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UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN
DEPARTAMENTO ACADMICO DE CONSTRUO CIVIL
ESPECIALIZAO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS
LUCAS SANTOS DUARTE
DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA ELETRNICA GENRICA
PARA ORAMENTO DE OBRAS RESIDNCIAIS DE PEQUENO
PORTE
MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAO
CURITIBA
2012
2
LUCAS SANTOS DUARTE
DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA ELETRNICA GENRICA
PARA ORAMENTO DE OBRAS RESIDNCIAIS DE PEQUENO
PORTE
Monografia apresentada para obteno do ttulo de
Especialista no Curso de Ps Graduao em
Gerenciamento de Obras, Departamento Acadmico
de Construo Civil, Universidade Tecnolgica
Federal do Paran, UTFPR. Orientador: Prof. Silvio
Aurlio de Castro Wille
CURITIBA
2012
3
LUCAS SANTOS DUARTE
DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA ELETRNICA GENRICA
PARA ORAMENTO DE OBRAS RESIDNCIAIS DE PEQUENO
PORTE
Monografia aprovada como requisito parcial para obteno do ttulo de Especialista no Curso
de Ps-Graduao em Gerenciamento de Obras, Departamento Acadmico de Construo
Civil, da Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR Campus Curitiba, pela
banca formada pelos professores:
Banca:
______________________________________________________
Prof. Adalberto Matoski, Dr.
Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR
_______________________________________________________
Prof. Rodrigo Eduardo Catai, Dr.
Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR
_______________________________________________________
Prof. Cezar Augusto Romano, Dr.
Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR
CURITIBA
2012
4
RESUMO
Para o estudo de viabilidade econmica de um empreendimento, a realizao de um
oramento condizente com a realidade fundamental, um oramento mal elaborado pode
comprometer todo o planejamento de uma obra. Um oramento por mais preciso que seja
sempre uma aproximao, sendo assim quanto mais confiveis forem os dados que compes
esse oramento como, por exemplo, a mo de obra, tipo de material, preo e etc., maiores
sero as chances de um oramento confivel. Uma forma de obter dados confiveis atravs
de informaes de obras j executadas, principalmente quando a mo de obra e padro de
construo se repetir. Visando o estudo de empreendimentos futuros foi feito um
levantamento dos custos de materiais de uma obra residencial de pequeno porte de 70 m
construda na cidade de Cajati, estado de So Paulo. O levantamento de dados foi obtido
atravs de informaes extradas nas notas fiscais arquivadas da obra em questo e com
informaes do empreiteiro responsvel pela a execuo da obra. Foi realizado um oramento
da obra, apenas para os materiais, j executada para que esses dados sirvam de base para
futuros oramentos. Com o oramento da obra j realizada concludo foi possvel desenvolver
uma planilha eletrnica que permita orar obras com padro similar a obra orada.
Palavras chave: Oramento, Custo, Mo de obra, Pequeno porte.
5
ABSTRACT
To study the economic feasibility of a project, conducting a budget consistent with the
fundamental reality is, a poorly prepared budget can compromise the overall planning of a
work. A budget must be for more is always an approximation, so the more reliable are the
data that comprise this budget, for example, labor, material type, price and so on.Thegreater
the chances of a budget reliable. One way to obtain reliable data is through information of
works already executed, especially when the labor and construction pattern repeats. For the
study of future projects was a survey of the material costs of a small residential project of 70
m built in the city of Cajati, state of So Paulo. The survey data was obtained using
information from the invoices filed the work in question and information of the contractor
responsible for carrying out the work. There will be a budget work, only for materials already
performed for these data as a basis for future budgets. With the budget of the completed work already accomplished was possible to develop a spreadsheet that allows budgeting works
similar pattern with the work budgeted.
Keywords: Budget, Cost, Labor, Small.
6
NDICE DE FIGURAS
Figura 1 Fluxograma da pesquisa de campo .............................................................. 23
Figura 2 Terreno e incio da obra .............................................................................. 24
Figura 3 Terreno e incio da obra. ............................................................................. 25
Figura 4 Alvenaria em tijolo cermico e bloco de concreto. ..................................... 26
Figura 5 Pavimento superior......................................................................................27
Figura 6 Planta baixa da edificao ........................................................................... 28
Figura 7 Obra concluda ............................................................................................ 29
Figura 8 Relatrio de fotografia ............................................................................... 29
Figura 9 Funcionamento da planilha eletrnica ........................................................ 49
Figura 10 Utilizao da planilha eletrnica .............................................................. 69
7
NDICE DE TABELAS
Tabela 1 Exemplo de composio de custo unitrio ................................................. 18
Tabela 2 Planilha com insumos e com preo mdio. ................................................ 31
Tabela 3 Composio de custo unitrio .................................................................... 37
Tabela 4 Desenvolvimento da planilha eletrnica (servios preliminares)..............39
Tabela 5 Desenvolvimento da planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes) ....... 40
Tabela 6 Desenvolvimento da planilha eletrnica (estrutura) .................................. 41
Tabela 7 Desenvolvimento da planilha eletrnica (alvenaria).................................. 42
Tabela 8 Desenvolvimento da planilha eletrnica (cobertura) ................................. 43
Tabela 9 Desenvolvimento da planilha eletrnica (esquadrias) ............................... 44
Tabela 10 Desenvolvimento da planilha eletrnica (entrada de energia) ................. 44
Tabela 11 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes eltricas)..............44
Tabela 12 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes hidrulicas)...........45
Tabela 13 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes de esgoto)..............45
Tabela 14 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (louas e acessrios).................46
Tabela 15 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (revestimentos de parede).........46
Tabela 16 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (pisos).......................................47
Tabela 17 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (cermica).................................47
Tabela 18 - Desenvolvimento da planilha eletrnica (pintura)....................................48
Tabela 19 - Planilha com dados bsicos para um oramento.......................................48
Tabela 20 - Planilha eletrnica (servios preliminares)...............................................50
Tabela 21 - Planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes)........................................51
Tabela 22 - Planilha eletrnica (estrutura)...................................................................52
Tabela 23 - Planilha eletrnica (alvenaria)..................................................................52
Tabela 24 - Planilha eletrnica (cobertura)..................................................................53
Tabela 25 - Planilha eletrnica (esquadrias)................................................................54
Tabela 26 - Planilha eletrnica (entrada de energia)....................................................55
Tabela 27 - Planilha eletrnica (instalaes eltricas).................................................55
Tabela 28 - Planilha eletrnica (instalaes hidrulicas).............................................56
Tabela 29 - Planilha eletrnica (instalaes de esgoto)...............................................56
Tabela 30 - Planilha eletrnica (louas e acessrios)...................................................57
Tabela 31 - Planilha eletrnica (revestimentos de parede)..........................................57
Tabela 32 - Planilha eletrnica (pisos).........................................................................58
8
Tabela 33 - Planilha eletrnica (cermica)...................................................................58
Tabela 34 - Planilha eletrnica (pinturaa)....................................................................59
Tabela 35 - Planilha com dados bsicos preenchida com dados da obra estudada......60
Tabela 36 - Planilha eletrnica alimentada pelos dados da tabela 35..........................60
Tabela 37 - Dados bsicos para simulao de um novo oramento.............................64
Tabela 38 - Exemplo de planilha eletrnica com a coluna INCC inserida..................65
Tabela 39 - Planilha eletrnica genrica resultante da simulao................................66
9
SUMRIO
1 INTRODUO ..................................................................................................... 11
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 12
1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 12
1.1.2 Objetivos Especficos ................................................................................ 12
1.2 JUSTIFICATIVAS ......................................................................................... 12
2 REVISO BIBLIOGRFICA ............................................................................... 14
2.1 ORAMENTO ............................................................................................... 14
2.2 TIPOS DE ORAMENTO ............................................................................. 14
2.2.1 Estimativa de custo ................................................................................... 14
2.2.2 Oramento preliminar ............................................................................... 15
2.2.3 Oramento analtico ou detalhado ............................................................. 15
2.3 CUSTO DIRETO ............................................................................................ 16
2.4 CUSTO INDIRETO ....................................................................................... 16
2.5 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO ..................................................... 17
2.6 LEVANTAMENTO DOS SERVIOS .......................................................... 18
2.7 APROPRIAO DE NDICES E APONTADORIA. ................................... 18
2.8 INCC ............................................................................................................... 19
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 21
3.1 ESTUDO DE CAMPO ................................................................................... 21
3.2 PLANEJAMENTO DE PESQUISA DE CAMPO ......................................... 21
4 LEVANTAMENTO DE DADOS E EVIDNCIAS DA OBRA EM ESTUDO... 24
4.1 CARACTERIZAO DA EDIFICAO ANALISADA ............................ 25
4.2 ANLISE DE FOTOGRAFIAS .................................................................... 29
4.3 ANLISE DE NOTAS FISCAIS ................................................................... 31
4.4 ENTREVISTA COM O EMPREITEIRO ...................................................... 32
4.5 DADOS DO PROJETO .................................................................................. 33
4.6 QUANTITATIVOS ........................................................................................ 33
4.7 PLANILHA DE SERVIOS .......................................................................... 36
4.8 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO ..................................................... 37
4.9 PLANILHA ORAMENTRIA ................................................................... 38
5 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA ORAMENTRIA ELETRNICA 39
5.1 CRITRIOS PARA SIMPLIFICAR A PLANILHA ORAMENTRIA .... 39
10
5.2 CRIAO DA PLANILHA ELETRNICA GENRICA ........................... 49
5.3.1 Aplicao asimulao a obra de referncia ............................................... 59
5.3.2 Aplicao de simulao de um novo oramento ....................................... 63
5.3.2.1 Contexto da aplicao ........................................................................ 63
5.3.2.2 Dados fsicos de entrada .................................................................... 64
5.3.2.3 Valor de materiais .............................................................................. 65
5.3.2.4 Resultado do modelo em planilha eletrnica ..................................... 65
5.4 INTRUES PARA O USO DA PLANILHA GENRICA ........................ 69
6 COMENTRIOS FINAIS E RECOMENDAES ............................................. 70
REFERNCIAS ........................................................................................................... 72
APNDICES ............................................................................................................... 73
ANEXOS ...................................................................................................................... 86
11
1 INTRODUO
Quando se cogita a possibilidade da construo de uma obra residencial,
imediatamente vem a pergunta de quanto custar para executa - l. Saber com propriedade o
preo final de uma construo uma tarefa difcil, pois vrios fatores podem influenciar o
custo como, por exemplo, o tipo de material a ser empregado, a durao da obra e at mesmo
a soluo tcnica construtiva a ser escolhida.
