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Educandário Anália Franco | 85 Anos
Carta do PresidenteCarta do Presidente
Destaques desta edição
Programa festivo
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Fundado em 28 de junho de 1922Declarado de Utilidade Pública Municipal
em 09.12.1959, Estadual em28.12.1988 e Federal em 17.09.2002
PresidenteMarcos Antonio Esmerini
Vice-presidenteAntonio Maria F. Martinez
1º secretárioMauro Leal Silva2º secretário
Hélio F. Hallite da R. Santos1º tesoureiro
Luiz Carlos Ferraz2º tesoureiro
Luís Tadeu Sampel BorgesDiretor de patrimônio
Ivo SanchesConselho Fiscal
TitularesAriomar Ferreira da Silva, Júlio Rodrigues
Zilli Júnior e Rogério PinheiroMoraes Sanches
SuplentesCláudio Luiz Neves, Henrique de Buosi
Cacko e José Roberto Lisboa JúniorAvenida Ana Costa 277 Santos SP
CEP 11060-001Telefone (13) 3229.8500www.analiafranco.org.bredu@analiafranco.org.br
Revista Comemorativa dos 85 Anosdo Educandário Anália Franco
RedaçãoCarmen Doria, José de Paula Ramos e
Luiz Carlos FerrazJornalista Responsável
Luiz Carlos Ferraz MTb. 2045luizferraz@uol.com.br
EdiçãoTitan Comunicação Ltda.
Av. Sen. Pinheiro Machado 22 cj. 22Santos SP
Tel (13) 3224.8218Impressão
Demar GráficaTel. (13) 3222.2656
As comemorações dos 85 Anos do Educan-dário Anália Franco iniciam no dia 27 de ju-
lho, às 14h30, com tarde beneficente, no SalãoMarfim. No dia 28, data do aniversário, acontece sessão solene a partirdas 16h30, no Salão Marfim, com várias atrações, entre as quais, aber-tura da exposição iconográfica “85 Anos de Anália Franco”; entrega dapremiação da Gincana Cultural “Meio Ambiente”; apresentação do“Batucanália”; encenação de peça teatral “Meio Ambiente”.
Programa festivo
Sobre a história..............................Págs. 3 e 4
O dia-a-dia no Anália...................Págs. 5 a 8
Exposição iconográfica.......................Pág. 9
Luta por recursos......................Págs. 10 e 11
Destaques desta edição
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Inserçãodigitalprepara acriançapara osdesafiosdo futuro
Banda musical e oprimeiro prédio
Painel da exposição
E star na direção do Educan- dário Anália Franco, no mo-mento em que a instituiçãovence obstáculos e completa 85anos de atividades, só faz au-mentar o compromisso de quedevemos ser vigilantes para quea obra mantenha sua trajetóriaprestando relevantes serviços àcomunidade, a partir de sua pri-oridade, a criança.
Nesse desiderato, estamos emperfeita sintonia com nossa mis-são: “Prestar assistência ampa-rando material, moral, intelectu-al e psicologicamente as crian-ças sob nossa responsabilidade,encaminhando-as à sociedadede forma saudável a fim de setornarem adultos realizados.”
A cada dia cresce o desafio doEducandário Anália Franco paraajustar seu atendimento ao per-fil que a modernidade impõe àformação de nossas crianças. Essaatualização constante é realiza-da com o trabalho efetivo de de-dicados funcionários e fraternosdiretores da instituição, e somen-te é possível graças ao reconhe-cimento dos poderes públicos eao apoio incondicional da comu-nidade.
Este é momento de agradecer.Muito obrigado a todos aquelesque colaboram para a existênciada instituição, pois, afinal, o Edu-candário Anália Franco é cadaum de nós.
Marcos Antonio Esmerini
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Consta como fundação doatual Educandário AnáliaFranco a data de 28 de ju-
nho de 1922.Vamos lembrar como se che-
gou a essa data.Em 12 de junho daquele ano, o
presidente da Loja MaçônicaFraternidade de Santos foi procu-rado pela diretoria da CrecheAnália Franco, pedindo auxílio,pois a instituição estava sob riscode ser despejada do prédio queocupava, à Rua do Rosário (atualJoão Pessoa), 537, por falta de pa-gamento de aluguéis.
