver a súa intelixencia e partir de bases
sólidas e concretas porque a actividade do neno se organiza e o
seu interese esperta cun material elaborado cientificamente e
presentado de maneira sistemática.
Os períodos sensitivos: Montessori baseou a súa pedagoxía sobre
un principio psicolóxico fundamental, o desenvolvemento do
neno non se logra de maneira lineal e regular, si non por etapas, a
través das que o neno revela unha sensibilidade particular,
desenvolve con máis facilidade algunhas aptitudes e se interesa
máis intensamente nalgún exercicio ou determinado obxecto.
Cada un destes períodos, unha vez desenvolvida a sensibilidade,
cesan, para que, con rapidez, outra fonte de interese a
substitúa. E como estes non coinciden, durante o crecemento, en
tódolos suxeitos, o educador terá que estar atento ao
comportamento de cada neno para distinguir eses períodos e
responder ás súas necesidades. De aí que os períodos sensitivos
deben converterse en obxecto de estudio e ser moi ben
coñecidos por cada educador que debe poñer especial coidado en
non pretender recuperar un período xa pasado ou facelo chegar
antes de tempo.
A importancia do entorno: Observación do neno no entorno como
base para iniciar o desenvolvemento curricular
Mobles e creación de entorno do tamaño do neno (microcosmos)
e no cal pode ser
competente.
https://youtu.be/BT248M49YgU
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
25
OVIDE DECROLY (1871-1932).-
https://youtu.be/yO8lTiE2K0o
Vida e obra: Naceu o 23 de xullo de 1871 en Renaix (Bélxica) e morreu
o 9 de setembro de 1932 en Bruxelas. Estudou medicina e se
especializou en neuroloxía, abriu na súa propia casa unha escola para
nenos con necesidades educativas especiais (1896-97). En 1901 fundou
en Uccle (Bélxica), un instituto especial para nenos infra-dotados. En
1907 fundou a escola de L´Ermitage en Bruxelas. 1912 estableceu a
primeira oficina de orientación profesional, foi, entre outros, un dos
impulsores da "Escola Nova".
Obras pedagóxicas máis importantes: “Feitos de psicoloxía
individual” e “A psicoloxía experimental” (1908), “Función de
globalización” (1923), “Evolución da afectividade” (1927),
“Desenvolvemento da linguaxe, medida da intelixencia nos nenos”
(1907), “O tratamento e educación dos nenos deficientes” (1915),
“Liberdade e educación” (1925), “A práctica dos test de intelixencia”
(1928).
Metodoloxía: a escola debe ser para o neno, non o neno para a escola.
Se basea nun enfoque globalizado. Introduce os "centros de interese"
como proposta pedagóxica. Principios: respecto polo neno e pola súa
personalidade, preparar aos nenos para vivir en liberdade, oposición á
disciplina ríxida, crear un ambiente motivador, grupos homoxéneos,
escola activa, observación da natureza, globalización.
Necesidades do neno: necesidade de alimentarse, necesidade de
defenderse ante as inclemencias externas (refuxio), necesidade de
defenderse contra os perigos e inimigos, necesidade de actuar so ou
en grupo, de traballar solidariamente, de entreterse e de formarse
material e espiritualmente.
Etapas do método: Observación, Asociación, Expresión (concreta,
abstracta)
Aportes á pedagoxía actual: os centros de interese, dous elementos
fundamentais no proceso educativo: o neno e o medio, método ideo-
visual de lectura, distribución das secuencias de aprendizaxe.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
26
EDOUARD CLAPARÈDE (1873-1940).-
https://youtu.be/KaX1hikNIAU
Claparède defendía unha educación activa, animando aos profesores a
que observaran aos seus alumnos e a partir de aí empezar a construír
as clases. Co concepto de educación funcional, sostiña que a educación
debe centrarse en actividades que satisfagan unha necesidade. A
educación debía preparar para a vida.
Os puntos máis importantes do seu aporte son:
Experimentalismo, teoría psicolóxica que propón indicacións e
ideas para unha experimentación psicolóxica autónoma: espírito
científico, obtención de respostas mediante a observación
metódica e a experimentación.
Ensinanza individualizada.
En 1912, Claparède fundou o Instituto de Ciencias da Educación J. J.
