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7/29/2019 Apoio implementao de sistema de gesto de armazns (WMS).pdf
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Apoio implementao de sistema de gesto de armazns (WMS)
Garland Logstica, Lda
Maria Cristina Figueiral da Silva Pereira Leite
Relatrio do Projecto Curricular do MIEIG 2008/2009
Orientador na FEUP: Prof. Antnio Carvalho Brito
Orientador na Garland Logstica, Lda: Engenheiro Paulo Bacelo
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gesto
2009-01-31
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Um bom mecanismo supera uma centena de bons planos.
Robert K. Cooper
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Resumo
O presente relatrio insere-se no mbito da disciplina de Projecto de Dissertao do plano
curricular do MIEIG (Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gesto) da Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto.
O projecto visava a participao activa na fase de definio e implementao de um novo
sistema de gesto de armazns (DLx da RedPrairie) nos diversos centros logsticos da
empresa, tendo como projecto piloto o armazm principal da Garland Logstica, em Vila
Nova da Telha, Maia. Devido a um atraso na realizao do projecto, o projecto curricular no
incluiu a fase de implementao do sistema, previsto inicialmente para Dezembro de 2008 e
entretanto adiado para Setembro de 2009.
Assim sendo, o projecto finaliza com a configurao dosoftware e consiste em 3 fases:
1. Compreenso dos procedimentos da empresa, anteriores implementao do sistema e
das suas necessidades especficas;
2. Levantamento dos dados necessrios e adaptao do novo software realidade da
empresa;
3. Parametrizao do sistema.
Um bom sistema de gesto de armazns permite um melhor controlo dos stocks, reduz oserros e optimiza os processos e a utilizao dos espaos. Com uma concorrncia cada vez
mais feroz, esse ganho de eficincia pode ser vital no sector da distribuio, tendo em conta a
necessidade de reduzir ao mximo os custos de operaes e os stocks em armazm (gesto de
stocksjust-in-time).
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Support for implementation of a Warehouse Management System (WMS)
Abstract
This report is part of the subject of Project Dissertation of the MIEIGs curriculum (Integrated
Master's in Industrial Engineering and Management) of the Engineering College of the
University of Porto.
The project aimed to participate actively in the process of defining and implementing a new
warehouse management system (RedPrairies DLx) in the logistics centers across the
company, with a pilot project of the Garland Logistics warehouse, in Vila Nova da Telha,
Maia. Due to a delay in the project, the training curriculum did not include the
implementation phase of the system, initially planned for December 2008 and now postponed
to September 2009.
Therefore, the project ends with the configuration of the software and consists of 3 phases:
1. Understanding of the procedures of the company prior to the implementation of the
system and its specific needs;
2. Collection of data needed and adaptation of new software to the reality of the
company;
3. Parameterization of the system.
A good warehouse management system allows better control of stocks, reduces errors and
improves the procedures and the use of space. With an increasingly fierce competition, this
gain in efficiency can be vital in the distribution sector, taking into account the need to
minimize the costs of operations and stocks in storage (management of stock just-in-time).
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Agradecimentos
A realizao deste projecto no seria possvel sem a colaborao de todos aqueles que, de
alguma forma, apoiaram a sua concretizao.
Em primeiro lugar, quero agradecer ao orientador Eng. Paulo Bacelo e ao Director-Geral Eng.
Ricardo Costa, da Garland Logstica Lda, pela orientao, apoio e disponibilidade total
manifestados. A todos os restantes colegas de trabalho, uma palavra de agradecimento pelo
seu acompanhamento e ajuda na concretizao deste projecto.
Ao Professor Antnio Carvalho Brito pela disponibilidade e prontido com que me orientou e
me ajudou nos problemas encontrados ao longo da realizao do projecto.
minha famlia e amigos pelo apoio constante e pelos incentivos dados ao longo da
realizao deste trabalho.
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ndice de Contedos
1 Introduo .........................................................................................................................................1
1.1 mbito do Projecto ................................................. ............................................................ .................. 11.2 Apresentao da Empresa ........................................................ ........................................................... 11.3 Objectivos.............................................................................................................................................3 1.4 Organizao do Relatrio.....................................................................................................................4
2 Enquadramento do Projecto................................................................................................................. 62.1 O que um Sistema de Gesto de Armazns (WMS)? .................................................. ..................... 62.2 Passos para adoptar um WMS.............................................................................................................92.3 Porqu o DLx Warehouse da RedPrairie?.......................................................................................11
3 Fase 1 Levantamento de processos e necessidades pr - implementao ................................... 15
3.1 Cliente C.............................................................................................................................................153.2 Cliente B.............................................................................................................................................163.3 Cliente A.............................................................................................................................................16
4 Fase 2 Adaptao do WMS empresa .......................................................................................... 184.1 Cliente C.............................................................................................................................................184.2 Cliente B.............................................................................................................................................19
4.2.1 Entrada......................................................................................................................................194.2.2 Sada .................................................... ........................................................... .......................... 20
4.3 Cliente A.............................................................................................................................................234.3.1 Entrada......................................................................................................................................234.3.2 Sada .................................................... ........................................................... .......................... 24
5 Fase 3 Configurao e Parametrizao do Sistema....................................................................... 26
6 Apresentao dos resultados esperados ........................................................................................... 31
7 Projecto complementar Alterao de software informtico (Cliente B)........................................... 34
8 Consideraes finais .......................................................................................................................... 388.1 Concluso...........................................................................................................................................38 8.2 Perspectivas futuras...........................................................................................................................39
9 Referncias e Bibliografia................................................................................................................... 4010ANEXO A: Procedimento do cliente A ............................................................................................... 41
11ANEXO B: Proj. Comp. Cliente B - Manual dos principais comandos do SAP(Retail) .................... 44
12ANEXO C: Proj. Comp. Cliente B - Manual dos principais comandos do SAP(AFS) ...................... 53
13ANEXO D: "Functional Overview DLx" ............................................................................................ 62
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ndice de Figuras
Figura 1 Armazm da Garland Logstica na Maia (Porto) 2
Figura 2 Armazm da Garland Logstica na Marinha Grande (Leiria) 2
Figura 3 Armazm da Garland Logstica na Abboda (Lisboa) 2
Figura 4 Processo Logstico 3
Figura 5 Destaques funcionais do DLx 12
Figura 6 Metodologia de Implementao ATOM 13
Figura 7 Ferramentas disponveis na RedPrairie 14
Figura 8 Estrutura do Integrator 14
Figura 9 Estrutura do BillingCTl 14
Figura 10 Processo do cliente C 18
Figura 11 Processo de entrada do Cliente B Tarefa 1 19
Figura 12 Processo de entrada do Cliente B Tarefa 2 20
Figura 13 Processo de sada do Cliente B Tarefa 1 21
Figura 14 Processo de sada do Cliente B Tarefa 2 22
Figura 15 Processo de entrada do Cliente A 24
Figura 16 Processo de sada do Cliente A 25
Figura 17 Interface de Login no Sistema 26
Figura 18 Exemplo de escolha de algoritmo no WMS 27
Figura 19 Interface para inserir localizaes do armazm 27
Figura 20 Interface para inserir dados de clientes 28
Figura 21 Interface para inserir dados de stocks 28
Figura 22 Diagrama de comunicaes de entrada 29
Figura 23 Diagrama de comunicaes de sada 29
Figura 24 Fluxo de dados no BillingCtl 29
Figura 25 Prottipo do documento Plano de Carga 30
Figura 26 Exemplo de grfico criado pelo WMS 32
Figura 27 Exemplo de diagrama de planeamento de recursos criado pelo WMS 33
Figura 28 Exemplo de Dashboard criado pelo WMS 33
Figura 29 Diviso AFS/ Retail na zona dos pendurados 34
Figura 30 Diviso AFS/ Retail na zona das caixas 34
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ndice de Tabelas
Tabela 1 Funes gerais de um WMS 7
Tabela 2 Comparativo das opes finais, relativamente ao produto 11
Tabela 3 Comparativo das opes finais, em relao ao fornecedor 12
Tabela 4 Fases da metodologia de implementao ATOM 13
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1 Introduo
1.1 mbito do Projecto
O presente relatrio insere-se no mbito da disciplina de Projecto de Dissertao do plano
curricular do MIEIG (Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gesto) da Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto.
O projecto em causa foi realizado na Garland Logstica, Lda e teve como objectivo a
participao activa na definio e configurao do sistema de gesto de armaznsDLx da
RedPrairie (tal como j foi referido anteriormente, a fase da implementao no foi abrangidapelo estgio).
1.2 Apresentao da Empresa
A histria de sucesso da Garland comeou em 1776, quando um jovem mercador ingls
chegou a Portugal cheio de ambies e ideias inovadoras. Ainda hoje a Garland mantm o
nome do seu fundador, Thomas Garland, que se dedicou a diversas actividades comerciais, at
perceber que o negcio dos transportes internacionais tinha futuro. Com esforo e
determinao, ultrapassou todas as conjunturas adversas da poca, fazendo crescer o seu
negcio alm-fronteiras.
