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8/15/2019 investg interrogatorio
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MANUAL DO INTERROGATÓRIO
Interrogation Guide
Trata-se de um texto reproduzido e distribudo para as po!"ias po!ti"asestaduais do #rasi! $ %po"a da Ditadura Mi!itar& pe!o 'er(i)o Na"iona! deIn*orma)+es , 'NI& rg.o /ue "oordenou toda a a).o repressi(a durante a(ig0n"ia do regime1
Este rg.o& diretamente (in"u!ado $ 2resid0n"ia da Rep3b!i"a& produziu um
sem n3mero de do"umentos "om os mais di(ersos "onte3dos1 Grosso modo& podemos di(idi-!os em tr0s grandes "on4untos5
A6 um primeiro& /ue (ersa(a sobre a "on4untura brasi!eira5
76 sistema edu"a"iona!&
86 /uest.o agr9ria&
:6 e"onomia&
;6 po!ti"a partid9ria&
abita).o et"&
?ue ser(ia& pro(a(e!mente& para subsidiar as a)+es de go(erno nos maisdi*erentes n(eis1
Neste sentido& o 'NI era tamb%m rg.o assessor do 2oder Exe"uti(o para oestabe!e"imento de po!ti"as o@"iais1
Um segundo "on4unto trata(a da 'eguran)a Na"iona!& tendo em (ista asdi*erentes "on4unturas po!ti"as e seus respe"ti(os inimigos internosB C(a!edizer& seus opositores61
E um ter"eiro "on4unto "u4os do"umentos eram "!assi@"ados "omo5
76 "on@den"ia!&
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Ob4eti(ando pro(o"ar dor sobre um ser >umano& sem sentir remorso e& ema!guns "asos& "onsidera tratar-se de um de(er
Desde Hanna> Arendt e sua "%!ebre an9!ise sobre o "aso Ei">mann& amaioria dos estudiosos deste tema a*asta-se da >iptese de /ue o torturador
se4a um doente menta!& um psi"opata& um s9di"o1
Trata-se& gera!mente& de uma pessoa norma! /ue& gradati(amente& (ai setrans*ormando em um *un"ion9rio e@"iente ao sistema1
oopera para ta! trans*orma).o& a *orma mesma "omo a (io!0n"ia %prati"ada1
'im& por/ue embora estes manuais pare)am se "onstituir& numa primeira!eitura& em um "on4unto de instru)+es sobre o pro"edimento a ser adotadonos interrogatrios1
76 omo de(e ser preparada a sa!a de interrogatrio&
86 a prepara).o do preso&
:6 o /ue perguntar&
;6 "omo reduzir as de*esas internas do interrogado&
o&6 /uando e "omo intimidar o prisioneiro et"1&
Numa !eitura mais apro*undada& podemos apreender-!>e um outro sentido1
'e ob4eti(amente os manuais s.o redigidos para orientar o interrogador de*orma a /ue e!e "onduza o pro"esso at% /ue o prisioneiro *orne)a asin*orma)+es dese4adas& por outro !ado& e!e %& ao mesmo tempo& um traba!>oideo!gi"o /ue prepara o prprio interrogador1
'e obser(armos as nuan"es do presente texto& (eremos /ue o interrogadorn.o % tratado "omo o su4eito /ue prati"a o ato (io!ento& mas sim o /ue"o!o"a em *un"ionamento os instrumentos de (io!0n"ia1
N.o % e!e /uem ma">u"a& mas as t%"ni"as a!i ap!i"adas1
'eguindo todos os passos re"omendados no manua!& o su4eito /ue (itimizarea!iza um distan"iamento e@"az da (tima1
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omo se entre o ato (io!ento e o seu respons9(e! n.o existisse
INTERROGATÓRIO
71 INTRODUJKO
O prisioneiro representa uma *onte poten"ia! de (a!iosas in*orma)+es sobreum inimigo& a "u4as >ostes perten"eu at% bem pou"o tempo1
'ob "ertas "ir"unstFn"ias& pode ser a 3ni"a *onte& ou pe!o menos a prin"ipa!de!as1
A exp!ora).o dessa *onte exige
76 "onsider9(e! >abi!idade
86 de(e ser atribuda a interrogadores treinados
:6 apenas em !imitadas "ir"unstFn"ias&
;6 $ e/uipe /ue aprisionou o indi(duo1
O (a!or e a extens.o da in*orma).o obtida de um prisioneiro depende n.o sda >abi!idade do interrogador& "omo5
76 tamb%m da (e!o"idade "om /ue o prisioneiro !>e *oi apresentado
86 da e@"i0n"ia do rg.o /ue "ontro!a e orienta o interrogador1
81 DEINIJE'
H9 muita "on*us.o /uanto ao signi@"ado dos termos LAAGEM ERE#RAL eDOUTRINAJKO e seu re!a"ionamento "om o interrogatrio1
As seguintes de@ni)+es de(em ser& portanto& bem entendidas1
76 La(agem erebra!
a !impeza da mente de todas as id%ias anteriores& por uma persistente eintensi(a press.o psi"o!gi"a& /ue "u!mina pe!a substitui).o da/ue!as id%iaspor outras& norma!mente& "om a @na!idade de tornar
o indi(duo d"i! e dese4oso de "on*essar "rimes imagin9rios em um 4u!gamento p3b!i"oB1
O mais "on>e"ido exemp!o desse pro"esso& nos re"entes anos& *oi o "aso do"ardea! >3ngaro MIND'EN'PQ1
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86 Doutrina).o
Ino"u!ar "om uma doutrina& id%ia ou opini.oB1
A doutrina).o de prisioneiros de guerra tem sido !e(ada a e*eito& em (9rios
n(eis& pe!os norte-"oreanos e ">ineses& "om o pessoa! /ue aprisionaramdurante a guerra "oreana& numa tentati(a de "on(ert0-!os ao "omunismo1
:6 Interrogatrior
a extra).o sistem9ti"a de in*orma)+es de um indi(duoB1
Torna-se patente& dessas de@ni)+es& /ue o interrogatrio % o 3ni"o dessespro"essos /ue est9 rea!mente re!a"ionado "om as in*orma)+es& en/uanto/ue a !a(agem "erebra! e a doutrina).o est.o re!a"ionados "om id%ias /ues.o "o!o"adas na mente do pa"iente1
Torna-se e(idente& pois& /ue o interrogatrio % o 3ni"o desses pro"essos /uetem (a!or para as In*orma)+es1
O ob4eti(o do interrogatrio % obter in*orma)+es "orretas e oportunas1
GENERALIDADE'
Tipos de 2risioneiros em Opera"oes mi!itares1
H9 tr0s tipos de indi(duos /ue apresentam prob!emas para o interrogador5
76 O 2risioneiro de Guerra1 Norma!mente& um so!dado % treinado parain*ormar& somente5
a6 seu n3mero&
b6 posto ou gradua).o&
"6 nome e data de nas"imento1
Mesmo se e!e *a!ar& isto n.o a!terar9 sua situa).o de 2G1
O prob!ema do interrogador % *az0-!o *a!ar1
86 O 'uspeito1
O suspeito est9 numa posi).o di*erente de um prisioneiro de guerra1
E!e *oi se!e"ionado para interrogatrio em (irtude de a!go /ue5
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a6 se "on>e"e a seu respeito
b6 de a!guma "oisa /ue >a4a prati"ado1
'e e!e puder "on(en"er o interrogador de sua ino"0n"ia& ser9 !ibertado1
O prob!ema do interrogador % *az0-!o *a!ar a (erdade1
:6 O Desertor ou Re*ugiado1
O desertor ou re*ugiado& norma!mente& a6 "ontar9 um estria muito "o!oridapor/ue /uer "ausar boa impress.o&
b6 por/ue /ueira me!>orar suas ">an"es de "ome)ar uma (ida no(a1
O prob!ema % separar in*orma)+es (erdi"as dos exageros e dasin(en"ioni"es1
Obs15 Tipos de prisioneiros nas opera)+es de 'eguran)a Interna 1
M%todos de obten).o de in*orma)+es
H9 tr0s m%todo b9si"os para se obter in*orma)+es de um indi(duo5
- 2e!o interrogatrio direto
- 2e!a monitora).o e
- 2e!o uso de in*ormantes nas "e!as1
O interrogatrio direto5
E o 3ni"o desses /ue pode ser usado independentemente& en/uanto /ue osoutros dois m%todos tem de ser usados "on4ugados "om o primeiro1
'eguran)a
As in*orma)+es obtidas de um interrogatrio de(em ser manipu!adas "om"uidado e "!assi@"adas "omo5
76 sigi!osas
86 reser(ada&
:6 "on@den"ia!