Rousseau.
CÉLESTIN FREINET (1896-1966).-
https://youtu.be/bg5bwbjHTMk
O principal obxectivo de Freinet foi mellorar a calidade social e cultural
da clase traballadora, a súa maior contribución pedagóxica a constituíu
a súa visión do neno, do traballo e da sociedade como elementos
indisociables e complementarios no contexto educativo: "O traballo
intelectual, dicía, é completamente equiparable ao traballo práctico e
manual".
Hoxe en día o mestre que queira seguir a estela de Freinet debe facer
fincapé na educación de valores como a democracia, a liberdade de
expresión, a comunicación, o compromiso, a responsabilidade e o
traballo en equipo.
Freinet foi un mestre de aldea, o que lle permitiu coñecer a fondo o
seu entorno, con espazos e medios inadecuados, soidade,
incomprensión e illamento. Non se propuxo grandes retos nin teorías
educativas si non dar solución práctica aos múltiples problemas da súa
actividade cotiá. Isto fai que a súa pedagoxía estea chea de
estratexias, técnicas e recursos, o que da como resultado unha
pedagoxía realista e práctica.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
27
Ten confianza plena na natureza do neno e nas súas posibilidades. A
escola activa de Freinet parte da actividade do neno, estreitamente
vinculada ao medio. O centro do proceso de ensinanza-aprendizaxe
non é o mestre si non o neno.
Freinet se encontra entre os grandes autores que enriqueceron o
pensamento construtivo. A concepción construtivista se sustenta en
aportes do pensamento liberal e anti-autoritario. A corrente
construtivista centra ao alumno nun papel máis participativo, dinámico
e práctico, para a obtención da aprendizaxe de habilidades e aptitudes.
Para iso é necesaria a interacción do suxeito, co seu contexto social,
histórico e cultural.
Outro concepto fundamental na pedagoxía de Freinet é o interese. As
actividades escolares deberán partir do interese, das necesidades do
neno e, polo tanto, os traballos deberán estar percibidos por el como
tarefas útiles. A labor do profesor consiste en buscar as estratexias
máis apropiadas para que o neno sinta a necesidade e a importancia do
que fai, e axudarlle a avanzar. A base das actividades escolares serán o
traballo individual ou por equipo de afinidades. Neste aspecto coincide
con Ausubel en que para que unha aprendizaxe sexa significativa debe
partir da disposición para aprender. O alumno debe relacionar de
maneira significativa e non arbitraria o novo material, para integralo na
súa estrutura cognitiva.
Principios fundamentais e xenerais do seu sistema pedagóxico.-
P. fundamentais:
Expresión, comunicación e creación.
Tenteo experimental. O saber non se pode transmitir de forma
unilateral, o neno debe poñer en marcha un sistema de busca,
medios de adquisición, espírito crítico, método de análises e
sínteses.
Vida cooperativa e participativa: O neno aprende colaborando cos
demais. Isto lle da sentido da responsabilidade.
Relación escola-vida: As ensinanzas parten da vida cotiá.
P. xenerais:
O neno ao chegar á escola trae consigo a súa experiencia propia,
o seu saber, preguntas e curiosidade. Na escola busca respostas
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
28
ás súas preguntas, intercambia o seu traballo cos demais.
Desenvolverá ao máximo a súa personalidade no seno dunha
comunidade racional que lle sirve e á cal sirve.
A ensinanza do mañá debe estar centrada no alumno.
O alumno constrúe coa nosa axuda a súa personalidade. Por tanto
é imprescindible coidar ao máximo tódolos factores que
interveñen.
O traballo é o gran motor e a filosofía da pedagoxía popular.
Cabezas ben feitas e mans expertas, contrario á instrución
pasiva e formal.
A escola pode facer cambiar o medio onde se desenvolve.
