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VIII Curso dGeop
InstitutDepartam
Av. Antônio CBe
carto
Carta de Fra
do Alto da
João Alves da Silva Filho
gilidade Ambiental
Bacia do Rio Preto
e Especialização em rocessamento
2005
UFMG o de Geociências ento de Cartografia arlos, 6627 – Pampulha lo Horizonte g@igc.ufmg.br
JOÃO ALVES DA SILVA FILHO
CARTA DE FRAGILIDADE AMBIENTAL DO
ALTO DA BACIA DO RIO PRETO
Monografia apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Geoprocessamento, Departamento
de Cartografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, como
requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Geoprocessamento.
Orientadora: Profª. Dra. Ana Clara M. Moura
Belo Horizonte, 2006.
Filho, João Alves da Silva Filho Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto - Belo Horizonte, 2006. xi, 40f.: il.
Monografia (Especialização) – Universidade Federal de Minas Gerias. Instituto de Geociências. Departamento de Cartografia, 2005. Orientadora: Ana Clara M. Moura
1. Geoprocessamento 2. Meio Ambiente 3. Fragilidade Ambiental
DEDICATÓRIA
Aos meus anjos Leida, Gabriel e Clarice
Pela luz que derramaram sobre meu mundo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus amigos pela força de sempre,
Á Golder Associates Consultoria e Projetos Ltda. pelo apoio,
À profª Ana Clara pela paciência , orientação e ajuda na superação das dificuldades.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO............................................................................................................. 11 2 – OBJETIVOS GERAIS................................................................................................. 12 2.1 – OBEJTIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 12 3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 13 4 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO........................................ 14 4.1 - Região Hidrográfica do Rio São Francisco........................................................ 14 4.2 - A Bacia Hidrográfica do Rio Preto..................................................................... 15 4.3 - O Alto da Bacia do Rio Preto.............................................................................. 16 5 - ASPECTOS DA GEOLOGIA...................................................................................... 19 6 - ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA....................................................................... 21 7 - ASPECTOS DA PEDOLOGIA.................................................................................... 23 8 - ASPECTOS DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO.............................. 25 9 - ASPECTOS DA CLIMATOLOGIA.......................................................................... 27 10 – ASPECTOS DO RELEVO........................................................................................ 30 11 –METODOLOGIA........................................................................................................ 32 12 - MATERIAIS, MÉTODOS E PRODUTO GERADO.............................................. 34 13 – RESULTADOS........................................................................................................... 36 14 – CONCLUSÃO............................................................................................................ 37 15 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 38
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Imagem Landsat 7 ETM+ da bacia do rio Preto fundida ao modelo digital de elevação.........................................................................................................................
15
Figura 2 – Localização do Alto da bacia do rio Preto....................................................... 17 Figura 3 – Precipitação Média Anual do Alto da Bacia do Rio Preto.............................. 27
LISTA DE MAPAS
Mapa 1 – Localização da Área de Estudo........................................................................... 16 Mapa 2 – Mapa Geológico do Alto da Bacia do Rio Preto................................................. 20 Mapa 3 – Mapa Geomorfológico do Alto da Bacia do Rio Preto....................................... 22 Mapa 4 – Mapa de Solos do Alto da Bacia do Rio Preto.................................................... 24 Mapa 5 – Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Alto da Bacia do Rio Preto........ 26 Mapa 6 – Mapa Hipsométrico do Alto da Bacia do Rio Preto............................................ 30 Mapa 7 – Mapa de Declividade do Alto da Bacia do Rio Preto......................................... 31 Mapa 8 – Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto......................... 35
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Distribuição espacial da bacia do rio Preto................................................... 15 Tabela 2 - Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da Bacia do Rio Preto...........................................................................................................
23
Tabela 3 – Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da Bacia do Rio Preto...........................................................................................................
25
Tabela 4 – Estações Pluviométricas utilizadas para a área de estudo............................. 29 Tabela 5 – Graus de Fragilidade Ambiental e peso correspondente (baseado em ROSS (1994))...................................................................................................................
32
Tabela 6 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema declividade.................................. 32 Tabela 7 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema cobertura vegetal e uso do solo.. 32 Tabela 8 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema relevo........................................... 33 Tabela 9 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Pedologia.................................... 33 Tabela 10 – Combinações impossíveis verificadas durante o cruzamento das variáveis para geração da Carta de Fragilidade Ambiental do alto da Bacia do Rio Preto..................................................................................................................................
