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27/10/2016
1
3v
Colégio Militar de Brasília - CMB
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
Aula especial PAS 2 - Missão UnB
Outubro de 2016
Professor Vinícius Vanir Venturini
professor.venturini@gmail.com
3v
Boreal
Setentrional
Austral
Meridional
Ocidental
Poente
Oriental
Nascente
NE
SE
NW
SW
4319 km
Orientação, Rosa dos Ventos
3v
Limites e fronteiras nacionais
Obs.: maior fronteira terrestre com a Bolívia, menor fronteira
terrestre com o Suriname;
3v
Estrutura de ocupação nacional
(século XVI)
3v
Estrutura de ocupação nacional
(século XVII)
3v
Estrutura de ocupação nacional
(século XVIII)
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3v
Estrutura de ocupação nacional
(século XIX)
3v
Meio pré-técnico natural
- tempos lentos da natureza comandando as ações humanas
- escassez de instrumentos artificiais necessários ao domínio da
natureza.
Mecanização seletiva - conjunto de “ilhas;
- técnicas pré-máquina;
- período técnico-científico (Revolução das comunicações na década
de 1970);
- meio técnico ultrapassa pontos e manchas;
- meio técnico-científico-informacional circunscrito a algumas áreas;
-informação e finanças no processo de globalização configuram uma
“Nova Geografia”;
- agravamento de diferenças regionais; Urbanização interior e
formação da “região concentrada”;
Meios geográficos segundo
Milton Santos
3v
Estrutura de ocupação nacional
(1990)
3v
Estrutura de ocupação nacional
(do arquipélago ao continente)
3v
Meio Técnico-Científico Informacional
- integração nacional no pós-guerra (estradas de rodagem, novas
ferrovias e indústrias);
- integração do território e do mercado (hegemonia paulista).
- aumenta a importância da “região concentrada”; algumas áreas
periféricas com produção moderna;
- comando técnico das operações produtivas relativamente disperso;
- comando político (regulação normativa, financeira e informacional
tende a se concentrar em um número menor de lugares - no Brasil
esse papel é exercido por São Paulo);
- no Brasil, embora Brasília possa criar grandes normas
impulsionadoras ou limitadoras da ação, o uso dessas normas está
subordinado ao interesse de agentes poderosos.
Meios geográficos segundo
Milton Santos
3v
Fronteiras nacionais, franjas
Obs.: zona de fronteira (150 km), “franja” cultural, comercial;
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3
3v
Divisão Regional do Brasil
- Pedro Pinchas Geiger (1967) -
Em 1967, o geógrafo brasileiro
Pedro Pinchas Geiger propôs
uma divisão regional do país,
em três Regiões
Geoeconômicas ou Complexos
Regionais.
Essa organização regional
favorece a compreensão das
relações sociais e políticas do
país, pois associa os espaços
de acordo com suas
semelhanças econômicas,
históricas e culturais.
3v
Divisão Regional do Brasil
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1990) -
O Brasil está dividido em cinco
macrorregiões: Norte,
Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul.
Critérios empregados: o
processo social como
determinante, o quadro natural
como condicionante e a rede
de comunicação e de lugares
como elemento da articulação
espacial.
3v
Divisão Regional do Brasil
- Roberto Lobato Corrêa (1989) -
Roberto Lobato Corrêa divide o
espaço brasileiro em três
regiões, os "Três Brasis", que
se diferenciam entre si por
apresentarem distintas
especializações produtivas,
distintos modos e intensidades
de circulação e consumo, pela
gestão das atividades,
distintas organizações
espaciais e níveis de
circulação interna, inter-
regional e internacional.
Os três grandes conjuntos
regionais apresentados por
Roberto Lobato Corrêa são:
Centro-sul, Nordeste e
Amazônia.
3v
Divisão Regional do Brasil
- Milton Santos (1999) -
O critério principal da
regionalização proposta por
Milton Santos e Maria Laura
Silveira foi o “meio técnico-
científico-informacional”, isto
é, a informação e as finanças
estão irradiadas de maneiras
desiguais e distintas pelo
território brasileiro,
determinado “quatro brasis”:
Região Amazônica - baixas
densidades técnicas e
demográficas.
