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COLEGIO ESTADUAL DR. JOÃO
FERREIRA NEVES
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
“NOSSA ESCOLA, SUA ESCOLHA, NOSSO FUTURO.”
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
GOIOXIM
2012
“A Educação é um processo social,
É desenvolvimento; Não é preparação
Para a vida, é a própria vida.”
(John Dewey)
1
SUMÁRIO
1.Apresentação........................................................................................................5
2. Identificação da Comunidade Escolar.................................................................6
2.1. Identificação......................................................................................................6
2.2. Histórico do Estabelecimento............................................................................6
2.3. Histórico do Patrono..........................................................................................7
2.4. Histórico da Bandeira........................................................................................7
2.5. Níveis de Ensino Ofertados..............................................................................8
3. Diagnóstico da Instituição Escolar.......................................................................9
3.1. Características da Comunidade Escolar...........................................................9
3.2. Profissionais que atuam no Estabelecimento.................................................11
3.3. Número de alunos e de turmas por turnos......................................................15
3.4. Horários de Funcionamento............................................................................17
3.5. Condições Físicas e Pedagógicas..................................................................17
3.6. Propostas de Formação Continuada..............................................................19
3.7. Atendimento aos alunos com necessidades especiais...................................19
4. Fundamentação Teórica....................................................................................19
4.1. Concepção de Infância e Adolescência..........................................................24
4.2. Concepção de Alfabetização e Letramento....................................................25
4.3. Avaliação.........................................................................................................26
4.4. Recuperação de Estudos................................................................................27
4.5. Hora-Atividade................................................................................................28
4.6. Inclusão...........................................................................................................28
4.7. Programas Socioeducacionais........................................................................30
4.7.1. Gênero e Diversidade Cultural.....................................................................30
4.7.2. Enfrentamento a Violência...........................................................................31
4.7.3. Sexualidade.................................................................................................31
4.7.4. Prevenção ao uso indevido de drogas.........................................................31
4.7.5. Direito dos Idosos........................................................................................32
4.7.6. Educação para o Trânsito............................................................................32
2
4.8. Educação Ambiental.......................................................................................32
4.9. Relações Étnico-Raciais.................................................................................33
4.10. Música...........................................................................................................33
4.11. Educação Tributária e Fiscal.........................................................................33
4.12. História do Paraná........................................................................................34
4.13. As tecnologias de Informação e Comunicação na escola............................34
5. Proposições de Ações.......................................................................................35
5.1. Matriz Curricular..............................................................................................35
5.2. Calendário Escolar..........................................................................................36
5.3. Sala de Apoio à Aprendizagem.......................................................................39
5.4. Curso de Língua Estrangeira Moderna – CELEM...........................................39
5.5. SAREH – Serviço de Atendimento à rede Escolar Hospitalar........................40
5.6. Controle de Evasão Escolar e FICA...............................................................40
5.7. Professor Colaborador....................................................................................41
5.8. Aluno Destaque...............................................................................................41
5.9. Líderes de Turma............................................................................................42
5.10. Estágio não Obrigatório................................................................................42
5.11. Avaliação.......................................................................................................43
5.12. Recuperação de Estudos..............................................................................43
5.13. Conselho de Classe......................................................................................44
5.14. Projetos da Escola........................................................................................44
5.14.1. Festival de Esportes...................................................................................44
5.14.2. Festival de Talentos...................................................................................45
5.14.3. Projeto Pais na Escola...............................................................................45
5.14.4. Projetos Semestrais...................................................................................45
5.14.5. Grupos de Disciplinas................................................................................46
5.14.6. Projeto Festa Junina..................................................................................46
5.14.7. Confraternização em Comemoração ao dia da criança.............................46
5.15. Equipe Multidisciplinar..................................................................................47
5.15.1. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar..................................................47
5.16. Plano de Trabalho Docente..........................................................................51
5.17. Plano de Ação da Direção............................................................................52
3
5.18. Plano de Ação da Equipe Pedagógica..........................................................61
5.19. Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II...........................................64
5.20. Brigadas Escolares: Defesa Civil na Escola.................................................68
6. Avaliação do Projeto Político Pedagógico.........................................................68
7. Referências Bibliográficas.................................................................................68
4
1. APRESENTAÇÃO
Este projeto visa à organização do trabalho pedagógico escolar como
um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades: Ensino Fundamental e
Ensino Médio. É uma reflexão crítica dos problemas da escola e as possibilidades
de intervenção na realidade.
O projeto é participativo, porque envolve todos os segmentos escolares
tanto na sua elaboração como na efetivação e intervenção da realidade social,
econômica e política. Enquanto processo, é contínuo, nunca é pronto e acabado,
é um sonho coletivo que gerando novas realidades, demanda planejamento, exige
avaliação constante e retro alimentação.
A L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96) propõe em
seus artigos 12, inciso I, elaborar e executar sua proposta pedagógica e coloca
nos Art. 13 e 14 a participação dos profissionais de educação na elaboração do
projeto. A mesma Lei artigo III, inciso I a XI, fala dos princípios norteadores do
projeto pedagógico.
O Ensino, neste Colégio, baseia-se nos seguintes princípios: igualdade
de condições para o acesso e permanência do aluno na escola, bem como a
gratuidade do ensino no estabelecimento, garantindo qualidade, valorizando a
experiência extra- escolar, a necessidade de respeito à liberdade e apreço a
tolerância; a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber; vinculando educação escolar, trabalho e as
práticas sociais, através de uma gestão democrática e valorização do profissional
da educação escolar.
O projeto pressupõe uma concepção de sociedade, democrática, justa,
igualitária, homem cidadão, crítico, participativo, responsável, criativo, uma
escola, transformadora, autônoma, emancipadora; e um sonho de mundo, com
igualdade para todos
Construir um Projeto Político e Pedagógico requer rever os conteúdos,
espaço, tempo e os procedimentos referentes à apropriação do saber
sistematizado. A matriz curricular deve estar vinculada a esse projeto, pois o
mesmo pressupõe uma intencionalidade.
5
2. IDENTIFICAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
2.1. Identificação:
Colégio:
Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves.
Entidade Mantenedora:
Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná.
Núcleo Regional De Educação:
Guarapuava.
Endereço:
Rua: João Ferreira Neves, nº 77, centro, Goioxim, Paraná.
Telefone: (42) 3656-1065, 3656-1139.
E-mail: colegioferreiraneves@ig.com.br
2.2. Histórico do Estabelecimento
O Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino Fundamental e
Médio, foi criado em 17 de dezembro de 1984 e autorizado a funcionar no início
do ano de 1985 pela Resolução n.º 8.325/84, com implantação gradativa,
recebendo a denominação de Escola Estadual de Goioxim - Ensino de 1º Grau,
obteve o seu reconhecimento através da Resolução n.º 2054/90 de 25 de julho de
1990, sendo que nessa época Goioxim era Distrito do Município de Cantagalo.
Em 1995 foi implantado o Curso de 2º Grau Regular, Educação Geral,
passando a denominar-se Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino de
1º e 2º Graus, tendo a sua aprovação em 09 de abril de 1999, pelo parecer n.º
099/99. De acordo com as determinações legais emanadas da Secretaria de
Educação Estadual, passou a apresentar a seguinte nomenclatura: Colégio
Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino Fundamental e Médio.
O Ato Administrativo nº 188/2007, homologou o Parecer nº 029/07 de 18 de
dezembro de 2007, que aprovou o Regimento Escolar do presente colégio.
6
2.3. Histórico do Patrono
Dr. João Ferreira Neves, a personalidade que emprestou seu nome para a
designação da escola, foi um paranaense nascido no dia 11 de junho de 1911, na
cidade de São João do Triunfo - Paraná, filho de Francisco e de Idalina Furtado
Neves. Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Curitiba, em 1943,
montou consultório médico em Guarapuava, onde passou a residir. Foi Médico-
Chefe do Posto de Higiene e Saúde Pública, Chefe do Dispensário Regional de
Doenças de Pele, Médico da Prefeitura Municipal de Guarapuava e do posto de
Puericultura. Fundou, em Guarapuava, a casa de Saúde São Judas Tadeu, que
estendeu seus benefícios aos municípios circunvizinhos, tais como Palmital,
Pitanga, Pinhão e Cantagalo, os quais, na época pertenciam a Guarapuava.
Dr. João Ferreira Neves foi o primeiro Prefeito Constitucional, após a Ditadura, do
Município de Guarapuava, no período de 1947 a 1951. Em 1954, foi eleito
Deputado Estadual, sendo reeleito em 1958. Exerceu ainda o cargo de Secretario
do Trabalho e Assistência Social do Estado do Paraná. Faleceu no dia 23 de maio
de 1960, aos 49 anos.
2.4. Histórico da Bandeira
A Bandeira da escola foi criada na gestão administrativa da diretora
Catiane Fermiano dos Santos, no ano de 2005, criação da diretora auxiliar Maria
Ubelina Souza Lemos com colaboração dos professores. Vários modelos
surgiram, a partir da criação dos próprios alunos. Sendo primeiramente expostos
na sala dos professores, os quais selecionaram os modelos mais significativos e,
após, foram levados para os alunos votarem e escolherem a bandeira definitiva.
A Bandeira se subdivide em cores, formando um X em vermelho
representando os quatro pilares da Educação do século XXI, segundo
UNESCO/1997: Aprender a ser; Aprender a viver junto; Aprender a aprender e
Aprender a fazer. O sol em amarelo representa a vida, alegria, entusiasmo e o
vigor da mente aguçando a inteligência, agilidade e o raciocínio em fim o estudo.
O vermelho representa o dinamismo, a força e a coragem. As letras em preto
7
instigam a curiosidade das pessoas, captando o que acontece, representando o
Colégio Dr. João Ferreira Neves. O fundo branco estimula a união entre as
pessoas, favorecendo a clareza e trazendo a verdade para o Colégio e a
Educação. O laço em azul celeste favorece a meditação aumentando a
tranquilidade, representando limpeza e transparência de comportamento, pois se
o sol é um presente em nossas vidas, o Colégio Dr. João Ferreira Neves traz a
Educação que também é um presente de nossos pais a nós.
2.5. Níveis de Ensino Ofertados
Os níveis de Ensino ofertados por este Estabelecimento de Ensino são o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Conforme Lei Federal nº 9394/96, a Resolução º 07/2010-CNE/CEB, a
Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB, e o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, o Ensino
Fundamental ofertado é o de 09 anos, sendo os anos finais, 6º ao 9º anos, a
oferta desta instituição.
O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e
dos princípios em que se fundamentam as sociedades.
III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em
que se assenta a vida social;
IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de
ideologia e de condição socioeconômica.
O Ensino Médio tem duração de três anos, sendo a organização de 1ª a 3ª
série.
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como finalidade:
8
I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo
em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua
transformação;
III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes
disciplinas.
3. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
3.1. Características da Comunidade Escolar
O Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves localiza-se no município de
Goioxim, Centro-Oeste do Paraná. Teve sua Emancipação Política em 1995,
ficando com os distritos de Pinhalzinho e Jacutinga. Existem onze assentamentos
de Reforma Agrária. E o IDH, do município apresenta-se menor que a média
estadual e nacional.
Considerado um município de interior do Paraná, tem o número de
habitantes segundo o Censo de 2010, de 7.503 habitantes, e destes, 1.756
moram no perímetro considerado como cidade ou urbano e os demais, 5.747
habitantes, moram no campo. Dessa forma o que movimenta basicamente a
economia do município de Goioxim é a agricultura em suas várias áreas e a
cultura camponesa permeia todas as relações.
O referido Colégio atende aproximadamente novecentos alunos
anualmente, destes 90% são provenientes do campo; Sendo filhos de
agricultores, possuidores de pequenas propriedades rurais ou assentados. Mas
também temos filhos de comerciantes, de funcionários públicos ou particulares e
de desempregados que sobrevivem com a renda das políticas assistenciais.
9
As famílias atendidas são, na sua maioria, de baixa renda, ficando
numa média calculada entre um ou dois salários mínimos. O nível de escolaridade
dos pais e ou responsáveis predomina o Ensino Fundamental incompleto, no
entanto há um número significativo de analfabetos. Diante dessa situação,
encontramos muitos desafios, entre eles, o acompanhamento de forma eficaz e
efetiva dos pais e responsáveis no processo de ensino aprendizagem.
Por estarmos em um município pequeno, observamos que os maiores
eventos culturais estão em torno das igrejas, sendo que a religião católica é
predominante, no entanto há uma grande diversidade de determinações
religiosas, que no âmbito escolar bem como em outros locais é respeitado e
valorizado.
Um grande problema enfrentado em nossa realidade diz respeito à
distância que os alunos e pais percorrem de transporte escolar, para ter acesso à
escola, o que caracteriza difícil acesso, esse fator também influencia na
aprendizagem dos alunos e na participação efetiva e acompanhamento dos pais e
responsáveis no processo de ensino aprendizagem.
