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FACULDADE DO SUL DA BAHIA – FASB
COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
TEIXEIRA DE FREITAS – BA
Maio de 2011
2
AMANDA FERNANDES RIBEIRO
DIEGO CARDOSO LIMA
ENÉIAS GLEIDSON COSTA
FABIO LOPES RODRIGUES
VICTOR AUGUSTO SOUZA SANTOS
MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
PROJETO DA CASA ECOLOGICA
Trabalho acadêmico a ser apresentado
como parte do Processo Interdisciplinar
de Cultura Empreendedora – PICEM,
para avaliação do 1º Período do
Colegiado de Engenharia Civil da
Faculdade do Sul da Bahia.
Orientadora: Profª Gislene M. Cusim.
TEIXEIRA DE FREITAS – BA
Maio de 2011
3
“O homem erudito é um descobridor de
fatos que já existem - mas o homem
sábio é um criador de valores que não
existem e que ele faz existir.”
Albert Einstein
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RESUMO
O referido trabalho tem como objetivo apresentar um modelo de casa popular
construída de forma ecologicamente correta utilizando materiais alternativos avaliando
uma forma de construir sem agredir o meio ambiente. Expor os materiais alternativos
utilizados na construção da casa apresentando sua origem, fazendo uma pequena
explanação de seu processo industrial e a maneira como será utilizada na construção.
Apresentar um projeto arquitetônico da casa, bem como uma planilha orçamentária
fazendo um comparativo entre a construção alternativa e a construção padrão de uma
casa popular usando como modelo o projeto do Governo Federal “Programa Minha
Casa, Minha Vida”.
Palavras-chave: construção civil, desenvolvimento sustentável, casa, meio-ambiente.
5
SUMARIO
1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 07
1.1 Justificativa ................................................................................................... 08
1.2 Problema ....................................................................................................... 08
1.3 Objetivos ....................................................................................................... 09
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 09
1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 09
2.0 METODOLOGIA ......................................................................................... 09
2.1 A Casa Ecológica .......................................................................................... 09
2.2 A Implantação da Casa Ecológica ................................................................. 10
2.3 Da Construção da Casa Ecológica ................................................................ 11
2.3.1 O Tijolo de Solo Cimento ............................................................................. 11
2.3.2 O Preparo do Solo Cimento .......................................................................... 12
2.4 Revestimento em Paredes com Gesso ........................................................... 13
2.5 A Telha Vegetal ............................................................................................ 14
2.6 Captação de Água de Chuva ......................................................................... 15
2.7 O Uso de Energia Solar ................................................................................. 16
2.8 Tratamento de Esgoto com Fossa Séptica ..................................................... 18
3.0 ANALISE E RESULTADOS DOS DADOS COLETADOS ....................... 20
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 21
5.0 CONCLUSÃO .............................................................................................. 21
6.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA .............................................................. 22
6
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 Tijolo de Solo Cimento .............................................................................. 12
Figura 02 Telha Ondulada de Fibra Vegetal .............................................................. 14
Figura 03 Caixa Suspensa para Captação de Água de Chuva .................................... 16
Figura 04 Cisterna para Captação de Água de Chuva ............................................... 16
Figura 05 Esquema para Aquecimento de Água a base de Energia Solar ................. 17
Figura 06 Esquema de Construção ............................................................................ 20
7
1 INTRODUÇÃO
A preocupação pela preservação dos recursos naturais e o futuro do planeta tem
crescido consideravelmente, tendo maior relevância a partir da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992. A busca por formas de
desenvolvimento que atendam as necessidades da população sem que se comprometam
as futuras gerações tem levado a um termo conciliador que se denomina
desenvolvimento sustentável.
A Agenda 21 para Construção Sustentável para Países em Desenvolvimento
aborda o desenvolvimento sustentável a partir de três dimensões: desenvolvimento
social, proteção ambiental e desenvolvimento econômico. Neste caso, pensar em
construções sustentáveis é antes de tudo considerar estas três dimensões no mesmo
nível de relevância (Agudelo e Casagrande Junior, 2006; Csillag e John, 2006).
