View
2
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
www.cbdb.org.br | cbdb@cbdb.org.br | +55 21 2528.5320
21 a 23 de maio de 2018 - Bourbon Convention – Ibirapuera Hotel - São Paulo / SP
Inserção de Usinas Reversíveis no Sistema Elétrico
Nacional
Fernando José Carvalho de França
ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
O SIN – SISTEMA
INTERLIGADO NACIONAL
• O SIN – Sistema Interligado Nacional
abrange a maior parte do território nacional.
• Atende 99% da carga total do país
(574,3TWh em 2017). A demanda máxima
foi registrada em fevereiro de 2017 e atingiu
85,3 MW.
• A geração hidroelétrica é predominante,
correspondendo a 68.3% da capacidade
instalada em 2017.
• A geração térmica é produzida a partir de
vários combustíveis: nuclear, carvão, gás
natural, óleo combustível, diesel, biomassa,
etc., representando cerca de 23.6% em
2017.
• As chamadas energias renováveis não
convencionais (solar e eólica) participaram
com 8.1% da capacidade instalada em 2017.
2
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
A MATRIZ DE ENERGIA ELÉTRICA
DE 2017 E 2022
Tipo2017 2022 Crescimento 2017-2022
MW % MW % MW %
Hidráulica 105.404 67,8% 114.393 65,6% 8.989 8,5%Nuclear 1.990 1,3% 1.990 1,1% 0 0,0%
Gás / GNL 12.597 8,1% 15.641 9,0% 3.044 24,2%Carvão 3.138 2,0% 3.483 2,0% 345(1) 11,0%
Óleo / Diesel 4.732 3,0% 5.018 2,9% 286 6,0%Biomassa 13.623 8,8% 13.829 7,9% 206 1,5%
Outras 779 0,5% 950 0,5% 171 22,0%Eólica 12.309 7,9% 15.373 8,8% 3.064 24,9%Solar 952 0,6% 3.638 2,1% 2.686 282,1%Total 155.524 100 174.315 100,0% 18.791 12,1%
(1)UTE Pampa SulRef.: PMO Maio/18
O parque gerador brasileiro está passando por um processo de transformação e transição.
A hidroeletricidade continuará como a principal fonte de geração de energia, embora sua participação no total da
potência instalada do SIN será reduzida de 67,8% em 2017 para 65,6% em 2022.
As novas hidrelétricas serão majoritariamente do tipo a fio d’água e, consequentemente,
a capacidade de regularização do SIN diminuirá gradativamente, tornando o sistema cada vez mais dependente de
geração complementar à hídrica, sobretudo durante a estação seca. 3
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
A EXPANSÃO DA OFERTA ENTRE 2017 E 2022
4
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO
DO SIN – DEZ/22
5
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
PERFIL DE GERAÇÃO DA
UHE BELO MONTE (MWmed)
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
EVOLUÇÃO DA ENERGIA ARMAZENADA
MÁXIMA E GRAU DE REGULARIZAÇÃO DO SIN
7
5,9
5,5 5,5
5,2
5,0
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
280.000
285.000
290.000
295.000
300.000
305.000
310.000
2017 2018 2019 2020 2021
EA
RM
AX
/CA
RG
A*
EA
RM
AX
(M
Wm
ês)
ENERGIA ARMAZENADA MÁXIMA X GRAU DE REGULARIZAÇÃO HIDRO
*Estão abatidas a inflexibilidade térmica e a geração das usinas não simuladas.
Meses de estoque
(*) EARmax = 291.648 MWmês
Estão abatidas a inflexibilidade térmica e a geração das usinas não simuladas
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
ENERGIA EÓLICA NO BRASIL
8
Nordeste: ventos favoráveis permitem maior fator de
capacidade
Sul: ventos sujeitos a rajadas
Reservatórios podem modular a geração
intermitente
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
GERAÇÃO EÓLICA NO SIN
Variação da geração em um
dia (26/07/2016)
Variação da geração em dias
consecutivos
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
BALANÇO ENERGÉTICO DO SUBSISTEMA
NORDESTE
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
PERSPECTIVA DE GERAÇÃO SOLAR
NO BRASIL
Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar – INPE/2006
Valores anuais médios da irradiação solar do Brasil: 1.550 a 2.370 kWh/m²
Valores de referência no mundo:
Média Europa: 1.200 kWh/m²
Oriente Médio: 1.800 –2.300 kWh/m²
0
50
100
150
200
250
300
350
400
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Ge
raçã
o F
oto
vo
lta
ica
Mé
dia
Ho
rári
a
Hora
Geração Fotovoltaica Verificada em 07/10/2017 -
Nordeste
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
A MATRIZ DE ENERGIA ELÉTRICA – Tendências
Com base na experiência internacional,
notadamente EUA, Europa e China
Mudanças em curso...
Expansão significativa da geração distribuída, com destaque para as micro
geradoras (roof top);
Mudança do papel do consumidor que passa a ser mais ativo na forma de
usar a energia elétrica, inclusive na condição de produtor (Prosumer);
Ampliação do uso do veículo elétrico, com previsões de que esses
representem cerca de 10% dos carros rodando em 2025, atingindo 25%
em 2030;
Criação de novos nichos de mercado;
Impacto relevante sobre setores tradicionais, particularmente sobre as
distribuidoras.
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
MUDANÇA DO PERFIL DA CURVA DE CARGA
Contemporary Technologies_SPTO2017_Alain
Steven_GO15
O exemplo da Califórnia
Como ocorrerá no Brasil?
Do “dromedário” ao “pato”Expansão da geração solar
II Simpósio sobre Usinas
Hidrelétricas Reversíveis
DESAFIO PARA A INSERÇÃO DE USINAS
REVERSÍVEIS NO SIN
• Usinas Hidrelétricas Reversíveis
como fontes competitivas e efetivas
em um ambiente em evolução onde
se destacam:
• Expansão hidrelétrica com base em usinas a fio
d’água Perda da capacidade de regularização
• Forte crescimento da participação de fontes
intermitentes (solar e eólica)
• Mudança do perfil do consumo
• Carência de soluções regulatórias e de mercado
para a implantação de “usinas de potência”
OBRIGADO!
Fernando José Carvalho de França
ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico
ffranca@ons.org.br
PALESTRANTES / AUTORES
EMPRESA / INSTITUIÇÃO
CONTATO
Recommended