Também enfrentamos problemas como: evasão, déficit de aprendizagem,
alunos desmotivados e desinteressados, falta de estrutura familiar e indisciplina.
O índice de reprovação e evasão ainda é elevado, e o IDEB vem tendo um
crescimento gradativo, observamos que houve um maior envolvimento de toda a
comunidade escolar para melhor desempenho dos índices do Colégio, porém
ainda não sendo satisfatório.
Diante de tudo o que foi apresentado, percebe-se a necessidade de se
olhar mais para a identidade dos sujeitos do campo, e esta é uma questão que
vem fazendo parte das discussões do grupo de professores e funcionários,
tornando as práticas pedagógicas, condizentes com a realidade que atendemos.
10
3.2. Profissionais que atuam no estabelecimento
Professor (a) Vinc. Formação
Graduação
Especialização
Adalberto Alves Pereira PSS Geografia 1. Educação do Campo (cursando)
2. Mestrado em Geografia
(cursando) Adalgiza V. Borgio PSS Farmácia
Adriana Kubiak QPM Educação Física 1.Interdisciplinaridade na
Educação Básica Adriana de Paula da Silva
Brum
PSS História
(cursando)Amarildo Antonio Freder PSS Técnico Agrícola e
Geografia.
1. Educação do Campo
Andiara Uchack Freitas PSS Ciências
Biológicas
1. Manejo e Conservação
AmbientalAriane Rodrigues PSS Educação Física 1. Educação Física Escolar.
2. Educação Inclusiva.
3. Gestão Escolar. Ariel França Pedroso PSS Ciências 1. Educação Especial
2. Educação do Campo (cursando)Benildo Esponchiado PSS Agronomia 1. Educação do Campo. Catiane Fermiano dos Santos QPM Letras Português 1. Educação do Campo.
2. Educação Especial.
3. Metodologia da Língua
Portuguesa.
4. Gestão, Orientação e Supervisão
Escolar. Elaine Maria Bocalon Mostefal QPM História 1. Gestão Escolar
2. Ensino de História e GeografiaEleandra Lorenzetti Negrelli QPM Letras - Inglês 1. Educação Especial
2. Supervisão e Orientação
Educacional. Eliane Procopovicz PSS Matemática 1. Formação Docente para o
Ensino Superior (cursando)
Elisandra Simi QPM Geografia 1. Arte e Educação Flávia Biane Godoy Ferreira PSS Letras- Português
e Espanhol
1. Língua Portuguesa
2. Arte e Educação
3. Didática do Ensino Superior
4. Educação do Campo
(cursando) Francesnara Lorenzett PSS AdministraçãoFranciele Pepes PSS Letras - Inglês
11
Gislaine Zorzanello PSS Pedagogia 1.Educação Especial
2. Educação do Campo
(cursando)
Guaraci Amaral Conti QPM Matemática e
Ciências Contábil
1. Didática da Educação.
2. Educação Especial. Heuclevirson Hardt PSS Matemática 1. Ensino da Matemática
2. Gestão Escolar
3. Educação do Campo
(cursando) Idevan Olário dos Santos PSS História 1. Ensino de História do Brasil.
2. Educação de Jovens e Adultos.
3. Ensino de História e Geografia. Indalecio dos Santos Pacheco QPM Matemática 1. Aplicação Da Informática na
Matemática.
2. PDE: Os Diferentes Significados
dos Números Fracionários e suas
Operações Básicas. Jaqueline Rossi PSS Letras Portuguesa/
Literatura
1. Literatura Portuguesa.
2. Ensino de Língua Portuguesa.
3. Arte e Educação. Josiane de Medeiros PSS História 1. História e Geografia
(cursando)Luciana de Fatima Adamowski PSS Secretariado
Executivo Lucimara Aparecida de Lima PSS Letras –
Português/
Espanhol
1. Gestão Escolar.
2. Português Literatura.
3. Educação Especial. Marcela Szymansky PSS História 1. Didática no Ensino Superior.
2. Arte e Educação.
3. Educação de Jovens e Adultos. Mari Terezinha da Siva QPM Português 1. Interdisciplinaridade e Educação
Básica. Meire Rosa Medeiros PSS Educação Física 1. Educação Especial Nádia Sales Kranz PSS Letras Inglês 1. Língua Inglesa
2. Língua Portuguesa
3. Gestão EscolarNilce Maria Nunes QPM Matemática 1. Educação Matemática Nilzete de Fatima Rocha
Fontoura
PSS Ciências
Biológicas
( Cursando)
1. Educação do Campo
(cursando)
Rosane Kopanski QPM Geografia 1. Interdisciplinaridade Na
Educação Básica.
12
Rosiane Aparecida Shadeck QPM Ciências
Biológicas
1. Educação Ambiental.
2. Educação Do Campo.
Sandra Cristina Kipper PSS Matemática 1. Educação Infantil e Séries
Iniciais Com ênfase na Educação
Inclusiva.
2. Gestão Escolar ( Cursando) Santina de Fátima Motta PSS Ciências
Biológicas
1. Educação Infantil e Séries
Iniciais com ênfase na Educação
Inclusiva.
2. Educação Especial. Silvana Ortolan Hardt PSS Matemática Ensino da Matemática Silvane de Fatima Gutervil QPM Geografia 1. Educação do Campo.
2. Educação Infantil e Séries
Iniciais Com ênfase na Educação
Inclusiva.
3. Supervisão, Orientação e Gestão
Escolar. Simone P. Renauer PSS Letras Português/
Literatura.
1. Arte e Educação.
Ensino de Língua
2. Portuguesa e suas Literaturas. Sueli de Andrade Pedroso QPM Letras –
Português/
Literatura
1. Interdisciplinaridade na
Educação Básica.
Terezinha de Oliveira
Ravanelo
QPM Pedagogia 1. Educação Infantil E Séries
Iniciais com ênfase na Educação
Inclusiva.
2. Arte e Educação.
3. Educação Especial.Vaneli Silva QPM Letras- Inglês 1. Língua Portuguesa.
2. Gestão Escolar.
Equipe Pedagógica Vinc. Formação
Graduação
Especialização
Claudilaine Carvalho de Col QPM Pedagogia 1. Psicopedagogia
2. Supervisão Escolar
3. Educação Especial
Jane Silveira Gutervil PSS Pedagogia 1. Educação Infantil e séries Iniciais
Com ênfase em Educação
Inclusiva.
2. Educação Especial.
13
3. Educação do CampoJosiane Cristina Prestes
Borges
QPM Pedagogia 1. Educação Especial
2. Gestão, Orientação e Supervisão
Escolar.
3. Educação do Campo Marcia Aparecida Ravanelo QPM Pedagogia 1. Educação Infantil e Séries Iniciais
Com ênfase Em Educação
Inclusiva.
2. Gestão de Qualidade na
Educação.
3. Supervisão, Orientação e Gestão
Escolar.
4. Educação do Campo.
5. Educação Especial.
Agentes
Educacionais II
Vinc. Formação
Graduação
Especialização
Daniele Pepes PSS Pedagogia Elizamara Foschera QFEB Letras Português
Literatura
Educação do Campo (cursando)
Francielly S de Oliveira QFEB PsicologiaJoão Cesar de Castro PSS Ens. MédioLoraine Zingler Gomes QPM Geografia 1. A Interdisciplinaridade na
Educação Básica Maria Aparecida
Tauscher
PSS Letras Português
Espanhol
1. Educação do Campo
(cursando)
2. Língua Espanhola.
3. Língua Portuguesa e Literatura.
Maria Ubelina Souza
Lemos
QPM História 1. A Interdisciplinaridade na
Educação Básica.
2. Fundamentos da Educação Suzimara Fernandes PSS Pedagogia 1. Gestão e Organização Escolar
(cursando).
Agentes
Educacionais I
Vinculo Formação Graduação Especialização
Inês Bacoinski Naumiuk QFEB Ensino Médio Completo Valquiria da Silva
Pedroso
QFEB Ens, Médio Completo.
Zelita P dos Santos
Siqueira
QFEB Administração
(Cursando) Francisco Ramos de
Siqueira
QFEB Ensino Médio Completo
14
Elizabete de Fatima K M
Santos
QFEB Ensino Médio Completo
Sueli Terezinha Godoy
Gutervil
PARANÁ
EDUCA-
ÇÃO
Ensino, Médio Completo.
Rosangela de Fatima
dos Santos
PSS Ensino Médio Completo
Tatiane Adamovski PSS Educação Física Educação do Campo
(cursando)Lucraci Gutervil
Marcondes
PSS Ens. Fundamental Incompleto
Diretor Vinculo Formação Graduação Especialização Alcione Ferreira Ramos QPM Matemática e Ciências 1. Matemática.
Diretor Auxiliar Vinculo Formação Graduação Especialização Marcelo de Souza QPM Filosofia 1. A Interdiscipli-
naridade na Educação
Básica
2. Educação do Campo
(cursando)
3.3. Número de alunos e de turmas por turnos
MANHÃ
ENSINO FUNDAMENTALANO TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS6º ANO 03 677º ANO 02 828º ANO 03 719º ANO 02 57TOTAL 10 277
ENSINO MÉDIOTOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS
1ª SÉRIE 02 602ª SÉRIE 01 353ª SÉRIE 01 31TOTAL 04 126TOTAL GERAL 14 403
TARDE
15
ENSINO FUNDAMENTALANO TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS6º ANO 03 647º ANO 03 748º ANO 02 579º ANO 02 43TOTAL 10 238
ENSINO MÉDIOTOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS
1ª SÉRIE 01 532ª SÉRIE 01 353ª SÉRIE 01 13TOTAL 03 101TOTAL GERAL 13 339
NOITE
ENSINO FUNDAMENTALANO TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS9º ANO 01 13TOTAL 01 13
ENSINO MÉDIOTOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOS
1ª SÉRIE 01 222ª SÉRIE 01 183ª SÉRIE 01 19TOTAL 03 59TOTAL GERAL 04 72
TOTAL
NÍVEL TOTAL DE TURMAS TOTAL DE ALUNOSENSINO FUNDAMENTAL 21 528ENSINO MÉDIO 10 264TOTAL GERAL 31 814
16
3.4. Horários de funcionamento:
Diurno:
• Matutino: 7h30m as 11h45m.
• Vespertino: 12h55m as 17h05m.
Noturno:
• 18h30m as 22h35m.
3.5. Condições Físicas e Pedagógicas
A estrutura física do colégio não tem comportado o número de alunos
existentes, dessa forma além das oito salas permanentes, temos duas salas que
são adaptadas que funcionam onde seria o laboratório de informática, e temos
quatro salas de aula alugadas, sendo que duas delas foram adaptadas e divididas
em duas, totalizando seis salas, que funcionam em um prédio que se localiza em
frente ao colégio.
Na área administrativa, contamos com uma sala para a secretaria, uma
sala para direção, uma sala, com banheiro, para os professores que, já está
pequena para o atual número de professores. A sala da equipe pedagógica esta
localizada no outro pavilhão, onde também há uma sala com computadores e
impressora exclusivo para uso dos professores.
Há uma cozinha e em anexo a ela existe um depósito para materiais de
limpeza, uma despensa para as merendas e uma lavanderia. Também, há uma
sala externa, a qual é chamada Casa do Leite. Além disso, existe um local usado
como depósito e a casa do permissionário.
Temos uma quadra coberta e fechada em boas condições, com um
banheiro e uma sala para guardar materiais.
Os espaços abertos são bem restritos. O saguão, também é utilizado como
refeitório.
Contamos com um banheiro masculino e um feminino para os alunos,
atualmente insuficiente para atender a todos. Também há outro banheiro para os
funcionários.
17
No que diz respeito à acessibilidade, as adaptações que foram realizadas
ainda são insuficientes, pois temos uma rampa de acesso, considerada
inadequada devido ser muito inclinada, no portão principal, um dos banheiros na
biblioteca foi adaptado com barras e foi construído uma rampa de ligação entre a
biblioteca e a área central do colégio. Dessa forma observamos que a respeito de
acessibilidade o nosso colégio ainda está muito longe do ideal.
Temos uma biblioteca com acervo bibliográfico amplo aos educandos e
comunidade escolar, também são disponibilizados, jogos diversos e materiais
didáticos pedagógicos. A biblioteca atualmente divide espaço com o laboratório
de informática – PROINFO, o espaço é limitado, o que dificulta a utilização e a
permanência dos alunos no local. Não temos laboratório de Ciências e Biologia.
Quanto aos recursos pedagógicos o Colégio disponibiliza TVs multimídias,
vídeos, DVDs, microssistens, um notebook a disposição da direção, um data
show, microscópios, entre outros materiais. Para maior segurança de todos e
proteção do patrimônio o Colégio conta com uma câmara interna e as demais
externas.
