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Manual dasreas Comuns
- Uso, Operao e
Manuteno do Imvel
- Termo de Garantia
- Programa de Manuteno
2 Edio
A p r e s e n t a o
Quando todos conhecem as regras, os problemas praticamente desaparecem.
Esta premissa tambm se aplica no que diz respeito ao uso e manuteno das reas comuns dos empreendimentos imobilirios.
Foi pensando nisso que, em 2003, o Secovi-SP e o SindusCon-SP elaboraram a minuta do Manual das reas Comuns, a fim de auxiliar empresas incorporadoras e construtoras na elaborao dos manuais especficos e definitivos de cada empreendimento, a ser entregue ao responsvel legal.
Aps 10 anos, as entidades representativas do setor, e novamente apoiadas por empresrios e profissionais da rea, tm o prazer de apresentar a minuta atualizada desse manual, contemplando mudanas de legislaes, das normas tcnicas e, principalmente, os avanos nas relaes do mercado com seus clientes.
Sem dvida, o documento traz elementos necessrios para que cada empreendimento possa ter o seu prprio manual personalizado e, assim, funcionar de forma verdadeiramente harmoniosa.
Boa leitura e bom aproveitamento!
D i r e t o r i a
Diretoria ExecutivaClaudio BernardesAlberto Luiz Du Plessis FilhoBasilio Chedid JafetCaio Sergio Calfat JacobCaio Carmona Cesar PortugalCarlos Alberto de Moraes BorgesCiro Pereira ScopelElbio Fernndez MeraEmilio Rached Esper KallasFlavio Augusto Ayres AmaryFlvio Domingos PrandoGuilherme Cardoso de LuccaHubert GebaraRicardo YazbekWalter Luiz Monteiro Cardoso
Diretoria OperacionalCarlos Alberto Campilongo CamargoFrederico Climrio Marcondes CesarHamilton de Frana Leite JniorJaime Stokfisz FlechtmanJoaquim Antonio Mendona RibeiroKelma Elineide Tavares de CamargoOdair Garcia SenraRubens Carmo Elias FilhoLuiz Fernando GambiSergio Meira de Castro Neto
Conselho FiscalLair Alberto Soares KrhenbhlEly Flvio WertheimMauro Teixeira Pinto
Suplentes do Conselho FiscalLuiz Henrique MaksoudCarlos Alberto Campilongo CamargoRoberta Bigucci
Delegados Representantes no Conselho da FecomercioClaudio BernardesMiguel Sergio Mauad
Suplentes dos Delegados Representantes no Conselho da FecomercioJuraci Baena GarciaOrlando de Almeida Neto
Conselho Consultivo EleitoArnaldo CuriatiCarlos Jereissati Fabio Luiz Ferramenta RossiLuis Augusto Pereira de AlmeidaMarcel Zanin MauroMarcelo Mariz de Oliveira YunesMarcos Bulle LopesMauricio Linn BianchiNicholas Vincent ReadePaulo Ricardo Baqueiro de MeloRicardo Enrique Betancourt
D i r e t o r i a
PresidenteSergio Tiaki Watanabe
Vice-presidentesCristiano GoldsteinEduardo May ZaidanFrancisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJoo Claudio RobustiJoo Lemos Teixeira da SilvaLuiz Antonio MessiasLuiz Claudio Minniti AmorosoMaristela Alves Lima HondaMaurcio Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Rogrio Luongo SanchezYves Lucien de Melo Verosa
Representantes junto FiespTitulares:Eduardo Ribeiro CapobiancoSergio PortoSuplentes:Joo Claudio RobustiJos Romeu Ferraz Neto
Diretores RegionaisEduardo Nogueira (RibeiRo PReto)Elias Stefan Junior (SoRocaba)Emilio Carlos Pinhatari (So JoS do Rio PReto)Lus Gustavo Ribeiro (PReSidente PRudente)Mrcio Benvenutti (camPinaS)Mauro Rossi (delegacia de mogi daS cRuzeS)Renato Tadeu Parreira Pinto (bauRu)Ricardo Beschizza (SantoS)Rogrio Penido (So JoS doS camPoS)Sergio Ferreira dos Santos (Santo andR)
Conselho FiscalTitulares:Andr Gonzaga Aranha CamposLuiz Eduardo de Oliveira CamargoSuplentes:Antonio Carlos Ribeiro AbibeFbio Villas BasMarcio Escatna
Conselho Consultivo - vitalciosArthur Rodrigues QuaresmaArtur Rodrigues Quaresma FilhoEduardo Ribeiro CapobiancoEmlio Paulo SiniscalchiFrancisco Virglio CrestanaJoo Claudio RobustiJlio CapobiancoNelson Farah FakianiSergio Porto
Conselho Consultivo - EleitosAlexandre Lus de OliveiraDelfino Paiva Teixeira de FreitasEduardo Benedito MaistroEduardo GorayebFbio Villas BasFlvio Arago dos SantosJos Antonio Marsiglio SchwarzJos Batista FerreiraJos Carlos MolinaJos Edgard CamoleseJos Roberto Maluf MoussaliJos Romeu Ferraz NetoLuiz Antonio Paiva dos ReisMarcelo Pedro MoacyrMarcio BenvenuttiMarcos Roberto Campilongo CamargoMauricio Monteiro Novaes GuimaresNorton Guimares de CarvalhoPaulo Brasil BatistellaRenato Soffiatti Mesquita de OliveiraRoberto Jos Falco BauerRosana Zilda Carnevalli HerreraSalvador de S Campos Benevides
F i c h a t c n i c a
Coordenao Geral dos TrabalhosCarlos Alberto Borges Secovi-SPJose Romeu Ferraz Neto SindusCon-SPAlexandre Lus de Oliveira SindusCon-SP
Coordenao TcnicaLilian Sarrouf SindusCon-SPRonaldo S Oliveira Secovi-SP
Consultor JurdicoCarlos Pinto Del Mar Pacfico, Del Mar Advogados Escritrios Associados
Participantes Adrimauro Rasteiro Gafisa S.A.Airton Maffei Construtora Queiroz GalvoAirton Nunes de Oliveira EZTEC Empreendimentos e Participaes S.A.Alex Morata Conx Construtora e IncorporadoraAna Maria Estrela Yuny Incorporadora S.A.Andra Cristina Motta Bonito Lucio Engenharia e Construes LtdaAndrezza Monzani Odebrecht Realizaes ImobiliriasCarolina Caruso Gafisa S.A.Claudia Kano JB Tecnum Engenharia e Construes LtdaDebora Maschell Tecnisa S.A.Eduardo Magnoni Brookfield IncorporaesEliane Atui Kurbhi Orbe S.A. Organizao Brasileira de EngenhariaGeraldo Bernardes Silva Filho Secovi-SPGuilherme de Barros Monteiro Ribeiro Secovi-SPHisae Gunji Secovi-SPJoo Luiz Annunciato Secovi-SPJosiane Marcelino Construtora Adolpho LindenbergKarina Haddad Gianezella Lucio Engenharia e Construes LtdaKelly H. Ferro Tecnisa S.A.Lorinaldo Santos PDG S.A.Marcella Costa Odebrecht Realizaes ImobiliriasMarcelo Guaranha Construtora Adolpho LindenbergMarcia Feitosa Cyrela Brazil RealtyMarcos Velletri Secovi-SPMariana Kaihara Gonalves Pereira Exto Engenharia e Construes LtdaNaldo Santos PDG S.A.Natlia Velloso Odebrecht Realizaes ImobiliriasPaulo Luciano Rewald Secovi-SPPriscila de Frana Pinheiro Gafisa S.A.Reginaldo Alexandre da Silva Viver Incorporadora e Construtora S.A.Ricardo Pina DOX Planejamento, Gesto e Desenvolvimento ImobilirioRicardo S. F. Gonalves Secovi-SPSergio Kater Abrasip-SPSergio Meira de Castro Neto Secovi-SP Sonia Dias Loureno Secovi-SPSuelane Louzada Gafisa S.A.Washington Silva Rodrigues Lucio Engenharia e Construes LtdaWilmar Schreiber RFM Construtora Ltda
Editorao: SindusCon-SPCapa: Secovi-SP
Publicado em dezembro de 2013
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS:PRoibida a comeRcializao PoR teRceiRoS, RePRoduo total ou PaRcial, PoR qualqueR meio ou PRoceSSo Sem PRvia autoRizao foRmal de ambaS aS entidadeS Secovi-SP e SinduScon-SP aS quaiS detm oS diReitoS autoRaiS do documento.
