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Europa, América do Norte e Austrália:
O reportório vocal dos morcegos é bem conhecido:
Resultado de + de 20 anos de estudos bioacústicos!
Bioacústica tem sido usada para:
Identificação e distribuição de espécies;
Estudos de padrões de actividade;
Estudos comportamentais;
Estudos de Impacte Ambiental;
“Identificação” de novas espécies cripticas (e.g.
Pipistrellus pygmaeus na Europa).
(Jones & Van Parijs, 1993; Neuweiler, 2000; Russo & Jones, 2002; Kunz & Parsons, 2009)
Brasil:
> riqueza em espécies de morcegos (178 spp.), ~60% são
insectívoros;
Maioria dos insectívoros evitam redes-neblina
Sub-representação do elenco
Brasil:
Poucos estudos com detectores de ultrassons e os dados
existentes foram colectados noutros países.
Profundo desconhecimento nas vocalizações
Nunca foi tão barato e fácil gravar sinais de ecolocalização!
Evidente necessidade no conhecimento das vocalizações
dos morcegos brasileiros.
Cada espécie/género possui um padrão de
ultra-sons característico, resultante da
especialização alimentar ou evolução
anatómica. Saccopteryx billineata
Noctilio leporinus
(Simmons et al., 1979; Neuweiler, 2000)
ID espécie-específica
Fmax
Fmin
FME
BW
Dur
IPI
Frequência:
•FME – Freq. de
máxima energia
•Fmax – Freq.
máxima;
•Fmin – Freq. minima;
•BW – Bandwidth.
Tempo:
•Dur – duração do
pulso;
• IPI – Intervalo entre
pulsos.
Outros parâmetros:
•Estrutura do pulso;
•Slope;
•Duty cycle;
•Harmónicas;
•Alternância;
Fre
qu
ên
cia
(k
Hz)
Tempo (ms)
1. Biblioteca de vocalizações de quirópteros para a
Caatinga & Pernambuco (em desenvolvimento);
2. Chave dicotómica para vocalizações de quirópteros,
periodicamente actualizada (em desenvolvimento);
3. Gravação de vocalizações em ambiente controlado (no
futuro).
Dodotronic Ultramic
SM2+ BAT
callViewer 18 (Mark Skowronski)
1. ID Sonótipo
2. Biblioteca de
vocalizações;
SM3 BAT
Sonótipo ID Observações
C1 Molossus molossus
C2 Pteronotus gymnonotus
C3 Myotis spp.*
C6 Eumops sp. Eumops perotis?
C9 Pteronotus personatus/P. davyi
C15 Lasiurus sp. Lasiurus cf. egregius??
C19 Rhogeessa sp. Hand-release
C20 Lasiurus ega
C26 Eptesicus furinalis
C28 Noctilio leporinus
C90 Rhynchonycteris naso
S1 Molossidae Molossus ou Neoplatymops?
S2 Vespertilionidae
S3 Vespertilionidae
S4 Saccopteryx cf. bilineata "38-42kHz" Frequências < S. bilineata;
S5 Saccopteryx bilineata
S6 Eumops sp./Nyctinomops macrotis/Cynomops sp.
S7 Peropteryx sp./Centronycteris maximiliani
S8 Myotis nigricans
S9 Vespertilionidae?
S10 Molossus sp. (tamanho peq.?)
S11 Molossus sp. (tamanho grande?) Molossus currentium?
.
22 sonótipos
pertencentes a 5
famílias:
Sonótipo C28 – Noctilio leporinus Sonótipo S5 – Saccopteryx billineata
Sonótipo S6 – Eumops sp./Nyctinomops
macrotis/Cynomops sp. Sonótipo C2 – Pteronotus gymnonotus
Discriminant function analysis
Sonótipo C28 – Noctilio leporinus
Sonótipo S6 – Eumops sp./Nyctinomops
macrotis/Cynomops sp.
Sonótipo C2 – Pteronotus gymnonotus
Sonótipo S5 – Saccopteryx bilineata
Existem muitos desafios para catalogar
acusticamente todas as espécies Brasileiras, devido à:
Variabilidade interespecífica das vocalizações;
Plasticidade ecológica das vocalizações;
Variação regional intraespecífica das vocalizações;
Dificuldade para gravar/identificar vocalizações de espécies
crípticas;
Será indispensável uma iniciativa a nível nacional para
completar esta tarefa.
A bioacústica poderá aprofundar o nosso conhecimento
em:
ocorrência e distribuição dos morcegos brasileiros;
Método complementar aos inventários realizados com redes-
neblina;
estudos de actividade;
novas espécies crípticas;
estudos de impacte ambiental.
ZOOLOGIA
A todos, muito
obrigado!
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