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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO
Guia Orientador Para a Elaboração de Trabalhos Escritos
Documento elaborado pelo Conselho
Pedagógico e aprovado pelo Conselho
Científico, para orientação dos
estudantes / formandos dos cursos
leccionados na Escola Superior de
Enfermagem do Porto
Porto, 2007
SUMÁRIO
Pag
NOTA INTRODUTÓRIA 5
1. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA 6
1.1. PARTE PRÉ-TEXTUAL 6
1.2. TEXTO 7
1.3. PÓS-TEXTUAL 9
2. APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÕES GERAIS 10
CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
ANEXOS: 16
Anexo I – Capa
Anexo II – Folha de Rosto
Anexo III – Formatação de Folha
Anexo IV – Folha com Citações e Notas de Rodapé
Anexo V – Norma Portuguesa
5
NOTA INTRODUTÓRIA
Com o desenvolvimento do conhecimento, os assuntos tendem a merecer uma
atenção e exigência crescentes, pelo que também a elaboração, estruturação,
organização e apresentação de um trabalho deve obedecer a algumas regras.
Assim, com a elaboração deste guia, procura-se definir resumidamente alguns
critérios metodológicos fundamentais que ajudem o estudante na apresentação de
trabalhos escritos e do relatório de investigação. Pretende-se ainda que o documento
constitua um exemplo das normas de elaboração/orientação dos trabalhos,
apresentando duma forma resumida algumas normas gerais, sem com isso retirar
criatividade ao aluno nos aspectos do conteúdo.
A Norma Portuguesa (NP 405-1, 2, 3 e 4) e a ISO 690 deverão ser utilizadas para a
referenciação bibliográfica, já que a primeira se encontra harmonizada com esta.
Deste modo, será possível utilizar na versão da Microsoft Word Office 2007 o estilo
ISO 690 para a formatação automática das referências bibliográficas.
O presente texto deve ser utilizado como referência na formatação de relatórios ou
outros trabalhos escritos.
6
1.ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA
Neste item apresentam-se sequencialmente as partes que devem integrar um trabalho.
1.1 PARTE PRÉ-TEXTUAL
Integram esta parte os seguintes elementos: capa, folha de rosto, chave de siglas e/ou
abreviaturas, frase ou pensamento e/ou dedicatória e/ou agradecimento (facultativo),
resumo analítico, sumário ou índice geral, índice de tabelas, quadros e gráficos.
Capa:
Poderá ser feita em material adequado ao tipo de trabalho e de acordo com as
preferências do autor. Deve conter os seguintes elementos: instituição, identificação
do curso e ano, título (tema), cidade e ano (Anexo I).
Folha de rosto:
Contempla todos os elementos que constituem a capa, o nome do(s) autor(es) e o
nome do (s) professor(es) orientadores (Anexo II).
Dedicatória e/ou agradecimentos
Frase ou pensamento:
Têm carácter facultativo e devem ser apresentados em folhas separadas.
Resumo analítico:
Deve conter de um modo sucinto, claro e objectivo as questões ou informações mais
importantes tratadas no trabalho: tema, objectivos, métodos usados e resultados
obtidos. Não deve exceder uma página e as 300 palavras. Pode ser apresentado em
português e outro idioma (inglês). Começa na primeira linha com a palavra Resumo,
centrada. Os parágrafos do resumo não devem ser indentados e devem estar
justificados.
Na página do Resumo deve usar sempre os algarismos quando se referir a um
número (excepção).
7
Sumário ou índice geral:
Refere-se à numeração das divisões do trabalho pela ordem em que são apresentadas,
com a respectiva indicação da foliação. A introdução e a conclusão não devem ser
antecedidas de qualquer numeração (ex.: ver sumário deste guia).
1.2. TEXTO
Um trabalho escrito deve organizar-se em três partes: introdução, desenvolvimento e
conclusão.
Os trabalhos podem ou não conter determinados elementos formais, dependendo do
enquadramento científico em causa e das preferências pessoais do seu autor.
Todavia, a seguinte sequência deverá ser seguida: capa, folha de rosto, pensamento,
dedicatória, agradecimentos, resumos, índice geral, outros índices, nota introdutória,
restantes capítulos, conclusão, bibliografia e anexos.
Introdução:
Esta parte do trabalho tem por finalidade apresentar o tema, enquadramento e
justificação da temática, objectivos, metodologia utilizada e estrutura do trabalho.
Caso se trate de um trabalho de investigação esta pode conter o objecto de estudo,
hipóteses ou questões de investigação. A exposição destes elementos deve
apresentar-se sequencialmente de modo a ilustrar o trabalho na sua globalidade.
De um modo sucinto deve conter:
• A localização do trabalho no tempo e no espaço;
• A justificação e apresentação do tema;
• A definição de objectivos que se pretendam atingir;
• As partes constituintes do trabalho;
• As perspectivas, a metodologia e as técnicas a utilizar;
• A delimitação do âmbito e do processo de desenvolvimento do trabalho;
• As orientações necessárias à compreensão dos conteúdos fundamentais,
especialmente a precisão da acepção em que foram utilizados alguns conceitos
(definição de termos);
• A referência às fontes e ao modo como será utilizada a informação pesquisada.
8
Desenvolvimento/corpo do trabalho:
Engloba o desenvolvimento sequencial do tema, onde se desenvolve a descrição,
análise, sistematização e explicação da temática.
Pode ser subdividida em partes, capítulos, sub-capítulos1, de acordo com as
exigências do tema e as opções do autor. Cada uma destas partes deve ser
harmoniosamente dimensionada e aprofundada podendo incluir gráficos, figuras ou
outros se for oportuno para o trabalho em causa e que devem constar em índices
próprios e por ordem alfabética após o índice geral. Sempre que necessário, como
prova de unidade e de afirmação de um resultado, recorrer à informação pesquisada
em documentos de valor comprovado.