36
RESUMO A natureza (meio ambiente) possui uma funcionalidade intrínseca no que diz respeito as suas
funcionalidades físicas e bióticas. O homem, através do seu manejo do meio, provoca
desequilíbrios que comprometem a dinâmica natural do mesmo. Na maioria das vezes este
manejo é inadequado, pois compromete os estados de equilíbrio e desequilíbrio naturais
pertinentes ao mesmo.
O ambiente SIG, hoje, constitui uma das principais ferramentas para planejamento e orientação
no uso e controle ambiental do território, orientando e auxiliando os planejadores no que diz
respeito às restrições naturais do meio.
11
1 - INTRODUÇÃO O uso econômico da terra e a utilização de técnicas de manejo inadequadas têm levado a uma
degradação contínua do meio ambiente e inviabilizando no médio prazo a atividade econômica
devido aos processos erosivos que se instalam, havendo perda significativa de terras
agricultáveis e de formação de pastagens. Os principais fatores que desencadeiam tais processos
pode-se citar o desmatamento, o preparo de solos em áreas agrícolas e até mesmo a sazonal
deciduidade do cerrado, que como os demais expõem o solo à ação direta das chuvas facilitando
o escoamento pluvial.
A ocorrência de terracetes e caminhos de gado incrementam ainda mais ação da água pluvial o
que potencializa a evolução de processos erosivos de pequeno porte para aqueles mais
significativos como sulcos e ravinas.
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2 - OBJETIVOS GERAIS
Este trabalho tem por objetivo geral testar a utilização do ambiente de Sistema de
Informações Geográficas (SIG) na identificação de áreas de fragilidade Ambiental no Alto da
Bacia do Rio perto, em seus vários graus de potencialização, levando-se em conta a declividade,
a cobertura vegetal e uso do solo, o relevo e tipologias da pedologia.
2. 1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Este trabalho tem como objetivo específico a elaboração de uma Carta de Fragilidade Ambiental
do Alto da Bacia do Rio Preto diante dos estados de equilíbrios e desequilíbrios que área em
questão está sujeita diante da morfodinâmica natural e das intervenções humanas impostas, bem
como testar a validade do produto final de síntese.
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3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante das pressões a que o ambiente está submetido, alternando os seus estados de equilíbrio e
desequilíbrio, ROSS (1994) propõe uma metodologia de fragilidade empírica, fundamentando-se
no princípio de funcionalidade intrínseca do meio no que diz respeito às suas condicionantes
bióticas e abióticas: geologia, relevo, solo, clima, cobertura vegetal , uso e ocupação da terra,
etc.
Tal princípio baseia-se no conceito de TRICART (1977) de Unidade Ecodinâmica onde as
trocas de energias se interagem expressando os diversos graus de fragilidade ambiental do
ambiente natural bem como dos desequilíbrios impostos pela ação antrópica exploratória onde
as trocas de energia se exasperam provocando estados alternados de desequilíbrios temporários
e/ou permanentes.
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4 -CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE ESTUDO 4.1 – A Região Hidrográfica do Rio São Francisco A região hidrográfica do rio São Francisco é de fundamental importância para o país devido ao
volume de água transportada numa região semi-árida, que tem contribuído para o
desenvolvimento econômico da região. Quase 13 milhões de pessoas, equivalente a 8% da
população do País, habitam a região, sendo que as maiores concentrações estão situadas no Alto
e no Médio São Francisco.
Essa região abrange 521 municípios e sete unidades da federação, a saber, Bahia, abrangendo
48,2% de sua área drenagem, Minas Gerais, com 36,8%, Pernambuco, com 10,9%, Alagoas,
com 2,3%, Sergipe, com 1,1%, Goiás, com 0,5%, e Distrito Federal, com apenas 0,2%. O rio
São Francisco percorre cerca de 2.700 km. Suas nascentes estão localizadas na Serra da
Canastra, em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando
altera seu curso para sudeste, chegando ao oceano Atlântico entre Alagoas e Sergipe. Os
principais afluentes são, pela margem direita, os rios Paraopeba, das Velhas, Paracatu, Verde
Grande e Pará e, pela margem esquerda, os rios Paracatu, Urucuia, Carinhanha e Corrente
Grande.