Essa nova estratégia de desenvolvimento se fundamenta em alguns princípios
que consideram prioritariamente as necessidades essenciais do ser humano e as
limitações tecnológicas e da organização social impostas ao meio ambiente.
O desenvolvimento sustentável exige que se tenha uma visão sistêmica de todo o
processo produtivo, resultando na adoção de medidas que atendam às necessidades com
o mínimo impacto ao meio ambiente.
A indústria da construção civil, é o maior consumidor de matérias-primas e
responsável pelo consumo de até 75% dos recursos naturais extraídos segundo John
(2000) Apud John (2006), é um dos maiores responsáveis pela degradação ambiental
em todas as suas fases, exigindo que todo o processo na sua cadeia seja revisto. Em
países desenvolvidos a construção sustentável já vem sendo implementada, o que
configura uma exigência desses mercados. A construção sustentável implica em
aumento na eficiência do uso de recursos naturais, redução dos custos de manutenção e
aumento da vida útil da infra-estrutura, inclusive a dispendiosa infra-estrutura pública,
como hospitais, escolas, pontes, portos e rodovias.
Os objetivos das construções sustentáveis são: consumir mínima quantidade de
energia e água desde a implantação da obra e ao longo de sua vida útil, emitir o mínimo
de poluentes durante e após a implantação da obra, uso de matérias-primas ecoeficientes
(sem causar agressão ao meio ambiente, que sejam renováveis, recicladas, recicláveis e,
quando possível, desmontáveis), gerar o mínimo de resíduos e contaminação ao longo
de sua vida (durabilidade e reciclabilidade), utilizar o mínimo de terreno e integrar-se ao
ambiente natural, adaptar-se às necessidades atuais e futuras dos usuários e criar um
ambiente interior saudável (IDHEA, 2006).
8
Sem dúvidas, tem havido progressos, embora de forma discreta, na
conscientização da sociedade brasileira sobre as questões ambientais. No entanto, as
ações para preservação dos recursos naturais não podem ser estimuladas por momentos
críticos, onde os limites estão prestes a serem atingidos. Nesse sentido, se fazem
necessários programas continuados e abrangentes de educação ambiental que mobilizem
toda a sociedade civil organizada. A difusão e busca de tecnologias sustentáveis devem
ser uma tarefa permanente dos centros de pesquisa, dos governos e dos setores
produtivos. Esse trabalho apresenta a descrição de uma edificação que incorpora várias
tecnologias, buscando difundir e estimular o conceito de construção sustentável.
1.1 Justificativa
A sustentabilidade na construção civil hoje é um tema de extrema importância,
já que a indústria da construção causa um grande impacto ambiental ao longo de toda a
sua cadeia produtiva. Esta inclui ocupação de terras, extração de matérias-primas,
produção e transporte de materiais, construção de edifícios e geração e disposição de
resíduos sólidos. Além disto, segundo o (CIB, 2000: 17), a indústria da construção é um
dos grandes contribuintes do desenvolvimento sócio-econômico em todos os países.
1.2 O Problema
O setor da construção civil vem se caracterizando como um dos principais
poluidores e causadores de impactos ambientais (SILVA, SILVA e AGOPYAN 2001),
seja numa grande obra de um conjunto habitacional, a uma grande hidrelétrica e até
simples construção de uma casa. Os prejuízos ao meio ambiente surgem desde a
produção dos materiais empregados na construção civil até a quantidade de resíduos
resultantes desse processo que compromete a qualidade ambiental em que vivemos
(CIB, 2000).
De todas as atividades praticadas pelo ser humano, a construção civil é a que
causa maior impacto no meio ambiente. No Brasil aproximadamente 40% da extração
de recursos naturais têm como destino a indústria da construção. Fora isso, 50% da
energia gerada são para abastecer o funcionamento das edificações e 50% dos resíduos
sólidos urbanos vêm das construções e de demolições. Quase toda água que entra em
nossas casas, sai sem ser reaproveitada e ainda, levando consigo algum tipo de poluente.
Essa água segue o caminho e geralmente acaba indo para os córregos ou rios, isto
porque, somente 75% da população brasileira têm coleta de esgoto em casa, e desse
número apenas 32% do esgoto recebe tratamento.
