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Mariana Raposo,nº 146º D Em 1974 Celeste Caeiro tinha 40 anos
Trabalhava na limpeza do restauranteFranjinhas, que abrira um ano antes.O gerente queria comemorar o primeiroaniversário do restaurante oferecendo cravosvermelhos à clientela. Quando soube pelarádio que estava na rua uma revolução.Mandou embora toda a gente e disse : "Levemas flores para casa, é escusado ficarem aqui amurchar".Celeste recorda ter visto as "chaimites" e terperguntado a um soldado o que era aquilo. Elepediu-lhe um cigarro e Celeste, que nãofumava, só pôde oferecer-lhe um cravo.O soldado colocou o cravo no cano daespingarda. O gesto foi visto e imitado. Nocaminho, a pé, para o Largo do Carmo, Celestefoi oferecendo cravos e os soldados foramcolocando esses cravos em mais canos demais espingardas.
Era uma vez um cravo…
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