Uma obra executada tem suas particularidades: o mtodo construtivo, o desperdcio de
materiais e a produtividade da equipe de mo de obra, estas podem fazer com que o
oramento original no seja igual ao executado. Saber qual o custo unitrio de determinado
servio uma informao importante para uma empresa ou empreendedor, para isso se faz
necessrio saber qual o consumo de material e a quantidade horria de mo de obra para a
execuo. Portanto coletar dados de campo como apropriao de mo de obra e controle do
consumo torna-se indispensveis para obteno de ndices mais realistas.
Considerando uma obra residencial como um produto a ser vendido por uma empresa,
faz-se necessrio um oramento bsico inicial para a anlise de sua viabilidade econmica.
Para esse oramento o uso de dados de consumo e custo de material para a construo uma
ferramenta importante, ainda mais quando a tcnica, padro construtivo, e at mesmo a equipe
de trabalho ser repetida em uma futura construo.
A utilizao de dados reais de uma obra j executada um bom caminho para um novo
oramento, pois muitas vezes os servios para a execuo sero os mesmos. Desta forma
possvel criar uma sistemtica para um novo oramento atravs de informaes coletadas em
campo. O uso de planilhas eletrnicas facilita esse processo uma vez que todos os clculos
para um novo oramento esto armazenados e vinculados.
12
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Esta monografia tem como objetivo desenvolver um modelo em planilha eletrnica
genrica que permita com base em informaes coletadas em obra j realizada orar obras
residncias com padro similar.
1.1.2 Objetivos Especficos
So objetivos especficos desta monografia:
a) Levantar dados reais de consumo e custos de uma obra j concluda, do porte do
objeto de pesquisa.
b) Definio de modelo oramentrio com consumo de materiais, dados prprios e
dados da TCPO (Tabelas de composies de Preos para Oramento), da editora
PINI.
c) Desenvolver planilha para clculo do oramento de obra genrica similar a do
estudo.
d) Testar o modelo para a obra em estudo e simular um oramento para uma nova
obra
e) Desenvolver texto ou instrues explicativas do uso de planilha eletrnica
genrica.
1.2 JUSTIFICATIVAS
O oramento da obra uma das primeiras informaes que o empreendedor deseja
conhecer ao estudar determinado projeto. Seja um empreendimento com fins lucrativos ou
no, sabemos que a construo implica gastos considerveis e por isso mesmo devem se
determinados, j que, em funo de seu valor, o empreendimento estudado ser vivel ou no
(GOLDMAN, 2004, p. 105).
de grande responsabilidade profissional a preparao correta de um oramento uma
vez que quanto mais competitiva torna a rea de engenharia civil, no s com a reduo de
mercado, como tambm com o surgimento de novas empresas, bem como, e principalmente,
13
com a experincia que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriao de custos e
elaborao de suas bases de oramento, mais importante se torna a aplicao consciente dos
princpios de engenharia de custo. Pois, no basta saber elaborar o oramento, e sim,
desenvolv-lo em perodo curto, atravs de mtodos atuais de execuo, mas,
prioritariamente, conseguir preo competitivo e mnimo (DIAS, 2000, p. 12).
A estimativa dos custos e o consequente estabelecimento do preo de venda
basicamente um exerccio de previso. Muitos so itens que influenciam e contribuem para o
custo de um empreendimento. A tcnica oramentria envolve a identificao, descrio,
quantificao anlise e valorizao de uma grande srie de itens, requerendo, portanto, muita
ateno e habilidade tcnica. Como o oramento preparado antes da efetiva construo do
produto, muito estudo deve ser feito para que no existam nem lacunas na composio do
custo, nem consideraes descabidas (MATTOS, 2006, p. 22).
Um dos fatores primordiais para um resultado lucrativo e o sucesso do construtor
uma oramentao eficiente. Quando o oramento malfeito, fatalmente ocorrem
imperfeies e possveis frustraes de custo e prazo. Alis, geralmente erra-se para menos,
mas errar para mais tampouco bom (MATTOS, 2006, p. 22).
Muito provavelmente duas empresas chegaro a oramentos distintos, porque distinto
so os processos tericos utilizados, a metodologia de execuo proposta para a obra, as
produtividades adotadas para as equipes de campo e preos cotados, dentre outros fatores. O
que importante destacar que o oramento deve refletir as premissas da construtora,
constituindo-se numa meta a ser buscada pela empresa (MATTOS, 2006, p. 23).
14
2 REVISO BIBLIOGRFICA
2.1 ORAMENTO
Em geral, um oramento determinado somando-se os custos diretos mo-de-obra
de operrios, material, equipamento e os custos indiretos equipes de superviso e apoio,
despesas gerais de canteiro de obra, taxas, etc. e por fim adicionando-se impostos e lucro
para se chegar ao preo de venda (MATTOS, 2006, p. 22). Oramento de obra a etapa em
que se qualificam insumos, mo-de-obra e equipamentos necessrios para a realizao de
servios, bem como a anlise dos respectivos custos para a realizao de edificao (VILA
et al., 2003, p. 02)
Uma composio de custos no pode ser vista como uma fria coleo de nmeros que
pode ser retirada de um livro ou de um manual. Ao contrrio, ainda que o processo de
elaborao dos custos seja regido por conceitos fundamentais de oramentao, ele deve ser
capaz de retratar a realidade do projeto. Por se tratar de um estudo feito a priori, h sempre
uma margem de incerteza embutida no oramento (MATTOS, 2006, p. 24). Os custos so
fruto de tudo o que acontece nas fabricaes: suprimentos, cadncias, eficincia,
produtividade, desperdcios, gastos excessivos, qualidade deficiente, projetao imperfeita, e
muitos outros fatores (ALLORA, 1985, p. 11).
O oramento para a construo de uma casa em uma cidade diferente do oramento
de uma casa igual em outra cidade. No se pode falar em oramento padronizado ou
generalizado. Por mais que o oramentista se baseie em algum trabalho anterior, sempre
necessrio adapt-lo a obra em questo (MATTOS, 2006, p. 25).
Um oramento realizado tempos atrs j no vlido hoje. Se por exemplo, algum
orou uma obra e ganhou a licitao, mas a obra s vier a ser mobilizada quatro anos depois,
lgico perceber que alguns ajustes precisam ser feitos (MATTOS, 2006, p. 26).
2.2 TIPOS DE ORAMENTO
2.2.1 Estimativa de custo
A estimativa de custo uma avaliao expedita feita com base em custos histricos e
comparao com projetos similares. D uma ideia aproximada da ordem de grandeza do custo
15
do empreendimento (MATTOS, 2006, p. 34). As estimativas de custos objetivam prover
bases para aes decisivas, com finalidade de responder: QUANTO ISSO IR CUSTAR?
PODEREMOS CONSTRUIR A PLANTA? PODEREMOS EXPANDIR A INDSTRIA?
(AZEVEDO, 1985, p. 85). As estimativas de custos so usadas para formalizar decises
tcnicas e administrativas (AZEVEDO, 1985, p. 85).
No devemos confundir estimativa de custo com oramento de uma construo, a
estimativa um clculo expedito para a avaliao de um servio, podendo para tanto, ser
adotado como base ndices conhecidos no mercado (por exemplo, custo por metro quadrado
de construo predial divulgado pelos Sindicados de Empresas), portanto, no devendo ser
utilizado em propostas comerciais ou para fechar contratos (DIAS, 2000, p.13)
2.2.2 Oramento preliminar
Segundo Mattos (2006), mais detalhado do que a estimativa de custo pressupe o
levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preos dos principais insumos e servios.
Seu grau de incerteza menor (MATTOS, 2006, p. 34).
2.2.3 Oramento analtico ou detalhado
Segundo Mattos (2006), elaborado com composio de custos e extensa pesquisa de
preos de insumos. Procura chegar a um valor bem prximo do custo real, com uma
reduzida margem de incerteza (MATTOS, 2006, p. 34).
Os clculos posteriores execuo so feitos com o objetivo de comparar o custo
planejado, determinado pelo planejamento prvio, com o custo real, obtido na execuo da
obra (GEHBAUER, 2002, p. 327). A partir destes clculos posteriores a execuo, sero
apropriados novos ndices que sero aplicados em futuros oramentos de empreendimentos
semelhantes obra (GEHBAUER, 2002, p. 327). Atravs da elaborao sistemtica e
conseqente de clculos posteriores de seus projetos, a empresa ir adquirir, com o decorrer
do tempo, dados e ndices cada vez mais preciosos (GEHBAUER, 2002, p. 327).
16
2.3 CUSTO DIRETO
Apesar de no ser clara a definio, de um modo geral podemos dizer que custo direto
aquele obtido pela soma de insumos que ficam incorporados ao produto, isto , escavao,
concreto, formas, armao e etc, atravs dos consumos dos itens de custo facilmente
mensurveis na unidade de medio e pagamento de cada um (DIAS, 2000, p.13)
Custo direto de uma obra a somatria de todos os custos dos materiais, equipamentos
e mo de obra aplicados diretamente em cada um dos servios na produo de uma obra ou
edificao qualquer, incluindo-se todas as despesas de infra-estrutura necessrias para a
execuo de obra (Tisaka, 2006, p.39)
Os custos diretos so aqueles diretamente associados aos servios de campo.
