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OBSERVAÇÕES GERAIS
3. A confecção do mapa teve como ponto de partida o Mapa de Domínios/SubdomíniosHidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007), que dividiu o território brasileiro em 07 (sete) grandesdomínios: Formações Cenozóicas / Bacias Sedimentares / Poroso Fissural/ Metassedimentos-Metavulcânicas/ Vulcânicas/ Cristalino/ Carbonatos-Metacarbonatos).4. A montagem das siglas das Unidades Hidrogeológicas, obedece aos seguintes critérios:a) Letra-simbolo correspondente à classe hidrogeológica (Pe - Poroso elevado; Fm - Fissuralmédio; NA - Não Aquífero, etc).b) Separação por “underscore” (“underline”)c) Sigla da unidade geológica correspondente ou do subdomínio hidrogeológico acrescido dapalavra indiferenciado. Em casos especiais, em que a unidade hidrogeológica tem aquíferosrelevantes subjacentes, é adicionada no seu final uma letra minúscula do alfabeto.Ex: Pb_ENb: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, sem aquíferorelevante subjacente.
1. A execução desta folha, é parte integrante do “Projeto Mapa Hidrogeológico do Brasil emAmbiente SIG”, que se propõe a gerar mapas de recursos hidricos subterrâneos na escala1:1.000.000 (46 folhas), além de um mapa integrado de todo o país na escala 1:2.500.000.2. Na editoração do mapa, as cores das unidades seguem o padrão da “Legenda internacional paraMapas Hidrogeológicos da Unesco (1970-revisado em 1983)”, que propõe: aquíferos porosos -tonalidades azuis; aquíferos fissurais - tonalidades verdes; não aquíferos - tonalidades marrons.
Ex: Pb_ENb_a: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, comaquífero relevante subjacente (como por exemplo aquífero São Sebastião).
5. As unidades hidrogeológicas representadas em mapa referem-se às camadas superioresaflorantes que, em muitos casos, não correspondem ao aquífero mais produtivo da área
6. Foram consideradas no trabalho do projeto, 13 (treze) classes principais de aquíferos.
Classe Nome da Classe ProduçãoPePmPbPmbFeFmFbFmbPFePFmPFbPFmbNA
Poroso ElevadoPoroso MédioPoroso BaixoPoroso Muito BaixoFissural ElevadoFissural MédioFissural BaixoFissural Muito BaixoPoroso/Fissural ElevadoPoroso/Fissural MédioPoroso/Fissural BaixoPoroso/Fissural Muito BaixoNão aquifero
Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Qno geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h)Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h)Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h)Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h)Baixa ou nula (Q no geral não ultrapassa 1 m³/h)
COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETOLuiz Fernando Costa Bomfim
COORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTOElizete Domingues SalvadorPatrícia Duringer JacquesTÉCNICO ORIENTADORArmando Teruo Takahashi
EXECUÇÃO TÉCNICAAndrea Segura Franzini
EDITORAÇÃO E CARTOGRAFIA DIGITALGilberto Lima
Luiz Fernando FernandesGabriela Figueiredo de Castro Simão
COLABORAÇÃOSara Maria Pinotti BenvenutiCONSULTORIA TÉCNICA
Albert Mente
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
Edison LobãoMINISTRO DE ESTADO
Márcio Pereira ZimmermannSECRETARIA EXECUTIVA
Cláudio ScliarSECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILAgamenon Sérgio Lucas Dantas
DIRETOR-PRESIDENTE
Manoel Barretto da Rocha NetoDIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS
José Ribeiro MendesDIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL
Fernando Pereira de CarvalhoDIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO
Eduardo Santa Helena da SilvaDIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIACHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA
Frederico Cláudio PeixinhoCHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
Ana Beatriz da Cunha BarretoDEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS
CHEFE DA DIVISÃO DE GEOPROCESSAMENTOJoão Henrique Gonçalves
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAISGilberto Guimarães Da Vinha
BR-15
3
BR-262
BR-267
B R-369
BR-456
BR-36
4
BR-374
BR-374
BR-376
BR-487
BR-364
BR-15
8
BR-373
BR-487
BR-265
BR-267
BR-154
BR-15
4
BR-466
BR-15
3
BR-15
3
BR-376
BR-369
BR-15
3
K2c
K2c
K2c
K2c
K2c
K2b
K2b
K2c
C2P1i
C2P1i
K1sg
K1sg
K1sg, J3k1bt, P3T1p
K2b, K1sg, J3k1bt, P3T1p
K2b, K1sg, J3k1bt, P3T1p
28-83-
6,9-48-
30-100-
11-25,4-
10,5-44-
54,1-56,6-
14-25,3-79
102,3-134-
54,8-96,9-40,2-73,4-
16,2-50-103
84,6-112,8-
74,6-107,9-
19,7-171,3-
13,1-35,1-96
120-8-
80-20-
82-66-3
510-10-4
54-10-0,3
120-6-0,2
153-28,5-2
262-15-0,5
120-4,8-0,1
160-170-5,1
303-9,4-0,1
1333-334-4,8
552-141,4-3,4236-38,3-1,15
770-587,2-20,9
Jaú
Lins
Tupã
Matão
Bauru
Assis
Avaré
Marília
Maringá
Itapeva
Barretos
Botucatu
Ourinhos
Londrina
Umuarama
Andradina
Bebedouro
Santa Albertina
Água Clara Nova Granada
Olímpia
CatanduvaAraçatuba
Paranavaí
Apucarana
Araraquara
Votuporanga
Três Lagoas
Jaboticabal
Itapetininga
Fernandópolis
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
Guaíra
Ipuã
Potirendaba
Itápolis
Guararapes
Rubiácea
Agudos
Conchas
Paranapanema
Ipaussu
Santa Cruz do Rio Pardo
Cambará
Bandeirantes
São Pedro do Turvo
Japurá
Engenheiro BeltrãoSão Pedro do Ivaí Ibaiti
Martinópolis
PARANÁ
SÃO PA U LO
MATO GROSSO DO SUL
MINA
S GER
AIS S Ã O PAU LO
RIO VERDE
RIO PARDO
RIO IGUAPEI OU FEIO
RIO INHANDUI
RIO TURVO
RIO D AS CINZAS
RIO PIRAPO
RIO IV
INHE
IMA
RIO POMBO
R IO TIBIRICA
RIO TAQUARUCU
RIO BA
TA LHA
RIO BO M
RIO JAU
RIO GUAREI
RIO SAO ANASTACIO
RIO SAO JOSE DOS DOURADOS
RIO TAQ UARI
RIO BAIA
RIO XAMB
RE
RIO SAMAMBA IA
RIO G UIRA I
RIBEIRAO BRIOSO
RIO SUCURU
RIO KEL LER
RIO LI
GEIRO
RIBEIRAO DA LONTRA
RIBE IRAO FAMOSO
RIO GOIO-ERE
RIO QUITEROI
RIO PACARAI
RIO INDAIUZIN HO
RIO DO PARI
RIO CACHOEIRINHA
RI O SAPU CAI
RIO DOURADOS
RIO ITARARE
RIO TAQUARA
RIO BANDEIRANTE DO NORTE
RIBEIRAO PRATA
RIO SAO
JOAO
RIO DO CUBATAO
RIO D O P EIXE
RIO MOURAO
RIBEIRAO LONTRINHA
RIO
CLA R
O
RIO AI-
GUACU
RIO DO ENGANO
RIO ALAMBARI
R I O TIETE
RIO JANGADA
RIO
PARA
NAPIT
INGA
RIBEIRAO DAS BOTAS
RIBE IRAO DOS B
OIS
RIBEIRAO SAO FELIX
RIO AP
UC
ARANA
RIO DO PEIXE OU RIO DO ALEGRE
RIO GRANDE
RIO AR
URAO
RIO PARDO
RIO CLARO
RIO PARDO
RIO IVINHEIMA
RIO TU RVO
RIO CAPIVARI
RIO PRETO
RIO PARANAPANEMA
RIO PIRAPO
RIO TURVO
RIO NOVO
RI O PARDO
RIO DO PEIX E
RIO PARANA
REPRESA TRES IRMAOS
REPRESA TAQUARUCU
REPRESA DE
ILHA SOLTEIRA
REPRESA DE PROMISSAO
REPRESA JURUMIRIM
RIO PA
RANA
REPRESA DE XAVANTES
REPRESA MARIMBONDO
REPRESA NOVA
AVANHANDAVA
RIO TIETE
RIO SUCURU
RIO PARANAPANEMA
REPRESA VOLTA GRANDE
RIO TIETE
RIO PARANAPANEMA
RIO IVAI
Pb_K2b_a
Fb_K1sg_a
Fb_K1sg_a
Fb_K1sg_a
Fmb_K1sg_a
Fmb_K1sg_a
Fmb_K1sg_a
Fm_K1sg_aFm_K1sg_a
Pb_K2b_a
Pmb_K2b_a
Pmb_K2b_a
Pmb_K2b_a
Pb_K2b_a
Pm_K2c_a
Pb_K2b_a
Pm_K2b_a
Pmb_K2b_a
Pb_K2c_a
Pb_C2P1i_P1g
Pm_K2b_a
Pm_K2b_a
