View
4
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
JONAS RAFAEL DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA ADOLESCENTES
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
JONAS RAFAEL DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA ADOLESCENTES
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
TCC apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco,
Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Dr. Iberê Caldas
Souza Leão
FICHA CATALOGRÁFICA
Deve ser solicitada à Biblioteca Setorial do CAV após a apresentação e correções
finais do trabalho.
Catalogação na Fonte
Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV. Bibliotecária Giane da Paz Ferreira Silva, CRB-4/977
S586s Si lva, Jonas Rafael da.
A importância da prática de atividade física para adolescentes / Jonas Rafael da Silva. - Vitória de Santo Antão, 2017.
26 folhas.
Orientador: Iberê Caldas Souza Leão.
TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV. Bacharelado em Educação Física, 2017.
Inclui bibliografia.
1. Esporte para adolescentes. 2. Atividade física. 3. Sedentarismo. I.Leão, Iberê Caldas Souza(Orientador). II. Título.
796 (23.ed.) BIBCAV/UFPE-196/2017
JONAS RAFAEL DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA ADOLESCENTES
TCC apresentado ao Curso de
Bacharelado em Educação Física da
Universidade Federal de Pernambuco,
Centro Acadêmico de Vitória, como
requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Educação Física.
Aprovado em: 01/12/2017.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Profº. Dr. Iberê Caldas (Orientador)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________
Profº. Dra. Solange Porto (Examinador Interno)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________
Profº. Anderson Henrique Souza de Almeida (Examinador Externo)
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus porque sem Ele nada disso estaria
acontecendo em minha vida, também sou grato a minha família que tanto me apoiou
para que eu cursasse essa graduação e conseguisse realizar meu grande sonho, e
também não poderia deixar de agradecer a minha namorada Laísa Celi de Sena
Barros que me incentiva a cada dia e me ajudou para que eu seguisse perseverando
em busca de meu sonho.
Agradeço também a meu orientador, Iberê Caldas que me ajudou e me
direcionou todo esse tempo, serei grato para sempre por ter me passado um pouco
de seu conhecimento.
Por último, mas não menos importante a UFPE e o corpo docente da mesma,
que me receberam de braços abertos e contribuíram muito para que eu evoluísse
como pessoa.
RESUMO
A prática de atividade física vem sendo uma forma eficaz para a promoção da
saúde, a mesma é um importante fator para a melhora da autoestima, além de
prevenir aos maus hábitos e combater patologias relacionadas ao sedentarismo.
Esta pesquisa tem como finalidade discutir a importância da prática de atividade
física regular para adolescentes, fatores que influenciam a adesão de um estilo de
vida saudável, assim como esclarecer os aspectos negativos causados pelo
sedentarismo através de uma revisão da literatura utilizando livros e artigos
publicados nas bases de dados Scielo, PubMed e Google Acadêmico. O estudo
permitiu identificar os vários benefícios para a saúde dos adolescentes quando a
prática de atividade física atinge os valores ideais de 60 minutos diários ou próximo
a isso, possibilitando que os praticantes obtenham melhoras em seu
condicionamento físico, adquirindo força muscular, resistência muscular e
cardiorrespiratória, além de prevenir o surgimento de patologias. E dessa forma, o
presente estudo deixa claro a importância do papel dos professores de educação
física, para incentivar e motivar os adolescentes por meio de suas aulas a terem
hábitos saudáveis, junto a isso, a influência positiva dos pais quando estimulam seus
filhos a participarem também dessas atividades.
Palavras-chave: Atividade física. Adolescência. Sedentarismo.
ABSTRACT
The practice of physical activity has been an effective way to promote health, the
same important method for improving self-esteem, besides predicting bad habits and
combating pathologies related to physical inactivity. This research aims to discuss a
subject of regular physical activity for adolescents, factors that influence the
adherence of a healthy lifestyle, as well as clarify the negative aspects caused by
sedentarism through a review of literature, books and articles published in the
databases Scielo, PubMed and Google Scholar. The study allowed to identify the
various health benefits of thoughts when a physical activity practice in which ideal
values of 60 minutes daily or close, allowing practitioners to obtain improvements in
their physical conditioning, acquiring muscle strength, muscular resistance and
cardiorespiratory In addition to prevent the onset of pathologies. Thus, the present
study makes clear the importance of the role of physical education teachers to
encourage and motivate adolescents through their classes and have healthy habits,
along with this, a positive influence of parents when they encourage their children to
participate activities.