S u m r i o
1. INTRODUO ...............................................................................................................................................101.1 DEFINIES ........................................................................................................................................................................... 10
2. TERMO DE GARANTIA ...............................................................................................................................142.1 DISPOSIES GERAIS .......................................................................................................................................................212.2 PERDA DE GARANTIA ......................................................................................................................................................22
3. MEMORIAL DESCRITIVO ........................................................................................................................... 23
4. FORNECEDORES ........................................................................................................................................ 244.1 RELAO DE FORNECEDORES ................................................................................................................................ 244.2 RELAO DE PROJETISTAS ........................................................................................................................................ 244.3 SERVIOS DE UTILIDADE PBLICA ........................................................................................................................ 244.4 RECOMENDAES PARA SITUAES DE EMERGNCIA ........................................................................... 244.4.1. INCNDIO ............................................................................................................................................................................... 244.4.2. VAZAMENTOS DE GS ................................................................................................................................................... 244.4.3. VAZAMENTO EM TUBULAES HIDRULICAS ................................................................................................ 254.4.4. ENTUPIMENTO EM TUBULAES DE ESGOTO E GUAS PLUVIAIS ..................................................... 254.4.5. CURTO-CIRCUITO EM INSTALAES ELTRICAS ........................................................................................... 254.4.6. INTERRRUPO DO FUNCIONAMENTO DOS ELEVADORES ................................................................... 254.4.7. SISTEMA DE SEGURANA ............................................................................................................................................ 25
5. DESCRIO, CUIDADOS DE USO, MANUTENO E PERDA DE GARANTIA DOS SISTEMAS .... 265.1 INSTALAES HIDRULICAS GUA POTVEL ............................................................................................. 265.2 INSTALAES HIDRULICAS - SISTEMA DE COMBATE A INCNDIO ..................................................305.3 INSTALAES HIDRULICAS GUA NO POTVEL .................................................................................. 325.4 ETE ESTAO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ....................................................................................... 365.5 GERADORES DE GUA QUENTE .............................................................................................................................. 385.6 BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM/SPA/OFUR ..............................................................................................405.7 INSTALAES ELTRICAS ........................................................................................................................................... 425.8 GRUPO GERADOR ............................................................................................................................................................. 455.9 ILUMINAO DE EMERGNCIA .................................................................................................................................465.10 SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS SPDA .......................................485.11 CIRCUITO FECHADO DE TELEVISO CFTV ....................................................................................................505.12 TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES ..............................................................................................................515.13 ELEVADORES, ESTEIRAS, ESCADAS ROLANTES e ELEVATORIAS DE ACESSIBILIDADE. ..........525.14 AUTOMAO DE PORTES ......................................................................................................................................... 545.15 PORTAS Corta-fogo .......................................................................................................................................................... 555.16 SISTEMA DE PRESSURIZAO DE ESCADA .......................................................................................................575.17 AR CONDICIONADO ......................................................................................................................................................... 585.18 SISTEMAS DE EXAUSTO MECNICA.................................................................................................................... 595.19 SAUNA MIDA ...................................................................................................................................................................... 615.20 SAUNA SECA ........................................................................................................................................................................ 625.21 CHURRASQUEIRA, FORNO DE PIZZA E LAREIRA PARA USO A CARVO ........................................ 635.22 SISTEMA DE ATENUAO ACSTICA ....................................................................................................................645.23 SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR ......................................................................................................................665.24 INSTALAO DE GS COMBUSTVEL .................................................................................................................... 685.25 IMPERMEABILIZAO ..................................................................................................................................................... 705.26 ESQUADRIAS DE MADEIRA ..........................................................................................................................................725.27 ESQUADRIAS DE FERRO E AO ................................................................................................................................745.28 ESQUADRIAS DE ALUMNIO ........................................................................................................................................ 765.29 ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAES VERTICAIS.................................................................................... 785.30 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO) ...........................................................................805.31 REVESTIMENTO CERMICO INTERNO .................................................................................................................. 825.32 REVESTIMENTO CERMICO EXTERNO .................................................................................................................845.33 REVESTIMENTO EM LADRILHO HIDRULICO .................................................................................................... 86
5.34 REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS (MRMORE, GRANITO, PEDRA MINEIRA, MOSAICO E OUTROS)............................................................ 875.35 REJUNTES ..............................................................................................................................................................................905.36 VEDAES FLEXVEIS ..................................................................................................................................................... 915.37 TACOS, ASSOALHOS E PISOS LAMINADOS ........................................................................................................ 925.38 DECK DE MADEIRA ...........................................................................................................................................................945.39 PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO...................................................... 955.40 PISO EM BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS ....................................................................................965.41 PISO ELEVADO INTERNO .............................................................................................................................................. 975.42 PISO ELEVADO EXTERNO ............................................................................................................................................995.43 PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA) ......................................................................1015.44 VIDROS ...................................................................................................................................................................................1025.45 INFRAESTRUTURA PARA PRTICA RECREATIVA ..........................................................................................1035.46 JARDINS ................................................................................................................................................................................ 1065.47 REA DE RECREAO INFANTIL ............................................................................................................................1075.48 PISCINA, ESPELHO DGUA, FONTES E CHAFARIZ ...................................................................................... 1085.49 DECORAO ...................................................................................................................................................................... 1095.50 COBERTURA .........................................................................................................................................................................110
6. MANUTENO ............................................................................................................................................ 1116.1 PROGRAMA DE MANUTENO ................................................................................................................................. 1116.2 PLANEJAMENTO DA MANUTENO ..................................................................................................................... 1126.3 VERIFICAO DO PROGRAMA DE MANUTENO ....................................................................................... 1216.4 RESPONSABILIDADES RELACIONADAS MANUTENO DA EDIFICAO .................................. 1216.5 REGISTRO DA REALIZAO DA MANUTENO ............................................................................................ 1256.6 INSPEES PREDIAIS .................................................................................................................................................... 125
7. INFORMAES COMPLEMENTARES ....................................................................................................1267.1 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE .............................................................................................................1267.2 SEGURANA ....................................................................................................................................................................... 1277.2.1. SEGURANA DO TRABALHO .................................................................................................................................... 127
7.3 OPERAO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAES ................................................................................1287.3.1. PEDIDO DE LIGAES ...................................................................................................................................................1287.3.2. MODIFICAES E REFORMAS ..................................................................................................................................1287.3.3. DECORAO .......................................................................................................................................................................1287.3.4. SERVIOS DE MUDANA E TRANSPORTE ........................................................................................................1297.3.5. AQUISIO E INSTALAO DE EQUIPAMENTOS ...........................................................................................129
7.4 DOCUMENTAO TCNICA E LEGAL .................................................................................................................. 1307.5 ELABORAO E ENTREGA DO MANUAL ...........................................................................................................1337.6 ATUALIZAO DO MANUAL ......................................................................................................................................1337.7 TERMO DE VISTORIA DAS REAS COMUNS .....................................................................................................1337.8 SOLICITAO DE ASSISTNCIA TCNICA ..........................................................................................................134
8. ANEXO ..........................................................................................................................................................1358.1 ANEXO I - Vida til de projeto de acordo com a norma NBR ABNT 15575 .......................................... 135
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1 . I N T R O D U O
Prezado,
Esta Minuta do Manual das reas Comuns foi elaborada com a finalidade de transmitir as informaes referentes s reas de uso comuns, estabelecendo as condies de garantia, por meio do Termo de Garantia Aquisio, e orientar, de forma genrica, sobre o uso, a conservao e a manuteno. No momento da entrega da edificao, recomenda-se que seja elaborado um Manual especfico que contemple as caractersticas da edificao e que oriente o Sndico/Conselho na implantao do sistema de gesto de manuteno.
A incorporadora/construtora dever elaborar o manual definitivo em linguagem apropriada e com as especificidades da edificao como construda, para as reas de uso comuns, conforme a ABNT NBR 14037. A abordagem e extenso das informaes dependem da complexidade da edificao ou dos seus equipamentos.
O sndico, ao se eleger, recebe a incumbncia de zelar pelo condomnio, conforme legislao vigente. Retardar a realizao de certas atividades de manuteno ou mesmo obras necessrias pode significar a desvalorizao do patrimnio coletivo, alm de correr o risco de comprometer a vida til dos sistemas construtivos. O patrimnio, seja ele qual for, tem seu valor estimado com base em muitos fatores, como localizao, infraestrutura disponvel e estado de conservao.
1.1 DEFINIES
Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o significado das nomenclaturas utilizadas:
ABNT NBR 5674Norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, que estabelece os requisitos do sistema de gesto de manuteno de edificaes.
ABNT NBR 14037Norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas que estabelece os requisitos mnimos para elaborao e apresentao dos contedos do Manual de Uso, Operao e Manuteno das edificaes, elaborado e entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomnio por ocasio da entrega do empreendimento.
ABNT NBR 15575Norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas que estabelece e avalia os requisitos e critrios de desempenho que se aplicam s edificaes habitacionais, tanto como um todo quanto como de forma isolada para um ou mais sistemas especficos.
Auto de conclusoDocumento pblico expedido pela autoridade competente municipal onde se localiza a construo, confirmando a concluso da obra nas condies do projeto aprovado e em condies de habitabilidade. Tambm denominado Habite-se.
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Cdigo Civil brasileiro a lei 10406/10 de janeiro 2002, que regulamenta a legislao aplicvel s relaes civis em geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o Condomnio edifcio. Nele so estabelecidas as diretrizes para elaborao da Conveno de Condomnio, e ali esto tambm contemplados os aspectos de responsabilidades, uso e administrao das edificaes.
Cdigo de Defesa do Consumidor a lei 8078/90, que institui o Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor, definindo os direitos e obrigaes de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou incorporadoras.
Durabilidade a capacidade da edificao ou de seus sistemas de desempenhar suas funes ao longo do tempo, e sob condies de uso e manuteno especificadas no Manual de Uso, Operao e Manuteno. O termo durabilidade comumente utilizado como qualitativo, para expressar a condio em que a edificao ou seus sistemas mantm o desempenho requerido, durante a vida til. A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de atender s funes que lhe foram atribudas, quer seja pela degradao, que o conduz a um estado insatisfatrio de desempenho, quer seja por obsolescncia funcional.
