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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)Hammed (Espírito) .Águas da fonte : máximas estraídas dos valores universais / ditado por Hammed; [psicografado por] Francisco do Espírito Santo Neto. —Catanduva, SP : Boa Nova Editora, 2005.(Fonte de inspiração ; v. 4)

ISBN 85-86470-36-81. Espiritismo 2. Máximas 3. Meditações

4. Psicografia I. Espírito Santo Neto, Francisco do.D. Título, HL Série.05-6729 CDD-133.93índices para catálogo sistemático:1. Mensagens psicografadas : Espiritismo 133.93Impresso no Brasil//Vesifa en Brazilo

Francisco do Espírito Santo Neto ditado p or Hammed

/Aguas da Fonte----------------------t C . ----------------------

M áxim as extraídas dos valores universais

boa nova'

Instituto Beneficente Boa Nova

Entidade coligada à Sociedade Espírita Boa Nova

Av. Porto Ferreira, 1.031 | Caixa Postal 143 Catanduva/SP | CEP 15809-020wvrw.boanova.net | boanova@boanova.net

Fone: (17) 3531-4444

1* edição 1S.000 exemplares

Dezembro/2005© 2005 by Boa Nova Editora.

CapaDireção de arte

Francisco do Espirito Santo Neto Designer Cristina Fanhani Meira

RevisãoPaulo César de Camargo Lara

Editoração eletrônica Cristina Fanhani Meira

Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser

reproduzida ou transmitida por qual­quer forma e/ou quaisquer meios

(eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em

qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.O produto da venda desta obra é

destinado à manutenção das atividades assistenciais da

Sociedade Espirita Boa Nova, de Catanduva, SP.

yíotã do zMédiumEstes livros* são uma verdadeira

coletânea - um conjunto de trechos se­lecionados carinhosamente de diferen­tes obras pertencentes aos espíritos Hammed, Batuíra e Lourdes Catherine.

Não foram elaborados com a inten­ção de se tomarem um manual comple­to ou guia prático no qual poderemos encontrar de imediato o caminho da fe­licidade, mas simplesmente sugestões e estímulos que nos levem ao “ato de pensar”. O hábito de pensar ajuda a evitar a imprudência, a leviandade de julgamentos, a impulsividade na condu­ta e a precipitação em dar opiniões ou de formar conceitos diante dos vários temas que a existência nos apresenta.

* Nota da Editora: o médium se refere à coleção dos livros: “Sol do amanhecer”, “Espelho d’água”, “Além do horizonte”, “Folhas de Outono”, “Águas da Fonte” e

“Orvalho da Manhã” .

Carta ocasião, um Protetor Espiritual dirigiu-se a mim dizendo: “Nunca crie qualquer tipo de expectativas com as tarefas que você irá realizar, mas sim, procure dar do seu melhor e cumprir sin­ceramente seu propósito de servir na propagação do Bem Maior. A nós com­pete semear e esperar que o campo onde foi lançada a semente esteja propício à semeadura”. Eis aí a intencionalidade, a proposta em confeccionar estes peque­nos livros de bolso.

Estes benfeitores, aqui assinalados, esclarecidos pelo poder de ação do Cris­to, têm sido para mim não apenas pro­fessores lúcidos e lógicos, mas, igual­mente, amigos compreensivos e solidá­rios. Tenho recebido deles inúmeras li­ções que me fazem refletir sobre meus pontos fracos, minha vulnerabilidade. Eles têm me conduzido com paciência a uma maior reflexão sobre mim mesmo, suas idéias, conceitos e orientações aju- dam-me a entender a força do significa­

do da minha vida interna na vida exíema.Por último, quero deixar aqui bem

clara a minha finalidade ao repassar es­tas páginas aos leitores: se todos esses conjuntos de idéias, citações e ensina­mentos sensatos e prudentes me focam úteis e benéficos, por que não passá- los adiante. Porém, sem qualquer pre­tensão de minha parte, deixo a devida avaliação ou estimativa nas mãos da­queles que por ventura tomarem conta­to com os conteúdos destes pequenos livros de pensamentos expressos atra­vés de máximas.

Francisco do Espirito Santo Neto Catanduva, Agosto de 2005

/- /eu s não quer que vivamos os anseios e os projetos de vida dos outros, e sim que concretizemos nossas propostas e anseios exis­tenciais.

« / 0 inguém deposita em braços frágeis objetos pesados. Analoga­mente, a Divina Providência não nos apresenta um problema sem que tenhamos a capacidade de re­solvê-lo.

9

Q J- s i mente entretida bloqueia a fonte sapiencial e polui a via de acesso pela qual escolhem os “li­vros externos” através do conteú­do de nosso “texto interno”.

o , que sentimos, pensam os e fa­zemos é nossa semeadura, e não querer assumir nossos sentim en­tos, pensamentos e atitudes tam ­bém o é.

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c__

i - /e u s costum a aproveitar as mágoas, para que aprendam os a impor limites nos relacionam en­tos. Outras vezes emprega a afli­ção do conflito, para que possa­mos atingir a realização pessoal e flexibilizar a consciência.

/ elicidade é o subproduto de nossa responsabilidade pelo uso do livre-arbítrio.

y

cr

11

í u d o p ode s e r r e p e n s a d o ,substitu ído , modificado, co n ser­vado ou recriado , se a ch a rm o s assim adequado em razao do que julgarm os melhor p ara nós e p a ra o nosso mundo.

/ u a ansiedade te leva a fazer ou a resolver as coisas im ediata­m ente. O que poderias execu tar em um d ia queres fazer em in s ­ta n te s .

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rU o m o somos todos “livros dife­rentes”, o sucesso de um a vida plena é ler-nos e, a partir daí, nos expressarmos perante o mundo usando nossa originalidade.

v^u an d o congelamos a concep­ção sobre o amor, passamos a en- xergá-lo de form a rom ântica e simplista.

y *

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v ^ u e m j u l g a a s p e s s o a s e o m u n d o com o r e s p o n s á v e i s p e la s u a infelicidade é in fa n til e in e x ­p e r ie n te .

« / Oão som os m a rio n e te s m ov i­d a s p o r m eio de co rdé is e m a n u ­s e a d a s o c u l ta m e n te p o r f o r ç a s m is te r io s a s e fo ra d e n o s s o a l ­cance. E s tam o s sem p re e sc o lh e n ­do onde, com o e com q u e m viver.

0 que fizeres contigo hoje re ­fletirá no teu am an hã , v isto que o teu ontem decidiu o teu hoje.

r

c 3 L n h o r J e su s não perm itas que eu m e fantasie de herói ou de su- percria tu ra , u m a vez que p erten ­ço à raça hum ana, tenho dificul­d a d e s e p o n to s f ra c o s , e s to u ap ren d en d o lições co m u n s e vi­vendo s itu a ç õ e s a p ro p ria d a s à s m in h as forças.

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9*Lan su e tu d e é tra n q ü ilid a d e d a alm a enriquecida p e las expe­riências da vida e que sabe que a ú n ic a co isa qu e p o de m u d a r e controlar é a p rópria m a n e ira de agir e pen sar.

-9K,X I

ão vos preocupeis, p o r ta n ­to, com o d ia de am an h ã”. A feli­c id a d e n ã o e s tá d is ta n te , m a s aq u i e agora. A alegria n ão e s tá no objetivo a ser alcançado, e sim no cam inho a ser percorrido.

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Ç— — ?

y vossa maior tragédia é supor que já chegamos a algum lugar ou conhecemos tudo, e interrom­pemos a nossa m archa de ser ca­m inhante no processo de cresci­mento contínuo.

- ' / b r i r mão dos trastes, de in ­form ações d esn ecessá rias e de objetos em desuso exercita o de­sapego e facilita-nos a libertação dos ecos do passado.

y

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©4^/embram o-nos, po rém , qu e apenas as características morfo- lógicas dos órgãos se x u a is são determinadas pelos gens, e não as disposições psíquicas d a indi­vidualidade milenar, que p o ssu i características peculiares.

~ y l perpetuidade de qualquer m e­dida defensiva do ego diante de um fato ou acontecimento poderá ser definida como doença ou desequi­líbrio de uma função psíquica.

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rW a d a um de nós é um a “obra- prima” de Deus, única e com ca­racterísticas peculiares.

Divina Providência jam ais te negará auxílio, m as essa a juda se rá sem pre proporcional à ex­pansão de tu a consciência; em outras palavras, corresponderá à tu a habilidade de discernir, ava­liar e entender as leis naturais.

