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APOSTILA DE GESTÃO DA
INFORMAÇÃO
Profª Mônica Roberta Silva, M.Sc.
www.retadechegada.com.br
(21) 3902-1462 e (21) 99157-5825
rcpap@rcpap.com.br
Material protegido. É proibida a reprodução, parcial ou integral, do mesmo.
Registro na Fundação Biblioteca Nacional/Ministério da Cultura.
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Bibliografia
ABREU, Aline F. Tecnologia da Informação. São Paulo: Atlas, 2003.
BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da Informação. 2ed. São Paulo Atlas,
2000.
CORRÊA, Henrique L; GIANESI, Irineu. Just in Time, MRPII e OPT: um
enfoque estratégico. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINS, Petrônio e LAUGENI, Fernando. Administração da Produção. 2
ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
OLIVEIRA, Djalma Pinho de Rebouças. Sistemas de Informações Gerenciais:
estratégicas, táticas e operacionais. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França. Tecnologia da Informação:
Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
TURBAN, Efraim; RAINER JR, R. Kelly; POTTER, Richard E. Administração
de Tecnologia da Informação: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
____________________________________________________. Introdução a
Sistemas de Informação: Uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
VIEIRA, Marconi Fábio. Gerenciamento de Projetos de Tecnologia da
Informação. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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A Era da Informação
Diversas opiniões
Períodos:
– Extrativismo – nômade
– Agricultura – sedentário
– Industrial – “Sociedade de Consumo”
Eventos:
– Telégrafo/1838 – Samuel Morse
– Computador (ENIAC/1945)
– II Guerra Mundial – “Era da Informação”
– “Informação é Poder”
– RUS: Sputnik e EUA: Informação é um bem
– Internet: Militar; Universidades e Comercial
– 1990: Nova Era da Informação – cultura digital
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Competências básicas da Gerência
de Informação
Consolidar mecanismos de recuperação e tratamento da informação;
Manter atualizado o banco de dados sob a sua responsabilidade;
Acompanhar a constante atualização do banco de dado exercida pelas unidades da instituição;
Prestar informações estatísticas aos órgãos e/ou unidades;
Desenvolver outras atividades relacionadas com a área de competência.
Efetuar relatório de desempenho anual.
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Evolução
Dados: são coletados em diversas fontes, forma bruta e não têm utilidade de per si.
– Dados Primários – coletados em primeira mão, em geral, via pesquisa.
– Dados Secundários – já existem, foram coletados para um propósito.
Informação: é o resultado do processamento dos dados ou “leitura interpretativas dos dados”.
Conhecimento: conjunto de “saberes”
– conhecimento explícito - conhecimento codificado ou formal, o que pode ser articulado através da linguagem e transmitido a indivíduos.
– conhecimento tácito - conhecimento informal, significando conhecimento pessoal enraizado na experiência individual e envolvendo crenças pessoais, perspectiva e valores.
Fonte: Elaborado pelas autoras
(2009)
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**Conversão do Conhecimento
Socialização (conhecimento compartilhado) – conhecimento tácito em conhecimento tácito. Ex.: Mestre x aprendiz.
– *NOTA: Nonaka e Takeuchi (1997:69) apontam que o brainstorming, na conversão do conhecimento, é a socialização (tácito para tácito), outros autores divergem.
Externalização (conhecimento conceitual) – conhecimento tácito em conhecimento explícito. Ex.: analogia/metáfora x slogan (“Perfeito para você”).
Internalização (conhecimento operacional) – conhecimento explícito em conhecimento tácito. Ex.: Know-how
Combinação (conhecimento sistêmico) – conhecimento explícito em conhecimento explícito. Ex.: Treinamento.
Nota: Espiral de Criação do Conhecimento (NONAKA e TAKEUCHI, 1997:79-81) – é o processo de criação do conhecimento, de forma cíclica e infinita:
– socialização => externalização => internalização => combinação...
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Evolução da TI Década de 1960: processamento de transações
financeiras e folhas de pagamento.
Década de 1970/1980: softs de programação e controle da produção (MRP).
Década de 1990: softs integrados de gestão (ERP, SAP...); Internet comercial (1995).
Organizações virtuais – comunicação entre os diversos componentes (RH, Mkt, clientes). Ex.: Banco virtual.
Redes Virtuais de Colaboração – comunidades de negócios.
Trabalhadores Virtuais – trabalho à distância.
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Ann Mcintosh
"Ativos de conhecimento" são o conhecimento de mercados, produtos, tecnologias e organizações que uma empresa tem ou precisa ter e que possibilita a seus processos de negócio gerarem lucros, conquistar clientes, agregar valor, etc;
Não trata apenas de gerir ativos de conhecimento, mas também da gestão dos processos (desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimento ) que atuam sobre estes ativos.
Envolve identificação e análise dos ativos de conhecimento disponíveis, e desejáveis, além dos processos com eles relacionados, envolve ainda o planejamento e o controle das ações para desenvolvê-los (os ativos e os processos), com o intuito de atingir os objetivos da organização.