3v
Divisão Regional do Brasil
- Milton Santos (1999) -
Os “quatro Brasis”
Região Concentrada
●meio técnico-científico-informacional desenvolvido,
atividades ligadas à globalização, belt’s modernos,
crescimento desigual e combinado
Centro-Oeste
●meio técnico-científico-informacional instalado sobre um,
meio pré-técnico, espaço inteiramente novo e com grande
participação da globalização
Nordeste
●meio mecanizado pontualmente, baixos índices de
circulação, circulação precária
Amazônia
●rarefações demográficas, baixas densidades técnicas, áreas
agrícolas desenvolvidas, cidades-cogumelo1, indícios de
penetração de nexos da globalização.
1cidades-cogumelo: designação das povoações de maior amplitude e
importância.
3v
Conceitos demográficos
Pop. absoluta populoso 1° China, 2° Índia, 3°
EUA, 4° Indonésia e 5° Brasil censo dado quantitativo
Pop. Relativa /dens. Demográfica hab./km2
povoado
Mônaco Brasil país muito populoso, mas pouco povoado
Tx. de Fecundidade n° de filhos por mulher redução
urbanização, anticoncepcionais, ingresso da mulher no
mercado de trabalho e casamento tardio
Cresc. Vegetativo = Tx. de Natalidade – Tx. Mortalidade
País do Norte Cres. Vegetativo negativo (baixa natalidade)
País do Sul Cres. Vegetativo positivo (alta natalidade)
Cres. Demográfico = Cres. Vegetativo + Cres. Migratório
EUA Cres. Demográfico alto imigração
Fed. Russa Cres. Demográfico baixo emigração
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Área - total 8.514.876 km2
Região Norte 45,2 %
Região Centro-Oeste 18,9 %
Região Nordeste 18,2
Região Sudeste 10,9
Região Sul 6,8
População - total 191.480.630 hab
Região Norte 15.3591
8%
Região Centro-Oeste 13.8951
7,25%
Região Nordeste 53.5911
28%
Região Sudeste 80.9151
42,25%
Região Sul 27.7191
14,5%
Produto interno Bruto - total R$ 3,03 trilhões
Região Norte 5,1%
Região Centro-Oeste 9,2%
Região Nordeste 13,1%
Região Sudeste 56%
Região Sul 16,6%
Brasil e as Regiões Nacionais
1milhões de habitantes
3v
População absoluta em 2010: 195,4 milhões
Estados mais populosos:
São Paulo 41.252.160
Minas Gerais 19.595.309
Rio de Janeiro 15.993.583
Bahia 14.021.432
Rio Grande do Sul 10.695.532
Paraná 10.439.601
Estados menos populosos:
Roraima 451.227
Amapá 668.689
3v
Censo de 2010, por Estado
Fonte: IBGE - censo 2010/crescimento da população brasileira
3v
Brasil e o censo de 2010
3v
População brasileira com deficiência
Em dez anos (2000 a 2010), houve um crescimento no número de
pessoas com deficiências no Brasil. Atualmente, é a deficiência
visual a mais recorrente e verificada em todas as faixas etárias.
O Nordeste brasileiro é a região que mais concentra pessoas com
deficiências, seguido do Sudeste.
Em 2010, 61,1% das pessoas com deficiências ainda estavam sem
instrução e/ou possuem apenas o fundamental incompleto e 23,7
milhões não tinham nenhuma ocupação (trabalho).
3v
Variação da população brasileira
(2010 - 2014)
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Estados mais povoados
População relativa: 22,51 hab/km2
Cidades mais populosas:
São Paulo (aglomeração urbana 20.000.00), 11.244.369
Rio de Janeiro (aglomeração urbana 12.000.00), 6.323.037
Salvador 2.892.625
Fortaleza 2.447.409
Brasília 2.562.903
Belo Horizonte 2.375.444
Curitiba 1.746.896
Manaus 1.802.525
Recife 1.536.934
Porto Alegre 1.409.939
3vPirâmides etárias do Brasil
(país em transição)
3vPirâmides etárias do Brasil
(razão de dependência)
3vPressão demográfica
Adultos com 60 anos entre 1950 e 2100
3v 3v
Países do Norte, Desenvolvidos:
•mais antiga, 1° e 2° Revoluções Industriais (séc. XVIII e início
do séc. XX)
•mais lenta
•rede urbana mais densa e interligada.