Empresa autorizada pelo fabricanteOrganizao ou profissional liberal que exerce funo na qual so exigidas qualificao e competncia tcnica especfica e que so indicados e treinados pelo fabricante.
Empresa capacitadaNos termos da ABNT NBR 5674, organizao ou pessoa que tenha recebido capacitao, orientao e responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado.
Empresa especializadaNos termos da ABNT NBR 5674, organizao ou profissional liberal que exerce funo na qual so exigidas qualificao e competncia tcnica especfica.
Equipe de manuteno localNos termos da ABNT NBR 5674, pessoas que realizam servios na edificao que tenham recebido orientao e possuam conhecimento de preveno de riscos e acidentes.
ObSERVAO:O trabalhO sOmente dever ser realizadO se estiver em cOnfOrmidade cOm cOntratO de trabalhO e cOnvenO cOletiva e em cOnfOrmidade cOm a funO que O mesmO desempenha.
Lei 4591 de 16 de dezembro de 1964 a lei que dispe sobre as incorporaes imobilirias e, naquilo que no regrado pelo Cdigo Civil, sobre o Condomnio em edificaes.
ManutenoNos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida til da edificao para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituintes e atender as necessidades e segurana dos seus usurios.
Manuteno rotineiraNos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por um fluxo constante de servios, padronizados e cclicos, citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de reas comuns.
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Manuteno corretivaNos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por servios que demandam ao ou interveno imediata a fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificaes, ou evitar graves riscos ou prejuzos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usurios ou proprietrios.
Manuteno preventivaNos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por servios cuja realizao seja programada com antecedncia, priorizando as solicitaes dos usurios, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas, elementos ou componentes das edificaes em uso, gravidade e urgncia, e relatrios de verificaes peridicas sobre o seu estado de degradao.
Garantia contratualPerodo de tempo igual ou superior ao prazo de garantia legal e condies complementares oferecidas voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato no qual constam prazos e condies complementares garantia legal, para que o consumidor possa reclamar dos vcios ou defeitos verificados na entrega de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critrio do fornecedor.A garantia contratual facultativa, complementar garantia legal, no implicando necessariamente na soma dos prazos.Na norma ABNT NBR 15575 so detalhados prazos de garantia recomendados, usualmente praticados pelo setor da construo civil, correspondentes ao perodo de tempo em que elevada a probabilidade de que eventuais vcios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior quele previsto.
Garantia legalPerodo de tempo previsto em lei que o comprador dispe para reclamar do vcio ou defeito verificado na compra de seu produto durvel.
Profissional habilitadoPessoa fsica e/ou jurdica, prestadora de servio, legalmente habilitada, com registro vlido em rgos legais competentes para exerccio da profisso, preveno de respectivos riscos e implicaes de sua atividade nos demais sistemas do edifcio.
Solidez da construoSo itens relacionados solidez da edificao e que possam comprometer a sua segurana, neles includas peas e componentes da estrutura do edifcio, tais como lajes, pilares, vigas, estruturas de fundao, contenes e arrimos.
Vcios ocultosSo aqueles no detectveis no momento da entrega do imvel.
Vida til - VUNos termos da ABNT NBR 15575, vida til o perodo de tempo em que um edifcio e/ou seus sistemas se prestam s atividades para as quais foram projetados e construdos, com atendimento dos nveis de desempenho previstos nas normas tcnicas, considerando a periodicidade e a correta execuo dos processos de manuteno especificados no respectivo Manual de Uso, Operao e Manuteno (a vida til no pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).
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Nota: Interferem na vida til, alm da vida til de projeto, das caractersticas dos materiais e da
qualidade da construo como um todo, o correto uso e operao da edificao e de suas
partes, a constncia e efetividade das operaes de limpeza e manuteno, alteraes
climticas e nveis de poluio no local da obra, mudanas no entorno da obra ao longo
do tempo (trnsito de veculos, obras de infraestrutura, expanso urbana etc.). O valor
real de tempo de vida til ser uma composio do valor terico de vida til de projeto
devidamente influenciado pelas aes da manuteno, da utilizao, da natureza e da sua
vizinhana. As negligncias no atendimento integral dos programas definidos no Manual de
Uso, Operao e Manuteno da edificao, bem como aes anormais do meio ambiente,
iro reduzir o tempo de vida til, podendo este ficar menor que o prazo terico calculado
como vida til de projeto.
Vida til de Projeto de acordo com a Norma ABNT NBR 15575-1
Nota: As Normas Tcnicas podem sofrer atualizaes. Na elaborao deste Manual, foram
consideradas as normas em sua verso mais atualizada:
- ABNT NBR 5674:2012
- ABNT NBR 14037:2011
- ABNT NBR 15575:2013
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2 . T E R M O D E G A R A N T I A
O Termo de Garantia Definitivo, no qual sero considerados os materiais e os sistemas construtivos efetivamente empregados e onde constaro os prazos de garantia a partir da concluso do imvel (Auto de Concluso ou documento similar), dever ser entregue no ato do recebimento da edificao. O Termo de Garantia Definitivo deve contemplar os principais itens das unidades autnomas e das reas comuns, variando com a caracterstica individual de cada empreendimento, com base no seu Memorial Descritivo.
Os prazos constantes do Termo de Garantia Aquisio e do Termo de Garantia Definitivo foram indicados em conformidade com a norma tcnica ABNT NBR 15575. Assim sendo, os prazos referidos em tais documentos correspondem a prazos totais de garantia, no implicando soma aos prazos de garantias legal. Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e servios dos sistemas tm validade a partir da data do Auto de Concluso do Imvel.
A seguir, apresentamos duas tabelas com recomendaes de prazos de garantia contratual, podendo ser utilizadas de acordo com a data de protocolo do projeto do empreendimento para aprovao nos rgas competentes.
Sistemas, elementos, componentes e instalaes
Prazos de Garantia Contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575, para edifcios habitacionais que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes posteriormente sua vigncia - (19/7/2013). (*)
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Fundaes, estrutura principal, estruturas perifricas, contenes e arrimos
Segurana e estabilidade global Estanqueidade de fundaes e contenes
Paredes de vedao, estruturas auxiliares, estruturas de cobertura, estrutura das escadarias internas ou externas, guarda-corpos, muros de divisa e telhados
Segurana e integridade
Equipamentos industrializados (aquecedores de passagem ou acumulao, motobombas, filtros, interfone, automao de portes, elevadores e outros) Sistemas de dados e voz, telefonia, vdeo e televiso
Instalao Equipamentos
Sistema de proteo contra descargas atmosfricas, sistema de combate a incndio, pressurizao das escadas, iluminao de emergncia, sistema de segurana patrimonial
Instalao Equipamentos
Porta corta-fogo Dobradias e molas Integridade de portas e batentes
Instalaes eltricastomadas/interruptores/disjuntores/fios/cabos/eletrodutos/caixas e quadros
Equipamentos Instalao
Instalaes hidrulicas e gs - colunas de gua fria, colunas de gua quente, tubos de queda de esgoto, colunas de gs
Integridade e Estanqueidade
TABELA A: Prazos de Garantia Contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575, para edifcios habitacionais que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes posteriormente sua vigncia - (19/7/2013).
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Sistemas, elementos, componentes e instalaes
Prazos de Garantia Contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575, para edifcios habitacionais que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes posteriormente sua vigncia - (19/7/2013). (*)
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Instalaes hidrulicas e gs coletores/ramais/louas/caixas de descarga/bancadas/metais sanitrios/sifes/ligaes flexveis/vlvulas/registros/ralos/tanques
Equipamentos Instalao
Impermeabilizao Estanqueidade
Esquadrias de madeira Empenamento Descolamento Fixao
Esquadrias de ao Fixao Oxidao
Esquadrias de alumnio e de PVC
Partes mveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos eltricos de acionamento)
Borrachas, escovas, articulaes, fechos e roldanas
Perfis de alumnio, fixadores e revestimentos em painel de alumnio
Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento Acabamento
Revestimentos de paredes, pisos e tetos internos e externos em argamassa/gesso liso/componentes de gesso acartonado
FissurasEstanqueidade de fachadas e pisos molhveis
M aderncia do revestimento e dos componentes do sistema
Revestimentos de paredes, pisos e tetos em azulejo/cermica/pastilhas
Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo
Estanqueidade de fachadas e pisos molhveis
Revestimentos de paredes, pisos e teto em pedras naturais (mrmore, granito e outros)
Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo
Estanqueidade de fachadas e pisos molhveis
Pisos de madeira tacos, assoalhos e decks
Empenamento, trincas na madeira e destacamento
Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso
Destacamentos, fissuras, desgaste excessivo
Estanqueidade de pisos molhveis
Revestimentos especiais (frmica, plsticos, txteis, pisos elevados, materiais compostos de alumnio)
Aderncia
Forros de gessoFissuras por acomodao dos elementos estruturais e de vedao
Forros de madeira Empenamento, trincas na madeira e destacamento
Pintura/verniz(interna/externa)
Empolamento, descascamento, esfarelamento, alterao de cor ou deteriorao de acabamento
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos Aderncia
Vidros Fixao
TABELA A (continuao)
Nota:Recomenda-se que quaisquer falhas perceptveis visualmente, como riscos, lascas, trincas em vidros etc, sejam explicitadas no momento da vistoria de entrega.