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Competências básicas da Gerência
de Informação
Consolidar mecanismos de recuperação e tratamento da informação;
Manter atualizado o banco de dados sob a sua responsabilidade;
Acompanhar a constante atualização do banco de dado exercida pelas unidades da instituição;
Prestar informações estatísticas aos órgãos e/ou unidades;
Desenvolver outras atividades relacionadas com a área de competência.
Efetuar relatório de desempenho anual.
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Reações das Empresas
Diversas maneiras de reagir. As principais reações são classificadas em categorias:
– Sistemas estratégicos – a partir da TI, permitem obter vantagens estratégicas.
– Foco no cliente e no serviço – abordagem centralizada no cliente.
– Esforços contínuos de melhoria – JIT (just-in-time), kaizen e TQM (Total Quality Management).
– Otimização do processo empresarial – BPR (Business Process Reengineering) que introduz inovações na EO e na administração do negócio; delegação de poderes aos funcionários e fomento do trabalho colaborativo. TI permite a descentralização, mas apóia o controle centralizado.
– Aliança entre empresas – joint venture (local, temporária, keiretsu´s (complexos), SCM (Supply Chain Management), ERP (Enterprise Resource Planning)
– Comércio eletrônico – vendas, divulgação...
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Internet - Histórico & Evolução É a responsável pelo desenvolvimento de uma nova
sociedade, de uma nova era, a da Terceira Onda, também chamada de Sociedade da Informação ou Sociedade do Conhecimento, (Drucker, 1992, 1993; Toffler, 1980; Toffler & Toffler).
Década 1940 - II Guerra Mundial;
Década 1970 - Meios acadêmicos;
Década 1990 - Internet Comercial.
13 Televisão
4 Internet
16 Computador Pessoal
38 Rádio
TEMPO (em anos) MEIO
Tempo para atingir 50 milhões de usuários
Fonte: Veja – 22 de dezembro de 1999:122
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Ondas de Mudanças - Alvin Tofler
REVOLUÇÃO
AGRÍCOLA
REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL REVOLUÇÃO
DA TECNOLOGIA
DE PONTA
simples troca
(mercados locais) Séculos XVIII e XIX Séculos XX e XXII
O Marketing acompanha a evolução das mudanças sociais
(A dinâmica Social é a mola mestra do SUCESSO )
Fonte: Bechara ; Marchesini (1998)
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Evolução da Eras
Era da Produção;
Era do Marketing;
Era da Tecnologia;
Era do Conhecimento;
Era da Inovação: – Reinvenção dos negócios ou dos produtos;
– Tecnologia: eqüidade na engenharia, distribuição e imagem, todos x todos;
– Roger Martin: com o aumento da concorrência, a inovação fará a diferença entre o sucesso e a mediocridade. Auto-canibalização, obsolescência programada etc.
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Idade do Gelo
I nformation
C omputer
E ntertainment
Onde estão os melhores negócios: Segundo Craig
Mcaw, estamos iniciando a IDADE DO GELO (ICE)
Fonte: Bechara ; Marchesini (1998)
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Evolução do processamento e transferência
eletrônica de informações
Ano Evento Processament
o de tarefas
Transferência
de
informações
dentro da
empresa
Transferência
de
informações
entre
empresas
Antes de
1980
- Manual Manual Manual
1980 Computador
Pessoal
Eletrônico Manual Manual
1990 Arquitetura
cliente servidor
Eletrônico Eletrônica Manual
1995 Internet Eletrônico Eletrônica Eletrônica
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Datawarehouse (DW) x Data Mart
Armazém de dados. Grande BD que armazena informações integradas e resumidas, a partir dos dados operacionais. Considera ainda as info(s) do ambiente externo.
Características Funcionais:
– Extrair, tratar e agregar dados dos múltiplos sistemas transacionais em Data Marts
Data Mart - assunto específico, produzidos a partir dos DW (topdown), geralmente dados deptos. Dados mais sumarizados.
DW globalizado. Todos os assuntos.
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Data Mining
É uma técnica que permite buscar em uma grande base de dados, informações que, aparentemente, estão "camufladas ou escondidas", permitindo, com isso, agilidade nas tomadas de decisões.
A empresa que emprega a técnica é capaz de:
– Criar parâmetros para entender o comportamento do consumidor;
– Identificar afinidades entre as escolhas de produtos e serviços;
– Prever hábitos de compras;
– Analisar comportamentos habituais para se detectar fraudes.
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Definições – Potter, 2003
Sistema de Informação (SI) coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações com um propósito específico.
Sistema de Informação Baseado em Computador (SIBC) é um sistema de informação que usa o computador e a tecnologia de telecomunicações para executar suas tarefas.
Internet – rede mundial de computadores (web)
Intranet – rede corporativa que usa a tecnologia da Internet.
Extranet – redes protegidas que permitem que os parceiros de negócios acessem partes das respectivas Intranets.
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Componentes de um SIBC
TODOS os SIBC´s têm um objetivo semelhante: fornecer uma solução para um problema empresarial
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Tipos de SIBC´s Existem diversos tipos de SIBC´s, sendo possível classificá-los pelo
nível organizacional.
– Níveis “inferiores” - TPS (Transaction Processing System), operações básicas.
– Nível gerencial – MIS (Management Information System, “SIG”) – decisões.
