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07-12-2010
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Cárie dentária
Doença crónica, infecto-contagiosa, de etiologia multifactorial e dietadependente, que produz uma desmineralização das estruturas dentárias.
É necessário a interacção de vários factores para que a doença cárie seexpresse clinicamente.
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dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
O esmalte dentário sofre um constante processo de desmineralização eremineralização (dissolução e cicatrização).
As cáries dentárias resultam do desequilíbrio entre estes dois processos,com predomínio da desmineralização.
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
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Dieta rica em carbohidratos(sacarose), quer em quantidade quer emfrequência de consumo.
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
A desmineralização que ocorre após a ingestão de uma dieta cariogénica ocorredurante um determinado tempo, até que a capacidade tampão e acçãoremineralizadora da saliva paralise o processo.
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
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Intervalos mais curtos entre a ingestão de açúcar, prejudica o controle dascondições ácidas geradas
Dificulta o retorno do pH a umnível favorável à reposição de minerais nas superfíceis dentárias desmineralizadas .
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
O único factor directamente relacionado com o aparecimento daslesões cariosas é a presença e a permanência da placa bacteriana.
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
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A presença do St. mutans, apesar de importante, não é o único responsávelpelo desenvolvimento da lesão cárie.
Biofilme - Microbiota cariogénicaComunidades biológicas com elevado grau de organização.
Bactérias formadas em comunidades estruturadas, coordenadas
e funcionais
Actualmente, já não faz sentido estudar os microrganismos em separado,mas sim o seu conjunto, entendendo a sua formação, estrutura ecomportamento.
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
Todas estas variáveis podem induzir quadros de
“resistência” /“susceptibilidade” à formação de lesões cariosas.
dente
saliva
dietabiofilme
Placabacteriana
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A susceptibilidade do indivíduo pode ser determinada por factoresextrínsecos e intrínsecos.
Factores extrínsecos:
�A estrutura socio-cultural na qual o indivíduo está inserido
�Os hábitos de higiene diários
�A utilização frequente de flúor
dente
saliva
dietabiofilme
Placabacteriana
A susceptibilidade do indivíduo pode ser determinada por factoresextrínsecos e intrínsecos.
Factores intrínsecos:
�Componentes e o fluxo salivar
�Capacidade tampão da saliva
�Aspectos hereditários e imunológicos
dente
saliva
dietabiofilme
Placabacteriana
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A cárie dentária é o resultado do desequilíbrio de um processodinâmico de perda e ganho de mineral que acontece na interfacedente-biofilme-placa bacteriana-saliva.
dente
biofilme
Placabacteriana saliva
dieta
�Esse desequilíbrio ocasiona perda mineral dos tecidos duros do dente.
�A perda de mineral do esmalte ocorre muito antes de sua identificaçãoclínica e/ou radiográfica.
�A doença cárie pode ser identificada em estágios diferentes dedesenvolvimento que variam desde a perda estrutural de mineral atélesões cavitadas.
�Amanifestação clínica da doença cárie é a lesão de cárie.
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Lesões Cariosas
� Segundo a sua localização
� Cárie de superfícies lisas
� Cárie de cicatrículas e fissuras
� Cárie Oculta
Lesões Cariosas
�Cárie Primárialesões cariosas em superfícies dentárias quenunca foram restauradas
�Cárie Secundárialesões cariosas adjacentes a restaurações
�Cárie Residualtecido desmineralizado e infectado, nãocorrectamente limpo, que foi deixado sobuma restauração já feita
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Lesões Cariosas
•Segundo a sua actividade:
• Cáries activas:
Lesão progressivaem evolução
Clinicamente, é a classificação mais importante, porque determina o tratamento a ser feito.
Lesões Cariosas
•Segundo a sua actividade:
Clinicamente, é a classificação mais importante, porque determina o tratamento a ser feito.
