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O pulmão
direito é o
mais espesso
e mais largo
que o
esquerdo. Ele
também é um
pouco mais
curto pois o
diafragma é
mais alto no
lado direito
para
acomodar o
fígado. O
pulmão
esquerdo tem
uma
concavidade
que é a
incisura
cardíaca.
A pleura é uma dupla camada que envolve os pulmões, a pleura
visceral envelopa o pulmão e a parietal cobre a cavidade
toráxica. Sob condições normais o espaço interpleural entre
estas camadas contem somente uma pequena quantidade de
fluido lubrificante.
A parede bronquial
contém musculo liso e
tecido elástico assim
como cartilagem na
porção grande. O
movimento de gases
ocorre pelo fluxo tidal
nas porções grandes,
enquanto que nas
pequenas porções ela
resulta apenas da
difusão.
Estrutura da parede das vias aéreas
O epitélio pseudo-estratificado se simplifica.
A cartilagem desaparece.
A parede se tona mais fina permitindo a troca de gases e não à sustentação
Pneumócitos do tipo I
Troca de gases
ocupa >95% da superfície alveolar
(são grandes e estreitos)
São menos numerosos que o tipo II
Não proliferam e são susceptíveis à insultos tóxicos
Na presença de dano os de tipo II podem proliferar
ou se diferenciar ao tipo I para compensar
Pneumócitos do tipo II
são granulares e tem formato cubóide
produzem surfactantes (fosfolípideos e outros)
estocados em vesículas
Se desenvolvem a partir da
24 semana de gestação
(quantidade adequada só será
disponível a partir da 35 semana)
Parto prematuro pode levar a síndrome
do desconforto respiratório infantil
Estrutura da
hemoglobina humana. As
subunidades α e β estão
em vermelho e azul e o
grupamento heme em
verde.
CO2 CO
2
CO2
H2CO
3
HCO3
- HbO
2
HHb
O2
O
2
O2 Cl
-
H+
Cl-
HCO3
-
H2O
pulmão eritrócito
CO2
CO2
CO2
H2CO
3
HCO3
- HbO
2
HHb
O2 O
2 O
2
Cl-
H+
Cl-
HCO3
-
H2O
tecido eritrócito
Curva de dissociação da oxihemoglobina
Vantagens fisiológicas
mesmo que a
PO2 caia a
HbO2 será
pouco afetada
tecidos periféricos
podem extrair uma
grande quantidade
de O2 da
hemoglobina
facilitando a
difusão de O2 para
o tecido que o
necessita
Um gradiente de pressão entre o diafragma e caixa toráxica é
responsável pelo fluxo de ar.
Expiração é usualmente um processo passivo.
Medula:
Controla a respiração
automática(neurônios I inspiração) e
nerônios E expiração)
NI estimulam neurônios que inervam
musculos respiratórios
NE inibem NI (acontece a expiração)
O mecanismo pelo qual a respiração é controlada é
complexo.
Centros respiratórios localizados no cérebro
produzem atividade respiratória automática.
grupos inspiratórios e expiratórios de neurônios
medula
quimireceptores centrais e periféricos
*Receptores centrais localizados na medula respondem a concentração de
H+ no CSF que é determinado pelo CO2 que difunde livremente cruzando a
barreira hemato-encefálica do sangue arterial. A resposta é rápida e
sensível.
*Quimioreceptores periféricos localizados nos corpos carótido e aórtico
respondem a diminuição no O2 e a um aumento no arterial CO2.
TLC
(capacidade pulmonar total)
6000mL
VC
Capacidade vital
(5000mL)
IRV
volume inspiratório
de reserva
(3000mL)
RV
Volume residual
(1000mL)
FRC
Capacidade residual funcional
(2500mL)
TV
Volume tidal de repouso
(500mL)
Volume inspirado
ou expirado em
cadarespiração
normal.
Volume máximo que
pode ser inspirado
além da respiração
normal. Usada
durante exercício.
Volume que permanece
no pulmão após máxima
expiração. Não pode ser
medida por espirometria.
ERV
volume expiratório
de reserva
(1500mL)
Volume máximo que
pode ser expirado
além da normal.
Volume de gás
que permanece
no pulmão após
expiração normal
CAPACIDADE PULMONAR
Características do pulmão que permitem a inspiração e expiração
ELASTICIDADE,
PLASTICIDADE
(no sentido de voltar ao estado não distendido, é o inverso da elasticidade,
Surfactantes diminuem a TENSÃO DE SUPERFÍCIE
RESISTÊNCIA é a força que se opõe ao fluxo dos gases
(quanto < o raio > a resistência)
TLC
(capacidade pulmonar total)
6000mL
VC
Capacidade vital
(5000mL)
IRV
volume inspiratório
de reserva
(3000mL)
RV
Volume residual
(1000mL)
FRC
Capacidade residual funcional
(2500mL)
TV
Volume tidal de repouso
(500mL)
Volume inspirado
ou expirado em
cadarespiração
normal.
Volume máximo que
pode ser inspirado
além da respiração
normal. Usada
durante exercício.
Volume que permanece
no pulmão após máxima
expiração. Não pode ser
medida por espirometria.
ERV
volume expiratório
de reserva
(1500mL)
Volume máximo que
pode ser expirado
além da normal.