Pm_K2c_a
Pb_K2b_a
Pb_K2c_a
Pe_K2c
Fm_K1sg_a
Pe_K2c
Fb_K1sg_a
Pmb_K2b_a
Pmb_P2T1pd_a
Pe_K2c
Pe_K2c
Fm_K1sg_aPm_Q2a_a
Pb_K2b_a
Pb_K2b_a
Pmb_K2b_a
Pmb_P2T1pd_a
Pm_J3K1bt_P3T1p
Pb_K2c_a
Pe_K2b
Fm_K1sg_a
Pe_K2c
Fm_K1sg_a
Fm_K1sg_a
Pb_K2b_a
Pb_K2b_a
Pe_K2c
Pm_Q2a_a
Pmb_K2b_a
Pm_K2b_a
Pe_J3K1bt_P3T1p
Pb_K2b_a
Pb_K2b_a
Fb_K1sg_a
Fe_K1sg
Pmb_K2b_a
Pm_Q2a_a
Fb_K1sg_a
Fm_K1sg_a
Pb_K2b_a
Pm_K2b_a
NA_K2Eit_a
Pb_K2c_a
Pmb_K2c_a
Pm_Q2a_a
Pm_J3K1bt_P3T1p
Fm_K1sg_a
Pm_J3K1bt_P3T1p
Pmb_P2T1pd_a
Pmb_K2c_a
Fb_K1sg_a
Pm_J3
K1bt_
P3T1
p
Pmb_K2b_a
Pb_K2b_a
Fmb_K1sg_a
Fb_K1sg_a
Pm_Q2a_a
Pe_K2b
Fe_K1sg
Pmb_K2c_a
Fm_K1sg_a
Fmb_K1sg_a
Fm_K1sg_a
Fm_K1sg_a
Fb_K1sg_a
Fm_K1sg_a
Fb_K1sg_a
Fb_K1sg_a
Pmb_K2c_a
NA_Q2a_a
Pe_K2b
Fm_K1sg_a
Pmb_K2c_a
Pe_K2b
NA_Q2a_c
Fb_K1sg_a
NA_Q2a_b
Fb_K1sg_a
Pm_Q
2a_a
Pmb_J3K1bt_P3T1p
NA_Q2a_a
Pmb_K2c_a
Pe_K2b
Pmb_K2c_a
Pm_Q2a_a
Pm_Q2a_a
Pb_J3K1bt_P3T1p
Pm_K2b_a
Fb_K1sg_a
Pmb_K2b_a
Pmb_P2T1pd_aPmb_K2b_a
Pmb_J3K1bt_P3T1p
Fmb_K1sg_a
Pe_J3K1bt_P3T1p
Pe_K2b
Pmb_J3K1bt_P3T1p
Fmb_K1sg_a
Fmb_K1sg_a
NA_Q2a_cFmb_K1sg_a
Pmb_J3K1bt_P3T1p
NA_Q2a_c
Pb_J3K1bt_P3T1p
NA_Q2a_b
Fmb_K1sg_a
Pb_J3K1bt_P3T1p
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Fmb_K1sg_a
Pmb_K2c_a
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NA_Q2a_c
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Pmb_J3K1bt_P3T1p
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Fm_K1sg_a
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Pm_K2b_a
Pb_K2c_a
Pb_K2c_a
Pm_K2c_a
Pm_K2c_a
48°W
48°W
49°W
49°W
50°W
50°W
51°W
51°W
52°W
52°W
53°W
53°W
54°W
54°W
20°S 20°S
21°S 21°S
22°S 22°S
23°S 23°S
24°S 24°S
MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASILFOLHA PARANAPANEMA (SF.22)MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERALCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL
K2c 120
K2c 82
K1sg 4K2c 49
K2c 153
K1sg 3J3K1bt_P3T1p 200
K1sg 1058K2b 72
J3K1bt_P3T1p 309K1sg 359
K2b 98
J3K1bt_P3T1p 10K1sg 500
J3K1bt_P3T1p 250K1sg 302
K1sg 1K2b 261
K1sg 3K2b 232
K1sgK2c
2158
K2c 120
K1sg 80
C2P1i 120K1sg 3C2P1i 300
Seção Hidrogeológica
Escalas: Vertical 1:30.000 (1cm=300m); Horizontal 1:1.000 (1cm=10km)
AQUÍFEROS POROSOS
AQUÍFEROS MUITO PRODUTIVOS (Q > 50 m³/h)
PRODUÇÃO (Vazão em m³/h)
GERALMENTEELEVADA
Pe_K2b Aquífero Bauru – É representado pela unidade geológica homônima (Grupo Bauru), sendo constituído de arenitosargilosos com níveis de argilitos, siltitos e localmente conglomerados, com freqüentes nódulos e cimentação calcífera.Trata-se de um aquífero livre a semiconfinado, com porosidade intergranular contínua e não uniforme. Ocupa uma faixade direção NE/SW ao longo do rio Paraná onde ocorre associado aos litotipos da Formação Vale do Rio do Peixe, comcapacidade específica entre 3 a 4,5 m³/h/m. Estudos integrados no Estado de São Paulo (Carta de Águas do Estado deSão Paulo, 2005), mostram que predominam valores de transmissividade entre 100 e 300 m²/dia. A espessura saturadavaria entre 100 e 300 metros, a cota da base do aquífero entre 100 e 200 metros e a porosidade apresenta valores emtorno de 0,05. As águas são de boa qualidade química, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos, predominandoáguas bicarbonatadas cálcicas, sobre bicarbonatadas cálcio-magnesianas e bicarbonatadas sódicas. Além de suaimportância intrínseca como aquífero de alto potencial, apresenta-se superposto ao aquífero Serra Geral também depotencial elevado.