Percebemos que entre as dificuldades enfrentadas no colégio, o nosso
maior limite tem sido a falta de espaço físico, salas de aula e outros espaços
pedagógicos, e devido a isso temos os seguintes problemas:
• Nas salas alugadas fora do espaço da escola, onde os alunos são
expostos a riscos diversos, precisam passar a rua a todo o momento e
também muitos acabam saindo sem autorização, gazeando aula e se
expondo a outros tipos de risco, sem falar que as salas por se localizarem
ao lado da rua, onde o barulho carros e de pessoas passando, atrapalham
o bom desenvolvimento das aulas, prejudicando a aprendizagem dos
alunos;
• As salas adaptadas atrapalham outros espaços já existentes, como a
biblioteca e o laboratório de informática e as próprias salas de aula.
• Há a necessidade de uma Sala de Recursos, mas pela falta de espaço
físico, não temos nem como solicitá-la;
• As aulas das Salas de Apoio a Aprendizagem de 6º e 9º ano são
desenvolvidas em salas adaptadas;
18
• A sala de professores já está insuficiente para o número de professores da
escola, o que torna o ambiente nada propício para a prática de estudos;
bem como a sala da equipe pedagógica que funciona em local adaptado.
3.6. Propostas de Formação Continuada
A Formação Continuada é condição indispensável, para o
desenvolvimento pessoal, cultural e profissional dos professores e demais
funcionários da escola. É realizado através de encontros pedagógicos e cursos
definidos pela SEED e MEC (presencial e ou virtual), grupos de estudo, cursos de
formação particulares ofertados por outras instituições.
A Hora-atividade também tem como objetivo a formação dos
professores, pois este momento também deve ser usado para leituras formativas
e pesquisas.
3.7. Atendimento aos alunos com necessidades especiais
O atendimento aos alunos com necessidades especiais tem se dado nas
turmas regulares, com atendimento individualizado, quando possível, pelos
professores regentes, através de adaptação curricular e avaliação diferenciada.
Também é oferecido o atendimento na Sala de Apoio à Aprendizagem, que se faz
mediante a autorização dos pais e disponibilidade do transporte escolar.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conhecer a escola mais de perto significa colocar uma lente de aumento
nas dinâmicas das relações e interações que constituem seu dia-a-dia; apreender
as forças que a impulsionam ou que a retêm; identificando as estruturas de poder
e os modos de organização do trabalho escolar; analisar a dinâmica de cada
sujeito nesse complexo interacional; implicando o esforço coletivo, a seleção de
19
valores a serem consolidados, a busca de pressuposto teóricos e os
metodológicos postulados por todos.
Assim, a escola que queremos construir baseia-se na pedagogia histórico-
crítica que, segundo seus pressupostos teóricos defende uma interação entre
professor/aluno e conteúdo/realidade concreta, visando a transformação da
sociedade mediada pelo conteúdo.
A partir de discussões e estudos na escola sobre o espaço de vida de
nossos alunos, conclui-se que os mesmos têm direito a uma educação pensada
desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada a sua Cultura e as suas
necessidades humanas e sociais.
A educação, por sua vez, é um processo de dimensão histórica por
representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua
evolução. Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar
que ela é ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho; bem
como é ela própria uma processo de trabalho (SAVIANI, 1992, p 19). Dessa
forma, a educação apresenta como finalidade e objetivo o compromisso com a
formação humana e com o acesso à Cultura geral, de modo que os educandos
venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com
comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da
autonomia intelectual e moral.
Com base em uma pedagogia crítica vê-se que a educação procura
questionar de que forma que podemos trabalhar para a reconstrução da
imaginação social em benefício da liberdade humana. Faz-se, então,
indispensável uma educação baseada na visão de que a liberdade humana
envolve a compreensão da necessidade e a transformação dessa, onde o ensinar
e o aprender devem estar associados aos objetivos da educação do estudante.
Portanto, para Boff, conhecer implica, fazer uma experiência e a partir dela
ganhar consciência e capacidade de conhecer. O ato de conhecer, representa um
caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho
não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do
conhecimento em ação.
Sendo assim, Veiga (1995, p. 27) nos diz que o conhecimento pressupõe
as concepções de homem, mundo e das condições sociais que o geram,
20
configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do
homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a
realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando,
portanto, a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências
para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi
expropriado do trabalho nas suas relações.
Percebe-se que a escola tem a função social de garantir acesso de todos
os saberes científicos produzidos pela humanidade como destacam os estudiosos
afirmando que a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de
cognição e enquanto objeto de conhecimento.
O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, dessa forma o conhecimento escolar é resultado de
fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto o objeto de trabalho do
professor.
O homem é um ser concreto em relação ao real com capacidade cognitiva
de apreensão, compreensão e transformação de si próprio e da realidade em que
vive.
Assim, segundo Santoro, o homem, como sujeito de sua história, é aquele
que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais,
transcende-se e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.
Sendo assim, percebemos a necessidade de uma escola com
características específicas que atenda as necessidades da população campesina,
que assuma e valorize a identidade e cultura do povo do campo, respeitando seu
modo de vida, sua dinâmica social e acolhendo seus saberes e experiências no
processo pedagógico.
Os sujeitos do campo têm direito a uma educação pensada, desde o seu
lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e as suas necessidades
humanas e sociais.
As Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo
(CNE/CEB, 2002), em seu Art. 2º, expressam a identidade da escola do campo,
sendo que esta deve estar inserida no contexto do meio rural, nos saberes da
comunidade e nos movimentos sociais. Ao falarmos sobre a identidade da escola
21
do campo, podemos defini-la pela sua vinculação às questões inerentes a sua
realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na
memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia disponível
na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem as
soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.
(MEC, 2008)
Nesse sentido, de acordo com Onçay (2006), a escola passa a ser
entendida como núcleo cultural fundamental onde se cruzam diferentes olhares,
diferentes culturas, diferentes visões de mundo e, nessa diversidade, pode-se
construir consensos, definir caminhos, apontar alternativas. Sendo assim, a
educação enquanto processo coletivo de construção de uma outra cultura assume
a condução do processo, afinal, como afirma Paulo Freire (1987), “a educação
sozinha não transforma o mundo, mas sem ela o mundo não se transformará.”
Fazer de uma escola, uma escola com os princípios da educação do
campo, é trazer a escola para a realidade na qual está inserida: combinar estudo
com trabalho, com cultura, com organização coletiva, com postura de transformar
o mundo, reconhecer o campo não apenas como um lugar onde se produz
alimento, mas também onde se produz conhecimento. É buscar desenvolver um
projeto pedagógico onde se fortalece e se cultiva a identidade do campo, tendo
jeitos diferentes de olhar o mundo, fazendo com que os sujeitos do campo se
articulem, se organizem e se assumam enquanto sujeitos construtores da sua
educação.
Enfim, construir uma escola do campo e para os sujeitos do campo, é
colocar-se numa postura de aprendiz, quebrar barreiras e romper paradigmas,
consciente de que muitos são os limites e desafios, porém não podemos
permanecer de olhos vendados, mas ir além, e pensar em estratégias e
possibilidades de um processo de ensino e de aprendizagem que ultrapasse a
mera transmissão de conteúdos. Nossos educandos precisam mais do que
simplesmente aprender a ler e escrever, é necessário que tenham uma formação
política e ética, ser e sentir-se sujeitos participantes do processo educativo.
Uma escola que tenha como referência a identidade do campo, também
deve ter como referências os princípios de uma gestão democrática, onde sejam
favorecidos os processos coletivos e participativos de decisão, onde se faz
22
necessária a consolidação de órgãos colegiados na escola, e o fortalecimento da
participação estudantil na construção de educação emancipatória.
A participação implica os modos de fazer, a coordenação e a cobrança dos
trabalhos e o cumprimento de responsabilidades compartilhadas conforme a
divisão de tarefas. Como ressalta Libâneo, a organização escolar democrática
implica não só a participação na gestão, mas a gestão da participação. (2004, p.
143)
Sendo assim, a presença da comunidade na escola, especialmente os
pais, que participam do Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres,
reuniões de Conselho de Classe e projetos já estabelecidos no Projeto Político
Pedagógico do colégio.
O Conselho Escolar – Órgão Colegiado rege-se com Estatuto Próprio, de
natureza consultiva e pedagógica, tem por finalidade promover a articulação entre
os segmentos da Comunidade Escolar e os setores do colégio, a fim de garantir o
cumprimento da sua função que é ensino-aprendizagem. Dessa forma, o mesmo
terá uma participação efetiva nos Conselhos de Classe, controle de evasão,
repetência, conflitos e impasses no meio escolar.
A A.P.M.F. (Associação de Pais e Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino) visa integrar e representar os interesses da
comunidade escolar, administrando os recursos financeiros, promovendo eventos,
cantina escolar, de acordo com o cronograma e objetivos pré-estabelecidos
prestando contas dos recursos financeiros a comunidade, reunindo-se
bimestralmente ou sempre que se fizer necessário, tendo em vista a manutenção
e conservação do prédio escolar e equipamentos, contribuindo dessa forma para
a melhoria da qualidade do ensino.
O Grêmio Estudantil, sendo uma representação do corpo discente da
escola e visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes é de
fundamental importância esta representação escolar no debate da
democratização e evolução. O trabalho é definido e executado pelo conjunto dos
estudantes, sem fins lucrativos e que tem objetivos cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e sociais. Atuando neste órgão os estudantes
defendem seus direitos, interesses e aprendem ética e cidadania na prática.
23
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada
turma, com o objetivo de avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Tem por finalidade
estudar e interpretar os dados da aprendizagem, proposto pelo plano curricular,
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de
ensino, evitando a comparação dos alunos entre si, e analisar o contexto da
aprendizagem para responder às necessidades educativas especiais dos alunos,
detectar os problemas, tomar decisões quanto ao processo avaliativo, e apontar
encaminhamentos para os problemas apontados.
Fazem parte do Conselho de Classe, o Pré-Conselho que consiste num
momento importante para avaliar o processo de ensino e aprendizagem, quanto a
gestão da sala de aula, do docente e do desempenho escolar dos alunos, bem
como propor novas estratégias de ensino e aprendizagem. E também o Pós-
Conselho, que é o momento onde são efetivadas todas as ações definidas
durante o Conselho de Classe.
Durante todo o processo de Conselho de Classe, pré-conselho e pós-
conselho, os envolvidos são a direção, a equipe pedagógica, os professores, os
agentes educacionais, os alunos e os pais. Todas as instâncias devem ter sua
participação garantida, pois todos contribuem para que o processo de ensino e
aprendizagem aconteça de forma efetiva e cumpra com seus objetivos.
4.1. Concepção de Infância e Adolescência
Faz-se necessário que todos tenham uma concepção de criança e
adolescente, como sujeitos do próprio desenvolvimento, inseridos num contexto
de realidade social e político. O que determinará muitas ações que não poderão
ser ignoradas.
A partir da Lei nº 8069 do Estatuto da Criança e do Adolescente e
considerando também a Lei nº 11.525/07, que trata do Direito da Criança e do
Adolescente, houve uma mudança de paradigma na área da infância e da
juventude, incorporando uma nova concepção de criança e adolescente. Estes
24
passam a ser considerados como “sujeitos de direitos”. Pensar a infância e a
adolescência nesta nova perspectiva significa reconhecer que nesta fase da vida
os indivíduos encontram-se em pleno desenvolvimento biopsicossocial e que,
portanto necessitam de atendimento e cuidados especiais para se desenvolverem
plenamente.
Hoje o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é considerado uma
das leis mais avançadas que discorrem sobre a garantia dos direitos da criança e
do adolescente, inspirado pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de
1988.
Com a mudança para o Ensino Fundamental de 09 anos, é fundamental
que a escola esteja organizada pedagogicamente assegurando que a transição
das séries iniciais para as séries finais do Ensino Fundamental, as quais
atendemos, ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças
rupturas, nem impactos negativos no seu processo de escolarização.
4.2. Concepção de Alfabetização e Letramento
O letramento decorre das práticas sociais que leituras e escritas exigem
nos diferentes contextos que envolvem a compreensão e expressão lógica e
verbal. Enquanto a alfabetização se refere ao desenvolvimento de habilidades da
leitura e da escrita. Conhecer as letras é apenas um caminho para o letramento,
que é o uso social da leitura e da escrita.
Letrar é mais que alfabetizar é ensinar a ler e escrever dentro de um
contexto, onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do
aluno.
O letramento não é só da responsabilidade dos professores de Língua
Portuguesa, mas de todos os professores, que trabalham com a leitura e a
escrita, nas variadas disciplinas. É preciso oferecer contextos de letramento para
todo mundo, não adianta letrar simplesmente quem não tem o que ler e escrever.
Precisamos dar as possibilidades de letramento, isso é importante, inclusive para
a criação do sentimento de cidadania dos alunos.
25
Estamos portanto diante de um desafio, irmos além da alfabetização e
prepararmos nossos educandos para chegarem a níveis elevados de letramento.
