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Prof. Prof. Marcelo LindingerMarcelo Lindinger malindinger@gmail.com
DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA
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DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA
O Início da Descolonização
Histórico
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DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA
• Causas:
– O declínio de potências européias:Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial
– A ascensão do nacionalismo asiático e africanoInfluência da Carta da ONU – direito a autodeterminação dos
povos.Pan-Africanismo (Jomo Queniata) e Pan-Arabismo (Gamal
Abdel Nasser).– Guerra Fria – desejo dos EUA e URSS de ampliar sua influência.
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• Como:– Guerras – adoção do socialismo.– Acordos – concessão de independência com transferência do
poder para elites locais e fortes vínculos com dependência capitalista.
• A Conferência de Bandung (1955):– Indonésia – A. Sukarno– 29 novas nações da África e Ásia.– Bloco dos não alinhados (3º mundo).– Ajuda mútua entre nações afro-asiáticas.– Combate ao racismo e neocolonialismo.– Debate de problemas econômicos entre os participantes.
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A DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA:
• 1956: três estados independentes (Libéria, Etiópia e África do Sul - minoria branca no poder).
• 1957 a 1962: 29 novos estados independentes (Namíbia -1990 e Eritréia -1993: últimos países independentes.
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• Casos destacados – ÁFRICA:
A) ARGÉLIA:
• Conflito violento (1 milhão de mortos).
• FLN (Frente de Libertação Nacional ) + massa de mulçumanos locais* X FRA + colonos franceses (Pieds-noirs ou “pés pretos”)
• Batalha do Argel -1957: maior confronto.
• 1962 - Armistício de Evian: França reconhece a independência da Argélia sob o comando da FLN (Ben Bella – líder).
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B) CONGO:
• Colônia belga.
• Rica em diamantes, ouro, cobre e outros
minerais
• 1960: Bélgica concede a independência
(pressões populares)
• Presidente: Joseph Kasavubu;
• Primeiro Ministro: Patrice Lumunba
(Movimento Nacional Congolês).
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• Guerra civil: Katanga e Kasai movimento separatista. (províncias ricas em minerais financiados por belgas).
• 1961: É assassinado Patrice Lumunba .
• 1965: General Mobuto Sese Seko (pró-EUA) torna-se ditador, e o país muda de nome para República do Zaire.
• 1997: Laurent Kabila depõe Mobuto e o país voltou a adotar o nome de República Democrática do Congo.
KASAI
KATANGAMOBUTO
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C) ÁFRICA PORTUGUESA
• 1974: Revolução dos Cravos (POR) – movimento militar que derrubou a ditadura salazarista e implantou a democracia em POR.
• Fim da ditadura desarticula império colonial.
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• Angola (1975):
– 1975: Independência (Tratado de Alvor).
– 1975 – 1992: Guerra civil:
MPLA* X UNITA X FNLA
Socialista
Agostinho Neto
Etnia: Kimbundo
Capitalista
Jonas Savimbi
Etnia: Ovimbundu
Apoio: EUA e África do Sul
Capitalista
Dissolvido no fim dos anos 70.
Etnia: Bakongo
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José Eduardo dos Santos (MPLA) assume a presidência.
Acordo de paz é desrespeitado pela UNITA e guerra civil prossegue até 2002.
Infra-estrutura do país é completamente arrasada pela guerra.
Condições de saneamento e higiene precárias.
Expectativa de vida: 46 anos.
• Brasil manteve tropas de apoio a ações da ONU durante os anos 90.
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• Moçambique (1975):
– 1975: Independência (Acordo de Lusaka)
– 1975 – 1992: Guerra civil
FRELIMO (socialista)* X RENAMO (capitalista)
– Samora Machel – líder da FRELIMO.
– Guerra civil devasta o país.
– Saída de mão de obra qualificada.
– Esgotamento da economia.
– Epidemias de fome, tifo e cólera. Símbolo da FRELIMO
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E) NIGÉRIA
• Ex-colônia inglesa.
• 1960: independência concedida.
– Crescimento do nacionalismo.
• 1967 – 1970: Guerra de BIAFRA.
– Movimento separatista.
– Província rica (petróleo).