(*) Prazos de Garantia Contratual recomendados com base na vida til indicada no ANEXO I da ABNT NBR 15575:2013
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TABELA B: Prazos de Garantia Contratual sugeridos para edifcios em construo ou que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes anteriormente vigncia da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
Sistemas, elementos, com-ponentes e instalaes
Prazos de Garantia sugeridos para edifcios em construo, ou que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes anteriormente vigncia da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
No ato da entrega
Especificado pelo fabricante (*) 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Equipamentos Industriali-zados
Aquecedor individual
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Geradores de gua quente
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Banheira de Hidromassa-gem/SPA
Casco, motobomba e acabamento dos dispositivos
Problemas com a instalao
Instalaes de interfone
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Ar condicionado individual ou central
Desempenho do equipamento
Problemas na infraestrutura e tubulao, exceto equipamentos e dispositivos
Exausto mecnica
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Antena coletiva Desempenho do equipamentoProblemas com a instalao
Circuitofechado de TV
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Elevadores Desempenho do equipamentoProblemas com a instalao
Motobomba/fil-tro (recirculado-res de gua)
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Automao de portes
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Sistemas de proteo contra descargas atmosfricas
Desempenho dos equipamentos
Problemas com a instalao
Sistema de combate a incndio
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Portacorta-fogo
Regulagem de dobra-dias e maanetas
Desempenho de dobradias e molas
Problemas com a integridade do material (portas e batentes)
Pressurizao das escadas
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Grupo gerador Desempenho do equipamentoProblemas com a instalao
Sauna mida Desempenho do equipamentoProblemas com a instalao
Sauna seca Desempenho do equipamentoProblemas com a instalao
Iluminao de Emergncia
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Sistema de segurana
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
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Sistemas, elementos, com-ponentes e instalaes
Prazos de Garantia sugeridos para edifcios em construo, ou que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes anteriormente vigncia da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
No ato da entrega
Especificado pelo fabricante (*) 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Sistemas de Automao
Dados informtica
Desempenho do equipamento
Problemas com a infra-estrutura, prumadas, cabos e fios
Voz - telefonia Desempenho do equipamento
Problemas com a infra-estrutura, prumadas, cabos e fios
Vdeo - televiso
Desempenho do equipamento
Problemas com a infra-estrutura, prumadas, cabos e fios
Instalaes Eltricas Tomadas/Interruptores/Disjuntores
Material
Espelhos danificados ou mal colocados
Desempenho do material e isolamento trmico
Servios Problemas com a instalao
Instalaes Eltricas Fios, Cabos e Tubulao
MaterialDesempenho do material e isolamento trmico
Servio Problemas com a instalao
Instalaes Hidrulicas - Colunas de gua Fria, Colunas de gua Quente e Tubos de queda de esgoto
Material Desempenho do material
Servio
Danos causados devido a movimentao ou acomodaco da estrutura
Instalaes Hidrulicas Coletores
Material Desempenho do material
Servio Problemas com a instalao
Instalaes Hidrulicas Ramais
Material Desempenho do material
Servio
Problemas com as instalaes embutidas e vedao
(continua)
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Sistemas, elementos, componentes e instalaes
Prazos de Garantia sugeridos para edifcios em construo ou que tiveram seus projetos de construo protocolados para aprovao nos rgos competentes anteriormente vigncia da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
No ato da entrega
Especificado pelo fabricante (*) 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Instalaes hidrulicas louas/caixa de descarga/bancadas
Material
Quebrados, trincados, riscados, manchados ou entupidos
Desempenho do material
ServioProblemas com a instalao
Instalaes hidrulicas metais sanitrios/sifes/flexveis/vlvulas/ralos
Material
Quebrados, trincados, riscados, manchados ou entupidos
Desempenho do material
ServioProblemas com a vedao
ServioProblemas com a vedao
Instalaes de gs
Material Desempenho do material
Servio Problemas nas vedaes das junes
ImpermeabilizaoSistema de impermeabili-zao
Esquadrias de madeira
Lascadas, trincadas, riscadas ou manchadas
Empenamento ou descola-mento
Esquadrias de FerroAmassadas, riscadas ou manchadas
M fixao, oxidao ou mau desempenho do material
Esquadrias de alumnio
Borrachas, escovas, articula-es, fechos e roldanas
Problemas com a instalao ou desem-penho do material
Perfis de alum-nio, fixadores e revestimentos em painel de alumnio
Amassadas, riscadas ou manchadas
Problemas com a integridade do material
Partes mveis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e conjuntos eltricos de acionamento)
Problemas de vedao e funciona-mento
TABELA B (continuao)
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Sistemas, elementos, componentes e instalaes
Prazos de Garantia sugeridos para edifcios em construo, ou que tiveram seus projetos de cons-truo protocolados para aprovao nos rgos competentes anteriormente vigncia da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
No ato da entrega
Especificado pelo fabricante (*) 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Revesti-mentos de paredes/piso e teto
Paredes e tetos internos
Fissuras per ceptveis a uma distncia superior a 1 metro
Paredes externas/fachada
Infiltrao decorrente do mau de-sempenho do revestimento externo da fachada (ex: fissuras que possam vir a gerar infiltrao)
Argamassa/gesso liso/componentes de gesso acartonado (Dry-Wall)
M ade-rncia do revestimen-to e dos compo-nentes do sistema
Azulejo/cermica/pastilha
Quebrados, trincados, riscados, manchados, ou com tonalidade diferente
Falhas no caimento ou nivelamento inadequado nos pisos
Soltos, gretados ou desgaste excessivo que no por mau uso
Pedras naturais(mrmore, granito e outros)
Quebrados, trincados, riscados ou falhas no polimento (quando especificado)
Falhas no caimento ou nivelamento inadequado nos pisos
Soltas ou desgaste excessivo que no por mau uso
Rejuntamento Falhas ou manchasFalhas na aderncia
Pisos de ma-deira - tacos e assoalhos
Lascados, trincados, riscados, manchados ou mal fixados
Empenamento, trincas na madeira e des-tacamento
Pisos de madeira - DECK
Lascados, trincados, riscados, manchados ou mal fixados
Empenamento, trincas na madeira e des-tacamento
Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso
Superfcies irregulares
Falhas no caimento ou nivelamento inadequado
Destaca-mento
Revestimen-tos especiais (frmica, pi-sos elevados, materiais compostos de alumnio)
Quebrados, trincados, riscados, manchados ou com tonalidade diferente
M aderncia ou desgaste excessivo que no por mau uso
(continua)
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TABELA B (continuao)
Sistemas, elemen-tos, componentes e instalaes
Prazos de Garantia sugeridos para edifcios em construo ou que tiveram seus projetos de cons-truo protocolados para aprovao nos rgos competentes anteriormente vigncia da norma ABNT NBR 15575 - (19/7/2013)
No ato da entrega
Especificado pelo fabricante (*) 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Forros
GessoQuebrados, trincados ou manchados
Fissuras por acomodao dos elementos estruturais e de vedao
Madeira Lascados ou mal fixados
Empenamento, trincas na madeira e destacamento
Pintura/verniz(interna/externa)
Sujeira ou mau acabamento
Empolamento, descascamento, esfarelamento, alterao de cor ou deteriorao de acabamento
VidrosQuebrados, trincados ou riscados
M fixao
Quadras Poli-esportivas
Pisos flutuan-tes e de base asfltica
Sujeira e mau acabamento
Desempenho do sistema
Pintura do piso de con-creto polido
Sujeira e mau acabamento
Empolamento, descascamento, esfarelamento, alterao de cor ou deteriorao de acabamento
Pisos em grama Vegetao
Alambrados, equipamentos e luminrias
Desempenho do equipamento
Problemas com a instalao
Jardins Vegetao
Playground Desempenho dos equipamentos
Piscina
Revestimentos quebrados, trincados, risca-dos, rasgados, manchados ou com tonalidade diferente
Desempenho dos equipamentos
Problemas com a instalao
Revesti-mentos soltos, gre-tados ou desgaste excessivo que no por mau uso
Solidez/Segurana da Edificao
Problemas em peas estru-turais (lajes, vigas, pilares, estruturas de fundao, contenes e arrimos) e em vedaes (paredes de alvenaria, Dry--Wall e painis pr-moldados) que possam comprometer a solidez e segurana da edificao
(*) Entende-se por desempenho de equipamentos e materiais sua capacidade em atender os requisitos especificados em projetos, sendo o prazo de garantia o constante dos contratos ou manuais especficos de cada material ou equipamento entregues, ou 6 meses (o que for maior).