4.3. Avaliação
Conforme o Art. 1º da Deliberação 007/99, a avaliação deve ser entendida
como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Deve se pautar nos princípios
de efetiva democratização da educação pública na qual a avaliação deve ser
processual, com base em critérios claros e que vise, sobretudo, melhorar o
desempenho do estudante, e não somente examinar o quanto sabe em função da
produção de um resultado.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções
vigentes de educação e ensino aprendizagem, a escola precisa ter claro que
avaliação é um processo, ou seja, ela tem caráter de continuidade, vai
acontecendo gradativamente. O desafio é propiciar o desenvolvimento humano
pleno, a apropriação crítica, criativa, duradoura e significativa dos saberes e
elementos da cultura, necessários para a formação da consciência, do caráter e
da cidadania.
A avaliação deve ser um elemento integrador da ação de docente, ligada à
ação do aluno, um elemento regulador da prática pedagógica que determina os
diversos componentes do processo ensino-aprendizagem.
A Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L.D.B.) dá
destaque a avaliação visto como a mais adequada, pois dá ênfase ao aprender,
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens
diferentes e por ser contínuo e diagnóstico aponta as dificuldades possibilitando
assim a intervenção pedagógica. (HOFFMAM, 2000)
É preciso, portanto, ter em vista os critérios de avaliação, os instrumentos
de avaliação e os encaminhamentos metodológicos utilizados no processo
26
avaliativo e que ações semelhantes ainda serão necessárias para que o pleno
desenvolvimento do educando seja realmente efetivo, um direito assegurado.
Avaliar somente no final ou por unidade, tempo, ou conteúdo, ou, então,
depois do problema instalado, é chegar tarde para garantir a aprendizagem.
Na perspectiva de desenvolvimento da autonomia, é fundamental que o
educando aproprie-se da auto-avaliação como instrumento de crescimento, de
comprometimento com a superação de suas eventuais limitações.
Os professores devem fazer sua avaliação levando em conta a situação
pessoal do aluno e da melhoria da ação educativa e da aprendizagem. O ensino
não é apenas uma atividade técnica e profissional, deve favorecer o
desenvolvimento social e ético dos alunos, pressupõe, também, uma ação moral,
pois a função do professor não se restringe a aplicar seus conhecimentos para
promover a aprendizagem de seus alunos ou a cumprir as normas estabelecidas
pela administração educativa correspondente.
É necessário que os pais e alunos saibam como, quando, quem, e no que
serão avaliados os educandos. Além de pensar a avaliação como um processo
coletivo, a transparência também é fundamental.
4.4. Recuperação de Estudos
De acordo com a L.D.B., Lei nº 9394/96, artigo 24, inciso V, verificamos a
obrigatoriedade de recuperação de estudos. E ainda conforme a Deliberação
007/99, em seu Art. 11, diz que a recuperação de estudos é um dos aspectos da
aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pela qual o aluno com
aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão
de conteúdos básicos.
A recuperação de estudos consiste na retomada de conteúdos durante o
processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham
oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por
meio de metodologias diversificadas e participativas. Não basta identificar
somente as dificuldades da turma, é essencial determinar as causas, pontos
27
positivos, negativos tanto do professor quanto do aluno, aulas dadas,
compromissos com as tarefas e avaliações previstas.
4.5. Hora Atividade
De acordo com a Resolução nº 305/2004 – SEED, que regulamenta a
distribuição de aulas e estabelece normas para a atribuição da hora atividade,
essa deve funcionar favorecendo o trabalho coletivo dos professores
contemplando preferencialmente o coletivo de professores da mesma área, da
mesma turma, que possam construir juntamente com a equipe pedagógica e
direção, a melhoria da qualidade de ensino, através de ações,.
O acompanhamento da equipe pedagógica junto aos professores na hora
atividade é imprescindível, cabendo sua distribuição e sistematização a critério da
direção que deverá deixar exposto no mural informando a disponibilidade de
atendimento de professores.
4.6. Inclusão
Sendo a Inclusão amparada legalmente pela Constituição Federal de 1988;
Lei nº 9394/96 LDB; Parecer CNE/CEB nº 17/2001; Resolução CNE/CEB nº
02/01; Parecer CNE/CEB nº 17/2001, Resolução CNE/CEB nº 02/01), é o direito à
igualdade de oportunidades o que não significa um modo igual de educar a todos
e, sim, atender a cada um conforme o que necessita. É a mudança na ação,
garantir que cada aluno aprenda, o conteúdo não deve ser outro, mas sim a forma
como o mesmo pode ser aprendido, construído pelo aluno com necessidade
especial. Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é na
realidade um procedimento fundamental, a modificação do nível de complexidade
das atividades, os passos dados, são diferentes para cada aluno. A flexibilidade
deve partir do professor.
28
Para atender e responder efetivamente às necessidades educacionais dos
educandos, o colégio deve fazer adaptações curriculares de pequeno e grande
porte.
Adaptações curriculares são as respostas educativas que devem ser dadas
pelo sistema educacional de forma a favorecer a todos os alunos e dentre estes
os que apresentam necessidades educacionais especiais;
As adaptações de grande porte são as ações de competência político-
administrativa, como a formação de professores, estrutura física, máquinas,
intérpretes, não dependem somente da escola e de seus profissionais para que
aconteça.
Já as adaptações de pequeno porte são de competência da equipe
pedagógica, e o professor não depende de nenhuma instância para adaptar o
currículo às necessidades especiais dos alunos. É necessário que o professor
tenha claro, os objetivos do ensino, os conteúdos, os métodos, o processo de
avaliação, a temporalidade. O conteúdo deve ser priorizado o que é principal,
central, e o que é periférico pode ser deixado, levar em conta os conhecimentos
prévios.
Para efetivação do sistema educacional inclusivo, é necessário um
processo de ensino bem orientado, confiança do educador, comprometimento,
responsabilidade, formação continuada para os profissionais da educação,
aceitação das diferenças, sensibilização da comunidade e redes de apoio.
O sucesso dos alunos na escola regular decorre portanto, das
possibilidades de se conseguir avanços significativos desses alunos na
escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas, a diversidade
dos aprendizes. E só se consegue atingir este sucesso, quando a escola assume
que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em
grande parte do modo como é o ensino, a aprendizagem é concebida e avaliada.
Pois não é apenas os portadores de alguma deficiência é que são excluídos, mas
também os que são pobres, os que não vão as aulas porque trabalham, os que
pertencem a grupos discriminados, os que de tanto reprovar desistem de estudar,
entre outros casos. A inclusão continua sendo um grande desafio.
29
4.7. Programas Socioeducacionais
4.7.1. Gênero e Diversidade Cultural
Falar sobre Diversidade é tentar entender a variedade e convivência de
idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto,
situação ou ambiente. A idéia de diversidade está ligada aos conceitos de
pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, e
heterogeneidade e variedade. E muitas vezes também, pode ser encontrada na
comunhão de contrários, na inserção de diferenças, ou ainda, na tolerância
mútua.
A diversidade cultural presente em nosso dia a dia convida-nos a conviver
com diferenças de todas as ordens, exigindo de todos e cada um a tolerância e o
respeito ao diferente. Mas não é fácil reconhecer e aceitar a diversidade humana,
a verdade é que todas as pessoas são diferentes e isso é motivo de violências,
preconceitos e desentendimentos.
Pesquisas apontam que a escola brasileira tem sido um importante espaço
de reprodução de modelos particularmente autoritários, preconceituosos e
discriminatórios em relação a mulheres e homossexuais, entre outros grupos;
historicamente foi concebida e organizada segundo padrões da
heteronormatividade, valorizando e identificando como padrão um único
componente: o adulto, masculino, branco, heterossexual.
Ao se falar em diversidade sexual é importante situar questões relativas a
gênero e sexualidade no terreno dos direitos humanos. Isso favorece o
reconhecimento da legitimidade de suas múltiplas e dinâmicas formas de
expressão de identidades e práticas, bem como a promoção de políticas que
garantam a igualdade de direitos e oportunidades a todos os indivíduos e grupos
discriminados em face de sua orientação sexual, identidade e gênero ou
expressão de gênero.
Observamos que o preconceito se manifesta de várias formas, porém uma
das mais preocupantes é quando as portas se fecham para a escolarização e a
carreira profissional, quando o indivíduo é privado do seu direito. Desse modo não
basta só ter leis, é preciso um esforço no sentido de reeducar a sociedade,
30
almejando uma mudança de concepção. Pois, se mudarmos o modo de pensar e
de ver, mudamos o modo de agir e reagir.
4.7.2. Enfrentamento a Violência
A violência no âmbito escolar pode ser entendida como um processo
complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e
fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos desprovidos
de preconceitos e discriminações. Neste sentido a violência na escola pode ser
tratada a partir da clareza que se tenha sobre nosso lugar como educadores e da
importância da escola como instituição realizadora do direito a educação.
O papel da escola e de sua função está além da promoção e da mera
instrução formal, a proteção integral à criança e ao adolescente é um passo
imprescindível que a escola necessita dar no sentido de buscar a igualdade de
oportunidades à todos os educandos.
4.7.3. Sexualidade
As leis nº 11.733/97 e 11.734/97, dão o amparo legal e abertura à prática
de uma Educação Sexual na escola. A SEED, em 2007, criou uma demanda
intitulada Sexualidade, que busca promover o estudo, em âmbito estadual, de
assuntos ligados à análise da sexualidade como construção histórica, social,
cultural e política. Trazer a sexualidade como temática para a escola, apesar dos
limites dessa abordagem, contribui para a visibilidade desses temas no espaço
escolar.
4.7.4. Prevenção ao uso indevido de drogas
Diante dos temas atuais que devemos trabalhar na escola, está a
prevenção ao uso indevido de drogas, pois como espaço de socialização do
31
conhecimento não pode se omitir dessa discussão, uma vez que o foco do
trabalho pedagógico é a prevenção.
4.7.5. Direito dos Idosos
A partir da Lei nº 10.741/03, que se refere ao Estatuto do Idoso, serão
desenvolvidas ações com o objetivo de despertar a consciência sobre uma
situação preocupante em nossa sociedade, que é a violência contra a pessoa
idosa, e sobre o respeito e valorização que devemos ter para com eles.
4.7.6. Educação para o Trânsito
A partir da Lei nº 9.503/97 que diz respeito ao Código de Trânsito
Brasileiro, desenvolver na escola um trabalho voltado a construção de conceitos e
valores, levando à práticas da valorização da vida que priorizem o
companheirismo, a cooperação, a tolerância, o comprometimento e a
solidariedade no trânsito, em substituição a competição, ao individualismo e ao
exibicionismo, colaborando na formação de cidadãos mais conscientes e
responsáveis.
4.8. Educação Ambiental
A Educação Ambiental tornou-se lei em 27/04/1999, com o nº 9.795/99.
Deve ser uma ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem
a tomada de consciência da realidade global, do tipo de relações que os homens
estabelecem entre si e com a natureza. Objetiva o desenvolvimento das
habilidades, modificando as atitudes em relação ao meio para entender e apreciar
as interrelações entre os seres humanos suas culturas e seu meio biofísico,
sendo assim um processo por meio do qual os indivíduos e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
32
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial a qualidade de vida e sua sustentabilidade.
4.9. Relações Étnico-Raciais
A partir da promulgação da Lei nº 10.639, foram inseridos nos conteúdos
das disciplinas da Educação Básica do estado do Paraná os temas voltados para
as Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana, bem como da Lei nº 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, vem contribuindo de forma efetiva
para a superação de práticas preconceituosas, seguidas de racismo e de
discriminação no espaço escolar. Com a perspectiva do reconhecimento das
diferenças para a partir daí, construir identidades e efetivar uma igualdade tanto
de condições, como de direitos e deveres.
4.10. Música
A música, em suas mais diversas extensões e dimensões, vem sendo
objeto de estudos e pesquisas em diferentes áreas do conhecimento, mundo a
fora, portanto o momento que vivemos hoje no Brasil é absolutamente propício
para esse tipo de reflexão, pois a música está voltando à escola pelo aditivo da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº11.769/08, que estabelece
a obrigatoriedade do ensino de música dentro do currículo do ensino fundamental,
de modo que essa simples implementação já garante um ganho a curto prazo na
formação de jovens e adolescentes, fomentando o ensino dessa arte e
enriquecendo-a consideravelmente.
4.11. Educação Tributária e Fiscal
Regulamentada pelo Decreto n° 1143/99 – Portaria n° 413/02, o tema
Educação Tributária vem sendo discutido, no País, no sentido de vencer a
33
resistência do brasileiro à função do Estado de arrecadar tributos e o consequente
dever dos cidadãos contribuintes de pagar tributos. A proposta de Educação
Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função socioeconômica dos tributos,
possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública, incentivar
o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos públicos e criar
condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
4.12. História do Paraná
O Ensino da História do Paraná nas escolas estaduais, através da Lei nº
13.181/01, objetiva a formação de cidadãos da identidade, do potencial e das
possibilidades de valorização do nosso estado. Para que se efetive a
aprendizagem deve ser oferecidas atividades por diversas abordagens
metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formadores da
cidadania paranaense com o estudo das comunidades, municípios e regiões do
estado.