9
Há uma necessidade concreta e imediata de que atitudes sejam tomadas com
objetivo de diminuir esse impacto e minimizar o problema e a melhor maneira é escolha
correta e consciente dos materiais de construção, planejando não somente a construção,
mas também o seu uso no futuro.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Apresentar uma proposta de construção de casa popular construída de forma
ecologicamente correta utilizando material alternativo que favoreça a moradia e a
preservação do meio ambiente, tanto na execução do projeto quanto na utilização da
obra concluída.
1.3.2. Objetivos Específicos
Apresentar um projeto de casa popular construída com tijolo a base de solo-
cimento, coberta com uma estrutura convencional de madeira utilizando telhas de fibra
vegetal onduladas, revestimento de parede em gesso, sistema de captação de energia
solar para aquecimento de água e captação de água de chuva e fossa séptica para
tratamento de esgoto.
2 – METODOLOGIA
Neste capítulo serão abordados os conceitos sobre os materiais que serão
utilizados na construção da obra, como definição, composição química, classificações e
processo de fabricação envolvendo os tipos de tecnologia que estão sendo
desenvolvidas atualmente a fim de minimizar os impactos ambientais, favorecendo a
construção civil um campo inovador de sustentabilidade renovável dentro das
necessidades ambientais.
2.1 A Casa Ecológica
Consciente de nosso papel como engenheiros junto à sociedade diante de um
grande problema na construção civil que é construir e preservar o meio ambiente e que
decidimos projetar a construção de uma casa com materiais alternativos. Para a
realização deste projeto, tomamos como base um projeto comum que vem sido
desenvolvido pelo Governo Federal o Programa Minha Casa Minha Vida, que esta
sendo utilizado para construção de moradias de baixo custo para atender famílias
carentes. Entendemos que o custo de uma obra é fundamental para sua realização,
10
muitas vezes as pessoas se apegam ao baixo custo de construção de uma obra e se
esquecem que o projeto realizado será utilizado ao longo dos anos gerando despesas de
utilização e de depreciação. A Casa Ecológica visa o custo beneficio de construção,
utilização e preservação do meio ambiente.
Tomamos como base os projetos arquitetônicos e hidro-sanitário de uma casa
popular e modificamos a base original realizando as mudanças para atender as
necessidades ambientais.
As dependências da casa se assemelham às de uma residência uni familiar
desenvolvida pela equipe de Engenharia Civil do Município de Medeiros Neto/BA,
aprovada pelo Ministério das Cidades, transformando a moradia em um projeto, que
abrange tecnologias de materiais alternativos na construção civil, gestão eficiente de
águas e aplicações da energia solar fotovoltaica, solar térmica.
A Casa Ecológica foi desenvolvida com soluções para propiciar a máxima
eficiência energética, e conforto térmico integrados ao projeto arquitetônico,
valorizando os conceitos de aproveitamento da ventilação e a iluminação natural. Para a
construção serão utilizados materiais ambientalmente corretos e eficientes (tijolos e
paredes monolíticas de solo-cimento, painéis térmicos com placas de isopor e de
resíduos sólidos, telhas de fibras vegetais.
Vale ressaltar que esta experiência é inédita no estado, pois pela primeira vez
adotou-se a concepção de um projeto em escala real onde tecnologias avançadas
(energia solar) convivem com tecnologias apropriadas (tijolo de solo-cimento).
Durante o processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico e execução da obra
adotou-se os seguintes princípios norteadores (Araújo, 2004):
a) Gestão da obra: eficiência dos processos construtivos buscando a racionalização e
redução de resíduos na obra;
b) Uso de eco produtos e tecnologias sustentáveis;
c) Aproveitamento passivo dos recursos naturais: iluminação e ventilação natural;
d) Eficiência energética: racionalização no uso de energia pública fornecida, uso de
energias renováveis: eólica e solar;
e) Gestão e economia da água: reuso e recirculação da água utilizada, aproveitamento de
água de chuva;
f) Gestão dos resíduos gerados pelos usuários: coleta seletiva do lixo.