• Cáries activas:
Lesão progressivaem evolução
• Cáries inactivas:
Pode ter início há anos,interrompeu a suaprogressão e permaneceestabilizada
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Lesões Cariosas
•Segundo a sua actividade:
Clinicamente, é a classificação mais importante, porque determina o tratamento a ser feito.
• Cáries activas:
Lesão progressiva,em evolução
• Cáries inactivas:
Pode ter início há anos,interrompeu a suaprogressão e permaneceestabilizada
• Cáries rampantes:
Múltiplas lesões cariosasactivas, presentes emsuperfícies dentárias quenormalmente não sãoafectadas pela doença.(cárie de biberão, cárie porradiação, cárie induzida pordrogas…)
Cáries Inactivas
Cáries Activas
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Cáries Inactivas
Ocorre quando a remineralização do esmalte converte as lesões de cárie emalterações que não requerem tratamento invasivo.É necessário apenas medidas que estimulem esse processo de remineralização.
A terapêutica deve centrar-se em PREVENÇÃO
Actualmente, o tratamento da doença cárie dentária deve sempre serbaseado em medidas não-operatórias.
É possível, através do controle do processo carioso, prevenir a formaçãode cavidades.
As medidas restauradoras, quando necessárias, dependem do estágio dedesenvolvimento da doença a ser tratada.
Cáries Activas
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Cáries Activas
Lesões activas subclínica podem tornar-se inactivas, quando os microorganismospresentes são removidos mecanicamente de forma regular .
Pequenas mudanças nos hábitos alimentares e higiénicos do paciente pode sersuficiente na remineralização dentária e na paralização do processo infecciososda cárie dentária.
“Tratamento preventivo não-invasivo”
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Factores que influenciam a progressão da doença cárie:
�Remoção mecânica/química da placa bacteriana (higiene oral)
�Modificação química da placa bacteriana (uso de antimicrobianos)
�Fluor
�Composição da dieta
�Composição e fluxo salivar
O primeiro sinal clínico de cárie activa é o aparecimento de umasuperfície esbranquiçada, opaca e rugosa, gerada pelo aumento dadesmineralização no esmalte.
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Esta alteração ocorre de forma localizada , como consequência dometabolismo glicídio das bactérias cariogénicas
Só é possível detectar clinicamente uma fase inicial de cárie, quando os dentesestão limpos (isentos de placa), após cuidadosa secagem da superfície dentária.
Se a lesão de cárie evoluir, já é possível
identificá-la clinicamente mesmo na
presença de saliva.
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Se a actividade cariogénica não for controlada , a área afectada peladesmineralização aumenta de volume e extensão, dando origem a umacavidade.
Actualmente, um dente só é considerado“cariado com necessidade de restauração”,quando existe uma cavidade na dentina.
LC 0:
Lesões subclínicas
Só podem ser diagnosticadas por métodos de diagnósticos especiais
LC1:
Lesões sem cavidade de esmalte
Superfície porosa mas sem descontinuidade
Clinicamente - “manchas brancas activas”
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LC 0:
Lesões subclínicas
Só podem ser diagnosticadas por métodos especiais
LC1:
Lesões sem cavidade de esmalte
Superfície porosa mas sem descontinuidade
Clinicamente - “manchas brancas activas”
LC2:
Lesões cariosas que apresentam microcavidades
confinadas ao esmalte
LC 0:
Lesões subclínicas
Só podem ser diagnosticadas por métodos especiais
LC1:
Lesões sem cavidade de esmalte
Superfície porosa mas sem descontinuidade
Clinicamente - “manchas brancas activas”
LC2:
Lesões cariosas que apresentam microcavidades
confinadas ao esmalte
LC3:
Lesões cariosas com cavidades em dentina
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LC 0:
Lesões subclínicas
Só podem ser diagnosticadas por métodos especiais
LC1:
Lesões sem cavidade de esmalte
Superfície porosa mas sem descontinuidade