Hoje, passados mais de 230 anos, a Garland continua em expanso, diversificando e
aperfeioando os seus servios para responder s exigncias de um mercado em constante
evoluo. esta focalizao no cliente e na melhoria contnua que faz a Garland manter-se
uma referncia no sector da logstica.
O know-how que a Garland adquiriu ao longo dos ltimos 230 anos permite prever tendncias
e antever necessidades. Um servio de logstica, para ser eficaz tem de ser global, tal como
o mercado em que operam os clientes. Por isso, a Garland aposta em solues integradas de
logstica, articulando todos os servios das suas principais empresas no ramo Navegao,
Trnsitos e Logstica para que os seus clientes economizem tempo e dinheiro.
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A empresa oferece um servio de logstica completo e sofisticado, assegurando a gesto de
toda a cadeia logstica, desde a sada da mercadoria da fbrica at entrega no cliente, com
base em plataformas tecnolgicas evoludas e em recursos humanos altamente qualificados.
Actualmente a Garland possui 24.000 m2
de armazm (figuras 1 a 3), distribudos por pontosestratgicos do pas (Maia, Porto, Lisboa, Marinha Grande), est presente nos principais
portos nacionais e conta com uma equipa de mais de 280 pessoas especializadas em logstica.
Figura 1: Armazm do Porto Figura 2: Armazm de Leiria Figura 3: Armazm de Lisboa
Nos seus armazns, a Garland Logstica pode prestar servios de valor acrescentado, taiscomo:
Pick and Pack Recepo, Conferncia, Separao, Etiquetagem, Embalagem e
Controlo de encomendas por cdigo de barras.
Armazenagem Conferncia, Embalagem e Armazenamento.
Controlo de stocks - Visibilidade em tempo real (on-line), cdigo de barras.
Preparao de encomendas Rotulagem, embalagem e preparao para
distribuio.
Estatsticas - Produo de elementos de estatstica para a Gesto dos Clientes.
Dispondo de uma qualificada equipa de especialistas em Logstica alicerada na longa
experincia do Grupo Garland e numa infra-estrutura tecnolgica das mais avanadas do
mercado, dispe do privilgio de poder prestar servios logsticos s mais diversas e
prestigiadas empresas nacionais e internacionais, com reconhecido sucesso ao longo dos
ltimos 2 sculos.
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1.3 Objectivos
O fluxo de informao tem um papel cada vez mais preponderante no mundo empresarial
actual, no qual as empresas tm de ser flexveis, adaptando-se s constantes alteraes do
mercado em que actuam.
A necessidade de atingir nveis altamente competitivos leva a que a poltica das empresas
cada vez mais se baseie na melhoria contnua do seu desempenho, aliada correcta e
ponderada tomada de decises.
A logstica a rea da gesto responsvel por prover recursos, equipamentos e informaespara a execuo de todas as actividades de uma empresa.
Entre as actividades da logstica esto o transporte, a movimentao de materiais, o
armazenamento, o processamento de pedidos e a gesto de informaes.
Pela definio do Council of Logistics Management, "Logstica a parte da Gesto da Cadeia
de Abastecimento que planeia, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e
econmico de matrias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as
informaes a eles relativas, desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o
propsito de atender s exigncias dos clientes (Carvalho, 2002, p. 31).
Umas das principais ferramentas da logstica so os WMS, Warehouse Management Systems
ou Sistemas de Gesto de Armazns. So uma parte importante da cadeia de abastecimento
(ousupply chain) e fornecem a rotao dirigida de stocks, directivas inteligentes de picking,
consolidao automtica e cross-docking para maximizar o uso do valioso espao do
Fonte: Adaptado de Rogers & Tibben-Lembke (1999)
Fig.4 Processo Logstico
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armazm. O picking, tambm conhecido por order picking (separao e preparao de
pedidos), consiste na recolha em armazm de certos produtos (podendo ser diferentes em
categoria e quantidade), face a um pedido de um cliente, de forma a vir a satisfaz-lo.
Um WMS operacional significa que a empresa depende menos da experincia das pessoas,uma vez que o sistema consegue, por si s e autonomamente, manter o normal
funcionamento.
Uma correcta implementao do WMS permitir empresa obter uma elevada confiabilidade
e minimizar o seu risco. Estes dois factores levam (Tompkins et al., 1998, p. 684):
Eliminao de reclamaes por parte dos clientes;
Optimizao do espao para armazenagem;
Melhoria da produtividade;
Vantagem competitiva.
Assim, o meu objectivo particular no projecto em estudo o de apoiar a implementao de
um sistema WMS na Garland Logstica, que lhe permita atingir as metas atrs identificadas.
Para isso, pretendo ajudar a identificar as necessidades actuais da empresa, a partir de um
acompanhamento dos processos que so utilizados presentemente. De seguida, e com a
informao recolhida, procuro contribuir para a obteno de novos processos optimizados,
que possam ser adaptados ao sistema. Por fim, deverei participar activamente na configurao
e parametrizao do sistema criando documentos, contas de utilizadores, clientes e
fornecedores, e fazendo o levantamento e a identificao no sistema dos stocks existentes e
suas localizaes, de entre outros.
1.4 Organizao do Relatrio
O presente relatrio divide-se em oito captulos. O captulo que se segue trata do
enquadramento do projecto no mbito da empresa.
O seguinte engloba o conhecimento da realidade actual em termos de processos e
necessidades especficas da empresa.
No captulo quatro descreve-se como foi efectuada a adaptao do sistema empresa atravs
dos dados e necessidades recolhidos.
No quinto so apresentados os passos efectuados na configurao do sistema.
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Os resultados esperados so descritos no captulo seis.
O captulo sete trata de um projecto complementar que a empresa props que acompanhasse,
que consiste na alterao do sistema informtico do cliente B (semelhante ao do projecto
curricular mas com uma dimenso muito mais reduzida).
Por fim, o oitavo diz respeito a concluses e perspectivas futuras.
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2 Enquadramento do Projecto
A evoluo dos mercados e consequente globalizao levou a alteraes profundas no que diz
respeito forma de actuar das empresas.
Se, antigamente, as companhias eram quase inertes assistentes do que se passava, hoje em
dia, para conseguirem sobreviver, tm de ser um elemento dinmico e pr-activo de encontro
s necessidades e exigncias de um novo mercado.
De facto, para que se consigam manter competitivas, as empresas tm de acompanhar a
evoluo tecnolgica do mercado e garantir o melhor servio aos seus clientes.
2.1 O que um Sistema de Gesto de Armazns (WMS)?
Um sistema de gesto de armazns baseia-se fundamentalmente numa base de dados
estruturada, onde todos os artigos e localizaes esto referenciados e respectivamente
associados. Quando dada a entrada de um item em armazm (palete, caixa, envelope, ...), o
seu cdigo nico, bilhete de identidade do produto, lido com a ajuda de um leitor ptico e a
sua informao detalhada registada na base de dados (origem, data de validade, peso, etc.).
O artigo fica ento imediatamente disponvel no sistema e pode ser, de seguida, arrumado
numa zona devidamente identificada. Todos os processos internos (arrumao,
reposicionamento,picking, cross-docking, inventrios, etc.) so controlados com a ajuda de
terminais portteis, que lem simultaneamente os cdigos dos objectos e as suas localizaes
respectivas. A leitura do cdigo de destino sempre obrigatria para assegurar a
rastreabilidade do produto.
Durante o tratamento das recepes e das expedies de mercadoria, o sistema de gesto
informa os operadores onde devem ser colocados ou retirados artigos, indicando, por
exemplo, o caminho ou o percurso mais rpido para finalizar a preparao de uma
encomenda. O sistema de gesto de armazns em tempo real traduz-se noutra grande
vantagem: enquanto os inventrios anuais paralisam uma empresa durante vrios dias
seguidos, a gesto em tempo real torna possvel a realizao de inventrios cclicos, ao longo
do ano, durante perodos normalmente improdutivos.
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Tabela 1 Funes gerais de um WMS
Funes WMS Logstica
Programao e entrada de pedidos
Faz chegar os pedidos de modo rpido ecuidado ao armazm, e melhora odesempenho do sistema corporativo (ERP)quanto ao planeamento do atendimento.
Planeamento e alocao derecursos
Planeia automaticamente a alocao diriade mo - de - obra, para alm do mtodo demovimentao de material e o equipamento
a ser utilizado por cada operador.
Portaria
Controla todos os veculos envolvidos nasoperaes de recepo, gesto da fila deespera e designao dos cais, alm decontrolar dados dos fornecedores, ordem dechegada, prioridade da descarga, etc.