Na porção goiana desta bacia, formada pelos rios Preto e Urucuia, cerca de 60 % das terras são
inaptas para o uso agrícola, 30% possuem aptidão regular a restrita para lavouras anuais e os 10
% restantes, tem aptidão restrita para pastagens naturais.
Um aspecto significativo no cenário social e econômico da região refere-se à agricultura. A área
irrigada é de 342.900 ha, correspondendo a 11% dos 3,15 milhões de hectares irrigados no
Brasil. Ainda dentro do sistema de produção da região, observa-se o crescimento da agricultura
de sequeiro para produção de soja e milho, da pecuária, com ênfase na bovinocultura e
caprinocultura, da pesca e aqüicultura, da indústria e agroindústria, das atividades minerais, e do
turismo e lazer (www.ana.gov.br).
15
4.2 - A Bacia Hidrográfica do Rio Preto
A bacia hidrográfica do Rio Preto localiza-se entre os os paralelos 15º30' e 17º00' de latitude Sul
e os meridianos 46º00' e 47º40' de longitude Oeste e cobre uma área aproximada de 10.160 km².
Politicamente, a bacia engloba o Distrito Federal e os Estados de Minas Gerais e Goiás (Tabela
1).
ESTADO ÁREA PERCENTUAL Minas Gerais 7.108 km² 69,9 Goiás 1.695 km² 16,6 Distrito Federal 1.357 km² 13,5 TOTAL 10.160 km² 100% Tabela 1 – Distribuição espacial da bacia do rio Preto
O rio Preto é uma drenagem típica de borda de planalto. Em seu terço superior, o rio flui manso
para o sul, chegando a formar meandros sobre os terrenos planos da chapada. A partir do córrego
Arrependido, inflete bruscamente para leste, entalhando um profundo vale, condicionado à zona
de fraturamento transversal. Nessa região, o gradiente hidráulico aumenta bruscamente, com
inúmeras quedas de água e corredeiras. O trecho do rio Preto apresenta extensão da ordem de 40
km e desnível total de 71 m.
FIGURA 1 – Imagem Landsat 7 ETM+ da bacia do rio Preto fundida ao modelo digital de elevação
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4.3 - O Alto da Bacia do Rio Preto A área de estudo compreende aproximadamente 3.622,22 km², ou seja, 35,65% da área total da
bacia do rio Preto. Politicamente ela está distribuída nos municípios mineiros Unaí e Cabeceira
Grande, nos municípios goianos Formosa e Cristalina, e no Distrito Federal (Figura 2).
A jusante da AHE Queimado, o rio Preto corre para sudeste segundo a estruturação principal do
substrato, ampliando o vale e o aporte hídrico de tributários, ao mesmo tempo em que reduz o
gradiente.
Essa região apresenta os menores índices pluviométricos, além dos mais graves déficits hídricos,
principalmente nos alto e baixo cursos, concentrados em poucos meses do ano, o que torna a
vazão dos rios diretamente dependente da água reservada no subsolo, e explica a acentuada
demanda por irrigação no alto curso, em que as terras são agricultáveis. Nesta porção da bacia é
significativa a presença de cultivos irrigados através do uso de pivô central.
Acima da cachoeira do Queimado, o rio percorre coberturas detrito-lateríticas marcadas por
drenagens longas e esparsas, características de terrenos relativamente permeáveis.
Desenvolvem-se solos aluviais, com extensas matas ciliares e eventuais veredas nas porções
saturadas. A bacia é alimentada pelas águas pluviais armazenadas sob a chapada, na cobertura
permeável e em aqüíferos fissurais a ela conectados.
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Figura 2 – Localização do Alto da Bacia do Rio Preto
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5 - ASPECTOS DA GEOLOGIA A região se situa no Domínio do Planalto Central brasileiro e incide na Faixa de Dobramento
Brasília de direção N/S do proterozóico superior (Almeida, 1977 apud Radambrasil, 1982). A
litologia é composta por rochas do Grupo Paranoá constituído por quartzitos, metarenitos,
metassiltitos, metargilitos, ritmitos, fillitos, ardósias com lentes de calcário, dolomitos e
silexitos. O Grupo Paranoá está sobreposto ao Grupo Arai e sotoposto ao Grupo Macaúbas e
Grupo Bambuí, e é divisível em três formações: Alto Paraíso, base conglomerática de arenitos
São Miguel com espessura de 50m; São João da Aliança, formação intermediária constituída de
folhelhos e pequenas lentes de dolomito e calcário com espessura média de 50m; e formação
local superior com alternância de arenitos, folhelhos e argilitos associados a dolomitos e calcário
lenticulares e quartzitos do topo subjacentes ao tilito da base do Grupo Bambuí. O Grupo
Paranoá pode atingir até 1400 de espessura, sendo que datações com K/Ar indicam idade
aproximada de 660 M.A.. O ambiente de sedimentação é do tipo deltáica com frente de leste
para oeste . Uma tectônica plástica afetou os grupos Arai, Paranoá e Bambuí em quatro fases
compressivas distintas, os dois últimos grupos possuem direção geral NNO-SSE coincidente
com alinhamento estrutural respectivo ao sistema de falhamentos Unai. Este reflete pequenos
dobramentos fechados com vergência para NE que expõe litotipos do Grupo Paranoá e
constituíram sinclinais e anticlinais conjugadas através de zonas de falhas (Brasil, 1982).
