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Cimeira Bilateral: CONFEA e Ordem dos Eng. De Portugal

Kleber santos

Engenheiro Agrônomo

Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Agronomia - CCEAGRO

Brasília-DF, 12 de novembro de 2018.

BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO 2017

Desempenho da Balança Comercial

Brasileira

Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

Exportação Importação Saldo

2016 2017 Δ% 2016 2017 Δ% 2016 2017

Total Brasil 185,24 217,74 17,5 137,55 150,75 9,6 47,68 66,99

Demais Produtos 100,30 121,72 21,4 123,92 136,60 10,2 -23,62 -14,87

Agronegócio 84,93 96,01 13,0 13,63 14,15 3,9 71,31 81,86

Participação Agro% 45,9 44,1 - 9,9 9,4 - - -

Em US$ bilhões

O saldo da balança comercial brasileira sem o agronegócio seria negativo

em 2017

Balança Comercial do Agronegócio

Brasileiro

Série Histórica

Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

2º maior saldo

3º maior valor

Em 20 anos o agronegócio

exportou US$ 1,23 trilhão

Participação do Agronegócio nas

Exportações Brasileiras

Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

Exportação Agrícola Brasileira por

Principais Destinos - Concentração

(2017)

Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

Participação dos 5 principais destinos:

58%

76% das exportações para China foram soja

em grãos

30% das exportações para UE foram farelo de soja e café

verde

Recorde em celulose e carne bovina IN p/ EUA

65% foram: carne de

frango, milho e café verde

71% foram: foram carne

bovina e carne de frango

Exportação Agrícola Brasileira por

Principais Produtos - Concentração

(2017)

Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC * Inclui grão, farelo e óleo ** Inclui farinha e preparações

Os demais produtos também aumentaram

em valor, apesar do aumento da

concentração da pauta nos 6 setores (84,6%

em 2017)

Outras Exportações Recordes em 2017

Obs: Pimenta (US$ 274,44 milhões); Gelatinas (US$ 266,37 milhões) e óleos de laranja (27,14 mil toneladas) Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

Produto Recorde

Pimenta 59,50 mil toneladas

Painéis de madeira

US$ 326,38 milhões 1,03 milhão de toneladas

Gelatinas 50,97 mil toneladas

Óleos de laranja US$ 242,16 milhões

Mangas US$ 205,11 milhões 179,60 mil toneladas

Amendoim US$ 194,86 milhões 153,32 mil toneladas

Melões US$ 162,92 milhões 233,65 mil toneladas

Publicação Intercâmbio: Comércio do

Brasil com 10 Principais Parceiros

Em 2016 os 10 mercados

representaram cerca de 70% das

exportações agrícolas do Brasil

China

UE

EUA

Japão

Irã

Arábia S.

Rússia

Hong Kong

Coreia

Indonésia

Publicação Intercâmbio: Exemplos de

Produtos Potenciais

Mercado Produtos para abertura

Produtos para ampliação

China Milho, miudezas de carne suína, mandioca* (raspa)

Carne suína in natura, fumo não manufaturado, algodão

UE (**) Açúcar, milho, álcool etílico

EUA Bovinos vivos, frango in natura

Açúcar, carne bovina in natura, café torrado

Japão Carne bovina in natura e miudezas

Açúcar, soja em grãos, carne suína in natura

Irã Gelatina, manteiga Tabaco, café solúvel

Arábia Saudita

Álcool etílico, leite em pó, óleo de soja, mel

Açúcar, café, carne bovina industrializada

Obs: (*) produto brasileiro ainda com pouca participação no mercado internacional (**) promoção e acordo comercial – redução tarirária Fonte: AgroStat a partir dos dados da SECEX/MDIC

Áreas de conservaç

ão [VALOR]

Terras indígenas [VALOR]

Terras devolutas[

VALOR]

Cidades, infraestrut

ura.. [VALOR]

Lavouras e Florestas Plantadas [VALOR]

Pastagens [VALOR]

Pastagens Naturais [VALOR]

Vegetação

Nativa

66,3%

A Maior Parte do Território é Preservada

Fonte: Embrapa, IBGE, CNA, MMA, FUNAI, DNIT, ANA, MPOG. Preparação: Embrapa Monitoramento

Áreas Produtivas

nas Propriedades

Rurais

30,2%

a) Produção.

b) Distribuição. c) Qualidade. d) Recursos genéticos.

