View
3
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
0,50€
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
264 Hélder FernandesPublicação Mensal | 20 dezembro de 2018
CONCURSO PARA A EXPLORAÇÃO DO BAR
A Direção da ARCPA informa todos os interessados, que se encontra aberto o
concurso para adjudicação do BAR.
As propostas deverão ser entregues até às 18 horas do dia 04 de Janeiro de 2019,
junto da Direção da A.R.C.P.A., em carta fechada devidamente identificada com o
nome e o NIF.
As propostas serão abertas na Assembleia Geral de dia 06 de Janeiro, adjudicando-
se a exploração do Bar à proposta mais elevada.
(O regulamento do concurso encontra-se disponível junto da Direção da ARCPA.)
Base de licitação: 90 €
Calendário EleitoralBiénio 2019/2020
17 de Dezembro a 4 de Janeiro de 2019 (Até às 18 horas) - Apresentação de listas
5 e 6 de Janeiro de 2019 - Verificação da regularidade das candidaturas
- Publicação das Listas- Sorteio das Listas
- Nomeação da Comissão Eleitoral
20 de Janeiro de 2019 Eleições
27 de Janeiro de 2019 -Tomada de posse da nova Direção
2 dezembro 2018
Infoprint - Informática e Publicidade (Cª de Ansiães)
(Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores)
Eduardo Pinto; Hélder Fernandes; Carlos Fernandes;Flora Teixeira; Manuel Barreiras Pinto; Adriana Teixeira;
Susana Bento; Matilde Teixeira; Hermínia Almeida;Fernando Figueiredo; António Cunha; Paulo Afonso;
Nuno Magalhães; José Alberto Gonçalves e Pedro Carvalho.
3
Sede da ARCPA
Hélder Fernandes; Pedro Carvalho
fi
Fernando Figueiredo; Fernanda Natália; Hélder FernandesEduardo Pinto; André Santos
www.arcpa.pt
Hélder Fernandes
“Pombal de Ansiães - Terra mundos e fundos…”
Eis-nos então no fim de um ano “horribilis”! Mas 2017, 2016, 2015 e 2014, ao para trás até ao
princípio da II República também já o tinham sido!No entanto, com as eleições autárquicas havidas em
2013 haviam de abrir-se novos horizontes à nossa
freguesia de Pombal de Ansiães, tendo em linha de
conta as promessas então feitas pelos vencedores que
até aqui nos têm conduzido! P E R D O E M - M E P O R F A V O R , M A S
NUNCA ESQUECEREI! É enorme a interrogação que mais uma vez
aqui quero deixar, com um silêncio que pode ser,
como sói dizer-se, ensurdecedor (?)!Por se tratar de NATAL, que devia ser todos os dias,
mas que efetivamente não é, deixo também a essência
do meu pensamento sobre o que em Pombal de
Ansiães nos envolve, como que de uma herança
coletiva se trate! Muitos podem abanar-se, remover-se perante
todos, sacudindo o pó das suas supostas sabedorias e
infalibilidades, mas era bem melhor que sacudissem
a vaidade do que querem parecer perante uma
pequena soc iedade que desde sempre fo i
estrangulada e enganada! Uma sociedade que só precisou de meia dúzia
de fazedores de opinião local que descarregaram
sobre nós o seu ódio de estimação que principalmente
consistiu em saberem ser apenas necessitados de
amostragem na praça! Afinal, quando tocava a ser aquilo que pensavam
poder ser, reparam na rendição, na submissão a que
tão baixo desceram para servirem terceiros que só nos
destruíram!A terra do “meu cemitério” não me comeria se eu,
enquanto possa, não vá dizendo o que tantos
Pombalenses que já nos deixaram, verdadeiramente
sentiam e tantas vezes haviam de expressar!Os de hoje que sintam o que queiram, ou o que lhes
convenha! Por mim, DISSE, DIGO E DIREI, por
enquanto!QUE DEUS TENHA DADO UM FELIZ NATAL A
TODOS E TAMBÉM ÀQUELES QUE MAIS
PRECISAM!
Carlos M. Fernandes
dezembro 2018
Sub-DiretorCarlos M. Fernandes
4 dezembro 2018
5
Salão
Salão
Loiças
Loiças
Cozinha
Cozinha
Salão / Loiças / Cozinha
Salão / Loiças / Cozinha
dezembro 2018
Continuamos a referir-nos aos nossos
vizinhos da outra margem do rio Tua com algum
distanciamento que, há muito, não tem sentido,
principalmente desde que se construíram as pontes
junto a Brunheda: a primeira, na estrada que liga os
concelhos de Carrazeda e Alijó; e a segunda, no IC5,
que os atravessa. Também o enchimento da albufeira da
Barragem de Foz-Tua e a possibilidade de navegar
no espaço entre o paredão daquela e Brunheda,
coloca os contactos entre as comunidades ribeirinhas
noutros termos. De facto, existe agora o barco para
viagens turísticas e, junto ao ancoradouro de S.
Lourenço, pode ver-se uma pequena embarcação
cuja utilização estará prevista para percursos mais
curtos, mas que torna facilmente acessíveis ambas as
margens. Vou concretizar um pouco a diferença entre a
actualidade e o passado, tendo sobretudo em atenção
informar os mais novos, que só já conheceram o que
observam agora e de que podem usufruir. Presentemente, quer utilizando a ponte mais
antiga quer a mais recente, é possível não só aceder
directa e rapidamente a tudo o que se situe em ambas
as margens do rio, como encurtar distâncias para
todos os locais que vão além delas. Todavia, no
passado, mais ou menos remoto, havia alguns
constrangimentos que gostaria de assinalar, até para
falar de diferentes patrimónios materiais e culturais,
de ontem e de hoje. Com efeito, entre Foz-Tua e Brunheda, mesmo
depois de construída a ponte rodoviária junto daquela
localidade, em 1940, chegou a haver barcas no termo
das freguesias de S. Mamede de Riba Tua,
Castanheiro, Amieiro, Pombal (S. Lourenço) e
Brunheda. A sua utilização era mais ou menos regular
em S. Luzia/Amieiro e Brunheda, sendo mais
esporádica nos outros locais. A utilização deste meio de travessia estava
sempre muito condicionada ao estado do tempo e
sobretudo às condições do leito do rio que, nesta parte
última do seu curso, antes de desaguar no Douro, era
pedregoso, irregular, rápido e traiçoeiro. Era
designado como “selvagem”, em grande medida por
isso mesmo. Ora, com o aumento de volume da água,
tudo se tornava mais perigoso ainda. Muitas vezes,
por vários motivos, a persistência ou a incúria
humana, querendo contrariar a Natureza, pagou com
vidas tal procedimento. Na obra que publiquei
recentemente, sobre a Freguesia de Pombal, apresentei
elementos acerca de um longo passado em que tal
aconteceu. Por esse motivo, não vou referi-los aqui. No que respeita à travessia do rio Tua, em
frente à estação ferroviária de S. Lourenço, de que
ainda me lembro muito bem, ela era feita por uma
pequena barca de madeira, de fundo direito, com uma
capacidade muito limitada. Penso que de cerca de
meia dúzia de pessoas, apenas. Era conduzida com a
ajuda de uma vara comprida e grossa. Servia
sobretudo as pessoas do Franzilhal, quando vinham à
feira de Carrazeda, a festas nas povoações da margem
esquerda ou para as termas de S. Lourenço. Era
também um meio utilizado para visitar ou encontrar
familiares e amigos da margem oposta, sendo ainda
com este último propósito que os nossos conterrâneos
o usavam.