Clinicamente - “manchas brancas activas”
LC2:
Lesões cariosas que apresentam microcavidades
confinadas ao esmalte
LC3:
Lesões cariosas com cavidades em dentina
LC4:
Lesões cariosas com atingimento pulpar
LC 0:
Lesões subclínicas
Só podem ser diagnosticadas por métodos especiais
LC1:
Lesões sem cavidade de esmalte
Superfície porosa mas sem descontinuidade
Clinicamente - “manchas brancas activas”
LC2:
Lesões cariosas que apresentam microcavidades
confinadas ao esmalte
LC3:
Lesões cariosas com cavidades em dentina
LC4:
Lesões cariosas com atingimento pulpar
Lesões clinicamente visíveis
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LC 0:
Lesões subclínicas
Só podem ser diagnosticadas por métodos especiais
LC1:
Lesões sem cavidade de esmalte
Superfície porosa mas sem descontinuidade
Clinicamente - “manchas brancas activas”
LC2:
Lesões cariosas que apresentam microcavidades
confinadas ao esmalte
LC3:
Lesões cariosas com cavidades em dentina
LC4:
Lesões cariosas com atingimento pulpar
Lesões irreversíveis
Lesões reversíveis
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OBJECTIVO PRINCIPAL DA MEDICINA DENTÁRIA CONSERVADORA
Evitar o aparecimento de cavidade na dentina e sermos capazes de
detectar e controlar as lesões sem cavidade, o mais precocemente possível.
Critérios específicos para um tratamento restaurador:
�Lesão cariosa activa
�Sintomas de dor pulpar ou quando se antecipe que tais sintomas podem ocorrer
em breve
�Cárie de superfície lisa, quando haja suspeita de disseminação na dentina, a
menos que se saiba estar detida a lesão de cárie
�Cárie de cicatrícula ou fissura, que se julgue envolver mais do que o esmalte
�Fracassos anteriores no impedimento da evolução da lesão cariosa
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Critérios específicos para um tratamento restaurador:
�Cárie secundária que se acredita activa e envolva a dentina
�Prejuízo de oclusão ou função (ex: falha no contacto ou dente muito destruído)
�Problemas associados a um defeito no contorno de um dente ou restauração
(ex. impactação alimentar)
�Saúde dos tecidos periodontais adjacentes serão melhorados significativamentepelo tratamento restaurador
Critérios específicos para um tratamento restaurador:
�Razões estéticas insatisfatórias, sem prejuízo para o dente
�Lesões não cariosas, de forma a evitar maior perda dentária e/ou tratamento da
hipersensibilidade.
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Cárie de superfície lisa
Cárie de cicatrículas e fissuras
Cárie Oculta
Defeitos nas margens de restaurações existentes
Cáries que se iniciam em superfícies lisas de esmalte, nas faces
vestibulares ou linguais ( tipicamente classe V) :
�Acesso directo - control facilitado - escovagem
�Alvos ideais para a promoção de saúde oral, podendo ser controlada pelo
paciente, impedindo assim o processo carioso.
�Tratamento restaurador limita-se a situações avançadas de dentina
profunda.
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Cáries que se iniciam no esmalte nas faces proximais
(tipicamente classe II) :
�Cáries interproximais unicamente de esmalte, observadas
radiograficamente devem ser apenas controladas
�Acesso e control mais difícil
�Lesões rasas de esmalte ou esmalte/dentina superfícial
não devem ser restauradas (normalmente)
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Cáries que se iniciam no esmalte nas faces proximais
(tipicamente classe II) :
�Lesões activas, que envolvem significativamente a dentina, devem ser
restauradas
Cáries que se iniciam no esmalte nas faces proximais
(tipicamente classe II) :
�Lesões activas, que envolvem significativamente a dentina, devem ser
restauradas.
�Importante analisar factores de risco e probabilidade de alteração de
hábitos pelo paciente.
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Cáries Radiculares: :
�Todas as lesões cariosas radiculares envolvem a dentina.
�Control preventivo na detecção da lesão cariosa é a melhor opção
sempre que possível.