;6 grau mais a!to
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Estas pre"au)+es s.o ne"ess9rias para5
76 proteger as *ontes
86 e(itar pre4uzos *uturos para as mesmas1
Interrogatrio em Opera)+es Mi!itares
76 H9 /uatro *ases de um interrogatrio a saber5
- /uestion9rio t9ti"o
- interrogatrio prim9rio
- interrogatrio se"und9rio e
- interrogatrio deta!>ado1
?uestion9rio T9ti"o1
o interrogatrio imediato !e(ado a e*eito pe!as unidades& !ogo aps apris.o1
De(e ser !imitado& apenas& $5
76 identi@"a).o do prisioneiro
86 $s in*orma)+es de (a!or t9ti"o imediato para o prosseguimento dasopera)+es1
A e/uipe de(e preparar um re!atrio de "aptura e en"amin>9-!o& de imediato&ao es"a!.o superior& 4unto "om o prisioneiro1
Interrogatrio 2rim9rio1
o interrogatrio !e(ado a e*eito por in(estigadores treinados do es"a!.osuperior& no n(e! #rigada1
Este traba!>o poder9 "ontar "om o es*or)o de e/uipes espe"ia!izadas do'er(i)o de Interrogatrio das AA desta"adas pe!o es"a!.o superior1
O interrogatrio& durante esta *ase& de(e ser reduzido $s imediatasexig0n"ias do n(e! "onsiderado e "omp!etado dentro de 78 >oras aps a"aptura1
A se!e).o para interrogatrios posteriores de(er9 ser *eita nessaoportunidade1
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Interrogatrio 'e"und9rio1
O interrogatrio se"und9rio % !e(ado a e*eito por uma Unidade do 'er(i)o deInterrogatrio das AA& U'IA ou S'IUB& no n(e! Ex ou or)a singu!ar1
A U'IA disp+e de interrogadores da Marin>a e da or)a A%rea& para otraba!>o "om os prisioneiros das *or)as inimigas "orrespondentes1
Um organograma tpi"o de uma U'IA % en"ontrado no Anexo n1 81
2ara a maioria dos "apturados este ser9 o interrogatrio prin"ipa! e de(e ser"omp!etado dentro de ; a ; >oras de sua "aptura1
Interrogatrio Deta!>ado1
Os prisioneiros /ue ti(erem in*orma)+es de (a!or5
76 "ient@"o&
86 e"onVmi"o&
:6 t%"ni"o
;6 estrat%gi"o&
De(em ser se!e"ionados para um interrogatrio deta!>ado no entro deInterrogatrios Deta!>ados das AA &IDA ou S'DIB& !o"a!izado no ?G do TO ou na ona de Interior1
A se!e).o ser9 *eita durante o interrogatrio se"und9rio e n.o >9 !imitespara o tempo /ue se possa dedi"ar a essa *ase1
Interrogatrio de 'uspeitos1
Os suspeitos de(em ser interrogados por e!ementos de "ontra-in*orma).o1
A/ue!es /ue *orem de parti"u!ar importFn"ia podem ser interrogados nasU'IA ou IDA& por o@"iais do 'er(i)o de 'eguran)a1
Desertores1
Ainda /ue n.o este4am na mesma "ategoria dos 2G& de(em ser interrogadosdurante as duas primeiras *ases "itadas anteriormente1
Atua!iza).o1
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Os rg.o de in*orma)+es s.o respons9(eis pe!a "omp!eta atua!iza).o dosinterrogadores&
76 tanto sobre o inimigo&
86 "omo tamb%m sobre suas prprias ne"essidades em in*orma)+es1 Essa atua!iza).o de(e ser e*etuada "om *re/W0n"ia& de *orma /ue osinterrogadores este4am "omp!etamente a par da situa).o "orrente1
Re!atrios1
As in*orma)+es obtidas mediante interrogatrio de(em ser remetidas aosrg.os de in*orma)+es& t.o rapidamente /uanto poss(e!1
As in*orma)+es urgente podem ser transmitidas (erba!mente e& se
ne"ess9rio& "on@rmadas por es"rito& posteriormente1Os re!atrios de(em ser *eitos de *orma
su"inta e "!ara e& sempre /ue poss(e!& de(em a"ompan>ar o prisioneiro emsua prxima *ase de interrogatrio1
2rioridades1
Ha(er9 o"asi+es em /ue s.o "apturados mais prisioneiros do /ue a ag0n"iapossa manipu!ar1
'er9& ent.o& responsabi!idade da ag0n"ia de"idir por uma prioridade deinterrogatrio em re!a).o aos prisioneiros1
Administra).o1
A administra).o de 2G % uma responsabi!idade do EM administrati(o e n.odos interrogadores1
essen"ia!& para assegurar /ue os 2G se4am imediatamente interrogadosaps a "aptura& /ue >a4a uma !iga).o estreita entre a ag0n"ia de in*orma).o
e o EM administrati(o1Instru)+es deta!>adas sobre a administra).o de 2G s.o en"ontradas nomanua!
Administra).o no ampoB1
on(en).o de Genebra1
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Todos os 2G de(em ser tratados de a"ordo "om os termos da on(en).o deGenebra de 7X;X& rati@"ada pe!a maioria dos pases& in"!usi(e o Reino Unido1
Os pormenores do estatudo na re*erida on(en).o s.o en"ontrados napub!i"a).o5
Regu!amento para a Ap!i"a).o da on(en).o de Genebra de 7X;X e para o Tratamento de 2risioneiros de GuerraB
Manua! de Legis!a).o Mi!itar C2arte III6B1
Do"umentos inimigos "apturados1
Os do"umentos inimigos "apturados podem ser "!assi@"ados em duas"ategorias5
76 Do"umentos pessoais dos prisioneiros1 Esses do"umentos de(em ser5
a6 retirados dos prisioneiros
b6 eti/uetados& de *orma /ue possam ser *a"i!mente asso"iados a e!es&
"6 de(em a"ompan>9-!os& desde o in"io& dos pontos-de- "o!eta at% os"entros de interrogatrio1
86 Do"umentos "apturados nas posi)+es inimigas& em aerona(es ou na(ios
inimigos destrudos1
Esse materia! de(e ser5
a6 eti/uetado na mesma >ora e !o"a! em /ue *oi en"ontrado&
b6 de(e ser en(iado "om urg0n"ia $ ag0n"ia de in*orma)+es mais prxima da*or)a singu!ar "orrespondente&
"6 um "entro de interrogatrios&
2ara /ue se4am de(idamente pro"essados& "on*orma as NGA em (igor1
Instru)+es minu"iosas sobre o manuseio de do"umentos "apturados
s.o en"ontradas no
Manua! de In*orma)+es Mi!itaresB1
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2odem surgir situa)+es em /ue& de(ido $ sua importFn"ia& oen"amin>amento da/ue!es do"umentos ter9 prioridade sobre osinterrogatrios1
E/uipamento "apturado1
Todas as *ra)+es de tropa& em "ampan>a& s.o respons9(eis pe!atransmiss.o de in*orma)+es sobre
a6 o armamento
b6 o e/uipamento do inimigo1
O de(er de todo "ombatente e "apturar tudo o /ue *or poss(e!1
O materia! "apturado de(e ser e(a"uado para o ?G do Ex& sob os "uidados
do pessoa! de in*orma)+es& onde ser9 examinado por pessoa! espe"ia!izado1Os e/uipamentos muito (o!umosos& /ue n.o permitam e(a"ua).o& de(er.oser deixados sob guarda
76 um re!atrio "ontendo sua !o"a!iza).o e des"ri).o r9pida de(e ser en(iadoatra(%s do "ana! de in*orma)+es1 86 Instru)+es minu"iosas para manuseio dee/uipamento "apturado ser.o en"ontradas no Manua! de In*orma)+esMi!itaresB1
Interrogatrio em Opera)+es de 'eguran)a Internas
76 Em uma opera).o de seguran)a interna os interrogadores podemde*rontar-se "om uma grande (ariedade de prisioneiros& desde os 5
a6 integrantes de organiza)+es estudantis
b6 propaganda
"6 de grupos terroristas&
d6 organiza)+es p9ra-mi!itares1
86 Os prisioneiros estar.o norma!mente sob "ontro!e po!i"ia! e osinterrogadores atuar.o em "on4unto "om ou "omo parte do 'istema deIn*orma)+es1
2ara atender o prob!ema de maneira idea!& de(em ser organizados "entros ee/uipes de interrogatrios nas 9reas1
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:6 A !iberdade de atua).o dos interrogadores de(er9 estar subordinada aopres"rito em !eis e regu!amentos& e de!imitada por diretrizes emanadas dasautoridades respons9(eis pe!a 'eguran)a Interna1
;6 Di*erentemente dos interrogatrios durante as opera)+es mi!itares& os
re!ati(os $s opera)+es de seguran)a interna s.o& norma!mente& di(ididos emduas *ases5
- /uestion9rio ini"ia! e
- interrogatrio deta!>ado no entro de Interrogatrio da 9rea1
?uestion9rio Ini"ia!1
Norma!mente& os indi(duos s.o presos "omo576 o resu!tado de uma a).o por e!es prati"ada&
86 de(ido a in*orma)+es "on>e"idas sobre e!es
:6 em *un).o de opera)+es de bus"a ou de !impeza de 9rea1
E!es podem ser interrogados& ini"ia!mente& por e!ementos de5
a6 opera)+es espe"iais&
b6 po!i"iais
"6 mesmo por e!ementos das unidades /ue os "apturaram1
Da mesma *orma /ue no /uestion9rio t9ti"o C!s1 :6 das opera)+es mi!itares&o /uestion9rio ini"ia! de(er9 !imitar-se
76 ao mnimo essen"ia!&
86 ne"ess9rio ao prosseguimento das opera)+es&
:6 esse pro"edimento regu!ado por normas do es"a!.o superior1
De /ua!/uer *orma& no nosso "aso& de(er9 ser rea!izado por e!ementosespe"ia!izados& os /uais n.o de(er.o tomar parte nas opera)+es de "aptura&ou outras de natureza po!i"ia!-mi!itar1
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O prin"pio da oportunidade imp+e& "omo !imite de dura).o desse/uestion9rio& /ue& de = a >oras aps a "aptura& o prisioneiro este4a dandoentrada no entro de Interrogatrio da 9rea61
No entro de Interrogatrio Deta!>ado da Yrea1
Este % o interrogatrio prin"ipa! para os e!ementos se!e"ionados para umtraba!>o mais deta!>ado1
E rea!izado por e!ementos a!tamente espe"ia!izados1
'er9& norma!mente& dirigido por um o@"ia! de opera)+es espe"iais da 2o!"iae poder9 "ontar "om interrogadores mi!itares1
O prob!ema mais importante % o da TRIAGEM ini"ia!& /ue % umaresponsabi!idade do e!emento en"arregado do /uestion9rio ini"ia!