2.2 Implantação da Casa Ecológica
A Casa Ecológica terá em seu terreno ou lote de implantação o modelo de uma
casa convencional nos âmbitos de uma casa popular possuindo 02 quartos, cozinha,
Sala, banheiro social, Hall, varanda e área de serviço, para tal em nosso projeto
calculamos uma área total construída de 44,690 m². Na área externa teremos uma mini
estação de tratamento de águas; painéis fotovoltaicos, sistema solar para aquecimento de
água, sistema de captação de água de chuva e fossa séptica para tratamento de esgoto.
11
2.3 Da Construção da Casa Ecológica
Quanto a execução do projeto a Casa Ecológica terá sua fundação executada
em solo-cimento com uma viga baldrame de concreto armado, utilizando ferragem da
laje de impermeabilização. A estrutura será composta por um sistema de cintas, vigas
e pilares em concreto armado, dimensionados com a preocupação de reduzir o
desperdício com estruturas superdimensionadas.
Para as vedações serão utilizadas quatro tipos de sistemas construtivos:
paredes de tijolos em solo-cimento e alvenaria de bloco cerâmico vermelho vazado. Os
tijolos de solo-cimento serão confeccionados no canteiro de obra, segundo estudos
realizados pelo CEFET em Campina Grande na Paraíba é possível manter uma
produção média de 1.000 a 1.200 tijolos/dia.
2.3.1. O Tijolo de Solo-Cimento
O solo cimento é o material alternativo de baixo custo resultante da mistura
homogênea, compactada e curada de solo argilo-arenoso, cimento, cal e água, em
proporções adequadas (Myrrha, 2003). Esta mistura homogênea após, resulta
num produto com características de durabilidade e resistências mecânicas definidas. O
solo, principal componente, pode ser da própria região, o que diminuiria os custos da
obra. Porem é necessário lembrar que as proporções ideais de cada material no
composto do solo-cimento variam de acordo com a composição do solo utilizado, o que
varia de cada região
Os tijolos serão no modelo de blocos vazados de solo-cimento, prensados
mecanicamente cuja cura é feita em uma semana, molhando-os periodicamente para
ganharem resistência. Quanto ao acabamento o bloco favorece a arquitetura da casa se o
desejo for uma decoração rústica conservando o bloco através de selador e verniz
apropriado para o material.
Este material de construção tem suprido boa parte das necessidades de
instalações econômicas na maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil.
O uso do solo-cimento no Brasil vem, desde 1948, ajudando na satisfação de tais
necessidades, encontrando-se hoje já bastante difundido.
A presente comunicação relata aspectos técnico-econômico-sociais de alguns
anos de trabalho com esta modalidade de construção na CEPLAC/EMARC-UR.
Nesses quase 25 anos de experiência na região cacaueira, destacam-se obras no meio
rural e urbano, em particular a construção de uma creche com 1.240 m2 em Juçari-Ba,
sendo a segunda maior obra de solo-cimento no Brasil.
A tecnologia do solo-cimento é aplicada às construções das populações de baixa
renda e foi introduzida na comunidade da região cacaueira porque tem como benefícios:
a economia de tempo e material, bem como facilidade de execução atendendo a
segmentos da população na faixa de pobreza, como é o caso dos “sem-terra”,
permitindo o uso de mutirões.
12
A principal aplicação do solo-cimento em habitações populares no meio urbano
é a construção de paredes monolíticas. Por afinidade, seu emprego pode ser estendido
para construções de casas, depósitos, galpões, aviários, armazéns, etc.O solo-cimento
pode ainda ser empregado na construção de fundações, pisos, passeios, muros de
contenções, barragens e blocos prensados.
O solo-cimento vem se consagrando como tecnologia alternativa por oferecer o
principal componente da mistura - o solo – em abundância na natureza e geralmente
disponível no local da obra ou próxima a ela. O processo construtivo do solo-cimento é
muito simples, podendo ser rapidamente assimilado por mão-de-obra não qualificada.
As construções com tijolo em solo cimento apresentam boas condições de
conforto, comparáveis às construções de alvenarias de tijolos cerâmicos, não oferecendo
condições para instalações e proliferações de insetos nocivos à saúde pública, atendendo
às condições mínimas de Habitabilidade. É um material de boa resistência e perfeita
impermeabilidade, resistindo ao desgaste do tempo e à umidade, facilitando a sua
conservação.