4.13. As tecnologias de Informação e Comunicação na Escola
A importância das mídias na Educação vem como proposta de
potencialização e dinamização da prática docente com a utilização de ambientes
virtuais e colaborativos e a contribuição das tecnologias de informação e
conhecimento para a educação e a sociedade em geral.
O acesso as tecnologias da informação ampliam as transformações sociais
e desencadeiam uma série de mudanças na forma como se constrói o
conhecimento. A extensão do uso desses recursos contribui para a inclusão
digital e também buscam levar os agentes do currículo para que se apropriem
criticamente destas tecnologias e descubram as possibilidades que elas oferecem
no incremento das práticas educacionais.
34
5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES
5.1. Matriz Curricular
Município: Goioxim
Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves
Período Letivo: 2012
Curso: Ensino Fundamental de 6º / 9º ano (4000) (4000)
Código Matriz: 147228
Nome da Disciplina
Código SAE
Composição
Curricular
Ano / Carga Horária
semanal 6º 7º 8º 9º
Arte (704) BNC 2 2 2 2Ciência (301) BNC 3 3 3 3Educação Física (601) BNC 3 3 3 3Ensino Religioso (7502) BNC 1 1 0 0Geografia (401) BNC 3 3 3 4História (501) BNC 3 3 4 3Língua Portuguesa (106) BNC 4 4 4 4Matemática (201) BNC 4 4 4 4L.M.E. – Inglês (1107) PD 2 2 2 2Total da Carga Horária Semanal 25 25 25 25
35
Município: Goioxim
Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves
Período Letivo: 2012
Curso: Ensino Médio (9) (9)
Código Matriz: 226321
Nome da Disciplina
Código SAE
Composição
Curricular
Ano / Carga Horária
semanal 1ª 2ª 3ª
Arte (704) BNC 2 0 0Biologia (1001) BNC 2 2 2Educação Física (601) BNC 2 2 2Filosofia (2201) BNC 2 2 2Física (901) BNC 2 2 2Geografia (401) BNC 2 2 2História (501) BNC 3 2 2Língua Portuguesa (106) BNC 3 3 4Matemática (201) BNC 3 4 3Química (801) BNC 2 2 2Sociologia (2301) BNC 2 2 2L.E.M – Inglês (1107) PD 0 2 2L.E.M. – Espanhol PD 4 4 4Total da Carga Horária Semanal 29 29 29
5.2. Calendário Escolar
36
37
5.3. Sala de Apoio à Aprendizagem
A Sala de Apoio à Aprendizagem sege os critérios conforme Instrução nº
022/2008 – SUED/SEED, considerando a LDB 9394/96, Parecer do CNE nº
04/98, Deliberação nº 007/99 – CEE, Resolução Secretarial nº 271/2008, que
regulamenta a criação de Sala de Apoio à Aprendizagem.
Contamos atualmente com 04 (quatro) SAA, com 20(vinte) alunos por
turma, atendendo alunos de 6º e 9º ano, com as disciplinas de Língua Portuguesa
e Matemática. Os alunos atendidos freqüentam a SAA no contra turno.
A carga horária para cada disciplina é de 04 horas/aula semanais para os
alunos, acrescidas de 01 hora/aula atividade para o cada professor.
Os alunos indicados para freqüentar a SAA, são aqueles que apresentam
defasagem de conteúdos, sendo diagnosticado pelos professores regentes da
turmas e equipe pedagógica.
Os professores no Plano de Trabalho Docente priorizam o uso de
metodologias diferenciadas e adequadas as necessidades dos alunos.
A SAA é uma forma de combater a evasão escolar e a distorção
série/idade, pois auxilia na superação das dificuldades individuais, oportunizando
o sucesso escolar.
5.4. Curso de Língua Estrangeira Moderna - CELEM
O CELEM deverá atender a todas as disposições da Resolução nº
3904/2008 e da Instrução nº 019/2008, bem como as orientações do
CELEM/DEB/SEED. Os cursos básicos e de aprimoramento serão anuais
distribuídos nos turnos regulares e / ou intermediário, de acordo com a opção do
estabelecimento de ensino e de maneira a proporcionar o melhor atendimento aos
interessados.
Nos cursos do CELEM o inicio das aulas deverá ser concomitante ao inicio
do período letivo das aulas conforme matriz curricular.
O Curso Básico terá a duração de dois anos com carga horária anual de
160 horas/aula, perfazendo um total de 320 horas/aula sendo chamado no
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primeiro ano de Programa 1 ou P1 e no segundo ano de Programa 2 ou P2.
Funcionam em nossa escola, tanto o P1, como o P2, nos períodos da manhã e
tarde. A carga horária semanal é de 04 horas/aula de cinqüenta minutos
distribuída em até dois dias, preferencialmente não consecutivos, no entanto, em
nossa realidade, a carga horária semanal é cumprida em um mesmo dia, devido a
dificuldade do transporte escolar.
O curso de Aprimoramento terá duração de um ano, com carga horária de
160 horas/aula.
5.5. SAREH – Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
O SAREH objetiva o atendimento educacional aos educandos que se
encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de
internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade
do processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente
escolar.
É uma iniciativa que demonstra os caminhos para efetivação de uma
política pública de promoção da universalização da educação demonstrando
reconhecimento formal do atendimento educacional. A prática pedagógica do
SAREH está voltada para a perspectiva educação inclusiva.
Em nossa escola, procuramos garantir os direitos dos alunos com
atestados médicos, possibilitando os exercícios domiciliares, onde são orientados
e encaminhados através dos pais ou responsáveis, atividades, trabalhos, provas,
para o aluno realizar em casa. Os professores também realizam atendimento em
suas Horas Atividades quando necessário.
5.6. Controle da Evasão Escolar e FICA
A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente – FICA é um dos
instrumentos colocados à disposição da escola e da sociedade, para a
sistematização de ações de combate à evasão escolar em todo o estado do
Paraná.
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A evasão escolar é uma realidade em nossas escolas e precisa ser
combatida, em especial pela comunidade escolar e órgãos responsáveis por zelar
pelo direito das crianças e dos adolescentes de frequentar a escola e ter o acesso
ao saber sistematizado. Talvez para muitos a única possibilidade de acesso a
esse saber, e que, este é condição para o exercício de sua cidadania consciente.
É importante destacar que o FICA, tem sido utilizado como instrumento
não somente de comunicação para o aluno ausente, mas de análise dos
principais motivos que levam á evasão escolar. Análise estas, que possibilitam o
acompanhamento e a mediação de ações na busca de órgãos competentes que
possam dar suporte a escola.
A escola tem papel fundamental no combate à evasão escolar, sendo
necessário que tome todas as iniciativas necessárias que lhe cabem, visando á
permanência do aluno no sistema educacional e garantindo seu direito a
aprendizagem.
5.7. Professor Colaborador
O presente projeto se justifica pelo fato de que é de extrema
importância as turmas serem acompanhadas de perto por um professor, criando
um vínculo maior de amizade e confiança, onde os mesmos acompanham,
orientam, repassam informações, ou os encaminhamentos propostos no Conselho
de Classe para a turma e realizam a entrega de boletins para os pais e também
fazem o repasse aos pais dos pareceres realizados pelos professores da turma
no geral e em casos específicos se for o caso.
5.8. Aluno Destaque
Com a finalidade de valorizar os alunos que tem demonstrado interesse e
esforço em seus estudos, serão escolhidos a cada bimestre o ou a aluno/aluna
destaque. Serão escolhidos dois alunos em cada turma. A escolha será realizada
durante o Conselho de Classe do bimestre e os critérios de escolha se darão a
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partir do desenvolvimento do próprio aluno, sempre em comparação a ele próprio
e nunca em comparação aos outros alunos, serão levados em conta o rendimento
e participação nas aulas, bem como os progressos que o aluno apresentar
durante o bimestre. No final do ano, será proporcionado um momento de
confraternização entre os alunos destaques do ano com entrega de certificados.
5.9. Líderes de Turma
Com o objetivo de exercitar a liderança em nossos alunos, foi criado o
projeto de Líderes de turma. Serão dois alunos por turma, sendo o líder e o vice-
líder, que serão escolhidos por seus pares, com a mediação do professor
colaborador. Terão a função de repassar informações, fazer a chamada
diariamente da turma em parceria com a secretaria para o controle da evasão,
auxiliar os professores em tarefas diversas quando necessário.
5.10. Estágio não Obrigatório
O Estágio não obrigatório remunerado, é uma das opções de trabalho de
alunos do Ensino Médio, com o objetivo de buscar experiência para o trabalho
formal. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Serão considerados estagiários os alunos matriculados que freqüentam o
Ensino Médio, que tenham no mínimo 16 (dezesseis) anos na data do estágio,
como prevê a Lei nº 11788/2001.
Atualmente a nossa parceria para os estágios é com a Prefeitura Municipal
através da empresa IEL (Instituto Euvaldo Lodi do Paraná). Totalizando 05 (cinco)
alunos, que atuam nas diversas áreas do serviço público, sendo acompanhados
pela equipe pedagógica da escola, através de um plano de estágio não
obrigatório.
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5.11. Avaliação
A avaliação em nossa escola além de atender a legislação vigente, baseia-
se nas discussões do coletivo escolar, onde foi definido que a mesma deve
ocorrer em vários momentos, sendo o mínimo três momentos e através de
instrumentos diferentes, como prova: dissertativa, objetiva, oral; trabalhos:
individuais, em grupo, de pesquisa, debates, relatórios, seminários; Produção de
Textos, a partir do conteúdo trabalhado em cada disciplina.
Levando sempre em consideração que o sistema de avaliação é
cumulativo, permanente e contínuo e que concomitante ao processo deve
acontecer a recuperação de estudos.
Atendendo a legislação que se refere à Inclusão, fica explícito o direito do
aluno com necessidades educacionais especiais em receber uma avaliação
diferenciada que respeite seu ritmo de aprendizagem.
5.12. Recuperação de Estudos
Sendo a recuperação uma oportunidade de construir aprendizagem ela
ocorrerá concomitante ao processo de avaliação em todo o bimestre. Todos os
alunos tem direito a fazer a recuperação de conteúdos e de notas, mesmo
aqueles que alcançaram a média. Não é correto realizar a recuperação somente
das provas, mesmo porque o que se visa recuperar são os conteúdos que o aluno
ainda não aprendeu e não somente a nota, portanto, os trabalhos também são um
instrumento de avaliação que permitem ao professor analisar de que forma os
alunos estão se apropriando dos conteúdos, dessa forma também deverá ser feita
a recuperação dos conteúdos abordados nos mesmos.
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5.13. Conselho de Classe
O Conselho de Classe em nossa escola será realizado da seguinte forma:
• Pré-Conselho: - alunos: será realizado pela equipe pedagógica
diretamente nas turmas ou com os líderes de turma;
- professores: a equipe pedagógica irá organizar e disponibilizar aos
professores fichas onde deverão fazer um parecer geral da turma no bimestre
e apontar os principais problemas e as possíveis ações para resolvê-los,
- funcionários: será realizado pela equipe pedagógica.
• Conselho de Classe: a equipe pedagógica levará todas as informações
sistematizadas do pré-conselho, para análise, reflexão e discussão, para que
sejam propostas e definidas no coletivo ações frente aos problemas
apontados. Neste momento também será estabelecido um cronograma das
ações estabelecidas.
• Pós-Conselho de Classe: O professor-colaborador irá repassar a turma os
resultados do conselho de classe. A equipe pedagógica, direção, professores
e agentes educacionais, deverão desenvolver os combinados do conselho,
como chamar alunos para conversar, realizar reuniões de pais para repassar
os resultados do conselho, entrega de boletins e conversas individuais com os
pais e alunos sempre que necessário.
5.14. Projetos da Escola
5.14.1. Festival de Esportes
Sabendo da importância da prática esportiva na vida da criança e do
adolescente, pretende-se valorizar o esporte e oportunizar uma prática orientada
aos educandos valorizando os conteúdos aprendidos e sua extensão extra-
curricular. Com o objetivo de promover a interação sócio-esportiva-cultural entre a
comunidade escolar.
O projeto acontecerá em quatro momentos durante o ano, ou seja, uma vez
a cada bimestre, onde serão trabalhadas as seguintes modalidades: futsal,
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queimada, vôlei, peteca, xadrez, tênis de mesa, atletismo, basquetebol e
handebol.
5.14.2. Festival de Talentos
É desenvolvido anualmente, geralmente no 4º bimestre, um festival, com
apresentações diversas, onde os alunos poderão demonstrar suas habilidades
artísticas como a dança, o canto, a dramatização, a recitação, o desenho, a
pintura, entre outras.
5.14.3. Projeto Pais na escola
Para que as ações na escola se efetivem, se faz necessário que as famílias
participem de todo o processo de ensino e aprendizagem e se estabeleça uma
relação de confiança entre as partes envolvidas, resultando positivamente no
desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos educandos.