Sempre que se inicia um novo capítulo deve mudar-se de folha.
Todas as figuras, gráficos, tabelas, quadros, etc., são acompanhados de um título em
cima, e uma fonte em baixo. Nos casos da fonte ser sempre a mesma, pode ser
omitida desde que previamente indicada na introdução ou na metodologia do
trabalho.
Conclusão:
Pode ser de dois tipos: geral e em conjunto de parciais.
Se o autor optar por conclusões parciais (que não excluem a geral), estas devem ser
apresentadas no fim de cada capítulo.
A conclusão geral é uma síntese completa e objectiva das ideias e dados apresentados
no trabalho. Deve conter um balanço dos objectivos, mas também das dúvidas,
indicações e constrangimentos surgidos ao longo da sua elaboração. Nesta última
componente não devem constar elementos ou raciocínios não apresentados no
desenvolvimento do trabalho.
No caso de um trabalho de investigação deve conter indicações e questões para
outros que se venham a realizar.
De um modo sucinto deve conter:
1 Na apresentação dos trabalhos escritos sugere-se também que os capítulos, consoante seja a numeração que os antecede, se apresentem da seguinte forma: 1- LETRA MAIUSCULA E BOLD 1.1- LETRA MAIUSCULA 1.1.1- Letra minúscula e bold 1.1.1.1- Letra minúscula
9
• Apresentação em síntese a reflexão feita, os resultados encontrados, o seu
significado e interesse;
• Reflexão sobre o nível de eficácia, ao analisar os objectivos definidos na
introdução;
• Reflexão sobre a eficiência ao relacionar os objectivos atingidos com os
recursos utilizados;
• Apresentação de recomendações e sugestões, inferidas dos resultados do
trabalho produzido.
1.3. PÓS-TEXTUAL
Fazem parte deste ponto as referências bibliográficas e os anexos.
Referências Bibliográficas ou Bibliografia:
A opção por referências bibliográficas ou bibliografia fica ao critério do autor, tendo
em conta que a bibliografia é a lista de obras sugeridas e/ou consultadas, mas não
citadas obrigatoriamente no trabalho e as referências bibliográficas são a
representação dos documentos efectivamente citados no trabalho.
Anexos:
Inclui a informação e documentos que possam contribuir para uma melhor
compreensão do trabalho. Apresentam-se a seguir às referências bibliográficas
separadas por uma folha com indicação Anexos. Cada anexo deve ter uma folha
preenchida com o número do referido anexo e o título centrado na folha. Estes
documentos devem ser sempre identificados e numerados em romano ou árabe e
referenciados no sumário por títulos (ver anexos do guia).
10
2.APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÕES GERAIS
Formato Básico:
Deve ser apresentado em papel de formato A4.
A formatação das folhas deve obedecer a determinadas normas de modo a obter-se
em todo o trabalho uniformidade e melhor apresentação, assim:
• As margens devem ter cerca de 2 cm;
• A margem esquerda tem 4 cm para possibilitar a encadernação;
• A folha de início de capítulo deve ter na parte superior uma margem de 5 cm
(Anexo III).
• Os trabalhos processados a computador devem ser a um espaço e meio, com
letra 12 do formato Times New Roman. O texto deve ser justificado.
A redacção do texto deve respeitar frases curtas e sintéticas que permitam maior
clareza na exposição. Deve respeitar regras gramaticais estabelecidas de forma a
manter uma permanente concordância relativamente às pessoas, formas e tempos
verbais utilizados.
A foliação deve ser feita em numeração árabe. Localiza-se no canto inferior direito
da folha ou em baixo, no espaço livre sob a mancha gráfica, a meia distância dos
alinhamentos verticais desta.
A numeração é contabilizada a partir da primeira folha, isto é, da folha com título
(capa). A primeira folha a ser numerada é a folha de NOTA
INTRODUTÓRIA/INTRODUÇÃO. A última folha a ser paginada é a de ANEXOS.
Os parágrafos devem ser indentados (iniciados para dentro, com um TAB) excepto
nos títulos.
A abertura de um capítulo deve iniciar-se numa nova folha.
Entre um capítulo e um sub-capítulo deve haver sempre uma nota introdutória.
Sublinhado:
Não sublinhe para dar ênfase a qualquer expressão ou conceito. Sublinhe apenas os
símbolos estatísticos (e.g. teste t).
11
Pode recorrer-se a notas de pé de página (rodapé) para:
• Referenciar notas para comodidade de leitura ou complementaridade
informativa;
• Referir a obra e o lugar de citações do texto, bastando indicar o autor, o título
e a página, pois a referência completa estará incluída na bibliografia;
• Remeter o leitor para outros documentos ou partes do trabalho;
• Fazer considerações suplementares ou marginais.
• A sua organização passa por uma numeração sequencial com algarismos
árabes de acordo com o seu aparecimento ao longo do texto, num tamanho de
letra menor que a 12 (Anexo IV).
O aparecimento de citações e transcrições deve obedecer às seguintes normas:
• As breves (até 4 linhas), quando formais, devem ser incorporadas no texto
entre aspas duplas ou podem ser escritas em itálico;
• As longas devem destacar-se do texto deixando uma margem esquerda maior
e em itálico, com espaços menores;
• Nas transcrições formais o nome do autor tem que ser seguido de data e
página;
• As palavras omitidas na transcrição serão substituídas por reticências entre
parêntesis;
• As aspas simples permitem distinguir uma citação dentro de outra citação
(Anexo IV).
Os autores devem, sempre que possível, evitar a utilização de abreviaturas e siglas,
sob pena de tornar o texto ilegível.