Recepo
Identifica e selecciona a recepo, indica osseus itens e quantidades, imprime eidentifica o produto, confirma a recepo
da quantidade de cada produto e liberta ositens para stock.
Inspeco e Controlo de Qualidade
Notifica o operador de inspeco dasnecessidades dos materiais recebidos,
permitindo a entrega imediata de produtos inspeco, ou a notificao imediata paraque um inspector venha recepo.Confirma e valida a inspeco quando os
produtos ficam em stock de quarentena,evitando a separao fsica do material.
Stockagem
Analisa o melhor mtodo considerandolocal, tipo de equipamento e momentooportuno para fazer os stocks; possibilita oconhecimento do que est em stock e apoiaa recepo do material que entra, bemcomo a consolidao de nmeros domesmo item, inventrio rotativo elocalizao por zonas de reas de produtos.
TransfernciasGere os fluxos de transferncia de itensentre reas, ou de um armazm para outro,seja prprio ou terceirizado.
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Separao de pedidos
Transmite os pedidos de mais altaprioridade aos separadores e, no caso de asprioridades serem iguais, transmite assolicitaes de separao com base nos
critrios pr - definidos.
Expedio
Inclui o mapa de separao de cargas naexpedio dos produtos separados, acriao automtica dos documentos deembarque e a actualizao automtica dearquivos de pedidos abertos de clientes
Inventrio
Permite realizar os inventrios fsicos deforma rpida e precisa, executando-os portipo de produtos ou localizaes fsicas.
Tambm podem ser feitas auditoriasinternas sem paragens de servio, e deacordo com os critrios da empresa, almde correces de inventrios, tais como:quebras, mudana de status de
produtos,...
Controlo de contentoresControla paletes, cestos, caixas plsticas ede papelo, fitas,...
Relatrios
Fornece relatrios de desempenho e
informaes operacionais que optimizam oprocesso de gesto do armazm.
Fonte: adaptado de Banzato (1998)
Atravs deste sistema tambm possvel emitir alertas quando os stocks atingem certos
valores. Emite assim avisos de rupturas de stock, ou de stock que atingiu a data limite de
armazenamento, permitindo o reaprovisionamento do armazm a tempo e horas. As vrias
ferramentas de anlise, como os relatrios de estatsticas de fluxos em armazm, ou o estado
das localizaes disponveis via grficos explcitos, proporcionam aos responsveis logsticos
uma melhor gesto das encomendas.
Tudo isto possvel com equipamentos portteis munidos de tecnologia de comunicaes sem
fio e de leitores pticos. Estes terminais de registo esto permanentemente ligados ao sistema
central, permitindo um controlo de tarefas em tempo real no prprio local onde as mesmas so
realizadas. O trabalho dos operadores assim facilitado e os erros de registos diminuem
significativamente.
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2.2 Passos para adoptar um WMS
Para a adopo de um WMS importante ter em conta factores como a mo-de-obra, o
espao, o equipamento e a condio do armazm, no s como o lugar que maximiza o espao
de armazenamento, mas tambm como o lugar que procura minimizar as operaes de
manuseamento.
O estudo preliminar para adopo de um WMS obedece a uma srie de passos tais como:
a) Anlise das caractersticas dos clientes
Localizao geogrfica;
Acesso aos pontos de entrega;
Restries de tempo;
Tamanho da encomenda;
Conhecimento do produto (para reduzir as ineficincia nas operaes de
carga e descarga);
Nvel de servio requerido e tempo de resposta;
Condies de venda;
Tipo de assistncia e servio ps-venda.
b) Avaliao das caractersticas do produto, com repercusso nas decises relativas sua
armazenagem e distribuio
Peso;
Forma e volume;
Fragilidade;
Possibilidade de deteriorao;
Perigo (toxicidade);
Valor.
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c) Anlise das caractersticas da empresa fabricante ou distribuidora
Poltica de nvel de servio;
Poltica de tempos de entrega;
Vendas territoriais;
Localizao de armazns e centros de distribuio;
Localizao de instalaes fabris;
Polticas financeiras;
Performance da concorrncia.
d) Definio da localizao de armazns, tendo em conta a relao entre o custo e o servio e
a maior proximidade possvel dos clientes, pontos de venda e mercado onde a empresa se
pretende instalar
Estabelecer o armazm central (ou principal) perto da maior instalao
produtiva, para facilitar a comunicao e cooperao entre ambos;
Instalar o armazm ou centro de distribuio junto dos clientes e pontos devenda actuais e potenciais;
Instalar o armazm ou centro de distribuio num lugar central em relao
a um mercado actual se o objectivo assegurar a posio relativa da
empresa nesse mercado; se se pretende conquistar novos mercados, ento o
armazm deve situar-se centralmente em relao ao mercado potencial.
e) Explorao directa ou subcontratao: a complexificao das cadeias e a consequente perdado seu controlo tm contribudo para a subcontratao da armazenagem a operadores
externos, que deve ser privilegiada nos casos em que:
A disperso grande;
Os produtos exigem um tratamento mais complexo e, logo, maior controlo
sobre o sistema logstico e investimentos avultados;
Existe uma grande diversidade de produtos.
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Quando o investimento se concentra em frotas, armazns ou entrepostos prprios,
aconselhvel a explorao directa do transporte e armazenagem ou uma aproximao mista
que permita incluir em simultneo a subcontratao. Esta alternativa traz um acrscimo de
flexibilidade operacional.
2.3 Porqu o DLx Warehouse da RedPrairie?
A deciso final em relao ao software a adoptar assentava em escolher entre o DLx
Warehouse daRedPrairie e o Warehouse Boss daACACIA (de salientar que foram efectuados
anteriormente estudos para muitos outros sistemas, que entretanto foram sendo preteridos ao
longo do processo). De seguida apresentam-se as principais diferenas entre os dois sistemas,
quer ao nvel do produto, quer ao nvel do fornecedor e dos seus servios.
Tabela 2 Comparativo das opes finais, em relao ao produto
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Tabela 3 Comparativo das opes finais, em relao ao fornecedor
A escolha acaba por recair sobre o DLx Warehouse (anexo D), uma vez que a RedPrairiedispe de:
Tecnologia SOA (Service-oriented architecture) comprovada, que permite
implementaes mais rpidas e menos dispendiosas e maior agilidade para responder s novas
condies de negcios (figura 5).
Empresa associada da RedPrairie que auxilia na implementao do WMS
na Pennsula Ibrica
Figura 5 Destaques funcionais do DLx
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Maior experincia do sector permitiu que aRedPrairie criasse a sua prpria
metodologia de implementao, a ATOM (figura 6). Cada actividade ou fase inserida na
ATOM (tabela 4) est em consonncia com os objectivos do projecto, a fim de se certificar
que a execuo vai trazer a esperada melhoria no desempenho.
nica viso do sector e da tecnologia para a integrao e sincronizao das
operaes alargadas das redes de abastecimento (figura 7). A Garland, conjuntamente com o
WMS, tambm adquire dois destes softwares que podem funcionar em conjunto com o
sistema central. So eles o BillingCTl, referente a facturao, e oIntegrator, que permite a
integrao de dados e processos externos ao sistema (figuras 8 e 9).
Figura 6 Metodologia de ImplementaoATOM
Tabela 4 Fases da metodologia de Implementao ATOM
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Figura 7 Ferramentas
disponveis na RedPrairie
Figura 9 Estrutura do BillingCTl
Figura 8 Estrutura do Integrator
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3 Fase 1 Levantamento de processos e necessidades pr-implementao
O levantamento de processos e de necessidades decorreu em simultneo e foi efectuado
atravs do acompanhamento, no terreno, de todos os procedimentos quotidianos de um
determinado cliente, durante um determinado perodo de tempo. Note-se que procedimento
entendido como uma tarefa isolada, enquanto processo o conjunto total de procedimentos
relativos tarefa a realizar.
Assim, durante cerca de trs semanas, percorri todos os sectores de cada um dos clientes que
fazem parte do projecto, acompanhando, de um modo sequencial (desde a entrada at
expedio das peas), todos os passos e a forma como se executam. Este levantamento
permitiu uma posterior redefinio de processos e uma clarificao face s necessidades.
Os clientes que, numa fase inicial, fazem parte do projecto so:
Cliente C cliente apenas de distribuio, cuja mercadoria nunca entra nem sai
de armazm, apenas se criam os documentos e se efectua a recolha e a entrega.
Cliente B marca de vesturio com trs reas distintas de aco (Tarefas 1, 2 e
3).
Cliente A cliente de distribuio de txteis com sadas dirias a variar entre 13
e 22 lojas, localizadas por todo o pas. Movimenta milhares de peas por dia,
quer a entrar, quer a sair.
3.1 Cliente C
O processo deste cliente assenta apenas em receber indicaes para ir levantar carga s suas
instalaes e entreg-la nos destinos indicados. A documentao relativa a esses transportes
da responsabilidade da Garland Logstica.