– Rivalidades étnicas: IBOS (Biafra) X HAUSSAS (etnia majoritária nigeriana)*.Aproximadamente 2 milhões de mortos.
• Unidade política precária prejudicada por rivalidades étnicas.
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E) ÁFRICA DO SUL – A exceção
• 1910 – União Sul Africana: ingleses + africânderes (descendentes de holandeses, alemães e franceses).
• Leis segregacionistas (hegemonia dos brancos).• 1948 – oficialização do APARTHEID (separação)
– Daniel Malan.
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• Criação dos Bantustões (divisão tribal e confinamento dos negros em 13% do território).
= bantustões
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• CNA (Congresso Nacional
Africano) – organização negra que
liderou resistência ao Aparthaid
(Nélson Mandela – líder)
• 1950 – desobediência civil.
• 1960 – “Massacre de Sharpeville”
(69 negros mortos e 180 feridos).
• 1962 – ilegalidade do CNA
(Mandela é preso).
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• 1980 – Campanhas internacionais condenam o Aparthaid (sanções).
• 1984 – Revoltas populares intensificam-se (ampla repressão).
• 1989 – início da transição: Frederik de Klerk
• 1990 – CNA recupera a legalidade e Mandela é solto.
• 1994 – Revogação de leis racistas. Mandela é eleito presidente.
De Klerk
Mandela presidente
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• OS CONFLITOS ATUAIS
• ARTIGO - Assunto: InternacionalTítulo: Violência xenófoba chega à Cidade do CaboData: 24/05/2008
• JORNAL DO BRASIL
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• Mais de 14 anos depois do fim do apartheid, milhões de sul-africanos permanecem na extrema pobreza apesar do crescimento recorde de 5% na economia nos últimos quatro anos. O fracasso na distribuição de renda para os mais pobres forneceu combustível para a animosidade contra os imigrantes e para as altas taxas de criminalidade da África do Sul. No nono dia de violência xenófoba, os ataques alcançaram a Cidade do Cabo e suscitaram temores quanto à imagem do país-sede da Copa do Mundo de 2010.
– Estamos sentados sobre uma bomba-relógio. As pessoas são pobres. Não têm empregos ou casas dignas e estão cansadas disso. Chegamos a um ponto no qual é simples para qualquer um incitar a violência – comentou Prince Mashele, analista do Instituto para Estudos de Segurança.
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• Na noite de quinta-feira, depois de uma reunião de moradores do assentamento irregular Du Noon, na Cidade do Cabo, lojas de estrangeiros foram saqueadas e uma pessoa foi morta a pedradas e garrafadas. Cerca de 500 estrangeiros procuraram abrigo na delegacia de Milnerton. Também foram registrados ataques na cidade de Strand e Durban. No balneário – onde há uma grande colônia de indianos – três paquistaneses foram mortos a facadas e dezenas de moçambicanos e somalis ficaram desabrigados.
Danny Jordaan, executivo-chefe do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2010, condenou a violência, mas acredita que tudo se resolverá antes da competição.
– Pedimos que sejam tomadas todas as providências para interromper os ataques àqueles que estão longe de suas casas – disse.
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• Ontem, o gabinete solicitou aos prefeitos das cidades afetadas que identifiquem terras para a montagem de assentamentos temporários para os desabrigados, que somam mais de 20 mil.
País de imigrantes
Desde o começo dos confrontos, pelo menos 42 pessoas já morreram, a maioria moçambicanos e zimbabuenses. O presidente, Thabo Mbeki, rejeita sugestões de que falhas na polícia estejam por trás da violência xenófoba, e afirma que o acesso a eletricidade, moradia e auxílio econômico estatal foi ampliado a 12,5 milhões de pessoas.
– Se você diz que essa é uma questão de pobreza, então o que você teria em todo o restante da África que não isso? – questiona Essop Pahad, um dos conselheiros mais próximos do presidente.
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• A África do Sul tem uma população de 50 milhões de habitantes. Desses, 5 milhões são imigrantes, a maioria – 3 milhões – zimbabuenses. Mesmo autoridades admitem que os zimbabuenses são geralmente mais bem-educados que os sul-africanos, que acusam os imigrantes da terra vizinha de roubarem os escassos postos de trabalho.