Keywords: Physical activity. Adolescence. Sedentary lifestyle.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 REVISÃO DE LITERATURA 12
2.1 Atividade física e exercício físico 12
2.2 Aspectos relacionados ao sedentarismo 13
2.3 Efeitos da atividade física para adolescentes 14
2.4 Adolescência e atividade física 15
3 OBJETIVOS 18
4 METODOLOGIA 19
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 20
6 CONCLUSÃO 23
REFERÊNCIAS 24
10
1 INTRODUÇÃO
É fundamental a importância de interagir com indivíduos de diferentes classes
sociais, em programas que ajudem, contribuam para incentivar uma melhor
qualidade de vida, principalmente na adolescência, por ser um período da vida em
que ocorrem diversas modificações estruturais e comportamentais (PAPALIA,
FELDMAN, 2013). Adolescência não é apenas uma etapa da vida que se situa entre
a infância e a idade adulta, pois tem características únicas, riscos e desafios
específicos (NAHAS, GARCIA, 2010). É um período de amplas modificações não
apenas físicas, mas também do desenvolvimento cognitivo, social e de diversas
outras características, sendo essencial a contribuição dos pais para que esses
indivíduos tenham um convívio social ótimo e respeitoso perante a sociedade
(CHRISTIE, VINER, 2005; YOUNGBLADE et al., 2007).
Para Susman, Rogol (2004), a adolescência é uma fase onde há uma
instabilidade emocional significante devido às mudanças hormonais que estão
ocorrendo, sendo essencial a participação da família. Muitas vezes nessa fase a
emoção se sobrepõe sobre a razão principalmente devido ao não desenvolvimento
ideal de determinadas áreas do cérebro (YOUNGBLADE et al., 2007).
A prática de atividade física vem sendo uma forma eficaz para a promoção da
saúde, permitindo a socialização, com isso, havendo uma constante procura em
diferentes faixas etárias, e na fase da adolescência não é diferente, mas em muitos
casos a duração de prática não atinge níveis recomendados (HALLAL et al., 2012).
O tempo recomendado para a prática de atividade física, que deve ser realizada
diariamente é de em média, uma hora (HALLAL et al., 2006a). Aproximadamente
80,3% dos adolescentes, em nível mundial, não atingem esses valores mínimos
existindo uma diferença de gênero, sendo os meninos considerados mais ativos
(HANCOX; MILNE; POULTON, 2004). Essa reduzida adesão pela atividade física
dá-se, em muitos casos por esses adolescentes não receberem conselhos sobre a
importância de tal prática, não gostarem ou até mesmo ter maior preferência pela
interação com o meio tecnológico (HALLAL et al., 2012).
Diante desses baixos níveis de adesão, um problema mundial de saúde surge,
a obesidade que segundo Malina, (2002) é definida como um acumulo de gordura
excessivo que pode ocasionar problemas na saúde do adolescente. Seja na
adolescência ou em qualquer idade, afeta negativamente a vida do indivíduo, ou
11
seja, podendo contribuir para o surgimento de doenças, dessa forma a atividade
física tem papel importante, capaz melhorar a qualidade de vida, auxilia também em
ganhos de força (SILVA; TEIXEIRA; GOLDBERG, 2003).
Um estudo realizado por Hancox, Milne, Poulton (2004) identificou que o grau
de sedentarismo é considerado alto por parte dos indivíduos que passam mais
tempo em frente à TV, várias são as explicações como: falta de estimulo,
propagandas estimulando o consumo inadequado de alimentos e baixo gasto
calórico, induzindo assim a um aumento no colesterol e do percentual de gordura.
Ortega et al., (2008) relatam que a atividade física de forma regular permite que
ocorra uma relação inversa com o peso corporal permitindo também identificarmos
benefícios como redução das chances de ter doenças crônicas que são
consideradas não transmissíveis, e aumento da massa mineral óssea.
A prática de atividade física na fase da adolescência aumenta as chances
desses indivíduos ao chegarem na vida adulta serem fisicamente ativos em uma
maior proporção se comparados a adolescentes que não praticam (HALLAL et al.,
2006b). Existem fatores, que são fundamentais para a realização de atividades
físicas como, motivação, incentivo por parte dos pais e até mesmo de amigos
(ROSE JÚNIOR, 2009). Nahas e Garcia (2010) citam que, indivíduos ativos
geralmente têm amigos ativos e vice-versa, ou seja, a companhia de um amigo para
praticar alguma atividade física é importante, e desta maneira, o meio social que ele
convive pode influenciar diretamente. É importante também, observar as barreiras
existentes para a realização da prática como, inacessibilidade a locais de realização
de prática de atividade física, maior envolvimento com a tecnologia, falta de
interesse em prarticipar das as atividades, etc. (SABIA; SANTOS; RIBEIRO, 2004).
Dentre os mais diversos benefícios que a atividade física proporciona
atualmente se tem uma atenção maior com relação ao combate a obesidade, pois
esse estado contribui amplamente para que outras doenças se desenvolvam
(AZEVEDO et al., 2007). Além disso, a atividade física na adolescência coopera
para o aumento da massa óssea e reduz as chances de o indivíduo ter osteoporose
na vida adulta (MALINA, 2002). O crescimento estatural pode ser potencializado
com a atividade física moderada, não sendo indicada a prática de atividade física
extenuante, que pode diminuir os níveis hormonais ou até mesmo haver o
comprometimento com o crescimento ósseo (OMMUNDSEN et al., 2010).