(várias metrópoles, centro de destaque / megalópole)
Países do Sul, Subdesenvolvidos:
•mais recente, a partir de 1950 (pós 2° Guerra Mundial)
•desordenada (favelização)
•acelerada ( “macrocefalia urbana”, periferia)
•terciária (mão de obra absorvida pelo setor terciário)
•rede urbana bastante rarefeita e incompleta
(um único centro urbano hipertrofiado / megacidade)
Urbanização
Obs.: um país urbanizado não representa necessariamente um
país Rico (do Norte). Não podendo generalizar Urbanização
como atestado de desenvolvimento socioeconômico; embora
uma nação com maioria da população rural, represente,
invariavelmente, um país pobre (do Sul);
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3v
Hierarquia urbana
Obs.: a melhora dos meios de
transporte, comunicação amplia
a mobilidade da rede urbana
entre diferentes estratos da
hierarquia urbana.
Relação entre cidades um rede
urbana (esquema clássico)
Relação entre cidades um rede
urbana (esquema atual)
3v
3v
Hierarquia urbana
Capital federal Brasília
Metrópole nacional São Paulo (global) e Rio de Janeiro
Metrópole Regional Goiânia, Curitiba, Recife, Belém
Centro Regional Anápolis, Cascavel, Caruaru, Santarém
Cidade local (vila) Águas Lindas, Toledo, Garanhuns
(cidade qualquer)
3v
Regiões metropolitanas
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Regiões Metropolitanas do Brasil "; Brasil
Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-metropolitanas-
brasil.htm>. Acesso em 15 de outubro de 2016
Atualmente, o Brasil possui 72 Regiões Metropolitanas,
estando distribuídas da seguinte forma:
Sul: 21 Regiões Metropolitanas.
Nordeste: 27 Regiões Metropolitanas (+ 2 RIDE’s).
Sudeste: 10 Regiões Metropolitanas.
Norte: 11 Regiões Metropolitanas.
Centro-Oeste: 2 Regiões Metropolitanas (+ 1 RIDE).
Um fato curioso é que o estado de Santa Catarina, cuja
população é de 6.248.436 habitantes (11° mais populoso do
Brasil), possui sete regiões metropolitanas. A legislação
catarinense considera que um aglomerado de cidades que
reúna 6% da população estadual pode formar uma região
metropolitana.
3v
Regiões metropolitanas3v
Regiões metropolitanas
Segundo dados do IBGE, as "11 redes metropolitanas de
primeiro nível" são as seguintes: Belém, Belo Horizonte,
Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife,
Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Também é
acrescentada a RIDE de Brasília, como sendo a "12ª rede
metropolitana de primeiro nível". A RIDE de Brasília é uma
região metropolitana de abrangência interestadual.
As regiões metropolitanas de primeiro nível são
praticamente as mesmas de 40 anos atrás, excetuando-se
Brasília e Manaus - que exercem influência sobre uma das
maiores área percentuais: 19% da área do país, e de menor
densidade: 2,2 hab./km², correspondendo a 1,9% da
população do País e 1,7% do PIB nacional, no entanto, além
destas concentrarem a maior parte da população e do PIB
de suas redes urbanas (respectivamente 47,3% e 75,5%),
mostrando uma grande disparidade no PIB per capita das
cidades-polos em relação ao conjunto dos municípios das
redes metropolitanas
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3v
Regiões metropolitanas
Entre as regiões metropolitanas, a RM de São Paulo
continua sendo a mais populosa, com 20,9 milhões de
habitantes, seguido da RM do Rio de Janeiro (11,9 milhões
de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,8 milhões de
habitantes), da RM de Porto Alegre (4,2 milhões de
habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento
(RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,1 milhões de
habitantes). As 25 regiões metropolitanas mais populosas
somam 87,0 milhões de habitantes, representando 42,9% da
população total.
Juntas esta Regiões metropolitanas totalizam 87.002.695
habitantes, 42,91% do total nacional
Para completar este comunicado do IBGE, que continua com
uma análise do crescimento por faixa de população dos
municípios (mostrando que os municípios de médio porte
são os que mais crescem no Brasil), resolvemos criar um
mapa a partir destes dados e dos dados do Censo
demográfico de 2010 do IBGE.
3v
3vMunicípios pertencentes a Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE
3v
Distrito Federal e a RIDE
Brasília, a capital federal foi pensada como novo centro da
administração federal e como polo de desenvolvimento. Em seu
processo de expansão urbana, levou a ocupação e ao crescimento de
municípios próximos dela. Estes guardam forte dependência da
capital, partilhando com ela serviços e contribuindo em sua
economia, tendo sua própria organização interna muita influência do
que ocorre em Brasília.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 26º, § 3º, coloca como
atribuição dos Estados a criação das Regiões Metropolitanas ("Os
Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas
por municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse
comum"). Como a RIDE/DF foi criada por uma Lei Complementar
federal, ela não pode ser considerada, do ponto de vista legal, como
uma Região Metropolitana. Isto, porém, não impede que se reconheça
Brasília como uma metrópole, nem que haja dinâmica metropolitana
em seu território de abrangência.