Pela simplicidade do processo, este cliente no aparenta ter nenhum procedimento que
necessite de alterao.
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3.2 Cliente B
Este cliente tem trs grandes grupos de servios:
Tarefa 1: Cross-Docking (processo de distribuio onde a mercadoria recebida redireccionada sem uma armazenagem prvia);
Tarefa 2: fornecimento de uma rede de lojas de venda ao pblico;
Tarefa 3: recepo, armazenagem e redistribuio de devolues comerciais.
Para cada uma das tarefas existem processos e procedimentos diferentes. Tambm existe
movimentao de Acessrios / Consumveis (etiquetas, sacos, ) que por assentar em
processos semelhantes aos dos anteriores e por ter um volume realmente reduzido, vai ser
ignorada.
Actualmente, a mercadoria relativa Tarefa 1 entra em armazm e arrumada conforme o
seu destino (separada por zona Norte, Centro ou Sul). Como a mercadoria j vem preparada
para ser expedida, no necessrio efectuar mais nenhum procedimento, apenas identificar a
sua sada, quando essa ocorrer.
Quanto Tarefa 2, o processo inicia-se com a chegada de um pedido nacional efectuado pela
central de compras. Este pedido vem separado por lojas e por departamento dentro de cadaloja. A partir destes dados, medida que a carga vai chegando ao armazm, vai sendo
reencaminhada para a loja correspondente.
Em relao Tarefa 3, a implementao do software informtico do cliente para esta tarefa
(ver captulo sete) permite agora um acompanhamento total de cada pea, desde a sua entrada
at sua sada, e veio colmatar as principais necessidades que se prendiam com a dificuldade
de gerir individualmente um leque to grande de peas (este cliente trabalha apenas com
peas isoladas). Para esta tarefa, a implementao do WMS no ter grande significado.
3.3 Cliente A
Este cliente o grande desafio da implementao do WMS. Para alm de movimentar
milhares de peas por dia, tem um conjunto de destinos muito variado e regras muito rgidas
quanto a prioridades.
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O processo actual inicia-se com a chegada da mercadoria. So confirmadas datas e
quantidades e feita a sua recepo. Dez por cento dessa carga recebida enviada para
controlo de qualidade. Se for validada, dada a sua entrada no sistema. No caso de no ser
validada fica como recusada a aguardar indicaes do cliente. A partir do momento em que
dada a entrada no sistema, a carga est disponvel parapicking.
Os pickings so efectuados a partir do nmero de encomenda, podendo haver pedidos da
mesma encomenda para vrias lojas. Assim, feito um primeiropickingem que se vai buscar
toda a carga necessria para todas as lojas pedidas. Essa carga entretanto classificada
(procedimento em que se identifica a carga com a loja de destino) e, por fim, separada para o
canal respectivo. Existe um canal correspondente a cada uma das lojas de destino.
Para conhecer em pormenor todo o processo actual relativo a este cliente, ver anexo A(Procedimento do Cliente A).
As principais necessidades deste cliente assentam na optimizao do processo, aliada a uma
gesto mais eficaz de localizaes de encomendas.
Neste momento, existem dois grandes problemas que devero ser eliminados. Um deles o
fenmeno dos pickings pendentes por falta de localizao ou localizao incorrecta (por
localizao entende-se a sua posio fsica no armazm). Isto obriga a que, posteriormente, os
funcionrios despendam de muito tempo para os procurar, e mesmo assim, no final do ano
existem muitos que no so encontrados.
Outro, o fenmeno da enorme dependncia de papel. Todo o processo controlado via
papel, que circula vrias vezes entre o armazm e o escritrio, podendo com toda a facilidade
ser extraviado ou perdido, originando inmeros erros, alguns dos quais muito graves.
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4 Fase 2 Adaptao do WMS empresa
A adaptao do WMS empresa passa por verificar se as necessidades referidas
anteriormente sero cobertas pela implementao do WMS, ao mesmo tempo que se confere
se possvel manter ou melhorar todos os restantes procedimentos. Para isso, foram criados
processos corrigidos, relativos aos momentos de entrada e de sada das mercadorias para cada
cliente, e foi efectuada a sua sincronizao com o WMS e com os sistemas dos clientes em
causa (denominados Host).
Tendo como base o levantamento inicial efectuado na fase anterior e j com conhecimento
pleno dos processos em causa, colaborei na sua redefinio e validao de modo que fosse
optimizada a sua utilizao pelo WMS.
4.1 Cliente C
Para o Cliente C, o processo manter-se- tal e qual como decorre na actualidade, alterando
apenas o facto de os pedidos serem efectuados no novo sistema e a documentao ser
impressa atravs da. O fluxo do processo o representado de seguida.
Figura 10 - Processo do Cliente C
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Neste caso no existe comunicao com o cliente (Host). Alis, at a insero de pedidos no
DLx responsabilidade da Garland Logstica. O cliente mantm o seu procedimento
inalterado.
4.2 Cliente B
4.2.1 Entrada
No que diz respeito entrada para a Tarefa 1, o cliente envia um ficheiro com a informao
da mercadoria que chegar ao armazm, e o WMS gera automaticamente um pr - aviso de
recepo. No momento da recepo, os operadores lem os cdigos de barras que vm
impressos em cada um dos volumes. Este procedimento permite no s a confirmao das
peas que entram, mas tambm gera um ficheiro que ser enviado para o cliente a informar darecepo daquelas peas. No caso de existirem diferenas entre as peas que saram no pr -
aviso e as que realmente deram entrada, procede-se da seguinte forma: se a diferena for
negativa (falta de bens pr - avisados), a entrada alterada manualmente. No caso de
chegarem bens que no foram pr - avisados (diferena positiva), o cliente dever enviar um
novo ficheiro que inclua essas peas e o processo recomea.
Apresenta-se de seguida o fluxo do processo de entrada referente ao Cliente B Tarefa 1 :
Figura 11 - Processo de entrada do Cliente B Tarefa 1
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possvel tambm definir o WMS para localizar as encomendas conforme a sua zona de
destino, tal como ocorre na actualidade.
Quanto entrada para a Tarefa 2, o processo muito semelhante ao anteriormente descrito.
tambm enviado um ficheiro pelo cliente que gera um pr - aviso de recepo. Seguidamenteas peas so recebidas e lidas atravs do seu cdigo de barras. A diferena que nas peas
referentes Tarefa 2, os volumes so enviados em frete morto para serem processados nas
lojas do cliente (frete morto quando o contratado para efectuar o transporte no embarca a
totalidade da mercadoria ou no embarca mercadoria nenhuma). Assim, toda a mercadoria
referente a esta tarefa virtualmente enviada para a rede de lojas e gerida a partir de l.
4.2.2 Sada
O processo de sada para o caso da Tarefa 1 iniciado pela criao automtica de uma ordem
depicking, atravs de um ficheiro enviado pelo cliente. Vrias ordens nas quais o cliente, olocal e a data de entrega sejam os mesmos, sero agrupadas em remessas. Os operadores
Figura 12 - Processo de entrada do Cliente B Tarefa 2
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efectuam o picking e lem as peas recolhidas. Essa leitura permitir verificar as peas que
saem e a existncia de diferenas. Quando houver a garantia de que tudo est correcto, a
ordem deve ser confirmada no WMS.
Ser utilizada tambm a funo de Truck Loading, disponvel no WMS. Nesta funo, aspaletes/volumes so lidos entrada e sada do veculo (tambm identificado no sistema).
Isto permite garantir que toda a mercadoria carregada e, posteriormente, que entregue. Por
outro lado, permite obter informaes sobre toda a mercadoria que um veculo transporta.
O fluxo relativo sada para o caso do Cliente B Tarefa 1 o seguinte:
Figura 13 - Processo de sada do Cliente B Tarefa 1
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As sadas relativas Tarefa 2 so em tudo semelhantes s anteriores, diferindo apenas no
pickingque feito agrupado por loja de destino.
Para o caso do Cliente B Tarefa 2, o fluxo de sada o seguinte:
Figura 14 - Processo de sada do Cliente B Tarefa 2
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4.3 Cliente A
4.3.1 Entrada
Tal como nos casos anteriormente referidos, tambm para o caso do Cliente A sero criados
pr - avisos de recepo da mercadoria. O pr - aviso dever conter informao, no s das
peas que sero recebidas, mas tambm da matriz (tabela onde se indicam as caractersticas
do grupo de peas que formam um lote regular, como tamanho, cor, quantidade), nmero de
lotes regulares (lotes de acordo com a matriz), e quantidade e tipo de componentes (peas
excedentrias aps a constituio dos lotes regulares)
No momento em que a mercadoria chega ao armazm, os operadores comeam por verificar
se a data e as quantidades esto dentro dos intervalos de tolerncia permitidos. Se tudo estiver
correcto, efectuada a pr - recepo, que comunicar ao cliente que a carga entrou em
armazm mas ainda no est disponvel parapicking.