12
A pesquisa tem como foco principal responder para o leitor sobre quais os
aspectos positivos e negativos no que se refere à prática de atividade física na
adolescência. Nesse sentido este estudo justifica-se pela necessidade de conhecer
um pouco mais sobre a prática da atividade física no fase da adolescência, verificar
os aspectos que interferem na criação de hábitos saudáveis e as consequências que
a inatividade física traz. Este estudo, também contribuirá para que leitores observem
a importância de um estilo de vida saudável, já que os sujeitos que se encontram
nesta fase da vida (adolescência) estão propensos a desenvolverem hábitos não
saudáveis que interferem no seu desenvolvimento e no seu crescimento.
13
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 ATIVIDADE FÍSICA E EXERCÍCIO FÍSICO
É fundamental, mostrar que existe diferença entre exercício e atividade física.
A atividade física é determinada por movimentos corporais que são gerados pelos
músculos esqueléticos, e que precisam de um gasto de energia, inclui deslocamento
ao trabalho, atividades domésticas, entre outras atividades (MAZIEKAS et al., 2003).
O exercício físico são, atividades estruturadas, planejadas, e tem como foco
melhorar ou manter um ou mais componentes do condicionamento, a força, a
resistência cardiorrespiratória (YOUNGBLADE et al., 2007).
Para Matias et al., (2010) a atividade física propicia ao adolescente diversos
benefícios muitos deles a logo prazo, ou seja, os hábitos saudáveis quando são
estimulados na adolescência tem uma chance muito grande de seguir por todo o
ciclo de vida e, junto a isso a melhora da consciência corporal. O uso da atividade
física como forma de combate a obesidade tem papel significativo, pois auxilia na
resistência muscular além de ser ponto chave no aumento do gasto energético e
aumento da aptidão aeróbia (SABIA; SANTOS; RIBEIRO, 2004).
Segundo Maziekas et al., (2003) tanto a atividade física como o exercício são
fatores importantes para se ter um controle da obesidade na adolescência e também
de comorbidades que são prejudiciais para a saúde do adolescente. Para Rose
Júnior (2009) a prática regular de exercícios permite um adequado desenvolvimento
do tecido ósseo, mas por outro lado à falta de exercícios físicos ou se aplicados de
forma inadequada junto aos adolescentes podem interferir de maneira negativa para
o crescimento ósseo.
Um estudo de Sabia, Santos, Ribeiro (2004) com dois grupos de adolescentes
e duração de 16 semanas, onde o grupo um realizava atividade física de forma
continua sem qualquer controle de intensidade e o segundo grupo realizava o tipo de
treino: intervalado, com o controle da frequência cardíaca tendo um tempo total igual
de 60 minutos para ambos os grupos compararam-se os resultados desses dois
grupos acerca do peso corporal, IMC e circunferência braquial, onde houve uma
significativa redução dessas variáveis, sendo perceptível a contribuição positiva
tanto do exercício como da atividade física.
14
Praticar exercícios permite aos seus praticantes um bem-estar mental assim
como o desenvolvimento social, atrelado a isso ocorre a contribuição para a
construção de personalidade fazendo com que o adolescente evolua e interaja de
forma adequada em comunidade (HALLAL et al., 2006a). Além de ser um
considerável meio de comunicação social e se realizados de forma regular o
exercício físico tem influência direta sobre a massa corporal e também no
metabolismo basal dos indivíduos (STRONG et al., 2005).
Muito se fala sobre o exercício aeróbio que propicia uma redução na
quantidade de gordura corporal, e melhora a cardiorrespiratória, mas é importante
citar que o exercício anaeróbio também é fundamental para a redução do percentual
de gordura do corpo (SABIA; SANTOS; RIBEIRO, 2004). É importante entender que,
o exercício físico e a atividade física independente de sua intensidade promovem
alterações significativas para o adolescente, como a melhora das capacidades
aeróbia e também motora (SILVA; TEIXEIRA; GOLDBERG, 2003; BASTOS;
ARAÚJO; HALLAL, 2008).
2.2 ASPECTOS RELACIONADOS AO SEDENTARISMO
Atualmente, a prevalência de complicações para a saúde do adolescente
pode ser considerada alta devido aos mais variados prejuízos à saúde causados
pelo sedentarismo, como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, problemas
cardiovasculares, alguns tipos de câncer e osteoporose (OMMUNDSEN, 2010). A
inatividade física na adolescência é considerada elevada e, visando essa redução,
estratégias de combate ao sedentarismo são consideradas necessárias tendo em
vista que esse fator atinge pouco mais da metade dos adolescentes brasileiros
(PELEGRINI; SILVA; PETROSKI, 2008).