Figura 01 (Modelo de tijolo em solo cimento)
2.3.2 O Preparo do Solo Cimento
Deverá ser feito o peneiramento do solo numa malha de 4,8mm. Esta operação
tem por função promover a pulverização do material, sendo o resíduo destorroado e,
então, repeneirado. Deverão ser descartados apenas aqueles pedregulhos maiores que a
abertura da malha.
O solo é espalhado em uma superfície lisa (bandeja de madeira ou chão batido),
devidamente peneirado. Adiciona-se o cimento e faz-se a mistura até obter uma
13
coloração uniforme ao longo de toda a massa. Logo após, coloca-se água em pequena
quantidade, de preferência com o uso de regador com pequeno chuveiro adaptado,
evitando a sua concentração em determinados pontos.
Na prática, a umidade da mistura é verificada através de procedimentos
simplificados, baseados na coesão apresentada pela massa fresca. Quando a amostra
está seca, não existe a formação de um bolo compacto, com marca nítida dos dedos em
relevo, ao apertarmos na mão a massa de forma enérgica. Outro método complementar
muito utilizado consiste em deixar cair o bolo formado, de uma altura aproximadamente
um metro, sobre a superfície rígida. No impacto o bolo deverá se desmanchar, não
formando uma massa única e compacta
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
BÁSICAS: cavador, enxada, enxadete, pá, picareta, cordão de nylon, martelo, escala
numérica, serrote, colher de pedreiro, balde, nível de bolha, mangueira de nível,
esquadro, carro de mão, prumo, peneira, etc.
ESPECIAIS: forma para estaca de concreto, forma para compactação de parede com
parafusos específicos.
2.4 Revestimento de Paredes
Após a extração da pedra de gesso, este material é britado, ou seja, é
fragmentado mecanicamente formando pequenos pedaços de pedra. É feita em seguida
a calcinação desses mesmos fragmentos num forno rotativo a cerca de 160°C. Neste
processo o material perde água, formando assim sulfato de cálcio semi-
hidratado (CaSO4 ½ H2O). Uma vez calcinado, o material é moído formando o
característico pó branco que é comercializado.
O revestimento com Gesso faz parte de um conjunto de fatores que deixam cada
ambiente com uma característica particular, dependendo da criatividade de cada um. O
baixo custo financeiro e a rapidez do serviço, que logo após a secagem basta apenas
lixar a massa de gesso, e a parede está pronta para ser pintada. Além do uso de
ferramentas comuns para o trabalho com a massa de gesso, são algumas das vantagens
deste revestimento, alem de eliminar o chapisco, o reboco e opcionalmente o uso da
massa corrida garantindo rapidez na execução, podendo ser aplicado a partir de uma
espessura de 0,50 mm.
O gesso é um material muito utilizado em construção devido às suas
propriedades de aderência. A sua maleabilidade que fazem da argamassa deste ligante
um bom material para a execução de pormenores decorativos em paredes e teto. É um
bom isolante térmico e acústico devido ao fato de ter uma baixa condutividade térmica e
um elevado coeficiente de absorção acústica.
14
2.5 A Telha Vegetal
Telha de Fibra Vegetal é uma telha ondulada fabricada inicialmente na Europa
há mais de 50 anos, os processos inovadores de sua fabricação associados com os
novos padrões de tecnologias para criação de materiais alternativos criaram a telha em
monocamada de fibras vegetais (orgânicas), impregnada com betume sob pressão e
calor intensos, não possuindo componentes que possam agredir o meio ambiente.
Através de um sistema de pigmentação, as cores são fixadas às telhas, e se
utiliza também uma resina resistente aos raios ultravioleta. O resultado desta alta
tecnologia se traduz em uma telha leve, resistente, anti-corrosão, de baixa transmissão
térmica, baixa transmissão acústica, impermeável, flexível, de fácil manuseio e
ecológica com uma excelente resistência ao tempo e de baixo custo.
