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BTL 2014 - Suplemento SC
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Santa Catarinadestino turístico do BrasilSete vezes eleito o melhor
AMÉRICADO SUL
OCEANOATLÂNTICO SUL
OCEANOPACÍFICO SUL
Florianópolis Florianópolis
Santa Catarina
>> A capital de Santa Catarina é um dos mais importantes destinos turísticos do Brasil. O município se espalha por
uma ilha costeira – a Ilha de Santa Catarina – e por alguns bairros localizados numa pequena península continental.
Nesse território contam-se uma centena de praias, montanhas, áreas de preservação permanente, Mata Atlântica,
dunas e duas grandes lagoas: a do Peri, o maior reservatório de água doce da ilha, e a da Conceição. Florianópolis
tem 100 praias, de todos os tipos, desde enseadas abrigadas, até aquelas de mar aberto e com ondas grandes, boas
para o surfe. Algumas são famosas e muito procuradas, como Jurerê Internacional, Jurerê, Canasvieiras, Ponta das
Canas, Lagoinha, Brava, Ingleses e Santinho (Norte da ilha); Moçambique, Barra da Lagoa, Mole e Joaquina (Leste);
Campeche, Armação e Pântano do Sul (Sul). A Lagoa da Conceição possui águas calmas, esverdeadas, transparentes
e pouco profundas. Na Lagoa do Peri as águas são rasas e cristalinas.
Florianópolis está pronta para te receber
Turismo em todas as estações
Ponte Hercílio Luz
Mak
ito
>> Saindo de Floripa em direção à Serra Verde
e Mar, nos deparamos com mais belezas. O
litoral catarinense é um dos mais bonitos
do Brasil: são dezenas de praias com areias
brancas e águas azuis transparentes, a maioria
delas emolduradas por morros verdejantes;
balneários movimentados e recantos bu-
cólicos, alguns quase selvagens; enseadas
abrigadas e praias de mar aberto.
O menor município catarinense está lo-
calizado numa península caprichosamente
desenhada, com baías, enseadas e praias. Em
Bombinhas, a transparência das águas e a
biodiversidade marinha atraem os praticantes
de mergulho, que encontram costões para
snorkeling e operadoras bem equipadas para
o mergulho autônomo. Sua orla, formada por
belas praias, ainda oferece boas condições
para surfe, vela e esqui aquático. Com cerca
de 75% do seu território composto de áreas
de preservação, Bombinhas também mostra
uma natureza exuberante em terra. Trilhas
Praias e cachoeiras para curtir o verão da melhor forma
ecológicas apresentam aos turistas as rique-
zas da Mata Atlântica, cachoeiras e diversas
espécies de animais e plantas.
Balneário Camboriú, moderno e cosmo-
polita, tem atrações que garantem diversão
24 horas também na baixa temporada e re-
cebe visitantes durante o ano inteiro. Na alta
temporada, aproximadamente 1,5 milhão de
turistas procuram o município – dos quais,
pelo menos 100 mil vêm de outros países.
Dia e noite, de janeiro a dezembro, o agito
é intenso na Avenida Atlântica, que contorna
a Praia Central e concentra movimentados
bares, casas noturnas, bons hotéis, lanchonetes
e restaurantes especializados em frutos do
mar e cozinha internacional.
Para quem gosta de água doce, cidades
como Bom Jardim da Serra, Urubici, Uru-
pema, São Joaquim e Lages fazem parte do
roteiro que registra algumas das paisagens
mais bonitas do sul do Brasil. Acolhidos em
hotéis-fazenda ou em aconchegantes pousadas
Praia Mole
Makito
rurais, os turistas que chegam à Serra Catari-
nense podem combinar o prazer da rusticida-
de com o deleite da gastronomia farta e rica.
A tranquila São Joaquim é um dos destaques.
No fi nal de setembro, a belíssima fl orada das
macieiras e das cerejeiras (árvores comuns na
região) enche o ar com perfume suavemente
adocicado. Lages e Urubici são outras duas
cidades que não podem deixar de ser visitadas.
A primeira é considerada a capital nacional
do Turismo Rural, onde o visitante pode fazer
atividades ligadas à vida nas fazendas, como
pescar, andar a cavalo, ordenhar vacas e sa-
borear um bom churrasco. Já Urubici abriga
inúmeras cachoeiras, rios, nascentes, grutas,
trilhas, morros e serras. Uma das dicas é o
Morro da Igreja, o ponto mais alto do estado,
com 1.828 metros de altitude. O lugar tem
formação rochosa com uma fenda de 30 metros
de diâmetro, conhecida como Pedra Furada.
Há ainda Aparados da Serra, onde o visitante
irá encontrar paisagens de tirar o fôlego. Situada
entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande
do Sul, a região concentra o maior número de
nascentes de águas do Brasil e a maior área de
Mata Atlântica preservada, além de paredões
que parecem ter sido esculpidos e que possuem
mais de 1.200 metros de altura. Entre eles cor-
rem as águas cristalinas dos rios, que formam
piscinas naturais, corredeiras e cachoeiras.