Pe_K2c Aquífero Caiuá – Aquífero livre com porosidade intergranular, constituído dominantemente por arenitos bemselecionados, com alta porosidade primária, granulometria variável, podendo apresentar cimentação carbonática.Ocupa uma estreita faixa ao longo do rio Paraná englobando litotipos das formações Caiuá, Santo Anastácio e RioParaná, onde são comuns as vazões acima dos valores estabelecidos para a classe (50 m³/h). Muito pontualmente,como observado na região do Pontal de Paranapanema, foram verificadas vazões que atingiram um máximo de 170m³/h. Estudos integrados efetuados no Estado de São Paulo, evidenciaram os seguintes valores para os parâmetroshidrodinâmicos da unidade: transmissividade variando de 100 a 300 m²/dia; capacidade específica de 1,5 a 5,0 m³/h/m;espessura saturada de 50 a 300 metros e cota da base do aquífero com valores de 100 a menor que 300 metros. Nogeral, as águas apresentam boa qualidade química, com baixos valores de sólidos totais dissolvidos.
Pe_J3K1bt_P3T1p
Aquífero Botucatu-Pirambóia – Regionalmente denominado como Sistema Aquífero Guarani, é uma unidade porosa,homogênea, livre na porção aflorante, mas de caráter dominantemente confinado. Sua parte mais superior (unidadegeológica Botucatu), está representada por arenitos eólicos, avermelhados, de granulometria média a fina,homogêneos, bem selecionados, com grãos de alta esfericidade e estratificações cruzadas acanaladas de grandeporte. A parte mais inferior (unidade geológica Pirambóia) abrange arenitos de granulometria média a fina, flúvio-lacustrinos e eólicos, com estratificações de pequeno porte e lâminas ricas em argilas ou siltes. Em sua porçãoaflorante, observada ao longo do rio Jacaré-Pepira, apresenta vazão média dos poços de 53 m³/h, estandorepresentado pela área de ocorrência da Formação Botucatu. Estudos integrados efetuados no Estado de São Paulo,mostraram os seguintes valores para os parâmetros da unidade: espessuras inferiores a 100 metros; cota do nívelpotenciométrico em torno de 800 metros; condutividade hidráulica média de 3,0 m/dia; coeficiente de armazenamentomédio de 0,17 e transmissividade ao redor de 260 m²/dia. Os mesmos estudos, mostram para sua porção confinada, osseguintes valores: espessuras em torno de 300 metros, chegando a atingir 400 metros ao longo da calha do rio Tietê;cota do nível potenciométrico de 450 metros; transmissividade podendo atingir 1200 m²/dia; condutividade hidráulicaem torno de 2,5 m/dia. São comuns e frequentes nas proximidades do rio Paraná, as ocorrências de surgência ehidrotermalismo, que alcançam temperaturas de 65 a 70°C. Alguns destes locais, são aproveitados em atividades delazer como no município de Presidente Epitácio, SP. As águas deste sistema são no geral de boa qualidade química,predominando as bicarbonatadas cálcicas sobre as bicarbonatadas sódicas. No uso da água deve-se tomar cuidadocom possíveis contaminações por ferro, nitratos e flúor.
Pm_Q2a_a Aquífero Depósitos Aluvionares - Corresponde aos depósitos aluvionares mais expressivos que ocorrem ao longo dosrios mais importantes como Tietê, Grande, Paranapanema e principalmente do rio Paraná. Por sua possança,apresenta boa produtividade, podendo ser utilizado para o abastecimento de propriedades particulares e pequenascomunidades que necessitem de vazões não muito elevadas. Apresentam, além disso, grande importância por ocorrerno geral superposto aos aquíferos regionais Bauru, Caiuá e Serra Geral, de produtividade elevada a moderada.
AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h)MÉDIA OUVARIÁVEL
Pm_K2b_a Aquífero Bauru – Aquífero livre a semiconfinado, com porosidade intergranular, contínuo e não uniforme. É compostopelos litotipos do Grupo Bauru (unidades São José do Rio Preto, Vale do Rio do Peixe, Marília e Presidente Prudente),representados por arenitos argilosos muitas vezes com níveis de argilitos e siltitos, que apresentam com frequêncianódulos e cimentação calcífera. Distribui-se na área numa faixa paralela ao Rio Paraná, desde o Rio Santo Anastácioaté a cidade de Santa Albertina, e também nas microrregiões dos municípios de Agudos, Lins e Santa Cruz do RioPardo e dos municípios de Nova Granada, Olímpia e Potirendaba. Na área, apresenta uma vazão de produção médiade aproximadamente 15 m³/h e capacidade específica que atinge 1,5m³/h/m. Estudos integrados executados noEstado de São Paulo mostram: predomínio de valores de transmissividade menores que 100 m²/dia; cota da base doaquífero entre 200 e 500 metros e porosidade efetiva ao redor de 0,05. Em termos de qualidade química, as águas sãoboas, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos, mostrando um predomínio de águas bicarbonatadas cálcicas, sobrebicarbonatadas cálcio-magnesianas e bicarbonatadas sódicas. Ocorre sobreposto aos aquíferos Serra Geral, deprodutividades elevada/média e Botucatu-Pirambóia de elevada produtividade.