Sendo assim, a nossa escola prioriza momentos como reunião com pais e
alunos, formação para os pais e sua participação nas Instâncias colegiadas.
5.14.4. Projetos Semestrais
Conforme combinado pelo coletivo escolar, durante o ano letivo serão
desenvolvidos dois projetos interdisciplinares, um a cada semestre, onde todas as
disciplinas se envolverão e desenvolverão atividades relacionadas com o tema do
projeto a partir dos conteúdos trabalhados. No ano de 2012, os projetos
desenvolvidos foram: 1º Semestre: Projeto Centenário de Nascimento de Helena
Kolody; 2º Semestre: Projeto Meio Ambiente.
A participação nos projetos se dará a partir dos grupos de disciplinas,
também haverá a participação do grupo formado pelos Agentes Educacionais I e
II, e a direção e equipe pedagógica são responsáveis pela coordenação dos
projetos.
44
5.14.5. Grupos de disciplinas
Para propiciar a interação, o diálogo, à troca de experiências entre os
professores de disciplinas a fim, foram definidos grupos de disciplinas para o
desenvolvimento dos projetos semestrais e também para que ocorra um repasse
de informações mais específico e direcionado, assim como momentos de
orientação e formação quando necessário.
Cada grupo terá um professor coordenador, que ficará responsável em
receber e repassar as informações aos demais e organizar momentos para
estudo, discussões, elaborações, etc.
Em 2012 os grupos foram assim organizados:
• Física, Química, Biologia, Ciências.
• Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna: Inglês e Espanhol.
• Matemática.
• Geografia, Ensino Religioso.
• História, Filosofia, Sociologia.
• Educação Física, Arte.
5.14.6. Projeto Festa Junina
Com o objetivo de resgatar e valorizar a cultura camponesa, a escola
anualmente promove a Festa Junina, realizando a interação entre os vários
segmentos da escola, pais, alunos, professores, direção, equipe pedagógica e
comunidade.
5.14.7. Confraternização em comemoração ao dia da Criança
No mês de outubro, na semana da criança, são organizadas atividades
extraclasses, com brinquedos diversos, filmes, brincadeiras, danças, e lanches
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diferenciados, com o objetivo de tornar promover momentos festivos, colaborando
para tornar a escola um lugar mais atrativo e agradável.
5.15. Equipe Multidisciplinar
O trabalho realizado pelas equipes multidisciplinares tem ajudado a
reescrever a História do Paraná na perspectiva da igualdade étnico-racial e do
respeito a diversidade cultural.
A Resolução nº 3399/2010-GS/SEED, define os critérios de composição
das Equipes Multidisciplinares de Educação das Relações Étnico-Raciais, e a
Instrução nº 010/2010, indica as atribuições e a organização do trabalho das
referidas equipes.
A finalidade das Equipes Multidisciplinares é de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e
ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do
período letivo, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena
mire positivamente pela valorização da história de seu povo, da cultura, da
contribuição para o país e para a humanidade.
5.15.1 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO FERREIRA NEVES – GOIOXIM -PR
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
INTEGRANTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2012:
Adriana Paula da Silva Brum, Ariel França Pedroso, Eleandra Lorenzett Negrele,
Elisandra Simi, Gislaine Zorzanello, Heuclevirson Hardt, Indalecio dos Santos Pacheco,
Jaqueline Rossi, Mari Terezinha da Silva, Rosiane Aparecida schadeck, Silvane de
Fátima Gutervil, Suzimara Fernandes, Terezinha de Oliveira Ravanelo.
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Diagnóstico
Conforme descrição do Projeto Político Pedagógico, o município de
Goioxim se localiza no Centro- oeste do Paraná, teve sua Emancipação Política
em 1995; No Município existem 11 assentamentos de Reforma Agrária. Possui
uma economia predominantemente agrícola. A maioria da população vive no
campo, sendo 6.254 habitantes e na área urbana são 1.832 habitantes.
Os educandos que frequentam o Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves,
são na maioria, de baixa renda, ficando numa média calculada entre um ou dois
salários mínimos. Sendo maior o número de filhos de agricultores, possuidores de
pequenas propriedades rurais ou assentados. Mas, também temos filhos de
comerciantes que sobrevivem com a renda das políticas assistenciais (Bolsa
família). Essa clientela é oriunda das localidades do interior do Município e da
comunidade localizada na sede do município de Goioxim.
No total de alunos atendidos 85% são provenientes do campo e utilizam
transporte para chegar até o colégio. No início do ano letivo de 2012, o número
total de educandos matriculados é de 776 alunos, sendo 21 turmas de Ensino
Fundamental e 10 turmas de Ensino Médio.
Justificativa
O Brasil tem uma dívida histórica em relação à população negra e ao povo
indígena, dadas as condições de exclusão que lhes foram impostas
historicamente. Pretende-se provocar uma mudança de comportamento de modo
a reverter, de maneira positiva, na leitura de qualquer questão referente a esses
povos, começando pelo fato de repensarmos as relações étnico-raciais, os
direitos e a posição ocupada pelos negros e indígenas na sociedade .
Conhecer melhor os pensamentos dos alunos em relação à sexualidade,
pois existem várias formas de conhecer e de se comunicar com objetivos e
pensamentos diferentes, tendo em vista uma forma importante de respeitar e
conhecer os indivíduos. Trabalhar com as representações dos professores em
relação à sexualidade nas escolas é importante para conhecer melhor esse tema
e saber se os mesmos estão preparados para lidar com diversos problemas que
47
vem acontecendo no âmbito educacional, que uma vez querendo ou não, a
escola interfere na construção da sexualidade de cada aluno, a proposta é de que
a escola reflita sobre seu papel , e ao abordar esse tema o faça de forma
consciente e profissional. É importante o conhecimento dos professores nesse
tema, sendo que as instituições escolares representam a vida cotidiana do aluno
tendo uma visão geral da sociedade.
De acordo com o Decreto nº 7.352/2010, no art. 1º, § 1º, inciso II , Escola
do Campo é: “aquela situada em área rural, conforme definida pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou aquela situada em área
urbana, desde que atenda predominantemente as populações do campo”.
Considerando-se o conceito de escola do campo, podemos afirmar que o Colégio
Estadual Dr. João Ferreira Neves, apesar de não possuir a nomenclatura,
caracteriza-se como escola do campo. Dessa forma, justificamos a importância de
se desenvolver práticas pedagógicas que busquem valorizar os povos do campo
e resgatar sua cultura.
Objetivos
• Promover a compreensão da formação da população brasileira a partir da
contribuição dos povos negros e indígenas.
• Proporcionar encontros de planejamento, espaços de discussão dessas
temáticas, considerando as leis vigentes , integrando- as ao Projeto Politico
Pedagógico, Plano de Trabalho Docente e Regimento Escolar.
• Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as
ações estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente
desenvolvidas.
• Proporcionar encontros para reflexão da importância do negro e do
indígena proporciando que estudantes, professores, funcionários descentes
desses povos, mirem -se positivamante a partir da história do seu povo.
• Incentivar os professores das diversas disciplinas a acessar os sites:
diaadiaeducacao.pr.gov.br/nerea e diaadiaeducacao.pr.gov.br/ceei a fim de
inteirar- se das ações implementadas, assim como o de Paulo Porto, Povos
Guaranis que oferece informações sobre os povos indígenas.
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Ações
• Primar pela Formação continuada da Equipe (compromisso por parte dos
componentes da Equipe) respeitando o previsto na instrução nº 010/2010 no que
se refere ás competências da SEED/CERDE e NRE's.
• Propor sugestões de trabalho para os professores das diversas áreas, em
relação a ERER, de forma com que possam contemplá- la nos Planos de
Trabalho Docente.
• Realizar um trabalho na escola de forma a envolver todas as disciplinas no
trabalho sobre temática.
• Elaborar um questionário para investigação de quem são as pessoas que
estão no espaço da escola, buscando identificar a pluralidade cultural e como
estão contempladas nas ações pedagógicas desenvolvidas na e pela escola.
• Disponibilizar materiais para os professores trabalharem juntamente com
os alunos.
• Trabalhar de modo a fortalecer a identidade de indígenas e negros
buscando elementos de suas culturas que possam ser explorados de modo
positivado, desconstruindo estereótipos.
• Pesquisar e trabalhar de com assuntos relativos à religiosidade, hábitos e
costumes, danças e seus significados, culinária e sua influencia na cultura
brasileira, e a relação destes povos com a natureza, procurando resgatar a
cultura.
• Estudar leis que defendem os indígenas e afrodescendentes.
• Debater acerca do uso de expressões estereotipadas e pejorativas que
contribuem para a ampliação do processo de exclusão de alunos negros e
indígenas das escolas e também sobre gênero e diversidade cultural.
• Reconhecer, nas diversas áreas do conhecimento as contribuições dos
negros e indígenas.
• Promover semana de filmes, que possibilitem debates sobre a temática
abordadas, com objetivo de se fazer uma leitura da realidade desconstruindo
conceitos tidos como verdades absolutas.
• Preparação das atividades referentes à semana da Consciência Negra.
49
• A partir do desenvolvimento das propostas acima, desenvolver tantas
outras que se fizerem necessárias para a efetivação do Plano de Ação da Equipe
Multidisciplinar, envolvendo a comunidade escolar, propondo avaliação à medida
que as atividades forem acontecendo, inclusive com registros destas ações.
Cronograma
As atividades listadas serão adaptadas ao cronograma da escola e
trabalhadas de forma interligada e constante com as demais atividades escolares.
Avaliação
Será realizada concomitante ao processo de forma coletiva.
Referencias
BRASIL. Decreto no 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a política de
educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária –
PRONERA. Diário Oficial da União, Brasília, Sessão1, 5 nov. 2010. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/
d7352.htm>.
SEED.História e cultura afro-brasileira e africana: Educando para as relações
étnico-raciais/Paraná. Curitiba: 2006. (Cadernos Temáticos).
5.16. Plano de Trabalho Docente
A dimensão Legal aparece no Artigo 13, II e IV da LDB como Plano de
Trabalho que deve ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de
Trabalho Docente.
O professor deverá elaborar o seu Plano de Trabalho Docente e trabalhar pelo
seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica, com os princípios
norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para
a Educação Nacional.
É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer,
com que fazer e com quem fazer; É a formalização dos diferentes momentos do
50
processo de planejamento; É a apresentação sistematizada e justificada das
decisões tomadas. Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o
material de forma adequada; É um instrumento político e pedagógico que permite
a dimensão transformadora do conteúdo. Permite uma avaliação do processo de
ensino e aprendizagem; Possibilita compreender a concepção de ensino-
aprendizagem e de avaliação do professor; Orienta /direciona o trabalho do
professor. Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
O Plano de Trabalho Docente deverá ser elaborado a partir dos seguintes
itens:
1. Conteúdos: Estruturantes, Básicos, e Específicos: O professor organiza a
escolha dos conteúdos, trabalhando de forma contextualizada e atualizada,
possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas sobre ele.
2. Justificativa: Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos
como opção política, educativa e formativa.
3. Objetivos: referem-se às intenções educativas. Expressam as intenções de
mudanças no plano individual, institucional e estrutural. Estão voltados aos
conteúdos e não às atividades.
4. Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos: O conjunto de
determinados princípios, métodos, recursos e estratégias para chegar aos
objetivos; o processo de investigação teórica e de ação prática.
5. Avaliação: seleção de instrumentos e definição de critérios que estabelecem
os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo específico é
preciso ter claro o que se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar.
6. Referências: permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor vem fundamentando seu conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma
historicamente situada implica buscar outras referências além dos livros didáticos.
5.17. Plano de Ação da Direção
1. Identificação
α) Estabelecimento:
Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves
51
Endereço: Rua João Ferreira Neves, nº 77, centro, Goioxim, PR.
Telefones: (42) 3656 1065 (fax) e 3656 1139
E-mail: colegioferreiraneves@ig.com.br
Núcleo Regional de Educação de Guarapuava
b) Organização da escola:
O estabelecimento oferece os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º
ano) e Ensino Médio (duração de 3 anos).
Funcionamento: nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo que os
anos finais do Ensino Fundamental funcionam nos turnos matutino e
vespertino e no noturno apenas o 9º ano e Ensino Médio são oferecido nos
três turnos.
Horário de Funcionamento:
Manhã: das 7:30 às 11:45
Tarde: das 12:55 às 17:05
Noite: das 18:30 às 22:35
Equipe de gestão:
Diretor: Alcione Ferreira Ramos
Diretor-Auxiliar: Marcelo de Souza
2. Caracterização
2.1. Apresentação da escola revendo suas principais características.
Histórico do Estabelecimento
O Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves - Ensino Fundamental e
Médio, foi criado em 17 de dezembro de 1984 e autorizado a funcionar no início
do ano de 1985 pela Resolução n.º 8.325/84, com implantação gradativa,
recebendo a denominação de Escola Estadual de Goioxim - Ensino de 1º Grau,
obteve o seu reconhecimento através da Resolução n.º 2054/90 de 25 de julho de
1990, sendo que nessa época Goioxim era Distrito do Município de Cantagalo.