Serra do Rio do Rastro; observação de baleias na Praia do Rosa; Praia da Lagoinha do Leste; e mergulho, em Bombinhas
Mak
itoM
akito
>> Águas com propriedades terapêuticas e
relaxantes, com temperaturas que variam
entre 33ºC e 40ºC. Em Santa Catarina há pelo
menos 14 estâncias hidrotermais. Os balneá-
rios estão em cinco regiões do estado e atraem,
durante a alta temporada, um grande número
de turistas. As cidades possuem excelente in-
fraestrutura turística com ótimos hotéis, pou-
sadas, restaurantes e comércio diversifi cado.
Mais do que um tipo de tratamento, as
águas termais são um lazer para toda a família.
Alguns hotéis, por exemplo, possuem piscinas
adultas e infantis, sem contar que, por ter a
temperatura elevada, a água possibilita que
as crianças possam fi car mais tempo dentro
dela. Há, ainda, outros atrativos turísticos
nessas cidades, como as belas paisagens e
opções de esportes de aventura.
O prestígio da cidade de Águas Mornas,
por exemplo, tem aquecido o entusiasmo de
milhares de pessoas, que vem descobrindo
este paraíso de águas termais, que fantastica-
mente, brotam da terra a uma temperatura de
39°C, juntam-se a tudo isso o calor humano,
o aspecto colonial dos imigrantes e o clima
aconchegante em que todos são recebidos.
A grande afl uência de visitantes em busca de
suas águas de excelente qualidade medicinal,
bem como, a história da imigração alemã,
constitui cenário de beleza a parte, sendo
opção de turismo o ano inteiro.
Em Santo Amaro da Imperatriz, a estância
hidromineral Caldas da Imperatriz é a pri-
meira do Brasil, descoberta em 1813. O nome
da cidade, inclusive, se deve à visita do casal
imperial, Dom Pedro II e a Imperatriz Tereza
Cristina, em 1845. A cidade tem diversos hotéis,
com capacidade total de 740 leitos. Gravatal,
Tubarão, Santa Rosa de Lima, Itá, Treze Tílias,
Piratuba, Videira, Águas de Chapecó, São Car-
los, Palmitos, Quilombo e São João do Oeste
completam um roteiro cheio de descobertas.
Mergulhe em águas muito especiais
Santa Catarina é o destino certo para quem gosta da vida no campo. Berço do turismo rural no Brasil, tem variedade de atrativos e roteiros em todas as regiões. São mais de 60 pousadas e hotéis-fazenda, espalhados por cerca de 30 municípios, a maioria situada em locais paradisíacos, com diversidade de cenários – praia, campo, neve, mar, montanhas –, que oferecem ao turista o que há de melhor em hospedagem, descanso, lazer e diversão. As atividades nos hotéis-fazenda variam conforme a região. Alguns locais possuem parques aquáticos, estâncias hidrotermais, retiros, programas de esportes radicais, festas étnicas com danças italianas, alemãs, polonesas. Em todos, mesas sempre fartas – do churrasco ao café colonial. As estações do ano também propiciam grande diversidade de opções. No verão, pode-se acompanhar a colheita da uva e da maçã. No inverno, apreciar o espetáculo da neve, que cobre árvores, solo e telhados das casas com um tapete de fl ocos brancos.
Vida no campo:lindas paisagens e contato com a natureza
Norberto Cidade
Turismo hidrotermal em Piratuba, Santo Amaro da Imperatriz e Turismo Rural em Lages
Vá pedalando!Cicloturismo atrai visitantes para várias regiões do Estado
>> Grupos em todo o mundo reúnem-se
cada vez mais para conhecer diversos des-
tinos, exercitando-se por meio do ciclotu-
rismo. Isso mesmo! Neste caso, a bicicleta
não é utilizada somente como meio de
transporte, mas como uma companheira
de viagem. Santa Catarina foi o primeiro
estado brasileiro a criar roteiros turísticos
para serem apreciados em viagens curtas
de bicicleta, num contato mais próximo
com a natureza e a cultura local, com
apoio de guias e empresas especializadas.
O cicloturista não tem preocupação
com desempenho ou velocidade, ele busca
conhecer mais a fundo os locais onde
passa, aproveitando o máximo da cultura,
gastronomia, natureza e, principalmente,
o contato com as pessoas. Praticamente
todas as cidades possuem zona rural com
estradas de chão batido, que passam por
fl orestas, riachos ou cachoeiras, campos
e plantações, em montanhas ou planícies;
à beira dessas estradas moram pessoas
de hábitos simples, trabalhadores rurais,
fazendeiros e camponeses, que sempre
têm uma história boa pra contar; essas
estradas dão acesso a elementos de arqui-
tetura como casarões e casebres, engenhos,
igrejas e monumentos, muitos dos quais
identifi cados com a cultura e a colonização
local; durante o percurso, o cicloviajante se
depara com festas tradicionais, o folclore
local, os hábitos, o linguajar, a culinária
e as crenças dos moradores.