20
Mapa 2 – Mapa Geológico do Alto da Bacia do Rio Preto
21
6 - ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA A área está inserida no Domínio dos Planaltos em Estruturas Sedimentares Concordantes que
abrange o Planalto Goiás Minas, que por sua vez engloba a Unidade Chapadas do Distrito
Federal (Brasil, 1982).
Os Planaltos em Estruturas Sedimentares Concordantes alcançam altitudes de 400 a 1400m a
rede hidrográfica é composta por afluentes do médio curso do Rio São Francisco, que
apresentam grandes extensões se comparados com os afluentes da margem direita. Os cursos
orientados NO/SE são perenes e fluem sobre os terrenos sedimentares que concentram água
subterrânea. Predominam modelados de aplanamento degradados e retocados.
No Planalto Goiás Minas o relevo está compartimentado em dois planos topográficos distintos.
O mais elevado alcança 1400m de altitude e os afluentes da rede hidrográfica drenam para
sul/sudeste, dissecam aplanamento do topo do planalto e entalham vales abertos e fundo plano
onde aparecem planícies e terraços fluviais. A rede de drenagem do Rio Preto assume aspecto
semicircular controlado por estrutura dômica que foi truncada pela superfície de aplanamento do
topo do planalto.
A Unidade Chapadas do Distrito Federal se caracteriza por ser uma superfície de aplanamento
degradada e retocada pela dissecação incipiente produzida pelo Rio São Bartolomeu e Rio Preto.
Nos interflúvios as vertentes são convexo-côncavas com desníveis de 28 a 69m e divididas
freqüentemente por inclinações entre 5 e 15°. A dissecação é diferencial com índices de
aprofundamento de drenagem entre 50 e 112 m. Nos topos ocorrem cangas de diversos tipos, às
vezes fragmentadas e coluvionadas sobre rampas convergentes para os riachos, e por vezes in
situ. Os topos tabulares dos planaltos são mantidos por couraças ferruginosas formadas por
fragmentos de rocha e apresentam ressaltos topográficos recobertos por pavimentos de dedritos
ferruginizados não cimentados. Os processos atuantes são alteração por lixiviação, erosão
superficial, escoamento difuso, saltação com ou sem pavimentação e escoamento concentrado
que formam ravinas e voçorocas (Brasil, 1982)
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MAPA 3 – Mapa Geomorfológico do Alto da Bacia do Rio Preto
23
7 - ASPECTOS DA PEDOLOGIA Nas chapadas predominam os Latossolos Vermelhos (antigos latossolos vermelho-escuro) onde
o relevo é plano. Nas áreas dissecadas ocorrem Cambissolos e Latossolos Vermelhos residuais e
Neossolos Litólicos (antigo solos litólicos) onde o relevo grada entre suave ondulado e ondulado
(Brasil, 1982) (Embrapa, 1999).
TIPOLOGIA DE SOLOS ÁREA (km²) PERCENTUALCAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO 1167 32,22MASSA D'ÁGUA 19,45 0,54LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO 1269 35,03LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO 1134 31,31URBANIZAÇÃO 32,82 0,91TOTAL 3622,27 100
Tabela 2 - Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da Bacia do
Rio Preto
24
Mapa 4 – Mapa de Solos do Alto da Bacia do Rio Preto
25
8 - ASPECTOS DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO O predomínio é do Cerrado Gramíneo-Lenhoso sem floresta galeria no fundo de vale
caracterizado por ser uma formação campestre entremeada de coberturas arbóreas esparsas.