Indique sempre o seu significado, na primeira vez que as usar – e.g. American
Psychological Association (APA) – ou seja, a denominação por extenso e com
maiúsculas no início de cada palavra, seguida da sigla entre parêntesis. Daí para a
frente use apenas a sigla. Note que estas se colocam em maiúsculas e não têm ponto
entre as letras. Há algumas siglas referentes a conceitos simples que não precisam de
ser explicadas: SIDA, HIV, ECG, AVC, etc. Existem, também, abreviaturas que são
utilizadas com frequência na escrita científica: cf. (confronte), etc. (e assim por
diante), e.g. (por exemplo), i.e. (isto é), et al. (e outros), vs. (versus).
12
Se se tratar de um trabalho com mais de 50 folhas e forem utilizados mais de 10
abreviaturas, aconselha-se a colocação de uma folha de abreviaturas.
As siglas e abreviaturas podem ser usadas desde que se dê a conhecer o seu
desenvolvimento (significado) no texto (na primeira vez que é utilizada, como já
referido) ou em folha separada. As siglas escrevem-se sem pontos (ex.: ESEP).
A regra acerca da utilização de números no texto, é usar algarismos quando nos
referimos a números iguais ou superiores a 10. Nos outros casos, deve ser por escrito
o seu ordinal (por extenso; em vez de escrever “5”, deverá escrever “cinco”). No
entanto, na página do Resumo deve usar sempre os algarismos quando se referir a um
número.
Nunca deve iniciar frases com algarismos. Assim, em vez de escrever “45 homens e
35 mulheres”, deve referenciar os números por extenso.
Sempre que utilizar números para diferenciar séries de acontecimentos, deverá
utilizar algarismos e capitalizar (pôr em maiúsculas) a série a que se refere, ex.: na
Figura 1 ver que o Grupo 2, na Sessão 4 apresentou (...).
Todas as tabelas e figuras inseridas ao longo do texto, na capa ou em apêndice
devem ser identificadas com numeração árabe ou romana (opção do autor) e fonte.
As maiúsculas devem ser usadas quando:
• Se escreve os nomes de colectividades, países, estados;
• Na primeira letra de cada palavra significativa de um título.
De entre as referências, para não alongar este guia, focaremos aqui apenas as
bibliografias por serem as mais frequentes.
A referência bibliográfica é o conjunto de elementos suficientes para identificar uma
publicação.
Tem por objectivo manter a sequência dos elementos que identificam a publicação, a
fim de facilmente se determinar o tipo de documento. A sua apresentação deve ser
feita em nota de pé de página e/ou fazendo parte de uma lista bibliográfica ordenada
alfabeticamente pelo autor, ou caso este seja desconhecido, pelo título. Dentre as
referências bibliográficas vamos distinguir as referências a livros, publicações
seriadas, contribuição em colectânea, artigo em publicação periódica, documentos
electrónicos, diplomas legais. São comuns a todas elas as seguintes normas:
13
• O nome do autor indica-se escrevendo o último nome em letras maiúsculas,
seguido de vírgula e do restante nome, pela sua ordem, sem quaisquer títulos,
e em letras minúsculas (sendo a inicial maiúscula). Exceptuam-se os nomes
de origem espanhola, em que são indicados os dois últimos nomes em
minúsculas, por o apelido do pai se seguir ao nome próprio. Por exemplo, o
nome Ernesto Diaz del Castillo, será, referido: DIAZ DEL CASTILLO,
Ernesto;
• Quando um trabalho tem dois autores, os respectivos nomes devem separar-se
por um ponto e vírgula: Para o caso de mais de dois autores, ver um dos
exemplos da referência a artigo em publicação periódica (Anexo V)
• Quando um trabalho tem mais que três autores todos os nomes devem ser
referenciados na primeira vez que se utiliza a bibliografia; nas restantes
utilizações coloca-se et al.
14
CONCLUSÃO
O documento apresentado inclui regras que devem ser utilizadas de igual modo para
todo o tipo de trabalhos escritos e que deve servir apenas como guia.
15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ver o ANEXO V (Elementos Essenciais das Referências Bibliográficas, segundo a
NP405-1)
• Trabalho realizado ......... (autores)
Orientador(es)
Instituição
Curso
Ano
Turma
Título
•
Cidade, data
Deslocação
início do � �Continuação de capítulo
capítulo 5cm 2cm
�
Mancha
4cm 2cm
Margem interior Margem exterior
Margem de pé de � nº de página ou folha
página � 2cm
Num trabalho recorremos frequentemente a citações2 e não se cita sem
identificarmos devidamente a fonte, pelo que deve ser referenciado o autor, a obra, o
ano e a página.
A indicação da fonte de informação deve ser feita em nota de pé de página. Neste
caso “ (... esta não terá, obrigatoriamente, de ser completa, uma vez que a
bibliografia final virá a incluí-la com uma identificação mais alargada (...) indicando-
se apenas o autor (nome seguido de apelido), o título (ou abreviatura deste) e a
página”3.
Completamente deveremos referir que as citações formais mais extensas devem ser
apresentadas para a direita da vertical de alinhamento do texto. Este critério diz
respeito às citações longas, pois as breves não necessitam de ser destacadas são
(...) incorporadas no próprio texto, integradas na continuidade lógica do discurso, a
sua transcrição (quando formais) deverá ficar contida entre aspas duplas4. Em todo o
caso, se algumas das transcrições formais contiverem, elas próprias, citações formais
de outro(s) autor(es), aconselha-se a que o texto transcrito e consultado seja, na sua
totalidade, destacado a itálico e as citações nele existentes, mais ou menos longas,
referentes a outros autores, venham a ser contidas entre aspas5 6(Anexo V).