– Níveis “superiores” – SAD (Sistema de Suporte a Decisões) e Sistemas de Informação para Executivos.
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Evolução dos SIBC´s
Aplicações
militares
científicas
MIS/SIG,
Automatizaçã
o escritórios
Sistema de
Informações
para
Executivos,
plataforma
cliente/servid
or, PC´s, IA,
groupware
Web: m-
commerce, i-
commerce,
integração
SCM, DW, DM,
sistemas
muito
inteligentes
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Aplicações comerciais
rotineiras (TPS)
DSS, Lan Integração, sistemas
muito inteligentes,
web, intra/extranets,
ERP (sistemas
integrados de gestão)
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*Teoria dos Sistemas
Teoria DE SISTEMAS
Ênfase No ambiente
Abordagem da Organização Organização como um sistema
Conceito de Organização Sistema aberto
Figuras Principais Katz, Kahn, Johnson, Kast, Rosenzweig, Rice,
Churchman, Burns, Trist, Hicks, Bertalanffy
Características Básicas da
Administração
Abordagem Sistêmica: Administração de Sistemas
Concepção do Homem Homem Funcional
Comportamento
Organizacional do Indivíduo
Desempenho de papéis
Sistemas de Incentivos Incentivos mistos
Relação entre objetivos
organizacionais e os
individuais
Conflitos de papéis
Resultados almejados Máxima eficiência
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Sistema de Informação Gerencial
(SIG)
Davis: “É um sistema integrado homem-máquina que provê informações para dar suporte às funções de operação, administração e tomada de decisão na empresa”.
Nash e Roberts: “É uma combinação de pessoas, facilidades, tecnologias, ambientes, procedimentos e controles, com os quais se pretende manter os canais essenciais de comunicação, processar certas rotinas típicas de transações, alertar os executivos para a significância dos eventos internos e externos e proporcionar uma base para a tomada de decisão inteligente”
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SIG x Banco de Dados
Todo SIG deve ter como sustentação adequado, um banco de dados que corresponda à reunião e ao agrupamento de dados e informações, de modo a permitir o atendimento das necessidades de uma empresa.
Banco de dados – coleção organizada de dados e informações que pode atender às necessidades de muitos sistemas, com um mínimo de duplicação, e que estabelece relações naturais entre dados e informações.
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*Componentes de um sistema
“Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função.” – Oliveira (2004:24).
Sistema abstrato ou conceitual é o sistema composto de conceitos, idéias, filosofias, hipóteses e programas, chamado de software. – Chiavenato (2004:388).
Sistema físico ou concreto é o sistema composto de elementos físicos, coisas e objetos reais, como máquinas e equipamentos, chamado de hardware – Chiavenato (2004:388).
Fonte: Oliveira (2004:24)
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*Níveis de um sistema
Ambiente = meio ambiente, meio externo, meio, entorno
Mínimo, três níveis de hierarquia:
– Sistema – está sendo considerado/visto
– Subsistemas – partes identificadas e integrantes
– Supersistema ou ecossistema – é o todo
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Sistema
Sistema (grego) é “um conjunto de elementos interconectados cuja transformação em uma de suas partes influencia todas as demais.” – De Sordi (2008:12).
Um sistema deve responder a estímulos (input). No ambiente de negócios, um estímulo é denominado evento de negócio, ex.: recebimento de dinheiro, pedido de cliente...
Dado é “a simples observação de um estado, facilmente registrado por intermédio de atributos que o caracterizam” – De Sordi (2008:14).
Informação é o dado trabalho, a interpretação e contextualização de um conjunto de dados com um propósito específico – De Sordi (2008:14).
Um sistema de informação (SI) é o que transforma dados em informações.
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Ambiente de um sistema empresarial
Ambiente de um sistema é o conjunto de elementos
que não pertencem ao sistema, mas qualquer
alteração no sistema pode mudar ou alterar os seus
elementos e qualquer alteração nos seus elementos
pode mudar ou alterar o sistema.
Fonte: Oliveira (2004:25)
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*Adaptações
Ambiente-ambiente – sistema reage à mudança ambiental modificando o ambiente, ex.: empresa é a primeira a lançar o “pneu verde” (ecologicamente correto) e é seguida.
Ambiente-sistema – sistema se modifica para reagir à mudança ambiental, ex.: empresa reduz jornada de trabalho por pressão do sindicato.
Sistema-ambiente – sistema reage à mudança interna, modificando ambiente, ex.: presidente novo assume, corta o próprio salário e é seguido pelo demais presidentes de empresas.
Sistema-sistema – sistema reage à mudança interna, modificando a si mesmo, ex.: empresa familiar que troca o presidente.
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*A Informação e as Organizações – cont. Redundância - é a repetição da mensagem para que sua recepção
correta seja mais garantida; introduz no sistema de comunicação uma certa capacidade de eliminar o ruído e prevenir distorções e enganos na recepção da mensagem.
Entropia – 2ª lei da termodinâmica, todo sistema tende à morte, à exaustão.
Entropia negativa ou negentropia – empenho do sistema para sobreviver.