entretanto& todo interrogador de(e estar preo"upado no prosseguimento datriagem& em todos os n(eis1
atores Legais
Os seguintes *atores !egais de(em ser "onsiderados5
As in*orma)+es obtidas em interrogatrio n.o ter.o (a!idade nos tribunais&"aso >a4a e(id0n"ias de /ue *oram obtidas atra(%s de "oa).o1
'e um indi(duo (ai ser pro"essado& de(e5
76 em primeiro !ugar& ser manipu!ado por "rimino!ogistas
86 e!ementos *adados da po!"ia&
Isto %& e!e s prestar9 depoimento depois de ad(ertido de sua situa).o1
Este pro"edimento retardar9 e pode inibir o su"esso do interrogatrio1
Em "onse/W0n"ia& de(e ser de"idido pe!o Go(erno /ua! a prioridade a serdada $ uti!iza).o dos e!ementos "apturados ou presos& isto %&
a6 se dirigida ao pro"essamento 4udi"ia!& b6 se (o!tada para os interesses dasIn*orma)+es1
'e o prisioneiro ti(er de ser apresentado a um tribuna! para 4u!gamento& temde ser tratado de *orma a n.o apresentar e(id0n"ias de ter so*rido "oa).oem suas "on@ss+es1
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2or outro !ado& a !ei !imita o prazo de in"omuni"abi!idade do prisioneiro1
2ode >a(er um !imite de tempo dentro do /ua! os prisioneiros tem direito a(er um ad(ogado1
As *or)as mi!itares podem manter um preso somente por um perodo!imitado de tempo& antes de en"amin>9-!o $ po!"ia1
Atua!iza).o e Re!atrios
Muitos rg.os do Go(erno& a!%m da po!"ia e das AA& podem estarinteressados na obten).o de in*orma)+es atra(%s de interrogatrios1
Essas ne"essidades& para isso& de(em ser transmitidas aos interrogadoresem ordem de prioridade1
Da mesma maneira& os interrogadores de(em estar a!ertados de /ue seusre!atrios poder.o ser en(iados a ag0n"ias n.o mi!itares e& em"onse/W0n"ia& de(em e(itar o uso de termino!ogias e abre(iaturas mi!itares&n.o *ami!iares para a/ue!es orgaos1
ONTROLE E TRATAMENTO DE 2RI'IONEIRO'
O "orreto manuseio e /uestion9rio ini"ia! de prisioneiros ter9 "omo ob4eti(os5
76 assegurar o "umprimento das pres"ri)+es go(ernamentais /uanto
ao tratamento dos prisioneiros86 extrair a!guma in*orma).o de (a!or t9ti"o imediato& a /ua! perder9oportunidade se obtida "om retardo& at% /ue se dispon>a de um interrogadorespe"ia!izado
:6 assegurar o en"amin>amento do prisioneiro $ autoridade respons9(e! porsua "ustdia& em "ondi)+es C*si"a e de oportunidade6 de "onduzir aosu"esso do interrogatrio1
A on(en).o de Genebra
76 Os prin"pios b9si"os& para o tratamento de pessoas sob pris.o oudeten).o& durante as opera)+es de seguran)a interna& est.o "ontidos noArtigo : da on(en).o de Genebra& re!ati(a ao Tratamento de 2risioneirosde GuerraB1
Estes prin"pios de(em ser obser(ados1
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a6 2essoas /ue n.o5
76 est.o tomando arte ati(a nas >osti!idades&
86 in"!usi(e os membros das or)as Armadas /ue abandonaram as suas
armas:6 a/ue!es postos *ora de "ombate por
- doen)as&
- *erimentos&
- deten).o&
- /ua!/uer outra "ausa&
De(er.o ser& em todas as "ir"unstFn"ias& tratados "om >umanidade& semnen>uma distin).o baseada na ra)a& "or& re!igi.o ou *%& sexo& ri/ueza& n(e!so"ia!& sa3de ou outros "rit%rios simi!ares1
b6 Os seguintes atos est.o proibidos5
C76 (io!0n"ia "ontra a (ida e pessoa& em parti"u!ar5
a6 assassinato&
b6 muti!a).o&
"6 tratamento "rue!
e6 tortura
Atentados "ontra a dignidade pessoa!& em parti"u!ar a >umi!>a).o ou otratamento degradante1
86 'ob "ondi)+es de emerg0n"ia& ou prximo a e!as& o Go(erno podemodi@"ar estes "rit%rios e adotar uma !egis!a).o di*erente para o tratamentode "apturados1
O pessoa! respons9(e! pe!o manuseio de presos ou detidos de(er9 tomar"on>e"imento pr%(io destas instru)+es1
Tratamento de prisioneiros
76 Desde o momento da "aptura de(e ser ad/uirida a as"end0n"ia mora!sobre o preso1
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Os prisioneiros de(em @"ar impressionados por se sentirem em m.os deautoridades5
a6 @rmes&
b6 e@"ientes&"6 duras&
d6 "ontudo treinadas&
e6 edu"adas
*6 mi!itarmente organizadas
Os guardas de(em estar bem uni*ormizados e permane"er sempre atentos1
'eu tratamento para "om os prisioneiros de(e ser @rme& mas n.o bruta!1
Os guardas nun"a de(em "on*raternizar "om os prisioneiros1
O emprego da *or)a *si"a de(e ser e(itado e as a!gemas s uti!izadas/uando ne"ess9rio1
As ordens de(em ser dadas e "umpridas r9pida e si!en"iosamente1
Logo /ue poss(e!& depois da "aptura& os prisioneiros de(em5
76 ser iso!ados
/uanto mais um indi(duo *or pri(ado de (er seus "amaradas&
86 menos en"ora4amento e apoio mora! poder9 re"eber1
Os prisioneiros de(em ser& "uidadosamente& re(istados e de!es retiradostodos os seus do"umentos e e/uipamentos de (a!or in*ormati(o&prin"ipa!mente /ua!/uer "oisa /ue sir(a para a4ud9-!os a *ugir1
O e/uipamento& ob4etos pessoais e do"umentos retirados de um prisioneirode(em ser "o!o"ados em um re"ept9"u!o Cex15 sa"o de !ona6 apropriado e"!aramente registrado a /uem perten"e1
'e *or experimentada a!guma di@"u!dade na obten).o do nome do preso¶ este mister& "ada um de!es de(e re"eber uma p!a"a de identi@"a).opara usar no pes"o)o Cou pu!so6& "om um n3mero /ue ser9 mar"ado em suasroupas e perten"es& em a!guns "asos poder9 o n3mero ser pintado no "orpoCtesta& bra)o et"16 do prisioneiro1
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Isto pode ser *eito "om uma tinta inde!%(e!& "omo a (io!eta gen"iana1
A distribui).o ou a uti!iza).o ind%bita de /ua!/uer perten"e do preso %estritamente proibida1
Os prisioneiros n.o de(em ter permiss.o para *a!ar ou *umar& ex"eto nosinterrogatrios& de a"ordo "om as ne"essidades& e de(em re"eber o mnio de9gua e a!imentos& su@"ientes para "onser(9-!os num razo9(e! estado desa3de1
H9& a!gumas (ezes& uma tend0n"ia natura! de sentir piedade de umprisioneiro "om apar0n"ia in*e!iz e apa(orada1 isto de(e ser e(itado1
Os >omens en"arregados da guarda dos prisioneiros de(em estar pre(enidose instrudos a respeito1
O *ato de /ue a/ue!e indi(duo& em "ir"unstFn"ias di*erentes& poderia&prazeirosamente& en@ar uma *a"a nas "ostas de seu "aptor& de(e ser!embrado "onstantemente1
Os prisioneiros de(em ser "onser(ados sob5
76 "onstante (igi!Fn"ia
86 de(em ser *eitas anota)+es sobre seu "omportamento& desde sua "aptura1
Essas anota)+es& *re/Wentemente& des(endam5
a6 o "ar9ter do prisioneiro
b6 simp!i@"am o prob!ema de se!e).o para interrogatrio1
Todo o prisioneiro /ue ti(er ne"essidade de so"orros m%di"os de urg0n"iade(e re"eb0-!os imediatamente1
O rudo& na *orma de ordens ou "on(ersa)+es& de(e ser reduzido ao mnimona 9rea dos prisioneiros1
Assistentes& ou outros "uriosos& "i(is ou mi!itares& de(em ser a*astados das(istas do prisioneiro1
'e!e).o para Interrogatrio
poss(e! /ue existam prisioneiros portadores de in*orma)+es /ue se tornemsem (a!or& a menos /ue extradas imediatamente1
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?uando "on*rontado "om mais de um prisioneiro& o interrogado tem /uede"idir "om /ua! "ome)ar e a ordem de interrogatrio dos demais1
um prob!ema de se!e).o e de prioridades1
Isto pode ser *eito atra(%s de um estudo& bus"ando responder $s seguintesperguntas5
a6 ?uais prisioneiros pare"em& mais pro(a(e!mente& possuir as in*orma)+esdese4adas
b6 ?uais os prisioneiros /ue& mais *a"i!mente& poder.o propor"ion9- !as
86 ?uem possui as in*orma)+es dese4adas
Norma!mente& ser9 o !derdo grupo "apturado1
Esse indi(duo de(e& por "onseguinte& ser identi@"ado o mais "edo poss(e!1
Os seguintes ind"ios podem dar uma boa indi"a).o5
a6 Est9 a!gum prisioneiro& nitidamente& tomando "onta ou demonstrando/ua!/uer senso de responsabi!idade a respeito dos demais presos
b6 A re(ista propi"iou a!gum do"umento /ue identi@/ue o !der
"6 Os prisioneiros est.o& instinti(amente& pro"urando orienta).o ou a!ideran)a de um de!es
d6 A!guns dos prisioneiros est.o mostrando /ua!/uer emo).oparti"u!armente mais *orte
As emo)+es& tais "omo5
76 agressi(idade&
86 grosseria&
:6 medo
;6 tentati(a de "ongra)amento&
T0m sua raz.o de ser1
No momento da "aptura& podem ser (a!iosas para o interrogatrio ini"ia!&a!%m do !der ou !deres& a/ue!es prisioneiros /ue mostrem uma !ideran)anatura! ou a/ue!es /ue demonstrem uma inte!ig0n"ia a"ima da m%dia1
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Esta inte!ig0n"ia pode ser& norma!mente& "on>e"ida se *or atentamenteobser(ado o prisioneiro& parti"u!armente seu "omportamento e rea).o ao5
76 "ati(eiro
86 a ambientes pou"o *ami!iares1O interrogador de(e !e(ar em "onta a *a"i!idade de "omuni"a).o !ingWsti"a&/uando da se!e).o para interrogatrio1
?ua! de!es dar9 as in*orma)+es mais r9pido
?uando os prisioneiro est.o preparados para *a!ar n.o >a(er9 grandeprob!ema mas& /uando e!es n.o /uerem *a!ar& /ua!/uer *ra/ueza de "ar9terde(e ser identi@"ada e exp!orada no sentido de induzir os prisioneirosteimoso a "ooperar1
Tais *ra/uezas de "ar9ter& "omo5
76 medo&
86 >9bitos ner(osos
:6 in(ersamente&
;6 ex"esso de auto "on@an)a&
2odem ser usadas "om (antagem pe!o interrogador1
'e *orem obtidas a!gumas in*orma)+es sobre5
76 o passado de um prisioneiro& atra(%s do exame dos ob4etos en"ontradosem seu poder Cre(ista6&
86 da obser(a).o ou do interrogatrio de outros presos&
Isso pode ser usado para impression9-!o ou deprimi-!o e& dessa maneira&persuadi-!o a propor"ionar as in*orma)+es dese4adas1
Essas in*orma)+es podem ser usadas& tamb%m& para5
a6 4ogar um prisioneiro "ontra o outro&
Uti!izando-se de ardis& tais "omo5
b6 a !eitura& "orreta ou in"orreta& de depoimentos& e& dessa maneira& obter a"oopera).o de um ou do outro1