Por sua beleza e praticidade, aliada a grande resistência e leveza, a telha pode
ser usada em telhados curvos, subcobertura (prédios antigos), sobre cobertura (telhados
existentes em mal estado de conservação), podendo também ser utilizado como
revestimento de paredes, fechamentos laterais, fachada de edifícios, galpões industriais,
tapume de obras e como divisória de ambientes. Por sua versatilidade, ela oferece
inúmeras outras formas de utilização.
Figura 02 (Telha ondulada de Fibra vegetal)
15
2.6 Sistema de Captação de Água de Chuva
A captação de água de chuva é uma prática empregada em várias localidades no
mundo e com diversas finalidades. Segundo Sickermann (2000), hoje mais de 20% das
casas na Alemanha, além de muitas outras empresas têm a sua cisterna de água filtrada
que serve para: descarga de banheiro; lavagem de pisos e carros; irrigação de jardins;
lavagem de roupas. Sickermann (2000) cita ainda o caso de uma lavanderia em São
Paulo que há 30 anos utiliza a água de chuva nos seus processos de lavagem, bem como
o caso da ilha de Fernando de Noronha. Existem ainda várias pesquisas que tratam da
utilização de cisternas como alternativa viável e promissora para localidades que
enfrentam o problema da escassez hídrica: Silva et al (2005), Gnadlinger (2003), entre
outros.
De acordo com Lee et al. (2000, apud Campello Netto et al., 2007), os sistemas
de coleta de água de chuva podem ser classificados, segundo a técnica, em três
categorias: coleta em telhado, coleta em superfície e coleta em diversos tipos de
barragens. Dentre as três categorias destaca-se o sistema de coleta em telhado, que
consiste um método simples de captação e armazenamento, constituído, basicamente,
de telhado, calha (para transporte da água a partir do telhado) e tanque para
armazenamento, este sistema é o que será adotado para nosso projeto da Casa
Ecológica.
Dá-se o nome de cisternas aos tanques construídos para armazenar
imediatamente as águas de chuva. No meio urbano, de uma forma geral, a captação tem
os seguintes objetivos: reduzir a demanda por água tratada; combater enchentes
urbanas, agravadas pelo excesso de pavimentação e impermeabilização das cidades; e
reduzir o requerimento de galerias pluviais. Segundo Campello Netto et al. (2007),
existem basicamente dois modelos de cisternas: para captação de água de
telhado e para captação de água de áreas pavimentadas. As cisternas construídas com
o objetivo de captar a água de chuva têm como característica o recolhimento de pequena
quantidade de água, sendo que o tamanho do reservatório de armazenamento
depende do consumo, da área do telhado e da quantidade de chuva que cai na região.
No que se refere aos materiais e métodos empregados na construção, as cisternas
podem ser confeccionadas a partir de placas de cimento; tela-cimento; alvenaria de
tijolos; concreto-armado, cal ou plástico. Dentre estas, a cisterna de placa de cimento é
o modelo mais encontrado em todo o Nordeste Brasileiro e compreende uma estrutura
circular enterrada no solo até mais ou menos dois terços da sua altura. Neste caso, as
placas são curvadas de acordo com o raio projetado da parede da cisterna, dependendo
da capacidade prevista (Campello Netto, 2007).
No que se refere à investigação sobre a eficiência das barreiras sanitárias a serem
empregadas nos sistemas propostos, tomamos como exemplo um projeto específico
utilizado pela Universidade Federal de Pernambuco para aplicação na área de estudo:
um sistema de desvio automático das primeiras águas de chuva.
O desvio automático das primeiras águas consiste de um equipamento simples
e barato, que compreende um pré-tanque onde as primeiras águas que lavam o
telhado são descartadas, após o enchimento deste pré-tanque, a água “limpa” abastece a
cisterna propriamente dita.
16
Figura 03 (Caixas de captação para água de chuva
Figura 04 (Instalação de cisterna para captação de água de chuva)
Para a Casa Ecológica o método construtivo a ser utilizado deverá ser da cisterna
em plástico ou fibra de vidro e será definido o seu tamanho de acordo com o terreno
disponível para futura implantação do projeto e um tanque de placa de cimento para
descarte das primeiras águas das chuvas
2.7 Uso de Energia de Solar
A radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica,
para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou
elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos
sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o
fotovoltaico.