Através da inatividade física o balanço energético do indivíduo pode vir a ser
afetado, ou seja, se não houver equilíbrio entre alimentação e gasto energético a
probabilidade desse indivíduo adquirir sobrepeso pode aumentar (SABIA; SANTOS;
RIBEIRO, 2004). As demandas energéticas na adolescência estão relacionadas à
maturidade biológica, onde há o aumento do consumo calórico por parte desses
indivíduos, mas para que haja um equilíbrio é essencial que exista um consumo e
um gasto energético semelhante (MALINA, 2002).
15
Dessa forma, segundo Pelegrini, Silva, Petroski (2008) a obesidade é
resultado de um desequilíbrio alimentar e da falta de atividade física, outro fator
contribuinte para a obesidade é o tempo em que passam vendo televisão, jogos
eletrônicos e deixam de ir para parques, praças para realizarem atividades
saudáveis.
Apesar do grande conhecimento científico acerca dos benefícios da atividade
física na fase da adolescência, diversos levantamentos nacionais apontam para
baixos percentuais de jovens ativos (BASTOS; ARAUJO; HALLAL, 2008). Segundo
Nahas e Garcia, (2010) com o processo de industrialização os adolescentes não
vem atingindo os níveis adequados de atividade física e este processo evolutivo vem
deixando o indivíduo mais sedentário onde o tempo gasto com atividades de lazer e
bem-estar vem diminuindo e sendo substituída por atividades com baixo gasto
energético.
Para Rose Junior (2009), o risco de desenvolver doenças cardiovasculares é
muito alto na idade adulta, mas também podem surgir na infância ou adolescência
apontando para a necessidade de ter hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo. A
grande quantidade de adolescentes que não realizam atividade física independente
da intensidade, seja ela leve, moderada ou intensa não atende a frequência
adequada, sendo desta forma essencial à criação de políticas públicas tendo em
vista à redução da inatividade física assim como dos fatores de risco (SABIA;
SANTOS; RIBEIRO, 2004).
2.3 EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA ADOLESCENTES
Aspectos sobre a concepção da atividade física são muito relevantes pois
permitem que haja uma discussão acerca do tema, é sabido que a prática de
atividade física pode contribuir em cerca de 15% do gasto energético diário, mas
existem ainda outras variáveis como: taxa metabólica em repouso e efeito térmico
dos alimentos que contribuem para esse gasto, ocorre também melhora
cardiorrespiratória além de contribuir para a tonicidade muscular sendo ferramenta
importante para a prevenção de doenças (ORTEGA et al., 2008). A prática rotineira
de atividades físicas e esportivas possibilita ao indivíduo a obtenção de efeitos
relevantes para sua saúde como, melhora da autoestima e da resistência
cardiorrespiratória (SABIA; SANTOS; RIBEIRO, 2004).
16
Estudos com adolescentes têm constatado efeitos benéficos da atividade
física como fator estimulante do crescimento e desenvolvimento da socialização
assim como prevenção da obesidade (NAHAS,; GARCIA, 2010). Se faz necessário
que haja certo cuidado, pois seu excesso a depender do tipo de atividade podem
promover lesões nos tecidos muscular e ósseo (GUEDES; LOPES; GUEDES, 2005;
NAHAS; GARCIA, 2010).
Em relação à atividade física e o positivo desenvolvimento do tecido ósseo,
são destacados os fatores endógenos (genéticos) e exógenos (exercício físico /
atividade física) (BASTOS; ARAÚJO; HALLAL, 2008). A contração muscular permite
a ocorrência da mineralização óssea, sendo fator primordial no combate a
osteoporose (SILVA; TEIXEIRA; GOLDBERG, 2003).
Neste sentido a educação física escolar serve como base, de forma a
contribuir para um desenvolvimento adequado do adolescente, pois tem a
possibilidade de inserir várias atividades lúdicas de promoção a saúde induzindo
esses adolescentes a continuarem com hábitos saudáveis também fora da escola
(STRONG et al., 2005)
Para Seabra et al., (2008) as aulas de educação física contribuem
positivamente para que os adolescentes se engajem na prática de atividade física e
frequentem ambientes que possibilitem tal prática, além de interagirem com outros
adolescentes, possibilitando a vivência de jogos e atividades lúdicas que são
fundamentais para seu bem-estar.
O deslocamento ativo para a escola por parte dos adolescentes é
fundamental, um estudo realizado por Bastos, Araújo, Hallal, (2008) observaram
que, alunos que realizaram este tipo de deslocamento (caminhada) reduziram seu
percentual de gordura se comparados aos que não realizaram deslocamento ativo.