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2repara).o para Interrogatrio
O interrogador de(e "onsiderar tr0s aspe"tos distintos em sua prepara).o5
- a prepara).o do prisioneiro
- a prepara).o de si mesmo e
- a prepara).o do ambiente1
2repara).o do prisioneiro1
Este assunto 49 *oi abordado /uando des"re(emos o tratamento /ue de(eser dado ao "apturado1
De(e& "ontudo& ser "onser(ado em mente /ue tudo /ue *or *eito& in"!usi(e o/uestion9rio ini"ia!& %& em si mesmo& uma prepara).o para os interrogatrios
deta!>ados posteriores1
2repara).o de si mesmo1
Este ponto % extremamente importante1
O interrogador (ai "on*rontar-se "om o prisioneiro e % essen"ia! /ue oimpressione "om um desempen>o e@"iente1
Os seguintes aspe"tos de(em ser "onsiderados na prepara).o5
a6 as in*orma)+es ne"ess9rias de(em estar per*eitamente "on>e"idas
b6 o interrogador de(e atua!izar-se& tanto /uanto poss(e!& nas in*orma)+es"on>e"idas sobre o prisioneiro& tais "omo5
76 seu nome&
86 nome de guerra&
:6 !ugares *re/Wentados&
;6 organiza)+es a /ue perten"eu ou a /ue perten"e&
;6 seus "ompan>eiros& et"1
E!e de(e possuir5
a6 uma re!a).o das prin"ipais perguntas& para as /uais se dese4a resposta&
b6e uma !ista de perguntas auxi!iares Cou "asuais6
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:6 maneiras de ini"iar uma "on(ersa).o&
De modo /ue nun"a per"a "ontato "om o prisioneiro e n.o !>e *a!tem aspa!a(ras
'e >9 ne"essidade de int%rprete& de(e-se dis"utir "om e!e& pre(iamente& o/uestion9rio a ser ap!i"ado& de *orma a permitir-!>e testar seu (o"abu!9rio e*a"i!itar o traba!>o de e/uipe1 CE(identemente& o int%rprete de(e ser da maisabso!uta "on@an)a6
Um mapa ou "arta da 9rea de(e estar dispon(e! e "om o ne"ess9rio materia!para sua uti!iza).o
De(e ter uma "aderneta de notas de *o!>as @xas& da /ua! as p9ginas n.opossam ser desta"adas& e um !9pis ou "aneta em "ondi)+es de uso
2repara).o do ambiente1
N.o >9& *re/Wentemente& muita oportunidade para preparar o ambiente&mas& tanto /uanto poss(e!& as seguintes exig0n"ias de(em ser satis*eitas5
- de(e ser *ora das (istas e ou(idos dos outros prisioneiros
- de(e >a(er o mnio de distra)+es (isuais
- o prisioneiro de(e ser "o!o"ado numa posi).o de in*erioridade em re!a).oao interrogador
- /uais/uer a4udas& ou re"ompensas& "omo bebida& "igarros& *s*oros& 9gua&et"1& /ue possam ser ne"ess9rias durante o interrogatrio& de(em estardispon(eis de imediato1
M%todos de interrogatrio
?uando o interrogador n.o "on>e"e muito do passado e das ati(idades deseu prisioneiro& pode ser "on(eniente& ini"ia!mente& *azer perguntas simp!es&de *orma /ue e!e possa respond0-!as razoa(e!mente& sem se "omprometeristo tem uma dup!a (antagem5
a6 en"ora4ar o prisioneiro a *a!ar
b6 dar ao interrogador uma oportunidade para 4u!gar as rea)+es doprisioneiro e estudar seu "ar9ter1
Apresentamos a seguir& muito generi"amente& os /uatro prin"ipais tipos deaproxima).o1
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O interrogador experimentado pode a(a!iar /ua! tipo de aproxima).outi!izar9 e& at%& 4ogar uma "ontra a outra1
Essas /uatro *orma de aproxima).o s.o5
Aproxima).o insens(e!& me"Fni"a e *ria1 Esta re/uer /ue o interrogador manten>a seu /uestion9rio numa (oz5
76 montona&
86 *ria&
:6 dura
;6 "om grande regu!aridade1
De(e mostrar-se imp!a"9(e! e rude& "omo uma m9/uina& e n.o demonstrarnen>uma emo).o1
Aproxima).o amea)adora1
2ara isto o interrogador baseia-se na amea)a e agressi(idade para *azer opa"iente "ooperar& se4a pe!o5
a6 medo&
b6 por perder sua "a!ma1
Desta maneira& deixar "air sua guarda1
N.o de(e >a(er (io!0n"ia *si"a& mas o interrogador de(e5
a6 gritar&
b6 gesti"u!ar&
"6 amea)ar "om gestos&
d6 insu!tar
e6 usar de sar"asmo "ontra o prisioneiro1
A aproxima).o aparentemente to!a1
Este tipo de aproxima).o pode ser usado "ontra um prisioneiro /ue est9*a!ando& mas do /ua! se suspeita estar mentindo ou es"ondendoin*orma)+es1
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76 O prisioneiro % !e(ado& temporariamente& a "rer /ue % mais esperto /ue ointerrogador
86 Isto !>e d9 uma *a!sa "on@an)a /ue pode& *re/Wentemente& "onduzir $derrota tota!1
A aproxima).o simp9ti"a e amig9(e!1
Esta pode ser& muitas (ezes& a mais e@"iente de todas as aproxima)+es&parti"u!armente se o prisioneiro
76 passou por maus momentos antes do interrogatrio
86 est9 esperando ser tratado "om muita rudeza1
O interrogador de(e *a!ar5
76 de!i"adamente&
86 "om simpatia&
:6 mas "om grande persuasao
O interrogador de(e& "onstantemente& manter a ini"iati(a e estar sempre umpasso adiante do prisioneiro1
'e o prisioneiro % di*"i!& uma ou outra das seguintes t%"ni"as pode ser 3teis5
a6 intran/Wi!iz9-!o por s3bitas mudan)as na aproxima).o& ora *ria e dura& orade!i"ada ou to!a
b6 "on*undi-!o de!iberadamente& anotando errado suas respostas ouignorando-as
"6 perguntar a mesma "oisa (9rias (ezes& mas "om uma !igeira di*eren)a
dessa *orma& *azendo surgir "ontradi)+es /ue possam ser exp!oradas
d6 dese/ui!ibr9-!o "om "on*ronta)+es "om de"!ara)+es& (erdi"as ou *or4adas&
sobre seu passado1
Todas as amea)as& ou b!e*es em *orma de amea)as& /ue n.o possam ser"umpridas& n.o de(em ser usados
e6 ener(9-!o& pro(ando-!>e /ue % mentiroso1
At% um pe/ueno pormenor % su@"iente para *az0-!o1
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?uando um prisioneiro % di*"i!& o ob4eto do interrogador de(e ser en"ontraruma *ra/ueza em sua "oura)a e& ent.o& exp!or9-!a1
om um prisioneiro *9"i!& ou "om um prisioneiro /ue ten>a sido persuadido a"ooperar& o interrogador de(e *azer perguntas5
a6 ob4eti(as&
b6 "!aras
"6 "on"isas
?ua!/uer *orma de perguntas "ap"iosas& ou respostas dirigida& de(e sere(itado1
Re!atrios
As in*orma)+es urgentes de(em ser transmitidas pe!o sistema de"omuni"a)+es& ou ora!mente1
Um re!atrio "omp!eto das in*orma)+es obtidas e uma a(a!ia).o doprisioneiro de(em ser en(iados ao es"a!.o superior& a"ompan>ando o presoe seus perten"es ou mesmo ante"ipando-se a e!e1
Os re!atrios de(em seguir as NGA da 9rea1
Os re!atrios de(em ser in*ormati(os e n.o do tipo perguntado /ue&
respondeu /ueB1De(e ser tomado muito "uidado para e(itar o ris"o de transmitir5
76 *a!sas in*orma)+es
86 *a!sas "on@rma)+es1
Todos os re!atrios de in*orma)+es obtidos dos interrogatrios de(em "onter5
a6 o nome
b6 o "odinome do pa"iente&
"6 e um re!atrio posterior de(e *azer re*er0n"ia ao anterior1
INTERROGATÓRIO DE ONTRA-INORMAJKO DE 'U#ER'IO'
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O interrogatrio % uma arte e n.o uma "i0n"ia1
N.o pode ser resumido a uma s%rie de regras /ue garantam& $ priori& osu"esso1
O interrogatrio % um "on*ronto de persona!idades1 2ode "ome)ar "omo um "onZito mas& se *or bem su"edido& terminar9 "omoasso"ia).o1
O *ator /ue de"ide o resu!tado de um interrogatrio %5
76 a >abi!idade "om /ue o interrogador domina o indi(duo&
86 estabe!e"endo ta! as"end0n"ia /ue e!e se torne u "ooperador submisso1
Uma ag0n"ia de "ontra-in*orma).o n.o % um Tribuna! da Susti)a1
E!a existe para obter in*orma)+es sobre5
76 as possibi!idades&
86 m%todos
:6 inten)+es de grupos >ostis ou sub(ersi(os& a @m de proteger o Estado"ontra seus ata/ues1
Disso se "on"!ui /ue ob4eti(o de um interrogatrio de sub(ersi(os n.o %
*orne"er dados para a Susti)a rimina! pro"ess9-!os1
'eu ob4eti(o rea! % obter o m9ximo poss(e! de in*orma)+es1
2ara "onseguir isto ser9 ne"ess9rio& *re/Wentemente& re"orrer a m%todos deinterrogatrio /ue& !ega!mente& "onstituem (io!0n"ia1
assaz importante /ue isso se4a muito bem entendido por todos a/ue!es/ue !idam "om o prob!ema& para /ue o interrogador n.o (en>a a serin/uietado para obser(ar as regras estritas do direito1
De@ni).o e manuten).o dos ob4eti(os
O ob4eti(o de todo o interrogador de "ontra-in*orma).o % obter in*orma)+es&ou se4a& em parti"u!ar& extrair in*orma)+es sobre5
76 um assunto espe"@"o
86 sobre um grupo de assuntos1
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importante /ue este propsito se4a "!aramente de@nido e /ue todo ointerrogatrio se4a p!ane4ado e dirigido para a obten).o deste @m1
Isso n.o signi@"a /ue uma in*orma).o& n.o re!a"ionada diretamente "om oob4eti(o& de(e ser posta de !ado ou ignorada1
?ua!/uer no(a pista ou in*orme& /ue *orem !e(antados& de(e ser"uidadosamente examinados& tanto pe!o5
76 interrogador
86 "omo pe!os ana!istas en"arregados do "aso1
2ois& podem ad/uiri ta! importFn"ia /ue possam (ir a a*etar a meta dointerrogador1
T.o pou"o& isso signi@"a /ue os interrogadores& ou "ontro!adores de umaopera).o& possam des(iar-se de seus ob4eti(os& de(ido a in*ormes n.opertinentes& por mais atrati(os /ue se4am1
Um prisioneiro bem treinado& mesmo se atingiu o est9gio de "oopera).o&ta!(ez aparente& pode& ainda& manter su@"iente "ontro!e sobre si mesmo etentar des(iar as in(estiga)+es de um assunto parti"u!armente sens(e!&o*ere"endo em tro"a in*orma)+es bastante interessantes& mas sobre temasmuito menos perigosos1
A meta de(e ser& portanto& de@nida e mantida at% /ue ten>a sido a!"an)ada1
' ent.o& pode ser poss(e! seguir as pistas atraentes /ue *oram des"obertaspe!o interrogatrio prin"ipa!1
?ua!idades do interrogador
Todo interrogatrio % um "on*ronto entre seres >umanos& desen"adeado *oradas regras /ue& usua!mente& dirigem as re!a)+es >umanas1
A resist0n"ia do indi(duo tem /ue ser /uebrada e o interrogador pre"isadomin9- !o1
Isso re/uer grande (igor menta! e *si"o& ob4eti(idade e "omp!eta *rieza porparte do interrogador1
Nem todos est.o5
76 menta!&
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86 mora!