Eqüifinalidade – estado final alcançado partindo de diferentes condições inicias e maneiras
Homeoestase – é o processo de troca de energia com o meio, a fim de se atingir o equilíbrio.
Auto-regulação – capacidade do sistema de manter o mesmo estado.
Resiliência – capacidade do sistema de resistir aos impactos externos.
Morfogênese – capacidade do sistema de mudar a sua forma/estrutura.
Sinergia – significa, literalmente, trabalho conjunto.
– Sinergia positiva – o resultado é maior do que a soma individual das partes, ex.: 2 + 2 = 5
– Sinergia negativa – o resultado é menor do que a soma individual das partes, ex.: 2 + 2 = 3
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Resiliência x Resiliência
Estratégica Resiliência, do latim resilientìa, part. pres. neut. pl. de resilíre,
significa “saltar para trás; recusar vivamente”.
No âmbito da Teoria Geral dos Sistemas que surge com os
trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy na década de
1950, Chiavenato (2004:375-376) traz: “Em linguagem científica a
resiliência é a capacidade do sistema de superar o distúrbio
imposto por um fenômeno externo. Como sistemas abertos, as
organizações são capazes de enfrentar e superar as perturbações
externas da sociedade sem que desapareça seu potencial de auto-
organização. A resiliência determina o grau de defesa ou de
vulnerabilidade do sistema a pressões ambientais externas. Isso
explica que, quando uma organização apresenta elevada
resiliência, as tentativas de recauchutagem de modelos tradicionais
e burocráticos sofrem forte resistência ao avanço da inovação e da
mudança”.
Resiliência estratégica - na visão de Conner, Daryl (1974), a é
“quem se recupera de traumas e adversidades.” Nas palavras de
Almeida (2009) “quem transforma o limão numa limonada”. 33
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Exemplo de decomposição de um
sistema
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Estruturas de processos e SIG
Processos representam um conjunto de
atividades seqüenciais que apresentam
relação lógica entre si, com a finalidade de
atender e, preferencialmente, suplantar as
necessidades e expectativas dos clientes
externos e internos da empresa.
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Empresa e sistemas de informações
SIG é o processo de transformação de dados em
informações que são utilizadas na estrutura decisória
da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação
administrativa para otimizar os resultados esperados.
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Interação da informação com o
processo decisório
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Criatividade e realização do
executivo no SIG
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Importância do SIG para as empresas
Redução dos custos das operações
Melhoria no acesso às informações
Melhoria na produtividade
Melhoria nos serviços realizados/oferecidos
Melhoria na tomada de decisões
Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão
Melhores projeções dos efeitos das decisões
Melhoria na estrutura organizacional
Melhoria na estrutura de poder
Redução do grau de centralização de decisões
Melhor preparo para enfrentar mudanças
Melhoria na relação com os fornecedores
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Áreas funcionais básicas de uma
empresa
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41
Atividades da área funcional de
marketing
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123.4
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42
Atividades da área funcional de
produção
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uso
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43
Atividades da área funcional de
administração financeira
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44
Atividades da área funcional de
administração de materiais
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45
Atividades da área funcional de
administração de recursos
humanos
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46
Atividades da área funcional de
administração de serviços
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47
Atividades da área funcional de
gestão empresarial
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Tratamento integrado de
informações
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Competitividade e
Desenvolvimento da Empresa
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50
Principais interligações do “mundo
dos ganhos”
Nível de importância:
– 1º- Rentabilidade do negócio está enfocado em um processo de melhorias e de ganhos.
– 2º- Inventário influi no ganho e na rentabilidade futura do negócio.
– 3º - Despesa operacional, os gastos no processo de transformação do inventário em rentabilidade de negócios podem ser administrados como resultantes da abordagem administrativa considerada.
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Classificação do SIG conforme a
necessidade da empresa
SIG defensivo – obtenção de informações a fim de evitar surpresas desagradáveis. Não puxa a empresa p/ frente.
SIG inativo – obtenção de parâmetros de avaliação do desempenho da empresa, nível tático-operacional.
SIG ofensivo – identificação de oportunidades de negócios para a empresa.
SIG interativo – geração de oportunidades de negócios para a empresa.
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Fases do desenvolvimento e da
implementação do SIG A- Administração do SIG – identificação e definição
das necessidades de informações em qq nível.
B- Geração (input) e arquivamento de informações.
C- Controle e avaliação – análise dos dados e informações obtidos (relevância, consistência e urgência, confiabilidade e precisão), interpretação e transformação dados em informações (decisões).
D- Disseminação dos dados e informações – distribuição das informações, perfil de interesse e necessidade de cada executivo da empresa.
E- Utilização das informações da empresa – incorporação das informações ao processo decisório, em qualquer nível.
F- Retroalimentação ou feedback das informações – adaptação dos resultados obtidos pela empresa, a fim de melhorar as necessidades de informações
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53
Quatro grandes fases de
desenvolvimento e implementação
I: Conceituação (planejamento, arquitetura, alocação de recursos desenvolvimento, metodologia de planejamento);
II: Levantamento e análise
– Entradas e saídas com formatação, volume e freqüência, relação “custo x benefício”,
– Cenário (técnica Delphi; téc. do painel de especialistas, téc. da analogia histórica (CVP), téc. do brainstorming; téc. de valores contextuais; téc. morfológica; téc. da indução);
III: Estrutura e implementação;
IV: Avaliação do SIG.