6 dezembro 2018
Fernando Figueiredo
Nós e os de além do rio (Tua)
Referi também no livro acima mencionado
que, tendo a Irmandade de S. Lourenço, membros de
Além Tua, os mesmos aproveitavam a Festa de S.
Lourenço para pagar a sua contribuição e assistir aos
festejos. Na verdade, tratava-se de um grande atalho,
se tivermos em atenção a volta que, por caminhos
antigos e depois estrada, e incluindo a passagem
também de barco, em Foz-Tua, Brunheda e Amieiro,
teria que fazer-se, normalmente a pé. O barqueiro era normalmente o carregador
da estação ferroviária de S. Lourenço, o qual
aproveitava para satisfazer as solicitações nos
intervalos dos comboios e, naturalmente, quando
estava de folga. É provável que não tivesse nenhuma
avença, dada a irregularidade da procura. Também
era normal que, por razões óbvias, não se
encontrasse junto à margem, esperando eventuais
passageiros. Por isso, os clientes tinham que o
contactar na estação ou chamá-lo aos berros do outro
lado, conforme o caso, para que ele descesse ao rio e
garantisse a travessia em segurança. À s v e z e s , p o r i m p e d i m e n t o d o
carregador/barqueiro ou por qualquer razão e
arrojo, a barca era conduzida por alguém menos
preparado, inconsciente ou aventureiro. Nem
sempre a ousadia acabava bem, pois, além do
domínio da técnica de condução da barca, era
necessário conhecer o rio, para contrariar a dinâmica
da deslocação da corrente. Durante muito tempo, penso que por
algumas décadas e até ao final da de 1950 ou início da
seguinte, o carregador/barqueiro de S. Lourenço foi
o Sr. Júlio, natural de Franzilhal, que vivia com a
mulher e os filhos nas exíguas instalações, adstritas
ao cais, no complexo da estação ferroviária. Ouvia
contar ao meu falecido pai que, mesmo ele, com
experiência e bom senso, teve alguns problemas no
exercício de barqueiro, provocados talvez por
surpresas do próprio rio ou por pressões de quem
julgava que este não apresentava perigo e o levava a
arriscar um pouco. De todas conseguiu sair-se bem e
colocar os passageiros a salvo, o que não foi coisa
pouca. Aos berros do lado de lá, “Ó Júlio, deita cá a
barca”, quer tratando-se de uma chamada a sério, ou
de uma brincadeira, muitas vezes teve que responder
que não podia ser ou que fossem gozar com outro, mas
sempre com compostura e serenidade, própria de um
homem sensato e responsável. Aqui lhe quero deixar este reconhecimento e
uma singela homenagem, que desejo tornar extensiva
a todos quantos, com mais ou menos duração e
frequência, prestaram tal serviço social, que tinha
fraca retribuição e muita responsabilidade. Agora, chamar o barqueiro, não sei como será.
Espero para ver. Há, no entanto e entretanto, uma expressão de
outrora, da qual me lembro às vezes. E isto ainda a
propósito dos nossos aparentemente distantes
concidadãos de além do rio. Quando era menino (eu e os outros da minha
idade, mas gosto da expressão!) e chovia muito,
impedindo as pessoas de irem para o campo, ficando
por casa sem nada para fazer ou vendo a evolução do
tempo, ouvíamos dizer aos adultos, uns para os
outros, de forma resignada, que só restava fazer como,
perante a chuva, procediam os de além do rio. Havia
um ou outro e, a maior parte das vezes, os mais novos,
ainda não familiarizados com a expressão ou por
curiosidade, que perguntavam: - E como é que fazem os de além do rio? - Deixam-na cair! - respondia uma voz
autorizada. Esta identificação e aproximação já existiam,
continuaram e continuarão, pois a chuva cai de cima e
não há ponte ou barca que lhe mude o rumo e influa
directamente no seu percurso e nas relações das
pessoas nas margens dos rios. Nesta e noutras vivências, que valem o que
valem, vou encontrando razões para celebrar as
minhas sete décadas de existência, das quais os leitores
não têm culpa, mas que também já ninguém me tira.
Vejam-nas como prova de vida, se quiserem.
7 dezembro 2018
8 dezembro 2018
Vamos, levanta-te homem! Já são seis e meia.
E, aí vai o homem para a casa de banho fazer a
higiene matinal. Depois, tomar o pequeno almoço,
um naco de centeio e um prato se sopa, ou o
vulgarmente conhecido caldo. Bom, não esquecer a
saca do almoço, levar mais um casaco que o nevoeiro
ataca e, preparar a viagem aquecendo o motor á
carrinha. 7 h da manhã e aí vamos nós na ronda para
apanhar o pessoal. Hoje são cinco, valha-nos isso,
pois têm andado só quatro. Pela estrada fora, aí vamos nós e ás vezes na
companhia do nevoeiro cerrado, mas que se há de
fazer? É tempo dele, frio, chuva e nevoeiro que são
constantes nestes dias de Inverno. Já chegamos ao olival. Rapaziada são 7:30h e
vamos á função, mete gasolina á máquina -
varejadora – o tolde estendido e pronto a receber os
vagos da oliveira. A varejadora a funcionar, a vara a
acompanhar e vai daqui, mais dali em breve está a
oliveira despida. Agora junta-se e apanha-se em
baldes para os sacos, que depois de juntos em
elevado número vão ser conduzidos ao lagar. Aqui
começam os mil tormentos da azeitona que é
triturada, esmagada e finalmente transformada em
azeite. É o ouro da terra. Porém, esteja o leitor sentado no Restaurante
ou em casa, alguma vez pensou no trabalho que o
lavrador teve para levar o azeite á sua mesa? Foram
muitos dias, a despertar ás 6 horas da manhã. Foi um
trabalho duro, para quem já não tem idade, para
andar nestas lides. Tarefa feita por malta aposentada. Então, tu tens a tua Reforma e trocas o conforto do
sofá, por essa luta na vida agrícola? O teu patrão, o
Estado já não paga a importância que te descontou
durante muitos anos? Para que possas gozar em paz
os dias que o Criador te concedeu?! Sim, porque se
partires mais cedo, ninguém agradece.
