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Enfermagem do Trabalho
Epidemiologia
Aula 2
Profa. Me. Lisângela Cristina de Oliveira
Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 2
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Olá, seja bem-vindo!
No vídeo a seguir você confere os temas que serão
trabalhados nesta aula.
Bons estudos!
Introdução
Para melhor entendimento do processo saúde-doença serão
abordados conceitos importantes para o estudo desses processos,
como a definição de saúde e de doença e a importância da dor
dentro do contexto cultural e como estímulo para a investigação de
suas causas para o alívio do sofrimento.
É importante perceber que mesmo diante de modelos
diferentes de descrição do processo saúde-doença, o foco principal
deve ser o trabalho voltado para a prevenção, principalmente a
prevenção primária, que está baseada na promoção e na proteção
da saúde.
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Epidemiologia e o Processo Saúde-Doença
Veja mais sobre o conceito de saúde no texto a seguir,
disponibilizado no site do MEC.
Confira!
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro092.pdf>.
Definindo saúde e doença
A palavra saúde é originada do latim salus, que quer dizer: o
atributo principal dos inteiros, íntegros, intactos. A definição atual da
para saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é
um estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não
apenas a ausência de doença. Portanto, qualquer situação que
altere algum desses parâmetros do indivíduo ou população será
considerada um estado de doença. Logo, um estado pleno de
saúde está cada dia mais difícil de ser atingido, visto que os
indivíduos a cada dia se deparam com problemas em algum dos
aspectos avaliados pela OMS.
Doença também é uma palavra derivada do latim, dolentia,
derivada de dolor e dolore, que significa dor e doer. O adoecer pode
estar ligado a um “mal-estar” que vem de moléstia, e indica
sentimento ou percepção subjetiva do sofrimento. No entanto a dor
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talvez seja ao longo da história o sentimento que mais perturba e
que denota um quadro de doença quando aparece como sintoma.
A dor é percebida de forma diferente por diferentes grupos
sociais e culturais, que por sua vez responderão a ela à sua
maneira. Essa percepção e resposta dos indivíduos à dor de forma
desigual se dão tanto em si quanto nos outros, sendo o fator
sociocultural uma das principais influências no modo como as
pessoas comunicam sua dor. Quando as pessoas comunicam a um
profissional da saúde, este deve levar em consideração esses
fatores, pois o ajudará a conduzir o caso de forma mais efetiva.
Um exemplo simples, prático e fácil para observar as
diferentes maneiras de expressar e relatar a dor é analisar como
homens e mulheres relatam um mesmo quadro de dor. Existem
ainda as variações intrínsecas que estão ligadas ao próprio limiar
de dor que é determinado por reações bioquímicas e fisiológicas –
cada indivíduo tem seu próprio limiar de dor em decorrência dessas
variações.
Fisiologicamente a dor pode ser considerada “um dos
sinalizadores para chamar a atenção, nos casos de lesão em
tecidos ou um desequilíbrio do funcionamento fisiológico”. Portanto,
a dor está ligada a um processo patológico, que é o conjunto de
sinais e sintomas característicos que podem afetar todo o
organismo ou parte dele. Nesse processo pode-se conhecer ou não
a etiologia, a patologia e o prognóstico da doença.
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Acompanhe mais sobre esse assunto no vídeo a seguir.
Para o melhor entendimento do processo saúde-doença serão
abordados os quatro principais modelos desse processo. Em
primeiro lugar o modelo biomédico, seguido pelos modelos
processual, sistêmico e sociocultural.
Modelos do Processo Saúde-Doença
Para complementar seus estudos, acesse o Portal da Saúde,
que contém notícias, informações sobre doenças, projetos e
programas do Ministério da Saúde.
<www.saude.gov.br>.
Modelo biomédico
Nesse modelo a doença é definida como: “falhas ou
desajustes nos mecanismos que levam à adaptação do organismo
ou quando não há reação diante da exposição deste ao estímulo”.
Esse modelo aborda o processo segundo a perspectiva da
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patologia e da clínica médica, as quais são importantes para definir
a origem e o tempo da doença.