2 As citações podem ser quanto à elaboração, formais ou conceptuais. 3 Frada, J. (1999). Guia Prático para a Elaboração de Trabalhos Escritos, p.40. 4 Quando se abrem e fecham citações ou se procura caracterizar uma palavra mais expressiva ou exemplificativa. 5 As aspas simples permitem distinguir uma citação dentro de outra citação. 6 Frada, J. Op. Cit., p.67.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 - OBJECTIVO
2 - DEFINIÇÕES
ORDEM DE APRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
3. DOCUMENTOS IMPRESSOS (NP405-1 1994)
3.1. Monografias
3.2. Partes ou volumes de monografias
3.3. Contribuições em monografias
3.4. Autor colectividade
3.4.1 Colectividade instituição
3.4.2 Colectividade grupo eventual
3.5. Editores literários, compiladores, etc.
3.6. Teses, dissertações e outras provas académicas
3.7. Séries monográficas
3.7.1 Como monografia
3.7.2 Como publicação em série
3.8. Publicação em série
3.8.1 Parte de publicação periódica
3.8.2 Artigos de publicação periódica
3.8.3 Artigos de jornais
3.8.4 Documentos legislativos e judiciais
3.9. Publicações religiosas
3.9.1 Autores com cargos religiosos e oficiais
3.10. Qualificativos
4. MATERIAIS NÃO LIVRO (NP405-2 1998)
4.1 Cassetes de vídeo
5. DOCUMENTOS NÃO PUBLICADOS (NP405-3 2000)
5.2. Monografias e publicações em série
5.3. Ofícios, circulares, etc.
6. DOCUMENTOS ELECTRÓNICOS (NP405-4 2002)
6.1. Documentos Completos
6.2. Artigos e outras contribuições
APRESENTAÇÃO DAS LISTAS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. ORDENAÇÃO
7.1.1 Vários documentos do mesmo autor
8. CITAÇÕES (NP405-1 1994)
8.2. Relação entre as referências bibliográficas e as citações
8.3. Citações em nota
8.3.1 Primeira citação
8.3.2 Segunda citação e seguintes
8.4. Citações entre parênteses com autor-data-localização
8.5. Citações de obras não consultadas pelo autor
9. BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Entendeu-se útil elaborar um guia de referências bibliográficas no sentido de facilitar
a consulta, visto as Normas Portuguesas serem de leitura extensa e muitas vezes de
interpretação complexa.
Optou-se por referenciar apenas os elementos essenciais, incluindo-se alguns
elementos recomendáveis, somente para assegurar uma correspondência exacta entre
as citações e as referências bibliográficas.
Sempre que haja alguma dúvida ou a necessidade de aprofundar alguma questão
dever-se-á consultar as Normas Portuguesas, uma vez que este guia orientador se
baseia estritamente nas seguintes normas:
- NP405-1
- NP405-2
- NP405-3
- NP405-4
1. OJECTIVO
O presente documento destina-se a especificar os elementos essenciais das
referências bibliográficas relativas a:
• Monografias (na totalidade, em partes ou volumes e contribuições)
• Publicações em série e artigos de publicações
• Séries Monográficas (como monografia ou como publicação em série)
• Teses
• Congressos, Simpósios e Jornadas
• Documentos electrónicos
• Documentos não publicados
• Materiais não livro
2. DEFINIÇÕES
No âmbito da Norma Portuguesa 405-1 são aplicáveis as seguintes definições:
2.1 Acta de congresso - compilação das comunicações apresentadas num
congresso ou conferência incluindo, geralmente, o relatório das discussões
2.2 Artigo - texto independente que constitui uma parte de uma publicação em
série.
2.3 Autor - pessoa ou colectividade responsável pelo conteúdo intelectual ou
artístico de um documento.
2.4 Base de dados – conjunto de dados estruturados e armazenados sob forma
electrónica e acessíveis por computador.
2.5 Bibliografia - documento secundário que apresenta uma lista de referências
bibliográficas segundo uma ordem específica e que contém elementos
descritivos de documentos, que permitem a sua identificação.
2.6 Capítulo - divisão de um documento escrito, numerado ou com título, que em
si mesmo é independente, mas que se relaciona com as divisões que se
seguem ou precedem.
2.7 Citação – Forma breve de referência colocada entre parênteses no interior do
texto ou anexada ao texto como nota em pé de página, no fim do capítulo ou
do texto.
2.8 Complemento de título - informação de outro título, subordinado ao título
próprio, que o qualifica, esclarece ou complementa.
2.9 Documento electrónico – documento existente sob uma forma electrónica
acessível pela tecnologia informática.
2.10 Edição - conjunto de exemplares de um documento produzido a partir de uma
única composição, ou de um exemplar, que serviu de original.
2.11 Editor - pessoa ou colectividade responsável pela produção e difusão de um
documento.
2.12 Editor literário - organização ou pessoa responsável pela preparação de um
documento para publicação, do ponto de vista do seu conteúdo intelectual.
2.13 Internet – rede de redes à escala planetária que usa protocolos TCP/IP e que
evoluiu a partir da rede ARPANET criada pelo Departamento de Defesa dos
Estados Unidos no final da década de 60.
2.14 ISBN - número internacional normalizado do livro.
2.15 ISSN - número internacional normalizado da publicação em série
2.16 Monografia - publicação contendo texto e/ou ilustrações apresentados em
suportes destinados a leitura visual, completa num único volume, ou a ser
completada num número determinado de volumes.
2.17 Parte - agrupamento de capítulos estreitamente relacionados entre si ou
unidade material que faz parte de um conjunto de volumes.
2.18 Publicação - documento geralmente editado em múltiplos exemplares e
destinado a ser difundido.
