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8/3/2019 nutrição e manejo alimentar
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Nutrição e Alimentação deNutrição e Alimentação de
RãsRãs
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INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES instalações e alimentação
a partir da década de 80
Para a criação racional de rã-touro essencial:
instalação
ofereça um ambiente ótimo de criação fornecimento de um alimento adequado que satisfaça
suas exigências nutricionais
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FATORES LIMITANTES :falta de conhecimentos específicos sobre nutrição de rãs:
conhecimento de suas exigências nutricionais
qualidade dos alimentosmanejo alimentar
Alimentação maior custo da criação
57,1% do custo total (Lima e Agostinho, 1988)
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ETAPAS DE ESTUDO RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO EETAPAS DE ESTUDO RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO ENUTRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE ORGANISMONUTRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE ORGANISMO
AQUÁTICOAQUÁTICO
ESTUDOS SOBRE AUTILIZAÇÃO DOSALIMENTOS:AtratividadePalatabilidade
ConsumoTempo de transitogastro-intestinalTempo de retornodo apetiteTempo de esvaziamentogástrico
DIGESTIBILIDADE DENUTRIENTES DOS
ALIMENTOS
ESTUDOS SOBRE OMANEJO DEALIMENTAÇÃO NAS
CONDIÇÕES DECULTIVO:IngestãoFreqüência deArraçoamentoInterações com densidadede povoamento
ESTUDOS SOBRE AFORMULAÇÃO DE
DIETAS QUE LEVEM
AO MENOR CUSTODE PRODUÇÃO
ESTUDOS SOBREO PROCESSAMENTODE ALIMENTOS
E DIETAS PRÁTICAS
ESTUDOS SOBRE AEXIGÊNCIA DOS
PRINCIPAIS
NUTRIENTESNAS DIETAS
ESTUDOS SOBREECOLOGIA DOS
VIVEIROS DECULTIVO
ESTUDOS SOBRE ACOMPOSIÇÃO
BROMATOLÓGICA EDISPONIBILIDADE DOSALIMENTOS NATURAIS
E ARTIFICIAIS
MORFOLOGIA EFISIOLOGIA DO
SISTEMA DIGESTÓRIO
ESTUDOS DE HÁBITOS
E COMPORTAMENTOSALIMENTARES NA
NATUREZA
Fonte: CARNEIRO (2003)
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Fatores queFatores queafetamafetam
as exigênciasas exigênciasnutricionaisnutricionais::
Temperatura
Condições Ambientais
Estágio de Desenvolvimento / Reprodução
Tamanho do Animal
Interação com outrosnutrientes
Condições Metodológicas
Estratégia de Alimentação
Digestibilidade dos alimentos
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Várias pesquisas foram realizadas falta de padronização da metodologia
poucos dados na literatura
dificultam a formulação de raçõescompatíveis com as exigências
nutricionais da rã-touro
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Na fase de girinos
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Na fase de Girinos
Hábito Alimentar :
- após absorção saco vitelínico: plâncton e perifiton
- à medida que crescem : resíduos vegetais e animais
- ³generalistas´ p alimentam-se em qualquer região
do curso d¶água
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Tamanho de Partícula:
A eficiência da digestão dos alimentos pode ser influenciada pela superfície de exposição das partículas
às enzimas digestivasp
menor partícula, maior áreasuperficial (maior digestibilidade).