Os principios de Freinet teñen importantes consecuencias pedagóxicas
entre as que se encontran:
Autonomía
oposición ao adoutrinamento
responsabilidade
socialización
cooperación e vida cooperativa
Para o logro destes fins é necesario o desenvolvemento dunha xestión
educativa onde prevalezan:
a solidariedade
cooperación
participación
protagonismo
corresponsabilidade
autoxestión
autonomía
O “texto libre”.-
é dicir, a expresión literaria, é unha composición oral ou escrita que se
vai conformando espontaneamente cos temas suxeridos polos nenos e
que proveñen da súa propia realidade, cos que pouco a pouco se
constrúe o libro de clase, “O libro da vida”. A riqueza de temas
provenientes da vida mesma leva a Freinet a desterrar da súa clase o
manual de lectura. Sobre este tema escribirá en 1928 “Non máis
manuais escolares”. De esta maneira, pretendeu corrixir o que
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
29
consideraba un dos maiores problemas que xorden da ensinanza
concibida desde o punto de vista do capitalismo: separar a escola da
vida e illar a esta dos feitos sociais e políticos que a condicionan. A
“imprenta escolar” é o instrumento que complementa a elaboración do
texto libre ao permitir a súa impresión e, polo tanto, a súa
permanencia na clase. Estes textos impresos, ilustrados polos mesmos
nenos e expostos na clase, constituían os temas de lectura colectiva.
A adhesión de outros mestres á técnica da imprenta escolar traerá
como consecuencia o xurdimento de outra das máis coñecidas técnicas
Freinet: a “correspondencia inter-escolar”, que abre a posibilidade do
coñecemento de outros ámbitos con características físicas,
xeográficas e humanas distintas que enriquecen aos alumnos. Outras
técnicas foron xurdindo, posteriormente, posibilitando unha pedagoxía
sen manuais escolares, como o “ficheiro escolar”, o “ficheiro de
cálculo”, a “biblioteca de traballo”, o “dicionario cooperativo”. A
finalidade destas técnicas non é a actividade pola actividade, si non de
prolongar a vida natural do neno, a vida social, a vida da vila na que a
escola está situada.
OUTROS REFERENTES FUNDAMENTAIS DO SÉCULO XX.-
ANTÓN MAKARENKO.- (1888-1939).
https://youtu.be/a4qFQfdmf7g
As súas primeiras experiencias pedagóxicas, realizadas como mestre,
coincidiron coa revolución de 1905, que influíu de maneira decisiva nas
súas concepcións, por outra parte moi marcadas pola obra de Gorki.
Comprometido a fondo na nova sociedade que se ía xestionando, foi
encargado en 1920 de organizar unha colonia para adolescentes
delincuentes. Se creou a colonia Máximo Gorki, descrita no “Poema
Pedagóxico” (1933- 1936) e na película “O Camiño da Vida” (1931).
Nos primeiros anos o clima xeneral da pedagoxía soviética foi de
tendencias libertarias acordándose a máis ilimitada confianza ás forzas
espontáneas do neno.
Polo contrario, Antón Makarenko, inimigo xurado da “pedagoxía
branda” da que era encarnizado inimigo tamén Dewey, maduraba ideas
moi diversas. O principio fundamental de Makarenko é que para educar
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
30
hai que exixir moito dos educandos, o que supón a aplicación dunha
sólida disciplina e unha actividade intensa non carente de esforzo.
Para Makarenko, os adolescentes “malos” ou extraviados, si se
exceptúan uns cantos casos patolóxicos, o son por falta dun bo
condicionamento social. É necesario condicionalos oportunamente, o
que se obtén introducíndoos nunha experiencia social verdadeira e
importante, manténdolles nela o queiran ou non, hasta que aprendan a
apreciar os valores da sociabilidade e se produza a súa rexeneración
interior.
O pensamento pedagóxico de Makarenko, converteuse, nos últimos
anos da vida do autor e despois da súa morte, case no credo oficial da
escola soviética. A ensinanza revestiu un carácter “politécnico”, é dicir,
non co propósito de conferir directamente títulos profesionais si non
de familiarizar aos alumnos coas bases científicas e cos aspectos
técnicos-prácticos das principais actividades produtivas, tanto
agrícolas como industriais. Estes magnos esforzos non tiñan outro fin
que facer da URSS un país industrial moderno.
A idea pedagóxica de Makarenko, insistía en que ao “exixir moito”, a
disciplina, e o servizo ao “colectivo”, estiveran destinados a
predominar non so na escola si non tamén na organización xuvenil do
partido comunista (KOMSOMOL) e noutras asociacións de xuventudes
(Pioneiros).