E, voltando ao assunto, o azeite é teu, das tuas
azeitonas. Agora o que queres fazer com este ouro?
Vais consumir em casa e oferecer á família. O
excedente podia-se vender. Muito bem!.... Vender?
Até para amortizar um pouco a despesa feita com os
jeireiros, quer na limpa, nos tratamentos, na colheita
e ainda no lagar. Bom, assim deitando contas quanto
vai valer o litro de azeite?!... Quanto vale?!. … Um
dia dizia o meu vizinho, sobre este assunto. Olhe
meu amigo. eu tenho vendido sempre o meu azeite,
também tenho pouco, mas vai todo. Ah! Assim vale a
pena e diga-me por quanto tem vendido? O homem
simples, e honesto olha-me nos olhos e respondeu
assim: -Isso, ás vezes… olhe é conforme a cara do
cliente. Porém tenho alguns clientes já muito antigos.
Com esta explicação, respondi: - Pois é amigo,
mesmo os clientes antigos deviam ter vergonha de
pagar tão pouco. Eu sei, nós sabemos o trabalho que
dá tratar do olival. Mas, é assim a vida do lavrador, sempre
assim foi, lá vem nos livros. A vida do lavrador é
empobrecer alegremente. Porém, á custa do lavrador
vivem: - As casas comerciais, vendendo os produtos
para a agricultura, aparecem como cogumelos e cá
ficam á espera que chegue o tempo da sementeira.
Há herbicidas cada vez menos eficazes, e outros
produtos para tratar as doenças que o tempo traz. E
ainda os intermediários, que na colheita é vê-los
levar a maçã, o vinho e o azeite, compram, compram,
ao preço da uva mijona. Não acreditam que os
agricultores, desistam de trabalhar os prédios, façam
greves ou os abandonem, deixando crescer o mato e a
erva. Há o leitor está a sorrir? Conhece este filme e
esta história que tem lugar no Inverno no mês de
Dezembro. Dezembro, mês da reunião da família,
dos amigos e de esperança na vinda do Salvador.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Manuel Barreiras Pinto
O quotidiano na vida rural
9 dezembro 2018
A o n i o m a n i a , t a m b é m d e s i g n a d a p o r
Perturbação Compulsiva por Compras, é considerada
uma doença psiquiátrica caraterizada por um desejo
recorrente e descontrolado de realizar compras. Estima-se
que atinja 6 por cento da população geral, e a maioria dos
estudos indica que cerca de 90 por cento são mulheres. O s p r i n c i p a i s s i n t o m a s c o n s i s t e m e m
comportamentos repetitivos, pensamentos intrusivos e
preocupações relacionadas com compras e impulsos para
comprar, os quais são vivenciados como irresistíveis e de
difícil controlo. Os doentes descrevem uma sensação de
tensão e de ansiedade crescente, que só alivia quando a
compra é real izada. Poster iormente geram-se
habitualmente sentimentos de culpa, angústia e
preocupação. É frequente serem adquiridos objetos
supérfluos e de elevado valor, conduzindo a problemas
financeiros graves. A oniomania tem início no final da adolescência
ou na segunda década de vida, o que poderá estar
relacionado com a emancipação do núcleo familiar, acesso
a contas bancárias e uso compulsivo do computador,
particularmente a utilização de sites onde é possível fazer
compras online. Estes comportamentos provocam sofrimento no
indivíduo, são consumidores de tempo e podem originar
problemas ao nível pessoal, familiar, legal e financeiro.
Sintomas de depressão, ansiedade, distúrbios alimentares
e/ou uso de substâncias são comuns nos doentes que
sofrem desta doença. É importante distinguir estes comportamentos
daqueles que decorrem dentro dos padrões considerados
normais. Os gastos excessivos episódicos que ocorrem em
ocasiões especiais (festas, aniversários, férias, etc.) não
configuram necessariamente este diagnóstico,
principalmente se não estiverem associados à
preocupação ou angústia, e se não implicarem
consequências adversas. Ainda não estão esclarecidas as causas desta
perturbação, mas sabe-se que estão envolvidos fatores
neurobiológicos, psicológicos e sociais. Traços obsessivos
e impulsividade são características da personalidade que
estão frequentemente associadas à doença. Alguns fatores
socioculturais são reforçadores deste t ipo de
comportamentos, particularmente a crença de que a
aquisição de bens representa ascensão social, poder,
prestígio e autonomia financeira. Para além disso, o estímulo para o consumo e a
disponibilidade de uma ampla gama de produtos podem
contribuir para o desenvolvimento da doença. As
estratégias de marketing relacionados com promoções
atrativas, como a época da “Black Friday”, podem
conduzir a um aumento do risco para as compulsões por
compras, agravando assim os sintomas. O curso da doença é normalmente crónico e
intermitente. O tratamento envolve acompanhamento
psiquiátrico regular, psicoterapia e intervenção
farmacológica. As intervenções em grupo são benéficas,
dado que proporcionam um ambiente de apoio e
encorajamento mútuos. A terapia de casal também pode
ser necessária, caso se verifique problemática no
relacionamento conjugal precipitada pela doença. Para prevenir a compulsão por compras, os
doentes são orientados no sentido de alterarem os seus
comportamentos e hábitos de vida. Por exemplo, sugere-
se para estes doentes: evitar épocas de promoções, evitar
frequentar regularmente centros comerciais ou fazê-lo em
companhia, não levar cartão de crédito ou usar crédito
limitado, fazer listas previamente para adquirir apenas o
que é necessário, e evitar a utilização sites de compras
online.