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Os Sistemas com Foco nos Dados
Eles parecem opacos aos usuários, complexos em suas funções, pois procuram atender de uma única forma a todos os consumidores de informação (ALLEN, 1996 apud RIBEIRO, 2002).
Desenhar um sistema focando no usuário é procurar, desde o início, compreender seu usuário em toda sua totalidade, com suas necessidades e aceitações, inserido no seu contexto social, discriminado nas suas peculiaridades individuais.
Para a construção de um sistema com esse foco, Allen (id. ibid) procura traçar um guia prático baseado em 6 passos:
– 1) identificar a população de usuários;
– 2) investigar as necessidades de informação para seu grupo de usuários;
– 3) descobrir que perguntas os usuários fazem quando explicitam essas necessidades de informação;
– 4) investigar que recursos os usuários requerem para completar suas perguntas;
– 5) resumir os passos precedentes em modelos de usuários;
– 6) considerar cada decisão desenhada em uma luz de recurso de argumentação e capacitação.
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-00
A Tecnologia da Informação na
Produção
O sistema artesanal de fabricação, do período anterior à Revolução
Industrial de meados do século XVIII, consiste na fabricação
manual, normalmente, a partir da figura do artesão na produção.
Atualmente, todas as operações usam algum tipo de tecnologia de
processo, isto é, são equipamentos que ajudam no processo fabril
e permitem que a produção atinja os seus objetivos. Todos os
processos produtivos utilizam tecnologia,do telefone mais simples
às máquinas mais caras.
Em manufatura, as tecnologias de processo são máquinas-
ferramentas, normalmente computadorizadas, que dão forma ao
metal, montam componentes eletrônicos em placas, entre outros.
Algumas tecnologias são periféricas para a criação real de bens e
serviços, mas desempenham papel central, facilitando o processo,
exemplo, os sistemas de computador que planejam e controlam
atividades como os sistemas de controle de estoque. 55
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Classificação
As tecnologias de processo foram classificadas como:
– a) Tecnologia de Processamento de materiais –
processadores de correio integrado (IMPs –
Processador Integrado de Correio).
– b) Tecnologia de Processamento de informações –
sistemas de telecomunicação; sistemas de rastreamento
por satélite.
– c) Tecnologia de Processamento de consumidores –
ordenhadeiras mecânicas (“vacas’), máquinas de
tomografia computadoriza.
Obs.: A distinção é feita apenas por conveniência, posto
que as tecnologias atuais são capazes de processar,
combinadamente, materiais, informações e consumidores.
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Processamento de “consumidores”
Segundo Slack (2002:243), nem sempre, os consumidores
são humanos.
57 Fonte: Slack et al (2002:243)
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-00
As características de volume – variedade das tecnologias de manufatura
Fonte: Slack et al (2002:248) 58
*Nota: Linha
Transfer,
como
tecnologia de
manufatura, é
indicada para
linhas de
baixa
variabilidade
e alto
volume, de
acordo com
Slack et al
(2002:248),
como, por
exemplo,
motores
automotivos.
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a) Tecnologia de processamento de
materiais
Permitem a manipulação de materiais diversos, como plásticos, metais,
tecidos etc.
a.1) Máquina-ferramenta NC – o Computer Numerically Controled (CNC) ou
Controle por Comando Numérico são “máquinas que armazenam uma série
de informações codificadas em um computador acoplado à máquina.” Esse
conjunto (programas e computadores) substitui o homem na sua tarefa
rotineira. – Slack et al (2002:243).
– Obs.: Máquinas DNC (direct numerically controled) são controladas por
um computador central, e não, individual.
– Esse processo dá mais acurácia , precisão e repetitividade ao processo.
Pode também dar mais produtividade, por meio da eliminação de erros,
além de:
– I: Aumento do grau de liberdade: por exemplo, máquinas-ferramentas
de furadeira têm apenas um grau de liberdade (para cima e para baixo),
o torno que trabalha formas cilíndricas tem dois (para dentro e para fora
e ao longo da peça que está sendo conformada).
– II: Habilidade de armazenar magazines com diferentes ferramentas de
corte dentro da máquina, isto é, quando o programa pede uma mudança
de ferramenta,substitui-se a antiga pela nova.
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Máquinas-CNC - DEMEC/UFMG/2010
Nos últimos anos as máquinas-ferramenta (MF) têm experimentado um
rápido desenvolvimento, devido principalmente à utilização dos sistemas
de comando numérico computadorizado (CNC). Com o passar do tempo
as MF e em especial as controladas numericamente, passaram a
apresentar sintomas que alertam para a inadequação ou fim de vida útil
das mesmas.
Do ponto de vista econômico, a simples troca destes equipamentos pode-
se tornar um investimento extremamente dispendioso, no entanto, uma
alternativa que vem sendo experimentada com muito sucesso por
diversas empresas é a denominada modernização ou Retrofitting, que
tem por objetivo a atualização tecnológica das MF [SIMHON, 1990].
