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Banner de comunicação sobre a epifania de Joyce.
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Universidade Federal de Mato Grosso do SulMestrado em Estudos de Linguagens
III Seminário de Pós-graduação2009
A EPIFANIA DIALÓGICA EM JAMES JOYCE
FRANJOTTI, Ronaldo VinagreRAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]
Referências:JOYCE, James. Dublinenses. Trad. Hamilton Trevisan. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.
VIZIOLI, Paulo. James Joyce e sua obra literária. São Paulo: EPU, 1991.
OBJETIVOTrataremos de um dos conceitos joyceanos mais importantes, recorrentes e relevantes, o de epifania, a partir da leitura do conto “Os mortos”, que encerra Dublinenses. O conceito de epifania surge em Retrato do artista quando jovem e em Stephen herói. É Stephen quem conceitua a epifania. Ele usa o termo para nomear as revelações (revela-tio), situações em que o cotidiano, o ordinário, assume um sentido mais amplo, extraordinário, re-velador de algo não visto ou não pensado no corriqueiro.
REFERENCIAL TEÓRICOO conceito de epifania vem da própria obra de Joyce, quepor sua vez embasa suas defini-ções na escolástica de São Tomásde Aquino e seus modelos de percep-ção estética. Aquino coloca dois modos distintos de percepção do objeto:
Modo temporal – pela palavra – portanto, dialógico.
Modo visual – pela imagem – logo, imagético.
PROPOSIÇÃOAnalisar o conto “Os mortos”, que encerra o livroDublinenses, de modo a demonstrar a predileção de Joyce pelos modelos dialógicos ao construir as suas epifanias. Para tanto, selecionamos duas epifanias ao longo do texto, uma no início e outra no fim da narrativa; ambas ocorrem em relação ao protagonista.
O CONTOA narrativa mostra uma noite aparentemente comum na qual Gabriel Conroy e sua esposa Gretta comparecem a uma festa na casa das tias dele. Durante o festejo,a volta para o hotel, e por fim o recolhimento da esposa, uma série de diálogos / discussões revelarão ao autor a “verdade” que o cerca, verdade essa que nomeia o conto.
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