Sobre a UPPC A Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra tem
por missão contribuir para o bem-estar da população
através da oferta de cuidados de saúde, de atividades de
formação e de investigação, na área da Psiquiatria e saúde
mental , de acordo com padrões de referência
internacionais. Para mais informações consulte:
http://uppc.pt/
Artigo de Opinião de Luísa Lagarto, Psiquiatra da UPPC
A Black Friday não traz “desconto” nos sintomas de Oniomania
10 dezembro 2018
Há alguns dias, estava no campus da
universidade sem nada para fazer, pois tinha-me
esquecido dos cadernos em casa e, sem ter ninguém
para me fazer companhia, decidi ler os títulos das
revistas da biblioteca, a ver se algo me despertava o
interesse. Algumas das revistas encontravam-se
ligadas às ciências naturais e, embora ache este tema
interessante, como não tenho muito conhecimento
nessa área, optei por focar a minha seleção nas
revisas informativas. Eventualmente, deparei-me
com um artigo que falava sobre a perceção de grande
tolerância do povo português face à diferença,
parecendo ser um país europeu bastante imune ao
populismo que alastra pela Europa e um pouco por
todo o mundo. Ao longo do artigo, eram citados
vários profissionais como historiadores e politólogos
acerca deste assunto e um deles partilhou uma ideia
que exprime bastante a minha opinião. Embora não
me recorde ao certo da forma como era dito, era algo
como “passou-se da intolerância religiosa para a
intolerância anti-religiosa”. E a minha aquiescência
face a esta afirmação deve-se ao facto de ter
constatado que quem admite, em público, que é
cristão enfrenta algumas afirmações e olhares
trocistas por parte dos presentes, essencialmente
devido ao facto de acreditarem em algo que não
veem, mesmo que seja algo que apenas promove o
bem, ainda que tantas vezes seja deturpado para
apoiar fins menos honestos. Desta forma, ser crente é
muitas vezes visto como sinónimo de se ser menos
inteligente, apesar de algumas personalidades
bastante relevantes no mundo da c iência
defenderem a inexistência de um conflito entre ser-se
crente e acreditar nas infinitas possibilidades da
ciência. Por exemplo, Isaac Newton era físico e
cristão; Ibn al-Haytham era matemático, astrónomo
e físico era muçulmano; Sigmund Freud era
neurocientista e judeu. E todos eles eram
indubitavelmente inteligentes. E o que é bastante problemático é também
verificar que muita gente demonstra maior aceitação
face a muçulmanos e judeus, não por isto ser o
correto a fazer, mas porque nos tempos que correm é
politicamente correto e fica muito bem apoiar estas
religiões, numa ótica de relações públicas. Assim, a minha visão face à forma como
devemos encarar as crenças do outro é que as pessoas
respeitem as crenças de cada um – ou a ausência
delas – sejam elas cristãs, muçulmanas, judias ou
sigam outra doutrina qualquer. A religião é algo
complexo, que mexe com as crenças mais profundas
do indivíduo e a menos que degenere em
fundamentalismo religioso, deve ser sempre
respeitado porque a essência de qualquer religião é a
prática do bem, independente das diversas
deturpações a que qualquer uma se encontra
exposta.
Rita Monteiro
A intolerância anti-religiosa
11 dezembro 2018
CARTÓRIO NOTARIAL
NOTÁRIA - CECÍLIA VAZ RIBEIRO
RUA DE SANTO ANTÓNIO - MIRANDELA
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justificação e Doação, lavrada neste
Cartório Notarial, no dia sete de dezembro de dois mil e dezoito, com início a folhas Setenta e cinco
do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Noventa e um-A, ALBERTO PEREIRA (N.I.F 144
854 295) e mulher MARIA LUÍSA DA SILVA (N.I.F. 156 345 420), casados sob o regime da comunhão
geral, ambos naturais da freguesia de Castanheiro, concelho de Carrazeda de Ansiães, onde residem
na Rua do Soalheiro, nº11, declararam:--------------------------------------------------------------
-----Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto
por terra de cereal com oliveiras, figueiras, horta e videiras, com a área de dois mil e quinhentos
metros quadrados, sito no lugar de Covais de Cima, da União de Freguesias de Castanheiro do Norte
e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, a confrontar de Norte com José da Costa, de Sul
com Amândio Raul Pereira, de Nascente com Herdeiros de Maria de Castro e de Poente com Júlio
César Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na
matriz predial respectiva sob o artigo 1470 (que proveio do artigo 700 da extinta freguesia de
Ribalonga), com o valor patrimonial de 44,74€, a que atribuem o valor de OITOCENTOS E OITENTA E
CINCO EUROS.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Que o identificado prédio veio à posse e domínio dos justificantes, já no estado de casados, por
óbito dos pais do justificante marido, Amândio Raúl Pereira e Júlia Laura Pereira, residentes que
foram na freguesia de Castanheiro do Norte, concelho de Carrazeda de Ansiães, tendo-lhes sido
adjudicado em partilha amigável, não reduzida a escritura pública e que ocorreu entre os
interessados no ano de mil novecentos e oitenta e sete.-----------------------------------------------------------
---- Que desde essa data e até hoje, seja, há mais de vinte anos, são os justificantes que, sem
oposição de quem quer que seja, possuem o mencionado prédio, o utilizam, cultivando-o, limpando-
o, colhendo os respetivos frutos, usando e fruindo de todas as utilidades proporcionadas pelo
mesmo, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não
lesam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua atuação e posse sido de boa fé, sem violência, sem
interrupção e à vista da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situam o prédio.--
-----Que essa posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos,
conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam,
justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo predial, dado o modo de aquisição
não poder ser provado pelos meios extrajudiciais normais.--------------------------------------------------------
A Colaboradora, Otília Maria Jaime Arcas, devidamente autorizada para a prática do presente acto,
pela titular do Cartório Cecília Maria Vaz Ribeiro, conforme publicitação no sítio da Ordem dos
Notários em 02/02/2015, com o número 376/10.