Em 1995 foi implantado o Curso de 2º Grau Regular, Educação Geral, passando
a denominar-se Colégio Estadual Dr João Ferreira Neves - Ensino de 1º e 2º
52
Graus, tendo a sua aprovação em 09 de abril de 1999, pelo parecer n.º 099/99.
De acordo com as determinações legais emanadas da Secretaria de Educação
Estadual, passou a apresentar a seguinte nomenclatura: Colégio Estadual Dr.
João Ferreira Neves - Ensino Fundamental e Médio.
Localização
A cidade de Goioxim se localiza no Centro-Oeste do Paraná, possui uma
economia predominantemente agrícola. Segundo o censo 2010, a população de
Goioxim é de 7.503 habitantes, e destes, 1.756 moram no perímetro considerado
como cidade ou urbano e os demais, 5.747 habitantes, moram no campo. No total
de alunos atendidos, pelo colégio, 90% são provenientes do campo e utilizam
transporte para chegar até ao Colégio. No início do ano letivo de 2011, o número
total de educandos matriculados ultrapassou 950, sendo 21 turmas do Ensino
Fundamental e 09 turmas do Ensino Médio.
2.2. Linhas básicas do projeto político pedagógico da Escola
A direção da escola é uma das funções do processo organizacional que vai
além do sentido de mobilização de pessoas para a realização de atividades,
implica intencionalidade, definição de um rumo, tomada de posição perante
objetivos sociais e políticos da escola na sociedade.
O caráter pedagógico da ação do gestor consiste, precisamente, na
formulação de objetivos sócio-políticos e educativos, e, na criação de formas de
viabilização organizativa e metodológica da educação.
A gestão participativa visa elaborar e executar de forma coletiva o Projeto
Político Pedagógico da escola e assumir responsabilidades de forma cooperativa
e solidária, envolvendo todos os segmentos da escola sendo: professores,
pedagogos, funcionários, pais e alunos.
Dessa forma, a escola apresenta como finalidade e objetivo o compromisso
com a formação humana e com o acesso à Cultura geral, de modo que os
educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais,
com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da
53
autonomia intelectual e social. Assim o homem, como sujeito de sua história, é
aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais,
transcende-se e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções
vigentes de educação e ensino aprendizagem, a escola precisa ter claro que ela é
um processo, ou seja, ela tem caráter de continuidade, vai acontecendo
gradativamente. O desafio é propiciar o desenvolvimento humano pleno, a
apropriação crítica, criativa, duradoura e significativa dos saberes e elementos da
cultura, necessários para a formação da consciência, do caráter e da cidadania.
Conclui-se que, a avaliação deve ser diversificada, e não sendo uma forma de
controle, julgamento e exclusão da pessoa do educando. A recuperação de
estudos consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino e
aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de
apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de
metodologias diversificadas e participativas.
Tendo em vista que Projeto Político Pedagógico se constitui em
instrumento que abrange todo o trabalho e se realiza na Instituição Educacional,
seus objetivos deverão ser avaliados constantemente, pois a filosofia presente
está sendo refletida na operacionalização das propostas. É necessário rever se as
metas foram realizadas satisfatoriamente, o que deve continuar e o que deve ser
implantado.
2.3. Indicadores
Diante dos dados do IDEB, Prova Brasil, índices de aprovação, reprovação,
evasão e distorção série-idade, o coletivo escolar pretende desenvolver ações
que busquem mudar a realidade apresentada, visando melhores resultados no
processo de ensino e aprendizagem.
3. Quadro de Metas
54
INDICADORES A ESCOLA QUE TEMOS HOJE A ESCOLA QUE
PRETENDEMOS
O QUE VAMOS
FAZER: AÇÕES
(CURTO, MÉDIO E
LONGO PRAZO)Potencialidades Dificuldades
1. Gestão de
resultados
educacionais
- Análise dos dados
e levantamento de
ações a partir dos
mesmos;
- Análise dos
gráficos de
rendimento e
aproveitamento dos
alunos;
- Elaboração e
implementação do
PTD.
- Avaliação
diversificada e
recuperação de
estudos;
- Projeto FICA
- Interação com as
famílias
- Reintegração do
aluno na escola
- Sala de apoio a
aprendizagem
- Altos índices
de
reprovação,
evasão
• A partir dos dados
existentes da es-
cola, pensar
ações que preten-
dam melhorar os
índices de apro-
veitamento, rendi-
mento e participa-
ção dos alunos;
- Manter as ações já
existentes;
- Planejar
- Palestras de alto
estima,
- Acompanhamento
efetivo da família junto
à escola
2. Gestão
participativa/
democrática
- Formação das
Instâncias
Colegiadas, já
constituídas.
- As decisões são
tomadas
coletivamente.
-Participação
de todos os
membros de
todos os
segmentos.
- Clareza da
importância do
seu papel na
escola.
- Participação
efetiva das
Instâncias
Colegiadas e
desenvolvimento de
seu papel
- Formação para
Instâncias Colegiadas.
- Promover a
construção de
estratégias
pedagógicas de
superação de todas as
formas de
discriminação,
preconceito e exclusão
social.3. Gestão
pedagógica
Acompanhamento
da equipe
- Efetivação
da real função
- Efetivação do que
prevê o PPP e
- Dar continuidade as
ações já existentes.
55
pedagógica junto
aos professores.
- Elaboração e
implementação do
Plano de Trabalho
Docente pelos
professores.
Acompanhamento e
efetivação do PPP.
- Realização dos
pré-conselhos e
conselhos de
classe.
- Proceder a análise
dos dados de
aproveitamento
escolar, visando o
processo reflexão
sobre esses dados.
Acompanhamento e
orientação dos livros
registros.
- Atendimento e
acompanhamentos
a professores,
alunos e pais e ou
responsáveis.
- Atividade
complementar em
contra turno.
do pedagogo.
- Falta de
compreensão
do coletivo
escolar do
papel do
pedagogo.
Acompanham
ento da equipe
pedagógica
junto aos
professores.
- Efetivar os
critérios de
avaliação.
Participação
de todos os
segmentos no
conselho de
classe.
Comprometim
ento das
famílias no
processo de
ensino-
aprendiza-
gem.
regimento escolar. - Análise reflexiva e
discussões das ações
existentes para
possíveis alterações.
- Maior organização do
trabalho pedagógico,
no sentido de
realização a função
social e a
especificidade da
educação escolar.
- Formação continuada
com a finalidade do
aprimoramento do
trabalho pedagógico
escolar.
- Efetivação da
avaliação e da
recuperação
concomitante
conforme prevê o PPP
e o regimento escolar.
- Proporcionar
processos coletivos de
avaliação do trabalho
pedagógico realizado
com vistas ao melhor
desenvolvimento do
processo de ensino-
aprendizagem.
- Acompanhamento
das atividades no
contra turno.4. Gestão de
inclusão/
Sócio
educacional
- Equipe
Multidisciplinar.
- Atividade
Complementar no
contra turno.
- Falta de
conscientiza-
ção dos
profissionais e
alunos.
Escola que respeite
as diferenças.
- Palestras sócio-
educativas.
- Formação para
profissionais e alunos.
-Manter as ações já
existentes.
56
5. Gestão de
pessoas
- Aumento dos
professores e
agentes
educacionais.
Rotatividade
dos
profissionais
- Efetivação do
quadro de
professores e
agentes
educacionais,
possibilitando o
desenvolvimento de
um trabalho
contínuo e com
melhor qualidade.
- Solicitar aos Órgãos
Competentes.
6. Gestão de
serviços de
apoio (recursos
físicos e
financeiros)
- Recursos
financeiros
recebidos pelo
estado e Governo
Federal.
- Recursos da
APMF.
- Falta de
recursos
financeiros
para
manutenção
do estabeleci
mento de
ensino.
- Escola com
espaço físico
adequado, conforme
a demanda escolar.
- Solicitação para
aumentos dos
recursos aos Órgãos
Competentes.
4. Metas de Melhoria do Processo Educativo
Prioridades Objetivos Ações Período Público alvo
Recursos Resp.pelaação
Resultadosesperados
Processo de reconhecimen-
to da escola como escola
do campo
Identificação da escola
como escola do campo
-Consulta Pública
Encaminhamen-to da proposta
aos órgãos competentes.
Início de 2012
Comunida-de escolar
Humanos Direção e equipe
pedagó-gica
Reconhecimen-
to da escola como escola
do campo
Sala de Recursos
- Auxiliar na superação das
dificuldades dos alunos
com necessidades
especiais
- Disponibilizar espaço físico;- Encaminhar
para avaliação os alunos;
- Solicitar junto ao NRE a sala de recursos.
1º semestre de 2012
Alunos que apresen-
tam dificuldade
na aprendiza-
gem
Físicos: sala e
materiais didáticos e pedagógi-
cosHumanos:
profes-sores
especiali-zados.
Direção e equipe
pedagó-gica
Implantar a sala de
recursos
Sala de Apoio - Manter a sala de apoio de
acordo com a demanda
- Levantamento e avaliação dos
alunos com defasagem de
conteúdos;-Envolvimento das famílias no
processo
Início de 2012
Alunos com
defasagem de
conteúdos
Físicos: sala e
materiais didáticos e pedagógi-
cosHumanos: professo-
res, pedagogas
e família
Direção e equipe
pedagó-gica,
professo-res
regentes e da sala de
apoio, famílias
Superação das dificuldades dos alunos e aumento do
índice de aprovação nos
9ºanos
57
Acompanha-mento das
ações pedagógicas
- Efetivar as ações
pedagógicas visando à
melhoria do processo de
ensino e aprendizagem
- Em parceria com a equipe pedagógica desenvolver
todas as ações previstas para o
ano letivo
Durante o período escolar
Comuni-dade
escolar
Humanos Direção e equipe
pedagó-gica
Melhorar o rendimento
escolar através da efetivação
das ações planejadas.
Evasão escolar
- Diminuir a evasão escolar
Acompanhamento da freqüência
dos alunos;- Entrar em
contato com os alunos e/ou
famílias para saber a causa
das faltas;- Conversa com
as famílias;Encaminhamen-to da ficha FICA para o Conselho
tutelar;- No caso do aluno voltar, desenvolver ações para a recuperação
permanência e sucesso escolar
do aluno
Durante todo o
período escolar
Alunos evadidos
Humanos Equipe pedagógic
a e secreta-ria
Evitar a evasão escolar;
Trazer de volta a escola alunos
evadidos.
Gestão de recursos
financeiros
- Administrar com
transparência todos os recursos
recebidos para a escola
- Fazer reuniões periodicamente
para apresentação
das prestações de contas;
- Repassar a comunidade a movimentação financeira da
escola.
Durante o ano letivo
Comunida-de escolar
Financei-ros e
humanos
Direção Transparência no que se refere aos recursos
financeiros da escola
Instâncias colegiadas
- Estabelecer uma política de gestão
democrática e participativa
- Reativar o Grêmio
estudantil;- Realizar
reuniões com a APMF e
Conselho Escolar
periodicamente;- Envolver todos os segmentos da escola em
todas as ações desenvolvidas.
- Durante todo o
período escolar
Comunida-de escolar
Humanos Direção Desenvolver uma gestão democrática,
onde as ações são definidas
no coletivo
Acompanha-mento dos casos de
indisciplina e violência na
escola
- Evitar casos de indisciplina e violência no
cotidiano escolar
- Estabelecer parceria com as
famílias;- Manter diálogo aberto com os
alunos;- Orientação de
alunos que venham a
Durante todo o
período escolar
Alunos Humanos Direção e equipe
pedagó-gica
Melhorar o comportamento dos alunos e
sua convivência
em sociedade.
58
cometer atos de indisciplina ou
violência, através
conversas, palestras, etc.
Encaminhamen-to ao conselho
TutelarAcessibilidade - Oferecer
condições de acesso e
permanência na escola das pessoas com necessidades
especiais
- readequações de espaço físico- solicitação de
recursos financeiros aos
órgãos competentes
Ano de 2012
-Alunos Financei-ros e
Humanos
Direção e equipe
pedagó-gica
Tornar a escola um
local acessível a todos
Festival de talentos
- Oportunizar expressões artísticas e
culturais
- Envolver alunos e
professores- Elaborar
apresentações artísticas, culturais,
abordando o canto, a dança,
a poesia- Convidar a comunidade escolar para
prestigiar
2º semestre de cada
ano letivo
Comunidade escolar
- Materiais diversos
adquiridos com
recursos próprios da
escola através da
APMF;- Humanos
Direção, equipe
pedagó-gica,
professo-res e
agentes educaci-
onais
Promover na escola, espaço para os alunos
interagirem, mostrarem
seus talentos e estarem em
contato com a cultura e a
arte.