:6 @si"amente aptos para a tare*a
E por isso& os interrogadores de(em ser se!e"ionados "om extremo "uidado1
Um (io!ento ou sadista % t.o pou"o ade/uado /uanto um sentimenta!ista ouum *ra"o1
A /ua!idade mais importante /ue um interrogador de(e possuir % apersist0n"ia1
E!e de(e ser& inZexi(e!mente& determinado a atingir sua meta& por maior /uese4a o es*or)o a dispender e por mais sem esperan)as /ue possa pare"er suaati(idade1
Outra /ua!idade& /uase t.o importante /uanto $ anterior& % a *rieza1 O interrogador n.o de(e en(o!(er-se emo"iona!mente "om o prisioneiro1
De(e ser "apaz de simu!ar emo)+es& tais "omo5
a6 no4o&
b6 piedade
"6 desgosto&
Mas nun"a& rea!mente& senti-!as1
Tipos de 2risioneiros
Tr0s s.o os prin"ipais tipos de prisioneiros5
O apturado1
2reso aps "ometer
76 um ato "riminoso&
86 em *un).o de in(estiga)+es1
E!e& em gera!& ser9 extremamente resistente ao interrogatrio1
O prob!ema ser9& ini"ia!mente& *az0-!o *a!ar e& em seguida& dizer a (erdade1
O suspeito1
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2reso por/ue
76 se "on>e"e a!go a seu respeito
86 se suspeita /ue ten>a *eito a!guma "oisa1
Nestas "ir"unstFn"ias& e!e pode tentar "on(en"er os interrogadores de suaino"0n"ia e& portanto& *a!ar9& *a!ar9 muito& "ontando uma estria t.o perto da(erdade /uanto !>e *or poss(e!1
Os sub(ersi(os s.o& norma!mente& treinados e instrudos para "ontar umaou (9rias estrias de "obertura1
O prob!ema ser9& ent.o& des"obrir as in"oer0n"ias de sua estria e&"on*rontando o interrogado "om e!as& persuadi-!o a "ontar a (erdade1
O desertor ou in*ormante1O desertor *a!ar9 mas& por ne"essidade& % um (endedorB /ue tudo *ar9 paraaumentar suas oportunidades de "ome)ar no(a (ida1
E!e poder9 "ontar uma estria a!tamente *antasiosa e exagerada& mentindode!iberadamente1
O prob!ema ser9 separar os *atos da *antasia e extrair uma estria (erdi"ada massa de exageros e de deta!>es irre!e(antes1
'e!e).oDe(e-se admitir /ue todo prisioneiro ten>a in*orma)+es (a!iosas& desde /ueextradas imediatamente1
?uando um interrogador de*ronta-se "om mais de um >omem para in/uirir&pre"isa estabe!e"er uma prioridade1
O "rit%rio para a se!e).o baseia-se nas seguintes perguntas5
a6 /uais os prisioneiros /ue& mais aparentemente& possuem as in*orma)+es
dese4adasb6 /uais os prisioneiros /ue& mais pro(a(e!mente& dar.o as re*eridasin*orma)+es
?uem ter9 as in*orma)+es
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O indi(duo /ue mais sabe de um grupo %& gera!mente& o seu !der e& porisso& de(e ser identi@"ado t.o "edo /uanto poss(e!1
Isto pode ser obtido por um interrogatrio muito simp!es e pe!a obser(a).o1
A!%m dos !deres& tamb%m podem ser dignos de interrogatrio& a/ue!es /uedemonstrarem natura! !ideran)a ou inte!ig0n"ia a"ima da m%dia1
A inte!ig0n"ia pode& "om *re/W0n"ia& ser identi@"ada por uma obser(a).oatenta& parti"u!armente sobre a rea).o do >omem ao "ati(eiro e a ambientesestran>os1
?uem dar9 as in*orma)+es
?uando os >omens est.o preparados para *a!ar n.o >a(er9 prob!ema1
?uando isso n.o a"onte"e& /ua!/uer *ra/ueza de "ar9ter pode seridenti@"ado e exp!orada para persuadir um >omem teimoso a "ooperar1
'.o *ra/uezas desse tipo5
76 o medo&
86 >9bitos ner(osos
:6 in(ersamente&
;6 um ex"esso de auto"on@an)a1
Os /uais podem ser exp!orados em nosso bene*"io1
As in*orma)+es obtidas sobre o passado de um >omem podem ser usadaspara impression9-!o& "omo uma demonstra).o de e@"i0n"ia& e persuadi-!o a*a!ar1
Tipos de persona!idades
todos os indi(duos podem ser "!assi@"ados em um dos /uatro "ara"terestpi"os e sua "orreta "!assi@"a).o % de primordia! importFn"ia& pois orientar9
a se!e).o de indi(duos para interrogatrio e determinar9 as mais ade/uadast%"ni"as a empregar1
Os /uatro tipos b9si"os s.o5
ra"o e inibido1
o es"apista& /ue e(ita os "onZitos mentais e emo"ionais
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Exige simpatia e en"ora4amento1
i(e pro"urando amparo menta!1
'angWneo1
o otimista a!egre& *a!ador e amigo de todos1
Expressa suas emo)+es& mas sob "ontro!e1
orte e ex"it9(e!1
o tipo (aidoso e ex"it9(e!& r9pido em responder& /ue *a!a a!to /uasetro(e4ando e tende a ser gabo!a1
a!mo e imperturb9(e!1
o /ue demonstra pe/uenos sinais de emo).o
2ermane"e impassi(o sob press.o e "onstitui-se o tipo mais duro para/uebrar a resist0n"ia1
norma! en"ontrar-se uma "erta sobreposi).o na maioria daspersona!idades mas& basi"amente& todo o ser >umano perten"e a um desses/uatro tipos1
2!ane4amento e prepara).o
O interrogatrio de(e ser "uidadosamente p!ane4ado e preparado& "om o @mde atingir o ob4eti(o sem perda de tempo e de es*or)o1
Todo interrogatrio de(e ser p!ane4ado e preparado !e(ando em "onta /ue"ada >umano % uma persona!idade indi(idua! e singu!ar1
Um p!ane4amento e@"iente depende5
76 do !e(antamento a"urado do "ar9ter do pa"iente
86 do grau de resist0n"ia /ue e!e pro(a(e!mente opor91
Os preparati(os de(em ser *eitos no intuito de exp!orar& imediatamente&/ua!/uer *ra/ueza re(e!ada pe!o pa"iente1
T%"ni"as
Os par9gra*os seguintes tratam das /uatro *ases do interrogatrio e dast%"ni"as /ue podem ser& e*eti(amente& empregadas& em uma ou mais de!as1
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Ainda /ue a!guma das t%"ni"as "onstituam (io!0n"ia perante a !ei& nen>umade!as en(o!(e torturas ou tratamento inade/uado1
A!%m dos argumentos morais existentes "ontra o uso da tortura& e!a& em simesma& %
76 uma t%"ni"a de interrogatrio ine@"iente1
86 as in*orma)+es extradas dessa maneira raramente s.o (erdi"as e dignasde "on@an)a1
Resu!tados muito mais satis*atrios s.o obtidos /uando
76 o indi(duo % persuadido a n.o mais resistir
86 o interrogador "onseguiu as"end0n"ia psi"o!gi"a sobre e!e1
O pa"iente torna-se& ent.o& um asso"iado submisso& apto a ser perguntadosobre as in*orma)+es /ue possui& >a(endo maior probabi!idade de *orne"errespostas (erdadeiras1
M%todo
O p!ane4amento e a prepara).o de um interrogatrio "ome)am antes dapris.o do pa"iente1
A es"o!>a da5
76 >ora
86 !o"a! da pris.o1
onstitui um passo importante no m%todo de interrogatrio1
O m%todo baseia-se em /uatro *ases& /ue *ormam a estrutura dentro da/ua! as (9rias t%"ni"as de interrogatrio podem ser introduzidas& "om o @mde obter os mais r9pidos resu!tados poss(eis1
As *ases s.o5
a6 2ris.o e re(ista
b6 O interrogatrio ini"ia!