�Cimentos de ionómero de vidro – libertação de flúor
A aplicação correcta do selante em fissuras com lesões de cáries de esmalte e
lesões cariosas incipientes de dentina reduz significativamente a flora
bacteriana viável e a sua actividade metabólica.
Desde que o selante permaneça intacto, a progressão da lesão de cárie pode
ser interrompida.
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A aplicação correcta do selante em fissuras com lesões de cáries de esmalte e
lesões cariosas incipientes de dentina reduz significativamente a flora
bacteriana viável e a sua actividade metabólica.
Desde que o selante permaneça intacto, a progressão da lesão de cárie pode
ser interrompida.
A suspeita de lesão cariosas activa com atingimento de
dentina profunda deve ser restaurada.
A existência real de cárie nestas superfícies é de difícil diagnóstico, podendo
haver situações de “cárie duvidosa”.
O clínico deve avaliar se:
-O paciente é de alto, médio ou baixo risco de cárie
-O processo carioso está activo ou não
-Tratamento pode variar de: nenhuma intervenção/
selantes de fissuras/ tratamento restaurador.
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Lesões de cárie que atingem a estrutura dentinária, mantendoaparentemente o esmalte hígido ou levemente desmineralizado.
�“Síndrome do Fluor”:
A contínua e intensa exposição aos fluoretos promove umahipermineralização do esmalte cariado, apesar da lesão continuar aprogredir sob a superfície intacta do esmalte (lesão escondida).
•Superfície oclusal/proximal são julgadas sadias
•Esmalte hígido ou minimamente desmineralizado clinicamente
•Grandes áreas desmineralizadas no seu interior
•Revelam imagens radiográficas radiolúcidas
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� Diagnóstico clínico de difícil execução
� Exame radiográfico
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�A presença de uma falha na restauração não implica obrigatoriamente a
necessidade de reparação.
�Avaliar correctamente a existência ou não de cárie secundária e o real
prejuízo da função.
�Medidas de promoção de saúde oral importantes.
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Quando substituir ou reparar restaurações?
Novas patologias Falhas técnicas
� Novas lesões de cárie
� Cáries secundárias
� Cáries primárias
� Desgaste ou fractura dentária
� Patologias pulpares
� Doença periodontal
Novas patologias
Quando substituir ou reparar restaurações?
Falhas técnicas
� Integridade marginal
� Fractura de cúspides adjacentes àsrestaurações
� Contorno inadequado
� Pontos de contacto deficientes
� Excessos ou defeitos cervicais
� Perda de forma ou desgaste darestauração
� Perda da restauração por falta deretenção
� Fractura da restauração
� Alteração de cor em restauraçõesestéticas
� Durabilidade do material restaurador
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Quando substituir ou reparar restaurações?
Novas patologias Falhas técnicas
� Novas lesões de cárie
� Cáries secundárias
� Cáries primárias
� Desgaste ou fractura dentária
� Patologias pulpares
� Doença periodontal
� Integridade marginal
� Fractura de cúspides adjacentes àsrestaurações
� Contorno inadequado
� Pontos de contacto deficientes
� Excessos ou defeitos cervicais
� Perda de forma ou desgaste darestauração
� Perda da restauração por falta deretenção
� Fractura da restauração
� Alteração de cor em restauraçõesestéticas
� Durabilidade do material restaurador
�Toda substituição envolve perda de tecido dentário sadio, aumenta asinterfaces e diminui a resistência do remanescente dentário.
�Substituição/Reparo
� É importante desenvolver e aplicar critérios que envolvam aspectosmecânicos, funcionais, biológicos e estéticos bem definidos.
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Exame Clínico
Diagnóstico
Cárie activa Cárie inactiva
Tratamento:•Control bacteriano•Alteração da dieta•Promoção da sáude oral•Selantes de fissuras e cicatrículas
Há necessidade de restaurar
SIM NÃO
RESTAURAÇÃONão fazer
nada
Risco de cárie futura??
Medidas de promoção de Saúde Oral
SIM NÃO
Não fazer nada
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