Hallal et al., (2006b) realizaram uma pesquisa buscando avaliar os benefícios
da atividade física tanto em curto quanto a longo prazo e foi afirmado que, os
benefícios adquiridos na adolescência apenas se mantém caso o indivíduo
permaneça ativo realizando atividade física diariamente, já para os adolescentes que
são inativos complicações na idade adulta tem maior chance de ocorrer como: maior
índice de gordura corporal e baixa aptidão cardiorrespiratória.
Várias pesquisas em diversas áreas relatam a importância de conhecer os
efeitos da atividade física, pois se o indivíduo tem conhecimento sobre determinada
17
área a chance de autoconscientização é muito maior, não sendo diferente com a
qualidade de vida e adoção de hábitos saudáveis (NAHAS, GARCIA, 2010).
2.4 ADOLESCÊNCIA E ATIVIDADE FÍSICA
Adolescência, é uma fase da vida que se situa entre 11 e 20 anos, é uma fase
de várias mudanças, física, intelectual, comportamental entre outras (PAPALIA;
FELDMAN, 2013). Nessa fase da vida é onde se dá o início da puberdade, ou seja,
processo de maturidade sexual do indivíduo (STRONG et al., 2005).
Na puberdade, vai haver a produção de diversos hormônios fundamentais
para o desenvolvimento do adolescente (RIVERA, 2009). A gonadotrofina é
fundamental para que haja a elevação de outros dois hormônios, o luteinizante, e o
estimulador de folículos, levando assim ao início do período menstrual nas meninas
(PAPALIA; FELDMAN, 2013). No caso dos meninos a liberação do hormônio
luteinizante estimula a produção de testosterona (BUCK LOUIS et al., 2008).
Susman e Rogol (2004) citam que é na adolescência onde vai ocorrer o
estirão de crescimento, principalmente devido a essa secreção mais elevada de
hormônios. Nesse estirão de crescimento vai haver um aumento no tamanho dos
indivíduos, ganho de massa muscular além de aumento do tecido ósseo (NAHAS;
GARCIA; 2010).
Strong et al., (2005) relatam que existe mudança da capacidade cognitiva na
fase de adolescência, além de mudanças na estrutura cerebral, controle das
emoções e capacidade de organização mesmo após esse período.
Segundo Allison et al., (2007) na adolescência boa parte dos indivíduos não
se sentem motivados ou não sentem interesse em praticar atividade física, isso
muitas vezes ocorre devido à falta de incentivo de pessoas ligadas ao adolescente.
Um estudo realizado por Rivera (2009) com adolescentes entre 14 e 17 anos
de escola pública de ensino médio onde perguntou-se: Que atividade física e/ou
esporte que você pratica atualmente? Mostrou que, a modalidade mais praticada é o
futebol entre os meninos e entre as meninas a caminhada é a mais realizada.
O incentivo à prática de atividade física no âmbito escolar por parte dos
professores é fundamental, para que, tanto dentro como fora da escola esse
adolescente esteja envolvido com esportes, locais que possibilitem a promoção de
saúde e que venha ter um estilo de vida ativo (OMMUNDSEN, 2003).
18
Aspectos relacionados à diferença entre gênero vem sendo bastante
mencionados atualmente, desde atividades mais praticadas, até o fator que limita
essa prática, para os meninos a interação com jogos em muitos casos, é mais aceito
que a atividade física já para as meninas encontros com colegas e uso de telefone
tem sido o grande empecilho (HANCOX; MILNE; POULTON, 2004).
A prática de esportes, atividades físicas regulares ainda nesse período da
adolescência é fundamental possibilitando um melhor desenvolvimento do indivíduo,
pois apresentam melhora na coordenação motora, no convívio social (NAHAS;
GARCIA, 2010).
São vários tipos de lesão que indivíduos praticantes de atividades físicas
estão expostos, sendo alguns tipos mais comuns que outros, um tipo de lesão
considerado frequente é a lesão no tecido muscular, muitas vezes em decorrência
da não preparação adequada pré-treino, ou seja, aquecimento e alongamento
inadequados (BASTOS; ARAÚJO; HALLAL, 2008).
A atividade física vem sendo utilizada como uma saída do sedentarismo, mas
é essencial que esses adolescentes praticantes encarem essa prática de forma
prazerosa e tomem para si hábitos saudáveis (alimentação saudável, prática de
atividade física e exercício físico) que não sejam apenas momentâneos, mas que
cultivem esses hábitos ao longo do processo evolutivo (STRONG et al., 2005;
BASTOS; ARAÚJO; HALLAL, 2008).
19
3 OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Discutir a importância da prática de atividade física regular para os
adolescentes e quais fatores que influenciam a adesão de um estilo de vida
saudável.
Objetivos Específicos:
Esclarecer quais os aspectos negativos causados pelo sedentarismo.
Aprofundar o conhecimento instigando o professor de educação física sobre
hábitos saudáveis para os adolescentes.