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c__cV^alma não é lentidão ou d es­leixo. É, antes de tudo, conquis­ta de quem aprendeu que o Cria­dor sempre faz a sua parte, espe­rando que a criatura, igualm en­te, faça a sua.

Vw òdste um a Determinação Uni­versal, e ela sempre se faz p re­sente, apesar de não a compreen­dermos. O desejo de Deus sem ­pre está bem perto, dentro e, ao mesmo tempo, em volta de nós.

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9L1 Inguém deve escolher ou de­cidir por ninguém.

% r'á pessoas que são de pare­

cer que não se educam os recém- nascidos, um a vez que ainda não desenvolveram integralm ente os órgãos dos sentidos. Existe, toda­via, um a educação inarticulada e incon sc ien te ad q u irid a pelo bebê, que pode te r origem nas atitudes dos pais, mas totalmen­te despercebidas deles.

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V -/s a to s e a s a t i tu d e s q u e to ­m am os no p resen te es tão in tim a ­m en te ligados a d esejos, a s p ir a ­ções, sen tim en to s e em oções a n ­te c e d e n te s .

/ a lv ez n ã o a c re d i te m o s q u e po ssu ím o s os d o ns m a sc u lin o s e fem ininos. N um fu tu ro breve, no e n ta n to , d esco b rirem o s o s v a lo ­re s p o ten c ia lizad o s q u e e x is te m d e n tro d e n ó s . O s a t r ib u to s do an jo ta m b é m n o s p e rten cem .

n

o < ^ /iv re -a rb í tr io n ã o s ig n ifica onipotência ou poder soberano. É u m a p o ss ib il id a d e de d e c id ir , u m a “força” em n o ssa vida, não h á dúvida, m as não é a ún ica que dirige a existência hum ana.

/ emos um saber relativo do ab­so lu to , m as cad a en tend im en to co m p lem en ta o o u tro , como os raios do sol; no entanto, nenhum raio é todo o sol.

y 3

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9* recisamos compreender que o controle sobre a nossa vida não é ilimitado, nem absoluto.

"'C

C3*e tomarmos consciência exa­ta de tudo aquilo que está dentro de nós, encontraremos salvação e bem-estar; no entanto, se des­conhecermos e não expressarmos o que está em nossa intimidade, então encontraremos destruição e insanidade.

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S?-‘consc iênc ia i lu m in ad a” é a s a lv a ç ã o d a s a lm a s , e o “R eino d o s C é u s ” n ã o d e s p e r t a r á em n o sso m u n d o in te rio r se es tiv er­m os a tre lad o s a pad rões ex ternos -^p esso as, form as ou objetos m o­d e lad o s .

y91E s p i r i t u a l i d a d e n ã o n o s a p rec ia o u ju lg a com o “cetro d a p erfe ição ”; ao co n trá rio , leva em co n ta a s lim itações de n o ssa con­d ição evolutiva.

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a s a sp ec to s in te rn o s q u e m a is te m e m o s p o d e m s e r o m e io d e ace sso p a ra a so lu ç ã o q u e e s t a ­m os p ro cu ran d o ou a idé ia -ch av e p a ra n o sso s conflitos.

Q,u e m s a b e q u e D e u s n ã o é u m a m e ra figuração reflexiva do p e n sa m e n to filosófico o u re lig io ­so o resp e ita p ro fundam en te , po is e s tá p le n a m e n te c o n v en c id o d e que Ele é a C ausa lid ad e A bso lu ­ta de tudo o que existe.

ç__

I ua exaustão não é produto de teu trabalho no bem, nem perda energética n a doação de forças ao edifício do Cristo, m as produ­to do teu “ego onipotente”, que acredita que tudo pode, tudo faz e tudo deve ver.

dor da alm a não se encon­tra no passado - onde estivemos; nem no fu turo - p ara onde ire­mos. A dor da alm a se encontra no presente - onde estamos.

r

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a simplicidade é u m a opção de vida tanto do rico como do pobre, enquanto que a pobreza é, p o r si só, a privação de valores m ora is, in telectuais e e sp ir itu a is de u m indivíduo, e não n e c e ssa ria m e n ­te, a falta de recu rso s m a te r ia is para a su a subsistência .

9 rimavera, verão, ou tono e in ­verno são ciclos d a v ida q u e in ­fluenciam todos os reinos d a C ri­ação Divina.

9Úó s a c h a m o s q u e so m o s m aus, no en tan to som os ap en as ig n o ran tes .

yrW o m o esp erar que u m para líti­co p o ssa cam in h a r p o r u m a la ­d e ira íngrem e, rep le ta de fendas e p e d re g u lh o s , com p re c isã o e ag ilidade, sem v ac ila r? É óbvio q u e o e rro t r a z c o n se q ü ê n c ia s p a r a q u e m e rro u , m a s a V ida M aior n ão tem como m étodo de educação p u n ir ou condenar.

_ y /p e n a s dam os ou rece b e m o s aquilo que tem os. Q u em a in d a não aprendeu a am ar a si próprio não pode am ar aos outros.

C r e d ita m o s à h e te ro g en e id ad e do pensam ento reflexivo u m a fu n ­ção e s se n c ia l em p ro l de u m a v ida m elho r e, s im u lta n e a m e n ­te, u m a fonte v ita l de p ro g resso psicológico que e luc ida e e x p a n ­de as consciências.

T

y Oão podemos ter a nossa visão afun ilada tão som ente por aquilo que sabem os, pois quem p o ssu i e ssa p o stu ra peran te o m undo é considerado um ser obtuso.

L / e n ã o so u b e rm o s 1er a n ó s m esm os, dificilm ente ap ren d ere­m os a e sco lh e r b o n s livros. Só vence a alucinação da capa quem m e rg u lh a n a s p ro fu n d e z a s do conteúdo d a vida interior.

0 ato de p en sa r - ex erce r a capacidade de julgam ento, dedu­ção ou concepção - é p ara o ser hum ano um a im portante “a rm a de defesa” contra as adversida- des da vida, ou “abrigo segu ro” contra qualquer tipo de p ressão interna ou externa.

nÇTJJ s l interpretação é criadora. Há

hermenêuticas que são redutoras e destrutivas, enquanto outras são amplificadas e construtivas.

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9L)ão peçamos am or antes de dá- lo a nós mesmos, pois o am or que tenho é o que dou e o que recebo.

r

ão tivesse o hom em essa ad ­m irável capac idade de p e n s a r e c o n te s ta r , a h u m a n id a d e s e r ia u m aglom erado de se re s sim ila­res e inexpressivos, n ivelados de forma sim plista, infrutíferos, e in ­capazes de realizar qualquer coi­sa d iferenciada no P laneta .

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sas b e le z a s d o U n iv e r s o n o s s ã o re v e la d a s à p r o p o r ç ã o q u e am am o s; só a s s im n o s to m a m o s c a p a z e s de p e rc e b ê - la s c a d a vez mais e em to d o s o s lu g a re s .

í Ç u a n d o h á re c e p tiv id a d e , a in ­d a q u e m ín im a, sa b e m o s q u e p o ­d e rá h a v e r re n o v a ç ã o e r e n a s c i ­m e n to , c u r a e m u d a n ç a , in d iv i- d u a ç ã o o u a m a d u r e c im e n to e s ­p ir i tu a l .

- S ? ,le tra m ata , m as o Espírito com unica a v ida” faz-nos en ten ­der que o que se lê não tem sig­nificação ou valor se não houver preocupação de in terp re tar o que é simbólico.

y

m's leis divinas não são de re ­p rim enda e condenação; ao con­trário , agem de form a am orosa e in s tru tiv a .

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ç__

- /^ /u i ta s vezes sofrem os por não querer assimilar novas expe­riências e idéias, fixando-se em preconceitos.

CV_A>nseguiremos trabalhar m e­lhor nossas mágoas não as repri­mindo nem as intensificando, e sim desprendendo-nos, desligan­do-nos, ou melhor, colocando-nos a certa “distância m ental/em o- cional” dos fatos ocorridos e das pessoas que neles se envolveram.

X

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- s i medida que aprendemos a nos amar, adquirimos uma luci­dez que nos proporciona identifi­car nos conflitos um alerta de que estamos indo na direção contrá­ria à nossa maneira de sentir e de pensar.