A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Fonte: OCB

Cooperativismo - no Mundo

Cooperativismo - no Brasil

50% de tudo que é produzido no setor agropecuário brasileiro passa por cooperativa

BRASIL exportou em 2016

US$5.3Bi

mantendo relações comerciais com

148 países

48% de do total da

produção de alimentos é

produzido por cooperativa cooperativa

Fonte: OCB, MDIC e IBGE.

Confederação Nacional das

Cooperativas

É a entidade sindical de grau

máximo das cooperativas.

Seu trabalho é defender os

interesses da categoria,

promovendo, ainda, a

integração entre as

federações e os sindicatos

de cooperativas.

Organização das

Cooperativas Brasileiras

Instituição responsável

pelo fomento e defesa do

sistema cooperativista

brasileiro. Promove o

cooperativismo junto aos

poderes Executivo,

Legislativo e Judiciário e

representa o movimento

dentro e fora do país.

Serviço Nacional de

Aprendizagem do

Cooperativismo

A instituição promove a

autogestão e difunde a

cultura cooperativista.

Integrante do Sistema S

brasileiro, o Sescoop foi

criado pela Medida Provisória

nº 1.715/1998 e

regulamentado pelo Decreto

nº 3.017/1999. Foca no

desenvolvimento das

pessoas e dos negócios para

fortalecer o cooperativismo.

Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural

e do Cooperativismo

Assistência técnica e extensão rural

Participação dos profissionais

para viabilizar transferência de

tecnologia e capacitação aos

pequenos e médios produtores

rurais, com foco na

sustentabilidade e na eficiência

técnica e produtiva.

Agropecuária Sustentável: • PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

Mudanças do Clima e ABC

Agroecologia e Produção Orgânica

Florestas Plantadas

Agricultura conservacionista

Irrigação e uso do solo

• AGREGAÇÃO DE VALOR

Boas práticas em atividades pecuárias (Bem estar animal)

Produção integrada agrícola

• QUALIDADE

Indicação Geográfica

Patrimônio genético

Sociobiodiversidade

Mecanização e aviação agrícola

Agricultura de precisão

DEFESA AGROPECUÁRIA

Lavoura-Floresta SAF’s

Lavoura-Pecuária

Modalidades de sistemas sustentáveis

Pecuária-Floresta

Rec. Pastagem Sist. Plantio

Direto

Trat. de Dejetos Animais

(Cont.) Modalidades de sistemas sustentáveis

Floresta Plantada

Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural

e do Cooperativismo

Indicações Geográficas

ESTRATÉGIA DE

COMPETITIVIDADE

Baseada em

Redução

de Custos

Baseada em

Qualidade

Estrategia de volume

Baixo preço

Alta produção

Qualidade padronizada

Oferta/procura

Sem valor agregado

Mercados cotizados

bolsa ou “commodity”

Diferenciação

Produção limitada

Alta qualidade

Mercados seletivos

Preços baseados nos

atributos diferenciais

de qualidade

Valor agregado

MERCADO

EXTENSIVO

“Modelo

commodity”

MERCADO

SELETIVO

“Modelo de

especialidade”

Adaptado de: Leonardo Granados Rojas (Costa Rica) Apresentação no 1º Seminário Internacional de Marcas de Qualidade, São Paulo, Brasil, 19/05/10

Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural

e do Cooperativismo

Por que as IG são relevantes?