Pm_K2c_a Aquífero Caiuá – Aquífero livre com porosidade intergranular, vazão média de 15,8 m³/h e capacidade específica entre1,5 e 3,0 m³/h/m. Localizadamente, foram observados valores de vazão que ultrapassam o limite superior da unidade.Abrange litotipos das unidades Caiuá, Santo Anastácio e Rio Paraná, representados por arenitos bem selecionados,algumas vezes argilosos, com média/alta porosidade primária, granulometria variável, podendo apresentar cimentaçãocarbonática. Estudos integrados efetuados no Estado de São Paulo, mostraram os seguintes valores para osparâmetros hidrodinâmicos da unidade: transmissividade varia entre menores que 50 até 300 m²/dia; espessurasaturada menor que 100 metros; porosidade entre 0,10 e 0,15 e cotas da base do aquífero entre 200 e 300 metros.Suas águas apresentam boa qualidade química, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos. Ocorre sobreposto aosaquíferos Serra Geral, de produtividades elevada/média e Botucatu-Pirambóia de elevada produtividade.
Pm_J3K1bt_P3T1p
Aquífero Botucatu-Pirambóia - Unidade porosa, homogênea, livre, constituída predominantemente por arenitos eólicosfinos/médios, avermelhados, com estratificação cruzada acanalada de grande porte, relacionados à FormaçãoBotucatu; superpostos ocorrem arenitos finos a médios, flúvio-lacustrinos e eólicos com estratificação cruzada planarou acanalada de pequeno porte, além de estratificações plano paralela, relacionados à Formação Pirambóia. Ocupauma ampla faixa que se estende desde o município de Paranapanema, ao sul, até as proximidades do município deAraraquara, mais a norte, onde apresenta uma vazão média de 21 m³/h. As águas do sistema são de boa qualidadequímica, predominantemente bicarbonatadas cálcicas, mas apresentando localmente contaminações por ferro enitratos.
AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h)BAIXA
Pb_K2b_a Aquífero Bauru – Aquífero livre a semi confinado, com porosidade intergranular, contínuo e não uniforme. É constituidopelos litotipos do Grupo Bauru (unidades São José do Rio Preto, Vale do Rio do Peixe, Marília e Araçatuba),representados por arenitos argilosos, muitas vezes com níveis de argilitos, siltitos e conglomerados, que apresentamcom frequência nódulos e cimentação calcífera. Sua área de ocorrência abrange, ao sul, parte dos municípios paulistasde São Pedro do Turvo e Martinópolis, estendo-se em direção norte até a região de Barretos. Apresenta média devazão dos poços de aproximadamente 7,3 m³/h e capacidade específica em torno de 0,5 m³/h/m, podendo muitolocalizadamente atingir 1,5 m³/h/m. Estudos integrados no Estado de São Paulo evidenciaram haver predomínio devalores de transmissividade entre 50 e 100 m²/dia; espessura saturada média entre 200 e menos de 50 metros; cotasda base entre 300 e 500 metros; porosidade efetiva com valor de 0,05. Em termos de qualidade química, as águas sãoboas, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos, mostrando um predomínio de águas bicarbonatadas cálcicas, sobrebicarbonatadas cálcio-magnesianas e bicarbonatadas sódicas. Ocorre sobreposto aos aquíferos Serra Geral, deprodutividades elevada/média e Botucatu-Pirambóia de elevada produtividade.
Pb_K2c_a Aquífero Caiuá – Aquífero livre com porosidade intergranular, constituído dominantemente por arenitos bemselecionados, algumas vezes argilosos, com porosidade primária variável em função principalmente de variaçõesgranulometricas e cimentação carbonática. Ocorre a noroeste da folha em terrenos dos municípios de Água Clara eTrês Lagoas (Estado do Mato Grosso do Sul), englobando litologias das unidades geológicas Caiuá e Santo Anastácio.Apresenta uma vazão média de 9,5 m³/h e capacidade específica variando entre valores pouco acima de zero e 1,5m³/h/m. Estudos integrados efetuados no Estado de São Paulo, mostraram os seguintes valores para os parâmetroshidrodinâmicos da unidade: transmissividades menores que 50 m²/dia; espessura saturada entre 200 e menores que50 metros; porosidade entre 0,10 e 0,15 e cotas da base do aquífero entre 250 a 300 metros. Em termos de qualidadequímica, as águas podem ser consideradas como boas, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos. Ocorre sobrepostoaos aquíferos Serra Geral de produtividades elevada/média e Botucatu-Pirambóia de elevada produtividade.