20
4 METODOLGIA
Este estudo foi construído a partir de uma revisão da literatura onde a mesma
utilizou livros e artigos. Essa forma permite que o pesquisador se coloque a par
sobre o que foi publicado referente a um determinado tema (SILVA; MENEZES,
2005). As bases de dados utilizadas para a coleta de dados foram: Scielo (Scientific
Eletronic Library OnLine), PubMed (Public Medline) e Google Acadêmico, utilizando-
se dos seguintes descritores: Atividade física e adolescência; atividade física e
benefícios; adolescência e sedentarismo. Nessa busca utilizou-se artigos e livros
publicados no período de 2000 a 2017, foi realizada uma prévia leitura de 4 livros e
artigos a partir do título 230, do resumo 72 e por completo 29 sendo incluídos
apenas as publicações que respondessem o interesse da pesquisa citados
anteriormente.
21
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados encontrados no presente estudo possibilitam ao leitor enxergar
que, tanto os pais como os professores de educação física têm papel fundamental
no desenvolvimento dos adolescentes, incentivando-os a adotarem um estilo de vida
saudável para que deixem de lado a inatividade física, tendo em vista os danos que
tal inatividade pode causar (OMMUNDSEN, 2003).
Estilo de vida é algo abrangente, onde se envolvem várias escolhas desde a
nutrição até diversas outras opções pessoais que podem influenciar na vida do
indivíduo e esse estilo de vida está intimamente relacionado com os hábitos
saudáveis, ou seja, tornar-se fisicamente mais ativo além de ter uma alimentação
adequada (MATIAS et al., 2010).
É perceptível a influência positiva do professor de educação física para a
criação de hábitos saudáveis para os adolescentes, mas em decorrência dessa fase,
esses indivíduos interagem também com algumas responsabilidades; o tempo
disponível para realização de atividade física é considerado muito baixo para tal,
outra razão para essa baixa adesão é a insatisfação e falta de interesse
principalmente como são ensinados os conteúdos programáticos da educação física
(ginástica, jogos, esportes, lutas e dança), de forma errônea os mesmos não atraem
os adolescentes para prática, mas se os conteúdos forem ensinados de forma
correta e com uma devida competência pedagógica do professor de educação física,
aí sim, os adolescentes se engajarão nos projetos, e programas com a atividade
física (SEABRA et al., 2008).
Um estudo realizado por Hancox, Milne, Poulton (2004) a respeito da prática
de atividade física mostrou que existe certa prevalência e maior engajamento por
parte dos meninos se comparado às meninas, o mesmo relata também a
importância do meio escolar através do professor de educação física como peça
principal para que os adolescentes criem hábitos saudáveis dentro e fora da escola.
Destaca-se, a importância da criação de estratégias no âmbito escolar que
vão além das aulas de educação física tendo como meta proporcionar experiências,
permitindo esclarecer a relevância da atividade física e os aspectos positivos na
construção de hábitos alimentares saudáveis a fim de reduzir probabilidade de
desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (obesidade, hipertensão,
diabetes, etc.) (PELEGRINI; SILVA; PETROSKI, 2008; NAHAS; GARCIA, 2010).
22
A importância da atividade física está muito além de apenas benefícios
estéticos, mas de aspectos positivos sobre o desenvolvimento motor e da saúde do
adolescente (GUEDES; LOPES; GUEDES, 2005). Quando tratamos sobre a prática
de atividade física com uma vivência abrangente é possível identificar diversos
fatores positivos, pois a atividade física além de contribuir para a socialização,
melhora da autoestima (MALINA, 2002; NAHAS; GARCIA, 2010).
Outros aspectos benéficos da atividade física que também foram
identificados, e são considerados fundamentais para o adolescente é a vivência em
diversas modalidades (futebol, atletismo, basquete, handebol, futsal, etc.) para que
se sintam desafiados e interajam com diferentes grupos sociais além de um amplo
desenvolvimento da coordenação motora como consequência dessa vivência
diversificada (GUEDES; LOPES; GUEDES, 2005; RIVERA, 2009; NAHAS; GARCIA,
2010).
A prática de atividade física nas diferentes modalidades são perceptíveis os
benefícios para o adolescente, mas é importante também observar aspectos
negativos (obesidade, diabetes, hipertensão, etc.) que podem possivelmente
estarem relacionados a essa prática, e que de certa forma podem vir a afetar o
amplo desenvolvimento deste indivíduo (ORTEGA et al., 2008).
Um levantamento realizado por Alves, Lima (2008) mostraram que os
esportes são benéficos, mas se aplicados em excesso durante a fase de puberdade
ou próximo a ela podem promover certos riscos e comprometer o desenvolvimento e
o crescimento dos adolescentes.
É importante citar que, se a atividade física for realizada de forma extenuante
e constantemente, podem trazer prejuízos para o adolescente, tais como, lesões em
diferentes tecidos (muscular e ósseo) (SABIA; SANTOS; RIBEIRO, 2004).