Representam o custo orado dos servios levantados (MATTOS, 2006, p. 29). A unidade
bsica a composio de custos, os quais podem ser unitrios, ou seja, referenciados a uma
unidade de servio (quando ele mensurvel ex.: kg de armao, m de concreto) ou dado
com verba (quando o servio no pode ser traduzido em uma unidade fisicamente mensurvel
ex.: paisagismo, sinalizao) (MATTOS, 2006, p. 29). Cada composio de custos unitrios
contm os insumos do servio com seus respectivos ndices (quantidade de cada insumo
requerida para a realizao de uma unidade de servio) e valor (provenientes da cotao de
preos e da aplicao dos encargos sobre a hora-base do trabalhador). (A rigor, at esse
momento os preos de mercado ainda no so conhecidos, pois a cotao vem a seguir)
(MATTOS, 2006, p. 29). A empresa pode usar composies de custos prprios ou obt-las em
publicaes especializadas, como a TCPO (Tabelas de composies de Preos para
Oramento), da editora PINI, que a publicao mais completa e difundida no mercado
(MATTOS, 2006, p. 29).
2.4 CUSTO INDIRETO
Despesas ou custos indiretos. So custos especficos da administrao central
diretamente ligados a uma determinada obra, tais como gerente de contrato, engenheiro fiscal
e as respectivas despesas de viagem e alimentao e o rateio de todos os custos da
administrao central constitudos por salrios de todos os funcionrios, pr labore de
diretores, apoio tcnico-administrativo e de planejamento, compras, contabilidade, contas a
receber e a pagar, almoxarifado central, transporte de material e de pessoal, impostos, taxas,
seguros, etc. (Tisaka, 2006, p.38).
17
Os custos indiretos so aqueles que no esto diretamente associados aos servios de
campo em si, mas que so requeridos para que tais servios sejam feitos (MATTOS, 2006, p.
29). Nessa fase so dimensionadas as equipes tcnicas (engenheiros, mestres, encarregados),
de apoio (almoxarife, apontador) e de suporte (secretria, vigia), e identificadas as despesas
gerais da obra (contas, materiais de escritrio e limpeza, etc.), mobilizao e desmobilizao
do canteiro, taxas e emolumentos, entre outras despesas (MATTOS, 2006, p. 29).
Enquanto que o custo indireto representado pelos itens de custo que no so
facilmente mensurveis nas unidades de medio dos servios diretos, isto engenheiro,
mestre de obra, veculos de apoio e outros, que so normalmente considerados por ms ou
aqueles calculados sobre o custo total ou sobre o preo final (faturamento), ou seja,
administrativo central, impostos (ISS, COFINS, PIS, CSLL E IR) ou juros sobre capital
investido (DIAS, 200, p.14).
2.5 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO
Os custos unitrios esto diretamente relacionados com a produo ou execuo de um
determinado servio. Destes custos fazem parte os custos salariais, custo de materiais de
construo, custo de equipamentos, etc. (GEHBAUER, 2002, p. 328).
Entende-se como custo unitrio de servio o somatrio das despesas efetuadas e
calculadas pelo construtor para a sua execuo, distribudas pelos diferentes elementos
constituintes, por unidade de produo, obedecendo as especificaes estabelecidas para os
servios no projeto e/ou especificaes. (DIAS, 2000, p.32)
D-se o nome de composio de custos ao processo de estabelecimento dos custos
incorridos para a execuo de um servio ou atividade, individualizado por insumo e de
acordo com certos requisitos pr-estabelecidos. A composio lista todos os insumos que
entram na execuo do servio, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitrios e
totais (MATTOS, 2006, p. 62). Segundo Mattos (2006) ela constituda de cinco colunas:
Insumo cada um dos itens de material, mo de obra e equipamento que entram na
execuo direta do servio (MATTOS, 2006, p. 63);
Unidade a unidade medida do insumo. Quando se trata de material, pode ser Kg,
m, m, m, un, entre outras; para a mo de obra, a unidade sempre hora (mais precisamente,
homem-hora); para equipamento, hora (de mquina) (MATTOS, 2006, p. 63);
ndice a incidncia de cada insumo na execuo de uma unidade de servio
(MATTOS, 2006, p. 63);
18
Custo total o custo total do insumo na composio de custos unitrios. obtido
pela multiplicao do ndice pelo custo unitrio. A somatria dessa coluna o custo total
unitrio do servio (MATTOS, 2006, p. 63).
Tabela 1 Exemplo de composio de custo unitrio
Insumo Unidade ndice Custo
unitrio
(R$)
Custo
Total
(R$)
Ajudante de
Carpinteiro h 1,2 4,2 5,04
Carpinteiro h 1,2 6,9 8,28
Chapa Compensada m 0,43 10 4,3
Desmoldante l 0,1 7 0,7
Prego 18x27 kg 0,25 4 1
Pontalete 3''x3'' M 2 2 4
Sarrafo 1''x4'' M 1,53 1 1,53
Tbua 1''x'12'' M 1,4 5 7
Total 31,85 Fonte: Mattos, 2006
2.6 LEVANTAMENTO DOS SERVIOS
De posse do projeto executivo da obra em questo, caber ao oramentista efetuar o
levantamento dos servios a serem realizados, e ainda, suas quantidades.
O conhecimento dos servios necessrios realizao da obra d ao engenheiro de
custos condies de estabelecer a lista dos custos unitrios que devero ser compostos para a
formao do oramento. O levantamento das quantidades efetuado a partir da anlise do
projeto, especificaes tcnicas e suas plantas construtivas (DIAS, 2000, p.30)
2.7 APROPRIAO DE NDICES E APONTADORIA.
Por mais abrangente que seja o conjunto de composies de custos unitrios que um
livro possa conter, ele parte de observaes de obras diversas, de construtoras diversas e
realizadas sob condies particulares (MATTOS, 2006, p. 75). As construtoras precisam
ento desenvolver suas prprias composies de custos, que reflitam a produtividade de
campo de suas equipes e, enfim, que melhor represente as caractersticas de produo da
empresa (MATTOS, 2006, p. 75).
19
O processo de obteno dos ndices reais de produo d-se o nome de apropriao.
pela apropriao que o construtor passa a conhecer seus ndices, a realidade de sua empresa.
O passo inicial da apropriao a observao. a partir dos dados coletados no campo que se
construir a composio real (MATTOS, 2006, p. 75). Os ndices de produtividade indicam o
nmero de horas por unidade produzida (GEHBAUER, 2002, p. 285). Eles apresentam as
unidades usuais de levantamento do tempo gasto em atividades com alto emprego de mo de
obra (GEHBAUER, 2002, p. 285). ndices de rendimento, ou de desempenho, fornecem a
quantidade produzida por unidade de tempo (GEHBAUER, 2002, p. 285). Em geral so
indicados desta maneira apenas os desempenhos de mquinas e equipamentos (GEHBAUER,
2002, p. 285). Na construo isto se observa, por exemplo, na determinao do desempenho
das atividades de concretagem com o uso de grua, ou bomba de concreto, onde o ndice m
por hora.
A apontadoria consta de elementos que preparam e emitem diariamente os Boletins de
Mo-de-obra (HH) e a utilizao de equipamentos (HM); descrevem nos apontamento as
tarefas e o local do emprego da mo de obra e dos equipamentos; acompanham a
programao semanal, acompanham os deslocamentos das equipes executoras conferindo e
anotando, operrio por operrio, seus respectivos servios, procedendo, ao final do
expediente, a contagem de tempo, totalizando cada operrio e o total de horas empregadas em
cada servio, no s da mo-de-obra como tambm equipamentos (AZEVEDO, 1985, p. 56).
A seo de medio a responsvel pelas informaes atravs de relatrios peridicos das
quantidades dos servios executados nas obras (AZEVEDO, 1985, p. 56).
2.8 INCC
Concebido com a finalidade de aferir a evoluo dos custos de construes
habitacionais, configurou-se como o primeiro ndice oficial de custo da construo civil no
pas. Foi divulgado pela primeira vez em 1950, mas sua srie histrica retroage a janeiro de
1944. De inicio, o ndice cobria apenas a cidade do Rio de Janeiro, ento capital federal e sua
era ICC (FGV, 2012)
Nas dcadas seguintes, a atividade econmica descentralizou-se e o IBRE passou a
acompanhar os custos da construo em outras localidades. Alm disso, em vista das
inovaes introduzidas nos estilos, gabaritos e tcnicas de construo, o ICC teve
que incorporar novos produtos e especialidade de mo-de-obra (FGV, 2012)
20
Em fevereiro de 1985, para efeito de clculo do IGP, o ICC deu lugar ao INCC,
ndice formado a partir de preos levantados em oito capitais estaduais. No processo de
ampliao de cobertura, o INCC chegou a pesquisar preos em 20 capitais. Atualmente a
coleta feita em 7 capitais (So Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife,
Porto Alegre e Braslia). O ndice divulgado nas verses 10, M e DI (FGV, 2012)
21
3 METODOLOGIA
3.1 ESTUDO DE CAMPO
Esta pesquisa pode ser classificada como exploratria e descritiva utilizando-se de um
estudo de campo, pois fatos foram observados, registrados e analisados.
Basicamente, a pesquisa desenvolvida por meio da observao direta das atividades
do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicaes e
interpretaes do que ocorre no grupo. Esses procedimentos so geralmente conjugados com
muitos outros, tais como a anlise de documentos, filmagem e fotografias (GIL, 2002, p. 53).
No estudo de campo, o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente,
pois enfatizada importncia de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experincia direta com
a situao de estudo (GIL, 2002, p. 53).
Como desenvolvido no prprio local em que ocorrem os fenmenos, seus resultados
costumam ser mais fidedignos. Como no requer equipamentos especiais para a coleta de
dados, tende a ser bem mais econmico. E como o pesquisador apresenta nvel maior de
participao, torna-se maior a probabilidade de os sujeitos oferecerem respostas mais
confiveis (GIL, 2002, p. 53).
Segundo Gil (2002) a pesquisa de campo exploratria, tm o objetivo principal de
desenvolver ideias com vista em fornecer hipteses em condies de serem testadas em
estudos posteriores.