Ocorre ainda Cerrado Gramíneo Lenhoso com floresta galeria e nos Latossolos Vermelho
Amarelo a fitofisionomia dominante é o Cerrado Arbóreo Aberto sem floresta galeria que se
caracteriza por formação campestre entremeada por arvoretas xeromorfas geralmente raquíticas
com altura em torno de 5m esparsamente distribuídas sobre o tapete gramíneo lenhoso (Brasil,
1982).
A partir do tratamento das imagens, foram classificados os tipos de uso e ocupação do solo, obtendo-se as tipologias apresentadas a seguir (Tabela 3): − Mata: compreende as formações florestais, tais como mata ciliar e mata mesofítica; − Cerrado: compreende as formações savânicas, tais como cerrado típico, campo cerrado,
etc.; − Campo/Pastagem: compreende as formações com fitofisionomia herbácea, tais como
campo limpo, campo sujo, pastagens, etc.; − Agricultura: compreende as áreas ocupadas por culturas agrícolas e áreas de pastagens. São
domínios territoriais que não apresentam uso específico, estando sujeitos a ciclos anuais; − Pivô Central: compreende as áreas ocupadas por culturas agrícolas intensivas, irrigadas por
pivô central; − Urbanização: trata-se dos domínios onde a estrutura que caracteriza o urbano encontra-se
consolidada, inclusive os fluxos reconhecidamente urbanos; − Solo exposto: compreende áreas sem cobertura vegetal, onde o substrato encontra-se sujeito
à ação direta das ações dos processos morfodinâmicos; − Reflorestamento: corresponde às áreas em que houve plantios homogêneos de espécies
florestais exóticas; − Massa d’Água: designa o reservatório Aproveitamento Hidrelétrico de Queimado e os
espelhos de água assim denominados regionalmente, como também os represamentos realizados para alimentação de mecanismos de irrigação.
TIPOLOGIA ÁREA (km²) PERCENTUAL
AGRICULTURA 1465,28 40,45 PIVÔ CENTRAL 120,53 3,33 CAMPO/PASTAGEM 692,7 19,12 CERRADO 664,42 18,34 MATA 585,8 16,17 REFLORESTAMENTO 1,01 0,03 SOLO EXPOSTO 16,86 0,47 URBANIZAÇÃO 20,12 0,56 MASSA D’ÁGUA 55,55 1,53 TOTAL 3622,27 100,00
TABELA 3 – Quantitativos das tipologias de cobertura vegetal e uso do solo no Alto da Bacia
do Rio Preto
26
Mapa 5 – Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Alto da Bacia do Rio Preto
27
9 - ASPECTOS DA CLIMATOLOGIA O clima característico é úmido e sub-úmido na Chapada de Brasília com média anual de
1636mm, um período seco de maio a setembro e media mensal inferior a 60mm e um período
chuvoso de novembro a março com total mensal acima de 180mm (Brasil, 1982) .
Figura 3 – Precipitação Média Anual do Alto da Bacia do Rio Preto
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CÓDIGO NOME DA ESTAÇÃO OPERADORA LATITUDE LONGITUDE PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL (mm)
1446001 ALVORADA DO NORTE ANA -14,48 -46,49 1267,571649000 ANICUNS ANA -16,46 -49,94 1361,921649001 ARAGOIÂNIA ANA -16,91 -49,45 1538,341547014 AREA ALFA CAESB -15,97 -47,97 1460,861546000 ARINOS ANA -15,92 -46,1 1226,381547020 BARRAGEM PARANOÁ CAESB -15,79 -47,78 1316,161547021 BARREIRO DF-15 CAESB -15,83 -47,62 1374,591645017 BOA VISTA DA PALMA ANA -16,45 -45,76 1200,891547006 BRASÍLIA - AEROPORTO DEPV -15,85 -47,9 1345,551548007 BRAZLÂNDIA CAESB -15,68 -48,2 1541,351548000 BRAZLÂNDIA (QUADRA 18) ANA -15,68 -48,2 