"6 O interrogatrio deta!>ado
d6 A exp!ora).o1
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As *ases aB e bB "onstituem o pro"esso preparatrio1
A *ase "B % o interrogatrio propriamente dito& durante o /ua! o interrogadorde(e obter "omp!eta as"end0n"ia sobre o pa"ienite1
AdB % a *ase @na! /ue o"orre /uando indi(duo deixou de resistir e& umaesp%"ie de asso"ia).o ou "oopera).o *oi "onseguida entre e!e e seuinterrogador1
Nesta *ase de(e-se extrair& "om o m9ximo de pormenores& todas asin*orma)+es /ue o indi(duo tem "on>e"imento1
No entanto& % pre"iso sub!in>ar-se /ue& em (9rias "ir"unstFn"ias& a *ase aBCpris.o6 n.o o"orre1
2or exemp!o& /uando se trata de5
76 um in*ormante
86 /uando um desertor se apresenta1
2ris.o e re(ista
A pris.o % a primeira& de uma su"ess.o de p!ane4adas press+es psi"o!gi"as&/ue % !an)ada "ontra indi(duo durante o pro"esso de interrogatrio& e de(eser rea!izada de *orma a en*ra/ue"er e sobrepu4ar seu dese4o de resistir1
2ara obten).o do e*eito m9ximo& a pris.o de(e ser *eita /uando576 o pa"iente est9 "omp!etamente $ (ontade&
86 "om sua guarda re!axada&
:6 em seu ambiente *ami!iar1
H9& portanto& muito boas raz+es para o m%todo tradi"iona! e antigo de5
76 e*etuar pris+es de madrugada&
86 /uando o pa"iente est9 dormindo em sua "asa
:6 "omp!etamente despre(enido1
A pris.o de(e ser !e(ada a "abo "om grande e@"i0n"ia e rapidez1
A e/uipe de "aptura de(e demonstrar uma atitude p!enamente pro@ssiona!1
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O mais !e(e sina! de >esita).o ou "on*us.o pode perturbar todo o e*eitodese4ado1
O indi(duo de(e
76 ser re(istado rapidamente86 "o!o"ado sob obser(a).o "onstante1
At% /ue ">egue ao !o"a! de deten).o1
A "asa ou 9rea em /ue *oi detido de(e5
76 ser re(istada
86 a rea).o de todas as pessoas& in"!usi(e de seus *ami!iares& de(e seranotada1
:6 As (ezes& % ne"ess9rio /ue se4am re(istadas as pessoas residentes na"asa1
A!%m dos ob4etos ob(iamente de natureza in"riminadora& a e/uipe de(ere"o!>er todo o materia!& ta! "omo5
76 do"umentos&
86 "orrespond0n"ia pessoa!&
:6 *otogra@as
:6 !i(ros1
Tudo a/ui!o /ue possa ser 3ti! para o interrogador determinar o "ar9ter dopreso1
Ao ">egar ao !o"a! de pris.o de(e ser rea!izada5
76 uma re(ista minu"iosa nas roupas
86 na prpria pessoa do detido&
:6 "ontando& se poss(e!& "om a assist0n"ia de um o@"ia! m%di"o1
Durante esta a).o de(em ser re"o!>idos5
76 todos os sinais parti"u!ares&
86 impress+es digitais
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:6 amostras da "a!igra@a do preso1
uidadosa aten).o de(e ser dedi"ada& tamb%m& ao !o"a! de deten).odesignado& dependendo de uma primeira id%ia do "ar9ter do detido1
Ta!(ez esta primeira id%ia exi4a re(is.o num est9gio posterior1A6 Um >omem& /ue esti(er ob(iamente em estado de terror& de(e ser"onser(ado em "ondi)+es /ue aumentem sua apreens.o1
#6 Um >omem /ue e(iden"ia estar preparado para o des"on*orto e otratamento rude& de(e ser dese/ui!ibrado por um tratamento de!i"ado1
Tudo de(e ser *eito de!iberadamente& nada de(e a"onte"er ao a"aso1
onsidera)+es seme!>antes de(em ser ap!i"adas para a es"o!>a do
momento oportuno para a rea!iza).o do interrogatrio ini"ia!1 A!guns >omens @"am5
76 desesperados se ignorados por um !ongo perodo depois da pris.o&
86 en/uanto outros uti!izar.o este perodo para re*or)ar sua "apa"idade deresist0n"ia1
?uestion9rio ini"ia!
A segunda *ase do pro"esso preparatrio % o interrogatrio ini"ia!1
E!e % *eito para dar ao indi(duo uma oportunidade para "ontar a sua estriae& ao interrogador5
76 uma oportunidade de estud9-!o mais deta!>adamente
86 estabe!e"er "om pre"is.o o seu "ar9ter1
Muitos sub(ersi(os suspeitos est.o ansiosos para "ontar /ua!/uer "oisa eapresentar sua estria de "obertura& !ogo /ue se apresente a oportunidade1
O grau de (era"idade da estria ir9 (ariar de a"ordo "om o "ar9ter doindi(duo e o tipo do "aso1
Norma!mente& nesta *ase do interrogatrio& >a(er9 pou"a oportunidade paraobter in*orma)+es 3teis& do ponto de (ista do ana!ista
o interrogador obter9& "ontudo& grande pro(eito de!a e& o /ue % maisimportante de tudo& determinar9 o es/uema para o interrogatrio *uturo1
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O emprego de uma e/uipe de interrogadores % muitas (ezes "on(eniente&parti"u!armente no "aso de um >omem di*"i!1
Toda a e/uipe de(e parti"ipar& ou pe!o menos assistir a entre(ista ini"ia!1
As rea)+es do indi(duo a esta *ase re(e!ar.o muita "oisa176 Um >omem ino"ente "o!o"ado em ta! situa).o protestar9 energi"amente eexigir9 exp!i"a)+es1
86 Um outro& sabendo /ue >9 muito boas raz+es para sua pris.o& reagir9 demodo di*erente1
Ainda /ue possa protestar& a!egar sua ino"0n"ia e simu!ar indigna).o pe!osu"edido& a *a!sidade de sua atitude tornar-se-9 patente muito "edo1
?uando os protestos ini"iais *orem reso!(idos& o indi(duo de(e ser !e(ado a*a!ar1
O me!>or meio para isto %5
A6 permitir-!>e "ontar a >istria de sua (ida&
#6 dar sua prpria (ers.o dos a"onte"imentos1
Antes e !ogo aps a sua pris.o1
Aps isso pode ser perguntada5
76 sua identidade&
86 modo de (ida&
:6 /uanto gan>a&
;6 suas id%ias po!ti"as
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Tudo /uanto e!e disser nesta *ase de(e ser a"eito sem "ontesta).o& mesmo/ue o interrogador saiba /ue % *a!so1
'eu ob4eti(o de(e ser5
76 "onstruir um /uadro do "ar9ter do indi(duo86 obter in*orma)+es para a "onduta *utura do interrogatrio1
?uando o indi(duo retornou $ sua "e!a& o interrogador estuda5
76 as suas de"!ara)+es
86 seu "omportamento durante a entre(ista1
Na base do /ue de"ide em /ue tipo de "ar9ter e!e se en/uadra1
A!%m disso& sua identidade& seus do"umentos e todos os outros materiais"o!etados pe!os re(istadores& de(em ser5
76 examinados e "ompro(ada a sua (era"idade&
86 in"!usi(e atra(%s da "onsu!ta aos ar/ui(os1
Obtidos estes dados& 4untamente "om tudo a/ui!o /ue 49 % "on>e"ido sobre aestria do indi(duo antes da pris.o& o interrogador estar9 "apa"itado atraba!>ar num p!ano pre!iminar de interrogatrio para a prxima *ase& /ueser9 o interrogatrio deta!>ado1
Interrogatrio deta!>ado
A ter"eira *ase do interrogatrio "onstitui o "onZito pessoa! entre ointerrogador e o indi(duo1
durante esta *ase /ue a resist0n"ia do pa"iente de(e ser (en"ida e& ent.o&estabe!e"ida uma "omp!eta as"end0n"ia do interrogador1
De a"ordo "om o p!ano de interrogatrio& o interrogador usar9 uma& ou uma"ombina).o das seguintes t%"ni"as de interrogatrio5
A aproxima).o rude1
isa a manter5
76 o ">o/ue "ausado pe!a pris.o&
86 "riar "on*us.o na mente
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:6 promo(er uma rea).o de medo ou de ang3stia1
A aproxima).o est3pida ou to!a1
O interrogador de!iberadamente5
76 "omete erros&
86 induz o indi(duo a "orrigir suas a@rma)+es e&
:6 destarte& ao "orrigi- !o&
;6 o pa"iente (ai re(e!ando outras in*orma)+es1
A aproxima).o amistosa1
O interrogador usa as maneiras de m%di"o- de-"abe"eira1
O indi(duo in"!ina-se& a responder& *orne"endo assim as in*orma)+es(isadas1
A aproxima).o montona1
As mesmas perguntas s.o *eitas (9rias (ezes& sempre no mesmo tommontono e sem (ibra).o1
A @na!idade % induzir o indi(duo a responder uma ou mais das perguntaspara /uebrar a monotonia1
Esse pro"esso "ontinua at% /ue todas as perguntas se4am respondidas1
ada aproxima).o "omporta muitas (aria)+es /ue podem ser usadas "omsu"esso& durante o interrogatrio1
re/Wentemente& uma mudan)a s3bita na aproxima).o poder9 "ausar one"ess9rio e*eito de ">o/ue para dese/ui!ibrar o indi(duo& permitindo /ue ointerrogador tome a ini"iati(a1
No p!ane4amento do interrogatrio de(er9 ser de"idido o tipo de
aproxima).o a ser usado1
Entretanto& e!e de(e ser Zex(e! e su4eito a uma "onstante re(is.o1
Durante esta *ase& a press.o sobre o indi(duo& no /ue "on"erne ao"ondi"ionamento e ao interrogatrio& de(e ser in"essante1
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N.o !>e de(e ser permitido nada at% /ue e!e "on"orde em "ooperar& a menos/ue se4a parte do pano de interrogatrio1
Ao tornar-se e(idente /ue o preso est9 en*ra/ue"endo& a press.o de(e serintensi@"ada e& !ogo /ue e!e se entregue& de(e ser "omprometido de ta!
maneira /ue n.o mais possa (o!tar atr9s1
Exp!ora).o
Uma (ez atingida esta *ase& o re!a"ionamento entre o interrogador e
o pa"iente pode passar do "onZito para a "oopera).o1
Ainda /ue (9rios interrogadores possam ter traba!>ado "om o pa"iente&durante o interrogatrio deta!>ado& a exp!ora).o de(e ser "onduzida por umde!es1
'ua @na!idade de(e ser "onstruir um re!a"ionamento pessoa! ntimo entree!e e o pa"iente& numa esp%"ie de asso"ia).o em /ue e!e % a"eito "omo os"io dominante e o indi(duo "omo um submisso a!iado1
O interrogador e!eito para esta tare*a de(e ser& norma! mas n.one"essariamente& a/ue!e /ue "onseguiu o desmonte @na! do pa"iente& uma(ez /ue e!e 49 pro(ou& para esse 3!timo& sua superioridade psi"o!gi"a1
omo o pa"iente est9 agora& dentro de "ertos !imites& em "ondi)+es de sertratado "omo um asso"iado& as "ir"unstFn"ias do interrogatrio de(emmudar sensi(e!mente& para me!>or1
?uando poss(e!& o pa"iente de(e5
76 ser trans*erido para um ambiente mais "on*ort9(e!