MANDELI Jr. et al (1985) p 0,21 mm
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Proteína na Ração:
- Vários trabalhos (20 a 70% PB) p dados experimentaisainda são inconsistentes
Os diferentes resultados obtidos p diversos fatores: variações no tamanho dos girinos r T da água disponibilidade de alimentos naturais número refeições diárias qualidade da proteína ingerida
Padronização da metodologia
Atualmente p ração com 35 a 40% PB
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FIGUEIREDO e GALASSINI (1988):
20, 30 e 40% PB desempenho superior c/ 40% PB (apenas nos últimos 30
dias, quando a temp. ultrapassou 20rC)
STÉFANI e CRIVELENTI (1992):
20, 30 e 40% PB com 0, ¼ e ½ de proteína de origemanimal
melhor desempenho c/ 40% PB, e 0 ou ¼ de prot. deorigem animal
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ALBINATI et al. (1994):
exigência de proteína p/ mantença foi de1,19 g PB / kg de peso vivo / dia
CARMONA-OSALDE et al. (1996): 30, 35, 40, 45, 50 e 55%PBe a influência na metamorfose.
taxa metamorfose mostrou uma relação direta com %PBsendo nível ótimo 44,61% PB
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Níveis de Energia:
De maneira geral, não se tem dado a devida importância:
- uso de valores de ED para peixes ou aves
As dietas devem ter equilíbrio entre P/E:
o PB e q E : parte da proteína será desviada pelo ciclode Krebs, como fonte de E metabólica
o E e q PB : redução consumo de alimento, podendonão atingir as exigências de aa essenciais do animal
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SEIXAS FILHO et al. (1998):
rações com 25, 35 e 45% PB e 4200 kcal EB/kg e 3300kcal EMC/kg, proporcionaram o mesmo desempenho(peso, comprimento e sobrevivência) nos girinos de rã-touro.
ALBINATI et al. (2001):
seis níveis ED (3627, 3693, 3758, 3823, 3889 e 3954kcal/kg) e 38,6%PB sobre desempenho e composição dacarcaça de girinos. não houve para consumo de ração, GP, CA e S. comp. da carcaça só a relação adiposo-somática
apresentou crescimento linear com o nível de energia.
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Digestibilidade:
problemática
animal está na água
lixiviação dos nutrientes
dificuldades p/ coleta total das sobras de ração e fezes
método indireto, com indicador inerte
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ALBINATI (1995) p tempo de trânsito à 20r C = 6:28 hs
CDAMS (%)CDAMS (%) CDAEB (%)CDAEB (%) CDAPB (%)CDAPB (%)
Farelo sojaFarelo soja 87,0787,07 94,2694,26 99,1299,12
FarinhaFarinhapeixepeixe
70,5670,56 78,9678,96 86,7786,77
Fubá milhoFubá milho 86,5686,56 83,1883,18 88,2688,26
AmidoAmido 96,6196,61 93,1193,11 --
Óleo sojaÓleo soja 38,5338,53 39,3039,30 --
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SECCO et al. (2005) - digestibilidade de diferentesingredientes utilizados em dietas para girinos de rã-touro,
Rana catesbeiana.
Ingredientes CDAPB (%) PD (%) CDAEB (%) ED (kJ/g)Farinha de peixe 81 b 39 95 a 14Farinha de vísceras deaves
82 b 48 87 a 17
Farinha de sangue 64 c 57 53 b 12Farelo de soja 93 a 42 90 a 15C V. (%) 4.93 - 6.72 -
Ingredientes Protéicos
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Ingredientes Energéticos
Ingredientes CDAPB (%) PD (%) CDAEB (%) ED (kJ/g) Amido de milho - - 96 a 14F
arelo de trigo 100 a 13 72 ab 12Farelo de arroz 57 b 7 24 b 4Farelo de milho 84 a 6 92 a 15Óleo de soja - - 70 ab 27
CV = 8,56% 30,27%
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Metamorfose:
- Fase final p rompimento membros anteriores
animais param de se alimentar
reabsorção da cauda (ação de catepsinas)
G5
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-Ração controle (zero)
-Ração suplementada com 1000, 1500 e 2000 mg de vit.C/kg de ração durante 75 dias
COLOMBANO et al. (2005) : suplementação alimentar com vitamina C no desempenho de girinos
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- O ganho de peso não foi influenciado pelos diferentesteores de vitamina C.