1474,851546001 BURITIS - JUSANTE ANA -15,61 -46,41 1157,31745000 CAATINGA ANA -17,14 -45,88 1189,361547019 CABECA DE VEADO CAESB -15,89 -47,84 1436,781546005 CABECEIRAS ANA -15,8 -46,92 1373,151747001 CAMPO ALEGRE DE GOIÁS ANA -17,5 -47,55 1427,021547011 COLÉGIO AGRICOLA CAESB -15,65 -47,69 1325,251547010 CONTAGEM CAESB -15,65 -47,87 1541,251647002 CRISTALINA ANA -16,75 -47,6 1449,91748000 CRISTIANÓPOLIS ANA -17,19 -48,71 1362,631749009 CROMÍNIA ANA -17,29 -49,37 1473,171446000 DAMIANÓPOLIS ANA -14,56 -46,17 1310,21548008 DESCOBERTO CAESB -15,78 -48,23 1426,461749000 EDEIA (ALEGRETE) ANA -17,34 -49,93 1395,961748001 ESTAÇÃO VERÍSSIMO ANA -17,97 -48,17 1495,061648000 ESTRADA GO-56 (PCD INPE) ANA -16,36 -48,08 1421,881547009 ETE NORTE CAESB -15,74 -47,87 1355,921547008 ETE SUL CAESB -15,84 -47,9 1351,951749001 FAZENDA BOA VISTA ANA -17,1 -49,68 1488,631649003 FAZENDA BONITA DE BAIXO ANA -16,95 -49,07 1371,851647006 FAZENDA BURITI ANA -16,9 -47,91 1293,51546010 FAZENDA CARVALHO ANA -15,52 -46,28 1285,631645019 FAZENDA CONCEIÇÃO ANA -16,42 -45,74 1253,37
1746019 FAZENDA CORREGO DO OURO ANA -17,61 -46,85 1280,22
1746018 FAZENDA LIMOEIRO ANA -17,91 -47,01 1367,991548011 FAZENDA MARAJÁ ANA -15,55 -48,57 1485,41748002 FAZENDA PAPUA ANA -17,7 -48,85 1394,981746017 FAZENDA POÇÕES ANA -17,04 -46,81 1415,191746004 FAZENDA RIO VERDE ANA -17,26 -46,2 1275,21548013 FAZENDA SANTA ELISA CAESB -15,59 -48,04 1489,471547001 FAZENDA SANTA SÉ ANA -15,21 -47,15 15761447001 FLÔRES DE GOIÁS ANA -14,45 -47,04 1187,81547000 FORMOSA ANA -15,53 -47,46 1300,351548005 GAMA CAESB -15,98 -48,05 1568,741649004 GOIANÁPOLIS ANA -16,51 -49,02 1482,351549001 GOIANÉSIA ANA -15,32 -49,12 1458,721747005 GUARDA-MOR ANA -17,77 -47,09 1510,161649006 INHUMAS ANA -16,34 -49,49 1428,451748003 IPAMERI (PECUARIA) ANA -17,71 -48,16 1326,371649007 ITABERAI ANA -16,03 -49,8 1709,56
29
1549002 ITAPURANGA ANA -15,56 -49,94 1656,21549003 JARAGUÁ ANA -15,71 -49,32 1633,841548009 JATOBAZINHO CAESB -15,71 -48,09 1502,261547018 JOCKEY CLUB CAESB -15,8 -47,99 1452,471749002 JOVIANIA ANA -17,81 -49,61 1539,151748004 MARZAGÃO ANA -17,98 -48,64 1435,151548001 MIMOSO ANA -15,05 -48,15 1347,181647003 MINGONE ANA -16,15 -47,93 1450,411748005 MONTES CLAROS ANA -17,12 -48,13 1463,471448004 MOQUEM - FAZ.VAU DA ONÇA ANA -14,54 -48,16 1384,261749003 MORRINHOS ANA -17,73 -49,11 1489,881448001 NIQUELÂNDIA ANA -14,47 -48,45 15081549004 NOVA AMÉRICA ANA -15,02 -49,89 1688,011649009 OURO VERDE DE GOIÁS ANA -16,22 -49,14 1627,541548002 PADRE BERNARDO ANA -15,16 -48,27 1399,31649010 PALMEIRAS DE GOIÁS ANA -16,8 -49,92 1422,571547012 PAPUDA CAESB -15,95 -47,66 1363,881746008 PARACATÚ ANA -17,21 -46,86 1418,171548003 PIRENÓPOLIS ANA -15,85 -48,95 1497,681748006 PIRES DO RIO ANA -17,33 -48,25 1556,961748014 PIRES DO RIO I ANA -17,3 -48,27 1460,931547002 PLANALTINA ANA -15,45 -47,61 1251,631749004 PONTALINA ANA -17,51 -49,44 1439,851648001 PONTE ANÁPOLIS - BRASÍLIA ANA -16,08 -48,5 1517,48
1746007 PONTE DA BR-040 - PARACATÚ ANA -17,5 -46,57 1326,52