/ odas as experiências (positi­vas ou negativas) nos ensinam algo; basta estarmos dispostos a aprender.

y

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& ts '‘dores da a lm a” te n d e m a dar continuidade a u m o u a o u ­tro m ecanism o de defesa, levan - do-nos à formação de u m a g ra n ­de e insuportável coleção de m á s ­caras e, sem dúvida, a u m a d i­versidade de “eu s d esco n ex os”.

9 C.o ssas e sco lhas p o d e m n o s livrar, ou não, do cárcere d a e s ­cravidão em ocional.

c7ïl0’ão possui validade por si só o que e s tá escrito “ao pé da le tra”, m as o “espírito” da idéia, a inten­ção real do que está no texto.

< 1 evem os viver como se fôsse­m os u m “livro aberto”. Não que­rem os d izer com isso que preci­sam os viver escancarados p a ra o m undo, m as que, se fechados, fi­carem os im possib ilitados de nos verm os c la ram en te .

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J / á tam bém u m a “so m b ra” de luz - u m lu g a r onde e n te rra m o s n o ssa au ten tic idade, p o ten c ia is e ap tidões in a ta s .

J Aoje, q u em te m u m m ín im o de n itid e z in te r io r e n te n d e q u e os fenôm enos psicológicos q u e se p ro c e s s a m n a p s iq u e h u m a n a devem s e r e n te n d id o s e a s s im i­lados e os s e u s c o n te ú d o s tr a z i­dos à luz d a consciência .

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9 í.a A n tigu idade e n a Idade Média, os “demônios” serviram de bode expiatório para toda sorte de im pulsos e emoções inaceitáveis dos seres hum anos.

E S

&'sco lhem -se “o b ras ex te rn as” por meio do “livro interno”. Nosso s is tem a de pensam en to cogniti­vo e os dem ais processos espiri­tu a is estão ligados à n o ssa “en ­ciclopédia sag rad a”.

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9*Lhiitos de nós nos com porta­mos como se o am or não fosse u m sen tim en to a s e r a p r e n d id o e compreendido. Agim os com o se ele es tiv esse in e r te em n o s s o mundo íntimo, e p assam o s a vi­ver n a espera de a lg uém o u de algum a coisa que p o ssa d e sp e r­tá-lo do dia para a noite.

9 f iã “d e u se s e m b r io n á r io s ’ dentro de cada se r h u m a n o es perando o desenvolvimento.

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0 , s m ecanism os de defesa es­tão ligados de certo modo às fun­ções adaptativas do ego - são “mo­las” que am enizam os golpes psi­cológicos que sofremos n a alma.

y *

9 s cu lpas, an teriorm en te de­nom inadas “pecados”, não nos de­vem induzir à autocondenção, e sim à au to -análise , reparação e tran sfo rm ação ín tim a; jam a is à censu ra , m ortificação e castigo.

os acham os que som os a n o r­m ais, no e n ta n to so m o s a p e n a s c r ia tu ra s v ivenciando a n o rm a li­dade d a im perfeição h u m a n a .

h ito -re sp o n sa b ilid a d e é c o n ­q u is ta de q u em re c o n h e c e u q u e n inguém pode n o s fazer feliz, -um a vez q u e felic idade é tra b a lh o in ­te r io r 8 pode s e r c o m p a r ti lh a d a , en tre tan to ca d a u m deve c o n q u is ­tá -la po r si m esm o.

0 se r co n sc ie n te é u m a c r ia ­tu ra renovada pela experiência in ­te rio r . Vive n a ilu m in a ç ã o ín t i ­m a como u m a pessoa com um no seio d a coletividade. S eu eixo de su sten tação não se encon tra fora, m as den tro de si.

míÇ u a n d o n o s colocarm os a se r­

viço do am or verdadeiro , a au to - e s t im a n a s c e r á em n o s s a v id a com o v a lio sa a lia d a n a s d ificu l­d a d e s ex is ten c ia is .

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C—m- T i s áreas som brias d a p s iq u e apenas são escuras quando d is ­sim uladas e reprim idas; q u ando retiradas do “fundo do abism o” do reino interior, encontram os su a s funções la ten tes e se u s v a lo res não m anifestados; aí en tão fica­mos integrados.

° C

9 t'ós acham os que deveriam os ser perfeitos, no en tan to som os apenas seres em desenvolvim en­to espiritual.

46

- s l Natureza como um todo pre­c isa se r obedecida; a N atureza em mim precisa ser conduzida.

C /tilizam os a expressão “É a vontade de Deus!” pa ra não a s ­sum ir com prom issos de m udan­ça e, igualm ente, como álibis fi­losóficos, evasivas cárm icas ou auto-absolvição quando não que­rem os ser responsabilizados por atos e atitudes.

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O d s t e um a força d e te rm in an - te que nos faz progredir, queren ­do ou não, ind ep en d en tem en te de nossa vontade ou liberdade de escolha.

apoio de Deus através dos se­res angélicos é silencioso e im ­perceptível, mas vale lem brar que, nesse auxílio providencial, se in ­cluem as nossas tarefas d iá ria s de responsabilidade e prudência .

48

c__

C osm os como um relógio de cor- das, integram os essa m aravilho­s a en g ren ag em , som os “p e ç a s im p o rta n te s” no m ecan ism o d a Vida Excelsa; in te rd ep en d en tes , prom ovem os n osso crescim en to por meio do auxilio m útuo para , jun tos, chegarm os à unidade ab ­so lu ta com Deus.

a§crl o ra de n o ssa realização p es­

soal, não h á felicidade, paz e ale­gria de viver.

49

-J'Z aparência e as v este s que atribuímos às almas sublim es são perfeitamente ajustadas aos n o s­sos valores, crenças, conceitos ou graus de religiosidade.

rW ad a homem tem o m a p a s a ­grado de su a ex istênc ia , a s e r executado com a colaboração do seu livre-arbítrio, porém circuns­tanciado pelo grande plano d a So­berania Divinal.

°>c

50

y 0 enhum a pessoa na face da Terra existe para nos servir ou sa­tisfazer as nossas necessidades; somos donos apenas da própria vida, mas não da Vida Maior.

se r inflexível tende a ficar parado no tempo e a não se adap­ta r , en q u a n to que o m aleável d esliza sqavem ente no tem po, atualiza-se e se coloca a par das coisas novas.

y

51

0 escudo que nos protege con­tra as b a ta lh a s ex istenc ia is tem firmeza, consistência e com paci- dade diretam ente proporcionais à qualidade de nossos a tos e a ti tu ­des ín tim as.

^ u e m se conscien tiza do p ro ­cesso d as leis d iv inas en ten d e a dor, e encontra seu valor de con­tribuição p a ra o engrandecim en- to d a própria existência.

C

d vtvenciarmos durante a infãn- cia experiências negativas na área sexual, esses mesmos fatos e acon­tecim entos estarão dificultando nossas relações interpessoais.

y

91,maior desdita do homem é ignorar que as vidas são interli­gadas e que existe para cada um de nós um “plano divino” cuida­d o sam en te traçad o pela Vida Maior.

53

verdade não e s tá n a concei- tuação das palavras ou tex to s que lemos, m as n a s experiênc ias qu e podem os te r com ela , e a p a r t i r dela .

9 K a v id a so c ia l p a g a m o s a s coisas a “preço de c u s to ”, “p reço de m ercado”, “a q u a lq u e r p reço ”, m as os preconceitos n ó s os p a g a ­m os a “preço fisiológico”.

54

s tfnjos estáo “de guarda” ou an­jos estão “descuidados”, em per­feita simultaneidade de tempo e/ ou espaço da própria “guarda” ou “distração” interior.

y

d . considerados alienados to­dos aqueles que vivem sem co­nhecer ou avaliar os fatores so­ciais, religiosos, éticos e cultu­rais que os condicionam a viver da forma que vivem.

6necessário decifrar o novo - que n ão se m a n ife s ta c la ra m e n ­te e que e s tá a lém do lite ra l - , do contrário a le itu ra p a s s a a ser u m a d is traçã o b a n a l, e n ão u m meio de despertar os valores in a ­tos d a alma.

C'C

» 'inda que não adm itam os, so­m o s b o n s a to re s g regos, r e p re ­se n ta n d o , de fo rm a p e n s a d a ou não , nosso s papéis com a s m á s ­c a ra s ap ro p riad as.

56

Lszvls n ão ju lg a som ente os atos em si, m as as reais in ten­ções que antecedem esses atos.