A diretoria resolveu destinaruma verba mensal para socorreraquela instituição. Ao mesmo tem-
po nomeou uma comissão de trêsmembros para verificar a real si-tuação da creche. Em 19 de junhoa comissão retornou, verificandoque as crianças ali recolhidas es-tavam em situação precária – mal-alimentadas, mal-vestidas e semnenhum conforto. Notaram, ainda,que o dinheiro arrecadado eracarreado para instituição congê-nere em São Paulo. Foi sugeridoque a mesma se desvinculasse deSão Paulo para que se pudesseprestar um auxílio mais efetivo, oque não foi aceito.
A situação se agravou de talforma que a diretoria da creche,aos 28 de junho de 1922, resolveuentregá-la aos membros da LojaFraternidade de Santos, que, ime-
ConsideraçõeshistóricasJosé de Paula Ramos *
No destaque, osegundo prédioconstruído noterreno da AvenidaAna Costa, ondehoje o Educandáriodesenvolve suasatividades em prolda infância. Aolado, atualmentepintado de azul ebranco, o primeiroprédio docomplexo, alugadopara a Prefeitura
A nália Franco nasceu em Re-sende, Rio de Janeiro, no dia1º de fevereiro de 1856. Em 1875diplomou-se Normalista. Literata,jornalista, poetisa.
Defendeu a causa abolicionis-ta e republicana, mas sua missãoera as crianças desamparadas. Nodia 17 de novembro de 1901, apoi-ada por 20 amigas, fundou em SãoPaulo o instituto educacional “As-sociação Feminina Beneficente eInstrutiva”.
Dona Anália Franco fundou 71escolas, 2 albergues, 1 colônia re-generadora para mulheres, 23 asi-los para crianças órfãs, 1 bandamusical feminina, 1 orquestra, 1grupo dramático, além de oficinaspara manufatura de chapéus, flo-res artificiais etc., em 24 cidadesdo Interior e da Capital.
Morreu em São Paulo, no dia 20de janeiro de 1919.
A inspiradora
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diatamente, abriram uma subscri-ção popular, inclusive com a aju-da do jornal A Tribuna, tendo ar-recado 5.000$000 (cinco contos deréis), salvando, assim, a creche dainsolvência.
Mas, essa é uma história. Vamosà outra.
1902? – A mesma Loja Frater-nidade de Santos, já citada (fun-dada em 5 de janeiro de 1853),recebeu um ofício da professoraEunice Caldas (existe uma escolaem Santos com o seu nome), em24 de novembro de 1902, comu-nicando haver fundado a Associ-ação Feminina Beneficente e Ins-trutiva, além de mais duas escolasmaternais, com a denominação deAnália Franco e Júlio Conceição,instaladas na sede do Centro União
Considerações
históricas
Operária, gentilmente cedido.Para o êxito desses empreendi-mentos, a professora Eunice pedeo auxílio da Loja.
Portanto, baseados nesses da-dos, presumimos que a EscolaMaternal Anália Franco tenha sidofundada entre os dias 18 e 24 denovembro de 1902.
Questões – Finalizando, vamosfazer alguns questionamentos ne-cessários: onde estariam os arqui-vos do Centro União Operária?Sabe-se que o mesmo situava-sena Praça José Bonifácio; o seu pré-dio foi demolido para dar lugar àconstrução do atual Palácio daJustiça. Onde estariam os arquivosda Creche Anália Franco, quandosediada na Rua do Rosário? Teri-am sido enviados à sua congêne-re em São Paulo? O atual Educan-dário Anália Franco não os pos-sui.
Esperamos que algum pesqui-sador consiga resposta a essasperguntas.
* José de Paula Ramos é jorna-lista.
Após a presidência de Adelino Ferraz de Barros (1922 – 1942), uma atuantediretoria do Educandário Anália Franco foi presidida por Cordovil FernandesLopes (1943 – 1967), pai de Silvio Fernandes Lopes, quando foi concluído osegundo prédio da Ana Costa. Na foto, Cordovil e colaboradores da época
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Ao adentrar no EducandárioAnália Franco, o visitanteconstata que a entidade
não é um abrigo de menores, maso próprio lar de 14 meninos, queconvivem “como uma grande fa-mília, brigam, se desentendem,são cúmplices”, afirma a assisten-te social Vanessa Oliveira de Sá.