Proteção dos consumidores e produtores contra usurpação do uso de nomes geográficos e

verdadeira origem do produto

Melhoria da organização da produção/produtores e promover as especificidades regionais

Evolução qualitativa dos produtos e agregação de valor

Ampliação/manutenção da renda dos produtores, geração e manutenção de empregos e da

população rural

Promoção da imagem da região/país, manutenção e ampliação de mercados

Manutenção e promoção cultural da região

Desenvolvimento do turismo local, preservação e valorização do patrimônio cultural

Ferramenta de amplo efeito social

Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural

e do Cooperativismo

Total de IGs: 69+1 Agropecuárias: 44 Nacionais: 61+1 Estrangeiras: 8

Informações atualizadas em 29/10/2018

Fonte: http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-geografica/pedidos-de-indicacao-geografica-no-brasil

Registros no Brasil

Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural

e do Cooperativismo

IGs Potenciais

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QUAL É O OBJETIVO

DA

REGULAMENTAÇÃO?

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS

– Em 2012 o Brasil foi anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre

Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

– Na ocasião foi gerado o documento “O futuro que queremos”, com forte

participação do setor agropecuário.

– No contexto a criação de objetivos, com metas até 2030, para transformação

sustentável do nosso Mundo.

– Em 25/9/2015 as lideranças mundiais aprovaram a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável: constituída de 17 Objetivos e 169 Metas.

26

O Estado regulamenta uma

profissão se entender que seu

exercício indiscriminado coloca

em risco a sociedade

•POR QUE EXISTEM

PROFISSÕES

REGULAMENTADAS?

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O profissional deve pautar suas

atividades, seu trabalho e

contratos pelos ditames da Lei

O Profissional tem um

comprometimento ético e social

com a comunidade.

Criar Compromissos Éticos

Conforme a Constituição Federal, Artigo 5o, inciso XIII do

Capítulo I dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

“É livre o Exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,

atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”

REGULAMENTAÇÃO DAS PROFISSÕES

Lei 5.194/66

-Regulamenta o exercício profissional da engenharia e

agronomia;

-Trata da fiscalização do exercício das profissões;

Porque existem os Conselhos de

fiscalização Profissional...

O Conselho Federal de Engenharia Agronomia e os Conselhos Regionais de

Engenharia e Agronomia (CONFEA/CREA)

O Sistema Confea/Crea foi criado em 1933 através do

Decreto nº 23.569, de 11.12.1933, e reformulado por

meio da Lei nº 5.194, de 24.12.1966.

O CREA é uma Autarquia Federal, instituição regional

eminentemente de fiscalização do exercício profissional, e o

CONFEA é a instância superior de regulamentação e de

fiscalização.

Obs.: A MÚTUA – caixa de assistência social, foi criada

por meio da Lei nº 6.496, de 1977.

Art. 1º As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas

realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:

a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;

b) meios de locomoção e comunicações;

LEI 5.194/66

c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;

d) instalações e meios de acesso a costas, cursos e

massas de água e extensões terrestres; e) desenvolvimento industrial e agropecuário.

LEI 5.194/66

ÉTICA

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO

SISTEMA CONFEA/CREAs

• Resolução 1.002/2012.

Código de Ética Profissional

Resolução 1002/2002 Confea

Art 1o Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da

Geografia e da Meteorologia

Art 2o Obriga a todos os profissionais da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia, e Meteorologia em todas as suas modalidades e

níveis de formação

Art 5o Entra em vigor a partir de 1o de agosto de 2003

DECRETO LEI 23.196, DE 1933

Regula o Exercício da Profissão Agronômica e dá outras providências

DECRETO 23.196, DE 1933

Regula o Exercício da Profissão Agronômica e dá outras providências

Tecnologia agropecuária (fitotecnia,

zootecnia etc.).

Reflorestamento, conservação, defesa,

exploração e industrialização de matas.