Ser ento processada a carga, isto , verificam-se as dimenses, pe-se a carga em paletes e,
com todas essas informaes validadas, o sistema definir uma localizao para a carga ser
arrumada (geralmente lotes regulares e lotes com componentes separadamente).
O passo seguinte o pre-advice basic receiving. Consiste numa verificao final de datas e
quantidades e na confirmao da recepo da encomenda. A carga est agora pronta para ser
arrumada na localizao indicada pelo sistema.
Neste momento, dez por cento da carga recebida vai para o controlo de qualidade. A carga
est numstatus pendente pois j foi recebida mas ainda continua espera da validao do
controlo de qualidade para poder estar disponvel parapicking. Quando essa validao dada,
alterado o QC status do sistema e a carga passa a estar disponvel. Se, porventura, a cargano for validada no controlo de qualidade, fica como recusada at deciso do cliente sobre a
forma de proceder (devolver, aceitar, ...).
Por fim, necessrio fechar a recepo, para que o cliente seja alertado de que a mercadoria j
est disponvel.
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apresentado, de seguida, o fluxo do processo relativo ao processo descrito.
4.3.2 Sada
A sada do Cliente A inicia-se com a ordem proveniente do sistema do cliente. Existem dois
tipos de ordens:pickings ao lote, para lotes regulares; oupickings pea, para componentes.
Tal como no Cliente B Tarefa 2, tambm so criadas remessas com conjuntos de ordens
para o mesmo cliente, local e data de entrega. O processo de picking dividido em duas
Figura 15 - Processo de entrada do Cliente A
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partes, um primeiro picking em que separada a quantidade total de uma encomenda para
todos os destinos (container picking), e um segundopickingem que a carga separada por
loja de destino (grid picking).
tambm utilizada aqui a funo de Truck Loading.
Figura 16 - Processo de sada do Cliente A
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5 Fase 3 Configurao e Parametrizao do Sistema
A configurao do sistema consiste em tornar realidade tudo o que foi at aqui descrito. No
fundo pr o programa a funcionar, baseado nos processos e recursos humanos que vo ser
introduzidos.
O primeiro passo da configurao consiste em elaborar o Solution Summary, o documento
que resume tudo o que a Garland Logstica pretende que o DLx seja capaz de fazer, e a
forma como deve ser feito. Este documento necessita de aprovao interna e por parte da
empresa fornecedora, a RedPrairie. Esta aprovao garante, para a Garland Logstica, que a
RedPrairie se responsabiliza por fornecer todas as alteraes necessrias ao software, para
que se obtenha o funcionamento descrito.
Depois de ambas as partes aprovarem o Solution Summary - acto em que participei com
presena nas reunies realizadas - tive de efectuar o levantamento de todos os documentos
necessrios para os processos descritos e criar um prottipo para cada um. Estes documentos
sero, numa fase posterior, criados em definitivo com recurso a uma ferramenta interligada
com o sistema, o iReports.
Em simultneo com o trabalho anteriormente referido, criei tambm o prottipo do SystemTest Plan, o documento que identifica e explica todos os testes a que o software deve ser
submetido, para se garantir que funciona conforme o previsto no Solution Summary,
podendo ento ser implementado.
O que se segue toda a fase de parametrizao do sistema em que participo activamente. Esta
fase inclui:
Criar as contas de utilizadores, uma para cada funcionrio. Este dever estar
devidamente identificado no sistema, e os menus a que ter acesso devero ser
apropriados sua funo (figura 17);
Figura 17 Interface de Login no sistema
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Escolher e activar as funes e algoritmos a que o sistema dever atender no seu
funcionamento, por exemplo: algoritmo que determina o mtodo de arrumao
da carga no armazm e funes Truck Loading e Grid Picking activas (figura
18).
Inserir os dados do armazm localizaes e coordenadas (figura 19)
Figura 19 Interface para inserir localizaes do armazm
Figura 18 Exemplo de escolha de algoritmo no WMS
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Inserir todos os dados necessrios para o funcionamento do WMS na Garland
Logstica: dados de fornecedores, clientes, transportadores (figura 20).
Inserir stocks existentes no armazm no momento da implementao (figura 21).
Figura 20 Interface para inserir dados de clientes
Figura 21 - Interface para inserir dados de stock
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Configurar, a partir da integrao do softwareIntegrator, as ligaes entre o
WMS e os diferentes sistemas utilizados pelos clientes, bem como a transferncia
de ficheiros entre eles, muitas vezes com formatos diferentes (figuras 22 e 23).
Utilizar oBillingCTlinterligado com oDLx para definir as formas e mtodos
de facturao e contabilidade (figura 24).
Figura 24 Fluxo de dados no BillingCTl
Figura 22 Diagrama de Comunicaes de entrada Figura 23 Diagrama de Comunicaes de sada
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Criar e validar, em definitivo, toda a documentao necessria e anteriormente
prototipada (figura 25).
Testar e verificar se todos os processos esto de acordo com o previsto para que
se possa proceder implementao.
Figura 25 Prottipo do documento Plano de Carga
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6 Apresentao dos resultados esperados
Segundo Ballou (2001), a misso da logstica dispor a mercadoria ou o servio certo, no
lugar certo, no tempo certo e nas condies desejadas, fornecendo, simultaneamente, uma
maior contribuio empresa.
Ao atrs descrito pode-se ainda acrescentar que a empresa deve, alm de realizar todas as
actividades de acordo com a misso da logstica, satisfazer o seu cliente, pois ele quem
proporciona a sua sustentao num mercado competitivo. O desenvolvimento da logstica
empresarial tem sido enorme nos ltimos anos, por ser factor essencial para a competitividade
das empresas. Existem, sem dvida, diversos factores que aceleraram este desenvolvimento
(reduo de stocks, atendimento a mercados distantes, introduo de novas tecnologias, curto
ciclo de vida dos produtos, etc.), e que tiveram um forte impulso devido globalizao dos
mercados.
Para dar suporte a todas essas mudanas e possibilitar que as actividades do sistema logstico
sejam administradas correctamente, tornou-se necessria a utilizao de sistemas de
informao logsticos ou de gesto da cadeia de abastecimento. Estes, combinados com
equipamentos e estrutura da empresa, tornam-se tecnologia da informao aplicada
logstica. o caso dos WMS.
A gesto de depsitos e armazns, ou WMS, como conhecido no mercado, para Arbache,
Santos, Montenegro & Salles (2004), agiliza o fluxo de informaes dentro de uma instalao
de armazenagem, melhorando a sua operacionalidade e promovendo a optimizao do
processo, pela gesto eficiente de informao e recursos, permitindo empresa tirar o mximo
proveito dessa actividade. As informaes podem ter origem dentro (sistema ERP) ou fora da
empresa (clientes, fornecedores, etc.). O sistema utiliza essas informaes para executar asfunes bsicas do processo de armazenagem: receber, fazer stocks, separar.
Segundo Banzato (1998), o WMS possui diversas funes para apoiar a estratgia de logstica
operacional de uma empresa, nomeadamente:
Programao e entrada de pedidos;
Planeamento e alocao de recursos;
Portaria; Recebimento;
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Inspeco e controle de qualidade;
Stockagem;
Transferncias;
Separao de pedidos;
Expedio;
Inventrios;
Controle de contentores;
Relatrios.
Uma empresa logstica equipada com um sistema WMS pode seguir o percurso exacto de umamercadoria, desde a recepo, at sada, garantindo uma melhor qualidade de servio. A
rastreabilidade dos produtos devidamente assegurada, desde a produo, at ao seu destino
final. O aumento do controlo da mercadoria leva a que os monos, os erros de entrega e os
desvios em armazm sejam consideravelmente reduzidos.
A adopo do DLx da RedPrairie dever, tal como descrito, representar uma melhoria da
performance da empresa junto dos seus clientes. Pretende-se que a implementao do sistema
permita reduzir erros e falhas, atravs da optimizao de processos, da melhor gesto doespao do armazm e da informatizao em rede de toda a informao. Por outro lado, o
sistema permite uma monitorizao efectiva do trabalho efectuado por cada funcionrio, visto
que cada tarefa tem imputados a si os dados do colaborador que a efectuou, e o programa
permite gerir todos esses dados, bem como todos os dados operacionais a qualquer momento
(figuras 26 a 28).
Figura 26 Exemplo de grfico criado pelo WMS
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1 Dashboard painel de indicadores escolhidos para apoiar a Tomada de Deciso
Figura 27 Exemplo de diagrama de planeamento de recursos criado pelo WMS
Figura 28 Exemplo de Dashboard1 criado pelo WMS
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7 Projecto complementar Alterao de software informtico (Cliente B)
Durante a realizao do projecto at agora referido, decorreu na empresa uma outra alterao
ao nvel do sistema informtico do cliente B que, por ser mais curto e permitir o seu
acompanhamento de incio a fim, me foi proposto pela empresa acompanhar.