Diante da perspectiva patológica os mecanismos
etiopatogênicos serão valorizados, ou seja, aquilo que causa a
doença irá definir se esta é uma doença infecciosa ou não
infecciosa. Na clínica médica aborda-se a semiologia e a
terapêutica baseada nos sinais e sintomas apresentados pelo
doente, que definirá os quadros de doença aguda ou crônica.
Portanto, segundo a perspectiva patológica e clínica, as doenças
podem ser definidas conforme a seguir.
Dessa forma, as doenças podem ser classificadas segundo
sua etiologia e duração como: doença infecciosa aguda (por
exemplo: gripe, rubéola, sarampo, gastroenterite), doença
infecciosa crônica (por exemplo: HIV, Hepatite C, Doença de
Chagas), doença não infecciosa aguda (por exemplo: picada de
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animais peçonhentos, envenenamento exógeno, enxaqueca) e
doença não infecciosa crônica (por exemplo: cirrose alcoólica,
diabetes, doença arterial coronariana) (ver tabela 1).
Tabela 1 – Classificação das doenças segundo a etiologia e o tempo de duração
Fonte: ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2006. Adaptado.
O conhecimento da etiologia e do tempo de duração das
doenças também permite o estabelecimento de medidas para
tratamento e prevenção.
Modelo processual
As ações de prevenção têm como fundamento um modelo
processual do fenômeno patológico chamado História Natural da
Doença (HND). Em 1976, Leavell e Clark propuseram esse modelo
baseados no estímulo patológico ao meio, a resposta do homem a
este, e o desenvolvimento de alterações levando à invalidez, ao
defeito, à recuperação ou à morte.
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O modelo tem como objetivo principal dar sentido aos
diferentes métodos de prevenção e controle de doenças e
problemas de saúde, porém com a expectativa de prevenção.
A HND baseia-se em dois alicerces: o meio externo (meio
ambiente) e o meio interno (local onde ocorrem as transformações).
Como meio externo considera-se fatores de natureza física,
biológica e sócio-política-cultural, e meio interno as modificações
bioquímicas, fisiológicas e histológicas que são inerentes à
enfermidade.
A análise é realizada com base nos períodos de evolução da
HND que compreendem: pré-patogênese, patogênese e desenlace.
Durante a pré-patogênese não há manifestações patológicas, mas
ocorre a exposição dos fatores que levam ao desenvolvimento da
doença (agentes físicos, agentes químicos, biopatógenos, agentes
nutricionais, agentes genéticos e determinantes econômicos,
culturais, ecológicos, biológicos e psicossociais). O período que
compreende a patogênese é aquele onde há desenvolvimento do
processo patológico, levando à interação entre agente-sujeito, a
alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas, ao
desenvolvimento de sinais e sintomas e algumas vezes à
cronicidade.
O período de pré-patogênese é seguido do período de
patogênese, e este por sua vez é seguido do período chamado
desenlace. Como desenlace do processo, está correlacionado com
a gravidade das alterações bioquímicas, fisiológicas e patológicas,
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levando o indivíduo ao período de cura ou restabelecimento da
saúde, ou ainda a complicações como invalidez ou morte.
Embora o modelo HND não seja o ideal para determinar a
evolução das doenças, principalmente porque está pautado na
patogênese, e saúde não esteja relacionada apenas com a causa
das patologias, esse modelo em relação aos modelos biomédicos
clássicos representa uma grande evolução na análise do processo
saúde-doença, visto que analisa esse processo de um ponto de
vista da multicausalidade e complexibilidade do sistema (ver figura
1).
Figura 1 – Modelo processual – história natural da doença.
Fonte: ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2006.
Em resumo, o modelo processual irá abordar os processos de
estímulo ao desenvolvimento de um quadro patológico, as
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alterações provocadas por esse estímulo e a resposta do organismo
(defeito, invalidez, recuperação ou morte) a essas alterações.
Confira o vídeo a seguir!
Modelo sistêmico
Outro modelo que permite avaliar o processo saúde-doença
de forma mais abrangente que o modelo biomédico é o modelo
sistêmico. Esse sistema foi definido como: “um conjunto de
elementos, de tal forma relacionados, que uma mudança no estado
de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais
elementos” (ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2006).