Construções rurais.

Economia agrícola.

Ecologia agrícola.

DECRETO 23.196, DE 1933

Agroindustrialização.

Barragem de terra de até 5 metros de

altura.

Estradas de rodagem de interesse local e

destinadas a fins agrícolas, desde que

nelas não existam bueiros e pontilhões de

mais de 5 metros de vão.

Etc.

RESOLUÇÃO 218, de 29/06/73

Art. 1º - modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes

atividades:

01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; 04 - Assistência, assessoria e consultoria; 05 - Direção de obra e serviço técnico; 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 07 - Desempenho de cargo e função técnica; 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

RESOLUÇÃO 218, de 29/06/73

Art. 5º - Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.

Formação sistêmica e holística.

Atribuições profissionais com

multidisciplinaridade.

DIRETRIZES CURRICULARES NACONAIS PARA AGRONOMIA

Resolução CNE/MEC nº 1/2006

Núcleo de conteúdo básico (Matemática, Física, Química, Biologia…).

Núcleo de conteúdo profissional essencial (biotecnologia, fisiologia, georreferenciamento, paisagismo, parques e jardins, manejo e produção florestal, fitotecnia e zootecnia, Tecnologia de produção, controle de qualidade e pós-colheita de produtos agropecuários, manejo e conservação do solo e água, manejo e gestão ambiental etc.).

Núcleo de conteúdo profissional específico (para atender especifidades locais e regionais).

DIRETRIZES CURRICULARES NACONAIS PARA AGRONOMIA

Resolução CNE/MEC n. 1/2006

Núcleo de conteúdo básico:

- Matemática.

- Física.

- Química.

- Biologia.

- Estatística.

- Informática.

- Expressão gráfica.

DIRETRIZES CURRICULARES NACONAIS PARA AGRONOMIA

Núcleo de conteúdo profissional essencial:

- Agrometeorologia e Climatologia.

- Biotecnologia, fisiologia animal e vegetal.

- Cartografia, geoprocessamento e georeferenciamento.

- Comunicação, Extensão e Sociologia Rural.

- Construções rurais.

- Paisagismo.

- Parques e jardins.

- Manejo e produção florestal.

DIRETRIZES CURRICULARES NACONAIS PARA AGRONOMIA

Núcleo de conteúdo profissional essencial:

- Economia, Administração agroindustrial, Política e Desenvolvimento rural.

- Energia.

- Máquinas e Mecanização agrícola.

- Gestão empresarial, Marketing e Agronegócio.

- Hidráulica, Hidrologia, Manejo de bacias hidrográficas, Irrigação e drenagem.

DIRETRIZES CURRICULARES NACONAIS PARA AGRONOMIA

Núcleo de conteúdo profissional essencial:

- Solos, manejo e conservação do solo e da água.

- Tecnologia de produção, controle de qualidade e pós-colheita de produtos agropecuários.

- Manejo e Gestão ambiental.

- Zootecnia e Fitotecnia.

DIRETRIZES CURRICULARES NACONAIS PARA AGRONOMIA

Núcleo de conteúdo profissional específico:

- Objetivo de atender as peculiaridades locais e regionais.

Decisão Plenária 1.060/2014

Aprova a Proposta CCEAGRO 34/2010 para comunicar ao MEC:

- padronização: Curso Agronomia e título Engenheiro Agrônomo (Decreto Lei 9.585/46).

- perfil do egress, manutenção das atuais DCN, áreas de atuação, infraestrutura recomendada para os cursos de Agronomia.

GT DA CCEAGRO -QUALIDADE DO ENSINO NA AGRONOMIA

Acompanhar a oferta de cursos de agronomia, com atenção a

questões como a infraestrutura, a qualificação do corpo docente e as

propostas pedagógicas projetadas e executadas nos cursos de

agronomia no Brasil, visando conhecer e analisar as ações para

interferência do Conselho Profissional para qualidade do ensino

concernente às atribuições profissionais.

