Érica de Oliveira Lívia Napolli Afonso Renata Gonçalves Cardoso Verônica Michelle Ferreira de...

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Érica de OliveiraLívia Napolli AfonsoRenata Gonçalves CardosoVerônica Michelle Ferreira de FreitasViviane Fernandes dos SantosThaís Bebiana de Almeida LimaRayane Francis Laert

Autores: SILVA. Denise M. Guerreiro Vieira et all, 2005

Conjugar uma doença crônica com qualidade de vida tem sido um desafio para os profissionais da saúde, pessoas que vivenciam a doença crônica e seus familiares.

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

O NUCRON (Núcleo de Convivência em Situações Crônicas de Saúde) busca alternativas de qualidade de vida em pacientes com doenças crônicas através de:

Qualidade de vida perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Construção de um processo de

socialização

Educação participativa

Participação ativa da

Enfermagem

Práticas educativas desenvolvidas em grupos

•Paulo Freire

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA Estima-se que existem 7,5 milhões de

portadores de DPOC no Brasil.

Equivalente a 5% da população.

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Identificar os elementos que influenciam a qualidade de vida de pessoas com problemas respiratórios crônicos.

Compreender como a prática educativa desenvolvida em um grupo de convivência pode contribuir na qualidade de vida de pessoas em condições crônicas de saúde.

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Tipo de Estudo: convergente assistencial.

Desenvolvida em um hospital estadual que é referência em doenças pulmonares e infecto-contagiosas em Florianópolis-SC.

Sujeitos da Pesquisa: 11 pacientes e 2 familiares.

Coleta de dados: 3 pesquisadores e 1 bolsista a partir da gravação em fitas cassetes de 12 encontros do grupo de convivência, entre março e dezembro de 2000.

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Média de idade: 61 anos. Sexo: 6 Maculinos, 5 Femininos. (Todos

casados). Tempo médio de doença: 4,6 anos (variando

de 2 à 14 anos.) Todos os participantes realizavam tratamento

clínico em ambulatório e com repetidas internações. Sendo que 2 nunca tinham

sido internados.

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A) Elementos que influenciam a qualidade de vida:

1-Controlar sentimentos conflitantes *medo: falta de ar, tosse, morte. *vergonha: manifestação pública da doença. *insegurança: não ter o controle da doença.

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2-Manter-se na luta por uma vida melhor: *Os pacientes envolvem-se em um processo de

construção de nova perspectiva de vida, adotando hábitos de vida saudáveis como parar de fumar, fazer exercícios, etc.

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

3-Superar os limites trazidos pela doença e pelo tratamento:

*Atividades diárias comprometidas: estudar,

trabalhar, afazeres domésticos, imobilidade. *Afastamento das atividades sociais e

isolamento.

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4- Contar com o apoio da família: *A família tem participação importante no

acompanhamento de pacientes com DPOC, sendo a compreensão e o respeito às limitações fundamentais na convivência harmônica em família.

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

B) Contribuição dos grupos de convivência: * Promover o aprendizado * Superar limites e perseverança no tratamento * Crescimento pessoal e autonomia * Fortalecimento pessoal, bem-estar

Qualidade de vida perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Os grupos de convivência contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas com os problemas respiratórios crônicos.

A enfermagem tem o compromisso e dispõe de instrumentos para contribuir na construção da cidadania nas práticas educativas que desenvolve em grupos ou mesmo individualmente.

SILVA, Denise M. Guerreiro Vieira da; SOUZA, Sabrina da Silva de; FRANCIONI, Fabiane Ferreira e MEIRELLES, Betina H. S. Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2005, vol. 13, no. 1, pp. 7-14. ISSN 0104-1169. Disponívei em: <www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0104-11692005000100002&script=sci_arttext>.

Acesso em 11 de out. 2009.

Qualidade de vida na perspectiva de pessoas com problemas respiratórios crônicos: a contribuição de um grupo de convivência

Eliminar todos os irritantes pulmonares principalmente o cigarro.

Manter o ambiente umidificado. Administrar broncodilatadores para

controlar brocoespasmo e auxiliar a liquefação do escarro.

Usar as posições de drenagem postural, para ajudar na depuração das secreções, quando essas obstruírem vias aéreas.

Estimular o aumento da ingesta hídrica. Ensinar e supervisionar os exercícios de

reeducação respiratória. Estimular o paciente a assumir uma posição

de conforto, para diminuir a dispnéia. Obter o escarro para esfregaço e cultura. Monitorar a saturação de oxigênio e fornecer

oxigênio suplementar segundo prescrição.