O Poema Pedagóxico.-
O “Poema Pedagóxico” é unha obra de estilo novelístico coa
característica de que está baseada en feitos reais.
Antón Makarenko deuse conta de que o respecto, a disciplina, o
traballo, eran termos moi importantes que el debería inculcar aos seus
colonos. Os métodos pedagóxicos son moi cuestionados durante toda a
obra polo autor e á súa vez outros pedagogos critican as prácticas
utilizadas por Makarenko na colonia Máximo Gorki. O que podemos
apreciar na obra é que o autor a través dunha disciplina militar baseada
na orde e o respecto mutuo, o traballo no campo, na carpintería, etc.,
conseguiu que os seus colonos estiveran organizados, limpos e en
moitas ocasiones felices, algo que posiblemente non conseguiran
nunca na súa vida ata ese momento.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
31
Outro elemento que contribuíu ao seu éxito foi a gran confianza que
depositou na comunidade. A súa estratexia baseouse en ceder parte do
poder aos colonos, para isto creou o Soviet de Xefes no cal se decidía o
prezo que tiña que pagar o colono por saltarse as normas, roubar ou
outro tipo de “falcatruadas”.
Non consulta libros nin manuais para seguir unhas directrices de tipo
metodolóxico na educación dos seus colonos. A única fonte consiste na
disciplina militar para chegar a conseguir a tan ansiada educación
socialista. O método utilizado para inculcala era mediante as clases nas
aulas, as lecturas de libros, o traballo e o día a día con tódolos
camaradas.
O obxectivo principal da Teoría Pedagóxica é inserir aos educandos na
sociedade tendo aprendido un oficio mediante a disciplina e a
educación socialista, sendo o “obxectivo último” que o individuo sexa
produtivo e positivo para o interese xeral do proxecto socialista.
ALEXANDER SUTHERLAND NEILL.- (1883-1973)
https://youtu.be/C_stNaj-iYI
Naceu en Escocia. Fillo dun mestre de primaria rural, quen adoraba
traballar coas mans. Estudou na Universidade de Edimburgo. Traballou
como mestre no sistema público, pero pronto xurdiu o seu
descontento coa educación tradicional. Ante o que, este educador
escocés defendía a fin da xerarquía e a rixidez, como medio de formar
individuos libres e creativos. O contexto en que se desenvolveu o seu
pensamento se sitúa despois da Primeira Guerra Mundial, onde
doutrinas totalitarias como o fascismo, o nazismo e o comunismo
provocaron que diversos pensadores clamaran pola liberdade de
pensamento e de acción.
Home práctico e pouco afecto ás teorías, desenvolveu ás súas ideas
pedagóxicas baseándose no filósofo humanista Jean Jaques Rousseau
(1712-1778) quen cría na bondade innata do home. Así como nos
https://youtu.be/Qj1Kc89Te6g
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
32
estudos de psicanalistas como Sigmund Freud (1856-1939) e Wilhelm
Reich (1897-1957). Estas teorías o levaron a delinear o seu sistema
educativo. Para Neill, a educación debía traballar basicamente coa
dimensión emocional do alumno, para que a sensibilidade sobrepasara
sempre a racionalidade. Cría que a racionalidade cos pais, coa súa
natural sobreprotección, impedía que os fillos desenvolveran a
seguridade suficiente para recoñecer o mundo, xa sexa de forma
intelectual, emocional ou artística. Por iso, os alumnos da escola
Summerhill, da que foi fundador, tiñan que permanecer alí e recibían a
visita dos pais de forma esporádica. Unha frase resume isto “os
creadores aprenden o que desexan aprender. Non sabemos canta
liberdade de creación matan as salas de clase”.
Esta escola converteuse en icona das pedagoxías alternativas ao
concretar un sistema educativo no que o importante é que o neno teña
liberdade de elixir e decidir que aprender, e con esa base,
desenvolverse ao seu propio ritmo. Este autor mencionaba que o seu
método era utilizado como remedio para a infelicidade causada pola
represión e polo modelo imposto pola sociedade de consumo, pola
familia e pola educación tradicional. Para el, traballar con alegría e vivir
positivamente, representaba o éxito.