O projecto em causa consiste na implementao de umsoftware, baseado em SAP, para gerir
o processo relativo Tarefa 3 (devolues comerciais), desde a entrada das peas, passando
por todas as operaes logsticas e culminando com a sua sada. No fundo trata-se de uma
actividade nova para a empresa com redefinio dos conceitos relativos a esta tarefa.
7.1 Retail vs AFS
O cliente tem dois tipos de materiais: as peas destinadas revenda em Outlet(denominadas
Retail) e as peas provenientes de devolues comerciais destinadas a ou passar para Retail,
ou ser revendidas a outros clientes (denominadasAFS).
Os procedimentos para cada tipo de pea so diferentes, o espao no armazm diferenciado
(figuras 29 e 30) e o prprio sistema distinto, existindo um atalho de acesso para cada um:
Retail PR2 (Production Retail)
AFS PA1 (Production AFS)
Figura 29 DivisoAFS/ Retailna zona dos pendurados Figura 30 DivisoAFS/ Retailna zona das caixas
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7.2 Retail (PR2)
Os movimentos relativos s peas doRetailresumem-se sua entrada,picking, etiquetagem e
sada.
A entrada das peas comunicada de antemo empresa atravs da impresso automtica de
um Putaway Ticket que avisa quais as peas que vo chegar. Quando as peas chegam ao
armazm, so individualmente lidas e localizadas (todas as localizaes tm tambm um
cdigo de barras que as identifica no sistema). Quando o processo efectuado para todas as
peas, necessrio confirmar a Transfer Order (TO) do sistema correspondente quela
entrada (e quele Putaway Ticket) e a partir desse momento o processo de entrada est
concludo.
Quando o cliente insere um pedido no sistema, gerado automaticamente um Picking
Ticket que impresso no armazm. A partir desse momento, inicia-se o processo de picking.
Este processo consiste na recolha das peas (nos locais indicados no picking ticket) e na sua
etiquetagem com o cdigo de barras (EAN) e preo referente ao Retail. A obteno de
etiquetas efectuada tambm a partir do SAP. possvel imprimir todas as etiquetas para a
TO que diz respeito ao picking em questo, ou ento imprimir etiquetas individualmente a
partir do EAN da pea.Depois de todas as peas recolhidas e etiquetadas, a concluso do processo d-se com a
confirmao da TO respectiva. criada automaticamente uma Nota de Entrega e uma Nota de
Entrada para as referidas peas no estabelecimento de destino.
A encomenda ser posteriormente inserida numa Guia de Transporte (e num frete) e ser
enviada para a loja.
7.3 AFS (PA1)
O processo referente ao AFS em tudo semelhante ao do Retail, diferindo apenas nos
seguintes pontos:
No necessrio etiquetar todas as peas de um picking, apenas as que no esto
etiquetadas;
possvel o pedido de pickings no para clientes, mas para transferncias
internas (peas para serem enviadas para o Retail);
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necessrio verificar todas as peas que saem para outros clientes que no o
Retail, para garantir que no levam dados de clientes anteriores (referncias,
preos,...).
Para alm dos comandos referidos anteriormente, existem muitos outros que podem serutilizados quer no sistema Retail, quer no AFS. So exemplos: bloquear / desbloquear
localizaes; pesquisar stocks, peas ou localizaes; fazer correces e transferncias de
stocks; reimprimir Notas de Entrega ou TOs, ...
Com a utilizao do sistema, o Cliente B, com sucursais por todo o Mundo, consegue
controlar ao pormenor cada uma das suas peas, desde que saem da fbrica at que so
vendidas.
Para a Garland este passo tambm fundamental na diminuio de erros e melhoria do
servio, uma vez que o sistema permite o controlo de stocks e de movimentos de cada uma
das peas. Por outro lado, todas as peas armazenadas esto devidamente localizadas no
sistema, o que facilita muito a recolha das peas parapickinge os processos de facturao de
armazenagem.
Como referido anteriormente, a implementao do SAP (como ferramenta de gesto de
armazm) permite uma reduo do erro humano, uma melhor organizao do espao do
armazm, uma diminuio dos tempos de actuao nos diversos processos e,
consequentemente, um aumento da performance da empresa perante as necessidades do
cliente.
Este projecto revelou-se de grande utilidade, uma vez que assenta nos mesmos pressupostos e
tem os mesmos objectivos gerais do projecto principal do estgio, e o seu acompanhamento
permitiu uma experincia real e uma compreenso das dificuldades e problemas, que podero
ser teis no futuro aquando da implementao do projecto principal.
Foi, sem dvida, uma experincia muito enriquecedora, porque para alm da possibilidade de
apreenso de conceitos e conhecimentos, permitiu-me p-los em prtica, uma vez que fui
responsvel pela formao dos colaboradores da empresa (ver manuais criados para o efeito
nos anexos B e C) e participei activamente no acompanhamento da implementao, tendo
conduzido os colaboradores durante cerca de duas semanas nas suas tarefas, certificando-me
de que os conceitos estavam apreendidos e o funcionamento era o previsto. Naturalmente,
ocorreram problemas que foi necessrio que resolvesse: ao nvel de software detectaram-se
erros/falhas do sistema e configuraes erradas, que requereram o contacto permanente com o
departamento de informtica do cliente, na Alemanha. A nvel interno, ocorreram
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principalmente erros humanos que me obrigaram a efectuar correces e at mesmo a anular e
reiniciar tarefas.
Neste momento, o sistema funciona como o previsto, tendo sido convidada a garantir a
assistncia contnua na resoluo dos problemas de funcionamento que possam surgir.
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8 Consideraes finais
8.1 Concluso
Uma vez que a implementao dosoftware foi adiada para uma data posterior data final do
projecto curricular, no possvel saber se esta foi bem ou mal sucedida, ou se os resultados
esperados foram ou no atingidos.
No entanto, possvel concluir que a adaptao e configurao do sistema permitem cobrir as
necessidades principais da Garland Logstica, mantendo os traos principais dos seus
processos, o que tambm um aspecto importante. Pensemos no que seria implementar umnovo software, alterando quase todos os seus procedimentos e tambm as bases do seu
processo. Seria uma aco morosa e complexa, exposta a uma maior resistncia dos recursos
humanos. Assim, as alteraes so praticamente s ao nvel de procedimentos, o que facilita o
processo de implementao.
Espera-se que, com a implementao do software, se consigam atingir os objectivos atrs
referidos, nomeadamente melhorar a performance, diminuir os erros e as reclamaes por
parte dos clientes.
Em termos de experincia, importante realar a oportunidade de contacto com a realidade e
complexidade do quotidiano da empresa, bem como das suas dificuldades, que permitiu a
percepo da imprescindvel necessidade das diferentes reas se comprometerem para a
prossecuo dos objectivos comuns.
Assim, de forma sinttica, posso resumir a minha participao no projecto que se iniciou com
o levantamento dos processos iniciais da empresa. De seguida estive encarregada do projecto
complementar do cliente B. O passo seguinte foi a colaborao na validao do Solution
Summary, principalmente ao nvel da redefinio de processos. Com o documento validado,
era necessrio dar incio configurao do sistema. Assim, as minhas tarefas seguintes foram
as de criar prottipos de documentos, elaborar o plano de sistema de testes e iniciar a
parametrizao do WMS adaptado realidade da empresa.
Assim sendo, os objectivos definidos inicialmente foram cumpridos, tendo ainda, como
actividade complementar, a oportunidade de participar activamente no projecto do cliente B.
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Tratou-se de uma oportunidade de formao e aprendizagem muito enriquecedora, no s ao
nvel da formao acadmica, mas tambm da formao pessoal.
8.2 Perspectivas futuras
A principal perspectiva futura a implementao do sistema e a obteno de resultados
comparveis com os resultados esperados, apresentados anteriormente.
A possibilidade de acrescentar mudanas tanto ao nvel de processos, como de software,
dever ser um aspecto a considerar, principalmente no caso de os resultados diferirem do
previsto, embora possam ser alteraes pontuais e com o objectivo de optimizar.
No caso de os resultados serem os pretendidos, prev-se o alargamento da implementao do
sistema a outros clientes e s restantes instalaes da empresa.
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9 Referncias e Bibliografia
Chase, Jacobs e Aquilano (2006). Operations Management for Competititve Advantage.
McGraw-Hill Internation Edition, 2006.
Arbache, F.S.; Santos, A.G.; Montenegro, C. & Salles, W.F. (2004). Gesto de logstica,
distribuio e trade marketing. Editora FGV. Rio de Janeiro.
Ballou, R.H. (2001). Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento, organizao e logstica
empresarial. Bookman. Porto Alegre.