O modelo sistêmico considera a interação entre seres vivos e
seres inanimados em um ecossistema. Perceba que dentro de um
ecossistema sempre vai ocorrer a eliminação de algumas espécies
e a sobrevivência de outras para que este se mantenha equilibrado
e para que a interação entre seus elementos (físico-químicos) gere
um meio ambiente propício à manutenção da vida. Toda vez que o
ecossistema é alterado o mesmo perde o equilíbrio e propicia a
ocorrência de epidemias e de desequilíbrio ambiental.
O modelo sistêmico de certa forma volta a analisar o processo
saúde-doença como Hipócrates o descrevia. O Dr. Stefan Cunha
Ujvari, no seu livro “Meio ambiente & epidemias”, faz o seguinte
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relato sobre as explicações de Hipócrates para as doenças
infecciosas.
Através de observações clínicas e sem saber da existência dos micro-organismos, Hipócrates concluiu que as alterações climáticas, como chuvas e ventos, causavam determinadas infecções. Ventos norte seguidos de primavera seca com tempestades vindas do sul ocasionavam febres leves benignas. Um inverno úmido seguido de primavera fria e verão não tão abafado era responsável por diarreias e vômitos. (UJVARI, 2004)
Embora Hipócrates não tivesse conhecimento sobre os micro-
-organismos, essa análise das variações climáticas é importante no
contexto atual com a finalidade de analisar um ambiente propício
para o desenvolvimento de certos patógenos. Um bom exemplo é o
aumento de casos de Dengue ou de Leptospirose durante os
verões chuvosos. Nessa época há uma tendência de formação de
água parada, propícia à reprodução do mosquito transmissor do
vírus da Dengue, e as águas de enxurradas são um veículo para
que a bactéria causadora da Leptospirose atinja o homem.
Dentro do modelo sistêmico abordam-se alguns conceitos
importantes para o desenvolvimento da doença, como: agente,
suscetível, resistência, imunidade, entre outros.
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Dentro do modelo sistêmico o ambiente compõe a análise dos
elementos do processo saúde-doença, visto que é neste que
ocorrem as relações de interação entre o agente etiológico e o
suscetível, sendo definido como um conjunto de instâncias e
processos que mantém essa relação.
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Figura 2 – Visão sistêmica dos multifatores que levam à doença diarreica.
Fonte: ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2006.
Modelo sociocultural
Outro modelo do processo saúde-doença, o sociocultural, foi
analisado sobre a visão de diversos autores, entre eles Allan
Young. Este criticou teorias propostas por outros autores, que do
seu ponto de vista viam a análise como foco apenas nos indivíduos,
sem possibilitar a análise das relações sociais que estes
estabelecem, e que podem levar à formação e à distribuição das
doenças. Também considerou insuficiente na distinção entre
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patologia e enfermidade, pois esta não fornece a dimensão social
do processo de adoecer.
Defendendo a substituição do esquema doença = moléstia +
enfermidade, proposto anteriormente, por um sistema onde estas se
equivalem num conjunto de interdependência. Esse complexo,
doença-enfermidade-moléstia, proposto por Young, permite uma
visão ampla do processo saúde-doença, que ultrapassa os níveis
biológicos e individuais ou microssomal. Segundo esse autor, “a
enfermidade é um processo de socialização da doença e da
moléstia” (ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2006).
Mais importante que as discordâncias entre os conceitos na
visão desses autores é entender que o processo saúde-doença do
ponto de vista sociocultural influencia as condições em que a
população vive e seus hábitos podem alterar o estado de saúde dos
mesmos. Na maioria das vezes há a necessidade de intervenção
política para a identificação das causas das doenças e ações de
eliminação destas, por parte dos governos, a fim de melhorar a
qualidade de vida da população e diminuir a iniquidade.
A obrigatoriedade da vacinação contra a varíola foi uma
medida drástica tomada pelo governo da época, mas que
possibilitou a erradicação da doença no Brasil. As campanhas de
vacinação contra poliomielite também são responsáveis pela
erradicação da mesma desde o final da década de 1980. No
entanto, de nada serviriam as ações se estas não fossem
quantificadas, e a partir disso ser verificada a eficácia das medidas
tomadas.