/ eu cansaço ou fraqueza é fru­to de tu a falta de limites. O “ex­cesso de bagagem” que carregas e que tom a tua vida mais pesada se deve à suposta necessidade de exagerado controle das coisas e das pessoas e à falsa idéia de que és superior em tudo o que fazes.

y

57

cr/ ua baixa estima te leva aos píncaros do exagero em produzir cada vez mais. Por sentires me­nos que os outros, tendes a com­pensar tua autodesconsideração tentando fazer diversas coisas ao mesmo tempo.

L so átomo ao anjo, somos elos de uma extraordinária cadeia, cuja causa e efeito é Deus - O Poder Glorioso do Universo.

T

v ^ u e m tem convicção no que diz n ão a lte ra a voz nem te n ta ven­cer ou persuadir, de forma obsti­n a d a , a n e n h u m a p esso a sobre s u a s idéias e ideais.

v~ /s recu rso s de que necessita ­m os p a ra bem viver não estão na e x te r io r id a d e ; e s tã o d e n tro de nós, visto que cada se r hum ano é u m “livro tra n sc e n d e n ta l” re ­p leto de conhecim entos im ortais

y

çfomm poi não aceitarmos a esirutura. da natureza hu-

q jJ lá um excessivo número de W vros q u e a p e n a s d is t r a e m a

m en te. Q u an tas v e z e s a d q u ir im o s obras h udid os p e ia ap a rên cia ex ­ternai C apas m u ltico lorid as, títu - \o s extravagantes, que cam uflam romances simplistas, histórias iniantis sem valor pedagógico, dramas sensacionalistas.

60

y va existência humana, o rever­so é a outra face do mesmo con­texto. Parece estar em posição oposta à normal, mas não está; é outra forma de ser visto. O re­verso é o outro lado da moeda.

\ y Cosmo pode ser comparado a um incomensurável arquivo vivo que guarda inúmeras coleções de obras-primas.

y

61

9 ï las Práticas do bem com um ,o m ais im portante não é cu rar, e sim en sin ar o doente a conviver com a enferm idade até a su a au- tocura.

B E paz de espírito nos leva à vir­tud e de “perm anecer n a m edida exata”, proporcionando-nos u m a coletânea de idéias e p en sam en ­to s que no s facilitam e n c o n tra r p a ra tudo soluções harm oniosas.

l odos nós estamos unidos em uma “rede divina”, ou plano ce­leste, cujas finalidades transcen­dem momentaneamente a com­preensão humana.

v^uanto mais aprendemos a nos amar, mais nos desvinculamos de coisas que não nos são saudáveis, a saber: pessoas, obrigações, crenças e tudo que possa nos in­vadir a individualidade e nos prostrar ou rebaixar.

64

c—

kJ ó nos pertence realm ente aquilo que interpretamos. Apenas retemos aquilo que tenha vindo de nossas experiências, análises e inspirações.

evemos respeitar a alterida- de - que faz parte da diversidade natural da condição humana - não apenas em nós mas nos ou­tros também.

y*

65

m ,m itas cria tu ras se abarro tam im p en sad am e n te d a s in s tru ç õ e s ob tidas nos jo rna is , n a televisão, n a s sa las de aula, nos livros, como sendo verdades abso lu tas .

9 o r d esco n h e ce rm o s o c am i­nho de aprendizado que D eus re ­servou p a ra c a d a u m , é qu e s u ­bestim am os a capacidade dos o u ­tro s de so lu c io n a r a s s u a s difi­c u ld a d e s .

66

C if re m o s por sermos Inflexíveis e rígidos nos conceitos íntimos, permanecendo assim estagnados.

Æ0 , s hom ens sim ples se comu­

nicam com sabedoria e humilda­de, enquanto que os complicados falam com presunção e pedantis­mo, são enfadonhos e prolixos, contam e recontam seus discur­sos e mesmo assim parecem não dizer nada.

67

l ara crescer não precisamos fazer culto ao sofrimento, mas fi­car atentos às crenças, compor­tamentos e valores que nos tra­zem alegria e bem-estar, ou in­felicidade e desgosto.

7 / á uma grande diferença en­tre “ser pessoa” e “ser função”. Aliás, “ser” é verdadeiro e con­creto, enquanto que “função” é passageira e temporal.

68

v ^ u a s e sempre erramos quan­do julgamos ou sentenciamos algo ou alguém. É preciso avaliar os aspectos mutantes de nossos jul­gamentos.

crença inadequada cham a­da “amor salvacionista” e o impul­so desmedido de querer resolver desesperadamente os problemas alheios são o início da nossa per­da de equilíbrio.

y*

69

V -/s fatos e aco n tec im en to s po r si sós n ão n o s c ria m fe lic id ad e ou desprazer. A q u es tão e s tá n a n ossa form a de ver o u n o m odo como reagim os a eles.

- s l S abedo ria P erfe ita n ã o n o s cob ra nem no s p u n e ; q u e r a p e ­n as que ap rendam os a am ar. E la n o s ex erc ita , h a b il i ta e i n s t r u i p a ra o amor.

S I

sa'eu s am a a quem dá com ale­gria”, e não a quem d á com per­feição. N inguém nos exige nada, a não ser a própria exigência.

m

$7,religião do futuro será reco­n h ec ida como u m a realidade in ­te rn a , se rá vivenciada individual­m ente pela c ria tu ra que superou o “se r religioso” e desenvolveu em si o “se r religiosidade”.

71

ç — ?

J / á técn icas a u to m á tic a s em todos os seres hum anos, utilizadas in c o n sc ie n te m e n te p e la s c r ia n ­ças p a ra se lib e rta rem do d om í­nio dos ad u lto s , té c n ic a s e s s a s que as levam a “hum an ização dos pais". C o n sistem em re e la b o ra r e tran sfo rm ar c re n ç a s in c u tid a s n a in fância re la tivas ao s a t r ib u ­to s su p o s ta m e n te d iv in o s o u à idolatria dos pais.

9L ^/ceita-te como és, aceita teu pró­ximo e faze sem pre o teu melhor.

72

v ^ u a n to m ais souberm os am ar, m a is te rem o s p a ra dar; q u an to m aio r o d iscern im en to no am or, m a io r s e rá a n o s s a h a b ilid ad e p a ra am ar; quanto m ais comparti­lhá-lo com os outros, m ais am plia­rem o s n o s s a v isão e com preen­são a respeito dele.

y 0 ão h á n ad a a corrigir ou con­s e r ta r em n ó s ou n o s ou tros, a n ão se r m elhorar a n o ssa form a de ver tudo e todos.

y °

ci denom inados “analfabeto s do sentir” todos aqueles que não sabem exprim ir, p o r p a la v ra s , gestos ou atitudes, su as emoções, vivendo num m ar de conflitos por não identificarem c o rre ta m e n te se u s se n tim e n to s e, to r n á - lo s distintos.

y leeduca-te n a cartilha dos va­lores universais e en trarás no flu­xo da paz e da bonança.

X

(O u e m b u sc a a perfeição, neste m undo de provas e expiações, se esquece de viver e não consegue p e rceb e r a a leg ria im a n e n te n a p róp ria ex istência h u m an a .

y

■ o am bien te dom éstico, não podem os esquecer jam a is a n o s­sa condição hum ana, para que não nos percam os entre ilusões e fan­ta s ia s de seres idealizados como perfeitos, intocáveis e superiores.

75

rW a d a u m de nó s ren asce p a ra ap render e crescer sem pre, abor­dando a nova ex istência com os o lh o s c u r io s o s de u m e te rn o aprendiz, livre p a ra u s a r as voca­ções e d isposições n a tu ra is .

« / vossos preconceitos são m ás­ca ra s que, inicialm ente, no s dão u m aparen te conforto e proteção, m as, depois, nos confinam en tre grilhões e opressões.

76

— P

9 L'ão somos moralizados, somos m ora listas. N ossa concepção de moral é separada da singularidade dos indivíduos, ignora a distinção e a complexidade de cada ocasião.

y

ersonalidade é a roupa que o E spírito veste tem porariam ente. Corpos são passageiros, o impor­ta n te é a e s sê n c ia d iv in a que hab ita em todos nós.