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2.1 DISPOSIES GERAIS
A construtora e/ou incorporadora dever entregar a todos os adquirentes das unidades autnomas o Manual do Proprietrio;
Ao sndico, dever ser entregue o Manual das reas Comuns em conformidade com a ABNT NBR 14037;
A construtora e/ou incorporadora dever entregar e fornecer todas as caractersticas (ex.: carga mxima, tenso etc.), informaes, jogo de plantas e especificaes das unidades autnomas, das reas comuns e dos equipamentos;
A construtora e/ou incorporadora dever entregar sugesto ou modelo de programa de manuteno e sugesto ou modelo de lista de verificao do programa de manuteno do edifcio, conforme ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037;
A construtora e/ou incorporadora dever entregar todos os documentos sob sua responsabilidade descritos no anexo A da norma ABNT NBR 14037;
A construtora e/ou incorporadora dever prestar o Servio de Atendimento ao Cliente para orientaes e esclarecimentos de dvidas referentes manuteno e garantia;
A construtora e/ou incorporadora dever prestar, dentro do prazo legal, o servio de Assistncia Tcnica;
Alguns sistemas da edificao possuem normas especficas que descrevem as manutenes necessrias; as mesmas completam e no invalidam as informaes descritas neste manual e vice-versa;
Constatando-se, em visita de avaliao dos servios solicitados, que esses servios no esto enquadrados nas condies da garantia, poder ser cobrada uma taxa de visita;
No caso de alterao do sndico ou responsvel legal pelo edifcio, este dever transmitir as orientaes sobre o adequado uso, manuteno e garantia das reas comuns ao seu substituto e entregar formalmente os documentos e manuais correspondentes;
No caso de revenda, o proprietrio dever transmitir as orientaes sobre o adequado uso, manuteno e garantia do seu imvel ao novo condmino, entregando a ele os documentos e manuais correspondentes;
O proprietrio responsvel pela manuteno de sua unidade e corresponsvel pela manuteno do conjunto da edificao, conforme estabelecido nas Normas Tcnicas brasileiras, no Manual do Proprietrio e no Manual das reas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do profissional destacado pela construtora e/ou incorporadora, sob pena de perda de garantia;
O proprietrio da unidade autnoma se obriga a efetuar a manuteno do imvel, conforme as orientaes constantes neste termo, bem como no Manual do Proprietrio, sob pena de perda de garantia;
O condomnio responsvel pela execuo e o sndico pela implantao e gesto do Programa de Manuteno de acordo com a ABNT NBR 5674 Manuteno de edificaes Requisitos para o sistema de gesto de manuteno;
O condomnio deve cumprir as Normas Tcnicas brasileiras, legislaes e normas das concessionrias e ficar atento para as alteraes que estes instrumentos possam sofrer ao longo do tempo;
As caractersticas operacionais de cada edifcio devero estar contidas no manual especfico do empreendimento, conforme planejado, construdo e entregue;
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Os prazos de garantia so computados a partir do auto de concluso da edificao (Habite-se) ou da entrega da obra, o que primeiro ocorrer, e no se somam aos prazos legais de garantia;
Os prazos de garantia constituem garantia contratual, concedida facultativamente pelo fornecedor, mas, se concedida, dever ser por termo escrito, padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a mesma, bem como as condies e a forma em que pode ser exercida.
2.2 PERDA DE GARANTIA
Caso haja reforma ou alterao que comprometa o desempenho de algum sistema das reas comuns, ou que altere o resultado previsto em projeto para o edifcio, reas comuns e autnomas;
Caso haja mau uso ou no forem tomados os cuidados de uso;
Caso no seja implantado e executado de forma eficiente o Programa de Manuteno de acordo com a ABNT NBR 5674 Manuteno de edificaes Requisitos para o sistema de gesto de manuteno, ou apresentada a efetiva realizao das aes descritas no plano;
Caso no sejam respeitados os limites admissveis de sobrecarga nas instalaes e na estrutura, informados no manual de uso e operao do edifcio;
Caso os proprietrios no permitam o acesso do profissional destacado pela construtora e/ou incorporadora s dependncias de suas unidades ou s reas comuns, quando for o caso de proceder vistoria tcnica ou os servios de assistncia tcnica;
Caso seja executada reforma, alterao ou descaracterizaes dos sistemas na unidade autnoma ou nas reas comuns;
Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria tcnica e as providncias sugeridas no forem tomadas por parte do proprietrio ou do condomnio;
Caso seja realizada substituio de qualquer parte do sistema com uso de peas, componentes que no possuam caracterstica de desempenho equivalente ao original entregue pela incorporadora/construtora;
Se, durante o prazo de vigncia da garantia no for observado o que dispem o Manual do Proprietrio, Manual das reas Comuns e a ABNT NBR 5674, no que diz respeito manuteno correta para edificaes em uso ou no;
Se, nos termos do artigo 393 do Cdigo Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de fora maior, que impossibilite a manuteno da garantia concedida;
Falta de comprovao da realizao de manuteno eventualmente estabelecida, conforme previsto na norma ABNT NBR 5674.
Nota:Demais fatores que possam acarretar a perda de garantia esto descritos nas orientaes
de uso e manuteno do imvel para os sistemas especficos.
Nota:SITUAES NO COBERTAS PELA GARANTIA: peas que apresentem desgaste natural
pelo tempo ou uso.
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3 . M E M O R I A L D E S C R I T I V O
O manual deve apresentar uma descrio escrita e ilustrativa da edificao em As Built (como construda), tanto para as reas de uso privativo quanto para as reas de uso comum. As informaes devem se ater, no mnimo, abrangncia dessas respectivas reas e contemplar:
a) cargas estruturais mximas admissveis;
b) cargas mximas nos circuitos eltricos admissveis;
c) sistemas equipotencializados;
d) descrio dos sistemas e, quando aplicvel, dos elementos e equipamentos;
e) desenhos esquemticos, com dimenses cotadas, que representem a posio das instalaes;
f) informaes sobre aspectos relevantes ao proprietrio e ao condomnio, como propriedades especiais previstas em projeto e sistema construtivo empregado;
g) relao dos componentes utilizados para acabamentos (por exemplo, revestimentos cermicos, tintas, metais, ferragens, esquadrias, vidros etc.) com as suas especificaes;
h) modelo do programa de manuteno;
i) vazes mximas e mnimas, potncia ou outros parmetros previstos em projetos para os sistemas que recebero componentes instalados por conta do cliente, por exemplo, sistemas hidrulicos de gua fria e gua quente, aquecedores, iluminao etc.;
j) detalhamento de equipotencializao dos sistemas e componentes conforme normalizao vigente.
A abordagem e extenso das informaes vo depender da complexidade da edificao ou dos seus equipamentos.
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4 . F O R N E C E D O R E S
4.1 RELAO DE FORNECEDORES
Os manuais devero conter a indicao dos fornecedores em geral e dados para contato no momento da entrega do empreendimento.
4.2 RELAO DE PROJETISTAS
Os manuais devero conter a indicao dos responsveis pela elaborao dos projetos e dados para contato, no momento da entrega do empreendimento.
4.3 SERVIOS DE UTILIDADE PBLICA
Os manuais devero conter a indicao das concessionrias com os respectivos contatos no momento da entrega do empreendimento.
4.4 RECOMENDAES PARA SITUAES DE EMERGNCIA
So recomendaes bsicas para situaes que requerem providncias rpidas e imediatas, visando segurana pessoal e patrimonial dos condminos e usurios, no momento da entrega do empreendimento.
Ressaltamos a importncia da divulgao das recomendaes de segurana do Corpo de Bombeiros, concessionrias, fabricantes e prestadores de servios aos usurios.
4.4.1. INCNDIO
Princpio de incndio
1. No caso de princpio de incndio, ligar para o Corpo de Bombeiros e acionar o alarme de incndio. Automaticamente, os membros da brigada de incndio devem entrar em ao. Dirigir-se s rotas de fuga;
2. Desligar o gs;
3. Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia.
Em situaes extremas, mantenha a calma e siga as orientaes da brigada de incndio.
4.4.2. VAZAMENTOS DE GSCaso seja verificado vazamento de gs em algum aparelho, como fogo ou aquecedor,
fechar imediatamente os registros de segurana do equipamento e da rea.
Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, no utilizar nenhum equipamento eltrico nem acionar qualquer interruptor.
Informar ao zelador/gerente predial e acionar a concessionria competente, fornecedor dos equipamentos ou Corpo de Bombeiros para as providncias de soluo do problema.
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4.4.3. VAZAMENTO EM TUBULAES HIDRULICASNo caso de algum vazamento em tubulao de gua quente ou gua fria, a primeira
providncia a ser tomada fechar os registros correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar o ramal abastecedor do setor ou da unidade. Quando necessrio, avisar a equipe de manuteno local e acionar imediatamente uma empresa especializada.
4.4.4. ENTUPIMENTO EM TUBULAES DE ESGOTO E GUAS PLUVIAISNo caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e guas pluviais, avisar a equipe
de manuteno local e acionar imediatamente, caso necessrio, uma empresa especializada em desentupimento.
4.4.5. CURTO-CIRCUITO EM INSTALAES ELTRICASNo caso de algum curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se
automaticamente e consequentemente as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, voltar o disjuntor correspondente sua posio original. Mas, antes, verifique a causa do desligamento do disjuntor. Chamar imediatamente a empresa responsvel pela manuteno das instalaes do condomnio, por intermdio do zelador/gerente predial e/ou administradora.
No caso de curto-circuito em equipamentos ou aparelhos, desarmar manualmente o disjuntor correspondente ou a chave geral.
4.4.6. INTERRUPO DO FUNCIONAMENTO DOS ELEVADORESNo caso de parada sbita do elevador, o funcionrio do condomnio dever acionar a
empresa responsvel pela manuteno e conservao do elevador ou o Corpo de Bombeiros, quando necessrio.