Conta registada sob o nº 1670
Jornal “O Pombal” nº264 - 20 de dezembro de 2018
12 dezembro 2018
CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
NÚMERO 8
MACEDO DE CAVALEIROS
Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis
---- Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e sete de novembro
de dois mil e dezoito, no livro de notas trezentos e cinquenta e um traço A com início a folhas cinquenta e nove MARIA DA
CONCEIÇÃO PEREIRA (N.I.F.207 168 903) viúva, natural da freguesia de Beira Grande, concelho de Carrazeda de Ansiães,
onde reside na Rua da Costa, nº158, declarou na qualidade de cabeça de casal da herança aberta por óbito de António
Manuel Lopes, com o (N.I.F. 744 957 532) foi dito que a referida herança, é dona e legítima possuidora do seguinte:----------
-----Prédio rústico composto de terra de centeio, sito no lugar de “Pisco”, freguesia de Seixo de Ansiães, concelho de
Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.627, com o valor patrimonial de 6,58 €, a que atribui igual valor,
descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães sob o número mil duzentos e quarenta e nove,
freguesia de Seixo de Ansiães.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----Que apesar do citado prédio estar ali inscrito a favor de António Augusto da Costa e mulher Palmira da Luz Gonçalves,
residentes na Avenida Curubino, nº3781, Saúde, São Paulo, Brasil, pela apresentação três, de vinte e sete de fevereiro de
mil novecentos e noventa e oito, o mesmo é pertença da referida herança, porquanto.-------------------------------------------------
-----Em dia e mês que não pode precisar, mas que foi há mais de vinte anos, a justificante Maria da Conceição Pereira e seu
marido António Manuel Lopes, ele, já falecido, adquiriram o referido prédio, por compra verbal a António Augusto da
Costa e mulher, titulares do registo, já falecidos, que foram residentes em Beira Grande, Carrazeda de Ansiães, aquisição
que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e noventa e cinco, que nunca reduziram a escritura pública.--------------------
-----Que como consta do procedimento simplificado de habilitação de herdeiros e registos número cento e quarenta e um
barra dois mil e dezoito, lavrado na Conservatória do Registo Civil de Carrazeda de Ansiães, no dia doze de março de dois
mil e dezoito, na freguesia e concelho de Mirandela, faleceu ANTÓNIO MANUEL LOPES (N.I.F. 108 162 435), no estado de
casado em primeira núpcias de ambos, com Maria da Conceição Pereira, no regime da comunhão geral, natural da
freguesia de Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, com a última residência habitual em Rua da Costa, nº12, Beira
Grande, freguesia de Lavandeira, Beira Grande e Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães.-----------------------------------------
-----Que o falecido não deixou testamento nem qualquer disposição de última vontade, tendo-lhe sucedido como únicos
herdeiros, a esposa:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA, que deles se mantém no estado de viúva, atrás identificada, e duas filhas:----------------
-----Um) ÂNGELA MARIA LOPES, (N.I.F. 201 063 840) casada com Carlos Jorge Constante sob o regime da comunhão de
adquiridos, natural da freguesia de Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, residente na Travessa Professora
Georgina Nunes Neves Duarte, nº28, Valbom, Gondomar;-
-----Dois) ANA PAULA PEREIRA LOPES, (N.I.F. 206 695 608) solteira, maior, natural da freguesia de Beira Grande, concelho
de Carrazeda de Ansiães, residente em 2, Rue Anatole France, 01100, Yonnax, em França.---------------------------------------------
---- Que deste modo, desde a data da aquisição, a justificante e o marido e posteriormente os herdeiros que sucederam na
posse, passaram a possuir o citado prédio, no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, cultivando-o e colhendo o
cereal, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos
de outrem, tendo a sua atuação e posse, sido de boa-fé, sem violência e sem posição, ostensivamente e com
conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o referido prédio e tudo isto por lapso de
tempo superior a vinte anos.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição
daquele prédio por usucapião que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito do registo
dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.---------------------------
---- Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros vinte e sete de novembro de dois mil e dezoito. A Notária Ana Maria
Gomes dos Santos Reis
Conta registada sob o número 2244/I
Jornal “O Pombal” nº264 - 20 de dezembro de 2018
13 dezembro 2018
--------------Certifico para efeitos de publicação que por escritura de justificação, outorgada hoje neste Cartório Notarial,
lavrada de folhas vinte e oito a folhas trinta, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número “Quarenta e quatro-D",
Rosa Maria Machado da Siva, casada, residente em Travessa do 7º Centenário, número 1, Vila Flor, que intervém nesta
escritura na qualidade de procuradora, em representação de NOÉMIA DA CONCEIÇÃO MACHADO DA SILVA MEZEI, NIF
195202279, natural da freguesia de Samões, concelho de Vila Flor, casada com Gellert Mezei sob o regime da comunhão
de adquiridos, residente em Rua Moreira da Pinta, número 18, Samões, Vila Flor, devidamente autorizada a praticar este
acto pela seu referido cônjuge, Gellert Mezei, natural de Turulung, Satu Mare, Roménia, e com ela residente; conforme
conta da procuração contendo a respetiva autorização conjugal, que apresentou, e na invocada qualidade de procuradora,
declarou:
Que, com exclusão de outrem e como seu bem próprio, a sua representada é dona e legítima possuidora de um prédio
urbano, sito em Rua de São Vasco, freguesia de Samões, concelho de Vila Flor, composto de edificio de rés-do-chão para
arrecadações e arrumos e logradouro, com a área total de trezentos e vinte e cinco virgula sessenta e três metros
quadrados desta correspondendo cinquenta e um virgula vinte e três metros quadrados a área coberta, a confrontar de
Norte com Rua da Barreira, de sul com Herculano Cruz, de nascente com Manuel dos Santos e de poente com Rua de São
Vasco, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 637 da
freguesia de Samões, com o valor patrimonial tributário e atribuído de três mil novecentos e trinta euros.------------------------
---------------Que o prédio não esteve inscrito sob qualquer outro artigo da matriz predial além do mencionado artigo 637.---
---------------Que a sua representada entrou na posse do identificado prédio, ainda no estado de solteira, maior, por acordo
de compra meramente verbal, feito em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa e sete, com
Teresa de Jesus Pinto, já falecida, à data viúva e residente em Barcelos, acordo de compra que nunca foi formalizado por
escritura pública ou por qualquer outro título válido.----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------Que à data do mencionado acordo de compra o identificado prédio já se encontrava autonomizado e não
resultou de qualquer desanexação ou operação de loteamento.-------------------------------------------------------------------------------
----------------Que, deste modo, a sua representada não dispõe de qualquer título formal que lhe permita registar a aquisição
do identificado prédio a seu favor, porém, desde o ano de mil novecentos e noventa e sete possui, em nome e interesse
próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de conservação, uso e
aproveitamento, nomeadamente nele guardando produtos hortícolas e os seus utensílios e alfaias agrícolas, cuidando do
edifício e fazendo as necessárias obras de conservação e reparação e utilizando o logradouro como quintal onde cultiva
produtos hortícolas para consumo próprio, aproveitando, assim, do prédio todas as suas correspondentes utilidades e
pagando todos os impostos por ele devidos, agindo sempre como sua proprietária, quer na sua fruição quer no suporte dos
seus encargos, tudo isto realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e
ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento
de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e
com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica e contínua, pelo que adquiriu o
citado prédio por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira
inscrição no registo predial ao não dispor, dado o modo de aquisição, de título que pelos meios normais lhe permita fazer a
prova do seu direito de propriedade perfeita.----------------------------------------------------
-----------------Está conforme ao original.--------------------------------------------------------------------------------
-----------------Conservatória dos Registos Civil, Predial, Comercial e Cartório Notarial de Vila Flor, aos vinte e oito de
novembro de dois mil e dezoito.----------------------------------------------------------------------
A 2ª Ajudante,
(Maria Virgínia Pinto dos Santos Frederico)
Conta:
Artº 20º nº4.5..................€23,00
Soma: €23,00
São Vinte e três euros.
Conta registada sob o nº180.