1746006 PONTE DA BR-040 - PRATA ANA -17,66 -46,35 1225,521448002 PONTE QUEBRA LINHA ANA -14,97 -48,67 1384,611647001 PONTE SÃO BARTOLOMEU ANA -16,53 -47,8 1411,861747000 PONTE SÃO MARCOS ANA -17 -47,2 1368,851746001 PORTO DA EXTREMA ANA -17,03 -46,01 1181,331646000 PORTO DOS POÇÕES ANA -16,82 -46,32 1177,781448003 PORTO RIO BAGAGEM ANA -14,37 -48,2 1383,31548010 RIACHO FUNDO GM-3 CAESB -15,88 -48,04 1503,581748007 RIO DO PEIXE ANA -17,58 -48,51 1342,691547022 RIO PRETO CAESB -15,79 -47,43 1229,221547017 SANTA MARIA CAESB -15,67 -47,95 1265,351746002 SANTA ROSA ANA -17,25 -46,47 1305,021449002 SANTA TEREZINHA DE GOIÁS ANA -14,43 -49,7 1505,231447002 SÃO JOÃO D'ALIANÇA ANA -14,7 -47,52 1400,781446004 SÍTIO D'ABADIA ANA -14,8 -46,25 1310,381547015 SOBRADINHO CAESB -15,66 -47,81 1435,781548006 TAGUATINGA CAESB -15,79 -48,11 1522,521547013 TAQUARA CAESB -15,63 -47,52 1308,681649012 TRINDADE ANA -16,65 -49,48 1559,441549009 URUANÃ ANA -15,49 -49,69 1547,251648002 VIANÓPOLIS ANA -16,74 -48,52 1669,791645005 VILA URUCUIA ANA -16,3 -45,74 1112,25
TABELA 4 – Estações Pluviométricas utilizadas para a área de estudo.
30
10 - ASPECTOS DO RELEVO
Mapa 6 – Mapa Hipsométrico do Alto da Bacia do Rio Preto
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Mapa 7 – Mapa de Declividade do Alto da Bacia do Rio Preto
32
11 -METODOLOGIA Diante da metodologia proposta por ROSS (1994), foram utilizados foram utilizados o seguintes
planos de informação com seus respectivos pesos e a cada subclasse de cada um deles foram
atribuídos graus de fragilidades para cruzamento e geração da Carta de Fragilidade do Alto da
Bacia do Rio Preto:
1) Declividade; 2) Cobertura Vegetal e Uso do Solo 3) Geomorfologia/Relevo; e 4) Tipologias de Solos.
TABELA DOS GRAUS DE FRAGILIDADE AMBIENTAL GRAU Nº CORRESPONDENTE Muito Fraca 1 Fraca 2 Média 3 Forte 4 Muito Forte 5 Tabela 5 – Graus de Fragilidade Ambiental e peso correspondente (baseado em ROSS (1994)). PESO POR TEMAS A SEREM CRUZADOS
DECLIVIDADE GRAU 0 1 1 A 10 2 11 A 20 3 21 A 30 4 >30 5 Tabela 6 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Declividade
CLASE DE USO GRAU AGRICULTURA 3 AGRICULTURA IRRIGADA 3 CAMPO/PASTAGEM 4 CERRADO 1 MATA 1 REFLORESTAMENTO 3 SOLO EXPOSTO 5 URBANIZAÇÃO 2 MASSA D’ÁGUA 1 Tabela 7 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Cobertura Vegetal e Uso do Solo
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TIPOLOGIA DE RELEVO GRAU RELEVOS DE APLAINAMENTO 2 RELEVOS DE DISSECAÇÃO 4 APLAINAMENTO / DISSECAÇÃO 3 RELEVOS DE AGRADAÇÃO 2 MASSA D’ÁGUA 1 Tabela 8 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Relevo
SOLO GRAU CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTRÓFICO 3 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO 2 LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO 2 URBANIZAÇÃO 2 MASSA D’ÁGUA 1 Tabela 9 – Graus de Fragilidade Ambiental do tema Pedologia
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12 - MATERIAIS, MÉTODOS E PRODUTO GERADO
• Software de processamento digital Erdas Imagine, versão 8.6, para geração do tema
Cobertura Vegetal e Uso do Solo;
• ArcMap/ArcInfo para geração dos rasters com pixel de resolução de 125 metros dos
temas a serem cruzados;
• Extensão Geoestatistical Analyst (interpolador IDW, inverso da distância) para geração
do mapa de Pluviosidade Média Anual;
• Spatial Analyst para cruzamento dos temas segundo a metodologia proposta por ROSS
(1994).