Além de interferir no fator físico (ocasionar lesões) as atividades extenuantes
podem vir a comprometer também o fator motivacional que deveria, de certa forma
ser estimulado com tais atividades, e a partir do momento em que o adolescente não
sente prazer pela atividade física que está realizando, as chances de permanência
em tal prática são consideradas baixas (BASTOS; ARAUJO; HALLAL, 2008).
Para Nahas, Garcia (2010) o adolescente necessita de uma boa interação
com os seus familiares para que se sinta motivado a executar as atividades, mas as
instruções necessárias devem ser passadas por um profissional da educação física
capacitado e habilitado para tal, fazendo com que esse sujeito (adolescente) seja
23
conscientizado e atividade física que esteja realizando seja controlada; essa
importância de se ter hábitos saudáveis e os benefícios da atividade física levam os
indivíduos a se engajarem e se manterem em programas de atividades físicas e
esportes.
A mentalização da grande importância de se ter hábitos saudáveis é fator
primordial no combate ao sedentarismo na adolescência, a prática de esportes pode
ser uma forma bastante interessante, tendo em vista o fator atrativo de competição
que já vem intrínseco do indivíduo, mesmo que não seja esse o objetivo principal,
existem também outras possibilidades de se realizar atividade física, que pode ser
através da dança, caminhadas, corridas, musculação, etc. (SILVA; TEIXEIRA;
GOLDBERG, 2003; GUEDES; LOPES; GUEDES, 2005).
Por outro lado, a inatividade física está em expansão, principalmente com o
avanço tecnológico e industrial onde os adolescentes passam mais tempo
interagindo com meios eletrônicos, alimentação inadequada e ligada diretamente a
isso, está o aumento nos índices de obesidade nessa fase da vida, ocasionando um
possível comprometimento do crescimento e desenvolvimento saudável desses
indivíduos (MALINA, 2002; HALLAL et al., 2012).
O combate a obesidade e o ato de incitar a adoção de hábitos saudáveis na
adolescência potencializa as chances dos indivíduos serem ativos fisicamente
durante a fase adulta, percebe-se com isso a importância de combater tais hábitos
maléficos para a saúde praticando atividades físicas que são agradáveis e
prazerosas promovendo, um bem estar físico, mental e social (MAZIEKAS et
al.,2003; SILVA; TEIXEIRA; GOLDBERG, 2003).
Assim, a atividade física é fundamental e o engajamento dos adolescentes
com esses tipos de atividade contribui para a obtenção de diversos benefícios, mas
a baixa adesão pela prática da atividade física por parte desses indivíduos traz
consigo uma série de consequências (obesidade, hipertensão, diabetes, etc.) não
desejáveis para a vida desses sujeitos e que podem surgir e permanecer a curto ou
a longo prazo (SABIA; SANTOS; RIBEIRO, 2004; BASTOS; ARAUJO; HALLAL,
2008).
24
6 CONCLUSÃO
Após a discussão sobre a importância da prática de atividade física regular
para os adolescentes e quais fatores que influenciam a adesão de um estilo de vida
saudável, podem-se identificar vários benefícios da prática de atividade física regular
para adolescentes, entre esses tantos benefícios há melhora no condicionamento
físico e prevenção do surgimento de patologias. As influências negativas do
sedentarismo na vida desses indivíduos são muitas, entre elas a obesidade e a não
socialização do adolescente com outros indivíduos e essa não interação já se liga
aos fatores determinantes para a prática onde o principal fator é o motivacional.
É de máxima importância à criação de estratégias por parte dos professores
de educação física no âmbito escolar, incentivando a interação de todos com a
prática de atividades físicas e exercícios físicos sistematizados e, além disso,
mostrar a importância de ser fisicamente ativo, para que mesmo fora da escola,
esses adolescentes se sintam motivados e tenham uma maior relação com um estilo
de vida ativo. Dessa forma, o presente estudo deixa claro a importância do papel
dos professores de educação física, para incentivar e motivar os adolescentes por
meio de suas aulas a terem hábitos saudáveis, junto a isso, a influência positiva dos
pais quando estimulam seus filhos a participarem também dessas atividades.
25
REFERÊNCIAS
ALLISON, K. R. et al. The decline in physical activity among adolescent students: a cross-national comparison. Canadian Journal of Public Health, Toronto, v. 98, n. 2,
p. 97-100, mar-abr. 2007.
ALVES, C.; LIMA, R. V. B. Impacto da atividade física e esportes sobre o crescimento e puberdade de crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v. 26, n. 4, p. 383-391, jun. 2008.
AZEVEDO, M. R. et al. Tracking of physical activity from adolescence to adulthood: a population-based st dy. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 69-
75, fev. 2007.