Resultados
Níveis vit. CNíveis vit. C%%
SobrevivênciaSobrevivência
%%
MetamorfoseMetamorfose0 mg vit.C/kg0 mg vit.C/kg 68,0 b68,0 b 6,0 c6,0 c
1000 mg1000 mg 80,0 a80,0 a 17,0 b17,0 b
1500 mg1500 mg 84,0 a84,0 a 16,0 b16,0 b
2000 mg2000 mg 93,0 a93,0 a 29,0 a29,0 a
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Morfologia e enzimologia do sistema digestóriodos girinos de rã-touro (Rana catesbeiana)durante o desenvolvimento e metamorfose.Verônica Regina Lobato de Oliveira Bahia, Laura Satiko Okada
Nakaghi, Marta Verardino De Stéfani, João Pizauro Junior
- análises morfométricas
- anatomia funcional
- análise histológica
- análises enzimáticas
sistema digestórioem girinos
estágios 25 a 45 (Gosner)
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Sintopia e análise morfométrica do sist. digestório
Durante a metamorfosep reestruturação de todosórgãos: estômago o tamanho e migrou da região lateral direitapara a região lateral esquerda intestino, disposto em espirais duplas, sofreu
acentuado encurtamento com perda da configuraçãoespiralada pâncreas q tamanho e acompanhou a migração doestômago fígado não apresentou mudança anatômica aparente,
passando a ocupar a maior parte da cavidade visceral
As alterações observadas estão associadas à mudançado hábito alimentar do girino onívoro para o adulto
carnívoro.
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Enzimologia: atividade da tripsina e amilase pancreática
presença das enzimas desde os primeiros estágios dedesenvolvimento
atividade da amilase e tripsina apresentaram umaumento crescente durante o desenvolvimento dosgirinos
ocorreu um elevado aumento nos estágios 36 a 40
a partir do estágio 41 ocorreu um declínio da atividade
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Rãs na fasePós-Metamorfose
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MONTEIRO et al. (1988) trabalhando com diferentesníveis protéicos, sugeriram que a rã necessita de um teor de48% PB na dieta
BARBALHO (1991) cinco níveis de PB (35, 40, 45, 50 e55%) em dietas isocalóricas (3150 kcal kg-1 de EM para aves)para rãs em terminação exigem em média 46% PB na ração
MAZZONI et al. (1992) quatro níveis de PB (35, 40, 45 e50%) e dois níveis de EB (4200 e 4700 kcal kg-1) melhoresíndices com 45% PB e 4200 kcal EB kg-1 de ração
Rãs na fase Pós-Metamorfose
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STÉFANI (1995) diferentes níveis PB (20, 28, 36 e 44%)
melhor GP (44% PB), com relação à qualidade da carcaça(36%PB) maior teor de PB na matéria seca e menor teor de EE na matéria seca
CASTRO (1996) propôs método de determinação dadigestibilidade dos alimentos para rãs determinou valoresEM de alguns alimentos tempo de jejum: 48 hs alimentação forçada
período de coleta fezes: 48 hs, 2 x / dia72 hs, 2 x / dia (alim. fibrosos)
BRAGA et al. (1998) aprimoraram a metodologia etambém avaliaram EM de alguns alimentos
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MSAM (%)MSAM (%) E MA (kcal/kg)E MA (kcal/kg) E MV (kcal/kg)E MV (kcal/kg)
IngredienteIngrediente AA BB AA BB AA BB
Fubá de milhoFubá de milho 68,0568,05 62,9762,97 24982498 26452645 25522552 26862686
Amido de Amido demilhomilho
-- 60,0660,06 -- 22402240 -- 22462246
Óleo de sojaÓleo de soja -- -- -- 73587358 -- 74687468
Farelo de sojaFarelo de soja 75,1575,15 -- 27802780 -- 28572857 --
Farelo de trigoFarelo de trigo 71,1671,16 -- 24292429 -- 25102510 --
Farelo deFarelo dearrozarroz
58,9458,94 -- 14521452 -- 15361536 --
Farinha deFarinha depeixepeixe
82,6982,69 34,9734,97 32173217 22422242 33133313 23522352
Farinha deFarinha decarnecarne
60,1060,10 -- 19371937 -- 22782278
Larva deLarva demoscamosca
-- 56,9956,99 -- 33373337 -- 34983498
Valores de MSAM, EMA e EMV para rãs adultas
A ± CASTRO et al. (1998) B- BRAGA et al. (1998)
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STÉ