Jornal “O Pombal” nº264 - 20 de dezembro de 2018
14 dezembro 2018
CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
NÚMERO 8
MACEDO DE CAVALEIROS
Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis
---- Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia
dezanove de dezembro de dois mil e dezoito, no livro de notas trezentos e cinquenta e dois traço A
com início a folhas sessenta e sete ANTÓNIO MANUEL CRUZ (N.I.F. 155 094 181) divorciado, natural
da freguesia de Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, residente no lugar de Paradela, freguesia
de Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, declarou que com exclusão de outrem, é dono e
legítimo possuidor do seguinte:-------------------------------------------------------------------------------
-----Prédio urbano composto de casa para arrecadações e arrumos com dois andares, com a
superfície coberta de trinta metros quadrados, sito na “Rua dos Olivais ou Travessa D.Ernestina”, no
lugar de Paradela, na freguesia de Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob
o artigo 239, com o valor patrimonial total de 2030.00 €, a que atribui igual valor, a confrontar de
norte com João Jerónimo, de sul com Maria Almeida, de nascente e poente com Rua, omisso na
Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.--------------------------------------------------------
---- O referido prédio veio à posse e domínio do justificante, no estado de divorciado, por compra
verbal a António Atualpio, casado, residente que foi na freguesia de Amieiro, concelho de Alijó,
aquisição esta que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e noventa e sete, não tendo sido
formalizada por documento autêntico a referida aquisição.-------------------------------------------------------
---- Que deste então, portanto há mais de vinte anos, tem possuído o referido prédio, em nome
próprio, retirando as utilidades pelo mesmo proporcionada, guardando haveres e fazendo obras,
com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente,
fazendo-o de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e
publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.--
---- Que dadas as características de tal posse, o justificante adquiriu o referido prédio , por
usucapião, título esse que pela sua natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios
extrajudiciais normais.-------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros dezanove de dezembro de dois mil e dezoito. A
Notária Ana Maria Gomes dos Santos Reis
Conta registada sob o número 2303/I
Jornal “O Pombal” nº264 - 20 de dezembro de 2018
15 dezembro 2018
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarial
de Carrazeda de Ansiães
CERTIDÃO ________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 16/11/2018, lavrada a partir de folhas 2 do respetivo livro de notas número noventa e um C, João Manuel Pinheiro Carvalho, NIF 247 723 975, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Filomena Batista Pinto, natural de Angola, residente na Rua Nova, n.º 66, Luzelos, freguesia de Marzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, declarou: -------------- Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor de um prédio rústico composto de terra de vinha e mato atravessado pela estrada, com a área de seis mil e setenta e cinco metros quadrados, sito na Meda ou Rinchão, freguesia de Pinhal do Norte, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2892, com o valor patrimonial de €1120,90, igual ao que lhe atribui, a confrontar a norte com Manuel António Pinheiro, a sul com caminho, a nascente com herdeiros de Adelino Gonçalves Mesquita, e a poente com Pedro Sequeira, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães. -------------- Que, entrou na posse do referido prédio, por doação verbal, ainda no estado de solteiro, feita por José Joaquim Carvalho, que foi casado com Lucília da Conceição Pinheiro e residente na dita Brunheda, já falecido, doação essa feita em dia e mês que não pode precisar, do ano de mil novecentos e noventa e quatro, e que nunca foi reduzida a escritura pública. -------------- Que, deste modo não possui título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial o identificado imóvel, todavia, desde a citada data em que se operou a tradição material do mesmo, ele justificante, já possui, em nome e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-o, semeando-o, cultivando-o, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seu proprietário, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriu o citado prédio rústico por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial. ------------------ -------- Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita. 16.11.2018. A Conservadora, (Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º Jornal “O Pombal” nº264 - 20 de dezembro de 2018
CERTIDÃO
________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 20/1\/2018, lavrada a partir de folhas 12 do respetivo livro de notas número noventa e um C, Luís Manuel Sampaio, NIF 157 693 848, e mulher Helena de Fátima Baptista Sampaio, NIF 157 693 872, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães e ela de Angola, residentes na Praça da Portela, n.º 43, Zedes, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães declararam: -------------- Que, com exclusão de outrem, são legítimos possuidores de metade indivisa de um prédio rústico composto de terra de centeio, sito na Fonte do Bulheiro, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1368 (anteriormente inscrito sob o artigo 388 da extinta freguesia de Zedes), com o valor patrimonial para efeitos de IMT correspondente à fração de € 88,42, igual ao que lhe atribuem, descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães sob o número duzentos e vinte da freguesia de Zedes, onde se mostra registada a aquisição de metade indivisa a favor de João Augusto Bragança, conforme inscrição apresentação dois de vinte e três de julho de mil novecentos e noventa e sete. -------------- Que, entraram na posse do indicado prédio, já no estado de casados, por doação verbal feita por Cassiano António Sampaio e mulher Ernestina da Conceição Rodrigues, que foram casados sob o regime da comunhão geral e residentes no dito Zedes, já falecidos, doação essa feita em dia e mês que não sabem precisar no ano de mil novecentos e oitenta e sete, e que nunca foi reduzida a escritura pública. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------- Que, deste modo não ficaram a dispor de título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial a aquisição da propriedade do identificado prédio, porém, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material do mesmo, já possuem, em composse com o comproprietário, em nome e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-o, semeando-o, cultivando-o, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram o citado prédio rústico por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita. 20.11.2018. A Conservadora, (Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º Jornal “O Pombal” nº264 - 20 de dezembro de 2018
O plano de atividades e respetivo
orçamento para 2019 da Câmara de Carrazeda
de Ansiães foi aprovado por maioria na sessão
desta segunda-feira da Assembleia Municipal.
Seis deputados eleitos diretamente para aquele
órgão pelo movimento Unidos por Carrazeda
votaram contra. O orçamento de cerca de 14 milhões de
euros é “o maior deste século”, segundo o
presidente da Câmara Municipal, João
Gonçalves, e foi feito a pensar no “médio e longo
prazo”. A ampliação do parque empresarial, a
continuação dos estudos para a criação de um
plano de regadio e abastecimento de água a
domicílio no concelho, e a criação de uma nova
urbanização junto às piscinas cobertas são as
principais apostas do executivo do PSD. A s r e q u a l i f i c a ç õ e s d a s p i s c i n a s
descobertas, do jardim municipal D. Lopo Vaz
de Sampaio e do espaço público de Foz-Tua,
bem como os 500 mil euros de investimentos
reservados para as freguesias são outros
projetos relevantes das apostas da Câmara de
Carrazeda para 2019. Graça Martins, líder da bancada dos
Unidos por Carrazeda, realça o voto contra
porque, “apesar de ser um orçamento de grande
valor, não traz nada de novo, nada de
revolucionário em termos de inovação e
enriquecimento para o território”. A porta-voz
daquele movimento sublinha que estão
previstas “muitas obras”, mas “continua a não
haver medidas de captação e fixação de pessoas”
para o concelho.