A súa célebre frase exemplifica o anterior “Preferiría ver que unha
escola produce un varredor feliz, antes que un erudito neurótico”. Para
este autor, os nenos eran naturalmente sensatos, realistas, bos e
creativos. E si eran educados sen interferencias dos maiores poderían
desenvolverse de acordo coa súa capacidade, os seus límites e os seus
intereses sen ningún tipo de trauma. Calquera interferencia por parte
dos adultos molestaba ao descubrimento e a autoconfianza necesaria
para a superación de obstáculos, e causaban sentimentos de
inferioridade e dependencia, dúas fortes barreiras para a felicidade
completa. O seu sistema se fundamenta en 10 principios básicos:
Fe sólida na bondade do neno, debido a que o neno nace bo, e a
sociedade o corrompe.
A fin da educación é traballar con alegría e atopar a felicidade
interesándose na vida, motivándose a facer as cousas que un
elixiu facer.
Na educación non basta o desenvolvemento intelectual, si non
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
33
que debemos desenvolver a nosa parte afectiva, xa que esta
inflúe en todo canto facemos ou queremos facer.
A educación debe ir en concordancia coas necesidades psíquicas e
capacidades do neno, posto que si desexamos ser alguén,
debemos ter un perfil e debemos ser capaces de aceptar que
podemos ou non podemos selo.
A disciplina dogmaticamente imposta produce temor, o que xera
hostilidade, facendo que se paralice o esforzo e o sentimento
deixa de ser auténtico, polo tanto, querer ensinar algo por
obrigación resulta prexudicial para o equilibrio emocional do
neno.
A Liberdade non significa Libertinaxe, xa que se trata de inculcar
un respecto mutuo, facendo que os nenos sexan libres por
natureza, pero teñan consideración polos seus pares.
Sinceridade do Mestre, non enganando ao neno, xa que si se é
honesto, se logra unha maior credibilidade e confianza.
Romper lazos con Pai e Nai facendo que os nenos logren
independencia fronte ao mundo que os rodea e comprendan que
a seguridade non está na submisión ou o dominio.
Os sentimentos de culpabilidade son obstáculos para a
independencia, xa que ao demostrar desconformidade e xerar
rebeldía, atraemos sentimentos de arrepentimento e culpa, o
que leva á submisión e outra vez á rebeldía. A culpa non é unha
reacción ante a voz da conciencia, si non que é saberse
desobediente á autoridade e medo a represalias.
Ausencia de ensinanza relixiosa. O que realmente importa non é
cal relixión ten a razón, si non que, o que importa é crer na
liberdade humana e louvar a Deus por facer feliz ao home.
Summerhill sobrevive ata o día de hoxe, os alumnos asisten ás clases
que queren, e poden demorar días, semanas ou meses en interesarse
por un contido. Os exames, test ou premios son rexeitados, pois se
considera que desvían o desenvolvemento da personalidade ao
establecer modelos a seguir.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
34
PAULO FREIRE (1921-1997).-
https://youtu.be/CjA22nrMuSs
Foi un dos maiores e mais significativos pedagogos del século XX. Co
seu principio do diálogo, ensinou un novo camiño para a relación entre
profesores e alumnos. As súas ideas influenciaron e influencian os
procesos democráticos por todo o mundo. Foi o pedagogo dos
oprimidos e no seu traballo transmitiu a pedagoxía da esperanza.
Influíu nas novas ideas liberadoras en América Latina e na teoloxía da
liberación, nas renovacións pedagóxicas europeas e africanas, e a súa
figura é referente constante na política liberadora e na educación.
Coñeceu desde neno a realidade do nordeste brasileiro, no que ata fai
pouco se vivía en escravitude.
O seu esforzo se encamiña a que os traballadores oprimidos adquiran a
capacidade crítica para relacionarse coa sociedade e se liberen das súas
ataduras, única posibilidade de cambio da sociedade. Se inxire nas
novas ideas revolucionarias que existían en América Latina nos 60,
imbuído da linguaxe de liberación xurdido das correntes mais
avanzadas do catolicismo, que provocaron a teoloxía da liberación, e
utilizando elementos da dialéctica marxista para a visión e
comprensión da historia.
O pensamento de Freire.-
Ocupouse dos homes e mulleres «non letrados», de aqueles
chamados «os farrapentos do mundo», dos que non podían
construírse un mundo de signos escritos e abrirse a outros
mundos, entre eles, ao mundo do coñecemento (sistematizado) e
ao mundo da conciencia (crítica).