CONVENÇÕES HIDROGEOLÓGICAS CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Poços Perfis de Poços
Unidade Hidrogeológica
Espessura dasUnidades (m)
1
1 - Aquífero(s) Captado(s)2 - Profundidade (m)3 - Vazão (m³/h)4 - Capacidade Específica (m³/h/m)5 - Nível Estático (m)6 - Nível Dinâmico (m)7 - STD (mg/l)
2 - 3 - 45 - 6 - 7
Principais Sedes Municipais
Limite Estadual
Ferrovia
Rodovia Pavimentada
Rodovia Não Pavimentada
Rio Perene
Lago / Lagoa / Represa
Massa D`água
Terreno sujeito à inundação
Pb_J3K1bt_P3T1p
Aquífero Botucatu-Pirambóia - Unidade porosa, homogênea, livre, constituída predominantemente por arenitos eólicosfinos/médios, avermelhados, com estratificação cruzada acanalada de grande porte relacionados a FormaçãoBotucatu, superpostos a arenitos finos a médios, flúvio-lacustrinos e eólicos com estratificação cruzada planar ouacanalada de pequeno porte, além de estratificações plano paralela, da Formação Pirambóia. Essas áreas de baixaprodutividade do aquífero, são observadas normalmente próximas ao contato com a unidade geológica Serra Geral. Aságuas deste sistema são no geral de boa qualidade química, predominantemente bicarbonatadas cálcicas,apresentando-se localmente contaminadas por ferro e/ou nitratos.
PRODUÇÃO (Vazão em m³/h)
Pb_C2P1i_P1g
Aquífero Grupo Itararé-Grupo Guatá – Composto litologicamente por diamictitos, ritmitos, siltitos, argilitos, folhelhos,conglomerados e arenitos dos grupos Itararé e Guatá (formações Tatuí, Rio Bonito e Palermo) e da FormaçãoAquidauana. Aflora em uma estreita faixa ao sul da folha, desde o município de Ibaiti, a oeste, até o município deItapetininga mais a leste. Apresenta uma espessura em torno de 100 metros, nas proximidades do município deItapeva, que aumenta no sentido oeste. Sua produtividade no geral é baixa, apresentando localmente vazõessuperiores a 10 m³/h, decorrentes de fatores como ocorrência de camadas confinantes e presença de fraturas. Acapacidade específica média da unidade é de 0,62 m³/h/m, variando entre 0,02 e 2,56 m³/h/m e a transmissividade,que em geral se situa entre 0,3 e 40 m²/dia, chega a atingir localizadamente 150 m²/dia. Litotipos da FormaçãoAquidauana não afloram na área da folha, sendo observados em áreas mais a leste, no Estado de São Paulo, etambém no Mato Grosso onde mostram um bom potencial como aquífero. As águas são de boa qualidade química,classificadas como bicarbonatas sódicas e subordinadamente como bicarbonatadas cálcicas ou mistas.
AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h)MUITO BAIXA
Pmb_K2b_a
Aquífero Bauru – Aquífero livre a semiconfinado, com porosidade intergranular, contínuo e não uniforme, comcapacidades específicas menores ou em torno de 0,5 m³/h/m. É constituído pelos litotipos do Grupo Bauru (unidadesVale do Rio do Peixe, Marília e Araçatuba), representados por arenitos argilosos, muitas vezes com níveis de argilitos,siltitos e conglomerados, que apresentam com frequência nódulos e cimentação calcífera. Sua área de ocorrência,engloba em seus extremos parte dos municípios de Itápolis, Rubiácea e Fernandópolis. Os parâmetros da unidadeobtidos de estudos integrados executados no Estado de São Paulo, apresentam os seguintes valores: espessurassaturadas desde menores que 50 metros até cerca de 200 metros; cota da base do aquífero entre 300 e 500 metros;transmissividade com predomínio de valores menores que 50 m²/dia e porosidade ao redor de 0,05. Em termos depotabilidade, as águas são de boa qualidade química, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos, e predomínio debicarbonatadas cálcicas, sobre bicarbonatadas cálcio-magnesianas e bicarbonatadas sódicas. Ocorre sobreposto aoaquífero Botucatu-Pirambóia de elevada produtividade e ao Serra Geral de produtividade média/elevada.
Pmb_K2c_a
Aquífero Caiuá – Aquífero livre com porosidade intergranular, constituído dominantemente por arenitos bemselecionados, algumas vezes argilosos, com porosidade primária variável em função principalmente de variaçõesgranulométricas e cimentação carbonática. É observado principalmente no Estado do Paraná junto aos contatos com aFormação Serra Geral, englobando litologias da Formação Goio Erê, e também em pequenos segmentos no Estadode São Paulo ao longo dos rios Aguapeí e São José dos Dourados, onde predominam litotipos da Formação SantoAnastácio. Alguns de seus parâmetros, exibem os seguintes valores: transmissividades menores que 50 m²/dia;espessura saturada menor que 50 metros; predominância de capacidade específica menores que 0,5 m³/h/m; cota dabase do aquífero ao redor de 300 metros; e porosidade entre 0,10 e 0,15. Em termos de qualidade química, suaságuas podem ser consideradas comno boas, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos. Ocorre sobreposto aoaquífero Botucatu-Pirambóia de produtividade elevada e ao Serra Geral de produtividade média/elevada.