A porta-voz da bancada do PSD, Natália
Pereira, salienta que o plano e orçamento estão
“muito bem organizados”, foram elaborados
com “muita ponderação” e criam nos eleitos
laranja “a certeza de que o concelho está no
caminho do desenvolvimento”. O presidente do Município de Carrazeda,
João Gonçalves, não ficou admirado com o voto
contra dos eleitos pelo Unidos por Carrazeda,
por reconhecer que “a oposição tenha alguma
dificuldade em mudar o seu sentido de voto”.
Isto apenar de achar que este orçamento tinha os
“condimentos suficientes para merecer outra
posição”, nomeadamente a abstenção. Apesar disso, o autarca releva o facto de
apenas se terem registado os votos contra dos
deputados diretamente e le i tos para a
Assembleia Municipal, bem como o facto de os
presidentes de junta eleitos pelo movimento não
se terem oposto à viabilização dos documentos.
Para tal terá pesado o facto de o executivo do
PSD ter recolhido “contributos” junto dos
presidentes das freguesias “para que o
orçamento pudesse ser um espelho das
preocupações em todo o território de uma forma
integrada”. João Gonçalves lamenta também que os
eleitos pelo Unidos por Carrazeda continuem a
insistir no argumento de que não há não há
políticas que contribuam para a fixação de
pessoas no concelho, quando o plano e o
orçamento para 2019 “procuram, precisamente,
o contrário”, ou seja, “projetos que possam atrair
mais investimento”, o que significa “mais
empresas e mais empregos”.
16
Eduardo Pinto
Câmara de Carrazeda com plano e orçamento de 14 milhões para 2019
dezembro 2018
A Câmara de Carrazeda de Ansiães
lidera a tabela nacional dos municípios que mais
previnem a corrupção. Em segundo lugar
aparece a Câmara de Vila Nova de Foz Côa e em
terceiro a alentejana de Mora. A dimensão da prevenção da corrupção é
uma das cinco que constam de um estudo
académico divulgado recentemente e que
conclui que os municípios que apresentam
valores mais elevados na prevenção da
corrupção são também os que têm maior eficácia
na governação local e na qualidade dos serviços
municipais. O presidente da Câmara de Carrazeda de
Ansiães, João Gonçalves, diz que ficou
“satisfeito” por ver uma referência ao concelho
que “é sempre importante de qualquer modo,
mas ainda mais atendendo à dimensão que foi
avaliada”. Também registou o facto de o
Município estar, no ranking geral, “entre os
melhores do país”. João Gonçalves salienta ainda que a
autarquia que lidera procura “sempre melhorar
o seu desempenho”, sem, contudo, “andar
desenfreadamente à procura deste ou daquele
lugar num ranking nacional”. Mesmo assim, o
objetivo é que, através do serviço público
prestado, “esteja entre os melhores e ganhe
credibilidade junto dos munícipes, dos
fornecedores e que quem avalia o trabalho”.O estudo no qual constam estes dados chama-se
“Qualidade da governação local em Portugal” e
foi coordenado por Luís de Sousa, do Instituto
de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e
por António Tavares, da Universidade do
Minho. Para fazerem uma análise global à
qualidade da governação dos municípios
portugueses, os autores criaram um índice de
qualidade da governação local, com as cinco
dimensões “Voz dos Cidadãos e Prestação de
Contas”, “Estabilidade Política”, “Acesso e
Regulação do Mercado”, “Estado de Direito e
Prevenção da Corrupção” e “Governação
Local”. Os investigadores concluíram ainda que
a maioria dos municípios portugueses demora
menos de um mês a pagar aos fornecedores –
metade deles fazem-no em menos de três
semanas. Porém, há 22 municípios que
demoram 195 dias (seis meses e meio) e três
câmaras tardam 1.095 dias (três anos).
17
Eduardo Pinto
Câmara de Carrazeda no topo da prevenção da corrupção
dezembro 2018
Uvas para produzir vinhos com Denominação de
Origem Controlada Douro são vendidas a metade do
preço que custa produzi-las. Menor produção e mais
qualidade pode ser a solução para resolver a crise a que
se junta o despovoamento e a falta de mão-de-obra.
A vindima de 2018 na Região Demarcada do
Douro não foi das piores. Como houve menos produção
de uvas – dependendo das zonas, as quebras situaram-se
entre os 20% e os 50% – os preços subiram e ajudaram a
mascarar um problema que afeta os produtores quase
todos os anos: o preço de venda das uvas é, normalmente,
metade do que custa produzi-las. E isto ocorre na região
que no passado dia 14 de dezembro completou 17 anos
como Património Mundial, mas onde os agricultores que
moldam a paisagem classificada pela UNESCO
continuam a empobrecer. O flagelo de transacionar por 30 ou 40 cêntimos
aquilo que custou 80 ou 90 cêntimos a gerar afeta mais os
viticultores cujo grosso da produção se destina a vinhos
do Douro com Denominação de Origem Controlada, os
chamados Douro DOC. Quem também produz para vinho
do Porto vê as uvas mais bem pagas (entre 1 e 1,5 euros por
quilo), o que acaba por compensar o prejuízo com as
restantes. Porém, só quem sabe o que custa fazer
vitivinicultura na Região Demarcada do Douro consegue
perceber que isto assim não é vida, pois o setor só terá
futuro se todas forem pagas de forma justa. Nesta última campanha houve uvas para Douro
DOC a serem transacionadas a preços “entre 80 cêntimos e
um euro por quilo”, salienta Francisco Rodrigues,
proprietário da Quinta do Monte Bravo, em São João da
Pesqueira. “Isto significa que se, este ano, houve empresas
a pagar estes valores é porque têm mercado para poderem
repercutir este custo no preço final. Se nos outros anos só
pagam a 30 ou 40 cêntimos é porque se estão a aproveitar
do lavrador”, critica. Francisco Rodrigues salienta que a região em que
vive parte também em desvantagem quando concorre
com outras regiões vinhateiras do país. Por exemplo,
“produzir um hectare de vinha no Douro pode custar à
volta de 3000 euros por ano. No Alentejo esse custo pode
rondar 2000 ou 2500 euros, mas como produz o dobro da
quantidade, a relação custo/benefício é mais favorável”.O também agrónomo salienta que “quem só produzir
uvas para Douro DOC e tiver de adquirir mão-de-obra,
prestação de serviços de equipamentos e todos os
produtos para tratamentos, não lhe compensa a
atividade”. António Lencastre, presidente da nova Casa do
Douro, considera que um dos problemas reside no facto
de haver muitos viticultores na região que “têm pequenas
produções e com castas de uvas que não são as mais
indicadas”. Por isso, o mais certo é que continuem a
“sofrer com preços baixos”. Por seu lado, António Saraiva, presidente da
Associação de Empresas de Vinho do Porto, olha para o
cenário do Douro com preocupação, embora nada esteja
perdido. Na sua opinião, a produção de vinho Douro DOC
“é muito recente e ainda não tem notoriedade
internacional”. Ao contrário do que se pensa, a maior
parte dos consumidores estrangeiros, “apenas relacionam
o Douro com o vinho do Porto”. Daí que defenda “tempo e
investimento” para que os vinhos de mesa com DOC
também sejam mais conhecidos. João Rebelo, coordenador científico do estudo
“Rumo Estratégico Para o Setor dos Vinhos do Porto e
Douro”, advoga que a solução passa por conseguir “uma
valorização significativa e preços superiores” para os
vinhos Douro DOC, bem como por “criar mecanismos que
levem a uma redistribuição do valor criado pelos
pequenos viticultores”. Como é que se consegue? “Dificilmente de forma
administrativa através da fixação de preços. A lei da
concorrência não o permite, nem permite intervenções
diretas no mercado”, sublinha o também professor da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro que
coordenou aquele estudo da academia transmontana para
o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto. Como tal, terá
de ser feito “um controlo mais apertado da denominação
da origem, valorizá-la e, em última análise, produzir
menos, mas com mais qualidade”. Para se perceber melhor o que está em causa, o
investigador revela que “o preço médio que se paga por
um litro de vinho com denominação de origem controlada
na União Europeia é de sete euros”. Em Portugal o preço
médio “não chega aos quatro euros e cerca de 60% é
vendido abaixo de 3,20 euros. É claro que assim não se
pagam os custos de produção”. O pagamento de entre 1400 e 1500 euros por pipa
(550 litros) de vinho do Porto e entre 500 e 600 euros para
os vinhos Douro DOC são preços que os viticultores
entendem serem os mais justos para conseguirem viver na
região com dignidade.