2.19 Publicação em série - publicação, impressa ou não, editada em fascículos ou
volumes sucessivos, ordenados geralmente numérica ou cronologicamente,
com duração não delimitada à partida e independente da sua periodicidade.
As publicações em série incluem periódicos ( revistas, jornais, boletins,
anuários), séries de actas e relatórios de instituições e congressos, bem como
séries monográficas.
2.20 Referência bibliográfica - conjunto de elementos bibliográficos que
identificam uma publicação ou parte dela.
2.21 Série monográfica - publicação em série que compreende um conjunto de
volumes, cada um com o seu título próprio, reunidos sob um título comum e
com duração, à partida, não delimitada.
2.22 Suporte electrónico – forma de armazenamento de um documento
electrónico: sistema em linha, CD-ROM, banda magnética, disco, disquete ou
outro.
2.23 Tese e dissertação - documento que apresenta uma investigação e os seus
resultados, proposto para apreciação, pelo seu autor, em princípio destinado à
obtenção de um grau académico ou de uma qualificação profissional.
2.24 Título - Denominação que aparece no documento, pela qual convém referi-lo,
que pode ser utilizada para o identificar e muitas vezes (embora não
necessariamente) o distingue de outro documento.
2.25 URL (Uniform Resource Locator) – endereço utilizado na WWW para
localizar um recurso electrónico.
2.26 Volume - unidade material que reúne, sob uma mesma capa, um certo número
de folhas, formando um todo ou fazendo parte de um conjunto.
2.27 WWW (World Wide Web) – serviço da Internet que disponibiliza informação
usando uma tecnologia de hipertexto.
ORDEM DE APRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
3. DOCUMENTOS IMPRESSOS (NP 401-1 1994)
3.1. Monografias
Autor(es)
- Título7
: complemento de título
. Edição
Publicação . Local8
: Editor9
, Ano
O nome do autor deve ser dado como aparece na fonte, mas invertido de forma a
referir em primeiro lugar o último apelido ou o penúltimo no caso dos apelidos
compostos ou com relações familiares. Os nomes espanhóis devem ser referenciados
pelo apelido que aparece a seguir ao nome próprio. Estes devem ser apresentados em
maiúsculas.
Com 1 autor :
ABREU, José Luís Pio - Introdução à psicologia compreensiva. Lisboa : Fundação
Calouste Gulbenkian, 1994.
Com 2 autores :
7 Em bibliografias e listas bibliográficas deve recorrer-se à utilização de sublinhados, aspas ou itálico para destacar títulos e seus complementos. 8 Se o local de edição não aparece no documento, utiliza-se a expressão latina “sine loco”, abreviada,
entre parênteses rectos [S. l.]. 9 No caso do editor não ser mencionado no documento, utiliza-se a expressão latina “sine nomine”, abreviada entre parênteses rectos [s.n.].
BERNE, Robert M. ; LEVY, Matthew N. - Case studies in physiology. 3th ed. St.
Louis : Mosby, 1994.
Com 3 autores :
HART, R. H. ; BELSEY, M. A. ; TARIMO, E. - L’intégration des services de santé
maternelle et infantile dans les soins de santé primaires : considérations pratiques.
Genéve : Organization Mondiale de la Santé, 1991.
Nomes espanhóis :
SAN MARTIN, Herman ; PASTOR Y ALDEGUER, Vicente - Salud comunitaria :
teoria y practica. 2ª ed. Madrid : Ediciones Diaz de Santos, 1988.
Até 3 autores são todos referenciados, separados uns dos outros por ponto e vírgula
(;). Se um deles aparece em evidência deve ser dado em primeiro lugar. Se todos são
apresentados da mesma maneira, são dados pela ordem de apresentação.
Mais de 3 autores :
Quando mais de 3 autores partilham a responsabilidade de uma obra, indica-se
apenas o nome do primeiro ou do que aparece em maior evidência, seguido da
expressão latina [et al.]
ELHART, Dorothy [et al.] - Princípios científicos de enfermagem. 8ª ed. Lisboa :
Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos, 1983.
Autor desconhecido :
Se o nome do autor não aparecer no documento e não puder ser determinado com
segurança, o título figurará como primeiro elemento da referência, sendo a primeira
palavra do título e seguinte ou seguintes em MAIÚSCULAS, caso a primeira ou as
primeiras não sejam significativas.
AVALIAÇÃO e acompanhamento das universidades : relatório do grupo de trabalho
nomeado por despacho ministerial . [S. l. : s.n.], 1990.
O CONDE de Gabalis ou diálogos sobre as ciências secretas. Lisboa : Universitária,
1987.
3.2. Partes ou volumes de monografias
Autor(es)
- Título da parte ou do volume
. Título da monografia →precedido da indicação “In”
. Edição
Publicação . Local
: Editor
, Ano
Localização na monografia (páginas, volume ou capítulo)
THELAN, Lynne Ann ; DAVIE, Joseph Kevin ; URDEN, Linda Diann - Questões
éticas. In Enfermagem em cuidados intensivos : diagnóstico e intervenção. Lisboa :
Lusodidacta, 1993. Cap. 2.
3.3. Contribuições em Monografias
Autor(es) do capítulo (cap.), da parte (pt.), ou páginas (p.)
- Título (cap., pt., p.)
. Autor da monografia →precedido da indicação “In”
- Título da monografia
. Edição
Publicação : Local
: Editor
, Ano
. Localização na monografia (cap., pt., p.)
TORRES, Gertrude - A posição dos conceitos e teorias na enfermagem. In
GEORGE, Julia B. - Teorias de enfermagem : os fundamentos para a prática
profissional. Porto Alegre : Artes Médicas, 1993. p. 13-23.
3.4. Autor Colectividade
3.4.1 Colectividade Instituição
O nome da colectividade, quando autora, transcreve-se tal como aparece na fonte.
