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Marcelo dos Santos PereiraMarcelo dos Santos Pereira
DepartamentoDepartamento de de MateriaisMateriais e e TecnologiaTecnologia
FaculdadeFaculdade de de EngenhariaEngenharia -- Campus de GuaratinguetCampus de Guaratinguetáá -- UNESPUNESP
USINAGEMUSINAGEM
AulaAula 10 10 Movimentos Movimentos e e GrandezasGrandezas no no Processo Processo de de UsinagemUsinagem
Geometria da Cunha Geometria da Cunha de de CorteCorte
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MovimentosMovimentos nana UsinagemUsinagem
Os movimentos entre ferramenta e peça durante ausinagem são aqueles que efetivamente permitem a ocorrência do processo de usinagem.
Tais movimentos são considerados durante o projeto e a fabricação das máquinas-ferramentas.
Por convenção, os movimentos sempre estarão ocorrendo supondo-se a peça parada e, portanto, todo o movimento sendo realizado pela ferramenta.
Os movimentos podem ser classificados em ativos e passivos.
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MovimentosMovimentos nana UsinagemUsinagem
Movimentos Ativos: são aqueles que promovem remoção de material ao ocorrerem. São eles:
Movimento de Corte: é o movimento entre ferramenta e a peça que, sem a ocorrência concomitante do movimento de avanço, provoca remoção de cavaco durante ma única rotação ou um curso da ferramenta.
Movimento de Avanço: é o movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o movimento de corte, possibilita uma remoção contínua ou repetida do cavaco, durante várias rotações ou cursos da ferramenta.
Movimento Efetivo de Corte: é o movimento entre a ferramenta e a peça, a partir do qual resulta o processo deusinagem (composição dos movimentos de corte e avanço).
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MovimentosMovimentos nana UsinagemUsinagem
Figura 1. Direção dos movimentos de corte, de avanço e efetivo no torneamento.
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MovimentosMovimentos nana UsinagemUsinagem
Movimentos Passivos: são aqueles que, apesar de fundamentais para a realização do processo deusinagem, não promovem remoção de material ao ocorrerem. São eles:
Movimento de Ajuste: é o movimento entre ferramenta e a peça, no qual é pré-determinada a espessura da camada de material a ser removida.
Movimento de Correção: é o movimento entre a ferramenta e a peça, empregado para compensar alterações de posicionamento devidas, por exemplo, ao desgaste da ferramenta, variações térmicas, deformações plásticas, que normalmente incidem durante a ocorrência do processo.
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MovimentosMovimentos nana UsinagemUsinagem
Movimento de Aproximação: é o movimento entre a ferramenta e a peça, com o qual a ferramenta, antes do início da usinagem, é aproximada da peça.
Movimento de Recuo: é o movimento entre a ferramenta e a peça, com o qual a ferramenta, após ausinagem, é afastada da peça.
Tanto os movimentos ativos como os passivos são importantes, pois a eles estão associados tempos que, somados, resultam no tempo total de fabricação (produção).
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ParâmetrosParâmetros BBáásicossicos de de UsinagemUsinagem
Velocidade de Corte (Vc).A velocidade de corte é a velocidade tangencial instantânea resultante da rotação da ferramenta em torno da peça, onde os movimentos de corte e avanço ocorrem concomitantemente (torneamento).
Vc = π.d.n1000
onde:Vc = velocidade de corte (m/min)d = diâmetro da ferramenta ou em usinagem (mm)n = rotação da ferramenta (rpm)
“...é o percurso da ferramenta...”
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ParâmetrosParâmetros BBáásicossicos de de UsinagemUsinagem
Figura 2. Representação esquemática da velocidade de corte.
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ParâmetrosParâmetros BBáásicossicos de de UsinagemUsinagem
Figura 3. Representação esquemática da velocidade de corte, rotação e diâmetro.
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ParâmetrosParâmetros BBáásicossicos de de UsinagemUsinagem
Avanço (f).É a quantidade relativa de movimento da ferramenta na peça em cada revolução, ciclo ou unidade de tempo. Normalmente medido em mm/rot. A velocidade de avanço é calculada através do produto do avanço pela rotação da ferramenta.
Vf = f.n = 1000.Vc.fπ.d
onde:Vf = velocidade de avanço (mm/min)f = avanço (mm/rotação)
Profundidade de corte (ap).A distância entre o fundo do corte e a superfície da peça, medido perpendicularmente à superfície da peça, em mm.
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ParâmetrosParâmetros BBáásicossicos de de UsinagemUsinagem
Figura 4. Representação esquemática da velocidade de corte, avanço e profundidade de corte.
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ParâmetrosParâmetros BBáásicossicos de de UsinagemUsinagem
Figura 5. Representação esquemática do avanço e profundidade de corte. Influência sobre a formação do cavaco e a rugosidade.
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GeometriaGeometria dada Cunha de CorteCunha de Corte
Figura 6. Arestas e superfícies de corte de uma ferramenta de torneamento.
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GeometriaGeometria dada Cunha de CorteCunha de Corte
Figura 7. Ângulos de uma ferramenta de torneamento. Vista Principal.
ε - Ângulo de Ponta, χ - Ângulo de Posição
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GeometriaGeometria dada Cunha de CorteCunha de Corte
Figura 8. Ângulos de uma ferramenta de torneamento. Corte AB.α - Ângulo de Folga, β - Ângulo de Cunha, γ- Ângulo de Saída
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GeometriaGeometria dada Cunha de CorteCunha de Corte
Figura 9. Ângulos de uma ferramenta de torneamento. Vista Lateral Z.λ - Ângulo de Inclinação
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