Em Santa Catarina, o circuito pioneiro
é o do Vale Europeu. Criado em 2006,
passa pelas cidades de Timbó, Pomerode,
Indaial, Rio dos Cedros, Benedito Novo,
Doutor Pedrinho, Rodeio, Apiúna e As-
curra, que preservam características das
colonizações alemã e italiana. Os trajetos
trocam as rodovias asfaltadas, de grande
movimento, por estradas de terra, trilhas
e caminhos em meio ao verde.
Hoje, há ainda roteiros organizados nas
regiões da Grande Florianópolis, da Costa
Verde e Mar, da Serra Catarinense e do
Caminho dos Cânions. A Rota das Baleias
é um circuito de bicicleta que abrange as
praias de Laguna até Palhoça, programado
entre junho e novembro (temporada das
baleias-francas). Nos Aparados da Serra,
os cicloturistas seguem as trilhas das bor-
das dos cânions Itaimbezinho e Fortaleza.
Santa Catarina dos esportes e da aventura>> Os esportes também não ficam de fora
na lista de atrações do destino. A capital,
Florianópolis, é cercada por morros e
mata, a Lagoa da Conceição é referência
para os esportistas – além das atividades
aquáticas, como o windsurfe e o stand up
paddle, há também as trilhas pelo entorno
do local. Uma das mais famosas é o Canto
dos Araçás, que passa pelo meio da Mata
Atlântica e leva à pequena comunidade
de Canto da Ilha, tombada como Área
de Preservação Cultural por preservar a
cultura pescadora e rendeira dos açorianos.
Há a opção de pegar uma baleeira para
chegar até ali, mas a porção “aventura”
do passeio está mesmo na caminhada de
cerca de quatro horas.
Menos longa é a Trilha da Gurita, que
passa pelo Parque Municipal da Lagoa do
Peri, percorrendo alguns casarões de donos
de engenhos do século 19 e levando até uma
Ao lado, a Lagoa do Peri. Acima, esportes na Lagoa da Conceição
cachoeira com piscinas naturais. O parque
disponibiliza guia mediante agendamento
e a caminhada dura cerca de uma hora.
Também pela Lagoa do Peri pode ser feita
a trilha para Ribeirão da Ilha, num passeio
mais difícil, por conta das duas horas an-
dando por trechos de grandes desníveis.
Ali, na pequena comunidade do sul da ilha,
é possível ver um engenho tradicional, fruto
da colonização açoriana, e provar as famosas
ostras de Florianópolis.
Não só a terra e as águas, mas também o
ar da cidade é tomado pelo esporte através
dos voos de parapente. Há saídas do Morro
da Lagoa, Morro da Mole ou Santo Amaro
da Imperatriz, na Grande Florianópolis, e os
passeios dependem do bom tempo. Os voos
– duplos, com guia – contemplam paisagens
das Praias Mole, Galheta e Joaquina; da
Lagoa da Conceição; ou de um vale envolto
em montanhas e cachoeiras.
A mistura étnica ocorrida na região Sul resultou em uma culinária completamente diferente do resto do país. A culinária do litoral, porta de entrada dos descobridores portugueses e dos colonizadores açorianos, é baseada em frutos do mar. No Caminho dos Príncipes e no Vale Europeu - núcleos alemães - o pescado sai de cena e a carne suína protagoniza iguarias com temperos picantes e sabor forte, tudo regado à cerveja. A influência alemã está presente
em pratos como chucrute com vina, kassler (chuleta de porco), eisben (joelho de porco) e bockwurst (salsicha). O ente mit rotkohl (mar-reco com repolho roxo) já é uma adaptação com ingredientes nativos das terras brasileiras. Destaque para as confeitarias alemãs, um ver-dadeiro paraíso de delícias, doces e salgadas - uma das mais conhecidas é o Appfelstrudel, folhado de maçã, mas as cucas e empadas também valem a pena, assim como os muitos
outros produtos coloniais, com destaque para as geléias e embutidos artesanais. Maior leva de imigrantes, os italianos se espalharam pelo Estado. Suas acolhedoras cantinas típicas estão presentes em todas as regiões com as massas, a polenta e o frango. Vale a pena enveredar pelos caminhos coloniais que levam às comu-nidades tradicionais do interior rural, onde os costumes dos pioneiros ainda fazem parte do cotidiano e os sabores são mais autênticos.
Roteiro gastronômico catarinense acompanha a saga da colonização
(55-11) 3123-2222(55-21) 3233-6319
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