Em paralelo a esse atendimen-to especial, o Educandário man-tém uma creche destinada a cri-anças de três a seis anos de idade- o que mobiliza a maior parte daestrutura da instituição.
São 350 crianças em períodointegral, com quatro refeições di-árias, educação infantil, oficinas eballet. Estas crianças são encami-nhadas pelas Secretarias de Edu-cação de Santos (Seduc) e de As-sistência Social (SEAS).
Outro atendimento prestadopelo Educandário é o Centro deConvivência, para 122 crianças,que conta com uma equipe de 12professoras e 12 monitoras por
período. Todas as monitoras pos-suem magistério. Do total de pro-fissionais, 97% são graduados emPedagogia. As especialistas têm aresponsabilidade de cuidar de 25crianças por turma, com faixa etá-ria entre sete e 10 anos, que estu-dam na 1ª a 4ª série, meio perío-do. Elas também participam dasmesmas oficinas oferecidas parao abrigo e a creche.
A assistente social Vanessa de-talha que o abrigo existe paramanter provisoriamente criançasque vivem em situação de risco.Elas são encaminhadas pelos Con-selhos Tutelares do Município, comautorização judicial, e a instituiçãofaz todo o acompanhamento.
A tarefa consiste em trabalharcom a família biológica da crian-ça a fim de estreitar o vínculo en-tre eles. Para a gerente educacio-nal Maria Helena Guimarães, é raroa criança voltar para a família bi-ológica, o que só acontece quan-do mudam as condições que oca-sionaram a separação.
Como um lar...Carmen Doria *
Crianças recebem educação de qualidade, com amplo apoio pedagógico
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Oacompanhamento juntoaos familiares dos inter-nos, por meio de visita do-
miciliar, inclui a distribuição decesta básica e monitoramento.
Com o objetivo de levar maisalegria aos garotos, há mais de 17anos o Anália implantou o proje-to Férias Feliz, que consiste no ca-dastro de famílias interessadas emlevar para suas casas um dos me-ninos para passar o Natal, AnoNovo ou Dia das Crianças. “Con-vivendo com uma família em de-terminada data comemorativa es-treita o vínculo entre eles. No iní-cio do projeto, o período era deum dia. Agora tem família queliga e quer ficar mais tempo coma criança”, revela Maria Helena, fri-sando que se busca mostrar oquanto é importante a presença
dela em todos os momentos dosmeninos. “Também trabalhamoscom as crianças para que elas sai-bam que ao ir para a residênciade uma família isto não significaque seja uma adoção”.
Na maioria dos lares, há ho-rário para levantar, dormir, fazer asrefeições e lazer. No Anália Fran-co não é diferente. Segundo Ma-ria Helena, os abrigados recebematendimento 24 horas, com cincorefeições diárias – café da manhã,almoço, lanche da tarde, janta elanche da noite.
Para esse atendimento, a insti-tuição conta com um quadro deprofissionais especializados emáreas da educação, social, admi-nistrativa e pedagógica.
Nos finais de semana, a rotinamuda. “Eles vão ao cinema, praia,
Dia-a-diaAulas de artes
complementamgrade do ensino
fundamental
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teatro, shoppings, horto, lan hou-ses. E têm autonomia para esco-lher onde querem ir, sempre infor-mando previamente”.
Os meninos têm a liberdade desair com amigos, como para umafesta de aniversário: “Somos fle-xíveis quanto ao horário. Entramosem contato com a família do co-lega e muitas vezes até levamosao local”.
Em relação ao vestuário, assim
Pensando no futuro desses ra-pazes – o mais novo contahoje com 2 anos e o mais
velho com 16 –, o Anália oferececursos disponibilizados na comu-nidade. “Conversamos com os res-ponsáveis pelas escolas que ofe-recem cursos de idiomas ou asso-ciações que possuem esportes ebuscamos vagas para os meninosinteressados. Nada é forçado”. Temmenino praticando musculação,vôlei, computação, inglês, surfe naEscola Radical da Prefeitura de
como a escolha do lugar para opasseio de final de semana, osgarotos também têm a opção deescolher. “Queremos que eles sesintam acolhidos como na própriacasa”, afirma.
Maria Helena ressalta que osmeninos, ao tirar nota baixa naescola, não podem ir ao próximopasseio: “Com baixo rendimentoescolar, eles freqüentam a oficinapedagógica”.
