Apresentação ABC

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ACTIVITY BASED COSTINGACTIVITY BASED COSTING(ABC)(ABC)

Mestrado em Contabilidade e Gestão das Instituições FinanceirasUnidade curricular: Controlo de GestãoAno lectivo 2011-20123º Quadrimestre

1. Origens do método ABC2. Definição3. Características do ABC4. Fases de Implementação5. Vantagens6. Desvantagens7. Dificuldades de Implementação8. Decisão de Implementação9. Planeamento10. Concepção do modelo11. ABM12. ABM vs ABC13. Estudo de Caso14. Conclusão

ÍNDICE

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Com a alteração do contexto empresarial, desde os finais dos anos 80, as empresas começaram a verificar que os sistemas tradicionais utilizados não estavam a ser capazes de dar uma resposta fiável, correta e precisa às novas necessidades por elas sentidas

Os custos indiretos passaram a ter um peso cada vez maior no custo final dos produtos, passando de custos marginais sem grande significado, para custo com crescente relevância no apuramento final dos custos.

Origens do ABC

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Até então, as margens praticadas eram bastante consideráveis, como tal, os resultados das empresas conseguiam suportar o custo de algumas más decisões de gestão, clientes e produtos não rendíveis.

Criou a necessidade de conhecer com maior precisão os custos dos produtos, objetivando, o ganho de vantagens competitivas por via do preço.

Origens do ABC

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Para Jordan et al. (2011), os sistemas tradicionais, apresentavam estas limitações, por erro de concepção, porque, “orientando sistematicamente o custo dos produtos, os sistemas tradicionais de apuramento de custo privilegiam sobretudo o reporting das consequências dos gestores.”,

O ABC, surge como uma ferramenta, capaz de processar os dados provenientes da contabilidade geral, em informação correta, precisa e relevante sobre os custos, gerando assim, informação importante, para o apoio aos orgãos de gestão e à tomada de decisões.

Origens do ABC

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“Um método que permite medir o custo, o desempenho das atividades e dos objetos de custo. Aloca-se o custo às atividades baseadas no uso que estas fazem dos recursos, e aloca-se o custo aos objetos de custo baseado no uso que estas fazem das atividades” (Turney, 1996).

Definição de ABC

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● Recursos – Gastos despendidos pelas empresa;

● Atividades – Ações ou tarefas ocorridas na empresa, com a finalidade de acrescentar valor ao objeto final;

● Objetos de Custo - Produtos ou serviços que a empresa oferece aos seus clientes.

Características do Método ABC

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Características do Método ABC

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● No sistema ABC, os custos são imputados às atividades, que posteriormente são consumidas pelos produtos;

● No sistema tradicional os custos são diretamente absorvidos pelos produtos.

Segundo, Jordan et al. (2011) “o principal objetivo do CBA é demonstrar e evidenciar como estão a ser geridas as atividades (…) em que medida os produtos, serviços, clientes, etc., consomem ou utilizam estes recursos”.

Características do Método ABC

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Existe necessidade de as agrupar de forma homogénea, isto é, as tarefas ou operações agrupadas em determinada atividade, devem padecer de características comuns, para ser possível analisa-las como um todo.

“Existem atividades cuja realização acresce valor ao processo empresarial. Os gastos incorporados nos produtos/serviços são recuperados através do preço que é repercutido no cliente” Caiado (2011).

Atividades

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Exemplos:

● Recepção de pedidos de compras;

● Análise de fornecedores alternativos;

● Elaborar o plano de marketing;

● Planear a produção

Atividades

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● Atividades primárias - Todas as atividades fundamentais ao negócio da empresa;

● Atividades de suporte – – Todas aquelas que se apresentem como atividades de apoio às atividades primárias ou de apoio à atividade da própria empresa

Organização das Atividades

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Atividades Primárias:

● Volume de Outputs;

● Numero de lotes produzidos ;

● Linhas de produtos;

● Sustentação do negócio

Atividades

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Os indutores de custos são a base de imputação dos gastos, visando medir o consumo de recursos nas atividades, bem como, o consumo das atividades por parte dos objetos de custeio.