O nome e telefone da empresa responsvel pelo atendimento de emergncia devero estar disponveis em local de fcil acesso. Para identificao, informar o endereo do condomnio e/ou elevador que est com problema.
Se a edificao possuir gerador de energia auxiliar, no caso de falta de abastecimento eltrico pela concessionria os elevadores descero gradativamente at o pavimento de sada da edificao.
Para sua segurana, seguir as instrues da empresa responsvel pela manuteno e conservao dos elevadores.
4.4.7. SISTEMA DE SEGURANANo caso de intruso, tentativa de roubo ou assalto, seguir as recomendaes da empresa
de segurana especializada, quando houver, ou acionar a polcia.
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5 . D E S C R I O , C U I D A D O S D E U S O , M A N U T E N O E P E R D A D E G A R A N T I A D O S S I S T E M A S
Para que possa utilizar o seu imvel de forma correta, estendendo ao mximo a sua vida til, descrevemos de forma genrica os principais sistemas que o compem, por meio das informaes e orientaes a seguir:
- Descrio construtiva do sistema;
- Orientao quanto aos cuidados de uso;
- Procedimentos de manuteno;
- Prazos de garantia;
- Fatores que acarretam a perda da garantia.
5.1 INSTALAES HIDRULICAS GUA POTVEL
D e s c r i o d o S i s t e m a
Conjunto de tubos, conexes, vlvulas, reservatrios, medidores, eletromecnicos, peas de utilizao, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir gua fria potvel da fonte de abastecimento aos pontos de utilizao, mantendo o padro de potabilidade, podendo ser direto, quando a gua provm diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a gua provm de um reservatrio da edificao.
GUA FRIA
Origem do Sistema: o sistema de instalaes de gua fria se origina no ponto de abastecimento da empresa concessionria dos servios pblicos de fornecimento de gua potvel;
Medio de consumo: passando pelo hidrmetro do cavalete, onde medido o consumo total do edifcio e, quando houver legislao pertinente, por meio da medio individualizada para as unidades autnomas;
Reservao: do hidrmetro segue para um ou mais reservatrios no edifcio, que podero ser inferiores, superiores ou ambos;
Bombas de recalque: do (s) reservatrio (s) inferior (es) a gua bombeada para o (s) reservatrio (s) superior (es), caso exista, ou pressurizada diretamente para abastecer os pontos de consumo de gua fria. O bombeamento controlado por um sistema eletromecnico;
Distribuio: as tubulaes seguem para o barrilete quando provm do reservatrio superior, ou diretamente aos andares, quando provm do sistema de pressurizao. Aps o barrilete, as tubulaes alimentam os andares, quando se denominam prumadas de gua fria ascendentes ou descendentes. Nas unidades, as prumadas sofrem derivaes dotadas de registros de manobra, aps os quais passaro a ser chamados de ramais de distribuio de gua, que alimentam os diversos pontos, tais como: vasos sanitrios, chuveiros, pias etc. Em algumas instalaes, conforme projeto, ser possvel efetuar a medio de consumo individual por unidade privativa;
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Sistema de reduo de presso: so instalados componentes redutores de presso quando a presso de entrada da concessionria ou da prumada de gua fria for superior ao especificado em projeto;
Subsistemas de apoio:
- Sistema de extravaso: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual excesso de gua de reservatrios nos quais foi superado o nvel de transbordamento;
- Sistema de aviso: tubulao de extravaso destinada a conduzir parte do excesso de gua para um local visvel, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifcio;
- Sistema de limpeza dos reservatrios: utilizado para o esvaziamento dos reservatrios para limpeza ou manuteno.
Sistema de pressurizao de gua
- Sistema destinado a garantir a alimentao de gua fria com presso mnima estabelecida em projeto nos pontos mais crticos do edifcio, quando necessrio;
- Identificao: os componentes do sistema de gua fria (ex. tubulao, registros) devero ser identificados conforme a ABNT NBR 6493.
GUA QUENTE
Origem: os sistemas de instalaes de gua quente se originam no equipamento de aquecimento da gua, at o ponto de mistura e fornecimento;
Distribuio: sua distribuio feita da mesma forma que a da gua fria. Essas tubulaes (embutidas ou no) recebem uma proteo trmica, quando necessrio, para minimizar a perda de calor;
Identificao: quando aparentes, devero ser identificadas conforme a ABNT NBR 6493.
C u i d a d o s d e U s o
EQUIPAMENTOS
No obstruir o ladro ou tubulaes do sistema de aviso;
No puxar as bombas submersas pelo cabo de fora, a fim de no desconect-lo do motor;
No apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;
Durante a instalao de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexes, a fim de evitar danos aos componentes;
Nos sistemas com previso de instalao de componentes por conta do cliente (exemplo chuveiros, duchas higinicas, aquecedores), os mesmos devero seguir as caractersticas definidas no manual de uso e operao para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir com clareza todas as caractersticas dos equipamentos, incluindo vazo mxima e mnima prevista em projetos;
No efetuar alteraes na regulagem das vlvulas redutoras de presso;
No caso de existncia de sistema de pressurizao de gua, os equipamentos devero estar regulados para manter a parametrizao da presso e no comprometer os demais componentes do sistema.
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M a n u t e n o p r e v e n t i v a Esse sistema da edificao necessita de um plano de manuteno especfico, que
atenda s recomendaes dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas especficas do sistema, quando houver;
Somente utilizar peas originais ou com desempenho de caractersticas compro-vadamente equivalente;
Manter os registros gerais das reas molhadas fechados quando da ausncia do imvel por longos perodos.
Periodicidade Atividade Responsvel
A cada 1 semanaVerificar o nvel dos reservatrios, o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle de nvel
Equipe de manuteno local
A cada 15 diasUtilizar e limpar as bombas em sistema de rodzio, por meio da chave de alternncia no painel eltrico (quando o quadro eltrico no realizar a reverso automtica);
Equipe de manuteno local
A cada 1 msVerificar a estanqueidade e a presso especificada para a vlvula redutora de presso das colunas de gua potvel
Equipe de manuteno local
A cada 6 meses
Verificar funcionalidade do extravasor (ladro) dos reservatrios, evitando entupimentos por incrustaes ou sujeiras
Equipe de manuteno local
Verificar mecanismos internos da caixa acoplada Equipe de manuteno local
Verifique as estanqueidade dos registros de gaveta Equipe de manuteno local
Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e cobertura (barrilete) de modo a evitar emperramentos e os mantendo em condies de manobra
Equipe de manuteno local
Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga Equipe de manuteno local
Efetuar manuteno nas bombas de recalque de gua potvel Empresa especializada
Limpar os aeradores (bicos removveis) das torneiras Equipe de manuteno local
Verificar o sistema de pressurizao de gua, a regulagem da presso, reaperto dos componentes e parametrizao dos sistemas eltricos e eletrnicos e, caso haja necessidade, proceder ajustes e reparos necessrios
Empresa especializada
A cada 6 meses (ou quando ocorrerem indcios de contaminao ou problemas no fornecimento de gua potvel da rede pblica)
Limpar os reservatrios e fornecer atestado de potabilidadeOBS.: Isolar as tubulaes da vlvula redutora de presso durante a limpeza dos reservatrios superiores, quando existentes
Empresa especializada
A cada 6 meses ou conforme orientaes do fabricante
Limpar os filtros e efetuar reviso nas vlvulas redutoras de presso conforme orientaes do fabricante
Empresa especializada
A cada 1 ano
Verificar a estanqueidade da vlvula de descarga, torneira automtica e torneira eletrnica Equipe de manuteno local
Verificar as tubulaes de gua potvel para detectar obstrues, perda de estanqueidade e sua fixao, recuperar sua integridade onde necessrio
Equipe de manuteno local/empresa capacitada
Verificar e, se necessrio, substituir os vedantes (courinhos) das torneiras, misturadores e registros de presso para garantir a vedao e evitar vazamentos
Equipe de manuteno local/empresa capacitada
Verificar o funcionamento do sistema de aquecimento individual e efetuar limpeza e regulagem, conforme legislao vigente
Empresa capacitada
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P e r d a d e G a r a n t i a
Todas as condies descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:
Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos qumicos, solventes, abrasivos do tipo saponceo, palha de ao, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais sanitrios;
Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulaes que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalaes de equipamentos inadequados ao sistema;
Danos decorrentes por impacto ou perfuraes em tubulaes (aparentes, embutidas ou revestidas);
Uso incorreto dos equipamentos;
Manobras indevidas, com relao a registros, vlvulas e bombas;
Reparos em equipamentos por pessoas no autorizadas pelo Servio de Assistncia Tcnica;
Se constatada aplicao ou uso de peas no originais ou inadequadas, ou adaptao de peas adicionais sem autorizao prvia do fabricante;
Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acmulo de resduos nos mesmos;
Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;
Se constatado nos sistemas hidrulicos presses alteradas por desregulagem da vlvula redutora de presso ou sistema de pressurizao e temperaturas alteradas nos geradores de calor, aquecedores etc., discordantes das estabelecidas em projeto.
Situaes no cobertas pela garantia Peas que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
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5.2 INSTALAES HIDRULICAS - SISTEMA DE COMBATE A INCNDIO
D e s c r i o d o S i s t e m a
Conjunto de tubos, reservatrios, peas de utilizao, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir gua da fonte de abastecimento aos pontos de utilizao, podendo ser direto, quando a gua provm diretamente da fonte de abastecimento; ou indireto, quando a gua provm de um reservatrio do edifcio.