J 0 ão som os o q u e o s o u tro s dizem que som os, n e m so m o s o que pensam os que som os; som os o que sentim os.

srdoar não sign ifica a p e n a s esq u ecer a s m ág o as o u m e sm o fechar os olhos p a ra a s o fe n sa s a lh e ia s . P e rd o a r é d e s e n v o lv e r um sentim ento profundo de com ­p reensão e ace itação d o s s e n t i ­m entos hum anos, p o r s a b e r q u e n ó s e os o u tro s a in d a e s ta m o s d is tan te s do ag ir c o rre ta m e n te .

i i W| H

S5T.v e rd a d e ira é t ic a c o n s id e ra a s d iferenças e a s m u d a n ç a s con­t in u a s d o s se re s , e n ão se fech a n u m a v isão u n ila te ra l; leg itim a, a c im a de tu d o , o b em co m u m e os v a lo res u n iv e rsa is .

y

/ alvez a c a u sa d a n o ssa in s a ­tisfação se ja n ão esta rm o s fazen­do o que querem os fazer, e s im o q u e o s o u tro s d is se ra m q u e d e ­vem os fazer.

79

■ - ,

j H expressão “É a v o n tad e de Deus!” quase sem pre é em prega­da para abonar nossos d ispara tes, p a ra d a r ex p licações c a p e n g a s p a ra os nossos co m p o rtam en to s inadequados ou p a ra va lid ar d e­cisões equivocadas e precipitadas.

/ eu perfeccion ism o im p õ e-te realizar tarefas impecáveis, q u a n ­do poderias fazê-las com esm ero, m as não com perfeição.

80

c----

9 1 or analogia, a som bra é um a “mochila” que levamos nas costas e que; quase nunca é vista clara­m ente. Nela está tudo aquilo que não vem os e não adm itim os em nós mesmos. Uma vez levada à luz da consciência, dela emergem as n o ssas facetas ocultas.

castigo n u nca evita o crime, som ente a educação e o am or re­tificam a s alm as - eis a grande proposta d a Divina Providência.

y

81

culpa se estrutura nas cren­ças antigas do “pecado” irrepará­vel e nos alicerces do perfeccio­nismo.

/-/evemos nos perguntar: o que realmente fizemos para estar in­felizes e frustrados? O que temos que modificar em nossas ações e com portam entos p a ra serm os mais felizes e nos realizarmos?

82

J r i Divindade utiliza a tristeza, para que possamos alcançar a ale­gria de viver. Não raro usa a enfer­midade, para nos m ostrar o valor dos sentimentos e pensamentos.

i udo está integrado em tudo: as águas necessitam das plantas e vice-versa; os animais, das flo­restas; e a c ria tu ra hu m an a se agrega a esse elo ecológico, não de forma essencial, m as como fra­ção integradora.

83

/ e u agora é a m elhor chance que Deus te deu para fazeres nova avaliação de teu conceito de fide­lidade, de am izade, de respeito , de am or, de m orte física ou m o­ral, de desilusão, de desapego.

J ‘Vuita coisa no m undo da eru­dição é tida como formação cultu­ral, quando, n a verdade, nad a mais é do que entulho intelectual.

84

a bviam ente que quem é mãe ou pai biológico sempre o será; no entanto, sua função termina com o desenvolvimento e a maturida­de dos filhos. Todavia, há adultos que, para não perderem jamais o seu papel social de educador e protetor, preferem ver os filhos, embora crescidos, infantilizados.

o

T“mal aparente” é um “bem ir-

revelado”, não entendido, em fun­ção de nossa miopia espiritual.

85

l o d o s te m o s t e n d ê n c ia p a r a fu g ir d a re a l id a d e , d e s v ia n d o a m e n te p a ra o u tro s e n tre te n im e n ­to s . O escap ism o vige e m n o ss o s m eios so c ia is e re lig io so s.

y vo âm ago re s id e a a lm a im o r­ta l, q u e a t r a v e s s a v id a s s u c e s s i ­v as , v ivendo , o ra a c e n tu a d a m e n - t e m a s c u l i n a , o r a a c e n t u a d a - m e n te fe m in in a , e m c o rp o s f ís i­co s a d a p ta d o s p a r a c u m p r ir s e u a p re n d iz a d o te r re n o .

«

m m d ia n o s to m a re m o s t r a ­d uções v ivas d a s leis n a tu ra is ou d iv in as n a T erra .

9 L

y

•co n se lh ar u m a p e s so a o fen­d id a a im e d ia ta m e n te e sq u e c e r, n ã o se m a go an d o com a o fensa , s e ria o m esm o que ped ir-lhe que ag isse com o se a ag ressão n u n c a tiv esse acon tecido . E s sa p o s tu ra c o m p o rta m e n ta l re c e b e o n o m e de o cu ltação dos sen tim en to s ou re p re s s ã o .

87

9*1ão t ra te m o s n o s s o s f ilh o s com o b ibe lô s de p o rc e la n a , n em como objetos ra ro s de p ro p rie d a ­de no ssa . P a ra educá-lo s é p reci­so respeito e am or po r eles, a lém de m u ita co m p reen são .

57,p io r co lhe ita é a do s fru to s d a d e s v e n tu ra : n ã o c r e r em s i (com o E sp írito im orta l) n e m em D eu s, e p ro sse g u ir v ivendo n e s ­s a condição.

88

0 “sentim ento de justiça” exis­tente no coração consiste no res­peito aos nossos direitos e no res­peito aos direitos de cada um.

rV ^ r ia tu ra s flexíveis e a b e rta s u tilizam -se de a titu d es experi­m enta is , jam a is definitivas. Fa­zem novas “leituras de mundo” e reavaliam idéias e ideais, sem ­p re que su rjam novos fatos ou acon tec im en tos.

89

“p a ss iv id a d e d in â m ic a ” é um a forma de restabelecer a h a r­m onia com o poder oculto que or­ganiza e m ovim enta todo o reino in terno e externo, u m a m a n e ira de transcender os padrões sociais e in te le c tu a is p re e s ta b e le c id o s pelo egoísm o p re te n s io s o , q u e c o n s ta n te m e n te v io la a o rd em n atu ra l das coisas.

J s í c ria tu ra não é co n sid erad a sábia somente pelo que diz ou faz, m as, acim a de tudo, pelo que é.

90

91

ç__— ?

f i . se tratando de culpa, cada qual deve fazer u m a a u to -a n á li­se, visto que a falta é sem pre pro­porcional a cada consciência.

°>C

7 odo c o m p o rta m e n to c ru e l está , n a rea lidade, e s ta b e le c e n ­do não som ente u m a sen tença ou um vered ic to , m a s , ao m e sm o tempo, um juízo, u m peso e u m a medida de como tratarem os a nós m esm os.

92

0 h o m em , de ta n to s e r crue l consigo m esm o, ap ren d eu a p ro­j e t a r e s s a c ru e ld a d e no m u n d o q u e o rodeia . De tan to se ju lg a r de form a tirânica, aprendeu a ser déspota tam bém com os outros.

y *

| e r “fé esclarecida" é au scu l­ta r e perceber a s verdadeiras in ­te n ç õ e s d a D ivina Providência, que age em tudo o que existe, e observar que tudo está absoluta­m en te certo.

v ^ u a n d o d e s p e r t a m o s n o s s a c o n sc iê n c ia , t r a n s fo rm a re m o s o m u n d o em n ó s e, e n tã o , p e r c e ­b e re m o s q u e n ã o e ra m p r o p r ia ­m e n te n o s s o s c o n flito s q u e n o s incom odavam , e s im a n o s s a m a ­n e ira d e vê-los.

rV ^ a d a u m é u m a o b ra -p r im a de D e u s ; e m v is ta d is s o , p o r m a is q u e se c r ie m le is , e la s n ã o c o n ­s e g u e m r e g u l a m e n ta r o s s e r e s ú n ico s q u e som os.

«VC

94

s?,_ | ra iz d a c u lp a é o n o sso im e n ­so o rg u lh o e a s e x p e c ta tiv a s a b ­s u r d a s “d e com o n ó s e o s o u tro s d e v e r ía m s e r , d e co m o d e v e r ia ­m o s n o s c o m p o rta r d ia n te d o s fa ­to s e a c o n te c im e n to s ”.