Quando está subordinada a uma outra colectividade, o(s) nome(s) da(s)
colectividade(s) subordinante(s) deve(m) ser referido(s) em primeiro lugar.
Ministérios, orgãos legislativos, judiciais, administrativos, civis ou religiosos ficam
subordinados à circunscrição territorial a que dizem respeito.
PORTUGAL. Ministério da Saúde. Departamento de Estudos e Planeamento da
Saúde - Legislação da saúde 1994. Lisboa : DEPS, 1994.
ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÈ - Les accoucheuses traditionnelles
: déclaration conjointe OMS/FNUAP/UNICEF. Genève : OMS, 1993.
3.4.2 Colectividade Grupo Eventual
Fazem parte deste grupo congressos, simpósios, jornadas, exposições etc.
Os elementos que constam da entrada são o nome, o número, o local de realização e
data.
CONGRESSO DE PSIQUIATRIA S. JOÃO DE DEUS, 4, Lisboa, 1991 - Progresso
científico e humanização em psiquiatria. Lisboa : Editorial Hospitalidade, 1991.
JORNADAS DE SAÚDE DE AVEIRO, 7, Aveiro, 1988 - VII jornadas de saúde de
Aveiro. Aveiro : Administração Regional de Saúde de Aveiro, 1988.
3.5. Editores Literários, Compiladores etc.
Os editores literários, compiladores, anotadores e directores literários podem ser
tratados como autores, desde que apareçam destacados na página de rosto. Neste
caso devem acrescentar-se ao nome as abreviaturas correspondentes à função
antecedidas de vírgula.
STEVENSON, Olive, compil. - La atencion al nino maltratado : política pública y
practica profesional. Barcelona : Ediciones Paidos, 1992.
GROZ DIAS, Pita, ed. lit. - Temas de infecciologia pediátrica. 2ª ed. Lisboa : Glaxo
Farmacêutica, 1993.
3.6. Teses, Dissertações e outras Provas Académicas
Autor
- Título
: complemento de título
Publicação . Local
: Editor
, Ano
. Notas complementares
MARTINS, Teresa – Acidente vascular cerebral : qualidade de vida e bem-estar dos
doentes e familiares cuidadores. Coimbra : Formasau, 2006. Tese de Doutoramento.
3.7. Séries Monográficas
Estas publicações podem ser referenciadas de duas maneiras: ou como monografia
ou como publicação em série.
3.7.1 Como monografia
Autor(es)
- Título
: complemento de título
. Edição
Publicação . Local
: Editor
, Ano
. Série
ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÈ - Évaluation du risque de fracture
et son application au dépistage de l’ostéoporose post-ménopausique. Genève : OMS,
1994. (Série de Rapports Techniques; 843).
3.7.2 Como publicação em série
Título
: complemento de título
. Edição
Publicação . Local
: Editor
, data, Vol. e Nº da publicação
Ex. :
Série de Rapports Techniques. Genéve : OMS, 1994, Nº 843.
3.8 Publicações periódicas
O título é a primeiro elemento de identificação de uma publicação periódica. Quando
os títulos das publicações periódicas aparecem expressos por iniciais ou acrónimos
deve referir-se a forma desenvolvida como complemento de título.
3.8.1 Parte da publicação periódica (revista)
Título
: complemento de título
Publicação . Local
, data, Ano, Vol ou Série, Nº
.ISSN
Nursing. Lisboa , 1995, ano 8, nº 86. ISSN 0871-6196.
ID : Investigação & Desenvolvimento. Lisboa, 1994, 3ª série, nº 4.
3.8.2 Artigos de publicação periódica
Autor (es)
- Título do artigo
: complemento de título
. Título da publicação periódica
. ISSN
Localização da publicação . Vol
, nº
(Data)
, p. (páginas)
BLACK, Patrícia K. - História e evolução dos estomas. Nursing. Ano 8, nº 86 (Mar.
1995), p. 23-26.
3.8.3 Artigos de Jornais
Assinados
GEADA, Eduardo - A páginas tantas : espaço aberto da filosofia e do saber : a
modernidade e a biblioteca. A Capital. ISSN 0870-1784. (19 Nov. 1987), p. 9.
Não assinados
100 Empresas inscritas na gestão 88. Expresso 2 : Econ. Desporto. (30 Jan. 1988), p.
2E
3.8.4 Documentos legislativos e judiciais
Fazem parte deste grupo de documentos : Leis, Decretos, Regulamentos, Portarias
Contratos, Convenções, Códigos, Constituições, Sentenças, Decisões, Relatórios de
Tribunais, Tratados, etc.
A ordem dos elementos da referência bibliográfica destas publicações, é a mesma das
monografias, partes ou volumes e contribuições em monografias, Publicações
periódicas e artigos de publicações periódicas.
Ex. :
DECLARAÇÃO de 30 de Julho de 1987. D.R. I Série. Nº 188 (87-08-18), p. 3206-
3207.
DECRETO-LEI nº 192/89. D.R. I Série. Nº 131 (89-06-08), p. 2254-2257.
DESPACHO conjunto nº 55/MEC/87. D.R. II Série. Nº 28 (87-02-03), p. 1402.
REIS, José Alberto dos, anot. - Código do processo civil anotado. 3ª ed. reimp.
Coimbra : Coimbra Editora, 1980.
3.9. Publicações Religiosas
A ordem e os elementos das referências bibliográficas das publicações religiosas são
os mesmos das monografias.
A BÍBLIA sagrada. Lisboa : Bertrand, 1982.
ALCORÃO; trad. José Pedro Machado. Lisboa : Junta de Investigações Científicas do
Ultramar, 1979.
