BEHAVIORISMO -...

Preview:

Citation preview

BEHAVIORISMO

Prof. Fracasso

BURRHUS FREDERIC SKINNER

FONTE: BOCK , A.M.B.; FURTADO, O. , TEIXEIRA, M.L.T. PSICOLOGIAS. Uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo : Saraiva, 2002.

O TERMO BEHAVIORISMO FOI INAUGURADO PELO AMERICANO JOHN B. WATSON.

BEHAVIOR – significa “comportamento”

POSTULANDO O COMPORTAMENTO COMO OBJETO DA PSICOLOGIA, DAVA A ESTA CIÊNCIA

A CONSISTÊNCIA QUE OS PSICÓLOGOS DA ÉPOCA VINHA BUSCANDO – UM OBJETO

MENSURÁVEL, CUJOS EXPERIMENTOS PODERIAM SER REPRODUZIDOS

EM DIFERENTES CONDIÇÕES E SUJEITOS.

CERTOS ESTÍMULOS LEVAM O ORGANÍSMO A DAR DETERMINANDAS RESPOSTAS E ISSO

OCORRE PORQUE OS ORGANISMOS SE AJUSTAM AOS SEUS AMBIENTES POR MEIOS DE

EQUIPAMENTOS HEREDITÁRIOS E PELA FORMAÇÃO DE HÁBITOS

DEDICA-SE AO ESTUDO DAS INTERAÇÕES

ENTRE

O INDIVÍDUO E O AMBIENTE,

ENTRE AS AÇÕES DO INDIVIDUO

E O AMBIENTE

O MAIS IMPORTANTE DOS BEHAVIORISTAS

QUE SUCEDEM WATSON É SKINNER (1904-1990)

A BASE DA CORRENTE SKINNERIANA ESTÁ NA FORMULAÇÃO DO

COMPORTAMENTO OPERANTE.

A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

ESSES COMPORTAMENTOS REFLEXOS OU RESPONDENTES SÃO INTERAÇÕES

ESTÍMULO-RESPOSTA(AMBIENTE-SUJEITO) INCONDICIONADAS, NAS QUAIS CERTOS

EVENTOS AMBIENTAIS ELICIAM RESPOSTAS NO ORGANISMO QUE

INDEPENDEM DA APRENDIZAGEM

COMPORTAMENTO RESPONDENTE

ESSAS RESPOSTAS DE COMPORTAMENTO

CHAMAMOS DE REFLEXOS QUE, UMA VEZ CONDICIONADOS , LEVOU O ORGANISMO A RESPONDER A ESTÍMULOS QUE ANTES NÃO

RESPONDIA.

COMPORTAMENTO RESPONDENTE

O condicionamento operante é

um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem.

COMPORTAMENTO OPERANTE

O instrumento fundamental de modelagem é o reforço - a CONSEQUÊNCIA de uma ação

quando ela é percebida por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral,

o reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma consequência

indesejada).

COMPORTAMENTO OPERANTE

Skinner considerava reforço apenas as contingências de estímulo.

COMPORTAMENTO OPERANTE

COMPORTAMENTO OPERANTE

O COMPORTAMENTO OPERANTE, O QUE PROPICIA A APRENDIZAGEM DOS

COMPORTAMENTOS É A AÇÃO DO ORGANISMO SOBRE O MEIO E O EFEITO DELA RESULTANTE – A SATISFAÇÃO DE ALGUMA NECESSIDADE, OU

SEJA, A APRENDIZAGEM ESTÁ NA RELAÇÃO ENTRE UMA AÇÃO E SEU EFEITO

COMPORTAMENTO OPERANTE

ESSE COMPORTAMENTO OPERANTE PODE SER REPRESENTADO DA SEGUINTE MANEIRA:

R -----------> S

EM QUE R É A RESPOSTA

E S O ESTIMULO REFORÇADOR

COMPORTAMENTO OPERANTE

ESSE ESTÍMULO REFORÇADOR É CHAMADO DE REFORÇO.

O COMPORTAMENTO OPERANTE REFERE-SE

A INTERAÇÃO ENTRE SUJEITO-AMBIENTE

COMPORTAMENTO OPERANTE

CHAMAMOS DE REFORÇO A TODA CONSEQUENCIA QUE, SEGUINDO DE UMA

RESPOSTA, ALTERA A PROBABILIDADE FUTURA DE OCORRÊNCIA DESTA RESPOSTA.

PODE SER POSITIVO OU NEGATIVO

REFORÇAMENTO

POSITIVO É TODO EVENTO QUE AUMENTA A PROBABILIDADE FUTURA DA RESPOSTA QUE

PRODUZ.

NEGATIVO É TODO EVENTO QUE AUMENTA A PROBABILIDADE FUTURA QUE REMOVE OU

ATENUA.

REFORÇAMENTO

A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro

é uma resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo.

No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No

comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz conseqüências

que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante.

COMPORTAMENTOS RESPONDENTE E OPERANTE

1. O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais. 2. Negligencia os dons inatos e argumenta que todo comportamento é adquirido durante a vida do indivíduo. 3. Apresenta o comportamento simplesmente como um conjunto de respostas a estímulos, descrevendo a pessoa como um autômato, um robô, um fantoche ou uma máquina. 4. Não tenta explicar os processos cognitivos. 5. Não considera as intenções ou os propósitos. 6. Não consegue explicar as realizações criativas — na Arte, por exemplo, ou na Música, na Literatura, na Ciência ou na Matemática. 7. Não atribui qualquer papel ao eu ou à consciência do eu. 8. É necessariamente superficial e não consegue lidar com as profundezas da mente ou da personalidade. 9. Limita-se à previsão e ao controle do comportamento e não apreende o ser, ou a natureza essencial do homem.

10. Trabalha com animais, particularmente com ratos brancos, mas não com pessoas, e sua visão do comportamento humano atém-se, por isso, àqueles traços que os seres humanos e os animais têm em comum. 11. Seus resultados, obtidos nas condições controladas de um laboratório, não podem ser reproduzidos na vida diária, e aquilo que ele tem a dizer acerca do comportamento humano no mundo mais amplo torna-se, por isso, uma metaciência não-comprovada. 12. Ele é supersimplista e ingênuo e seus fatos são ou triviais ou já bem conhecidos. 13. Cultua os métodos da Ciência mas não é científico; limita-se a emular as Ciências. 14. Suas realizações tecnológicas poderiam ter sido obtidas pelo uso do senso comum. 15. Se suas alegações são válidas, devem aplicar-se ao próprio cientista behaviorista e, assim sendo, este diz apenas aquilo que foi condicionado a dizer e que não pode ser verdadeiro. 16. Desumaniza o homem; é redutor e destrói o homem enquanto homem. 17. Só se interessa pelos princípios gerais e por isso negligencia a unicidade do individual.

18. É necessariamente antidemocrático porque a relação entre o experimentador e o sujeito é de manipulação e seus resultados podem, por essa razão, ser usados pelos ditadores e não pelos homens de boa vontade. 19. Encara as ideias abstratas, tais como moralidade ou justiça, como ficções. 20. É indiferente ao calor e à riqueza da vida humana, e é incompatível com a criação e o gozo da arte, da música, da literatura e com o amor ao próximo.