9 f„y*

e m se m p re a m a n e ir a p e la qua l a s p essoas se ap resen tam con­diz com se u aspecto interior. O ato ex terno n ã o te m valor p o r s i m e s­m o, m a s s im a q u a lid a d e e a in ­tenção in te rn a de qu em o realizou.

h o m e m s e e n c o n t r a o m i­c r o c o s m o q U e e m s í n t e s e , é o r e t r a to d o m a c ro c o sm o . T u d o e s tá e m tu d o , e t o d a s a s p a r t e s u n i ­d a s fa z e m o to d o .

d °<L

'o m o s a l m a s c o m t r a ç o s d e c a r á t e r a i n d a d im in u to s e m r e ­l a ç ã o à a u to c o n s c i ê n c i a , p o r é m d e s t i n a d a s a u m a lu c id e z i n t e ­r i o r c a d a v e z m a i o r r u m o a o s m u n d o s s u p e r i o r e s e s p a l h a d o s p e lo U n iv e rso .

rV ^ a n t o s e n s o m b r e a d o s , s a l a s n u b la d a s , só tã o s e sc u ro s , p o rõ e s e n e g re c id o s p o d e m s e r e x c e le n ­te s m e tá fo ra s p a r a e n te n d e rm o s os d e p a r ta m e n to s ín tim o s d a n o s ­s a c a s a m e n ta l - n o sso “lad o so m ­b r io ”. T o d o s te m o s a s p e c to s e s ­c u ro s , d is s im u la d o s , r e p r im id o s e ig n o ra d o s .

v ^ u e m n ã o s a b e p ro te g e r s e u s d ire ito s q u a s e s e m p re e x tra p o la o s lim ite s d o s o u tro s .

y

97

M ansuétude é u m a c o n q u is ­t a d a c r ia tu ra q u e a p re n d e u a ver u m a “seq u ên c ia lógica”, u m a “o r­dem n a tu r a l” n a s o c o rrên c ia s d a v id a , p e rc e b e n d o q u e p a r a tu d o h á u m “e n c a d e a r p re p a ra tó r io ”.

- 7 /q u e le q u e te m o h áb ito d a re ­flexão e se co loca n u m p ro fu n d o s ilên c io in te r io r , s a b e e n c o n tr a r o fluxo div ino, q u e r d izer, o m o ­m ento de agir e o de n ã o agir.

" C

98

' ç___

v_>Ticontramos em m u ita s p a s sa ­gens do Novo T es tam en to a s ex­p re s sõ e s “d e s p e r ta r”, “a c o rd a r”, “le v a n ta r”, to d a s se re fe rin d o à questão do “adormecim ento” carac­te r ís t ic o d o s s e re s h u m a n o s . O processo d a evolução se faz d a in ­consciência p a ra a consciência, do transitó rio p a ra o perm anente.

- s i N atu reza não é diplom ática, e la não negocia v isando à defesa dos in te re sse s p esso a is .

y

99

J / 7 qualquer in s tan te , cad a u m de nós tem a possibilidade de rees­crever o tex to , de r e e la b o ra r o conteúdo do livro d a p rópria exis­tên c ia .

J / l lei do retom o, isto é, a cicli- cidade inexorável do tem p o , faz com q u e tu d o se m p re v o lte ao ponto de partid a ; logo, é im p o r­ta n te le m b ra re s que: se m u d a ­res tu a s ações, e s ta rá s m u d a n ­do teu can n a .

a a r a q u e e sp e ra rm o s qu e os ou tros nos digam e ensinem o que e s tá inscrito dentro de nós? B as­t a d e sp e r ta rm o s p a ra e s s a v e r­dade e não desviarm os a atenção p a ra fora.

Lsç. m odo geral, o vício e o an a l­fabetism o do sen tir são u m a via de m ão d u p la : u m rea lim e n ta o o u tro n u m a c o n s ta n te p e rm u ta e n e rg é tic a .

y

0 sábio a tu a n a luz de u m a di­m ensão to ta lm e n te d e sc o n h e c i­d a pelo insipiente, com preenden­do que não ad ia n ta b u sc a r e fa­zer a s co isas de m a n e ira d e se s ­p erad a e ab u n d a n te .

d'entim entos e em oçoes nao sao errados ou im próprios; são a p e ­n a s en erg ias em ocionais, e n ão traços de personalidade. Não p re ­c isam os n o s c u lp a r p o r e x p e ri­m en tá-lo s .

102

l u d o que existe no Universo tem su a razáo de ser, nada está errado conosco.

V^/s cham ados “pecadores” os que tinham consciência de culpa descritos n as passagens do Novo Testam ento - estavam apenas vi­vendo experiências evolutivas. O que cham am os de “imperfeição” no m undo são apenas as lições não aprendidas, que precisam ser recap itu lad as .

r

103

I °do sábio percebe o mom ento de “agir” e de “não agir” ou “não intervir”, pois reconhece que pode ser desastroso se opor aos p ro ­cessos e mecanism os das leis in ­visíveis da Vida Excelsa desobe- dencendo à su a ritm icidade.

• v .m a c ria tu ra que se en co n ­tra sob a dependência de q u a is­quer substâncias, de pessoas, de situações e de com portam en tos pode ser considerada viciada.

104

— ?

0 m undo n o s ap re se n ta u m a en x u rrad a de pensam entos con­cluídos e opiniões prontas. É um “erro de cálculo” b u sc a r respos­tas feitas, e m uitos de nós ainda n ão q u e rem o s p e n s a r p o r n ó s m esm os.

y( f o r n o s nós que escolhem os os valores éticos, cu ltu ra is , ideoló­g icos, re lig io sos e afetivos, de acordo com n o ssa coerência in ­te rn a e nosso grau evolutivo.

105

V -/ m eio am b ien te do h o m em é u m espelho onde é re fle tid a s u a m en ta lidade . J a m a is e n x e rg a re ­m os algo d ife ren te de n ó s , v isto que nosso in terio r filtra rá dos fa­tos e dos aco n tec im en to s, igu a is p a ra todos, so m en te aq u ilo com que tem os afin idade.

j t í inveja objetiva ta n to a s p ro ­p riedades com o o p restíg io , o te r quanto o ser; não só os bens, m as tam bém as qualidades do próximo.

Vw/enhor, liv ra-m e d a perfeição a p r e s s a d a q u e m e m a rtir iz a a a lm a e faze com que eu p o ssa ace ita r a norm alidade das falhas h u m a n a s .

-y~ l verdadeira religiosidade vai m uito além dos territórios geogra­ficam en te delim itados pelos ho ­m ens e, por conseqüência, elimi­n a a s fronteiras culturais, psico­lógicas e sociais que envolvem os povos da Terra.

r

107

0 pnm eiro passo p ara a renova­ção d as a titu d e s é deixarm os de o lh a r o m u n d o a tra v é s de u m a m áscara, ou persona - personali­dade que n ó s a p re se n ta m o s aos outros como real - , e nos ligarmos à am plitude do centro, ou Self.

9 t

° c' inguém te m achuca, tu é qUe

te m ach ucas, m a s não percebes;p o r isso , a c u s a s os o u tro s . N in­guém te faz infeliz, tu é que espe­ra s que os ou tros te façam feliz.

108

-

9,re c isa m o s en x erg ar m uito além da cham ada visão normal e u ltra p a s sa r a s fronteiras da im­posição das au toridades intelec­tu a is egocêntricas.

o

y 3auxílio invisível chega a todos

nós com a mesma sutileza com que os raios do sol fazem aparecer o dia. Ju sto s e injustos recebem in­variavelm ente o suprim ento divi­no, e ele desce imperceptível so­bre as criações e as criaturas.

Oa 2 :i/A j

109

y 0 os esquecem os de que o ato m ais educativo, pedagógico e de m e lh o r a d e q u a ç ã o à fo rm a ç ã o psicoespiritual infantil, se ria o de fornecer às crianças condições de defender s u a s op in iões e s e n ti ­m entos, incu tindo -lhes au to -res- ponsabilidade por seu s com porta­m entos e resp e ito in c on d ic ion a l pelos outros.

o ^ / im i t e s e bons re lac io n am en ­tos andam de m ãos dadas.

° C

- / v ã o podem os exigir que todos te n h a m a m esm a visão, que to ­dos te n h a m a m esm a aud ição , po rque en tendem os a d iversida­de d a com preensão hum ana.

/ udo que não se entende, tudo q u e n ã o se q u e r ad m itir , tu d o aquilo que se quer negar, é ju s ti­ficado , de m odo repetitivo , po r meio de u m antigo chavão: “É a vontade de Deus!”.

y *

111

a serva o nexo causal de tudo o que acontece em tu a ex istên ­cia e verás que não são por si só os fatos de vidas passadas que te complicam a existência n a a tu a ­lidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir.

rvA>m teus pensam entos, atrais, absorves, im pulsionas ou recha­ças. Com tu a vontade, conferes o rien tação e rum o , a p o n ta n d o para as m ais variadas direções.