3.2 PLANEJAMENTO DE PESQUISA DE CAMPO
O levantamento de informaes para o estudo de campo foi realizado sobre uma obra
j concluda de uma edificao dentro das caractersticas desejadas da pesquisa.
Os procedimentos de coleta de dados utilizaro as seguintes tcnicas:
a) Anlise de fotografias.
Sero observadas todas as fotos que foram tiradas das etapas da obra. Dessa forma
possvel observar os materiais envolvidos os processos construtivos e a
cronologia da obra.
b) Anlise das notas fiscais reais.
22
Todas as notas fiscais envolvidas nos gastos da obra foram arquivadas pelo
construtor da obra, o que permite ter o custo total dos materiais envolvidos bem
como o material necessrio para a execuo.
c) Entrevista com o empreiteiro.
Ser realizada uma entrevista com o empreiteiro para levantar os servios
necessrios para a execuo bem como consumos de materiais.
d) Dados do projeto
Informaes e quantitativos sero baseados no projeto arquitetnico aprovado na
Prefeitura Municipal da cidade onde a obra foi executada.
e) Anlise outros documentos da obra.
A obra em questo no possua dados como dirio de obra e apontamentos.
A anlise dos dados resultou na montagem de:
a) Lista de materiais efetivamente utilizados.
Seus custos por ordem cronolgica gerando o total efetivamente gasto com
materiais.
b) Planilha de servios.
Ser feita uma planilha com o descritivo de todos os servios e ou materiais
necessrios para a execuo da obra.
23
Figura 1 Fluxograma da pesquisa de campo
Fonte: Autor
Obra executada a
ser estudada
Anlise de
fotografias
Anlise de notas
fiscais
Entrevista com o
empreiteiro
Levantamento de
dados de projeto
Obteno de lista de
materiais
Levantamento de
quantitativos fsicos
da obra
Montagem de
planilha com lista
dos servios
Composio de
custo unitrio de
cada servio
Montagem de
planilha
oramentria
Desenvolvimento de
planilha eletrnica
Teste com obra base
Simulao de um
novo oramento
Ajustes de planilha e
elaborao de
instruo de uso
24
4 LEVANTAMENTO DE DADOS E EVIDNCIAS DA OBRA EM
ESTUDO
Atravs das notas fiscais arquivadas pelos construtores extraram-se informaes de
todos os materiais envolvidos na obra e obteve-se o custo dos materiais e desta forma criou-se
uma lista de materiais. Com o projeto em mos e com a participao do empreiteiro levantou-
se os quantitativos, que auxiliado pelas fotos tiradas ao longo da execuo da obra foi possvel
a montagem de uma planilha com todos os servios para executar a obra.
Figura 2 Terreno e incio da obra
Fonte: Autor
Posteriormente a planilha de servios com base nos quantitativos retirados do projeto,
a obteno de consumo de materiais envolvido a cada execuo de servio, utilizando o livro
TCPO (Tabelas de composies de Preos para Oramento), da editora PINI quando
necessrio, uma vez que os dados de consumo formam informados pelo o empreiteiro
responsvel pela execuo. Com essas informaes foi possvel elaborar as composies de
custo unitrio e assim obter o custo unitrio dos servios para executar a obra. Com a planilha
de servios e custo unitrio foi possvel fazer a planilha oramentria da obra. A planilha
oramentria composta apenas pelo custo de materiais.
25
4.1 CARACTERIZAO DA EDIFICAO ANALISADA
A pesquisa se desenvolveu em torno de uma edificao j executada, construda na
cidade de Cajati, estado de So Paulo na regio denominada Vale do Ribeira, este dado
relevante pois cada regio tem uma vida econmica diferente, o que geram resultados
diferentes no oramento.
Figura 3 Terreno e incio da obra
Fonte: Autor
Nos parmetros desta pesquisa definiu-se como residncia de pequeno porte toda e
qualquer edificao residencial, cuja rea total construda no seja superior 100m e o nmero
mximo de pavimentos sejam no mximo dois.
26
Figura 4 Alvenaria em tijolo cermico e bloco de concreto
Fonte: Autor
A obra em estudo possui 70 m de rea construda em alvenaria convencional, parte
em tijolo cermico e parte em bloco de concreto. O pavimento superior em parte apoia-se
sobre o terreno e parte sobre o pavimento trreo, soluo adotada em virtude do desnvel do
terreno. A residncia composta de cinco peas: sendo cozinha (pavimento trreo), e o
restante das peas como sala, banheiro e dois quartos no pavimento superior. A cobertura
em telha cermica sobre estrutura de madeira e forro de pvc. Todas as peas possuem piso
cermico, e o banheiro possui azulejo at o forro e a cozinha com azulejo at a laje.
27
Figura 5 Pavimento superior
Fonte: Autor
A mo de obra era composta de dois pedreiros e dois serventes e foi contratada atravs
do sistema de empreitada por preo global. Esta equipe foi responsvel pela execuo de
todos os servios executado incluindo o fornecimento de ferramenta para execuo dos
mesmos. Em nenhum momento o nmero de trabalhadores na obra foi superior a quatro; A
terraplenagem e a instalao do padro foram terceirizados.
28
Figura 6 Planta baixa da edificao
Fonte: Autor
29
Figura 7 Obra concluda
Fonte: Autor
4.2 ANLISE DE FOTOGRAFIAS
As fotografias tiradas e arquivadas ao longo da execuo foram utilizadas para informar
todas as etapas da obra e todos os materiais envolvidos. As fotos foram organizadas em ordem
cronolgica em um relatrio de forma a facilitar anlise do desenvolvimento da obra.
Incio da obra
Viga baldrame
Pilares Inferiores
Fundao
30
Fundao
Escavao
Alvenaria em bloco
Alvenaria em tijolo
Alvenaria em tijolo
Escada de acesso
Telhado
Edificao rebocada
Azulejo da cozinha
Seladora na parede
Reboco e forro pvc
Reboco e forro pvc
Seladora as paredes
Esquadrias
Bloco de vidro
Piso cermico
Azulejo banheiro
Louas banheiros
Pintura externa
Obra pronta
Figura 8 Relatrio de fotos
Fonte: Autor
31
4.3 ANLISE DE NOTAS FISCAIS
As notas fiscais de compra de materiais envolvidos na obra foram arquivadas pelo seu
construtor. Sua consulta permite conhecer os materiais efetivamente utilizados, seus preos
correspondentes a poca da obra o que ser bastante importante para a composio de custo
unitrio e consequentemente a planilha oramentria.
Para identificar os materiais usados e os seus custos a poca e o custo total foram
inicialmente listadas todas as notas fiscais arquivadas da obra realizada. Foi feita uma planilha
em Microsoft Excel 2007 com colunas que identificam a data da nota, seu nmero, a
descrio do insumo, a unidade de medida do material, seu preo unitrio e o valor total, para
cada material que compem as notas fiscais, esta planilha encontra-se no apndice 01. Para
facilitar uma futura anlise e contribuir com informaes para a confeco de uma planilha
oramentria, as notas e materiais foram organizados em ordem cronolgica. Algumas notas
foram extraviadas, porm os materiais das respectivas notas foram inseridos na planilha sem
data e numero da nota.
Com todos os materiais listados em tabela foi possvel conhecer os insumos utilizados
para iniciar a obra como, por exemplo, materiais para a locao da edificao, bem formas
para fundao e etc. Desta forma a ordenao das notas e dos materiais contribui para associar
o servio executados com o material necessrio no decorrer da execuo da obra.
Alguns materiais apresentaram valores diferentes nas diversas notas listadas por serem
compradas em fornecedores diferentes. Para que apenas um valor seja considerado foi feita
uma mdia dos valores diferentes para ser adotado futuramente nas composies de custos
unitrios.
Tabela 02 Planilha com insumos e com preos mdios
Insumo Unidade Preo mdio
Cimento Kg 0,38
Areia m 48,34
Cal Kg 0,33
Argamassa Kg 0,33
Brita m 95,55
Prego Kg 6,61
Tijolo un 0,85 Fonte: Autor
32
Com a lista possvel identificar que a primeira compra efetuada foi no dia dezessete
de maio de dois mil e onze e a ltima compra foi realizada no dia trinta de agosto de dois mil
e onze.
O valor total obtido com a somatria de notas foi de R$ 27036,40 (apndice 01).
4.4 ENTREVISTA COM O EMPREITEIRO
Na entrevista com o empreiteiro foram coletadas informaes para a confeco da
planilha de servios, quantitativos bem como o consumo de materiais para a composio de
custo unitrio.
Com a entrevista foi possvel coletar informaes importantes para as futuras
composies de custo unitrio e quando o empreiteiro no tinha a informao desejada
utilizamos a TCPO para auxiliar as composies e descrio dos servios, necessrios.
A entrevista com o empreiteiro foi necessrio porque o construtor no arquivou
informaes durante a execuo da obra e o relatrio fotogrfico e projeto no foram
suficientes para colher as informaes necessrias. A obra em questo no apresentava um
memorial descritivo detalhado de forma que o fosse possvel retirar informaes tcnicas dos
de matrias pr-determinados.
Com a entrevista foram coletadas as informaes abaixo:
Trao do concreto
Espessura do reboco
Trao do reboco
Trao do chapisco
Trao para assentamento de tijolo ou alvenaria
Quantidades de fiadas da alvenaria de embasamento
Inclinao do telhado
Quantidade de estaca broca
Comprimento da estaca broca
Quantidade e blocos de fundao
Dimenso dos blocos de fundao
Consumo de tijolo por metro quadrado
Consumo de bloco por metro quadrado
33
Consumo de telha por metro quadrado
Altura do rodap cermico
Dimenso da caixa de gordura
Dimenso da caixa de inspeo
4.5 DADOS DO PROJETO
Para o levantamento de quantitativos e servios as informaes oriundas do projeto da
edificao era necessria. Desta forma recorre-se ao projeto arquitetnico utilizado para
aprovao na Prefeitura Municipal da cidad onde a obra foi realizada
Com o projeto arquitetnico que se encontra no anexo 01, em mos, foi possvel
levantar quantitativos como a rea de alvenaria, rea cobertura, rea de piso cermico, rea de
forro pvc e etc. O projeto analisado em questo foi o projeto arquitetnico aprovado pela
prefeitura municipal da cidade da obra executada.