FAN
I(1996)
metabolismo dos carboidratos em rãs
alta concentração (40 e 45%) foi uma fonte de energiadisponível para a rã-touro efeito economizador deproteína para o crescimento dos animais nãopromovendo acúmulo de gordura na carcaça. Concluiu
que a viabilidade do uso de altos níveis de carboidratosna dieta das rãs, leva à redução dos níveis de proteína,com conseqüente diminuição do custo da ração
ONTIVEROS-ESCUTIA (1997) citado por Carmona-Osalde (1997) composição de aminoácidos da carcaçadas rãs é um bom caminho, servindo como base parainvestigações futuras
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BRAGA (2002) avaliou atividade enzimática datripsina, amilase e lipase no conteúdo intestinal da rã-touro capacidade para digestão de alimentos deorigens protéica, amilásica e lipídica
na fase inicial recomenda-se utilização deração rica em proteína
na fase seguinte uso de maior quantidade deingredientes contendo amido e lipídio
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Metodologias :
- coleta total de fezes- coleta parcial de fezes com indicador - dissecação intestinal- coleta de fezes com indicador utilizando aquários decoleta de fezes por decantação para peixes.
MOURIÑO e STÉFANI (2006):
métodos de coleta de fezespara determinação da digestibilidade protéica em rã-touro
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- para determinação do CDPB, a metodologia maisadequada foi o método de decantação utilizandoaquários para ensaios de nutrição com peixes
- pode ser adotado com segurança o sistema dealimentação forçada
- o melhor período de coleta de fezes foi de 36 h após a
alimentação forçada, e o intervalo de tempo de coleta defezes, com sistema de decantação, deve ser inferior a 30minutos entre uma coleta e outra
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BEZERRA (2007): aprimorou e avaliou dois métodos decoleta de fezes: dissecação intestinal e decantação
Dissecação:
48 hs em jejum alimentação forçada (5% PV) p ração comercial + 0,5%óxido de cromo III
Ração moída eumedecida com água(80%)
- Em duas etapas
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animais sacrificados 36 hs após alimentação forçada
extremidades ant. e post. IG amarradas com barbantee cortadas
freezer por 30 min
membrana IG cortada e as fezes coletadas comauxílio de espátula (evitar contaminação pela mucosado intestino)
fezes p freezer para posterior análises
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Decantação utilizando aquários de coleta de fezes:
48 hs em jejum alimentação forçada aquários de coleta de fezes (6 rãs/aquário)
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adaptado sistema de circulação de água fezes coletadas assim que apareciam no tubo de vidro excesso de água retirado com pipeta Pasteur fezes armazenadas em freezer para posterior análise
Valor de FValor de F 0,690,69NSNS
CV (%)CV (%) 7,537,53
Média de CDAPB (%):Média de CDAPB (%):
DissecaçãoDissecação 74,0174,01
DecantaçãoDecantação 76,3776,37
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FENERICK Jr. e STÉFANI (2005): desempenho eparâmetros metabólicos de rã- touro, Rana catesbeiana,alimentada com diferentes rações comerciais (42 a 45%PB)
-Desempenho: ganho de peso, consumo de ração econversão alimentar
-Parâmetros metabólicos: glicemia, lipídio hepático, IHS,IGOS
- Parâmetros hematológicos: eritrócitos totais e contagemdiferencial de células sanguíneas de defesa orgânica
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0
50
100
150
200
250
300
1 2 3 4 5Período (dias)
P e s o m é d i o ( g )
Ração 01
Ração 02Ração 03
Ração 04
Resultados:
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- Exceto para o IGOS (mais elevado para R2 ) osparâmetros metabólicos não foram influenciados pelasdiferentes rações utilizadas.