GT DA CCEAGRO -QUALIDADE DO ENSINO NA AGRONOMIA

Com relação aos cursos de agronomia estão sendo oferecidas atualmente

88.522 vagas, em 415 cursos de graduação. Deste total, 57% ou cerca de

50.700 vagas são ofertadas por apenas por 10 cursos na modalidade

EaD, sendo que apenas duas IES oferecem 47.440 vagas (37.520 e 9.920

vagas) ou seja 93,57% das vagas totais desta modalidade.

Cabe destacar que os cursos EaD são novos (não tem Turmas

concluídas) e são motivo de análise específica visando levantamento dos

requisitos necessários de presencialidade).

GT DA CCEAGRO -QUALIDADE DO ENSINO NA AGRONOMIA

Com relação ao ensino presencial de agronomia no Brasil, também

houve um aumento significativo na oferta de cursos e vagas, segundo

dados cadastrais do e-Mec, existem atualmente 405 cursos de agronomia

presenciais com 37.822 vagas.

Obs.: Constam 105.628 Eng. Agrônomos registrados no

CONFEA/CREAs (Fonte: CONFEA; 12/11/2018).

A ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

• Associações e Sindicatos – CONFAEAB, FISENGE e FNE.

• Conselho Profissional – CCEAGRO / CONFEA.

• Instituições de Ensino.- MÚTUA.

• Assistência social

A CONFAEAB

(Confederação das Associações de Eng. Agrônomos do Brasil)

Reune as 27 Associações de Eng. Agrônomos

APIA

(Associação Panamericana de Eng. Agrônomos)

AMIA

(Associação Mundial de Eng. Agrônomos)

Organização Profissional

Associações

(VALORIZAR)

Conselhos

(FISCALIZAR)

Sindicatos

(DEFENDER)

Profissional

CONFEA: Sede em Brasília

Poder delegado pela União para normatizar matérias na área

profissional.

Cada Unidade Federativa possui um CREA.

Plenário Comissões

Presidência

Diretoria

CREA

• É o órgão responsável pela fiscalização do exercício

das profissões da Engenharia, Agronomia, Geologia,

Geografia e Meteorologia, em sua região.

• Tem abrangência Estadual/Distrital e está vinculado

ao CONFEA, que é a instância superior de

regulamentação e fiscalização das profissões da área

tecnológica, formando, assim, o Sistema Confea/Creas.

Cada CREA é formado por Câmaras Especializadas.

No âmbito do CONFEA existe a Coordenadoria de

Câmaras Especializadas de Agronomia - CCEAGRO.

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- São atribuições das Câmaras

Especializadas:

• julgar os casos de infração da legislação vigente, no âmbito de sua competência profissional;

•julgar as infrações do Código de Ética;

•aplicar as penalidades e multas previstas;

•elaborar as normas para a fiscalização;

•apreciar e julgar os pedidos de registro;

•opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais.

Perspectivas:

• EXPANSÃO NA ABORDAGEM GEOESPACIAL NA

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA.

• AMPLIAÇÃO DOS FUNDAMENTOS E EFICÊNCIA

PRODUTIVA DO COOPERATIVISMO.

• FOCAR NA IMPLEMENTAÇÃO DA AGENDA 2030 DE

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

• PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL

Ampliação dos projetos para mitigação e adaptação a

mudanças do clima.

Expansão dos sistemas agropecuários sustentáveis.

Perspectivas: • QUALIDADE

Certificação de mecanização agrícola

Visualização das start ups nas cadeias produtivas

Ampliação do painel de possibilidades para Indicação

geográfica

Pesquisa e Inovação sobre conservação e uso da

agrobiodiversidade

• AGREGAÇÃO DE VALOR

Ampliação do mercado para complexos agroindustriais de

produtos diferenciados; por exemplo, olivicultura.