3.9.1 Autores com cargos religiosos e oficiais
IGREJA CATÓLICA. Papa, 1978 –2005 (João Paulo II) – Encíclica...
PORTO. Bispo, 1982 – (Júlio Tavares Rebimbas) – Os pobres do bairro da Sé...
PORTUGAL. Presidente da República, 1985-1996 (Mário Soares) – Relação entre
órgãos de soberania...
3.10 Qualificativos
O nome da localidade onde se encontra a colectividade, a divisão administrativa onde
exerce a actividade, devem acrescentar-se depois do nome da colectividade.
ORDEM DOS MÉDICOS. Porto
ORDEM DOS MÉDICOS. Viana do Castelo
4. - MATERIAIS NÃO LIVRO (ver NP405-2 1998)
4.1. Cassetes de vídeo
Autor(es)
- Título
: complemento de título
Publicação . Local
: Editor/Distrib.
, Ano
. Designação específica
MEINEDO, Glória - A Europa contra o cancro. Bruxelas : Comunidades Europeias,
1989. 1 cassete vídeo (VHS).
COUSTEAU, Jacques - Os Tubarões. Lisboa : Lusomundo, 1991. 1 cassete vídeo
(VHS).
5. - DOCUMENTOS NÃO PUBLICADOS (ver NP 405-3 2000)
5.1. Monografias e publicações em série
Autor(es)
- Título
. Ano
. Acessibilidade (Instituição, Local, País)
SANTOS, Célia Samarina Vilaça de Brito – Curriculum vitae. 2004. Acessível na
Biblioteca da Escola Superior de Enfermagem de São João, Porto, Portugal.
ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE SÃO JOÃO – Relatório de gestão.
2005. Acessível na Biblioteca da Escola Superior de Enfermagem de São João,
Porto, Portugal.
5.2 Circulares, ofícios, etc.
Autor(es)
- Tipo de documento10
Referência
. Data
. Assunto11
. Acessibilidade (Instituição, Local, País)
PORTUGAL. Direcção-Geral da Saúde – Circular Normativa nº 15/DGCG. 2003-
09-05. Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares.
Acessível na Escola Superior de Enfermagem de São João, Porto, Portugal.
6. - DOCUMENTOS ELECTRÓNICOS (ver NP405-4 de 2001)
6.1 – Documentos completos:
Autor(es)
- Título
Tipo de Suporte [Em linha]
. Edição
Publicação . Local
: Editor
10 Sempre que o tipo de documento (ofício, circular) não vier expresso deve ser acrescentado e colocado entre parênteses rectos 11 Quando o assunto é indicado no documento é recomendável referi-lo. Se não vier expresso será forjado e apresentado entre parênteses rectos.
, Ano
, Data de actualização ou revisão
. Data de consulta [ ]
. Disponibilidade e acesso
. ISBN
ENCONTRO DE BIBLIOTECÁRIOS DE LÍNGUA PORTUGUESA, 3, Aveiro,
1998 – Carta de Aveiro [Em linha]. Lisboa : BAD, 1995, actual. 26 Abr.
2000.[Consult. 26 Nov. 2000]. Disponível em
WWW:<URL:http://www.apbad.pt/0003641p.htm>.
6.2 – Artigos e outras contribuições:
Autor (es)
- Título do artigo
. Título da publicação periódica
Tipo de Suporte [Em linha]
Localização da publicação . Vol
, nº
(Data)
, p. (páginas)
, Data de actualização ou revisão
. Data de consulta [ ]
. Disponibilidade e acesso
. ISSN
HELLSTROM, Y – Quality of life and symptoms among older people living at
home. Journal of Advanced Nursing [Em linha]. Vol. 48, nº 6 (Dec. 2004), p. 584-93.
[Consult. 14 Jun. 2006]. Disponível na Internet:<URL:http://search.epnet.com>.
ISSN 0309-2402.
APRESENTAÇÃO DAS LISTAS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIC AS
7. Ordenação
As listas de referências bibliográficas são, em geral, ordenadas pelas entradas
adequadas alfabeticamente ou numa sequência numérica correspondente à ordem das
citações no texto.
Ex. ordem alfabética :
BLACK, Patrícia K. - História e evolução dos estomas. Nursing. Ano 8, Nº 86 (Mar.
1995), p. 23-26.
MEINEDO, Glória - A Europa contra o cancro. Bruxelas : Comunidades Europeias,
1989. 1 cassete video (VHS) (ca 6 min.).
ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÈ - Évaluation du risque de fracture
et son application au dépistage de l’ostéoporose post-ménopausique. Genève : OMS,
1994. (Série de Rapports Techniques; 843).
Série de Rapports Techniques. Genéve : OMS, 1994, Nº 843.
Ex. ordem numérica :
(1) ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÈ - Évaluation du risque de
fracture et son application au dépistage de l’ostéoporose post-ménopausique.
Genève : OMS, 1994. (Série de Rapports Techniques; 843).
(2) Série de Rapports Techniques. Genéve : OMS, 1994, Nº 843.
(3) MEINEDO, Glória - A Europa contra o cancro. Bruxelas: Comunidades
Europeias, 1989. 1 cassete video (VHS).
(4) BLACK, Patricia K. - História e evolução dos estomas. Nursing. Ano 8, Nº 86
(Mar. 1995), p. 23-26.
7.1 Vários documentos do mesmo autor
Se a lista das referências bibliográficas, ordenada alfabeticamente pelo apelido do
autor contiver vários documentos do(s) mesmo(s) autor(es), o(s) apelido(s) do(s)
autor(es) pode(m) substituir-se por um travessão (-) na segunda referência e
seguintes.