- Rãs alimentadas com a ração 4 apresentaram pior ganhode peso e consumo de ração.
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Influência do uso de probióticos sobre odesenvolvimento de rãs-touro (Rana catesbeiana)na fase de engorda.Danielle de Carla Dias, Marta Verardino De Stéfani, Cláudia Maris
Ferreira
ProbióticoProbiótico Princípio AtivoPrincípio Ativo Demais ComponentesDemais Componentes
P1P1 Lactobacillus acidofillus,Lactobacillus acidofillus,
Bifidobacterium bifidumBifidobacterium bifidum eeEnterococcus faeciumEnterococcus faecium
Aluminossilicatos, soro de leite em Aluminossilicatos, soro de leite empó, maltodextrinapó, maltodextrina
P2P2 Bacillus subtilisBacillus subtilis Carbonato de cálcio, farelo de sojaCarbonato de cálcio, farelo de soja
descascada e fermentadadescascada e fermentada
- duas concentrações: 5 e 10 g/kg de ração
- grupo controle
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- Avaliação do Desempenho Zootécnico:
Consumo de ração
Ganho de peso
Conversão Alimentar
Taxa de crescimento específico
Taxa de sobrevivência
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DESEMPENHO
0
50
100
150
200
250
Início 1ª Biom 2ª Biom 3ª Biom 4ª Biom
Biometrias
P
e s o ( g )
CONT P1C1 P1C2 P2C1 P2C2
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Tabela 1 ± Valores médios conversão alimentar (CA), sobrevivência (S) e taxa decrescimento específico (TCE) de rãs-touro Rana catesbeiana alimentadas comprobióticos.
Tratamentos CASobrevivência
(%)TCE
T1 1,41a 95,00± 1,67 1,22 ± 0,11ac
T2 1,32a 97,78± 2,55 1,26± 0,08ª
T3 1,68ab 97,22± 2,55 1,16± 0,13 b
T4 1,41a 92,78± 4,19 1,16± 0,10 b
T5
1,84 b 94,44± 2,55 1,17± 0,12 bc
F para
tratamentos7,90* 1,59 NS 7,66*
CV (%) 7,70 2,83 9,05
Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não dif erem significativamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidadeT1= grupo controle, T2= probiótico 1 dose de 5g/Kg ração, T3= probiótico 1 dose de 10g/Kg ração, T4= probiótico 2 dose de 5g/Kg ração, T5 = probiótico 2
dose de 10g/Kg raçãoNS = Não significativo* significativo a 5%
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48,2
66,8
93,6 85,677,33
0
10
2030
40
50
60
7080
90
100
CapacidadeFagocítica (%)
1
CAPACIDADE FAGOCÍTICA
cont P1C1 P1C2 P2C1 P2C2
- Avaliação Imunológica (Migração de Fagócitos)
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Índices zootécnicos da rã-touro (Rana
catesbeiana) submetida a diferentes tipos decochos no sistema anfigranja.Eduardo Pahor Filho, Marta Verardino De Stéfani
Rã-touro alimentada em diferentes tipos de cochos:
linear (R + L) ou vibratório (R).
Avaliação dos índices zootécnicos em três épocas diferentes
- ganho de peso- conversão alimentar - taxa de crescimento específico- mortalidade
Não houvedif. significativa
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Considerações Finais
Vários aspectos ainda precisam ser solucionados para odesenvolvimento de uma ração adequada, que atenda asexigências nutricionais dos animais nas diferentes fasesde crescimento.
abaixando o custo com a alimentação
diminuindo o custo de produção da carne de rã
Para isso, torna-se necessário a realização de váriaspesquisas, as quais demandam recursos humanos efinanceiros.
