COLHEITA DE SANGUE. SANGUE Composto por: Elementos figurados (células); Fase líquida: plasma ...

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COLHEITA DE SANGUE

SANGUE

Composto por:

Elementos figurados (células);

Fase líquida: plasma

Dosagens bioquímicas:

Sangue total;

Plasma

Soro

SANGUE TOTAL

Depende do hematócrito.

Hemograma

PLASMA

Colheita em tubo com anticoagulante.

Glicose.

SORO Plasma sem fibrina.

Colheita em tubo seco ou com gel separador (acelera coagulação).

ANTICOAGULANTES

HEPARINA

Componente fisiológico.

Evita a conversão de protrombina em trombina e de fibrinogênio em fibrina.

Preço elevado.

Evitar para dosagem de fosfato.

Homogeneizar por inversão de 5 a 8 vezes, cuidadosamente,

Evitar hemólise.

EDTA

Ácido etilenodiaminotetracético.

Sequestra os íons cálcio.

Não utilizar para dosagem de cálcio e fosfato.

OXALATO

Oxalato de cálcio, potássio ou lítio.

Precipitação de íons cálcio.

Não usar para dosagem de cálcio, fosfatase ácida, potássio, amilase, sódio.

Separação imediata do plasma ou dosagem imediata (20 minutos): hemólise

FLUORESTO DE SÓDIO

Captura íons cálcio e inibe a ação de enzimas glicolíticas.

Dosagem de glicose.

Associada a EDTA e oxalato.

CITRATO DE SÓDIO

Transforma o cálcio em forma não ionizada.

Retira água das hemácias: diluição do plasma.

Estudos da coagulação.

SETOR AMOSTRA

BIOQUÍMICA soro ou plasma

HEMOGRAMA e GRUPO SANGUÍNEO

utiliza-se sangue total com EDTA

GLICEMIA utiliza-se plasma com fluoreto

COAGULAÇÃO utiliza-se plasma com citrato de sódio

RECEPÇÃO DO PACIENTE

Identificação do paciente: documento, perguntas, ficha de entrada, pulseira de identificação, formulário médica.

Receber de forma cortês e segura.

Explicar o procedimento ao paciente.

CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

Sala bem iluminada e ventilada

Lavatório

Cadeira reta com braçadeira regulável ou maca

Etiquetas para identificação de amostras

Etiquetas para identificação de amostras

Recipiente rígido e próprio para desprezar material perfurocortante

Avental e máscara

Luvas descartáveis

Seringas e agulhas descartáveis

Garrote

Algodão hidrófilo

Álcool etílico a 70%

Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável.

Tubos com e sem anticoagulante

COLHEITA DE SANGUE

POSICIONAMENTO DO BRAÇO

Posicionado em linha reta do ombro ao punho.

Palma da mão voltada para cima.

Veias acessíveis.

Conforto para o paciente.

GARROTEAMENTO

Facilita a localização das veias.

Colocado próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm).

Não interromper o fluxo arterial: verificar pulsação (palpável).

Não deixar por mais de 1 minuto:

facilita hemólise

alterações nas análises (cálcio).

SELEÇÃO DA REGIÃO DA PUNÇÃO

Examinar cuidadosamente o braço do paciente: apalpação e visualização.

Veias do braço para a mão: maior calibre e menos dor.

NÃO FAZER

Abrir e fechar a mão: ↑ potássio.

Dar tapinhas no local a ser puncionado

Não selecionar:

o braço ao lado de uma mastectomia;

infusão intravenosa;

local com hematoma, edema ou contusão;

local com múltiplas punções.

DIFICULDADES PARA LOCALIZAR VEIA

Bolsa de água quente por cerca de 5 minutos.

Deitar o paciente com o braço ao lado do corpo e garrotear com esfigmomanômetro por um minuto (casos mais difíceis).

ANTISSEPSIA

Primeiro do centro para fora, em espiral.

Depois de baixo para cima: força vascularização local.

Não tocar o local após antissepsia.

PROCEDIMENTO DE COLETA À VÁCUO

MATERIAL

Tubos de coleta

Etiquetas de identificação do paciente.

Luvas

Algodão embebido em álcool etílico a 70%

Agulhas descartáveis

Garrote

Adaptador para coleta à vácuo (canhão)

Descarte para perfurocortantes

ORDEM DA COLHEITA

01. Tubo para hemocultura (quando houver);

02. Tubo sem aditivo (soro);

03. Tubo com citrato (coagulação);

04. Tubo com heparina (para plasma);

05. Tubo com EDTA-K3 (hematologia);

06. Tubo com fluoreto de sódio (glicemia).

VENOPUNÇÃO

Verificar os exames a serem realizados

Lavar e secar as mãos

Calçar as luvas

Fazer a antissepsia do local

Conectar a agulha ao adaptador.

Colocar o garrote.

Apoiar o adaptador com agulha entre o indicador e o polegar.

Com a outra mão, esticar a pele do local da punção, firmando a veia.

Puncionar a veia com o bissel voltado para cima, em movimento único e mantendo um ângulo de 15°

Manter a mão com o adaptador firme e com a outra conectar o tubo de coleta.

Evitar trocar de mão.

Manter o tubo pressionado

Assim que o sangue fluir, retirar o garrote (exceto veia muito fina).

Quando o tubo encher o fluxo cessar, retirar o tubo e colocar outro, se necessário.

Homogeneizar o sangue gentilmente por inversão.

Retirar a agulha

Pressionar o local da punção com algodão seco, sem dobrar o braço.

Descartara a agulha em local adequado.

COLHEITA DE SANGUE INFATIL

Sala de espera.

Preparo psicológico da criança.

Orientar o acompanhante:

choro

necessidade de ser contida

possibilidade de mais de uma punção.

Neonatos e bebês:

maca

ajuda de outro profissional

segurar o braço próximo ao pulso e ao garrote

manter o antebraço no ombro da criança

Crianças maiores:

no colo do acompanhante de lado

segurar o rosto da criança

auxiliar segura o braço da criança

Ou

colo do acompanhante de frente

auxiliar

DIFICULDADES

Punção profunda que atravessa a veia: retirar a agulha

Agulha ao lado da veia sem atingir sua luz: apalpar a veia, posicionar a agulha e aprofundá-la.

Colabamento da veia: diminuir a pressão do garrote

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