Volume de gás
que permanece
no pulmão após
expiração normal
CAPACIDADE PULMONAR
FRC diminue na posição supino,
obesidade, gestação e anestesia.
Doença pulmonar obstrutiva
aumenta a resistência em
decorrência da obstrução ao
fluxo aéreo pelos brônquios e
bronquíolos broncoespasmo
(ex. bronquite crônica,
enfisema pulmonar, asma,
infecção)
Doença pulmonar restritiva
diminui a plasticidade em
decorrência de problemas na
expansibilidade torácica. Neste
caso mais esforço é necessário
para inflar os alvéolos.
(ex. ARDS, fibrose pulmonar,
paralisia infantil, sequelas de
trauma de medula)
Na doença obstrutiva, o
fluxo respiratório pode ser
melhorado pelo aumento do
esforço respiratório para
combater a resistência. Isto
é normalmente veradade
para a inspiração, não é
necessariamente o caso
durante a expiração, uma
vez que o aumento na
pressão intrapleural deve
agir na compressão do fluxo
próximo ao alvéolo, levando
à uma obstrução sem
aumento no fluxo
expiratório.
Este é usualmente o
principal problema durante
um ataque de asma.
TLC
(capacidade pulmonar total)
6000mL
VC
Capacidade vital
(5000mL)
IRV
volume inspiratório
de reserva
(3000mL)
RV
Volume residual
(1000mL)
FRC
Capacidade residual funcional
(2500mL)
TV
Volume tidal de repouso
(500mL)
Volume inspirado
ou expirado em
cadarespiração
normal.
Volume máximo que
pode ser inspirado
além da respiração
normal. Usada
durante exercício.
Volume que permanece
no pulmão após máxima
expiração. Não pode ser
medida por espirometria.
ERV
volume expiratório
de reserva
(1500mL)
Volume máximo que
pode ser expirado
além da normal.
Volume de gás
que permanece
no pulmão após
expiração normal
CAPACIDADE PULMONAR
Na doença pulmonar restritiva
FEV1 (ERV) ↓e FVC (IRV) ↓
Na doença pulmonar obstrutiva
FEV1 (ERV) ↓ mais que FVC
Doenças Pulmonares
*Síndrome da doença respiratória aguda
*Doença obstrutiva pulmonar (COPD)- asma
Infecções, doença vascular câncer
ARDS
Doença severa do pulmão causada por uma injúria aguda ou uma doença
sistêmica severa
causas infecção, trauma severo, pneumonia, injúria após inalação de
compostos tóxicos, drogas e aspiração de comida
inflamação aguda
*dano na parede alveolar e no entorno dos capilares que aumenta passagem
de líquidos para os alvéolos
•surfactantes alveolares são perdidos ou degradados causando uma redução
na plasticidade e colapso pulmonar
•É uma doença restritiva cuja principal causa é um edema intersticial
edema pulmonar agudo e falência
múltipla de órgãos
• outras complicações incluem
pneumotorax (devido a ventilação e
redução na resistencia pulmonar),
pneumonia secundária e fibrose
•ARDS tem prognóstico pobre (morte
em ~ 50%)
• a ventilação assistida pode injuriar
o pulmão ainda mais
•estudos mostram que prover um
volume menor de ar durante a
ventilação pode reduzir a taxa de
mortalidade.
Section of HFJV
Krishnan J. A., Brower R. G. Chest 2000;118:795-807
©2000 by American College of Chest Physicians
VENTILAÇÃO ASSISTIDA
Comparações de pulmões de ratos após ventilação com várias pressões.
Não há modificação histológica e morfológica em pulmões não ventilados ou
então ventilados a baixas pressão (A)
Há distensão do tecido em (B).
Há escurecimento (hemorragia), edema e congestão em (C)
Importância do controle da ventilação
Krishnan J. A., Brower R. G. Chest 2000;118:795-807 ©2000 by American College of Chest Physicians
A B C
*Doença obstrutiva pulmonar (COPD)-
Asma, bronquite, enfisema
Do ponto de vista clínico na asma e bronquite existe uma certa
sobreposição de sintomas.
Asma é uma doença que se manifesta em forma de crises provocadas
por broncoconstrição, por inflamação e contração da musculatura. É
um mal-estar passageiro e, vencida a crise, a pessoa volta ao normal.
Bronquite se distingue pela ocorrência de tosse produtiva crônica,
com catarro, por mais de três meses num ano, durante dois anos
consecutivos. A bronquite crônica também pode ocasionar
broncoconstrição que dificulta a respiração e produz sintomas
semelhantes aos da asma como falta de ar e chiado. Não é reversível.
Enfisema se caracteriza por uma dilatação dos alvéolos pulmonares
com perda de capacidade respiratória e uma oxigenação insuficiente,
causada por exposição a produtos químicos tóxicos.
Sinais e Sintomas da Doença Pulmonar
Dispnéia
Tosse
Hemoptise
Cianose
Dor
osteoartropatia hipertrógica pnêumica
(clubbing)
Bronquite, bronquite alérgica, bronquite asmática, asma
Doença inflamatória crônica das vias aéreas e causa obstrução
REVERSÍVEL do fluxo aéreo e aumento da reatividade brônquica.
Causas:
Alergenos
Infecções
Dieta
Medicamentos
Fatores emocionais
Exercício físico
Ar frio
Exposição a irritantes químicos
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