4.6 QUANTITATIVOS
Apresenta-se a seguir a memria de clculo dos principais quantitativos levantados
atravs do projeto, sua descrio genrica e os quantitativos propriamente ditos:
4.6.1 Descrio genrica
Com a descrio genrica levantou-se as informaes necessrias a serem levantadas
posteriormente nos quantitativos. Dessa forma para cada servio necessrio para execuo da
edificao residencial identificou-se qual o quantitativo necessrio a ser levantado.
Para a locao de obra com gabarito necessrio obter a rea da edificao.
Para a escavao manual de solo necessrio obter o volume de solo retirado para a
execuo da fundao.
Para a alvenaria de embasamento necessrio obter a rea da alvenaria de
embasamento.
Para viga baldrame superior, que est localizada na parte superior da edificao,
necessrio obter o volume obtido com as dimenses.
34
Para a viga baldrame inferior, que est localizada na parte inferior da edificao
necessrio obter o volume obtido com as dimenses.
Para o bloco de fundao necessrio obter volume obtido com as dimenses.
Para a estaca Broca necessrio obter o volume obtido com as dimenses.
Para a impermeabilizao de viga baldrame necessrio obter rea das faces das vigas
baldrames.
Para os pilares inferiores necessrio obter volume obtido com as dimenses.
Para os pilares Superiores necessrio obter volume obtido com as dimenses.
Para a viga laje necessrio obter o volume obtido com as dimenses da viga que
suporta a laje.
Para a laje pr moldada necessrio obter a rea do quarto ou da cozinha.
Para a cinta de amarrao necessrio obter o volume obtido com as dimenses.
Para a escada necessrio obter a rea da escada de acesso ao primeiro piso.
Para are de forro necessrio obter a rea da edificao que contenha forro pvc.
Para a fundao em bloco de concreto necessrio obter rea de alvenaria em bloco de
concreto.
Para o oito necessrio obter a rea da alvenaria em bloco que suporta a estrutura do
telhado.
Para a alvenaria externa necessrio obter rea de alvenaria que contorna a edificao.
Para a alvenaria em tijolo cermico necessrio obter rea de alvenaria em tijolo
cermico.
Para o bloco de vidro necessrio obter rea e tijolo de vidro.
Para a cobertura necessrio obter rea da cobertura em telha cermica sobre a casa.
Para a cumeeira necessrio obter o comprimento linear de telha cumeeira.
Para a telha paulistinha necessrio obter comprimento linear de telha paulistinha.
Para o azulejo necessrio obter rea da cozinha e do banheiro que contem azulejo.
Para o Chapisco necessrio obter a rea de todas as das paredes exceto a rea interna
do oito
Para o reboco necessrio obter rea de todas as das paredes exceto a rea interna do
oito.
Para o emboo necessrio obter rea de todas as das paredes exceto a rea interna do
oito e rea que recebem azulejo
Para o contrapiso necessrio obter o volume obtido com as dimenses.
35
Para o piso cermico necessrio obter a rea das peas da casa que contem piso
cermico.
Para o rodap necessrio obter a rea de cermica nos rodaps.
Para a pintura externa necessrio obter a rea de alvenaria que contorna a edificao.
Para a pintura interna necessrio obter a rea das paredes internas da edificao
4.6.2 Memria de clculo
De posse do projeto arquitetnico, com as informaes levantadas junto ao empreiteiro
e com a descrio genrica obteve-se os quantitativos necessrios para a execuo de servios
que ira compor a planilha oramentria.
Locao de obra com gabarito = 70 m (rea da edificao)
Escavao manual de solo = ( 7 x 0,90 x (3,14x,25 ) / 4 ) + ( 4 x 0,80 x 0,80 x 0,40 )
= 1,33 m
Alvenaria de embasamento = 30,8 x 0,19 x 2 = 11,70 m
Viga baldrame superior = 30,8 x 0,10 x 0,2 = 0,62 m
Viga baldrame inferior = 17 x 0,15 x 0,2 = 0,52 m
Bloco de fundao = 0,80 x 0,80 x 0,40 x 4 =1,02 m
Estaca Broca = 7 x 0,9 x ( 3,14 x 0,25)/4 = 0,31 m
rea de impermeabilizao de viga baldrame = 17 x ( 0,20 + 0,20 + 0,1 ) + 30,8 x
( 0,2 + 0,2 + 0,15) = 25,44 m
Pilares inferiores = 4 x 0,15 x 0,1 x 3 = 0,18 m
Pilares Superiores = 10 x 3 x 0,15 x 0,1 = 0,45 m
Viga Laje = ( 4,5 + 4,5 + 4 + 4 ) x ( 0,22 + 0,18 ) = 0,67 m
Laje pr moldada = 4 x 3 = 12 m
Cinta de Amarrao = 23,8 x 0,19 x 0,10 = 0,45 m
Escada = 5 x 1 = 5 m
Forro = 70 ( 3,06 x 3,70 ) = 58,72 m
Alvenaria em bloco de concreto = ( 4,50 x 2 x 3 ) + ( 4 x 3 x 2 ) ( 1,50 x 1 ) ( 0,80
x 2,10) = 47,82 m
Oito = ( ( 4 x 1,5 ) / 2 ) ) x 2 + ( 4,5 x 1,5 ) + ( 7, 95 x 1,50 ) = 24,68 m
Alvenaria externa = (4,5 x 6,15 x 1,5 ) + (4 x 6,15 x 2) + ( 7,95 x 3 x 2 ) - 10,77 =
127,31 m
36
Alvenaria em tijolo cermico = ( 2,7 x 3 x 2 ) + ( 3,20 x 3 x 2 ) + ( 2,50 x 3 ) + ( 1,20 x
3 ) + ( 1,80 x 1,10 ) ( 0,80 x 2,10 x 2) ( 0,70 x 2,10 ) + 24,68 + 127,31 47,82 = 147,82
m
Bloco de vidro = ( 0,4 x 1 ) = 0,40 m
Cobertura = 58,72 + ( 4,5 + 3,5 + 15,75 ) x ,60 = 72,97 m
Cumeeira = 3,70 + 3,60 + 1,20 + 2,6 + ( 6 x 0,15 ) = 12 m
Paulistinha = 4,5 + 4,5 = 9 m
Azulejo = ( 2,35 x 3 x 2 ) + ( 1,20 x 3 x 2 ) + ( 3,06 x 3 x 2 ) + ( 3,70 x 3 x 2 ) ( 0,70
x 2,10 ) ( 0,60 x 0,60 ) ( 1,50 x 1 ) ( 1 x 2,10 ) = 56,37 m
Chapisco = ( 47,82 + 147,82 ) x 2 + 12 24,68 = 378,60 m
Reboco = ( 47,82 + 147,82 ) x 2 + 12 24,68 = 378,60 m
Emboo = 378,60 56,37 = 322,24 m
Contrapiso = 38,14 x 0,06 = 1,91 m
Piso cermico = 70 + ( 17 x ,18 x 1 ) = 73,06 m
Rodap = ( ( 1,15 x 2 ) ( 1 x 2 ) + ( 3,06 x 2 ) + ( 3,70 x 2 ) + ( 3,60 x 2 ) + ( 3,06 x 2 )
+ ( 1,20 x 2 ) + ( 1 x 2 ) + ( 3,50 x 2 ) + ( 2,50 x 2 ) ) 0,007 = 3,3 m
Pintura externa = 138,07 10,77 = 127,31 m
Pintura interna = ( 47,82 + 147,82 ) x 2 + 12 24,68 - 127,31 = 251,29 m
4.7 PLANILHA DE SERVIOS
Com o projeto bsico em mos, anexo 01, conhecendo todos os materiais envolvidos
na obra atravs das notas fiscais (Apndice 01), com os quantitativos levantados no projeto,
levantou-se todos os nomes e os quantitativos dos servios necessrios para a execuo da
obra. Desta forma aps essa etapa foi montada uma planilha em Microsoft Excel 2007, vista
no apndice 02, que apresenta os servios necessrios para execuo e suas respectivas
quantidades. Nesta etapa a participao do empreiteiro foi constante para que nenhum servio
executado deixasse de ser lembrando.
A planilha de servidos foi concebida de acordo com as etapas da construo da
edificao. Desta forma tm-se servios preliminares com a locao da obra e terraplanagem,
infraestrutura e fundaes como alvenaria de embasamento, brocas, blocos e etc. Assim
possvel obter o custo de material para cada etapa da obra.
Nesta etapa ainda no conhecido o custo unitrio e consequentemente o custo total
dos servios.
37
4.8 COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO
Para obter os custos unitrios dos servios necessrios, um modelo de composio de
custos, Tabela 03, foi utilizado para cada uma das atividades. Para obter os materiais
necessrios e o valor do preo unitrio de cada insumo recorreu-se as lista de materiais
(apndice 01). Quando a planilha de notas fiscais apresentou preos diferentes para o mesmo
insumo, foi adotado um preo mdio (Tabela 02). Para auxiliar na composio de custos o
livro TCPO (Tabelas de composies de Preos para Oramento), da editora PINI, forneceu
os consumos dos materiais, quando no havia informao de campo da obra em questo. Na
composio de custo a participao do empreiteiro responsvel pela execuo foi necessria,
para ajustar os ndices e materiais que precisamente foram os utilizados na execuo de cada
servio da obra.
Para cada um dos servios da planilha de servios (apndice 02) uma composio de
custo unitrio foi gerada.