86 seu a!o4amento e a!imenta).o de(em me!>orar1
:6 Ademais& $ medida em /ue "oopera& pode-se prestar uma razo9(e!aten).o a seus dese4os de repouso e tran/Wi!idade1
re/Wentemente& re(e!a-se 3ti! durante esta *ase& propor"ionar ao prisioneiromateria! para es"re(er1
Em muitos "asos& o indi(duo /ue deixa de resistir pare"e estar so*rendo umaesp%"ie de "ompu!s.o ntima para es(aziar seu "%rebro& de tudo a/ui!o /ue oindi"a "u!pado& e gosta& mesmo sem press.o& de "onsumir seu tempo !i(rees"re(endo& espe"ia!mente se o interrogador !>e der temas para en*o"ar1
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A importFn"ia de uma "uidadosa prepara).o assume rea!"e durante aexp!ora).o1
O interrogador de(e saber5
76 exatamente& o /ue /uer do indi(duo& 86 assim "omo& ser "apaz deana!isar
:6 dis"utir a in*orma).o /ue re"ebe1
'e ad/uiriu as"end0n"ia por suas >9beis manobras e por sua perse(eran)a&ter9 de mant0- !a& atra(%s de um "ontro!e @rme e in"essante sobre opa"iente1
De(e& portanto& ser pro(ido de todas as in*orma)+es e de todos os resu!tadosatingidos pe!os ana!istas& para estud9-!os e preparar-se1
A exp!ora).o n.o terminar9 at% /ue as metas do interrogador ten>am sidoatingidas1
2ode prosseguir a!%m deste ponto& se a!gumas in*orma)+es de parti"u!arinteresse& /ue o indi(duo possua& *orem re(e!adas1
Re!atrios
Um interrogador de(e& sempre /ue poss(e!& e(itar tomar notas& pois5
76 isto pode atuar "omo um *ator inibidor&86 tendendo a desen"ora4ar o pa"iente durante o depoimento
'e *or ne"ess9rio um registro pormenorizado das de"!ara)+es& a me!>orso!u).o para o prob!ema % a uti!iza).o de gra(adores de @ta1
E!es registrar.o o /ue *oi dito e a maneira "omo *oi1
2ara ser usado "om e@"i0n"ia& o gra(ador de(e estar es"ondido1
Isto reduz a natura! re!utFn"ia de *a!ar& se o pa"iente esti(er "ons"iente de
/ue est9 sendo *eito o registro permanente de suas de"!ara)+es1
2or outro !ado& o uso de gra(ador permite& aos demais interrogadores&monitorar todo o traba!>o1
'e >ou(er di@"u!dade para gra(adores& pode-se usar um bom estengra*o1
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E!e de(e& no entanto& @"ar !o"a!izado *ora das (istas do pa"iente& a @m dee(itar distrair sua aten).o durante o interrogatrio1
ondi).o do Ambiente
As *ases pre!iminares de um interrogatrio de(em ser !e(adas a e*eito numa576 sa!a /uase sem m(eis&
86 pre*eri(e!mente "om& apenas& uma porta
:6 sem nen>uma 4ane!a1
;6 'e existirem 4ane!as& de(em ser "obertas1
A sa!a de(e ser par"amente mobi!iada& "om5
76 uma simp!es mesa e "adeira para os interrogadores&
86 as /uais de(em ser !o"a!izadas mais ou menos no meio da sa!a&
:6 de modo a aumentar o senso de iso!amento do indi(duo
;6 permitir& ao interrogador& mo(imentos !i(res para os !ados1
O pa"iente de(e @"ar sentando ou "o!o"ado de ta! *orma /ue @/ue o!>ando ointerrogador de baixo para "ima1
A i!umina).o de(e ser5
76 muito simp!es e nua&
86 preparada para mo!estar o pa"iente
:6 e de *orma a n.o re(e!ar a >ora do dia1
De(e ser insta!ado um te!e*one apare!>ado "om um dispositi(o de ">amadao"u!to& para uso do interrogador1
A sa!a de(e estar5
76 *ora das (istas e ou(idos de outros prisioneiros
86 !onge de sa!as onde se rea!izem outros interrogatrios1
Muito "uidado de(e ser tomado para e(itar /ua!/uer interrup).o n.op!ane4ada1
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?ua!/uer ne"essidade /ue sur4a durante o interrogatrio5
a6 bebida&
b6 "igarro&
"6*s*oros& et"1
De(e estar preparada e em "ondi)+es de uso1
2ara ressa!tar a mudan)a de atitude "onse/Wente da "apitu!a).o doindi(duo& % "on(eniente trans*eri-!o para um ambiente mais a"o!>edor ein*orma!& antes de "ome)ar a exp!ora).o1
2or outro !ado& % "on(eniente en*atizar& n.o de(e >a(er& durante ointerrogatrio& /ua!/uer interrup).o *ora do programa& ou mesmo uma
distra).o& /ue possa /uebrar a aten).o do prisioneiro ou do interrogador12'IODIN[MIA DO INTERROGATÓRIO
Genera!idades
O interrogado % um indi(duo& pode ser5
76 >omem ou mu!>er&
86 de /ua!/uer ra)a& "or ou "redo1
O ob4eti(o do interrogador %5
76 obter in*orma)+es oportunas e dignas de "on@an)a deste indi(duo e&
86 para isso& de(e primeiro /uebrar-!>e a (ontade de resistir1
O interrogatrio n.o % um ato de5
76 espan"amento
86 de mentira1
O interrogador de(e p!ane4ar seu interrogatrio "om "uidado& de a"ordo "om5
76 o "ar9ter e a persona!idade de seu oponente
86 em "onse/W0n"ia& os m%todos e t%"ni"as de interrogatrio de(em seruti!izados "orretamente1
O interrogador de(e "on>e"er "omo5
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76 as "ir"unstFn"ias de meio ambiente
86 a experi0n"ia mo!daram o "ar9ter do indi(duo&
E exp!orar /ua!/uer de suas *ra/uezas1
Na (erdade& e!e pode tamb%m exp!orar& se !>e trouxer bene*"io& /ua!/uer*orta!eza de "ar9ter /ue >a4a identi@"ado1
on>e"ido o "ar9ter do indi(duo& o interrogador de(e& "ontinuamente&obser(ar5
76 sua rea).o durante o interrogatrio e "on@namento&
86 e exp!orar& em seguida& /ua!/uer *ra/ueza re(e!ada1
ondi)+es de meio-ambiente e experi0n"ia
O desen(o!(imento do "ar9ter de um indi(duo pode ser inZuen"iado portodos ou a!guns dos seguintes *atores5
76 >ereditariedade - o"upa).o
86 estrutura *ami!iar - re!igi.o
:6 ps/ui"o - po!ti"a Cideo!ogia6
;6 situa).o @nan"eira - "ara"tersti"as ra"iais
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6 grau de sus"eptibi!idade
X6 amor-
7\6 "omp!exo de "u!pa
776 "oragem
786 inseguran)a
7:6 (aidade
Tipos de "ar9ter
A teoria de PAVLOV
De a"ordo "om a teoria de 2ALO& >9 /uatro tipos prin"ipais de "ar9ter1
E!es podem& norma!mente& sobrepor-se em graus (ari9(eis1
'.o e!es5
76 'angWneos - norma!mente extro(ertido
86 a!mo e imperturb9(e! - norma!mente intro(ertido
:6 orte e ex"it9(e! - neurti"o extro(ertido
;6 ra"o e inibido - neurti"o intro(ertido
2ress+es sobre um indi(duo
?uando um indi(duo est9 sendo5
76 submetido a interrogatrio&
86 a!ternadamente "om "on@namento
:6 iso!amento& ou outra *orma& experimenta (9rias press+es mentais e*si"as1
O interrogador de(e obser(ar& "onstant
Exemp!os destas press+es s.o os seguintes5
- ne"essidade de mant0-!o a!erta
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- inati(idade *or)ada
- pri(a).o sexua!
- dese4o de piedade
- *a!ta de orienta).o
- e(id0n"ias do"umentais
- persona!idade do interrogador
- medo do des"on>e"ido
- mudan)a de expe"tati(as
- "on@namento
- a!imenta).o na pris.o
- *a!ta de sono e son>o
- iso!amento so"ia!