Pmb_J3K1bt_P3T1p
Aquífero Botucatu-Pirambóia – Unidade porosa, homogênea, livre, constituída predominantemente por arenitos eólicosfinos/médios, avermelhados, com estratificação cruzada acanalada de grande porte relacionados a FormaçãoBotucatu, superpostos a arenitos finos a médios, flúvio-lacustrinos e eólicos com estratificação cruzada planar ouacanalada de pequeno porte, além de estratificações plano paralela, da Formação Pirambóia. Essas áreas deprodução muito baixa a localmente nula estão relacionadas a áreas escarpadas e de alta altitude.
Pmb_P2T1pd_a
Aquífero Passa Dois – Unidade aquífera eminentemente pelítica, com psamitos finos a muito finos subordinados, quelocalmente chega a constituir aquicludes. Agrupa as unidades geológicas relacionadas ao Grupo Passa Dois(Corumbataí, Rio do Rasto, Teresina, Irati, Serra Alta e Estrada Nova), que afloram ao longo de uma faixa desde omunicípio de Ortigueira, a oeste, até o município de Conchas, a leste. Ocasionalmente utilizado para abertura de poçosrasos que abastecem pequenas propriedades particulares. Ocorre superposto ao aquífero Grupo Itararé – Grupo Guatáde baixa produtividade
Fe_K1sg
AQUÍFEROS FISSURAIS
Aquífero Serra Geral – Unidade aquífera fraturada, anisotrópica, com armazenamento da água relacionado a zonas defraturas tectônicas e de resfriamento, zonas vesiculares e “intertraps” de arenitos. Constitui-se predominantemente debasaltos e, menos comumente, de soleiras e diques de diabásio, com espessuras que chegam a atingir 2000 metrosna região a sul do rio Tietê. As áreas de melhores e maiores produtividades estão relacionadas a derrames basálticosfraturados, onde se desenvolve espesso manto de intemperismo, como observado nas regiões dos municípios deCambara e Ourinhos. A capacidade específica nestas áreas é extremamente variável, apresentando um valor médioem torno de 4,0 m³/h/m. As águas do aquífero são de boa qualidade química, com baixo teor de sólidos totaisdissolvidos, havendo restrição as possíveis contaminações de ferro e nitrato.
AQUÍFEROS MUITO PRODUTIVOS (Q > 50 m³/h)GERALMENTEELEVADA
AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h)MÉDIA OUVARIÁVEL
Fm_K1sg_a
Aquífero Serra Geral – Unidade aquífera fraturada, anisotrópica, com armazenamento da água relacionado a zonas defraturas tectônicas e de resfriamento, zonas vesiculares e “intertraps” de arenitos. Constitui-se predominantemente debasaltos, e menos comumente de soleiras e diques de diabásio, com espessuras que chegam a atingir 2000 metros naregião a sul do rio Tietê. Essas áreas de produtividade média do Serra Geral, com capacidade específica média de 3,4m³/h/m, são observadas em segmentos isolados de direção aproximadamente NE, que ocorrem desde EngenheiroBeltrão, ao sul, passando por Ipauçu, até atingir o município de Guairá mais ao norte. Suas águas são de boaqualidade química, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos, havendo restrição a possíveis contaminações de ferroe nitrato. Ocorre sobreposto ao aquífero Botucatu-Pirambóia de produção elevada.
Fb_K1sg_a
AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h)BAIXA
Fmb_K1sg_a
AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h)MUITO BAIXA
Aquífero Serra Geral – Unidade aquífera fraturada, anisotrópica, com armazenamento da água relacionado a zonas defraturas tectônicas e/ou de resfriamento, zonas vesiculares e “intertraps” de arenitos. Constitui-se predominantementede basaltos, e menos comumente de soleiras e diques de diabásio, com espessuras que chegam a atingir 2000 metrosna região a sul do rio Tietê. As produtividades baixas do aquífero (capacidade específica média de 0,97 m³/h/m), estãorelacionadas a ocorrências de basaltos pouco fraturados e com manto de intemperismo pouco desenvolvidos. Essasáreas são observadas em segmentos isolados distribuídos numa faixa de direção NE que se estende desde omunicípio de São Pedro do Ivaí, passando por Bandeirantes até o município de Ipuã mais a NE. Suas águas são deboa qualidade química, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos, havendo restrição a possíveis contaminações deferro e nitrato. Ocorre sobreposto ao aquífero Botucatu-Pirambóia de produção elevada.