O aproveitamento da iluminação natural e do calor para aquecimento de
ambientes, denominado aquecimento solar passivo, decorre da penetração ou absorção
da radiação solar nas edificações, reduzindo-se, com isso, as necessidades de iluminação
e aquecimento. Assim, um melhor aproveitamento da radiação solar pode ser feito com
o auxílio de técnicas mais sofisticadas de arquitetura e construção.
O aproveitamento térmico para aquecimento de fluidos é feito com o uso de
coletores ou concentradores solares. Os coletores solares são mais usados em aplicações
residenciais e comerciais (hotéis, restaurantes, clubes, hospitais etc.) para o aquecimento
de água (higiene pessoal e lavagem de utensílios e ambientes). Os concentradores
solares destinam-se a aplicações que requerem temperaturas mais elevadas, como a
secagem de grãos e a produção de vapor. Neste último caso, pode-se gerar energia
17
mecânica com o auxílio de uma turbina a vapor, e, posteriormente, eletricidade, por
meio de um gerador.
Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados
atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. No
Brasil, o primeiro é mais encontrado nas regiões Sul e Sudeste, devido a características
climáticas, e o segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede
de energia elétrica.
A tecnologia do aquecedor solar já vem sendo usada no Brasil desde a década
de 60, época em que surgiram as primeiras pesquisas. Em 1973, empresas passaram a
utilizá-la comercialmente (ABRAVA, 2001). Segundo informações da Associação
Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA,
2001), existiam até recentemente cerca de 500.000 coletores solares residenciais
instalados no Brasil. Somente com aquecimento doméstico de água para banho, são
gastos anualmente bilhões de kWh de energia elétrica(9), os quais poderiam ser
supridos com energia solar, com enormes vantagens socioeconômicas e ambientais.
Mais grave ainda é o fato de que quase toda essa energia costuma ser consumida em
horas específicas do dia, o que gera uma sobrecarga no sistema elétrico.
Para nosso projeto da Casa Ecológica utilizaremos o aquecimento de água a com
energia solar algo semelhante ao esquema abaixo (figura 04).
Figura 05 (Esquema de aquecimento de água a base de energia solar)
18
2.8 Tratamento de Esgoto com Fossa Séptica
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas
quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida
no esgoto. É uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada,
sobretudo, para a zona rural ou residências isoladas. Todavia, o tratamento não é
completo como numa Estação de Tratamento de Esgotos.
O esgoto in natura deve ser lançado em um tanque ou em uma fossa para que
com o menor fluxo da água, a parte sólida possa se depositar, liberando a parte líquida.
Uma vez feito isso bactérias anaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto
decompondo-o. O estado de decomposição é importante pois torna o esgoto residual
com menor quantidade de matéria orgânica pois a fossa remove cerca de 40 % da
demanda biológica de oxigênio e o mesmo agora pode ser lançado de volta à natureza,
com menor prejuízo à mesma.
Devido a possibilidade da presença de organismos patogênicos, a parte sólida
deve ser retirada, através de um caminhão limpa-fossas e transportada para um aterro
sanitário nas zonas urbanas e enterrada nas zonas rurais. Numa fossa séptica não ocorre
à decomposição aeróbica e somente ocorre a decomposição anaeróbica devido a
ausência quase total de oxigênio.
No tratamento primário de esgoto doméstico, sobretudo nas zonas rurais, podem
ser utilizadas as fossas sépticas que são unidades nas quais são feitas a separação e
transformação da matéria sólida contida no esgoto. As fossas sépticas são uma estrutura
complementar e necessária às moradias, sendo fundamentais no combate a doenças,
verminoses e endemias (como a cólera), pois diminuem o lançamento dos dejetos
humanos diretamente em rios, lagos, nascente ou mesmo na superfície do solo. O seu
uso é essencial para a melhoria das condições de higiene das populações rurais e de
localidades não servidas por redes de coleta pública de esgotos.
Esse tipo de fossa consiste em um tanque enterrado, que recebe os esgotos
(dejetos e água servidas), retém a parte sólida e inicia o processo biológico
de purificação da parte líquida (efluente). Mas é preciso que esses efluentes sejam
filtrados no solo para completar o processo biológico de purificação e eliminar o risco
de contaminação. As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para
evitar mau cheiros) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas). A distância
recomendada é de cerca de 4 metros.