3v 3v
População urbana por região do Brasil
1º2º
5º
3º
4º
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3v
População urbana por região do Brasil
3v
População rural por Estado brasileiro
3v
Saldo migratório nacional
(“escuro”, são os Estados que mais receberam imigrantes)
3v
Concentração versus desindustrialização nacional
A atividade industrial, antes muito concentrada no Sudeste
brasileiro, vem sendo melhor distribuída entre as diversas regiões do
país.
Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando
por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns
autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-
regionalmente e também entre as regiões.
Dentro da região Sudeste, essa desindustrialização está ocorrendo
no ABCD Paulista, sendo que as indústrias buscam menores custos
de produção do interior paulista, como no Vale do Paraíba e ao longo
da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Estas
áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-
de-obra, transportes menos congestionados e, por tratarem-se de
cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital para pólos
tecnológicos.
Industria brasileira
3v
Concentração versus desindustrialização nacional
A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o
crescimento de cidades-médias dotadas de boa infraestrutura e com
centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente
universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias
tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e
vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra
extremamente barata.
Industria brasileira
3v
Guerra fiscal
Guerra Fiscal - também chamada de Guerra dos Lugares -
refere-se à disputa entre os territórios de diferentes países
ou entre unidades federativas (Estados) e municipais pela
atração de investimentos e empresas.
Como a industrialização e o recebimento de investidores são
preocupações latentes para a garantia da reprodução de
capital nas diferentes localidades, a Guerra Fiscal
estabelece-se como um verdadeiro “cabo de guerra” entre as
administrações.
A Guerra Fiscal, em termos práticos, ocorre a partir dos
chamados incentivos fiscais.
Esses incentivos fiscais, por sua vez, são materializados pela
oferta de isenções de impostos, sobretudo o ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), ou uma
diminuição significativa da carga tributária.
Industria brasileira
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3vIlha de calor
Obs.: temperatura mais alta no centro densamente urbanizado
que na periferia (geralmente com maior cobertura vegetal);
Causas da ilha de calor: pavimentação, edificação, poluição
atmosférica (veículos e industria), e baixa cobertura vegetal
(baixa evaporação / umidade).
3vCrise hídrica
Se não chover intensamente nos próximos dois meses, o Distrito Federal
passará a racionar o fornecimento de água para seus quase 2,9 milhões de
habitantes.
Ao menos três razões impactaram na atual crise hídrica da capital do país: a
falta de chuva (neste ano foram 86 dias sem cair uma gota d’água na região);
uma série de ocupações irregulares de terras, (hoje são mais de 500
condomínios e invasões ilegais em áreas públicas) e a ausência de obras
visando aumentar a captação de água.
Ocupações ilegais
Apesar de ser uma cidade planejada, Brasília é uma das regiões onde há o
maior nível de invasões de áreas públicas do país. O que chama a atenção é
que a maior parte delas é feita por moradores de classes média e alta. São
condomínios residenciais distantes da área central da cidade e que acabam
ocupando mananciais, aterrando nascentes ou simplesmente cimentando
áreas que seriam usadas para absorver a chuva. Boa parte dessas invasões
chegaram a ser estimuladas pelo próprio Governo nos anos 1980 e 1990.
“Temos uma dificuldade grande de retirar esses moradores. A pressão
imobiliária não leva em conta nem se a área é de preservação ambiental ou
não”, alertou a promotora de Justiça Marta Eliana de Oliveira, da Área de
Meio Ambiente.
3vCrise hídrica
3vLixão
Lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma
preparação anterior do solo. Institucionalizados ou clandestinos, esses
locais recebem volumes diários de lixo que são amontoados um por cima do
outro. População civil e, em alguns casos, a própria prefeitura, são
responsáveis por jogar o lixo coletado no local.
Diversos problemas tornam o lixão a solução menos indicada quando o
assunto é o descarte do lixo. Por não ter nenhum tipo de proteção, esses
locais se tornam vulneráveis à poluição causada pela decomposição do lixo,
tanto no solo, quanto nos lençóis freáticos e no ar.