Freqüentemente as MF mais antigas possuem estruturas de elevada
rigidez, o que proporciona a estas condições de continuar operando ainda
por um bom tempo.
A modernização trata principalmente da substituição dos sistemas de
comando e controle, acionamentos e sistemas de medição por
equipamentos mais modernos. Desta forma, a máquina passaria a
apresentar melhores especificações [FUOCO e FURTADO, 1991]. 60
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Máquina Convencional x CNC
“A função mais básica de
qualquer máquina CNC é o
controle de movimento
automático, preciso, e
consistente. Todos equipamentos
CNC que tenha duas ou mais
direções de movimento, são
chamados eixos. Estes eixos
podem ser preciso e
automaticamente posicionados ao
longo dos seus movimentos de
translação.” – MundoCNC (2010). 61
Máquina CNC e
seu movimento de
eixo linear. =>
Máquina convencional
acionada por uma
manivela (manípulo).
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a) Tecnologia de processamento de materiais – cont. a.2) Robô Industrial – máquinas de múltiplos propósitos, projetas para funções
repetitivas e que podem adaptadas a outras funções sem alteração permanente
do equipamento. Classificação de robô Industrial:
– a.2.1) Robô de manuseio – a peça é manuseada pelo robô, exemplo, carga
e descarga dos centros de trabalho.
– a.2.2) Robô de processo – a peça é segura pelo robô, exemplo, operações
de trabalho em metal.
– a.2.3) Robô de montagem – usa-se os robôs para montagem de peças,
componentes e produtos completos.
– Obs.: Alguns robôs podem incluir alguma retroalimentação sensorial,
mediante controle de visão e controle de toque. Na maioria das, os robôs
são usados em operações “mundanas” como soldagem, embalagem...
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a.3) Veículos Guiados
Automaticamente ou
Automatically Guided
Vehicles (AGV) – são
veículos pequenos que
movem materiais “de e”
operações agregadoras de
valor, usualmente guiadas
por trilhas magnéticas no
chão-de-fábrica e recebem
instruções de um
computador central. Seu
uso pode ajudar a promover
entregas JIT entre as
etapas de produção,
também pode ser usado
como estações de trabalho
móveis. 63
a) Tecnologia de processamento de
materiais – cont.
“Um veículo guiado
automaticamente entrega peças
da linha de montagem para uma
estação de trabalho quando essas
são necessárias. – Banner (2010).
Fonte: Banner (2010).
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a.4) Sistemas Flexíveis de Manufatura ou Flexible Manufacturing Systems
(FMS), segundo Martins e Laugeni (2006:4), consiste de um “conjunto de
máquinas de controle numérico interligadas por um sistema central de
controle e por um sistema automático de transporte”. O FMS une
tecnologias em um sistema único e pode ser definido como “uma
configuração controlada por computador de estações de trabalho semi-
independentes, conectadas por manuseio de materiais e carregamento de
máquinas automatizadas”. As partes componentes de um FMS são:
– “estações de trabalho NC”, sejam máquinas-ferramentas ou centros de
trabalho mais sofisticados, automatizados, que desempenham
operações mecânicas;
– “instalações de carga/descarga”, freqüentemente robôs que movem as
peças entre as estações de trabalho;
– “instalações de transporte/manuseio” de materiais que podem ser
Veículos Guiados Automaticamente (AGV´s - Automatically Guided
Vehicles), esteiras, trilhos transportadores ou robôs para pequenas
distâncias;
– “sistema central de controle por computador” que controla e coordena
as atividades do sistema.
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a) Tecnologia de processamento de
materiais – cont.
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Em suma: o FMS “é mais do que uma tecnologia. (...) integra aquelas
atividades que estão preocupadas diretamente com o processo de
transformação, mas não necessariamente outras atividades, como projeto,
programação e outras necessárias às peças que estão sendo fabricadas”
(SLACK et al, 2002:245-249).
65
a) Tecnologia de processamento de
materiais – cont.
Fonte: Reizer (2001:200).
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a.5) Manufatura Integrada por Computador ou Computer
Integrated Manufacturing (CIM) – como o FMS possibilita a
integração das atividades como projeto e programação, por
exemplo, e estas atividades são baseadas em computadores,
então, essa integração mais ampla pode ser definida como: “o
monitoramento baseado em computador e controle de todos os
aspectos do processo da manufatura, baseado num banco de
dados comum e comunicando por meio de alguma forma de
rede de computadores.”
Segundo Martins e Laugeni (2006:4) tem por função integrar
totalmente a manufatura através de sistemas computacionais e
filosofias gerenciais a fim de melhorar a eficácia da empresa,
isto é, o CIM “coordena o processo de manufatura de uma
peça, componente ou produto” (SLACK et al, 2002:245-251) 66
a) Tecnologia de processamento de
materiais – cont.
