José Carlos de Souza Abrahão Diretor-Presidente Porto Alegre, 13 de novembro de 2015. Cenário...

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José Carlos de Souza AbrahãoDiretor-Presidente

Porto Alegre, 13 de novembro de 2015.

Cenário Atual e Perspectivas da Saúde Suplementar

Sumário

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANSDimensão do SetorCenários e DesafiosPerspectivas e Estratégias

2

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Agência reguladora federal vinculada ao Ministério da Saúde

Atua na regulação, normatização, controle e fiscalização do setor de planos privados de saúde no Brasil

Finalidade institucional:promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúderegular as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relaçõescom prestadores e consumidorescontribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país

Marco LegalLei 9.656, de 03 de junho de 1998Lei 9.961, de 28 de janeiro de 2000

3

Dimensões da atuação da ANS

4

Dimensão do Setor Suplementar (Brasil, Setembro/2015)

Beneficiários: Assistência Médica 50,3 milhões (80,6% coletivos, 19,4% individuais)Taxa de cobertura: 26% Exc. Odontológicos21,9 milhões (82,4% coletivos, 17,6% individuais) Taxa de cobertura: 11%

5

Planos registrados: 52.955 de assistência médica e 4.901 exclusivamente odontológicos

Operadoras:Total 1.370 Médico-hospitalares 999Exc. Odontológicas 371

Com beneficiários: Total 1.173Médico-hospitalares 843Exc. Odontológicas 330

Dimensão do Setor Suplementar (Brasil, Setembro/2015)

Médico–hospitalaresReceita: R$ 125,14 bilhõesDespesa assistencial: R$ 106,30 bilhõesSinistralidade: 84,9%

6

Receita, despesa e sinistralidade (2014)Receita: R$ 127,90 bilhõesDespesa assistencial: R$ 107,56 bilhõesSinistralidade: 84,1%

Exclusivamente OdontológicoReceita: R$ 2,75 bilhõesDespesa assistencial: R$ 1,26 bilhõesSinistralidade: 45,8%

Dimensão do Setor Suplementar (Brasil, Setembro/2015)

Atendimento Assistencial 2014 (dados brutos) 280,3 milhões de consultas médicas

9,7 milhões de internações 763 milhões de exames complementares 56 milhões de terapias

7

Taxa de cobertura desigual: maior nos municípios com maior oferta de empregos formais, maior renda e maior rede de prestadores de serviços de saúde.

Taxa de cobertura dos planos de assistência médica por UF e por Município (Brasil, Setembro/2015)

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2015 e População - IBGE/DATASUS/20128

Estabelecimentos de saúde no Brasil (Setembro/2015)

9

Fonte: CNES/MS - 09/2015

UF Principal Secundária Estudante Estrangeiro Total %

RS 27.885 891 66 28.842 7,05

Brasil 409.273 33.399 66 409.273 100,00

Quantidade de Médicos

Fonte: CFM – 10/11/2015

9

Desafios para a Saúde Suplementar

Transição Demográfica

Transição Epidemiológica

Evolução Tecnológica

Inovação

Empoderamento do Consumidor - maiores expectativas

Judicialização

10

Oferta X DemandaAlocação de recursosAumento dos custos produtivos unitários Inovação tecnológica: 50% do aumento dos gastos em saúdeTendências demográficas: queda das taxas de fertilidade,

envelhecimento populacional

Desafios para a Saúde Suplementar

11

Onde queremos chegar?

12

Aprimoramento das Interfaces Regulatórias

Transparência Institucional

Transparência Setorial

Boas Práticas Regulatórias

Compliance

Accountability

13

Regulamentação da Lei 13.003, de 2014

Cláusulas contratuais obrigatórias definidas pela Lei

RN 363, de 2014 RN 364, de 2014 RN 365, de 2014 IN n.º 56, de 2014

Periodicidade anual do reajuste dos valores dos serviços contratados

Definição de um índice de reajuste pela ANS para ser aplicado em situações específicas

Extensão da obrigatoriedade da substituição para prestadores não hospitalares, com comunicação aos beneficiários (mínimo de trinta dias de antecedência)

14

Valor em Saúde

“O valor na área de saúde deve ser mensurado pelos resultados que são obtidos pelos pacientes e não pelo volume de serviços de saúde ofertado. Maior oferta de serviços nem sempre significa melhor cuidado em saúde. Essa mudança de foco, do volume de serviços para o resultado do cuidado, é um grande desafio.”

Fonte: What is value in health care? Michael E. Porter15

Estratégias

Saúde centrada no paciente Gestão Clínica Saúde baseada em evidências Padronização de procedimentos Padronização de nomenclaturas Parametrização: utilização de métricas/indicadores de

desempenho Investimento em promoção de saúde e prevenção de doenças Investimento em Inovação

16

Estratégias

Melhoria da equidade e expansão do acesso Investimento em tecnologia da informação Gestão de custos/desperdício Aprimorar relacionamento com operadoras, prestadores e

consumidores Mudança do modelo de remuneração Engajamento dos stakeholders

17

Estratégias

Governança

Resolutividade

Equilíbrio Setorial

18

Regulação

Mediação

Fiscalização

FomentoQualidadeSustentabilidadeAccountability

Papel da ANS

Garantia do equilíbrio do setor

19

20

Obrigado!

Disque ANS: 0800-7019656

www.ans.gov.br

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