Jogos escolares
- Estimular a prática
esportiva
- Trabalhar diferentes
modalidades esportivas;- Treinar os
alunos;- Preparar equipes;
2º semestre de cada
ano letivo
Alunos - Materiais esportivos adquiridos
com recursos
próprios da escola
através da APMF e Fundo
Rotativo;- Humanos
Direção, professo-
res de educação
física
Melhorar o rendimento
escolar através do esporte
Festa Junina - Fazer interação da comunidade
escolar
- Realização da festa com danças e
comidas típicas
Mês de junho
Comunidade escolar
Humanos Direção Maior interação entre
professores, alunos e
comunidade.Confraterniza-
ção em comemoração
ao dia da criança
- Promover socialização e
integração entre a
comunidade escolar
- Disponibilizar parque com brinquedos diversos e
jogos;- Oferecer
lanche diferenciado
Mês de outubro
Alunos - Materiais adquiridos
com recursos
próprios da escola
através da APMF e Fundo
Rotativo;- Humanos
Direção, equipe
pedagó-gica,
professo-res
Promover momento festivo na
escola
Confraterniza-ção em
comemoração ao dia do professor
- Valorizar professores e
agentes educacionais
- Organizar uma confraternização
.
Mês de outubro
Professo-res e
agentes educacio-
nais
Humanos Direção e equipe
pedagógica
Fortalecer as relações entre
os profissionais da educação
59
Envolvimento das famílias na escola
- Envolver as famílias em
todas as ações da
escola
- Promover reuniões e
palestras onde os pais recebam
formação;- Manter os pais interados sobre todas as ações
da escola.
Durante todo o
período escolar
Famílias Humanos Direção, equipe
pedagó-gica,
professo-res
Estabelecer uma relação de parceria
com as famílias, visando
melhorar o processo de
ensino e aprendizagem
Formação Continuada
Proporcionar momentos de capacitação
oferecidos na escola ou fora
dela.
- Organizar e executar
capacitações conforme calendário
escolar;- Disponibilizar condições de
participação em capacitações
oferecidos pela SEED ou outras
entidades.
Durante todo o
período escolar
Professo-res,
pedagogos e agentes educacio-
nais
Humanos Direção Aquisição de conhecimentos
e trocas de experiências
visando melhorar a
prática, seja pedagógica ou administrativa.
5. 18. Plano de Ação da Equipe Pedagógica
I. Dados
Estabelecimento: Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves –
Ensino Fundamental e Médio
Município: Goioxim
Núcleo: Guarapuava
Pedagogas: Claudilaine Carvalho de Col, Jane Silveira Gutervil,
Josiane Cristina Prestes Borges, Márcia Aparecida Ravanelo Mostefal.
Ano: 2012
II. Objetivos Gerais
• Propiciar uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios e ações
da Gestão Democrática e da participação coletiva.
• Manter e estabelecer relacionamento cooperativo entre todos os segmentos da
comunidade escolar através de ações pautadas no diálogo, valorização, respeito
e justiça.
60
• Propor e acompanhar projetos que promovam a interação escola-comunidade,
de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações,
de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população.
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais.
III. Ações
• Reunião de Planejamento entre a Equipe Pedagógica semanalmente para
organização e avaliação do trabalho pedagógico;
• Reuniões de planejamento mensalmente com a Direção com o objetivo de
avaliar e planejar as atividades escolares.
• Reuniões Pedagógicas com os professores, conforme prevista em calendário
escolar: com o objetivo de prevenir e buscar alternativas para resolver
problemas com turmas e/ou alunos de ordem pedagógica ou comportamental.
Também tem como objetivo acompanhar, orientar a efetivação do Plano de
Trabalho Docente em sala de aula, bem como seu registro no livro registro de
classe e planejamento do cronograma bimestral conforme o calendário escolar.
• Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e individual.
Individual sempre que um professor solicitar para conversar sobre
comportamento e rendimento do aluno (a). Coletivas: para proporcionar
formação aos pais, visando valorizar a sua participação no processo de ensino
aprendizagem e levar ao seu conhecimento o funcionamento da escola, como
vem acontecendo às atividades escolares bem como a situação da turma de seu
filho (a) e para entrega de boletim.
As reuniões coletivas são previstas uma vez no bimestre.
• Coordenar a escolha para professores colaboradores e orientar os professores
colaboradores na escola de alunos lideres de turma, com objetivo de promover
a representatividade e participação de alunos e professores.
• Atendimento individualizado aos alunos e ou com a turma sempre que
necessário, com objetivo de orientar e acompanhar o desenvolvimento dos
alunos.
61
• Promover encontro semestral de formação com os lideres de turma, com
objetivo de conscientizá-los do seu papel.
• Organizar cartazes bimestrais, com cronograma das atividades avaliativas em
todas as salas dos 6º ano, visando melhor organização dos alunos.
• Organizar cadernos das turmas, com nome de todos os alunos para registro
dos professores (as) do desenvolvimento dos mesmos e ocorrências em sala
de aula, com objetivo de acompanhamento da equipe pedagógica.
• Orientar e acompanhar os projetos e programas aderidos pela escola
sendo: Sala de Apoio a Aprendizagem (6º e 9º ano), CELEM (P1 e P2), Mais
Educação, Equipe Multidisciplinar, Projeto FICA, Projeto SAREH, Projetos
semestrais da escola, Projeto Pais na Escola e Atividades Culturais
Esportivas.
• Aluno destaque: com ajuda dos professores, bimestralmente será selecionado
os dois melhores alunos (as) por turma, onde serão divulgadas e expostas
suas fotos no mural do colégio e no final do ano letivo irão participar de uma
confraternização e ganharão um certificado.
• Manter atualizados a documentação pedagógica e os demais solicitados pelo
Núcleo Regional de Educação.
• Reativar o Grêmio Estudantil e acompanhar as demais instâncias Colegiadas,
com objetivo de garantir a Gestão Democrática.
• Fazer sondagem e encaminhar alunos (as) para atendimento especializado
visando laudo, para assim posteriormente verificar junto ao NRE a
possibilidade da abertura de Sala de Recursos, já que temos a demanda.
• Realizar pré-conselho e conselhos de classe, buscando tornar estes,
momentos de auto-avaliação e avaliação da prática pedagógica, visando
possíveis alternativas diante dos problemas diagnosticados.
• Promover palestras para os alunos, abordando temas relevantes e ou de
interesse dos alunos.
• Atendimento individualizado aos professores (as), sempre que necessário
durante as horas atividades.
62
• Reunião com os pais e ou responsáveis dos alunos (as) que foram aprovados
por Conselho de Classe, com objetivo de conscientizá-los sobre a real
situação e solicitar maior acompanhamento da família na escola.
Avaliação
A avaliação do presente plano se dará de forma continuada, sendo alterado no
decorrer do processo conforme diálogo com direção, equipe docente, discente e
comunidade escolar.
5.19. Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II
Justificativa:
Considerando a necessidade do trabalho dos agentes educacionais para o
bom andamento das atividades escolares, é fundamental que haja um plano de
ação com a finalidade de orientar esse trabalho, dividindo tarefas para atender
toda a especificidade de cada segmento.
Objetivo Geral:
Atender pais, alunos, professores, equipe pedagógica, direção e demais
integrantes da comunidade escolar, oferecendo orientações aos diversos
segmentos quanto ao desenvolvimento das atividades administrativas
cotidianas (recebimento e encaminhamento de transferências) e manter
atualizadas questões burocráticas pertinentes ao setor. Zelar pelo ambiente
escolar, preservando, valorizando e o integrando, executar atividades de
manutenção e limpeza;
Ações planejadas:
63
O Colégio Estadual Dr João Ferreira Neves conta com uma Equipe
Administrativa composta por seis profissionais, contratados através de concurso
público e processo seletivo simplificado, prestando serviços nesta Instituição
Escolar.
Atuam na secretaria escolar os agentes educacionais II: Elizamara
Foschera, (manhã e tarde); Francielly Scopel de Oliveira (tarde e noite); João
Cesar de Castro (manhã e noite); Maria Aparecida Tauscher (tarde); Suzimara
Fernandes (manhã e tarde) desempenhando as seguintes funções:
• Atender a comunidade escolar , prestando informações e orientações;
• Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem interessar;
• Organizar os serviços do seu setor bem como as demais solicitações da
Direção do Estabelecimento;
• Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo
da escola;
• Garantir a manutenção e organização do ambiente de trabalho;
• Auxiliar na organização das capacitações que acontecem na escola e
proceder seu registro no sistema;
Agente Educacional Suzimara Fernandes é responsável pelo registro das
capacitações no Sicape e o funcionário João Cesar de Castro é o ADM LOCAL do
estabelecimento.
A documentação escolar está a cargo da funcionária Elizamara Foschera
(designada Secretária Escolar através da Portaria no 623/10 DOE 19/05/2010),
cabendo a mesma as seguintes funções:
• Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento
de ensino;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
• Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
64
• Encaminhar à direção, em tempo hábil, os documentos que devem ser
assinados;
• Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno;
• Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino;
• Secretariar os Conselhos de Classe, redigindo as Atas;
A Biblioteca Escolar desse Estabelecimento de Ensino tem seu atendimento
realizado pelas funcionárias: Daniele Maria Pepes e Loraine Zingler (professora
readaptada) nos períodos da manhã e tarde, no período da noite não há um
funcionário específico para a biblioteca, porém, um funcionário do setor
administrativo exerce essa função, quando necessário. Cabe a este seguimento:
• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
• Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;
• auxiliar na organização do acervo de livros, jornais, revistas, gibis, vídeos,
DVDs, entre outros;
• zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo e do
ambiente;
De acordo com a Resolução 4539/2012, ficou estabelecido a necessidade
de agentes de leitura em todos os turnos nas bibliotecas das escolas. Esse
profissional deve apresentar habilidades e prazer pela leitura, estar integrado no
contexto escolar e possuir habilidades para o manuseio de novas ferramentas de
informação. No entanto, não dispomos desse profissional no período letivo de
2012 , devido à falta de demanda.
Não contamos com um funcionário específico para o laboratório de
informática. As funções desse profissional seriam: colaborar com as atividades
desempenhadas pelos docentes junto ao laboratório, garantindo a impressão de
material didático e a organização do local; auxilio aos alunos que o utilizam.
65
A Equipe responsável pelo setor de Serviços Gerais do Colégio é composta
por nove funcionários, contratados por concurso público ou processo seletivo
simplificado. Suas principais funções, entre outras, são:
• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as
normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
• Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
• Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
• Zelar pelo patrimônio escolar.
Trabalham na limpeza das instalações escolares do Colégio, as
funcionárias: Elizabete de Fª K. M. Dos Santos, Sueli T. G. Gutervil, Rosangela
De Fª dos Santos, Lucraci G. Marcondes, Tatiane Adamowski e Zelita P. Dos
Santos Siqueira.
A Cozinha Escolar, nos períodos da manhã e tarde, está a cargo das
funcionárias Inês B. Naumiuk e Valquíria da Silva Pedroso. Na parte da noite, fica
encarregada por essa função a funcionária Zelita P. dos Santos Siqueira. Cabe a
elas: zelar pelo ambiente da cozinha e seus utensílios; preparar e servir a
merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda
escolar, conforme legislação sanitária.
O agente educacional I Francisco Ramos de Siqueira é encarregado por
abrir as salas e portões do Colégio; coordenar e orientar a movimentação dos
alunos; comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos; zelar pela preservação do ambiente físico e
instalações; atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações
quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino; Fica
também a cargo deste funcionário a entrega do leite do programa Leite da
Crianças.
Além de cumprir essas atribuições, os agentes Educacionais I e II
participam das capacitações propostas pelo Colégio, NRE e SEED e estão
envolvidos com o Projeto Meio Ambiente.
66
5.20. Brigadas Escolares: Defesa Civil na Escola
As Brigadas Escolares: Defesa Civil na Escola, é um programa
desenvolvido em conjunto pela SEED/PR, e SSP/PR, com o objetivo de
diagnosticar e adequar a prevenção de riscos e adequação das escolas ao
Código Internacional de Segurança contra Incêndio e Pânico e capacitar pessoas
para ações de enfrentamento danosos naturais ou provocados pelo homem no
espaço escolar, construindo uma cultura de prevenção.
O Plano de Abandono é um procedimento realizado pela comunidade
escolar sendo este um conjunto de ações que visam remoção rápida, segura, de
forma ordenada e eficiente de toda a população fixa e fluente das instalações do
estabelecimento de ensino, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo
possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.
6. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Tendo em vista que o Projeto Político Pedagógico se constitui em
instrumento que abrange todo o trabalho e se realiza na Instituição Educacional,
seus objetivos deverão ser avaliados constantemente, pois a filosofia presente
está sendo refletida na operacionalização das propostas. É necessário rever se as
metas foram realizadas satisfatoriamente, o que deve continuar e o que deve ser
implantado.
Esta avaliação deve acontecer de forma coletiva envolvendo Pais,
Alunos, APMF, Conselho Escolar, Equipe Pedagógica, Direção, Agentes
Educacionais I e II.
7. Referências Bibliográficas
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