ConquistasSantos, e também um que está noCampis e outro no Senai.
Maria Helena conta que hámeninos que estão se destacandoem várias modalidades, a exem-plo de um adolescente de 15 anos,que entrou no atletismo há doisanos e hoje está competindo a ní-vel estadual. Também tem outrocom 13 anos, que está no 3º anode ballet no Teatro Municipal deSantos. “Durante dois anos ele fezballet numa academia. Prestou
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Outra sala de atividades: crianças da creche recebem atendimento integral
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prova de seleção no teatro e pas-sou”, conta, orgulhosa.
No segmento musical, há doismeninos que se apresentam to-cando instrumentos de percussão.
Aos interessados em ver deperto o trabalho realizado em proldesses meninos, basta compare-cer no horário de visita, aos sába-dos, das 8 às 11 horas.
Quem quiser fazer parte doquadro de voluntários do Análiapassará por uma entrevista com aassistente social para que ela vejaas habilidades de cada um. O maisimportante para quem quer se tor-
nar voluntário, diz a assistente so-cial Vanessa, é ter boa vontade,coração aberto e não ver os ado-lescentes como coitados.
A monitora Sonia Cristina deJesus, que há 13 anos cuida daeducação dos abrigados, afirmaque o dia-a-dia é de luta, alegriae sofrimento. Ela tem formaçãoem Pedagogia e há sete anos dei-xou o coração “falar” mais alto,quando adotou dois meninos, naépoca um com 14 e o outro com13 anos. Ela já tinha três filhos bi-ológicos, mas não hesitou em le-var para casa Luiz e Pedro (nomes
fictícios). “Para adotar alguém, apessoa deve estar aberta para to-das as alegrias e frustrações, as-sim como acontece com filhos bi-ológicos e isto independe da ida-de. Eu os vi e gostei”.
Sonia e seus filhos têm maismotivo para comemorar, ela vaiser vovó. “Os dois vão ser papais”,diz, sorridente.
Não foi só a monitora que to-mou a decisão de adotar uma cri-ança. Na mesma época, um dosmotoristas também adotou ummenino de 10 anos.
* Carmen Doria é jornalista.
Amor pelo que se fazA biblioteca é outra ferramenta muito utilizada no modelo pedagógicoe serve para ampliar o conhecimento de todas as crianças
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O incentivo a projetos espe-ciais é constante. Nesteano, já estão sendo elaboradosprojetos visando programas daPetrobras e do Banco Itaú. Noano passado, a nível interno, umdos temas foi Água Fonte deVida, contou a coordenadorapedagógica Talita Wippich Jor-ge. Neste primeiro semestre de2007 o tema é Meio Ambiente,seres vivos e natureza. Para opróximo semestre de 2007 estáprogramado o projeto Folclo-re. Esses projetos envolvem in-ternos, assistidos na creche e noCentro de Convivência.
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Reunindo fragmentos doacervo iconográfico doEducandário Anália Franco,
da própria Fundação Arquivo eMemória de Santos (Fams) e departiculares, a Fams produziu ex-posição que revela parte da traje-tória da entidade, a partir do as-sentamento da pedra fundamen-tal de seu primeiro prédio, em 23de agosto de 1925.
São 10 painéis com um total de42 imagens. Acompanhadas portextos, as imagens registram ainauguração da primeira sede dainstituição até a ampliação com osegundo prédio, inaugurado em 7de janeiro de 1943, passando pelaestrutura de atendimento e pro-gramas desenvolvidos.
Nos painéis é possível conhe-cer como era o cotidiano da enti-dade, refeitório, higienização dascrianças e atividades esportivas ede lazer. No primeiro deles está afigura de Anália Emilia Franco,
Fragmentos...inspiradora do educandário e pi-oneira na assistência às criançascarentes no País, cuja obra incen-tivou a criação de inúmeros esta-belecimentos do gênero. A cons-trução do segundo prédio, ao ladoda sede original, também é des-tacada na mostra – com ele, oeducandário tornou-se referênciana primeira metade do século pas-sado.
No primeiro prédio, alugadohá cerca de 30 anos para a Secre-taria Municipal de Educação, fun-cionaram as escolas municipaisDino Bueno e Ayrton Senna, e hojeabriga o Centro Municipal de In-clusão Digital.