Tabela 03 Composio de custo unitrio
COMPOSIO DE CUSTO UNITRIO
Alvenaria de embasamento em bloco de concreto 9x19x25
MO DE OBRA UND. QUANT
PROF. PROD. SALRIO CUSTO
Servente h 1,00 0,66 0,00 0,00
Pedreiro h 1,00 0,66 0,00 0,00
( A )
TOTAL 0,00
Materiais UND. CUSTO CONSUMO CUSTO
UNITRIO
Areia media m 48,34 0,01 0,41
Cal hidratada kg 0,33 0,32 0,10
Cimento kg 0,38 1,26 0,48
Bloco de Concreto und. 1,10 12,50 13,75
( B )
TOTAL 14,74
PREO UNITRIO TOTAL (A) + (B) 14,74
BONIFICAO (BDI) 0,00
CUSTO TOTAL 14,74
Fonte: Autor
38
4.9 PLANILHA ORAMENTRIA
Com a planilha de servios, com os quantitativos prontos e o custo unitrio de cada
servio foi possvel obter a planilha oramentria vista no apndice 03 da obra em estudo e o
custo total dos servios. Com esta planilha oramentria possvel conhecer o preo de cada
servio necessrio para a execuo da obra bem como o quantitativo. Desta forma tem-se uma
ferramenta que ir auxiliar no oramento de futuras obras similares.
Com a planilha oramentria pronta obteve-se o custo dos materiais envolvidos na
obra atravs dos custos unitrios dos servios, o que poderia ser obtido simplesmente
somando as notas fiscais da obra em questo, porm o que se pretende obter uma planilha
com os quantitativos e preos de cada servio e no apenas obter o seu valor total.
Com a planilha oramentria pronta bastava alimentar a planilha com novos
quantitativos para obter o custo dos materiais para uma nova obra similar a ser estudada.
Porm pretende-se otimizar esse processo para torn-lo mais rpido e simples com
informaes bsicas que possa alimentar toda a planilha oramentria.
39
5 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA ORAMENTRIA
ELETRNICA
5.1 CRITRIOS PARA SIMPLIFICAR A PLANILHA ORAMENTRIA
Muitos quantitativos dos servios da planilha oramentria podem ser utilizados em
demais itens, fazendo com que uma informao seja utilizada para alimentar outros
quantitativos de outros servios diminuindo assim os itens a serem preenchidos. Um exemplo
de como aproveitar esses dados com a rea da edificao, que no caso da obra em estudo
possui 70m de rea construda muito prximo dos 73,06 m de rea total de piso cermico.
Alm disso, podem-se estimar outros itens como, por exemplo, rea de reboco ou pintura, se
conhecida a rea de alvenaria pode-se utilizar esse dado para estimar a rea de reboco e ou
pintura. Servios como escavao manual podem ser estimados proporcionalmente a rea da
edificao
Desta forma para cada item da planilha oramentria sero apresentados quais os
quantitativos podem alimentar a planilha de forma simplificada. Assim sero obtidos apenas
os quantitativos mais importantes para a planilha eletrnica a ser desenvolvida.
Desta maneira, os dados necessrios para este comportamento da planilha
oramentria so visto na Tabela 04:
importante observar ainda:
Para o item 1.1 Ser adotada a rea da edificao da residncia a ser orada.
Para o item 1.2 O servio de terraplenagem na planilha oramentria apresenta uma
verba para a execuo do servio. Ser adotada na planilha uma verba proporcional rea da
edificao.
Tabela 04 Desenvolvimento da planilha eletrnica (servios preliminares)
PLANILHA ORAMENTRIA DE UNIDADE RESIDENCIAL
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
1 SERVIOS PRELIMINARES
1.1 Locao de obra com gabarito m rea da edificao
1.2 Servio terceirizado de terraplenagem vb Proporcional rea da edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 05 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:
40
Para o item 2.1 Seu quantitativo ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se
para a obra de 70 m obtive-se 1,33 m, ser adotado uma regra de trs com a rea da
residncia a ser orada.
Para o item 2.2 Seu quantitativo ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se
para a obra de 70 m obtive-se 11,70 m de alvenaria de embasamento, ser adotado uma
regra de trs com a rea da residncia a ser orada.
Como a obra em estudo tinha rea coberta com forro pvc e cobertura em telha
cermica, e outra constituda de dois pavimentos (laje, forro pvc e cobertura em telha
cermica), servios de fundao e estrutura foram separadas na planilha oramentria. Na
planilha oramentria, viga baldrame inferior, bloco, pilares inferiores e viga laje,
correspondem estrutura que suporta a rea que contem laje. J pra rea que suporta apenas o
forro e a cobertura, temos viga baldrame superior, estaca broca 25 cm, pilares superiores e
bloco em canaleta cermica 9x19x29 cm (Cinta de Amarrao). Portanto tem-se:
Para o item 2.3 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a
rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,62 m de viga baldrame, ser adotado uma regra de trs
com a rea que contm forro pvc da residncia a ser orada.
Para o item 2.4 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a
rea de 12 m de laje obtivemos 0,51 m de viga baldrame, ser adotado uma regra de trs
com a rea que contm laje da residncia a ser orada.
Para o item 2.5 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a
rea de 12 m de laje obtivemos 1,02 m de bloco, ser adotado uma regra de trs com a rea
que contm laje da residncia a ser orada.
Para o item 2.6 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a
rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,31 m de estaca broca, ser adotado uma regra de trs
com a rea que contm forro pvc da residncia a ser orada.
Para o item 2.7 Seu quantitativo ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se
para a obra de 70 m obtive-se 25,44 m de rea de impermeabilizao, ser adotado uma
regra de trs com a rea da residncia a ser orada.
Tabela 05 Desenvolvimento da planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
2 INFRAESTRUTURA E FUNDAES
2.1 Escavao manual de solo m Proporcional rea da edificao
2.2 Alvenaria de embasamento em bloco de
concreto 9x19x25 m
Proporcional rea da edificao
41
Tabela 05 Desenvolvimento da planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes) (continuao)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
2.3 Viga Baldrame superior m3 Proporcional rea que contm forro pvc
2.4 Viga Baldrame inferior m3 Proporcional rea que contm laje
2.5 Bloco m3 Proporcional rea que contm laje
2.6 Estaca broca 25 cm m3 Proporcional rea que contm forro pvc
2.7 Impermeabilizao de vigas baldrames m2 Proporcional rea da edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 06 abaixo, so necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 3.1 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a
rea de 12 m de laje obtivemos 0,18 m de pilar, ser adotado uma regra de trs com a rea
que contm laje da residncia a ser orada.
Para o item 3.2 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a
rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,45 m de viga baldrame, ser adotado uma regra de trs
com a rea que contm forro pvc da residncia a ser orada.
Para o item 3.3 Seu quantitativo ser proporcional a rea da laje, ou seja, se para a
rea de 12 m de laje obtivemos 0,67 m de viga, ser adotado uma regra de trs com a rea
que contm laje da residncia a ser orada.
Para o item 3.4 Seu quantitativo ser igual rea da laje da residncia a ser orada.
Para o item 3.5 Seu quantitativo ser proporcional a rea do forro, ou seja, se para a
rea de 58,72 m de pvc obtivemos 0,45 m de cinta, ser adotado uma regra de trs com a rea
que contm forro pvc da residncia a ser orada.
Para o item 3.6 Receber a rea da escada da edificao a ser orada.
Tabela 06 Desenvolvimento da planilha eletrnica (estrutura)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
3 ESTRUTURA
3.1 Pilares inferiores m Proporcional rea que contm laje
3.2 Pilares superiores m Proporcional rea que contm forro pvc
3.3 Viga laje m Proporcional rea que contm laje
3.4 Laje pr-moldada h=12 m rea que contm laje
3.5
Bloco em canaleta cermica 9x19x29 cm (Cinta
de Amarrao) m Proporcional rea que contm forro pvc
3.6 Escada em laje pr-moldada m rea da escada
Fonte: Autor
42
Para a Tabela 07 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 4.1 Seu quantitativo ser igual rea em bloco de concreto da edificao a
ser orada.
Para o item 4.2 Seu quantitativo ser igual rea em bloco cermico da edificao a
ser orada.
Para o item 4.3 Seu quantitativo ser igual rea em vitrbloco da edificao a ser
orada.
Para o item 4.4 O item andaime oramentria apresenta uma verba para a execuo
do servio. Ser adotada na planilha uma verba proporcional a rea da edificao, ou seja, se
para a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a ser
orada.
Tabela 07 Desenvolvimento da planilha eletrnica (alvenaria)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
4 ALVENARIA
4.1
Alvenaria de bloco de concreto vedao 9x19x39 cm, assentados
com argamassa de cimento, cal e areia m rea de bloco de concreto
4.2
Alvenaria de bloco de cermico vedao 9x19x25 cm,
assentados com argamassa de cimento, cal e areia m rea de bloco cermico
4.3 Vitrobloco19x19x80 m rea de bloco vidro
4.4 Andaime vb Verba proporcional a rea da edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 08 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 5.1 Seu quantitativo ser igual rea da cobertura da edificao a ser
orada.
Para o item 5.2 Seu quantitativo ser igual rea da cobertura da edificao a ser
orada.
Para o item 5.3 Seu quantitativo ser proporcional rea da cobertura da edificao,
ou seja, se para a cobertura de 72,97m obteve-se 12m de cumeeira, ser adotado uma regra
de trs com a rea da cobertura a ser orada.
Para o item 5.4 Seu quantitativo ser proporcional rea da cobertura da edificao,
ou seja, se para a cobertura de 72,97m obteve-se 9m de telha paulistinha, ser adotado uma
regra de trs com a rea da a cobertura ser orada.
Para o item 5.5 Seu quantitativo ser igual rea do forro da edificao a ser orada.