Os indutores, apresentam-se assim como os motivadores da ocorrência de gastos, apresentando-se no modelo ABC, sobre duas tipologias, os indutores de recursos e os indutores de atividades.

Indutores (Cost drivers)

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● Os indutores de custos são a base de imputação dos gastos, visando medir o consumo de recursos nas atividades, bem como, o consumo das atividades por parte dos objetos de custeio.

● Os indutores de recursos são a medida de imputação dos recursos às atividades, isto é, visam medir o consumo de recursos pelas atividades. Da mesma forma, os indutores de atividades, como define Caiado (2011) “são os fatores que incidem diretamente no nível de custos de uma atividade”.

Indutores (Cost drivers)

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Factores subjacentes à escolha da natureza dos cost drivers:

● Dificuldades/facilidade de medir as quantidades que lhes estão associadas

● Nível de correlação com o consumo da atividade pelo objeto de custeio

● Comportamento que induz

Indutores (Cost drivers)

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O número de cost drivers selecionados depende de diversos aspectos:

● Do nível de rigor que se pretende atingir no apuramento do custo dos produtos

● Do uso de cost drivers imperfeitamente correlacionados

● Do grau de diversidade dos produtos fabricados e dos seus volumes de produção

Indutores (Cost drivers)

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Sistema de indutores ABC

Indutores

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A. Identificar as atividades que ocorrem na organização;

B. Apurar os recursos da organização, afetando-os às atividades a que estão associados;

C. Imputar os custos indiretos, associados aos recursos anteriormente apurados;

Fases de Implementação

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D. Estabelecer as unidades de medida mais apropriadas para cada atividade;

E. Identificar os objetos de custeio, que consomem as atividades;

Fases de Implementação

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●● Informação mais precisa sobre o custo dos produtos ou serviços oferecidos;

●● O enfoque nas atividades, permite trabalhar a optimização dos custos em duas vertentes;

●● Uma organização, pode adquirir uma vantagem competitiva aquando da aquisição dos recursos, devido à sua especificidade e/ou custo de compra associado, que irá incorporar na sua atividade.

Vantagens

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● Sistema relativamente recente, e os resultados da sua aplicação prática, são ainda pouco claros e muitas vezes atípicos ;;

● Os custos associados à implementação e manutenção deste sistema de custeio;

● As resistências organizacionais à mudança;

● Capacidade tecnológica necessária para armazenamento e processamento de informação.

Desvantagens

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Segundo Turney (1990), as principais dificuldades na implementação do sistema ABC, a que chamou de mitos foram:

1) O ABC é caro2) O ABC é complexo3) Sabemos os custos dos nossos produtos4) O mercado é que define os preços5) São precisos mais centros de custo6) As horas-máquina resolvem o problema dos indutores

Concepção e implementação – As dificuldades de implementação

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7) O modelo deve ser simples8) Nada se pode fazer aos custos fixos9) Só os custos de produção são custo do produto10) O custo dos produtos não importam para atividades com custos indiretos

Concepção e implementação – As dificuldades de implementação

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● ● Avaliação das vantagens e desvantagens;

● ● Procurar, informação adequada sobre os benefícios do ABC

● ● Deve-se apurar o custo estimado da sua implementação, dos investimentos complementares necessários e das possíveis sinergias que poderão ser criadas, de forma a prever o retorno do investimento global.

Decisão de Implementação

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Segundo Turney (1996), apesar do planeamento da concepção e implementação de um sistema ABC, variar de caso para caso, existem duas grandes etapas a cumprir:

1º Formulação adequada dos objetivos que o sistema pretende atingir;

2º Identificando e descrevendo, a informação relevante à satisfação dos objetivos definidos inicialmente;

Planeamento

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Fontes de informação:

● Contabilidade - - Informação sobre os custos;

● ● Produção – Informação sobre as principais atividades;

● ● Gestão da Informação – informações sobre indutores e medidas de desempenho

Planeamento

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Segundo Horngren et al. (1999), existem quatro etapas para a concepção de um sistema ABC:

1º Objetos de custo;

2º Atividades principais;

3º Os recursos ;

4º Os indutores.