- des"on@an)a de "ompan>eiros
- *a!ta de not"ias
- a!(io atra(%s da "oopera).o
- sentimento de *ra"asso
- medo de puni).o
- dis"ip!ina inesperada
- *a!ta de "on*orto et"1
Resu!tados das press+es sobre um indi(duo1
omo um resu!tado das press+es a"ima "itadas& o indi(duo pode
experimentar a!guns& ou todos& dos seguintes sintomas5
- *adiga menta! e *si"a
- dese4o de simpatia
- Fnsia por a!(io
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- aumento da "ons"i0n"ia "u!pada
- identi@"a).o
- trans*er0n"ia et"1
Neste est9gio o indi(duo& por ne"essidade de "on*orto *si"o e menta!&tornar-se-9 "ada (ez mais dependente do interrogador1
Uma e(entua! a@nidade Cou intimidade6 poder9 ser estabe!e"ida& e a(ontade de resistir do indi(duo ser9 anu!ada1
E!e de(er9& ent.o& ser interrogado minu"iosa e intensi(amente1
Em seguida a este interrogatrio "omp!eto o indi(duo poder9 ser5
76 !iberado&
86preso&
:6 re"rutado para o ser(i)o& "omo um agente& uma *onte de in*ormes ou umauxi!iar de interrogatrio Cin*ormante introduzido na "e!a de um prisioneiroremitente6& et"1
INTERROGATÓRIO ATRA' DE UM INTR2RETE
Genera!idades
Nas opera)+es mi!itares e nas de seguran)a interna& >a(er9 o"asi+es em /ueo interrogador& ou mesmo uma unidade de interrogatrio& se4a so!i"itadopara in/uirir um indi(duo /ue *a!e outra !ngua1
E!e pode& entretanto& usar os ser(i)os de um int%rprete e& assim mesmo& %essen"ia! /ue use a/ue!es ser(i)os "orretamente1
'e n.o o @zer& e(identemente& *a!>ar9 na obten).o das in*orma)+es /uene"essita1
Dois modos "ertos e um errado
O modo errado de usar int%rprete % permitir-!>e /ue tome o "ontro!e dointerrogatrio1
'e isto o"orre& o interrogador perde o "ontato "om o /ue est9 sendodis"utido& tornando-se in"apaz de
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76 saber se o /ue est9 sendo e(entua!mente dito % uma in*orma).o*orne"ida pe!o interrogado&
86 se e!a est9 misturada "om a opini.o do int%rprete1
Os dois modos "ertos s.o5O uso do int%rprete "omo uma m9/uina !ingWsti"a& isto %5
76 o interrogador *az as perguntas e o int%rprete traduz& pa!a(ra por pa!a(ra
86 o indi(duo responde e o int%rprete torna a traduzir& pa!a(ra por pa!a(ra1
O interrogador /ue usa este m%todo mant%m um "ontro!e tota! do/uestion9rio e se "o!o"a em e(id0n"ia1
2or outro !ado& se o interrogador *a!a diretamente ao indi(duo& ser9 "apaz de
pro4etar sua persona!idade& mesmo /ue suas pa!a(ras ne"essitem tradu).o1
A!%m disso& estar9 apto a sentir as rea)+es do interrogado1
Usar o int%rprete "omo um assistente do interrogador& isto %& permitir aoint%rprete interrogar o indi(duo !i(remente& mas dentro de "ertos !imites e*ases& aps o /ue& a in*orma).o obtida % traduzida1
Assim& o interrogador pode autorizar o int%rprete a obter5
76 o nome&
86 a idade&
:6 o !o"a! de nas"imento&
;6 a o"upa).o
a do m%todo % uma atribui).o do interrogador& mas de(e serbaseada em re!a).o ao int%rprete5
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C76 "on@abi!idade
C86 >abi!idade !ingWsti"a
C:6 "on>e"imento t%"ni"o5
a6 armas&
b6 organiza).o mi!itar& et"1
C;6 n(e! de edu"a).o
Cou "om int%rprete em outras o"asi+es e"on@a em sua >abi!idade& % me!>or us9-!o "omo assistente1
Método de controle O interrogador pode:
Impedir /ue se desen(o!(a /ua!/uer tipo de argumenta).o entre o int%rpretee o indi(duo /ue est9 sendo interrogado
Examinar& "erradamente& /ua!/uer sugest.o do int%rprete no sentido de /ue
o indi(duo este4a mentindo
Ta! sugest.o pode en(o!(er a opini.o do int%rprete e sua (a!idade dependede
76 seus "on>e"imentos t%"ni"os
86 de sua experi0n"ia em interrogatrios1
Redação das perguntas
As seguintes regras de(em ser usadas5
Assegurar-se de /ue o int%rprete "ompreendeu tota!mente as perguntas& as/uais de(em ser redigidas de maneira "orreta e simp!es1
Exemp!o5
?uantos terroristas (ieram a (i!a esta noiteB
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Esta seria a *orma "erta1
O exemp!o a seguir retrata uma *orma errada de *azer a mesma pergunta5
Estes terroristas& eu gostaria de "on>e"er tudo sobre e!es - /uer dizer& em
/ue n3mero e!es s.o - uma 'e).o - um pe!ot.o - 7\ - 8\ - a@na!& /uantoss.oB
E(itar o uso de express+es mi!itares /uando interrogando "i(is1
Exemp!os5
?ua! a arma e o posto desse o@"ia!B
E!es prosseguiram para o NorteB
'imp!i@"ar as perguntas ao m9ximo poss(e!& sem pre4udi"ar a "ompreens.o1
As perguntas a"ima seriam mais "!aras se *ossem *eitas da seguintemaneira5
?uantas estre!as o !der tin>a no ombroB
2or /uais "amin>os e!es saram da (i!aB
Tratamento de indivíduos
?uando o indi(duo % um prisioneiro de guerra& de(e ser tratado de a"ordo
"om a on(en).o de Genebra1
?uando % um "i(i!& desde /ue n.o se4a terrorista& de(e ser respeitado dea"ordo "om
76 a idade&
86 n(e! so"ia!
:6 re!igioso1
De(e-se tomar "uidado para e(itar a impress.o de
76 arrogFn"ia
86 m9 edu"a).o&
omum a muitos so!dados& para obter a simpatia do po(o& uma (ez /ue amaioria das in*orma)+es s.o obtidas atra(%s da
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76 "oopera).o&
86 e n.o da "oer).o1
N.o se pode es/ue"er /ue& dentre os presos& um de!es& pe!o menos& pode
"on>e"er um pou"o de sua !ngua 2or isso& n.o se de(e *azer
76 a@rma)+es desagrad9(eis
86 pessoais sobre e!e& em sua presen)a1
Segurança
Interrogue sempre o indi(duo *ora das
76 (istas
86 ou(idos de seus "ompan>eiros
:6 (izin>os&
;6 presos ou n.o1
A menos /ue se sinta muito seguro& seu medo de repres9!ias por ter *a!adopode torn9-!o re!utante em re(e!ar tudo o /ue sabe1
m síntese! pode"se concluir:
A pa"i0n"ia % a (irtude mais importante no interrogatrio e& parti"u!armente&/uando >9 uma barreira !ingWsti"a1
Nada se pode gan>ar& demonstrando-se impa"i0n"ia "om um indi(duo /ueeste4a tentando a4udar1
As perguntas de(em ser
76 simp!es&
86 "!aras
:6 e de a"ordo "om a "apa"idade do indi(duo1
O "ontro!e de(e ser mantido /ua!/uer /ue se4a o m%todo usado pe!ointerrogador1
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O int%rprete de(e ser usado nos !imites de sua "apa"idade e nun"a a!%mde!as1
#O$#L%S&S
A experi0n"ia mundia! tem demonstrado /ue o emprego de (io!0n"iaindis"riminada em interrogatrio tem "omo "onse/W0n"ias5
Do ponto de (ista estrat%gi"o5
76 n.o "onduz a (itria de@niti(a embora& aparentemente& "onsiganeutra!izar organiza)+es sub(ersi(a
86 "ria "ondi)+es para "ampan>as interna"ionais dirigida "ontra astorturasB& /ue (.o sendo engrossadas& pou"o a pou"o& por ino"entes-3teise >umanistasB
:6 produz grande desgaste po!ti"o interna"iona!
;6 propor"iona apoio psi"o!gi"o e emu!a).o aos grupos sub(ersi(os&estimu!ando-os no prosseguimento das a)+es
eamento do po(o& por
76 (ergon>a&
86 medo
:6 at% no4o
Ria uma menta!idade do tipo po!i"ia! nos sistemas de in*orma)+es
a!oriza desmesuradamente o m.o-de-obraB em detrimento do >omeminte!igente de in*orma)+es
2roduz um desgaste progressi(o das *or)as de seguran)a& de(ido a granden3mero de opera)+es no (azioB
O"asiona um en(o!(imento "res"ente de
76 pessoas ino"entes&
86 de(ido a mentiras para en"ontrar a!(io& ou mesmo propositais
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:6 resu!ta em in4usti)as "!amorosas e irrepar9(eis
;6 pro(o"am depoimentos
A6 *a!>os&
#6 in"omp!etos
6 mentirosos
Estatsti"as demonstram /ue somente "er"a de 7\] "on*essam nessas"ondi)+es& e nun"a tudo o /ue sabem1
2roduz um es"a!ada de (io!0n"ia&
76 di*"i! de "ontro!ar&
86 pe!a inde@ni).o de !imites C/uando parar6
ria uma de*orma).o de menta!idades& dando !ugar ao surgimento des9di"os1
2ro(o"a uma es"a!ada de
76 dios
86 dese4os de (ingan)a& n.o deixando sadas a nen>uma das partes et"1
Do ponto de (ista& essen"ia!mente& pr9ti"o& o espan"amento torna
76 mais di*"i! os interrogatrios
86 de resu!tados mais *a!>os&
2arti"u!armente& por/ue re*or)a a resist0n"ia dos presos
76 me"anismos de autode*esa
86 de auto- a@rma).o&
Atra(%s de estmu!os psi"o!gi"os& tais "omo& por exemp!o5O gozoB pe!a "ompro(a).o dos imites de resist0n"ia
O dio aos interrogadores e $s *or)as de seguran)a
O uso de mentiras& se4a para
76 a!(io momentFneo&
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86 se4a para !e(ar 'eguran)aB a erros&
:6 in4usti)as
;6 opera)+es no (azioB
A tentati(a de n.o trairB "omo me"anismo de auto-a@rma).o& a!iada aoesprito de "ompan>eirismo et"1
Tudo isso& propor"ionando ao interrogado a possibi!idade de a!"an)ar o seuob4eti(o m9ximo& ou se4a& DE'MORALIAR& em primeira instFn"ia
76 os interrogadores
86 @na!mente& as *or)as de seguran)aB
:6 o Go(erno1
A!%m disso& ta! tipo de interrogatrio permite aos sub(ersi(os5
76 4usti@"ar-se perante sua organiza).o& 86 *a"i!itando seu reapro(eitamento
A "ria).o de medidas de autode*esa Cseguran)a6 nas organiza)+es& tornando"ada (ez mais di*"i! sua destrui).o et"1
A an9!ise a"ima n.o se baseia em sentimentos de "u!pa& piedade& ou outrosseme!>antes
E t.o somente uma auto"rti"a *eita por e!ementos de experi0n"iainterna"iona!& "u4o ob4eti(o rea! % AUMENTAR A EII^NIA DO OM#ATE A'U#ER'KO E AO TERRORI'MO E ELIMINAR AU'A' E ON'E?_^NIA'DANO'A' AO' 'EU' 2A`'E'1
O pro"esso apresentado neste do"umento %& a"ima de tudo& uma *orma>umana& "onsentFnea "om a menta!idade brasi!eira e "om nossas tradi)+es"rist.s1
& entretanto& um m%todo duro& *rio e ob4eti(o1
De(e ser estudado "om (istas a sua atua!iza).o e adapta).o $s nossas reisne"essidades1
& sobretudo& um pro"esso /ue (isa a5
Destruir a
76 resist0n"ia de um indi(duo obstinado&
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86 sem usar pro"essos desumanos
Obter o m9ximo de
76 in*orma)+es 3teis
86 (erdadeiras&
:6 dentro do prazo mais "urto poss(e!1
Interrogar % uma "i0n"ia e "omo ta! exige para sua "onse"u).o5
A6 >omens "apazes&
#6 inte!igentes
6 experientes
D6 insta!a)+es ade/uadas
E6 atua!iza).o "onstante
6 pa"i0n"ia&
G6 persist0n"ia
H6 pertin9"ia
I6 "on>e"imentos espe"ia!izados
S6 inte!ig0n"ia a"ima da *or)a bruta e
P6 ob4eti(os de in*orma)+es
76 de@nidos
86 priorit9rios1
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