Aquífero Serra Geral – Unidade aquífera fraturada, anisotrópica, com armazenamento da água relacionado a zonas defraturas tectônicas e/ou de resfriamento, zonas vesiculares e “intertraps” de arenitos. Constituída predominantementede basaltos, e soleiras e diques de diabásio, com fraturamento muito pouco acentuado e incipiente desenvolvimento demanto de intemperismo, que lhe impõe capacidades específicas inferiores a 0,3 m³/h/m. Áreas com esta produtividademuito baixa, são observadas em segmentos esparsos e isolados na folha, como nas regiões dos municípios de CampoMourão, Japurá e Guararapes. Suas águas são de boa qualidade química, com baixo teor de sólidos totais dissolvidos,havendo restrição a possíveis contaminações de ferro e nitrato. Ocorre sobreposto ao aquífero Botucatu-Pirambóia deprodução elevada.
NÃO PRODUTIVOS (Q < 1 m³/h. Vazões nulas ou insuficientes)
NA_Q2a
NÃO AQUÍFEROS
Não Aquífero Depósitos Aluvionares – Representado pelos depósitos aluvionares pouco espessos, sem relevânciacomo aquíferos, constituídos por sedimentos inconsolidados a pouco consolidados como areias, cascalhos, argilas esiltes. Localmente podem ser explorados por cacimbas. NA_Q2a_a: não aquífero Depósitos Aluvionares superposto aoaquífero Itararé-Guatá; NA_Q2a_b: não aquífero Depósitos Aluvionares superposto aos aquíferos Serra Geral eBotucatu; NA_Q2a_c: não aquífero Depósitos Aluvionares superposto ao aquífero Bauru; NA_Q2a_d: não aquíferoDepósitos Aluvionares superposto ao aquífero Caiuá; NA_Q2a_e: não aquífero Depósitos Aluvionares superposto aoaquífero Botucatu-Pirambóia.
NA_K2Eit Não Aquífero Formação Itaqueri – Engloba arenitos argilosos intercalados com folhelhos, além de conglomerados earenitos intensamente silicificados, e que tem ocorrência restrita em posição topográfica elevada. Apresenta espessuraem torno de 150 metros, mas devido a sua morfologia e grau elevado de silicificação dos seus sedimentos nãoapresenta potencial como aquífero.
ESCALA : 1.1.000.0000 25 50 75 100 km
2010
Distribuição de Poços utilizados na elaboração da folha
Bauru
Maringá
Londrina
Andradina
Presidente Prudente
São José do Rio Preto
BR-15
3
BR-262
BR-376
BR-267
BR-369
BR-158
BR-456
BR-364BR-374
BR-15
8
BR-374BR-369
BR-267
BR-15
3
48°W
48°W
54°W
54°W
20°S 20°S
24°S 24°S
Rodovias selecionadasMunicípios selecionadosCursos d'água principais
Poços utilizados na elaboração da folha
1:5.000.000
50 0 50 10025 km
AM PA
MT BA
MG
PI
MS
MA
GO
TO
RS
SP
RO
RR
PR
AC
CE
AM
SC
PEPB
RN
RJ
ES
ALSE
DF
36°W
36°W
42°W
42°W
48°W
48°W
54°W
54°W
60°W
60°W
66°W
66°W
72°W
72°W
78°W
4°N 4°N
0° 0°
4°S 4°S
8°S 8°S
12°S 12°S
16°S 16°S
20°S 20°S
24°S 24°S
28°S 28°S
32°S
Localização da Folha
IGUAPE
GOIÂNIA
CURITIBA
CORUMBÁ
ASUNCIÓN
RIO DE JANEIROPARANAPANEMACAMPO GRANDE
BELO HORIZONTE
SF-23SF-21 SF-22
SE-23SE-21 SE-22
SG-22SG-21 SG-23
42°W
42°W
48°W
48°W
54°W
54°W
60°W
60°W16°S 16°S
20°S 20°S
24°S 24°S
28°S 28°S
Articulação da Folha
NOTA: Esta versão do mapa da folha deve ser considerada ainda como preliminar, por haver possibilidade de algumas mudanças e ajustes, após a finalização das folhas adjacentes.
Sub Bacias Hidrográficas
Fonte: ANA/ANEEL
Municípios selecionados Cursos d'água selecionados 50 0 50 10025 km
Bauru
MaringáLondrina
Andradina
Presidente Prudente
São José do Rio PretoRio Grande
Rios Paraná, Verde, Peixe e outros
Rios Paraná, Paranapanema, Amambai e outros
Rios Paraná, Tietê e outros
48°W
48°W
54°W
54°W
20°S 20°S
24°S 24°S
1:5.000.000
(SIAGAS)
Cota (407) (m)0
1730
1570
1410
220Fm. Baurú
Fm. Serra Geral
Fm. Botucatú
Fm. PirambóiaFm. Rio do Rasto
Vazão 500 m3/hNE 13,5 m
A
B
Base cartográfica digital obtida por generalização e simplificação das folhas da Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo editadas pelo IBGE.Projeção Cartográfica Cônica Conforme de LambertSistema Geodésico de Referência WGS - 1984Latitude de Origem: 20o SLongitude de Origem: 51o WParalelos Padrões: 20o40' S e 23o20' S
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