Uma pesquisa da empresa Statistics mostra que os 10% mais ricos ficam com mais de 50% da riqueza do país. Aos 40% mais pobres cabem menos de 7%. O conflito xenófobo estourou na favela de Alexandra, em Johannesburgo – na capital moram os sul-africanos mais abastados.
Sem treinamento profissional e enfrentando taxas de desemprego oficiais de 24%, os pobres começam a passar fome com a escalada dos preços dos alimentos. Alinhada à tendência internacional, a inflação dos preços dos alimentos atingiu 15% em março e continua elevada.
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• – É muito ruim. É o óleo de peixe, o pão, o arroz, o milho – contou Busi Ndlovu, desempregada e mão de dois filhos. – Costumava comer de manhã, à tarde e à noite. Agora são só duas refeições.
Para o ministro das Finanças, Trevor Manueltold, uma intervenção do governo para baixar preços é complicada pois "é difícil desenhar lidar com o preço dos alimentos como um indexador de taxas".
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• CASOS ASIÁTICOS
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• Casos destacados – ÁSIA:
A) ÍNDIA:
• Ex-colônia inglesa.
• Década de 20: Mahatma GANDHI lidera mobilizações populares
– Desobediência civil – não-violência e resistência passiva.
• 1947 – Inglaterra concede independência.
– Desgaste internacional + mercado.
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• Rivalidades religiosas: hindus X muçulmanos.
• Formação de 2 países:
– União Indiana – hindu – J. Nehru
– Paquistão – muçulmano – Ali Jinnah• Transferência de 12 milhões de
refugiados de um Estado para outro, iniciando a luta entre hindus e mulçumanos (1 milhão de mortos).
• Ilha do Ceilão – budista – novo país em 1948 – atual Sri Lanka
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• 1948: Gandhi é assassinado por extremista hindu.
• Início de conflitos entre Índia e Paquistão pela região da Caxemira.
• 1971: Paquistão Oriental (antiga Bengala) separa-se do Paquistão Ocidental (liderados pela Liga Auami) com apoio da Índia. Passa a chamar-se Bangladesh.
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B) INDONÉSIA:
• Ex-colônia Holandesa.
• 1949: Independência após 4 anos de guerra contra HOL.
– Ahmed Sukarno – líder.
• 1955 – Sede da Conferência de Bandung.
• 1965 – 1998 – Ditadura do Gen. Suharto (pró-capitalismo).
• 1975 – Invasão do Timor Leste (independente em 1999).
• Maior população muçulmana do mundo.
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C) INDOCHINA:
• Ex-colônia francesa.
• II Guerra Mundial – ocupada por japoneses.
– 1941 – VIETMINH: Liga Revolucionária para a independência do Vietnã.
– Líder: Ho Chi Minh
– Orientação comunista.
– Luta contra os japoneses.
• 1946 – 1954: Guerra da Indochina.
– FRA X Vietminh*
– 1954: Batalha de Dien Bien Phu – expulsão dos Franceses.
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• 1954: Conferência de Genebra – Independência e divisão da Indochina.
– Laos.
– Camboja.
– Vietnã do Sul (capitalista).
– Vietnã do Norte (comunista).
– Vietnã dividido pelo paralelo 17.Vietnã do Sul
Vietnã do Norte
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D) A GUERRA DO VIETNÃ:
• Conferência de Genebra: divisão do Vietnã era temporária. Reunificação ocorreria após a realização de plebiscito para unificar o país.
• Vietnã do Sul cancela plebiscito – medo do comunismo.
• Guerra inicia (1960 – 1975):
VIETNÃ DO SUL
Apoio dos EUAX VIETNÃ DO NORTE*
Vietcongues (guerrilheiros comunistas do sul)
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• Auge da participação dos EUA: 536 mil soldados (1968).
– 50 mil americanos mortos.
– 2,5 milhões de vietnamitas mortos.
• 1971: Aproximação dos EUA com a China e bombardeio aos países vizinhos – Laos e Camboja.
– Neutralizar a influência soviética no Vietnã do Norte.