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Integração Crescente de Tecnologia de Manufatura
Fonte: Slack et al (2002:249) 67
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CAD, CAE, CAM...
i) O Computer-Aided Design (CAD) ou Projeto Auxiliado por
Computador, de ampla utilização, permite adicionar formas
(entidades); zoom in/out; biblioteca; de alta flexibilidade, possibilita
a criação e a modificação de desenhos de produtos, na
prototipagem de produtos, entre outros.
ii) O Computer-Aided Engineering (CAE ) ou Engenharia Auxiliada
por Computador é um sistema que permite, a partir do design
criado pelo CAD, a análise e a verificação do produto em questão.
iii) O Computer-Aided Manufacturing (CAM) ou Manufatura
Auxiliada por Computador é um sistema permite que máquinas
executem suas operações seguindo instruções de um
computador.
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CAD, CAE, CAM... - cont.
Fonte: Souza e Coelho (2003)
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CAD, CAE, CAM... - cont.
iv) O Computer Integrated Enterprise (CIE) ou Empreendimento
Integrada por Computador é o segundo estágio após a
integração das “atividades CIM da organização com outras
funções e, talvez fornecedores e consumidores” – Slack et al
(2002:249).
v) O Computer Aided Inspection (CAI) ou Inspeção Auxiliada
por Computador é um sistema que, dentre outras ações, gera
um relatório quantificando e posicionando os desvios de forma
ocorridos no decorrer do processo de fabricação.
vi) O Computer Aided Process Planning (CAPP) ou
Planejamento de Processo Auxiliado por Computador é um
sistema que “gera roteiros (fichas de processo), inclusive
listagem de equipamentos, ferramentas e tempos, além de
complementos como a árvore de produto e croquis” (PEREIRA
e ERDMANN,1998).
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Sistemas Computacionais Funcionando de Forma Integrada
A figura acima representa a fabricação de um molde para injeção de termoplástico
para a construção do corpo de uma furadeira manual. Com o CAD faz-se o design do
produto, a geração e o detalhamento do molde; o CAE permite verificar se o projeto
está correto; o CAM irá gerar programas NC que serão executados máquinas CNC.
O CAI irá comparar as informações e gerar um relatório do processo. – Souza e
Coelho (2003).
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-00
Implantação de um sistema
flexível de manufatura
Segundo Martins e Laugeni (2006:491), a implantação de um FMS é
indicada quando se tem alta variedade de peças a produzir, em
volume de produção baixo a médio. Quando o volume é muito alto,
recomenda-se os sistemas dedicados.
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-00
b) Tecnologia de processamento de
informações b) Tecnologia de processamento de
informações – incluem qualquer dispositivo
que colete, manipule, armazene ou distribua
informação.
– B.1- Redes locais – permitem aos
processadores de informações
descentralizados (exemplo, PC´s),
estabelecerem comunicação entre si, como
dispositivos compartilhados por distância
limitada.
– B.2- Internet – conecta LANs (local area
network) e WANs (wide area network) que
oferecem rede integrado e acesso à rede
mundial de computadores.
– B.3- Extranet – permite às empresa
permutar informações seguras
eletronicamente, uso de EDI... 73
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b) Tecnologia de processamento de
informações – cont.
b) Tecnologia de processamento de informações – incluem
qualquer dispositivo que colete, manipule, armazene ou
distribua informação.
– B.4- Sistema de Suporte e Decisão (DSS) – fornecem
informações para ajudar no processo decisório; usam o
estoque de dados, modelos e formatos de apresentação
para estruturar a informação e apresentar as conseqüências
da decisão. – Slack (2002:258).
– B.5- Sistemas Especialistas (SE) – tomam decisões
operacionais, imitam o processo decisório humano,utilizam
base de dados e conhecimento, além de um motor de
inferência; tiram das mãos humanas a responsabilidade por
decisões de rotina, que economizam tempo e ganham
consistência. – Slack (2002:258). 74
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Classificação dos Sistemas de
Informação
Fonte: Alter (1992 apud LAURINDO e MESQUITA, 2000) 75
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a- Níveis “inferiores” - Sistema de Processamento
de Transações (SPT), Sistema para Automatização
de Escritórios (SAE) – Alter (1992).
– a.1- Sistema de Processamento de Transações
(SPT) ou Transaction Processing System (TSP)
dá suporte às tarefas rotineiras e repetitivas,
operações básicas, gera e armazena dados sobre
as mesmas, além de produzir relatórios e
documentos padronizados de saída.
– a.2- Sistema para Automatização de Escritórios
(SAE) ou Office Automation System (OAS) são os
processadores de textos, planilhas...
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Classificação dos Sistemas de
Informação – cont.
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b- Nível gerencial – Sistema de Informações
Gerenciais (SIG), Sistema de Informação de
Marketing (SIM), Sistema de Inteligência Competitiva
(SIC)...
– b.1- Sistema de Informações Gerenciais (SIG) ou
Management Information System (MIS) é um
sistema de informação que dá suporte à tomada
de decisões.
– b.2- Sistema de Informação de Marketing (SIM) é
um sistema específico para a área de marketing.
– b.3- Sistema de Inteligência Competitiva (SIC) é
um sistema que permite monitorar a concorrência. 77
Classificação dos Sistemas de
Informação – cont.
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78
SIM – Sistema de Informações de
Marketing
É um conjunto de elementos (pessoas, equipamentos e procedimentos) para coletar, selecionar, analisar, avaliar e distribuir informações de marketing que sejam necessárias, oportunas e precisas para os tomadores de decisões em marketing.