A «deshumanización» é a consecuencia da opresión, e afecta aos
oprimidos e aos opresores. Os oprimidos, en reacción contra os
opresores, aos que idealizan, desexan converterse á súa vez en
opresores. Desafía ao oprimido retándolles a transformarse nos
restauradores da liberdade de ambos.
Educación Bancaria: critica á aprendizaxe como un depósito de
saberes. Os educandos son unha especie de «recipientes» nos
que se «deposita» o saber. A única marxe de acción posible para
os estudantes é a de arquivar coñecementos. Potencia unha
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
35
maior pasividade e capacidade de adaptación ao mundo, e, deste
modo, estarán mais lonxe de transformar a realidade. A
educación bancaria é, polo tanto, un instrumento de opresión.
Educación Problematizadora: diálogo liberador. Freire nega o
sistema unidireccional proposto pola «Educación bancaria»,
propón unha comunicación de ida e volta, e elimina a contradición
entre educadores e educandos. Ambos se educan entre si
mediante o diálogo.
A “dialoguicidade”: Esencia da educación como práctica de
liberdade. Descubrimos así que non hai palabra verdadeira que
non sexa unha unión inquebrantable entre acción e reflexión e,
polo tanto, que non sexa praxe. De aí que dicir a palabra
verdadeira será transformar o mundo. A palabra inauténtica se
transforma en leria, en mero verbalismo. Para Freire, a palabra
ten dúas fases constitutivas indisolubles: acción e reflexión.
O método de Paulo Freire.-
É fundamentalmente un método de cultura popular, que, se traduce
nunha política popular: non hai cultura do pobo sen política do pobo.
Por este motivo, o seu labor apunta principalmente a concienciar e a
politizar. A metodoloxía xorde da práctica social para volver, despois
da reflexión, sobre a mesma práctica e transformala.
Outras características do método de Freire son a súa mobilidade e
capacidade de inclusión. Por ser unha pedagoxía baseada na práctica,
esta está sometida constantemente ao cambio, á evolución dinámica e
á reformulación.
As leccións para adultos se organizaban a partir de palabras xeradoras,
por medio de diapositivas, fotografías, debuxos ou carteis que xeraban
un diálogo. Utilizaba diferentes palabras de acordo co entorno, urbano
ou campesiño no que se encontrara o grupo de adultos e as
experiencias vividas por eles. Os participantes dialogaban entre si e
con quen dirixía o debate, sobre os contidos asociados ás diferentes
figuras, e a repercusión na súa propia vida.
A alfabetización como camiño de liberación. O suxeito, paulatinamente
aprende a ser autor, testemuña da súa propia historia. E dos seus
dereitos.
ELVIRAR.PONTEVEDRA – ITINERARIOPEDAGOXÍA – CURSO 2020-2021
TEMA III parte B
36
Fases do método para a alfabetización.-
Método activo dialogal, crítico.
1º Fase: Levantamento do universo vocabular (universo das
palabras faladas no medio cultural do alfabetizando) dos grupos
cos que se traballa. Se extraen os vocábulos de mais ricas
posibilidades fonéticas e de maior carga semántica, con sentido
existencial e emocional.
2º Fase: Elección das palabras seleccionadas. Palabras xeradoras
(propician a formación de outras novas)
3º Fase: Creación de situacións existenciais típicas do grupo co
que se vai traballar.
4º Fase: Elaboración de guías (flexibles) que auxilien aos
coordinadores de debate no seu traballo.
5º Fase: Descomposición das familias fonéticas correspondentes
aos vocábulos xeradores. Se plasman as situacións en láminas,
diapositivas ou proxeccións que, da experiencia vivida polo
alfabetizando, pasan ao mundo dos obxectos. De un en un, os
educandos van todos facendo palabras novas coas posibles
combinacións á súa disposición. Este proceso vai creando
coñecementos de palabras que enriquecen o seu mundo.
SOBRE A HISTORIA DA PEDAGOXÍA EN ESPAÑA, DOCUMENTAL
INTERESANTE.-
https://youtu.be/TUHLrYluhXw
Recommended