112

c i o inumeráveis aqueles que, julgando saber muito, limitam-se a repetir “frases feitas” retiradas de compêndios filosóficos e reli­giosos. Têm respostas para tudo, m as, em verdade, sentem enor­me vazio interior.

j n inveja se traduz sempre por um a atitude de competição, em que o prestígio, o sucesso e o po­der não são conquistados, e sim ambicionados.

113

9 fo ,o sso s filhos n ã o são “fita sv irg e n s” o u “liv ro s em b ra n c o ”, m as a lm as an tig as em b u s c a d a evolução esp ir itu a l.

o p ro b lem a é q u e a s p e sso a s supervalorizam a im p o rtân c ia de s e u s p e n s a m e n to s n e g a tiv o s , a ponto de co n sid e ra r q u e tê -los é a m esm a co isa que fazê-los acon ­tecer, q u an d o sab em o s q u e s im ­plesm ente p e n sa r não q u e r dizer, de je ito algum , que o que se p en ­so u vai se concretizar.

114

9 %a n so de co ração, a que se referia J e s u s Cristo, é aquele que se d e s v in c u la e m o c io n a lm e n te dos eventos d a vida, que, ora p ra ­z e ro s o s o ra d e s g a s ta n te s , n o s h ipno tizam , an u land o n o ssa h a ­b ilidade de c a p ta r com prec isão a serv en tia dos fatos.

y *^ ^ ílg a m e n to s impiedosos que fa­zem os em relação aos ou tros nos in form am sobre tud o aquilo que tem os por dentro.

115

y .odemos identificar sentim en­tos e emoções em níveis diversos de in tensidade , de acordo com nosso grau de evolução, concei­tuando cada um com nom encla­tu ras diversificadas.

o sexo - cujas energias servem de alimento divino p ara a inteli­gência e p ara o sentim ento h u ­mano - é um a das mais belas cria­ções da Sabedoria de Deus p ara com suas criaturas.

116

7 u a insegurança te induz a concretizar feitos e eventos, não para tua realização interior, e sim para receberes aplausos exterio­res. A necessidade de te sentires superior te traz um elevado dis- pêndio de energia emocional.

y*

O %i a lv ^ u e m joga rosas e a pnmeira pessoa a se perfumar. Quem ati­ra lama, por conseqüência é o que mais se enlameia.

117

■ 9H9

c__— ?

9odemos definir como “m íope es­piritual” aquele que to m a a p a rte pelo todo e impõe a si e aos outros essa parte como sendo o todo.

h azem p a r te d a m e sm a fam í­lia do im pulso d a raiva: o m elin ­dre, a irritação , a m ágoa, o ódio, a v io lê n c ia , a c ru e ld a d e , b e m como a b rav u ra , o a rre b a ta m e n - to, o en tu siasm o , a p e rs is tê n c ia , a determ inação , a coragem .

Ë É S fftr'i

■ Ui ■ ■

0 , p a is im a tu ro s e d e sp re p a ­rad o s são os que m ais rejeitam e hostilizam a s iniciativas de au to ­n o m ia d o s f ilh o s . P re n d e m a s c rian ças ao se u redor, p o r ac re ­d ita re m q u e e la s ao se l ib e r ta ­rem d a dependência, deixarão de am á-los e considerá-los.

y u/od ifica te u carm a, m u d a n ­do tu a s ações. Ao transfo rm ares te u m odo de ser, tran s fo rm ará s a s reações n a tu a existência.

y *

119

1 udo aqu ilo q u e n o s p a rece negativo é ap en as u m “cam inho p repara tó rio” p a ra a lcan ça rm o s um bem m aior e definitivo.

o (^ /u z do Mundo, quando a sín- drom e de on ipo tência m e envol­ver a casa m ental, ajuda-m e a me desvencilhar dela rap idam ente, a adm itir m in h a vu lnerab ilidade e a re to m ar o qu e m e é devido - m in h a s p o s s ib il id a d e s in a ta s , singelas e n a tu ra is .

y *

T a rn que possamos adquirir um coração apaziguado e u m a m ente tranqüila, devemos aprim orar nos­sa leitura interna, com preendendo o que os sentim entos querem nos dizer e utilizando-os ap ro p riad a ­mente para cada fato ou situação.

■v ^ a rm a - tu a s ações, a to s e a ti­tud es geram ações, a to s e a t i tu ­des. Teu can n a é o efeito daquilo que cau sas te .

y 3

121

> /T e n o v a r é a m e ta . V ocê é o a rq u ite to de s e u d e s tin o .

/ - /e u s e s tá em tud o , e tu d o e s tá nele, m as tudo n ão é D eus. D eus e s tá em to d a s a s s u a s c r iaçõ es , m a s é d is tin to , n ã o se co n fu n d e com n e n h u m a d e la s . O s in d iv í­duos e todos os seres inan im ad os do U niverso n ã o sã o D e u s , m a s n ão estão sep a rad o s dele.

c ^ a ~ ~ o

9 L vida exterior é o retrato p las­m ado do re ino in terior; po rtan to , n ó s criam os, com n o ssa s convic­ções, idéias e pensam entos, o “céu” ou o “inferno” em que vivemos.

y *f )v ^ u e m n ão tom a decisões p o r si só é in s e g u ro e im a tu ro ; q u e m n ão sab e rac io c in ar é facilm ente enganado; e quem n ão se perm i­te u tilizar o livre-arbítrio ou a li­b e rd ad e de consciência é u m es­cravo d a s opiniões a lheias.

123

a s benfeitores d a T erra , ou de q u a lq u er d im en são do Invisível, não querem n o s tra n s fo rm a r em s e re s v a c i la n te s o u in s e g u ro s , nem em andró ides ou fan toches, guiados pelos ou tro s, e s im d es­p e rta r n o ssa “d im ensão esq u eci­d a” e religar no sso “elo perd ido” ao Poder d a Vida.

CNC

& • preocupação com o ju lg am en to dos ou tros te faz “tropeçar e s trad as d a vida.

n a s

C 's=%P=s' b124

o d as a s co isa s que ex istem no Universo vivem em regime de afinidade. D esde o átom o até os arcan jo s tu d o é a tração e sin to ­nia . N ada que te alcança a exis­tência é ocasional ou fruto de u m a reação sem nexo.

y

m 'o frem os p o r ass im ila rm o s o conflito como p a rte de nó s p ró ­prios, e não como c ircu n stân c ia p assag e ira .

125

d a s m a n e ira s de o co n ­teúdo religioso se a n u n c ia r é por meio dos sím bolos; a liá s , a sim - bologia é a linguagem m a is u s a ­d a pe las a n tig a s religiões.

£ / e s u s Cristo é o pro tó tipo do h o ­m em do fu turo; po r s a b e r que to ­d o s so m o s “se m e n te em g e rm i­n ação ”, E le a u tilizou com o m e ­tá fo ra em m u ito s de s e u s e n s i­n a m e n to s .

" C

126

qrl oi o Poder Inteligente do U ni­verso que criou o instin to sexual n as criaturas, porém m uitos crêem que a sex u a lid ad e e s te ja v in c u ­la d a ao “m undo dem oníaco”. As­sim tam bém pensavam a s pesso­a s n a Idade Média.

,&r tem p o ao te m p o ” n ã o é tem po perd ido . U m a a t i tu d e a n ­tes d a ocasião ce rta pode se r tão inapropriada q u an to aq u e la tom a­d a ta rd e d e m a is . À s v e z e s , em poucas h o ras ou d ias tu d o pode- r ia s e r resolvido c o rre ta m e n te .

v ítim a não q u e r ver a rea li­dade, o equívoco e os lim ites h u ­m a n o s ; s im p le s m e n te v e s te o “m anto d a infelicidade” e cu lp a o m undo que a rodeia.

128

SL'd o tam o s co m p o rtam en to a n ­gelical o u de c r ia tu ra s s u b lim a ­d as, no e n ta n to a in d a som os se ­re s h u m a n o s . Não p o dem o s n o s esco n d er a trá s do poder religioso ou d a p o s tu ra clerical de n e n h u ­m a religião p a ra cam uflar anseios de c a rá te r afetivo e sex u al - isso é escap ism o .

m

yse os e rros e desacerto s p a ­

ra seu crescim ento interior. A pren­d a com s u a s c u lp a s e e lev e -se p a ra a V ida Maior.