Ex. :
GUYTON, Arthur C. - Fisiologia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara, 1985. - Tratado de fisiologia médica. 8ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1992. 8. CITAÇÕES (NP405-1 1994)
8.1 Relações entre entre as referências bibliográficas e as citações
A citação permite identificar a publicação onde foram obtidos a ideia, o excerto, etc.
e indicar a sua localização exacta na fonte.
Quando a citação é utilizada em conformidade com uma lista de referências
bibliográficas deve conter os dados suficientes para assegurar a correspondência
exacta entre ela e a referência do documento identificado.
8.2 Citações em nota
Os números inseridos em expoente ou entre parênteses reenviam para as notas que
são apresentadas numericamente, segundo a ordem de aparecimento no texto. Se um
documento é citado várias vezes cada citação tem um número diferente.
Uma nota que reenvia para um documento citado em nota anterior deve repetir quer a
citação completa, quer apenas o apelido do autor e o número da nota anterior
acrescido do(s) número(s) da(s) página(s) citada(s).
8.2.1 Primeira citação
A primeira citação deve incluir no mínimo o(s) nome(s) do(s) autor(es) e o título
completo (sem complemento de título) tais como são dados na referência
bibliográfica seguidos, caso seja necessário, do número ou dos números das páginas
citadas. Os nomes dos autores dados na citação não têm necessariamente que ser
apresentados pela ordem inversa.
Ex.: Texto:
...Segundo Goldstein (15) como moduladores da fluidez lipídica, em
particular, agentes anestésicos gerais e locais (16), bendozipinas(17)...
Citações:
15. GOLDSTEIN, D. B. – The effects of drugs on membrane fluidity.
16. SEEMAN, P. – The membrane actions of anesthesics and
tranquilizers, p. 585.
17. MENNINI, T. [et al.] – diazepam increases membrane fluidity of
rat hippocampus synaptosomes.
Referências bibliográficas:
…
GOLDSTEIN, D. B. – The effects of drugs on membrane fluidity.
Ann. Rev. Pharmacol. Toxicol. ISSN 0362-1642. Vol. 24 (1984), p.
43-64.
...
MENNINI, T. [et al.] – diazepam increases membrane fluidity of rat
hippocampus synaptosomes. FEEBS Lett. ISSN 0014-5793. Vol. 173
(1984), p. 255-258
...
SEEMAN, P. – The membrane actions of anesthesics and
tranquilizers. Pharmacol. Rev. ISSN 0031-6997. Vol. 24 (1972), p.
583-655.
No caso de o ou os autores e o título não serem suficientes para distinguir as
entradas, na lista das referências bibliográficas, a citação deve incluir os elementos
suplementares necessários para assegurar a correspondência exacta com a referência
( edição, ano de publicação, etc.).
8.2.2 Segunda citação e seguintes
A segunda citação de um documento e as seguintes podem reduzir-se ao(s) apelido(s)
do ou dos autores e a uma forma abreviada do título seguidos do ou dos números das
páginas citadas.
Se as citações são numeradas segundo a sua ordem de aparecimento no texto, a
segunda citação e as seguintes podem ser reduzidas ao(s) nome(s) dos autores e ao
número da nota correspondente à primeira citação seguida do ou dos números das
páginas citadas.
Ex.: Texto:
...Segundo Goldstein (15) como moduladores da fluidez lipídica, em
particular, agentes anestésicos gerais e locais (16), bendozipinas (17)
indutores da diferenciação celular (18)...
Citações:
15. GOLDSTEIN, D. B. – The effects of drugs on membrane fluidity.
16. SEEMAN, P. – The membrane actions of anesthesics and
tranquilizers, p. 585.
17. MENNINI, T. [et al.] – diazepam increases membrane fluidity of
rat hippocampus synaptosomes.
18. GOLDSTEIN, cit 15, p. 45
8.3 Citações entre parênteses com autor-data-localização
Se as citações estiverem apresentadas sob a forma de referências entre parênteses no
interior do texto, cada citação deve conter o apelido do autor, o ano de publicação e,
se necessário, o ou os números das páginas citadas. Se o nome do autor for parte
integrante do texto apenas devem ser colocados entre parênteses o ano e os números
das páginas.
Ex.: Texto e citações:
...Segundo Goldstein (1984, p. 47) como moduladores da fluidez
lipídica, em particular, agentes anestésicos gerais e locais (Seeman,
1972), bendozipinas (Mennini et al., p. 585, 1984)...
A citação dos elementos com mais de um autor pode abreviar-se e referir-se apenas
o nome do primeiro autor seguido de «et al.», desde que a forma abreviada não
implique uma correspondência inadequada entre a citação e a lista das referências
bibliográficas.
8.4. Citações de obras não consultadas pelo autor
Sempre que o extracto ou a obra citados não foram vistos pelo autor e a citação é
feita por intermédio de outro autor devem fazer-se anteceder as citações de Apud
(segundo, conforme) ou Cit. por (citado por).
Quando o autor que estamos a citar cita outro autor.
Ex.: Texto e citações:
Segundo Watson a mente e as emoções de uma pessoa são janelas
para a alma (Cit. por George, 1993, p. 256).
9. - BIBLIOGRAFIA
NP 405-1. 1994, Informação e Documentação – Referências bibliográficas:
documentos impressos. IPQ
NP 405-2. 1998, Informação e Documentação – Referências bibliográficas: parte 2:
materiais não livro. IPQ.
NP 405-3. 2000, Informação e Documentação – Referências bibliográficas: parte 3:
documentos não publicados. IPQ.
NP 405-4. 2002, Informação e Documentação – Referências bibliográficas: parte 4:
documentos electrónicos. IPQ.
REGRAS portuguesas de catalogação. Lisboa : Instituto Português do Património
Cultural. Departamento de Bibliotecas, Arquivos e Serviços de Documentação, 1984.
Vol. 1.
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