Desenvolvimento de projetos de pecuária sustentável

(inclui Bem Estar Animal)

Harmonização de protocolos para certificação da produção

integrada agrícola

Atenção à temática do consumo consciente (produção e

consumo sustentáveis)

Resultados Esperados:

FORTALECIMENTO DA ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO

INCREMENTO DA RENTABILIDADE DO PROFISSIONAL

INTEGRAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA AGENDA

MUNDIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL

IMPLANTAÇÃO DE AGENDA CONJUNTA 2030

(OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –

ONU).

Credo do Engenheiro Agrônomo

• Este texto é uma verdadeira declaração de compromisso e amor pela profissão.

Foi encontrado no relatório de viagem elaborado por agrônomos portugueses no

início do século passado. De lá para cá tem sofrido algumas modificações e

encontra-se publicado em vários sites na web.

(Extraído de um relatório de viagens, de agrônomos portugueses.) Publicado em 1954

Extensão Agrícola de Miguel Bechara.

• “Tenho amor aos horizontes largos do campo, ao cheiro da terra, ao cair da

chuva, à alegria do sol, às carícias do vento, ao cântico das aves e ao barulho

das folhas causado pelo vento.

• Tenho amor ao crescer das plantas, ao marulhar das searas, às ondas de ouro

dos trigais maduros, ao desabrochar dos flocos de algodão, ao cheiro dos frutos

maduros e ao brilho colorido da erva ondulante.

• Tenho amor a todos os animais, grandes e pequenos, criados por Deus para

auxiliar o homem; enternece-me a dedicação dos cavalos, a índole confiante dos

carneiros, a docilidade das vacas e a serenidade dos porcos nos cevados. É a

forma como agradecem o carinho e o cuidado com que são tratados.

• Por amar essas coisas:

• Creio na terra e na vida da gente do campo, nos seus anseios, nas suas

aspirações e nas suas crenças, nas suas faculdades e forças para melhorar as

condições de vida e criar um ambiente agradável para os que lhe são queridos.

• Creio nos lavradores como sólido esteio da nação, reservatório inesgotável da

sua prosperidade, a mais firme defesa contra os que, de dentro ou de fora,

pretendem despojá-la.

Credo do Engenheiro Agrônomo

• Creio no direito do agricultor a um bem-estar maior, a um nível de vida que

recompense o seu capital, o seu trabalho e a sua perícia e o coloque em situação

idêntica à dos que trabalham no comércio e na indústria.

• Creio no seu direito a colaborar com os vizinhos para a defesa de interesses

comuns e creio nos benefícios da ciência posta a serviço do seu bom senso.

• Creio na integridade dos lares rurais, na pureza do amor das moças e na

influência que o lar deve ter sobre a cultura, a arte e a energia.

• Creio nos jovens do campo, no seu anseio por se tornarem alguém, no seu

direito a receberem preparação intelectual, física e moral, e a responderem ao

apelo da terra que reclama os seus braços.

• Creio no meu trabalho, na oportunidade que me dá para ser útil, no que encerra

do espírito de humanidade e de fraternidade.

• Creio nos serviços que presto, no direito das pessoas contarem com minha

lealdade e o meu entusiasmo para propagar bons princípios e os ideais dos que

buscam e encontram a verdade.

• Creio em mim mesmo e humildemente, mas com toda a sinceridade, ofereço-me

para auxiliar os homens, as mulheres e as crianças do meu país a tornarem

prósperas as suas terras, confortáveis e belos os seus lares, harmonioso e

saudável o meio ambiente e assim, tornar útil a minha própria vida.

• Por ter amor a todas estas coisas e por crer em tudo isto é que sou um

agrônomo de campo.”

Extraído de um relatório de viagens, de agrônomos portugueses. Publicado em 1954 Extensão

Agrícola de Miguel Bechara.

kleberssantos@uol.com.br

Obrigado!!!

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