}< y jeito de viver d a s pessoas, que a c re d ita m o s s e r d e s a s tr o s o ou julgam os como “cam inhos do m al e d a perd ição”, n a d a m a is é do que o p ro d u to de n o s s a m io p ia d ian te dos m e can ism o s ev o lu ti­vos que prom ovem n o sso cresc i­m ento e sp iritu a l.

3 polem izadores cu ltivam ex­teriorm ente u m a p o s tu ra de cer­teza abso lu ta, por c a u sa de dúvi­das profundas em s u a m en te in ­co n sc ien te .

x :

Û s filhos não são nossos, são apenas alm as imortais que passam m om entaneam ente pelo nosso lar, pelas nossas vidas. São Espíritos que buscam paz e felicidade pelos seus próprios caminhos.

»y

habilidade de escolher ade­quadam ente não é jam ais produ­to do acaso ou de reações aciden­ta is , m as é d ire tam en te p ropor­cional à dedicação da cria tu ra que sabe silenciar a m ente.

9 L is regras e n o rm as socia is rí­g idas e in ju s ta s , e la b o ra d a s p o r u m a sociedade conflitada e desar- m ôn ica, e s ta b e le c e m u m a v isão dualista en tre o m asculino e o fe­m inino, desresp e itan d o e d esm o ­ra lizan d o a in d iv id u a lid a d e d a s consciências em desenvolvim ento.

• V oo n tad e de D e u s”, q u e re s id e em todas a s c ria tu ra s . R ep resen ­ta u m “livro sagrado” que deve des­vendar-se no íntim o de cad a um .

132

a ■ utoconsciência é que nos d á a h a b ilid a d e p a ra d ife ren c ia r e identificar n ossos conteúdos psí­quicos, e alterá-los ou renová-los.

m

y'p e sa r de os adultos reconhe­

cerem no íntim o a s s in g u larida­des dos filhos, continuam im pon­do conceitos, idé ias, e ten ta n d o fazer deles se res idealizados se ­g u ndo s u a expectativa fan tas io ­s a de perfeição e seu modelo de fe lic idade.

O . O X

133

( Ç u a n d o n o s l iv ra m o s d e tu d o que é in ú til e s e c u n d á r io , p a s s a ­m os a to m a r c o n sc iê n c ia d o q u e v e rd ad e iram en te te m o s e d o q u e p rec isam o s.

°'C

o m edo de e sc o lh e rm o s e rra d o p rovém d o s in ú m e ro s “e r r o s d e cálculo” que fizem os em n o sso re i­no in tim o. Nós n ã o s e n tim o s e r ­rado , m a s in te rp re ta m o s e rra d o .

134

ov ^ /u e m vive s e ju s tif ic a n d o d ia n ­te d o s o f r im e n to n ã o q u e r re n o ­v a r-se , e q u e m se a c o m o d a t r a n s ­fo rm a a s d if ic u ld a d e s e m co n fli­to , faze n d o d a ex is tê n c ia u m v e r­d a d e iro to rm e n to .

j re u l iv re - a rb í t r io in d ic a co m

p re c isã o a p o sição q u e o c u p a s n o C osm o, u m a vez q u e c a d a ind iv í­d u o deve a s i m e sm o a c o n ju n tu ­r a fa v o rá v e l o u a d v e r s a em q u e s e s i tu a n o m o m e n to a tu a l .

135

91,m e n te , q u a n d o s e e x p a n d e e c a p t a n o v o s c o n c e i to s , j a m a i s v o lta a o s e u ta m a n h o a n te r io r .

<5.n o m e d a m is s ã o q u e o s p a is tê m e m re la ç ã o a o s f i lh o s , n ã o d e te r m in e m o s s u a s v o c a ç õ e s e d ec isõ e s co m g e s to s d e a u to r i t a ­rism o e coerção . S e o s s u p e ip ro - te g e rm o s , e le s v iv e rã o à n o s s a so m b ra sem a m ín im a a t i tu d e de dec isão o u opção.

à u t r a fon te b á s ic a d a inveja é e n c o n tra d a n o h áb ito d a com pa­ra ç ã o . P a r a s a b e rm o s o n o s s o au tovalo r o u o q u an to som os que­r id o s , n o s c o m p a ra m o s com a s q u a lid ad es de o u tra s pessoas.

1

y *itreguem os n o ssa s síndrom es

de a n s ie d a d e , m edo e t r a n s to r ­n o s c o m p u ls iv o s n a s m ã o s de D eus. S ubm etam os n o ssas enfer­m idades p síqu icas sem ca u sa es­pecífica à ação divinal.

137

JrmH l - _______________

O Yâo a d o r com o castigo

d iv in o , m a s c o m o l iç ã o a s e r a p re n d id a .

" ' C

C S não tem os certeza de que este é o m om ento exato de agir, se não v isualizam os com c la reza o início d a e s trad a a se r percorrida, se não possuím os firm eza n a decisão a ser to m a d a e se n ã o d e s p o n ta u m a conclusão reso luta , esperem os u m tan to m ais; o “m om en to de a tu a ­ção” a in da não é propício.

138

- s dunca te n te m o s in t r u i r n o s ­s o s f ilh o s p ro je ta n d o n e le s n o s ­so s p ro p ó s ito s d e v id a n ã o re a li­z a d o s . N o ssa s c a rê n c ia s n ã o sã o a s d e le s , n o s s a s v o n ta d e s n ã o s ã o a s d e le s e n o s s o s p ra z e re s e a le g r ia s s ã o d if e re n te s d o s p r a ­z e re s e a le g r ia s d e le s .

y / o je é o te m p o d e m u d a n ç a , ago ra é a m elh o r h o ra p a ra m u d ar.

m

ç f i idéiíidéia d a u n ic id a d e do C ria­d o r e s u a s c r i a tu r a s re fe r iu - s e P aulo de T a rso em s u a s c a r ta s evangélicas: “N ele v iv em o s, n o s m ovem os e ex istim o s”.

C i f r e m o s porque n ã o vivem os de acordo com n o sso s se n tim e n to s , m as porque seguim os convenções fu n d a m e n ta d a s em n o rm a s s o ­ciais que d iscrim inam ca ra c te r ís ­tic a s se x u a is , é tn ic a s , c u l tu ra is e re lig io sas .

140

9 L 'ssim como a sem ente contem todos os elem entos v itais p a ra a form ação de u m a árvore, tam bém nós possu ím os em germe todos os c o m p o n en te s de que n e c e s s i ta ­m os p a ra c re sce r e desenvolver e s p ir i tu a lm e n te .

m ificuldades ou pesares são de­safios p a ra que aprendam os a to­m a r decisões e a encontrar so lu­çõ es , to rn a n d o -n o s em conse- q üência fortes e seguros.

141

C jL ih o r Je su s , llvra-me d a com- p u lsão p a ra fazer a s co isas com perfeição . A juda-m e a a c e ita r a norm alidade das falhas hum anas.

cu lpa nos pa ra lisa no tem po e ficam os so te rra d o s so b os e s ­co m b ro s de n o ss o s d e sa c e r to s . E la in terrom pe n o ssa s o p o rtu n i­dades de crescim ento no p re sen ­te em v irtu d e de n o s s a o b s tin a ­ção n eu ró tica em co m p o rtam en ­tos do passado.

142

vaçuando declaram os que o p a r­ce iro a fe tiv o é “a lm a g êm e a”, p ressup o m os se r u m a indicação da vontade de Deus, m as, quando afirm am os que a relação con ju ­gal é “débito do p assado”, ju lg a­m os ser um a imposição da vonta­de de Deus. Assim, tudo fica fora do nosso âm bito de ação e conti­n u am o s d esconsiderando n o ssa capacidade de agir e decidir, não adm itindo n en h u m a responsab i­lidade sobre nossas escolhas.

143

Fotolitos de capa ArtScan(São José do Rio Preto, SP) impressãoLis Gráfica e Editora Ltda. (São Paulo, SP)

M uitas vezes nós nos ÿçhatv , normais; no entanto somos apenas criatura* vivenciando a

normalidade da imperfeição humana.

Tudo pode ser repensado, substituído, modificado, conservado ou recriado, j? acharmos

assim adequado em razão do que julgarmos melhor para nós e para o nosso mundo.

Hammed