Reserva de incndio: usualmente fica no reservatrio superior, entre o nvel de fundo da caixa-dgua e o nvel de sada da tubulao de abastecimento da edificao, garantindo, assim, que o sistema de incndio nunca fique sem gua;
Distribuio: atravs das tubulaes das colunas de incndio so alimentados os sistemas de hidrantes e/ou de sprinkler, podendo existir conjuntos motobomba. Esses equipamentos so acionados automtica ou manualmente por meio de chaves de partida. O sistema termina em um registro, que fica dentro de uma caixa embutida no passeio pblico;
Identificao: quando aparentes, essas tubulaes devero ser conforme ABNT NBR 6493.
C u i d a d o s d e U s o
No modificar o sistema de combate a incndio;
No alterar o volume de reservao do sistema de combate a incndio;
No acionar a bomba de incndio com o registro do hidrante fechado.
M a n u t e n o p r e v e n t i v a
O sistema de combate a incndio necessita de um plano de manuteno especfico que atenda s recomendaes dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674;
Somente utilizar peas originais ou com desempenho de caractersticas comprova-damente equivalentes.
Periodicidade Atividade Responsvel
A cada 1 semana Verificar o nvel dos reservatrios e o funcionamento das torneiras de boia e a chave de boia para controle do nvel Equipe de manuteno local
A cada 1 ms
Verificar a estanqueidade do sistema Equipe de manuteno local
Acionar a bomba de incndio (para tanto, pode-se acionar o dreno da tubulao) ou por meio da botoeira ao lado do hidrante. Devem ser observadas as orientaes da companhia de seguros do edifcio ou do projeto de instalaes especfico
Equipe de manuteno local
A cada 6 meses
Verificar a estanqueidade dos registros de gaveta Equipe de manuteno local
Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e da cobertura (barrilete) evitando emperramentos e os mantendo em condies de manobra
Equipe de manuteno local
Efetuar manuteno nas bombas de incndio Empresa especializada
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P e r d a d e G a r a n t i a
Todas as condies descritas como perda de garantia no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:
Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento ou nas tubulaes;
Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso ou manuseio inadequado;
Instalao de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;
Danos decorrentes por impacto ou perfuraes em tubulaes (aparentes, embutidas ou requadradas);
Instalao de equipamentos ou componentes em locais onde a gua considerada no potvel ou contenha impurezas e substncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do produto;
Instalao ou uso incorreto dos equipamentos;
Manobras indevidas, com relao a registros, vlvulas e bombas;
Reparos em equipamentos por pessoas no autorizadas pelo Servio de Assistncia Tcnica;
Se constatada aplicao ou uso de peas no originais ou inadequadas, ou adaptao de peas adicionais sem autorizao prvia do fabricante;
Se constatado nos sistemas hidrulicos presses (desregulagem da vlvula redutora de presso).
S i t u a e s n o c o b e r t a s p e l a g a r a n t i a
Peas que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
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5.3 INSTALAES HIDRULICAS GUA NO POTVEL
D e s c r i o d o S i s t e m a
Conjunto de tubos, reservatrios, peas de utilizao, equipamentos e outros componentes destinados a conduzir guas no potveis do(s) ponto(s) de captao da edificao ao ponto destinado pela concessionria de servio pblico ou ponto de tratamento da mesma.
ESGOTO
Origem: as instalaes de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos lquidos dos lavatrios, vasos sanitrios, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto em norma e seguem para os ramais de coleta;
Distribuio: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto atravs dos andares at os coletores, que sero conectados rede pblica de esgotos. No caso dos pavimentos que esto abaixo do nvel da rede pblica de esgoto, os coletores conectam-se a um reservatrio, de onde um sistema eletromecnico far o bombeamento dos efluentes at a rede pblica;
Identificao: quando aparentes, essas tubulaes devero ser conforme a ABNT NBR 6493.
GUA SERVIDA
Origem: gua coletada em grelhas, extravasores ou ralos de subsolos, conforme normalizao vigente;
Distribuio: dos ramais de coleta so encaminhadas para as redes de esgoto ou pluviais, conforme normalizao vigente;
Identificao: quando aparentes, essas tubulaes devero ser conforme a ABNT NBR 6493.
GUAS PLUVIAIS e DRENAGEM
Origem: ramais de tubulao destinados a coletar as guas de chuva, tais como ralos de floreiras, canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta;
Distribuio: os ramais conduzem a gua da chuva at as tubulaes de prumadas de guas pluviais, que as transportam atravs dos andares, chegando at os coletores, que levaro at o sistema pblico de coleta. Caso necessrio, poder haver um sistema eletromecnico que bombeia a gua de chuva para o sistema pblico de coleta. Podem ainda fazer parte deste sistema as instalaes de drenagem, que se destinam a conduzir as guas do lenol fretico que estiverem em contato com a edificao de um determinado pavimento para baixo;
Identificao: quando aparentes, essas tubulaes devero ser conforme a ABNT NBR 6493.
GUA DE REUSO (CASO PREVISTO NO PROJETO)
Origem: pontos de captao, especficos e previstos em projeto e seguem para os ramais de coleta e tratamento;
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Distribuio: seguem para os ramais de coleta e tratamento;
Identificao: quando aparentes, essas tubulaes devero ser conforme a ABNT NBR 6493;
Observao: o reuso da gua para fins no potveis dever ocorrer aps seu tratamento, obedecendo legislao vigente, de parmetros de qualidade de gua para usos restritivos no potveis e realizados por tcnico ou empresa especializada.
REDE COLETORA DE GORDURA (CASO PREVISTO NO PROJETO)
Origem: pontos de captao, especficos e previstos em projeto;
Distribuio: a gordura acumulada dever ser retirada manualmente em pontos especficos e destinados a este fim, e os fluidos seguem para os ramais de coleta e tratamento;
Identificao: quando aparentes, essas tubulaes devero ser conforme a ABNT NBR 6493.
C u i d a d o s d e U s o
TUBULAO
No lanar objetos nas bacias sanitrias e ralos, pois podero entupir o sistema;
Nunca despejar gordura ou resduo slido nos ralos de pias ou lavatrios;
No deixar de usar a grelha de proteo que acompanha a cuba das pias de cozinha;
No utilizar para eventual desobstruo do esgoto hastes, gua quente, cidos ou similares;
Banheiros, cozinhas e reas de servio sem utilizao por longos perodos podem desencadear mau cheiro, em funo da ausncia de gua nas bacias sanitrias sifonadas e sifes. Para eliminar esse problema, basta adicionar uma pequena quantidade de gua.
EQUIPAMENTOS
No retirar elementos de apoio (mo francesa, coluna do tanque etc.), podendo sua falta ocasionar quebra ou queda da pea ou bancada;
No usar esponja do lado abrasivo, palha de ao e produtos que causam atritos na limpeza de metais sanitrios, ralos das pias e lavatrios, louas e cubas de ao inox em pias, dando preferncia ao uso de gua e sabo neutro e pano macio;
No sobrecarregar as louas sobre a bancada;
No subir ou se apoiar nas louas e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos graves;
No puxar as bombas submersas pelo cabo de fora, para evitar desconect-lo do motor;
No apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.;
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Durante a instalao de filtros, torneiras e chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexes, a fim de evitar danos aos componentes;
A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em ressecamento de alguns componentes e acmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados, NO mexer nas peas e acionar a assistncia tcnica do fabricante.
M a n u t e n o p r e v e n t i v a
Esse sistema da edificao necessita de um plano de manuteno especfico, que atenda s recomendaes dos fabricantes e s diretivas da ABNT NBR 5674 e normas especficas do sistema, quando houver;
Somente utilizar peas originais ou com desempenho de caractersticas comprova-damente equivalente;
Manter os registros das reas molhadas fechados, no caso de longos perodos de ausncia na utilizao.