18
Eduardo Pinto
Milhares de viticultores do Douro podem deixar atividade
dezembro 2018
Nos últimos seis anos, o número de
dormidas nos alojamentos turísticos dos 19
concelhos da Comunidade Intermunicipal do
Douro mais que duplicou, enquanto o número
de estrangeiros aumentou mais de quatro vezes. A secretária de Estado do Turismo, Ana
Mendes Godinho, salientou, na passada sexta-
feira, em Santa Marta de Penaguião, que “em
2012 houve 189 mil dormidas, das quais 38 mil
de turistas estrangeiros, e em 2017 já se
registaram 393 mil dormidas, sendo 164 mil de
estrangeiros”. Ana Mendes Godinho participou nas
comemorações dos 17 anos de Património
Mundial do Alto Douro Vinhateiro e salientou
que “o Douro é um exemplo da capacidade de
abrir o mapa turístico de Portugal com base
naquilo que tem de único”. De acordo com a secretária de Estado, nos
últimos dois anos foram investidos “40 milhões
de euros” em “28 novos projetos de enoturismo
no Douro”, o que “mostra bem a dinâmica do
território”. Bons números lançados no dia em que o
presidente da Câmara de Santa Marta, Luís
Machado, e o presidente da Liga dos Amigos do
Douro Património Mundial, António Filipe,
lembraram as dificuldades sentidas tanto pelos
pequenos viticultores, cujas uvas para vinhos
Douro DOC são pagas a metade do que custa
produzi-las, como pelas pessoas que trabalham
na vinha. “Não desistiremos de reivindicar uma
compensação para todos os que trabalham a
nossa paisagem evolutiva e viva”, notou Luís
Machado. O autarca defendeu que “é justo que
quem usufrui da paisagem que eles constroem e
preservam partilhe com eles o valor que o
turismo fluvial gera”. É que “se um dia
abandonarem a paisagem também deixará de
haver turismo”.
19
Eduardo Pinto
Douro duplicou dormidas turísticas em seis anos
dezembro 2018
Casa do Douro pode voltar a ter
estatuto público
A C o m i s s ã o A d m i n i s t r a t i v a d o
património da antiga Casa do Douro tem de
apresentar até 28 de fevereiro de 2019 as contas
da sua gestão e indicar o que sobrou para
entregar a uma nova entidade que será
designada pelo Governo.Atualmente há uma “nova” Casa do Douro – a
Federação Renovação Douro, que ganhou o
concurso público para ocupar o lugar vazio
deixado pela extinção, em 31 de dezembro de
2014, do estatuto público da instituição. Porém,
há já propostas à esquerda do Parlamento para
lhe devolver o carater público e a inscrição
o b r i g a t ó r i a . H á d i a s , a C o m u n i d a d e
Intermunicipal do Douro (CIM-Douro), que
representa 19 municípios, enviou à Assembleia
da República uma proposta com o mesmo
objetivo.O presidente da “nova” Casa do Douro, António
Lencastre, comenta que “ser pública ou privada
não é um problema”. O que o preocupa é que
haja “interferências injustas que realmente
doem”. Refere-se ao “poder político, seja
municipal ou central, que menoriza as
capacidades de associativismo da região”.
20
O Cantinho do Idoso
Olá queridos leitores, chegou o mês mais
festivo do ano, Dezembro… e como manda a
tradição há que fazer a coroa do advento e claro toda
a decoração alusiva ao Natal… A nossa coroa do advento este ano ficou
muito original em tons de verde e dourado ficou
muito bem no hall de entrada… e claro colocamos o
nosso lindo presépio… No salão de convívio temos uma linda árvore
de natal toda iluminada, e até tivemos direito a uma
lareira à antiga, temos uma sala aconchegante para o
frio que ai vem… No dia 14 tivemos a nossa Festa de Natal, com
direito a eucaristia, presidida pelo Senhor Padre
Bruno, no período da manhã, um bom almoço e uma
tarde recreativa, com uma peça de teatro encenada
pelas colaboradoras com uma mensagem de Natal
muito importante… A união da Família… Também
os nossos queridos utentes nos presentearam com
uma música “ Amar como Jesus Amou” e também a
nossa querida Flora Teixeira nos leu uns poemas
inspirados no tema, foi tudo muito bonito com um
cheirinho a Natal… No final da festa tivemos direito a um
presente oferecido pela Instituição, que nos vai dar
muito jeito para as nossas saídas ao exterior… No dia 17, tivemos uma palestra acerca do
tema “ Chás e seus benefícios”, para oficializar o dia
Internacional do Chá… e tivemos a oportunidade de
degustar um chá que não conhecíamos…Agora com o tempo a passar… os Reis vamos
preparar…
Para terminar aqui vão os nossos provérbios
do mês… “ Ande o frio onde andar, no Natal cá vem
parar…”“ Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa
metade no olival…”.
Saudações e até ao próximo Jornal…
dezembro 2018
Recommended