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Mapa 8 – Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto
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13 - RESULTADOS Os resultados obtidos através das combinações de Uso do solo, Pedologia, Relevo e Declividade
para geração da Carta de Fragilidade Ambiental do Alto da Bacia do Rio Preto foram em grande
parte coerentes apesar de algumas combinações impossíveis. Estas combinações não condizem
com o real e perfizeram uma área total de aproximadamente 220,2 km², ou seja, 6,07% da área
de estudo (Tabela 10).
USO DO SOLO / PEDOLOGIA / RELEVO / DECLIVIDADE AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO APLAINAMENTO / DISSECAÇÃO 0 AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20 AGRICULTURA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 21-30 AGRICULTURA IRRIGADA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 AGRICULTURA IRRIGADA CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10 AGRICULTURA LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 AGRICULTURA LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10 AGRICULTURA LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20 CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO >30 CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10 CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20 CAMPO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 21-30 CAMPO LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 CAMPO LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10 CAMPO LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20 CAMPO LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 CAMPO LATOSSOLO VERMELHO DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10 CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO >30 CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 0 CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 1-10 CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 11-20 CERRADO CAMBISSOLO HAPLICO Tb DISTROFICO RELEVOS DE AGRADAÇÃO 21-30
ÁREA TOTAL DE COMBINAÇÕES IMPOSSÍVEIS = 220,2 km² Tabela 10 – Combinações impossíveis verificadas durante o cruzamento das variáveis para geração da Carta de Fragilidade Ambiental do alto da Bacia do Rio Preto.
37
14 - CONCLUSÃO O mapeamento da fragilidade ambiental em ambiente SIG permite avaliar as potencialidades
naturais e antrópicas do meio de forma integrada, embora este instrumento tenha algumas
restrições no que diz respeito à entrada dos dados necessários e análise do produto final gerado.
Deve-se ressaltar, também, que o conhecimento da área de estudo é de fundamental importância
para interpretação dos resultados e correção/percepção de incoerências que possam advir do
cruzamento de informações oriundas de diversas fontes que, na maioria das vezes, são
incompatíveis devido ao fator de escala de mapeamento.
O resultado final através do sistema computacional mostrou-se eficaz no diagnóstico da
fragilidade ambiental da área de estudo.
38
15 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAIO, C. R. Alterações ambientais no Distrito Federal baseadas na geomorfologia dinâmica. Revista Brasileira de Geografia, IBGE, Rio de Janeiro, 48 (3), p. 259-284, 1896. MAMEDE, L. Compartimentação Geomorfológica da Região Centro-Oeste, Sociedade Brasileira de Geologia. Boletim nº. 16, Julho, 1993. KING, L. C. A geomorfologia do Brasil Central. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IBGE, 18 (2): 147-265, 1956. PROJETO Zoneamento Ecológico-Econômico da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno ZEE-RIDE – Mapas Geomorfológico Geral, Geológico, Pedológico– Escala 1:250.000 – CPRM - 2002 WILKIE, D. S. Remote Sensing Imagery for Natural Resources Monitoring: a guide for the first time users. Columbia Univertsity Press, New York, 1996. Brasil. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD-23, Brasília; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1982. 660p. il. 5 mapas (Levantamento de Recursos Naturais v.29) Embrapa. Centro Nacional de Pesquisas de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1999. xxvi, 412p.:il. NOVAES P. M. Caracterização geomorfológica do Distrito Federal. In: M. Novaes Pinto (org.), Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. Editora Universidade de Brasília, Brasília, cap. 9. p. 285-344. 1994. BRAUN, O. P. G. Contribuição á geomorfologia do Brasil Central. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IBGE, 32 (3): 3-39, 1971. ROSS, J. L. S O registro cartográfico dos fatos geomórficos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia, n. 6, 1992. ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia. n.8, p.63-74. 1994. TRICART, J. Ecodinâmica. FIBGE: Rio de Janeiro, 1977.
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