Periodicidade Atividade Responsvel
A cada 1 ms ou cada uma semana em pocas de chuvas intensas
Verificar e limpar os ralos e grelhas das guas pluviais e calhas Equipe de manuteno local
A cada 3 meses (ou quando for detectada alguma obstruo)
Limpar os reservatrios de gua no potvel e realizar eventual manuteno do revestimento impermevel
Equipe de manuteno local
A cada 6 meses
Abrir e fechar completamente os registros dos subsolos e cobertura (barrilete), evitando emperramento, e mant-los em condies de manobra
Equipe de manuteno local
Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga Equipe de manuteno local
Efetuar manuteno nas bombas de recalque de esgoto, guas pluviais e drenagem Empresa especializada
A cada 6 meses, nas pocas de estiagem, e semanalmente, nas pocas de chuvas intensas
Verificar se as bombas submersas (esgoto e guas pluviais/drenagem) no esto encostadas no fundo do reservatrio ou em contato com depsito de resduos/solo no fundo do reservatrio, de modo a evitar obstruo ou danos nas bombas e consequentes inundaes ou contaminaes
Em caso afirmativo, contratar empresa especializada para limpar o reservatrio e regular a altura de posicionamento da bomba atravs da corda de sustentao
Equipe de manuteno local/empresa especializada
A cada 1 ano
Verificar as tubulaes de captao de gua do jardim para detectar a presena de razes que possam destruir ou entupir as tubulaes
Empresa capacitada/empresa especializada
Verificar a estanqueidade da vlvula de descarga, torneira automtica e torneira eletrnica Equipe de manuteno local
Verificar as tubulaes de gua servida, para detectar obstrues, perda de estanqueidade, sua fixao, reconstituindo sua integridade onde necessrio
Empresa capacitada/empresa especializada
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P e r d a d e G a r a n t i a
Todas as condies descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:
Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos qumicos, solventes, abrasivos do tipo saponceo, palha de ao, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais sanitrios;
Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulaes, que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalao incorreta e erros de especificao em partes integrantes das instalaes;
Danos decorrentes de impacto ou perfuraes em tubulaes (aparentes, embutidas ou revestidas);
Instalao de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde a gua considerada no potvel que ocasionem o mau funcionamento do produto;
Instalao ou uso incorreto dos equipamentos;
Manobras indevidas com relao a registros, vlvulas e bombas;
Reparos em equipamentos executados por pessoas no autorizadas pelo Servio de Assistncia Tcnica;
Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mo francesa, coluna do tanque etc.) provocando a queda ou quebra da pea ou bancada;
Se constatada aplicao ou uso de peas no originais ou inadequadas, ou adaptao de peas adicionais sem autorizao prvia do fabricante;
Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitrios e ralos, tais como: absorventes higinicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc.
S i t u a e s n o c o b e r t a s p e l a g a r a n t i a
Peas que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas, anis de vedao, guarnies, cunhas, mecanismos de vedao.
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5.4 ETE ESTAO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
D e s c r i o d o S i s t e m a
Infraestrutura que trata as guas residuais para posterior escoamento atravs de um emissrio com um nvel de poluio aceitvel, conforme a legislao vigente para o meio ambiente receptor. A infraestrutura dividida em: pr-tratamento, tratamento primrio, tratamento secundrio, tratamento tercirio, remoo de nutrientes e desinfeco.
C u i d a d o s d e U s o
TUBULAO
Nunca despejar gordura ou resduo slido nos ralos de pias ou lavatrios;
No utilizar, para eventual desobstruo do esgoto, hastes, gua quente, cidos ou similares.
EQUIPAMENTOS
No puxar as bombas submersas pelo cabo de fora, de modo a no desconect-lo do motor;
No apertar em demasia os registros;
Durante a instalao de equipamentos, atentar-se ao excesso de aperto nas conexes, de modo a evitar danos aos componentes.
M a n u t e n o p r e v e n t i v a
Esse sistema da edificao necessita de um plano de manuteno especfico, que atenda recomendaes dos fabricantes e atenda s diretrizes da ABNT NBR 5674;
Somente utilizar peas originais ou com desempenho de caractersticas compro-vadamente equivalente;
Por se tratar de sistema com alto risco contaminante, dever ser elaborado um planejamento especfico, em conformidade com os componentes, complexidade e tamanho da ETE do empreendimento, contendo a definio mnima das aes, prazos e pessoas que devem realizar as atividades em conformidade com as diretrizes da ABNT NBR 5674 e legislao especfica do local onde a mesma est implantada e onde sero depositados os resduos.
P e r d a d e G a r a n t i a
Todas as condies descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:
Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulaes, que prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
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Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalao incorreta e erros de especificao em partes integrantes das instalaes;
Danos decorrentes de impacto ou perfuraes em tubulaes (aparentes, embutidas ou revestidas);
Instalao de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde a gua considerada no potvel ou contenha impurezas e substncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do produto;
Instalao ou uso incorreto dos equipamentos;
Manobras indevidas, com relao a registros, vlvulas e bombas;
Reparos em equipamentos por pessoas no autorizadas pelo Servio de Assistncia Tcnica;
Se constatada aplicao ou uso de peas no originais ou inadequadas, ou adaptao de peas adicionais sem autorizao prvia do fabricante.
S i t u a e s n o c o b e r t a s p e l a g a r a n t i a
Peas que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
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5.5 GERADORES DE GUA QUENTE
D e s c r i o d o s i s t e m a
Equipamento destinado a prover com gua quente toda a rede hidrulica projetada para este fim. Utiliza como combustvel gs (GLP ou natural), leo ou eletricidade.A gua quente gerada nesse equipamento fica acumulada em reservatrio isotrmico, sendo levada normalmente aos andares por intermdio de eletrobombas ou gravidade, quando houver condies.
C u i d a d o s d e U s o
No obstruir a entrada do ambiente destinado instalao do equipamento;
Observar se todas as aberturas destinadas ventilao do ambiente mantm-se desobstrudas;
No permitir estocagem de qualquer tipo de material dentro do ambiente exclusivo para os equipamentos;
No operar o equipamento com os registros de gua fechados;
Ao perceber vazamento de gs no ambiente, acionar o registro de corte de gs do equipamento e informar a empresa de manuteno;
Caso os queimadores apaguem sozinhos, verificar se h corrente de ar intensa no ambiente;
No lavar a parte externa do equipamento com gua ou com qualquer outro produto, sob risco de provocar danos nos seus instrumentos;
No obstruir as sadas das chamins.
M a n u t e n o p r e v e n t i v a
Esse sistema da edificao necessita de um plano de manuteno especfico, que atenda s recomendaes dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas especficas do sistema, quando houver.
Somente utilizar peas originais ou com desempenho de caractersticas comprova-damente equivalente.
Periodicidade Atividade Responsvel
Diariamente Verificar as condies das instalaes para detectar a existncia de vazamentos de gua ou gs Equipe de manuteno local
A cada 2 meses Limpar e regular os sistemas de queimadores e filtros de gua, conforme instrues dos fabricantes Empresa capacitada
A cada 1 ano
Verificar sua integridade e reconstituir o funcionamento do sistema de lavagem interna dos depsitos de gua quente e limpeza das chamins, conforme instruo do fabricante
Empresa capacitada
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P e r d a d e G a r a n t i a
Todas as condies descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:
Execuo dos servios de manuteno para os quais no foram contratados profissionais/empresas especializados nem emitidos certificados;
Utilizar gua considerada no potvel ou que contenha impurezas e substncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do equipamento;
Utilizar o sistema sem que as presses de servio estejam devidamente reguladas de acordo com os parmetros do fabricante.
S i t u a e s n o c o b e r t a s p e l a g a r a n t i a
Peas que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
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5.6 BANHEIRA DE HIDROMASSAGEM/SPA/OFUR
D e s c r i o d o s i s t e m a
Equipamento apropriado para banho de imerso, dotado de um sistema motobomba que succiona e pressuriza a gua, devolvendo-a em forma de jato submerso para o seu interior. O equipamento pode tambm possuir aquecedor.
C u i d a d o s d e u s o
No acionar a bomba e o aquecedor antes que o nvel da gua fique acima dos dispositivos de hidromassagem. Se a bomba e o aquecedor funcionarem sem gua, podem sofrer danos irreparveis e causar incndio;
Banhos prolongados, com temperatura acima dos 40o C, no so recomendados;
No obstruir a ventilao do motor;
No obstruir as sadas dos jatos de gua;
Recomenda-se ateno ao se aproximar dos dispositivos de suco, de modo a evitar acidentes;
Usar detergente neutro para limpar a superfcie da banheira;
Nunca usar palha de ao, esponja abrasiva, ps ou produtos de limpeza abrasivos, cidos ou custicos;
No permitir que crianas utilizem a banheira/SPA/ofur desacompanhadas ou sem a superviso permanente de um adulto;
No caso de necessidade de reparos, contratar empresa especializada;
O ofur de madeira dever ter uma ateno especial quanto aos cuidados para condio de permanncia com ou sem uso, conforme indicado pelo fornecedor, por exemplo, esvaziamento, permanncia de gua e demais condies.
M a n u t e n o p r e v e n t i v a
Esse sistema da edificao necessita de um plano de manuteno especfico, que atenda s recomendaes dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas especficas do sistema, quando houver;
Somente utilizar peas originais ou com desempenho de caractersticas compro-vadamente equivalente.
Periodicidade Atividade Responsvel
A cada 1 ms Fazer teste de funcionamento conforme instrues do fornecedor Equipe de manuteno local
A cada 3 meses Limpeza dos dispositivos que impossibilitem a entrada de resduos na tubulao Equipe de manuteno local
A cada 1 ano Refazer o rejuntamento das bordas com silicone especfico ou mastiqueEquipe de manuteno local/empresa capacitada
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P e r d a d a g a r a n t i a
Todas as condies descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:
Acionar o funcionamento sem o devido volume de gua indicado.
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Peas que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.
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5.7 INSTALAES ELTRICAS
D e s c r i o d o S i s t e m a
o sistema destinado a distribuir a energia eltrica de forma segura e controlada em uma edificao, conforme projeto especfico elaborado dentro de padres descritos em normas tcnicas brasileiras (ABNT) e analisado por concessionria local.
C u i d a d o s d e U s o
QUADROS LUZ E FORA
No alterar as especificaes dos disjuntores (diferencial, principal ou secundrios) localizados nos quadros de distribuio das edificaes, pois estes esto dimensionados em conformidade com a capacidade dos circuitos e aderentes s normas brasileiras e possuem a funo de proteger os circuitos de sobrecarga eltrica. Os quadros
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