A mostra, que tem apoio daPrefeitura de Santos, pode ser vi-sitada de segunda a sexta-feira,das 9 às 18 horas. A intenção élevá-la para outros locais públi-cos, a fim de divulgar a história dainstituição e sua relação com acomunidade da região.
Painel da exposição produzida pela Fams: a construção do primeiroprédio e destaque para a inspiradora da obra, a normalista Anália Franco
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Desde 1997, o EducandárioAnália Franco utiliza o te-lemarketing próprio como
fonte de recursos para sua sobre-vivência. Segundo enfatiza o ad-ministrador da instituição, Arge-miro de Cillo Leite, além das ver-bas oficiais, a colaboração da co-munidade é imprescindível.
A operadora de telemarketingSimone Almeida atua há oito anosno Anália e conta que a cada diaaumenta a concorrência com ou-tras entidades do Ter-ceiro Setor, de dife-rentes segmentos, eque também buscamo apoio comunitário.
A gerente do de-partamento, SandraRegina Gomes, expli-cou que o funciona-mento gera custos,pois as funcionárias
Telemarketingsão registradas. Para motivar asoperadoras, a gerente e a super-visora Loren Amado R. de Oliveirapromovem treinamento com pa-lestras e entregam prêmios àque-las que mais se destacam.
Tendo metas a cumprir, o am-biente de trabalho é agradável ea equipe atua em sintonia. Paraotimizar os resultados, são promo-vidas campanhas em datas come-morativas no decorrer do ano –como Páscoa, mês do aniversárioda entidade em junho, agasalhodurante o Inverno, Semana da Cri-ança e Natal.
Batalha diáriaA manutenção do Educandário Anália Franco, por
meio de sócios-colaboradores, doadores e usuáriosdos serviços prestados é uma batalha diária...
Manutenção da estrutura: doações e prestação de serviços à comunidade
Telemarketing: metas e trabalho em sintonia
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Há 20 anos o Anália Franco pos-sui uma lavanderia industrial,que atende hotéis e restaurantes,e uma doméstica, que oferece la-vagem a seco. Importante fonte derecursos para manutenção da ins-tituição, a lavanderia foi redimen-sionada e, com modernos equipa-mentos, está de mudança paranovas instalações.
Atualmente, o atendimento éfeito na Rua Barão de Paranapia-caba, quase esquina com a Aveni-da Ana Costa. O serviço é de qua-
Também é possível colaborarcom o Educandário AnáliaFranco mediante a doação demóveis novos ou usados, utensíli-os domésticos, roupas e, principal-mente, alimentos. Responsávelpelo setor, Graciete Maria DuarteLopes, a Graça, explica que a soli-citação é feita via telefone, comono telemarketing, com a diferen-ça que não se pede dinheiro. “Pe-dimos conforme a necessidade,arroz, feijão, óleo”, especifica, ci-tando outros produtos utilizadosem grande quantidade: massa detomate, bolacha (salgadas e do-
Lavanderia
Doações
Outra forma ajudar a manuten-ção da entidade é locando osespaçosos salões, ideais para fes-tas de casamento, bodas, 15 anos,palestras. O Salão Marfim é clima-tizado e tem capacidade para 500pessoas. Já o Salão Verde atende260 pessoas.
Locação
lidade, com preço em conta e des-conto de 10% para sócio-colabo-radores e conveniados da OAB,entre outras entidades.
Segundo o responsável, Joa-quim Silveira Filho, o setor indus-trial atende a maioria dos hotéisda região, e instituições, como aCasa do Sol, Casa da Vó Benedita,Lar São Vicente de Paulo.
Além de vestuário, a lavande-ria é especializada em cortinas,edredons, tapetes, lençóis, toalhas,toalhas de restaurantes, buffet.
O atendimento é de segunda àsexta-feira, das 8 às 18 horas e aossábados das 9 às 13 horas.
ces), achocolatado, açúcar, farinhade trigo, granulado, leite conden-sado, gelatina e frutas.
Outra necessidade permanen-te são os materiais de higiene pes-soal e limpeza. Em todos os casosos doadores recebem recibo, comum controle diário.
A lavanderiamudará em brevepara novasinstalações e estásendo equipadacom modernasmáquinas:contratando osserviços acomunidadetambém colaboracom a instituição
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