43
Tabela 08 Desenvolvimento da planilha eletrnica (cobertura)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
5 COBERTURA
5.1 Estrutura de madeira para cobertura em telha cermica
incluindo beiral m rea da cobertura da edificao
5.2 Telha Cermica m rea da cobertura da edificao
5.3 Cumeeira com telha cermica emboada com argamassa
de cimento, cal e areia m Proporcional da rea da edificao
5.4 Telha Cermica (paulistinha) m Proporcional da rea da edificao
5.5 Forro em pvc incluindo meia cana e madeiramento m rea que contm forro pvc
Fonte: Autor
Para a Tabela 09 que ser apresentada, so necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 6.1 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de alumnio da
edificao a ser orada.
Para o item 6.2 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,70
m da edificao a ser orada.
Para o item 6.2 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,80
m da edificao a ser orada.
Para o item 6.4 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a
ser orada, uma vez que esse tipo de esquadria exclusivo para banheiros.
Para o item 6.5 Seu quantitativo ser igual ao numero janelas tipo vitr de correr em
alumnio da edificao a ser orada.
Para o item 6.6 Seu quantitativo ser igual ao numero janelas tipo vitr de correr em
alumnio com grade da edificao a ser orada
Para o item 6.7 Seu quantitativo ser igual ao numero janelas tipo veneziana de
correr em alumnio com grade da edificao a ser orada.
Para o item 6.8 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira da
edificao a ser orada.
Para o item 6.9 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,70
m da edificao a ser orada.
Para o item 6.10 Seu quantitativo ser igual ao numero de portas de madeira de 0,80
m da edificao a ser orada.
44
Tabela 09 Desenvolvimento da planilha eletrnica (esquadrias)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
6 ESQUADRIAS
6.1 Porta Alumnio Externa completa (0,80x2,10m) Und Quantidades de portas como a descrita
6.2 Porta interna (0,70 x 2,10 m), em madeira Und Quantidades de portas como a descrita
6.3 Porta interna (0,80x2,10 m), em madeira Und Quantidades de portas como a descrita
6.4 Janela de alumnio tipo basculante 0,60 x 0,60m Und Quantidade de banheiros
6.5
Janela tipo vitr de correr em alumnio 1,50 x
1,0m Und
Quantidades de janelas como a descrita
6.6
Janela tipo vitr de correr em alumnio
1,50x1,0m com grade Und
Quantidades de janelas como a descrita
6.7
Janela tipo veneziana de correr em alumnio
1,50x1,0m Und
Quantidades de janelas como a descrita
6.8 Dobradia Und Quantidades de portas de madeira da edificao
6.9 Fechadura Interna (banheiro) Und
Quantidades de portas de madeira de 0,70m da
edificao
6.10 Fechadura porta Und
Quantidades de portas de madeira de 0,80m da
edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 10 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:
Para o item 7.1 No h necessidade de quantitativo, pois sempre unitrio para uma
edificao.
Tabela 10 Desenvolvimento da planilha eletrnica (entrada de energia)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
7 ENTRADA DE ENERGIA (PADRO)
7.1 Poste de entrada Und Sempre um
Fonte: Autor
Para a Tabela 11 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:
Para o item 8.1 Para as instalao eltricas ser adotado uma verba com o valor total
das instalaes. Desta forma essa verba ser proporcional a rea da edificao, ou seja, se para
a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a ser
orada.
Tabela 11 Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes eltricas)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
8.1 INSTALAES ELTRICAS vb Proporcional a rea da edificao
Fonte: Autor
45
Para a Tabela 12 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:
Para o item 9.1 Para as instalao hidrulicas ser adotado uma verba com o valor
total das instalaes. Desta forma essa verba ser proporcional a rea da edificao, ou seja,
se para a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a
ser orada.
Tabela 12 Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes hidrulicas)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
9.1
INSTALAES
HIDRULICAS vb Proporcional a rea da edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 13 que ser apresentada, ser necessrio o seguinte quantitativo:
Para o item 10.1 Para as instalao sanitrias ser adotado uma verba com o valor
total das instalaes. Desta forma essa verba ser proporcional a rea da edificao, ou seja,
se para a obra de 70 m obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea da residncia a
ser orada.
Tabela 13 Desenvolvimento da planilha eletrnica (instalaes de esgoto)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
10
INSTALAES SANITRIAS
(ESGOTO) Vb Proporcional a rea da edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 14 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 11.1 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a
ser orada.
Para o item 11.2 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a
ser orada,
Para o item 11.3 Seu quantitativo ser igual a um, uma vez que sempre haver pia na
cozinha
Para o item 11.4 Seu quantitativo ser igual ao numero de lavanderia (zero ou um)
da edificao a ser orada.
Para o item 11.5 Seu quantitativo ser igual a um, uma vez que sempre haver
torneira na cozinha
Para o item 11.6 Seu quantitativo ser igual ao numero de lavanderia (zero ou um)
da edificao a ser orada.
46
Para o item 11.7 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a
ser orada.
Para o item 11.8 Seu quantitativo ser igual ao numero de banheiros da edificao a
ser orada.
Tabela 14 Desenvolvimento da planilha eletrnica (louas e acessrios)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
11 LOUAS E ACESSRIOS
11.1
Vaso sanitrio com caixa acoplada e
assento Und Quantidade de banheiros da edificao
11.2 Lavatrio com coluna Und Quantidade de banheiros da edificao
11.3 Pia inox com gabinete Und Sempre um
11.4 Tanque de mrmore sinttico (36 L) Und Tipicamente zero ou um quando existir ou no lavanderia
11.5 Torneira de parede /pia de cozinha Und Sempre um
11.6 Torneira de parede /tanque Und Tipicamente zero ou um quando existir ou no lavanderia
11.7 Torneira /lavatrio Und Quantidade de banheiros da edificao
11.8
Kit de acessrios, papeleira,
saboneteira, Und Quantidade de banheiros da edificao
Fonte: Autor
Para a Tabela 15 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 12.4 Como conhecida rea de alvenaria e haver chapisco tanto
internamente quanto externamente, tem-se a rea do chapisco dobrando a rea de alvenaria.
preciso somar a rea de alvenaria, o chapisco do teto da laje e descontar uma vez rea de
alvenaria do oito que s chapiscada externamente.
Para o item 12.5 Idem ao item 12.4
Para o item 12.4 Idem ao item 12.4 descontado da rea de azulejo
Tabela 15 Desenvolvimento da planilha eletrnica (revestimento de paredes)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
12 REVESTIMENTOS DE PAREDE
12.4 Chapisco m rea de alvenaria que receber chapisco
12.5 Emboo m rea de alvenaria que receber emboo
12.6 Reboco m rea de alvenaria que receber reboco
Fonte: Autor
Para a Tabela 16 que ser apresentada, ser necessria o seguinte quantitativo:
Para o item 13.1 Seu quantitativo ser igual volume do piso da edificao a ser
orada.
47
Tabela 16 Desenvolvimento da planilha eletrnica (pisos)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
13 PISOS
13.1 Piso de Regularizao m3 Volume da rea de piso
Fonte: Autor
Para a Tabela 17 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 14.1 Seu quantitativo dever ser proporcional rea da edificao, ou seja,
se para a obra de 70 m obtive-se 73,06m de piso cermico, ser adotado uma regra de trs
com a rea da residncia a ser orada.
Para o preo unitrio dever ser feita uma media ponderada pois h pisos de
diferentes valores em diferentes peas da edificao em estudo.
Para o item 14.2 Seu quantitativo dever igual ao da rea de azulejo da edificao a
ser orada. Para o preo unitrio dever ser feita uma media ponderada pois h azulejos de
diferentes valores em diferentes peas da edificao em estudo.
Para o item 14.3 Seu quantitativo dever ser proporcional rea do piso cermico da
edificao, ou seja, se para a obra de tem-se 73,06m de piso cermico e obtive-se 3,33m de
rodap cermico, ser adotada uma regra de trs com a rea e piso cermico da residncia a
ser orada.
Para o item 14.4 Seu quantitativo dever igual ao nmero de soleiras da edificao a
ser orada.
Tabela 17 Desenvolvimento da planilha eletrnica (cermica)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
14 CERMICA m
14.1 Piso cermico m Proporcional a rea da edificao
14.2 Azulejo m rea de parede que receber azulejo
14.3 Rodap cermico 7 cm m Proporcional a rea de piso cermico
14.4 soleira granito natural preto und Quantidade de soleiras da casa
Fonte: Autor
Para a Tabela 18 que ser apresentada, sero necessrios os seguintes quantitativos:
Para o item 15.1 Seu quantitativo dever igual rea de parede externa da edificao
a ser orada.
Para o item 15.2 Pode-se estimar a rea interna dobrando rea de alvenaria da obra,
somando a ela rea da laje (teto), extraindo a rea de externa da edificao a rea do oito da
cobertura.
48
Para o item 15.3 Idem ao item 15.1
Para o item 15.4 Seu quantitativo dever ser uma verba proporcional a rea de
pintura da edificao, ou seja, interna mais externa. Desta forma, se para a obra de 378,60 m
de pintura obtive-se 1, ser adotado uma regra de trs com a rea de pintura da residncia a
ser orada.
Tabela 18 Desenvolvimento da planilha eletrnica (pintura)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANTIDADE
15 PINTURA
15.1 Pintura externa com tinta Acrlica m rea de parede externa
15.2 Pintura interna com tinta pva m rea de parede interna
15.3 Impermeabilizao de parede externa m rea de parede externa
15.3
Acessrios para pintura (rolo de l, cabo, rolo
espuma, pincel) vb Proporcional a rea de pintura
Fonte: Autor
Com as informaes coletadas, foi possvel listar todas as demandas de dados fsicos
descritores dos servios necessrios, e isso permite montar a Tabela 19 que sintetiza todas as
suas necessidades para o clculo dos quantitativos de servios. Essa planilha servir como
dados de entrada para a planilha eletrnica com os quantitativos necessrios para um novo
oramento.
Tabela 19 Planilha com dados bsicos para um oramento
n Item Unidade Quant.
1 rea da edificao m
2 rea de laje m
3 rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc m
4 Total da rea de alvenaria em bloco m
5 Total rea de alvenaria em tijolo m
6 rea em bloco de vidro und.