Banzato, E. (1998). WMS Warehouse management system: Sistema de gerenciamento de armazns.
IMAN. So Paulo.
Bowersox, D. J. & Closs, D. J. (2001). Logstica empresarial. Atlas. So Paulo.
Chopra, S. & Meindl, P. (2003). Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Estratgia, planejamento e
operao. Prentice Hall. So Paulo.
Arozo, R. (2003). Softwares de supply chain management: Definies, principais funcionalidades e
implantao por empresas brasileiras. In: FIGUEIREDO, K.F.; FLEURY, P.F. & WANKE, P. (2003) - Logstica
e gerenciamento da cadeia de suprimentos: Planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. Atlas. So Paulo.
Gomes, C.F.S. & Ribeiro, P.C.C. (2004). Gesto da cadeia de suprimentos integrada tecnologia da
informao. Pioneira Thomson Learning. So Paulo.
Leite, P. R. (2003). Logstica Reversa. Prentice Hall. So Paulo.
Pozo, H. (2002).Administrao de recursos materiais e patrimoniais. Atlas. So Paulo.
Rogers, D. S. & Tibben-Lembke, R. S. (1999). Going backwards: reverse logistics trends and practices.
Universidade de Nevada. Reno.
Alentejo Litoral. Entidade executora: REGI, Planeamento e Desenvolvimento Regional, EIM. Disponvel na
Wide World Web:
http://www.alentejolitoral.pt/PortalIndustria/Logistica/Gestaodearmazem/Paginas/Gest%C3%A3odearmazem.asp
x ;.
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10 ANEXO A: Procedimento do cliente A
1. ENTRADA
Quando os camies do entrada no cais preenchida, pelo funcionrio da descarga, uma
Guia de Entrada que dever estar de acordo com a Packing Liste com a factura trazidas pelo
motorista (importante conferir datas).
Essa Guia , depois de descarregado o camio e verificada a carga, entregue na recepo
onde se abre o processo (qualquer carga identificada pelo seu nmero de encomenda).
Qualquer anomalia verificada deve ser identificada na Guia, no campo Observaes.
10% da carga que deu entrada enviada para a Conferncia. A verifica-se a quantidade
em termos de lotes e peas por lote, e a matriz no que diz respeito a cores e tamanhos.
Uma caixa por encomenda enviada para o Controlo de Qualidade que efectuado por uma
controladora da responsabilidade do cliente. Esta valida ou recusa a encomenda.
Se a encomenda for validada e tudo estiver de acordo com a Packing Liste com a factura, o
processo dado como conferido e a carga arrumada. Se forem detectadas anomalias
contactado o cliente que decide se o processo avana ou a carga fica recusada espera de
novas indicaes.
Entretanto a carga arrumada (segundo critrios internos) e indicada, no processo, a sua
localizao. da responsabilidade do chefe de equipa ir verificar diariamente se a carga
arrumada est em condies.
O processo volta ento recepo para ser dada entrada da encomenda e respectiva
localizao no sistema informtico do cliente.
2. PICKING (by line regular batch order)
A ordem para qualquer Picking dada pelo cliente atravs do seu sistema informtico. So
impressos na recepo os Pickings pedidos pelo cliente e enviados para o armazm.
O funcionrio que realiza o Picking vai localizao indicada, confere a quantidade pedida
e, no caso de ainda ficar carga, preenche a folha de reposio em que indica a quantidade de
carga que saiu e a que resta na localizao em causa.
De seguida traz a carga pedida para a zona de Separao.
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3. CLASSIFICAO
A Classificao consiste em identificar atravs de etiquetas, as lojas de destino da carga.
Pode ser uma etiqueta por caixa/lote ou por pea, dependendo do tipo de Picking efectuado
(ao lote ou pea). Ser atravs destas etiquetas que ser efectuada a Separao.
4. SEPARAO
Nos canais de Separao cada loja de destino tem uma localizao. A carga ento
separada conforme o seu destino.
So construdas paletes uniformes, isto , toda a mercadoria dever estar dentro das
margens da palete e a altura no dever exceder aproximadamente 1,20m.
Depois de concluda a Separao necessrio entregar o Picking na recepo para se
proceder sua confirmao no sistema informtico do cliente e imprimir a Guia de Transporte.
5. FECHO
Quando todos os Pickings pedidos ou agendados para o dia esto efectuados e a carga
classificada e separada, as paletes so verificadas, etiquetadas e validadas (a etiqueta indica onmero de palete e quantidade de volumes contidos nessa palete). So depois filmadas,
seladas e enviadas para o cais de sada.
Verifica-se para cada dia se os espaos das sadas desse dia se encontram vazios.
Cada loja tem uma folha em que so apontados o nmero de paletes e de volumes que
cada palete contm. atravs desta folha, que ser verificada e assinada pela Responsvel do
cliente, que sero efectuados, pela Distribuio, os Planos de Carga e posteriormente
carregados os camies.
6. CARREGAMENTO
Atravs do Plano de Carga e da folha da loja, os funcionrios sabem o que devem carregar
para cada destino.
S se carregam cargas com Guia de Transporte em que as paletes estejam devidamente
validadas, filmadas e seladas e constem na folha da loja. Os motoristas tm de levar Guia de
Transporte de toda a mercadoria que transportam para cada loja.
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NOTAS:
a. VOLUMES E PENDURADOS
No caso de Pickings em que so pedidos volumes ou pendurados, o procedimento o mesmo
com as seguintes excepes:
Nos pendurados colada alm da etiqueta que identifica a loja de destino, uma nova
etiqueta com o nmero de peas e atados da encomenda;
Nos volumes colada uma etiqueta em que se indica o nmero de volumes que sai por loja.
Tanto os volumes como pendurados so enviados para canais especficos de sada (tambm
separados por loja de destino) no sendo encaminhados para os mesmos canais de Separao da
restante carga. As suas quantidades devero ser acrescentadas folha da loja para que sejam
adicionados aos Planos de Carga e o funcionrio responsvel pela Carga saiba que os deve carregar.
b. PRIORIDADES
Por ordem do cliente dada prioridade a Pickings relativos a Puericultura, Volumes e Catlogos.
c. CAIXAS IRREGULARES
Caixas irregulares so caixas em que existem alteraes matriz, ao nvel de quantidades,
tamanhos ou cores.
Geralmente as caixas irregulares correspondem ao final dos lotes e devero ser indicadas pelo
fornecedor atravs da Packing List. No caso de no serem indicadas deve proceder-se como nos
casos de carga irregular e contactar o cliente.
As caixas irregulares so sempre as ltimas a sair para Picking e dever ser efectuado um
picking pea (uma vez que ao lote impossvel, visto no corresponder matriz inserida no
sistema).
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11 ANEXO B: Projecto Complementar Cliente B - Manual dos principais
comandos do SAP(Retail)
1. Confirmar recepo de encomenda e localiz-la
Cdigo: ZLE_WE_EAN Goods receipt for EAN
> Inserir o Warehouse Number(807).
> Escolher uma das opes:
1. - ler primeiro o EAN e depois a localizao.
2. - ler primeiro a localizao e depois todos EANs que vo para
essa localizao.
> Inserir o Inbound Delivery (exemplo 180017678) que vem indicado na folha
Putaway Ticket.
> Premir enter para seguir.
Depois de ler um item, o espao da difference dever ficar verde e com valor 0,000 e
a localizao inserida dever aparecer na coluna Destination bin :
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Quando todos os items forem lidos (e consequentemente todas as peas tenham
0,000 na difference, espao verde e uma localizao atribuda), seleccionar todas as
colunas (para seleccionar todas ao mesmo tempo usar ).
> Confirmar a recepo no boto
Dever aparecer a seguinte mensagem:
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2. Imprimir etiquetas
2.1 Picking inteiro
Cdigo: ZLE_PRINT_TICKET Reprint of price label
> InserirWarehouse Number(807).
> Existem 2 possibilidades para imprimir etiquetas, seleccionar apenas uma:
1. Inserir nmero da transfer order(TO) no campo Transfer Order.
2. Inserir nmero da delivery (outbound ou inbound delivery) no campo
Delivery.
> Premir boto .
As etiquetas sero impressas e a seguinte mensagem aparecer no fundo da pgina
.
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3. Confirmar pickings
3.1. sem diferenas
Cdigo: LT12 - in one step (confirm transfer orders)
> Inserir o nmero da transfer order no campo TO Number.
> Inserir o Warehouse Number(807).
> Inserir o Storage Type (101 - pendurados ou 201 - caixas)
> Clicar no boto .
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> Clicar no boto .
> A seguinte mensagem ir aparecer e a TO
est confirmada com sucesso.
3.2. com diferenas
Cdigo: LT12 - In one step (confirm transfer orders)
> Inserir o nmero da transfer order no campo TO-number.