BASTOS, J. P.; ARAÚJO, C. L.; HALLAL, P. C. Prevalence of in-sufficient physical activity and associated factors in Brazilian adolescents. Journal of Physical Activity & Health, United States, v. 5, n. 6, p. 777-794, nov. 2008.
BUCK LOUIS, G. M. et al. Environmental Factors and Puberty Timing: Expert Panel Research Needs. Pediatrics, Rockville, v. 121, n. 3, p. 192-207, fev. 2008.
CHRISTIE, D.; VINER, R. Adolescent development. BMJ, London, v. 330, n. 7486, p.
301-304, fev. 2005. DE ROSE JÚNIOR, D. Esporte e atividade física na infância e na adolescência:
uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GUEDES, D.P.; LOPES, C. C.; GUEDES, J. E. R. P. Reprodutibilidade e validade do Questionário Internacional de Atividade Física em adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Londrina, v. 11, n. 2, p. 151-158, jan.-fev. 2005.
HALLAL, P. C. et al. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet, London, v. 380, n. 9838, p. 247-257, jul. 2012.
HALLAL, P. C. et al. Prevalence of sedentary lifestyle and associated factors in adolescents 10 to 12 years of age. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
22, n. 6, p. 1277-1287, jun. 2006a.
26
HALLAL, P. et al. Adolescent physical activity and health: a systematic review. Sports Medicine, Uckland, v. 36, n. 12, p. 1019-1030, dez. 2006b.
HANCOX, R. J.; MILNE, B. J.; POULTON, R. Association between child and adolescent television viewing and adult health: a longitudinal birth cohort study. Lancet, London, v. 364, n. 9439, p. 257-262, jul. 2004.
MALINA, R. M.; BOUCHARD, C. Atividade física do atleta jovem: do crescimento
à maturação. São Paulo: Roca, 2002.
MAZIEKAS, M.T. et al. Follow up exercise studies in pediatric obesity: implications for long term effectiveness. British Journal of Sports Medicine, Bloomsburg, v. 37,
n. 5, p. 425-429, out. 2003.
MATIAS, T.S. et al. Satisfação corporal associada a prática de atividade física na adolescência. Motriz Revista de Educação Física, Rio Claro, v. 16, n. 2, p. 370-
378, abr-jun. 2010.
NAHAS, V. K.; GARCIA, L. M. T. Um pouco de história, desenvolvimentos recentes e perspectivas para a pesquisa em atividade física e saúde no Brasil. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.24, n.1, p.135-148, mar.
2010.
OMMUNDSEN, Y. Implicit theories of ability and self-regulation strategies in physical education classes. International Journal of Educational Psychology, Barcelona,
v. 23, n. 2, p. 141-57, jul. 2010.
ORTEGA, F. B. et al. Physical fitness in childhood and adolescence: a powerful marker of health. International Journal of Obesity, Granada, v. 32, n. 1, p. 1-11,
jan. 2008.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
PELEGRINI, A.; SILVA, R. C.; PETROSKI, E. L. Relação entre o tempo em frente à tv e o gasto calórico em adolescentes com diferentes percentuais de gordura corporal. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano,
Santa Catarina, v. 10, n. 1, p. 81-84, nov. 2008.
RIVERA, I. R. Atividade Física, Horas de Assistência à TV e Composição Corporal
27
em Crianças e Adolescentes. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 95,
n.2, p. 159-165, jun. 2010.
SABIA, R. B.; SANTOS, J. E.; RIBEIRO, R. P. P. Efeito da atividade física associada à orientação alimentar em adolescentes obesos: comparação entre o exercício aeróbio e anaeróbio. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 10, n.
5, p. 356-361, set-out. 2004.
SEABRA, A. F. et al. Determinantes biológicos e sócio-culturais associados à prática de atividade física de adolescentes. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
24, n. 4, p. 721-736, abr. 2008.
SILVA, C. C.; TEIXEIRA, A. S.; GOLDBERG, T. B. O esporte e suas implicações na saúde óssea de atletas adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte,
Niterói, v. 9, n. 6, p. 426-432, nov-dez. 2003.
SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de
dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.
STRONG, W. B. et al. Evidence based physical activity for school-age youth. The Journal of Pediatrics, Georgia, v. 146, n. 6, p. 732-737, jun. 2005.
SUSMAN, E. J.; ROGOL, A. Puberty and psychological development. 2 ed.
Hoboken: Wiley, 2004.
VAN DER HORST, et al. A brief review on correlates of physical activity and sedentariness in youth. Medicine and Science Sports and Exercise, Amsterdam,
v. 39, n. 8, p. 1241-1250, ago. 2007.
YOUNGBLADE, L. M. et al. Risk and promotive factors in families, schools, and
communities: A contextual model of positive youth development in adolescence. Pediatrics, Colorado, v. 119, n. 1, p. 47–53, fev. 2007.
Recommended