Concepção do modelo

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O ABM, tem como principal foco a gestão das atividades, colocando ênfase no que é feito, por quem é feito e para que efeito, questionando, a capacidade de criação ou não de valor por cada atividade, no produto vendido ou serviço prestado pela empresa.

Activity Based Management (ABM)

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Sendo o ABC, um instrumento de medida, por si só, não pode melhorar os custos e os processos. Para tal é necessário a avaliação e análise das atividades, gerindo-as, de forma a optimizar custos e processos.

O ABM, surge como o sistema de gestão de custos e processos das atividades, com o objetivo de melhorar o valor recebido pelo cliente e aumentar o resultado da empresa.

ABC e ABM

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O ABM, auxilia a organização a gerir a relação entre custos e atividades, melhorando o controlo de custos das atividades e aumentar a eficiência das mesmas.

Existe uma clara relação de dependência, aquando da utilização ótima do ABC e ABM, se por um lado, a informação gerada pelo ABC não for utilizada, este está a ser subaproveitado, por outro lado, um sistema ABM, sem informação precisa e correta fornecida pelo ABC, não tem sentido.

ABC e ABM

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O ABC, apresenta-se como mais do que um simples sistema de apuramento de custos, através da sua relação com o sistema de gestão ABM, este sistema reflete uma nova forma de tratamento dos custos e sua optimização.

Em organizações, com uma produção diversificada de produtos com curto ciclo de vida, onde os custos indiretos, apresentem um peso significativo no custo final do produto, os resultados da implementação do ABC, terão um impato maior e um melhor retorno do investimento.

Conclusão

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Em organizações, com uma produção diversificada de produtos com curto ciclo de vida, onde os custos indiretos, apresentem um peso significativo no custo final do produto, os resultados da implementação do ABC, terão um impato maior e um melhor retorno do investimento.

Existem premissas fundamentais para o sucesso da implementação deste sistema

Conclusão

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O insucesso da implementação deste sistema é justificado em maior parte dos casos, pela sua incorreta implementação e ao desrespeito das premissas anteriormente descritas.

Uma implementação e operacionalização do ABC, traduz-se numa poderosa ferramenta, tanto na racionalização e optimização de custos, como na gestão das atividades, proporcionando aos gestores informações adequadas, relevantes e em tempo útil, como apoio às suas decisões mais criticas.

Conclusão

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MARTINS, Marta Alexandra Barbosa; RODRIGUES, Lúcia Lima – O Custeio Baseado em Actividades (ABC): Implementação em PME. Lisboa: Publisher Team, 2004. ISBN: 989-601-010-2.CAIADO, António Campos Pires – Contabilidade Analítica e de Gestão. Lisboa: Áreas Editora. 6ª Ed., 2011. ISBN: 978-989-8058-58-4.JORDAN, Hugues; NEVES, João Carvalho das; RODRIGUES, José Azevedo – O Controlo de Gestão ao Serviço da Estratégia e dos Gestores. Lisboa: Áreas Editora. 9ª Ed., 2011. ISBN: 978-989-8058-68-3.KAPLAN, Robert; ANDERSON, Steven – Custeio Baseado nas Atividades e Tempo. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2007. ISBN: 978-85-352-2448-1.

Bibliografia

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HORNGREN, Charles; SUNDEM, Gary; STRATTON, William - Introduction to Management Accounting. Nova Jersey: Prentice Hall. 11ª Ed., 1999. ISBN: 978-01-320-5535-2.TURNEY, Peter - Activity Based Costing The Performance Breakthrough. Londres: Kogan Page. 1996. ISBN 07494188-18TURNEY, Peter B. B., REEVE, James M. (1990) - "The Impact of Continuous Improvement On The Design of Activity-Based Cost Systems". Journal of Cost Management, vol. 4, n.º 2, p. 43-50.CANHA, Helena (2005) – “O Método ABC como Factor de Competitividade da Empresa”. Revista TOC, Março de 2007, vol. 84, p.52-58.

Bibliografia

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Trabalho elaborado por:Trabalho elaborado por:

Bruno Carvalho Nº2011903Bruno Carvalho Nº2011903Diogo Faria Nº2011909Diogo Faria Nº2011909

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