7 Nmero de portas de madeira 80 und.
8 Nmero de portas de madeira 70 und.
9 Nmero de portas de alumnio und.
10 Nmero de janelas veneziana em alumnio und.
11 Nmero de janelas vitro und.
12 Nmero de janelas com grade und.
13 Nmero de banheiro und.
14 Nmero lavanderia und.
15 rea de azulejo m
16 rea de alvenaria (somente externa) m
17 Alvenaria somente do oito (cobertura) m
18 Piso de regularizao (m3) m 19 rea da escada m
49
Tabela 19 Planilha com dados bsicos para um oramento (continuao)
20 Soleiras und.
21 rea da cobertura und.
22 rea de forro pvc und.
Fonte: Autor
5.2 CRIAO DA PLANILHA ELETRNICA GENRICA
5.2.1 Viso geral do comportamento da planilha
A planilha eletrnica que permitir orar obras similares a estudada de maneira
simplificada receber os quantitativos atravs das informaes obtidas na planilha de dados
bsicos (Tabela 19) combinado com os quantitativos e preos unitrios da planilha
oramentria da obra em estudo (Apndice 03). Portanto os quantitativos para o novo
oramento ser proporcionais aos quantitativos da obra realizada.
Figura 09 Funcionamento da planilha eletrnica
A planilha em Excel ter, portanto trs abas, sendo a primeira com os dados bsicos
que devem ser preenchidos, a segunda com a planilha oramentria original que servir para
alimentar os preos unitrios de servios e seus respectivos quantitativos utilizados
proporcionalmente quando necessrio, e a terceira aba que ser a planilha eletrnica com o
oramento da obra a ser orada. Assim somente a planilha de dados bsicos dever ser
manipulada.
Aba 01
Planilha de dados
bsicos
Entrada
Aba 02
Planilha
oramentria
Clculo
Aba 03
Planilha
eletrnica
Resultados
50
5.2.2 Desenvolvimento das formulas para planilha eletrnica
Utilizando os critrios de simplificaes da planilha oramentria e usando
quantitativos proporcionais da planilha oramentria, tm-se as seguintes formulas que sero
demonstradas a seguir para a concepo lgica da planilha eletrnica genrica. Portanto para a
montagem da planilha eletrnica genrica (Aba 3, Resultados), sero resultantes de frmulas
obtidas atravs dos dados da planilha de dados bsicos (Aba 1, Entrada) com a planilha
oramentria (Aba 2, Clculo).
Para a Tabela 20 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte
forma:
Para o item 1.1 - Receber a rea da edificao, quantidade informada pelo o item n 1
da Tabela 19.
Para o item 1.2 Proporcional a rea da edificao, ou seja, (1 / quant. do item 1.1 do
apndice 03, rea da edificao ) x item n 1 da Tabela 19, rea da edificao
Tabela 20 Planilha eletrnica (servios preliminares)
PLANILHA ELETRNICA
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND
QUANT.
CUSTO
UNITRIO
(R$)
CUSTO
TOTAL (R$)
1 SERVIOS PRELIMINARES
1.1 Locao de obra com gabarito m 1,26
1.2 Servio terceirizado de terraplenagem vb 1400,00
SUBTOTAL
Fonte: Autor
Para a Tabela 21 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte
forma:
Para o item 2.1 Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 2.1 do
apndice 03, escavao manual / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea da edificao) x item
n 1 da Tabela 19, rea da edificao. No entanto como esse item necessita apenas da mo de
obra esse item no onera a planilha.
Para o item 2.2 Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 2.2 da do
apndice 03, alvenaria de embasamento / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea da
edificao ) x item n 1 da Tabela 19, rea da edificao.
Para o item 2.3 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 2.3 da do
apndice 03, viga baldrame superior / quant. do item 5.5 do apndice 03, forro em pvc) x item
n 3 da Tabela 19, rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc
51
Para o item 2.4 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 2.4 do apndice
03, viga baldrame inferior / quant. do item 3.4 do apndice 03)x item n 2 da Tabela 19.
Para o item 2.5 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 2.5 do apndice
03, bloco / quant. do item 3.4 do apndice 03, laje pr-moldada) x item n 2 da Tabela 19,
rea da laje.
Para o item 2.6 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 2.6 do apndice
03, estaca broca / quant. do item 5.5 do apndice 03, forro pvc) x item n 3 da Tabela 19,
rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc.
Para o item Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 2.7 do
apndice 03, impermeabilizao de vigas baldrames / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea
da edificao) x item n 1 da Tabela 19, rea da edificao.
Tabela 21 Planilha eletrnica (infraestrutura e fundaes)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANT.
CUSTO
UNITRIO
(R$)
CUSTO
TOTAL
(R$)
2 INFRAESTRUTURA E FUNDAES
2.1 Escavao manual de solo m 0,00
2.2 Alvenaria de embasamento em bloco de concreto 9x19x25 m 14,74
2.3 Viga Baldrame superior m 748,88
2.4 Viga Baldrame inferior m 780,58
2.5 Bloco m 377,71
2.6 Estaca broca 25 cm m 493,69
2.7 Impermeabilizao de vigas baldrames m 6,55
SUBTOTAL
Fonte: Autor
Para a Tabela 22 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte
forma:
Para o item 3.1 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 3.1 do apndice
03, pilares inferiores / quant. do item 3.4 do apndice 03, laje pr-moldada) x item n 2 da
Tabela 19, rea da laje.
Para o item 3.2 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 3.2 do apndice
03, pilares superiores / quant. do item 5.5 do apndice 03, forro pvc) x item n 3 da Tabela
19, rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc
Para o item 3.3 Proporcional rea de laje, ou seja, (quant. do item 3.3 do apndice
03, viga laje / quant. do item 3.4 do apndice 03, laje pr-moldada) x item n 2 da Tabela 19,
rea da laje.
52
Para o item 3.4 - Receber a quantidade informada pela rea da laje, item n 2 da
Tabela 19.
Para o item 3.5 Proporcional rea de forro, ou seja, (quant. do item 3.5 do apndice
03, bloco em canaleta / quant. do item 5.5 da do apndice 03, forro em pvc) x item n 3 da
Tabela 19, rea da casa sobre o terreno que contenha forro pvc
Para o item 3.6 - Receber a quantidade informada pela rea da escada, item n 20 da
Tabela 19.
Tabela 22 Planilha eletrnica (estrutura)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANT.
CUSTO
UNITRIO
(R$)
CUSTO
TOTAL
(R$)
3 ESTRUTURA
3.1 Pilares inferiores m 960,01
3.2 Pilares superiores m 944,65
3.3 Viga laje m 507,97
3.4 Laje pr-moldada h=12 m 81,89
3.5 Bloco em canaleta cermica 9x19x29 cm (Cinta de Amarrao) m 703,76
3.6 Escada em laje pr-moldada m 64,47
SUBTOTAL
Fonte: Autor
Para a Tabela 23 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte
forma:
Para o item 4.1 - Receber a quantidade informada pelo total da rea de alvenaria em
bloco, item n 4 da Tabela 19.
Para o item 4.2 - Receber a quantidade informada pelo o total da rea de alvenaria em
tijolo, item n 5 da Tabela 19.
Para o item 4.3 - Receber a quantidade informada pela rea em bloco de vidro, item
n 6 da Tabela 19.
Para o item 4.4 Proporcional rea da edificao, ou seja, (quant. do item 4.4 do
apndice 03, andaime / quant. do item 1.1 do apndice 03, rea da edificao) x item n 1 da
Tabela 19, rea da edificao.
Tabela 23 Planilha eletrnica (alvenaria)
ITEM DESCRIO DE SERVIO QUANT.
CUSTO
UNITRIO
(R$)
CUSTO
TOTAL
(R$)
4 ALVENARIA
4.1 Alvenaria de bloco de concreto vedao 9x19x39 cm, assentados com
argamassa de cimento, cal e areia m 15,00
53
Tabela 23 Planilha eletrnica (alvenaria) (continuao)
4.2
Alvenaria de bloco de cermico vedao 9x19x25 cm, assentados com
argamassa de cimento, cal e areia m 18,54
4.3 Vitrobloco19x19x80 m 301,50
4.4 Andaime Vb 164,60
SUBTOTAL
Fonte: Autor
Para a Tabela 24 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte
forma:
Para o item 5.1 Receber a quantidade informada pelo o item n 21, rea da
cobertura da Tabela 19.
Para o item 5.2 Receber a quantidade informada pelo o item n 21, rea da
cobertura da Tabela 19.
Para o item 5.3 Proporcional rea da cobertura, ou seja, (quant. do item 5.3 do
apndice 03 cumeeira com telha cermica / quant. do item 5.1 do apndice 03, estrutura de
madeira ) x item n 21 da Tabela 19, rea da cobertura
Para o item 5.4 Proporcional rea da cobertura, ou seja, (quant. do item 5.4 do
apndice 03, telha Cermica (paulistinha) / quant. do item 5.1 do apndice 03, estrutura de
madeira)x item n 22 da Tabela 19, rea da cobertura.
Para o item 5.5 - Receber a quantidade informada pelo o item n 22 da Tabela 19,
rea de forro pvc
Tabela 24 Planilha eletrnica (cobertura)
ITEM DESCRIO DE SERVIO UND QUANT.
CUSTO
UNITRIO
(R$)
CUSTO
TOTAL
(R$)
5 COBERTURA
5.1 Estrutura de madeira para cobertura em telha cermica incluindo
beiral m 18,67
5.2 Telha Cermica m 20,91
5.3 Cumeeira com telha cermica emboada com argamassa de cimento,
cal e areia . m 6,04
5.4 Telha Cermica (paulistinha) m 9,09
5.5 Forro em pvc incluindo
meia cana e madeiramento m 21,15
SUBTOTAL
Fonte: Autor
54
Para a Tabela 25 que ser apresentada, as formulas sero concebidas da seguinte
forma:
Para o item 6.1 - Receber a quantidade informada pelo o item n 9 da Tabela 19,
nmero de portas de alu
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