3vLixão
Isso ocorre porque a maior parte do material despejado entra em processo
de decomposição, produzindo o chorume e o gás metano. O chorume escorre
com o auxílio da chuva e penetra na terra, chegando aos lençóis freáticos
localizados abaixo do lixão e contaminando a água.
Já o biogás resultante da decomposição do lixo e formado por gases como
metano, gás carbônico (CO2) e vapor d’água, é liberado diretamente para a
atmosfera - sem antes passar por nenhum tipo de tratamento.
Além dos impactos ambientais, o acumulo de lixo atrai animais
transmissores de doenças, como moscas e ratos. O local ainda é tido como
fonte de renda para a população carente, que recolhe o material reciclável e,
em alguns casos, chega a se alimentar dos restos encontrados no lixo.
3vAterro
(controlado)
Os aterros controlados são locais intermediários entre o lixão e o
aterro sanitário. Trata-se geralmente de antigas células que foram
remediadas e passaram a reduzir os impactos ambientais e a
gerenciar o recebimento de novos resíduos.
Esses locais recebem cobertura de argila e grama e fazem a
captação dos gases e do chorume. O biogás é capturado e
queimado e parte do chorume é recolhida para a superfície. Os
aterros controlados são cobertos com terra ou saibro diariamente,
fazendo com que o lixo não fique exposto e não atraia animais.
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3vAterro Sanitário
Os aterros sanitários são espaços preparados para a deposição
final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Esses
locais são planejados para captar e tratar os gases e líquidos
resultantes do processo de decomposição, protegendo o solo, os
lençóis freáticos e o ar.
As células são impermeabilizadas com mantas de PVC e o chorume
é drenado e depositado em um poço, para tratamento futuro. O
biogás é drenado e pode ser queimado em flaires ou aproveitado
para eletricidade. Por ser coberto por terra diariamente não há
proliferação de pragas urbanas.
3v
Formas de relevo
Montanha, serra = relevo jovem,
formação (topos angulares).
Depressão = área mais baixa que o
todo ao redor (sedimentos mais
antigos).
Planalto, chapada =
relevo velho, sofre
intensa erosão.
Planície = plano, baixa altitude e
sedimentação recente (relacionada ao
rio, a chuva, a neve ou mar).
3v
Estrutura geológica
(três tipos de rocha)
Vulcânica
Cri$talina$
(metamórfica)
Sedimentar
Obs.: a estrutura geológica nacional apresenta relevo com
altitudes modestas, predominando depressões, além de
planaltos e planícies;
3v
Reservas minerais metálicas no Brasil
(áreas de rochas cristalinas, metamórficas)
3v
Classificações de relevo do Brasil
(Jurandyr S. Ross)
3v
Estrutura da Atmosfera
Obs.: a variação de gases da atmosfera denota alterações
significativas no calor do planeta, podendo ser exemplificado pelo
aquecimento global - efeito estufa;
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3v
Massas de ar do Brasil
Friagem*
*
3v
Inversão térmica
Concentração dos poluentes e
agravamento das doenças
respiratórias (Alta Pressão);
Fenômeno natural na Região
Sul, provocado pela massa
Polar atlântica (mPa);
Dispersão dos poluentes
(Baixa Pressão);
3v
Clima e Domínios Morfoclimáticos
Obs.: cinco padrões climáticos e sete biomas* (domínios
morfoclimáticos), nacionais. Denotam-se ainda áreas de
transição, ecótones como: Mata dos Cocais, Agreste e o
Mangue. *Pantanal também pode ser considerado um bioma
3v
Clima e biomas do Brasil
Clima Equatorial 2500 mm/a (mais úmido) T 26°
Quente/úmido Hiléia, Floresta Amazônica chuva convectiva
Baixa amplitude térmica anual solo pobre terras baixas
Clima Semi-Árido (Sertão) 750 mm/a (mais seco) T 27°
Quente/seco Caatinga chuva orográfica (relevo)
Chuvas irregulares terras baixas/depressões inselbergs
Clima Tropical Úmido (litorâneo) 2000 mm/a T 22°
Ameno/úmido Mata Atlântica vegetação + degradada
maritimidade relevo de mares de morros/mamelonar
Clima Tropical Semi-Úmido (interior) 1500 mm /a T 25°
Alternado úmido (verão) seco (inverno) * Cerrado/Savana