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas
canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe
de poços, cisternas ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo trinta
metros de distância), para evitar contaminações, no caso de eventual vazamento. O
tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela é
19
dimensionada em função de um consumo médio de 200 litros de água por pessoa, por
dia. Porém sua capacidade nunca deve ser inferior a mil litros.
Ligação da rede de esgoto à fossa
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de
inspeção, que serve para fazer a manutenção do sistema, facilitando o desentupimento,
essa caixa deve ter 60 cm x 60 cm e profundidade de 50 cm, construída a cerca de 2
metros de distância da casa. Caixa construída em alvenaria, ou pré-moldada, com tampa
de concreto.
As duas principais técnicas para distribuição e infiltração dos efluentes no solo
são: Valas de infiltração ou Sumidouros
Para Casa Ecológica usaremos o Sumidouro.
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a infiltração (penetração)
do efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros
dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m
de diâmetro e mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção.
Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de concreto ou
ainda com anéis pré-moldados de concreto. A construção de um sumidouro começa pela
escavação do buraco, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo,
para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve
ser 70 cm maior que a altura final do sumidouro. Isso permite a colocação de uma
camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo, e de uma
camada de terra, de 20 cm, sobre a tampa do sumidouro
Os tijolos ou blocos só devem ser assentados com argamassa de cimento e areia
nas juntas horizontais. As juntas verticais devem ter espaçamentos(no caso de tijolo
maciço, de um tijolo), e não devem receber pré-moldados, eles devem ser apenas
colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento
dos efluentes.
A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pré-
moldadas de concreto, ou executada no próprio local, tendo o cuidado de armar em
forma de tela.
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Figura 06 (Esquema de construção de filtro anaeróbico, fossa e sumidouro)
3 – ANALISE E RESULTADOS DOS DADOS COLETADOS
Através deste trabalho concluímos que a maior barreira para o crescimento de
tecnologias alternativas em nossa região seja a falta de divulgação, embora alguns dos
produtos citados acima já estejam disponíveis em mercado, como a fossa séptica, a telha
de fibra vegetal e a energia solar, falta ainda mão de obra qualificada que conheça a
importância do desenvolvimento sustentável.
É necessário difundir a informação da necessidade de se construir pensando no
meio ambiente e nas gerações futuras para que elas possam herdar um patrimônio
natural não dilapidado às gerações futuras.
VISTA AEREA
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A construção da Casa Ecológica é algo que esta sendo buscado junto a iniciativa
privada, entendemos que a realização desse projeto será um marco para construção civil
em nossa região por ser um projeto impar, que certamente poderá ser o primeiro passo
para o inicio de uma caminhada de preservação ao meio ambiente e sustentabilidade
renovável para construção civil no extremo sul da Bahia.
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo maior deste Projeto é o de difundir tecnologias sustentáveis na área a
construção civil, principalmente para o âmbito de casas populares, desenvolvendo
inovações tecnológicas na área de energias renováveis e da construção civil, visando à
consolidação de ações efetivas que redundem no aproveitamento dos recursos
renováveis. Fazendo da necessidade da moradia e da preservação do meio ambiente
uma forma de construir o desenvolvimento sustentável da nossa Região. Entendemos
que o caminho da sustentabilidade, perpassa por uma atitude ética frente às questões
ambientais, numa reflexão critica sobre dada realização, pondo em revisão conceitos e
promovendo a quebra de paradigmas.
5 – CONCLUSÃO
Através desta pesquisa aprendemos que é possível construir de forma
ecologicamente correta, temos como Engenheiros a responsabilidade ambiental de
construir preservando os nossos recursos.
A viabilidade da Casa Ecológica deve ser analisada, não somente pelo que ela
oferece, mas pelo custo beneficio de sua utilização ao longo dos anos, pois será um
patrimônio sustentável pioneiro no Extremo Sul da Bahia, sendo este talvez o primeiro
para introdução de materiais alternativos, em nossa região, não de forma esporádica ou
isolada, mas algo consistente e definitivo.
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6 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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