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Ainda vivemos numa cultura onde a saúde é essencialmente
paliativa, e não preventiva. Quanto mais investimento for realizado
com o propósito de promoção da saúde através da prevenção
primária, que consiste em identificar fatores de risco para o
desenvolvimento das doenças e orientar a população sobre quais
ações são importantes para prevenir o aparecimento de doenças,
menor será o custo com o tratamento destas (prevenção
secundária).
A proteção específica onde são desenvolvidas ações de
controle de vetores, imunização e educação quanto a hábitos de
higiene pessoal e do lar, também faz parte da prevenção primária.
As medidas de prevenção secundária, como diagnóstico precoce e
limitação da incapacidade e adesão ao tratamento, procuram
minimizar o aparecimento de complicações e sequelas. O último
estágio de prevenção é chamado prevenção terciária e procura
reabilitar aqueles que em decorrência das complicações da doença
acabaram acometidos pelas sequelas.
Do ponto de vista epidemiológico é importante saber as
causas das doenças, no entanto devem-se observar de forma geral
os processos patológicos através da transposição dos modelos
saúde-doença, a fim de obter uma análise mais abrangente que
traga maiores benefícios à saúde coletiva, voltando cada vez mais o
foco para a prevenção.
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Figura 3 – Epidemiologia com foco na medicina preventiva.
Fonte: ALMEIDA FILHO; ROUQUAYROL, 2003. Adaptado.
Confira o vídeo a seguir, que traz mais informações sobre o
processo saúde-doença sob o ponto de vista sistêmico e
sociocultural.
Considerações
A análise do processo saúde-doença permite aos gestores
dos serviços de saúde a implantação de serviços de prevenção a
doenças e suas consequências, bem como o acompanhamento e a
implementação das ações em prol da saúde e do bem-estar dos
cidadãos.
É importante realizar um trabalho multidisciplinar visando
ações não apenas com intuito de descobrir as causas ou os
Medicina
preventiva
Saúde Pública
Individualizada
Epidemiologia
Patologia
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agentes causadores, mas também como elas atingiram o
hospedeiro e que consequências isso terá na sociedade em geral.
Veja no vídeo a seguir uma retomada dos temas trabalhados
nesta aula.
1. O modelo biomédico do processo saúde-doença está pautado na
etiologia e no tempo de duração da doença. Observe as
alternativas que seguem e assinale aquela que indica uma
doença infecciosa crônica.
a. Acidente com Loxoceles.
b. Mal de Alzheimer.
c. Tétano.
d. Doença de Chagas.
2. Observe as frases a seguir e assinale a que corresponde ao
conceito de suscetível.
a. Associa-se a presença de anticorpos específicos a um
determinado biopatógeno ou toxinas deste.
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b. É aquele em que a doença se desenvolverá e terá
oportunidade de se manifestar clinicamente.
c. Todo hospedeiro que, por via de algum mecanismo natural ou
por imunização artificial, tornou-se capaz de impedir o
desenvolvimento, em seu organismo, de agentes infecciosos.
d. Aquele que extrapola a noção de fator etiológico, podendo ser
este um micro-organismo, agente químico ou gene.
Referências
ALMEIDA FILHO, N. de; ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia &
saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
______. Introdução à Epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
BARATA, R. B. Epidemiologia social. Revista Brasileira de
Epidemiologia, 2005, v. 8, n. 1, p. 7-17.
BRASIL. Ministério da Saúde. Disponível em: <www.saúde.gov.br>.
Acesso em: 5 dez. 2011.
BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus
determinantes sociais. Physis: Revista Saúde Coletiva, 2007, v.
17, n. 1, p. 77-93.
CDC – Centers for Disease Control and Prevention. Disponível em:
<www.cdc.gov>. Acesso em: 5 dez. 2011.
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19
FRANCO, L. J.; PASSOS, A. D. C. Fundamentos de
Epidemiologia. Barueri: Manole, 2005.
OLIVEIRA, M. A. C., EGRY, E. Y. A historicidade das teorias
interpretativas do processo saúde-doença. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, 2000, v. 34, n. 1, p. 9-15.
UJVARI, S. C. Meio ambiente & epidemias. São Paulo: Editora
Senac, 2004.
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