Árvores retorcidas/gramíneas Chapada/chapadão
*Panta + anal (importância da sazonalidade pluviométrica)
Clima Subtropical (sem 4 estações) 1500 mm/a T 18°
+ frio do Brasil Araucária/Campos chuva frontal (granizo)
maior amplitude térmica anual, nacional planaltos/coxilhas
3v
Obs.: agressões do garimpo, indústria madeirera, pecuária e a
soja (milho, algodão e trigo) transgênica (destrói, como toda
monocultura, a biodiversidade) são os maiores vilões;
Floresta Amazônica
(problemas ambientais)
3v
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3v 3v
3v
Agricultura
(trabalhadores agrícolas / tratores)
3v
Disponibilidade de terras
aráveis por país
3v 3v
Obs.: a grande crítica é que áreas originalmente destinadas a
produção agrícola estariam sendo transformadas em fazendas
de biocombustível, favorecendo a crise mundial de alimentos
mundiais;
Críticas ao Biocombustível
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3v
Ar frio
Ar quente
Chuva das 17h
Chuva convectiva
Chapada da
Borborema
Barlavento
úmido
Zona da
Mata
Sotavento
seco
Sertão
Chuva Orográfica
(provocada pelo relevo)
Massa de ar
quente - mTa
Massa de ar
frio - mPa
Chuva frontal
(encontro de frente fria vs. frente quente)
Tipos de chuva
Obs.: a chuva orográfica
associada a Circulação
Geral da Atmosfera
(região final de massas
de ar), explicam a semi-
aridez do Sertão
Nordestino;
3v
maior declividade
curvas de nível
mais próximas
(mais abrupto).*
Equidistância: 50m
Curvas de nível ou isoípsas
Equidistância: 100m
Depressão
“Os valores
diminuem
para dentro”
Elevação
“os valores
aumentam
Para dentro”.
*áreas de risco
3v
Áreas de risco
Área vegetada = + infiltração
- erosão
A vegetação, raiz, “fixa” o solo
no chão.
Solo exposto = - infiltração
+ escoamento
+ erosão
área de risco
3v
Bacias hidrográfica do Brasil
Águas subterrâneas
3v
País das águas. Detentor da maior bacia
hidrográfica do mundo, o país ainda é
favorecido pelo relevo favorecendo a
produção de energia hidroelétrica.
A maior bacia hidrográfica do mundo é a do
Amazonas (maior e mais volumoso rio do
mundo, bacia abrangem uma área igual ou
superior a 7.050.000km2).
Minas Gerais
(principal divisor de águas, hidroelétrico do Brasil)
3v
Aquífero Alter do Chão e Guarani*
*ou aquífero Botucatu
A extensão superficial do
Alter do Chão é menor que a
do aquífero Guarani, mas tem
maior volume de água.
No caso do Aquífero Guarani,
sua grande extensão
superficial ultrapassa a
fronteira brasileira, dividindo-
se entre Brasil, Paraguai,
Uruguai e Argentina. A
gestão do Aquífero Alter do
Chão é exclusivamente
nacional, pertencendo aos
estados do Pará, Amazonas e
Amapá
95% da água doce do planeta
encontra-se em aquíferos.
3v
H2O, CO, CO
2, CH
4e C
4H
10
Obs.: calor, radiação solar entre e “não sai”, aprisionado por
gases estufas (CO e CO2); gases também liberados na
atmosfera pela ação humana (precipitando/acelerando o
aumento de temperatura);
Efeito Estufa
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3v
Emissões de CO2
“per capita”
3v
Elevação do nível do mar;
Redução do índice de chuvas
(pluviométrico), mais secas;
Aumento no número de tornados
e furacões;
Maior número, ocorrência de
queimadas, incêndios;
Potencializando, pelo
aquecimento outros problemas
ambientais;
Efeito Estufa
Aquecimento da atmosfera
Derretimento dos pólos;
3vChuva ácida
(SO2
e NO2)
Obs1.: toda chuva é ácida pela existência de gás carbônico na atmosfera, sendo
considerada chuva ácida, quando a chuva tiver Ph menor ou igual a 5,5;
Obs2.: os maiores emissores de gases ácidos na atmosfera estão relacionados a
queima de carvão, indústria de base (siderúrgicas, metalúrgicas e
petroquímica), como termoelétricas movidas a carvão;
3vChuva ácida
(SO2
e NO2)
Obs.: áreas industriais ou zonas extratoras de carvão mineral
apresentem maior ocorrência de chuva ácida;
3v
Energia renovável hidroelétrica corresponde
a 66% do total produzido no Brasil.
Matriz energética3v
Petróleo
(relação geopolítica/bélica com o preço)
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