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Sistema de Inteligência Competitiva
(SIC)
A- Identificar os tipos vitais de informações competitivas e as melhores fontes.
B- Coletar continuamente as informações a partir do “campo” e dados publicados.
C- Checar a validade e confiabilidade das informações, interpretá-las e organizá-las de forma apropriada.
D- Enviar as melhores informações para pessoas relevantes da empresa, responsáveis pela tomada de decisões e responder às perguntas dos gerentes sobre os concorrentes.
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123.4
56.7
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c- Níveis “superiores” – Sistema de Suporte a
Decisões (SAD), Sistemas Especialistas (SE), Sistemas
de Informação para Executivos (SIE)... – Alter (1992).
– c.1- Sistema de Apoio às Decisões (SAD) ou
Decision Suport System (DSS) dá suporte para
decisões complexas, às vezes, não-rotineiras.
– c.2- Sistemas Especialistas (SE) ou Expert System
(ES), utilizam a inteligência artificial, simulando o
raciocínio humano.
– c.3- Sistemas de Informações para Executivos (SIE)
ou Executive Information System (EIS) dão suporte
para executivos experientes. 80
Classificação dos Sistemas de
Informação – cont.
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c) Tecnologia de processamento de
consumidores
c) Tecnologia de
processamento de
consumidores – entretenimento
a bordo (filmes, músicas etc);
esteiras rolantes (shoppings,
metrô etc); leitora de código de
barras; embarque aéreo (sistema
de reserva e venda de
passagens); tecnologia de PDV
eletrônico (checkout de
supermercado).
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Outras tecnologias na produção
I) O Master Production Schedule (MPS) ou Planejamento Mestre de
Produção (PMP), de acordo com Martins e Laugeni (2006:329), as
empresas elaboram o Planejamento Agregado que é transformado,
no Plano Mestre da Produção, também conhecido por Master
Production Schedule (MPS), cujo horizonte de tempo é de 6 a 12
meses de produção em base semanal, isto é, médio prazo.
– Para Slack et al (2002:455-456) é a fase mais importante do
planejamento e controle de uma empresa, porque constitui-se
na principal entrada para o planejamento das necessidades de
materiais.
– Na manufatura (tangíveis), ele contém a declaração da
quantidade e do momento em que os finais devem ser
produzidos e em serviços (intangíveis) indica o que está
programado e a respectiva provisão de recursos necessários à
execução do mesmo. Ele é o “coração” do Material Requirement
Planning (MRP) e, de forma simplificada, tem como função
balancear o suprimento e a demanda de produtos acabados. 82
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ii) Material Requirement Planning (MRP) ou Planejamento das
Necessidades de Materiais, segundo Slack et al (2002:449-452),
criado na década de 1960, é um sistema que serve para conciliar a
demanda suprimento, isto é, ele calcula quanto e quando de
determinado material será necessário para se produzir algo,
decompondo o produto em partes. Ele utiliza os pedidos em
carteira (encomenda), bem como, previsões de vendas
(estimativas).
– O MRP é um sistema de demanda dependente (SLACK et al,
2002:318), isto é, derivada de alguma outra decisão, ex.: pneu
x carro, em que o pneu depende da quantidade de carros a ser
produzida. Ainda com os autores: “embora desenhado como
um sistema puxado (...), a maneira com a qual o MRP é na
verdade utilizado, configura-o como um sistema empurrado”
(SLACK et al, 2002:501).
iii) MRP I, para se diferenciar do termo “Manufacturing Resource
Planning” ou Planejamento dos Recursos de Manufatura, o MRP
mudou para MRP I. 83
Outras tecnologias na produção - cont
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iv) Manufacturing Resource Planning (MRP II) ou Planejamento dos
Recursos de Manufatura, criado durante os anos de 1980 e 1990, o MRP II
indica a expansão do conceito do MRP.
– O MRP II passou a funcionar como um sistema, integrando-se a outras
partes da empresa. Ele permite que as empresas avaliem as
implicações da futura demanda nas áreas financeira, engenharia e a
necessidade de materiais.
v) Enterprise Resource Planning (ERP) ou Planejamento de Recursos da
Empresa, foi criado em 1995. Ele é um modelo de gestão corporativo
baseado num sistema de informação (ex.: SAP). Ele pode ser visto como
uma evolução do MRP e do MRPII.
VI- Optimized Production Technology (OPT) – foca os esforços da empresa
em “fazer dinheiro”. O problema que o OPT trata são gargalos que podem
ser máquinas, níveis de demanda ou legais (ex.: feriados). Ele não deve
ser visto como uma alternativa ao MRP, sendo possível utilizá-los
simultaneamente. – Martins e Laugeni (2006:411-412). A metodologia
usada pelo OPT é:
– Tambor + corda+ pulmão => o gargalo dá o ritmo da produção
(tambor); o trabalho é puxado pela corda no ritmo do tambor; os
amortecedores de estoque (pulmão) são colocados antes do gargalo,a
fim de que não pare.
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*Outras tecnologias na produção - cont
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