– Isolar norte-vietnamitas.
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• Utilização de armas químicas de destruição de massa.Aldeia bombardeada com Napalm em 1965.
Aviões americanos despejando o “Agent Orange” em plantações.
Efeito do “Agent Orange”
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• Movimentos pacifistas desarticulam política norte-americana.
– Oposição de jovens a guerra e a hipocrisia da sociedade americana.
ASSISTA!!
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• 1973: Acordos de Paris – EUA retira-se da guerra.
• 1975: Comunistas do Norte vencem e tomam a capital do Sul – Saigon.
– Comunistas pró-URSS tomam o poder em Laos.
– Comunistas pró-China tomam o poder em Camboja Khmer Vermelho – Pol Pot:
ditadura violenta que eliminou metade da população em 3 anos.
Sul-vietnamitas na embaixada norte-americana.
Tropas do norte tomam Saigon
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D) A REVOLUÇÃO CHINESA (1949):
• Até 1910: Submissão aos interesses estrangeiros.
• 1911: Proclamação da República.
– Sun Yat-Sem – Kuomintang (Partido Nacionalista).
• Até meados dos anos 20: instabilidade:
– “senhores da guerra” (lideranças locais) e interesses externos impunham-se sobre a República.
• 1921: Criação do PCCh (Mao Tsé-Tung).
• Até 1925: Aliança entre Kuomintang e PCCh.
• Com a morte de Sun Yat-Sem, assume Chiang Kai-Shek
• 1927: PCCh é declarado ilegal (perseguição aos comunistas).
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• 1928: Kuomintang consolida-se no poder.
• 1934: Longa Marcha (12 mil Km).
– Fuga de comunistas e tentativa de ampliar bases.
• 1937 – 1945: Guerra contra o Japão.
– Aliança provisória entre Kuomintang e PCCh.
Longa Marcha e guerra contra o Japão
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• 1945 – 1949: Guerra Civil
– Kuomintang X PCCh*
– Shiang Kai-Shek e seguidores refugiam-se na ilha de Formosa (Taiwan).
– Nacionalização de indústrias e reforma agrária.
• 1953 – 1958: Plano Qüinqüenal.
– Modelo e suporte técnico soviético.
– Ênfase na indústria de base.
– Criação de cooperativas nos campos.
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• 1958 – 1962: Grande Salto Para Frente.
– Deslocamento de subsídios para a agricultura.
– Socialismo Chinês: BASE RURAL.
– 1960: Rompimento entre China e União Soviética.
– Fracasso – Mao é afastado das principais decisões.
• 1962 – 1966: Política de Reajustamento
– Nova reorientação para a indústria.
– Centralização administrativa.
– Desnível de crescimento entre o campo e as cidades.
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• 1966 – 1976: Revolução Cultural
– Fortalecimento do poder político de Mao Tsé-Tung (“O Grande Timoneiro”)
– Radicalização ideológica (amparada no “Livro Vermelho” de Mao).
– Arte engajada política e socialmente.
– Anti-ocidentalismo.
– Ridicularização de intelectuais (considerados “burgueses”).
– “Reeducação” – segundo os moldes do partido.
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• 1976 em diante: As 4 grandes modernizações.
– Morre Mao Tsé-Tung – assume Deng Xiaoping.
– Investimentos maciços em indústria, agricultura, defesa e educação (voltada para a ciência e tecnologia).
– Gradativa abertura controlada pelo governo para empresas estrangeiras (criação das ZEE’s).
– Economia socialista de mercado.
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– 1989: Estudantes clamam por uma quinta modernização e são massacrados na Praça da Paz Celestial.
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LÍDERES E PRÁTICAS ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO
LÍDER PERÍODO PROGRAMA
Mao Tsé-Tung 1949 – 1976 Grande Salto Para Frente, Crescer com os Próprios Pés, a Grande Revolução Cultural proletária
Deng Xiaoping 1976 – 1993 As Quatro Modernizações
Jiang Zemin 1993 – 2003 Abertura ao Capitalismo Internacional e inserção da China Popular no comércio mundial
Hu Jintao 2003 – Continuidade da política anterior.
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FIMFIM
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