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> Inserir o Warehouse Number(807).
> Clicar no boto .
Vamos assumir neste exemplo que a diferena de 1 pea. Assim sendo:
> No campo Actual quantity apagar a quantidade actual (tecla ).
> Inserir a quantidade que realmente se quer confirmar (neste exemplo 1 pea) no
campo Actual quantity.
> Premir Enter e o campo Destination Diff. qtyir automaticamente mudar para 1.
Tambm possvel mudar este campo manualmente e o daActual quantityactualiza
automaticamente.
> Ter em ateno que o campo DI tem de estar em branco (por causa de diferenas
de Stock).
> Clicar no boto .
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> Inserir o storage type - 999 (diferenas).
> Clicar no boto .
> Seleccionar a transfer orderrespectiva e clicar no boto .
Depois de apagar as diferenas, ser criado o seguinte documento:
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12 ANEXO C: Projecto Complementar Cliente B - Manual dos principais
comandos do SAP(AFS)
1. Confirmar recepo de encomenda e localiz-la
1.1 Recepo normal
Cdigo: LT12 - In one step (confirm transfer orders)
> Inserir o nmero de transfer order no campo Transfer order no.
> Inserir o Warehouse number(807).
> Clicar no boto .
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> Seleccionar o campo Destination bin.
> Apagar a localizao inicial.
> Inserir a localizao (exemplo 101-01-01) no campo Dest. bin.
> Clicar no boto .
Aps confirmar a TO com sucesso, aparece a seguinte mensagem:
1.2 Recepo com diferenas
Cdigo: LT12 - In one step (confirm transfer orders)
> Inserir nmero da transfer order no campo Transfer order no.
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> InserirWarehouse number(807).
> Clicar no boto .
Assume-se neste exemplo que a diferena de 2 peas. A quantidade entregue de 8peas.
> Seleccionar o campo Dest. bin e apagar a localizao inicial.
> Inserir localizao (exemplo 201-01-01) no campo Dest.bin.
> Seleccionar o campo Actual qty e apagar a quantidade actual (tecla ).
> Inserir a quantidade que realmente para confirmar (neste exemplo 8) no campo Actualqty.
> Premir Enter e o campo Destination difference quantity ir mudar automaticamentepara 2. Tambm se pode alterar este campo manualmente e altera-se automaticamenteo campo Actual qty.
> importante que o campo DI esteja vazio (por causa de diferenas de stocks).
> Clicar no boto .
> Clicar no boto .
> Depois da TO ser confirmada com sucesso, a seguinte mensagem ir aparecer
> Clicar no boto para voltar ao menu principal.
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Aps ser confirmada, a diferena introduzida est na conta 999 (diferenas) e ter de serapagada atravs do comando LI21:
> Inserir o storage type 999 (diferenas).
> Clicar no boto .
> Seleccionar a transfer order respectiva e clicar no boto .
Depois de apagadas as diferenas, ser criado o seguinte documento:
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1.3 Recepo atravs de EAN
Cdigo: ZLE_EAN_TO_CONF Confirm Transfer Order via EAN
> Inserir Warehouse number (807).
> Existem 2 opes para confirmar a entrada (usar apenas uma):
1. Inserir nmero da transfer orderno campo respectivo.
2. Ler ou inserir o EAN no campo EAN/UPC.
> Premir enter ou o boto .
Na janela que se segue podem ver-se todas as peas relativas TO inserida.
> Para localizar uma pea, fazer primeiro o scan do EAN e depois da localizao:
> Depois de feito o scan, a lista dever actualizar-se da seguinte forma (o campodifference
deve ficar a verde e com o valor 0,000):
Depois de todas as peas lidas e localizadas, a recepo tem de ser confirmada:
> Seleccionar todas as linhas (para seleccionar todas de uma vez clicar no boto ):
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> Confirmar a recepo clicando no boto
> A seguinte mensagem ir aparecer:
2. Confirmar pickings
2.1 sem diferenas
Cdigo: LT12 - In one step (confirm transfer orders)
> Inserir o nmero da transfer order no campo TO-number
> Inserir o Warehouse number(807).
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> Clicar no boto .
> Clicar no boto .
> Quando a TO confirmada com sucesso, aparece a seguinte mensagem:
2.2 com diferenas
Cdigo: LT12 - In one step (confirm transfer orders)
> Inserir o nmero de transfer order no campo Transfer order no.
> Inserir o Warehouse number(807).
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> Clicar no boto .
Assume-se neste exemplo que a diferena so 6 peas. A quantidade a entregar so 90peas.
> Seleccionar o campo Actual qty e apagar a quantidade actual (tecla ).
> Inserir a quantidade que realmente se quer confirmar (neste caso 90) no campo Actualqty.
> Premir Enter e o campo Destination difference quantity ir mudar automaticamentepara 1. Tambm possvel alterar manualmente este campo e o campo Actual qtyactualiza automaticamente.
> Ter ateno que o campo DI tem de estar vazio (por causa de diferenas de Stock).
> Clicar no boto .
Confirmar a diferena introduzida:
> Clicar no boto .
> Depois de confirmar com sucesso a TO, a seguinte mensagem ir aparecer:
.
> Clicar no boto para voltar ao menu principal.
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Aps confirmar o picking, as diferenas esto na conta 999 (diferenas) e necessrioapag-las com o comando LI21:
> Inserir o storage type -999 (diferenas).
> Clicar no boto .
> Seleccionar a TO respectiva e clicar no boto para apagar as diferenas.
Depois de apagadas as diferenas criado o seguinte documento:
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13 ANEXO D:
Functional Overview
DLx Warehouse/MAuthor(s): Wouter van Heijst
Date: May, 2006Version / status: 2.5
RedPrairie Focus on Customer ResultsAt RedPrairie we have a fundamentally different approach to delivering value from your supply chain
technology investments. We have totally aligned our companys culture, processes and products to
ensure you achieve the results you expect from our solutions.
Throughout the process, we work with our customers to quantify value, define results to be achieved,
design, configure and implement solutions that will achieve those results, and measure our customers
success. We call this the RedPrairie Approach a sharp focus on ensuring our customers realize
expected value from our solutions.
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1. INTRODUCTION
DLx Warehouse/M, the core product in the Ee product suite, is designed for users who want a
standard off-the-shelf package, yet desire a flexible, highly customer configurable and easy-to-
implement system to meet individual warehousing, efulfillment and global distribution needs. With over
a 30-year history of providing customer value for global operations, DLx Warehouse/M offers
exceptional scalability for managing distribution operations ranging in size from small warehouses to
global distribution networks. DLx Warehouse/M is a real-time software application with a Java-based
intuitive graphical user interface (GUI) and an unmatched wireless interface. DLx Warehouse/M is
specifically designed to operate in a paperless environment and fully incorporate the latest wireless
technology, automatic identification technology, voice recognition technology and personal digital
assistant (PDA) or Palm computing technology.All RedPrairie products are founded on Oracle i/g series technology and operate on a variety of
platforms from leading Unix vendors such as HP, Sun and IBM, as well as systems capable of running
Windows 2000 and 2003 or Linux. The Ee product suite also employs the most advanced Java-
based user interface and wireless computing technology enabling a wide range of architecture
deployment methods including, but not limited to, enterprise intranet installation or internal/external
ASP delivery.
DLx Warehouse/M is an off-the-shelf, full-scale warehouse management system, specifically
designed to support a wide variety of (bonded) warehouse operation environments, and is proven in
markets like:
apparel
food
automotive
health & beauty care
books & publishing
mail order chemicals
medical supplies
dedicated and public warehousing
pharmaceutical
electronics
retail
fast moving consumer goods
semiconductor
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2.1.3. Receipt Check-in
DLx Warehouse/M has a complete (RF) receiving module that accelerates the putaway process. RF
check-in allows an user to check-in product from arrived trailers and initiate putaway location
generation for completed unit loads. RF check-in provides an alternative to GUI check-in and it is
much faster. RF Receipt Check-in has an automatic PO assignment option, and supports full pallet,partial pallet, cart, and mixed pallet check-in.
2.1.4. Cross-docking
DLx Warehouse/M provides the capability to cross-dock products, moving products directly from the
receiving dock to a picking area near the shipping docks without an extra move to reserve storage. To
perform this function, DLx Warehouse/M must know the cross-dock demand for items that may be
cross-docked so that the proper amount of material can be moved. This can be accomplished in two
ways. If back orders are held at the host computer level, then a file containing items to be crossdocked
and outstanding demand can be transmitted to DLx Warehouse/M for crossdock planning. Or if a file
cannot be transmitted, cross-dock demand can be entereddirectly into DLx Warehouse/M.
2.1.5. Opportunistic Cross-docking
DLx Warehouse/M supports the capability to re-route received material directly to the outbound
shipping area in case inventory for a delivery order is exhausted. DLx Warehouse/M can
automatically g
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