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MANEJO ALIMENTAR
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Manejo Alimentar de Girinos
Início da alimentação:
quando o saco vitelínico estiver totalmente reabsorvido e
começar a se deslocar ativamente à procura de alimento
Consumo:
O alimento deve ser oferecido na quantidade certa: evitar sobras de ração p fermentaçãop eutrofização água insuficientep provoca deficiências nutricionais
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Consumo alimentar varia:
temperatura ambiente
qualidade da ração
peso corporal dos animais
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LIMA et al. (2003) consumo alimentar em nível de campo
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Ração utilizada: pó, em péletes ou massa agregada(35 a 40% PB)
a) em pó:
partículas bem fina (0,2 mm) p forma película sobre asuperfície da água, facilitando a ingestão e diminui a competição
forma + utilizada
Inconveniente: ocorre ³desbalancemento´dos nutrientes quando em contato
com a água (ingredientes c/ densidades diferentes) maiores perdas por decantação degrada rapidamente na água p poluição
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b) em péletes:
possibilita melhor controle da ração consumida reduz perdas por decantação
possibilita que girinos tenham acesso à ração o tempo todo
possibilidade de uso de aglutinantes p diminui dispersão do
alimento na água e, não polui o ambiente
Fornecimento: cochos submersos (fundo ou à meia água)
Vantagem do uso de cochos p facilita o controle do consumo
Desvantagem: pode propiciar maior competição entre osgirinos na captura do alimento p ³efeito dominância´ pdesuniformidade
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c) em massa agregada:
é a ração em pó, umedecida com água, de maneira que forme³bolotas´
também devem ser oferecidas em cochos submersos
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Manejo Alimentar na fase pós-metamorfose
Ração utilizada:
Maioria dos ranários ração comercial peletizada
ou extrusada (40 a 45%PB) formulada para peixescarnívoros
bons resultados práticos em GP e CA
Baia inundada ou alagada ração extrusada
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Ranicultor opção de produzir sua ração no próprio ranário:
Necessários vários conhecimentos técnicos:
requerimentos nutricionais
composição bromatológica dos ingredientes
limitações de cada ingrediente
formulação de uma dieta balanceada
noções básicas sobre processamento eestabilidade
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Oferecimento da Ração:
Sistemas de criação ³semi-secos´ anfigranja econfinamento
ração + larvas de mosca doméstica (moscários
controlados) movimentar a ração e estimular oconsumo
fase inicial de crescimento (até 40g)
10 a 20% de larvas
fase de crescimento e terminação (40g até o abate)
diminuindo para cerca de 5% de larvas
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cochos vibratórios
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-alimentador automáticopara baias inundadas
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Tamanho do Pélete:
fase inicial 3 a 5 mm
fase de crescimento e terminação
cerca de 7mm
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Consumo de Ração:
Grande importância
alimento em excesso custo de produção
prejudica os animais
(polui o ambiente)
alimento insuficiente desempenho dos animais
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Consumo alimentar varia:
temperatura ambiente
qualidade da ração
peso corporal dos animais
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BRAGA et al. (1997) consumo de alimento em funçãodo peso da rã-touro na fase de recria (25,1 s 1,1rC)
Peso da rã(g)
Consumo(%)
8,5 12,18
20,0 6,20
40,0 4,2460,0 3,21
80,0 2,64
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Lima et al. (2003) consumo alimentar em nível de campo
Faixa de
peso (g)
Percentual
(%)8 a 19 5,2
20 a 29 3,9
30 a 39 3,2
40 a 109 2,5
110 a 149 2,1
150 a 209 1,8
210 a 230 1,2
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Para se estimar a quantidade de alimento:
periodicamente coletar uma amostra de rãs de cada baia
pesá-las peso médio
verificar na tabela qual a porcentagem
multiplicar pelo peso total estimado detodos animais alojados na baia
além disso : observação diária do tratador
ocorrer variação na temperaturaambiente o consumo também vai
alterar
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Fornecimento do alimento:
oferta de alimento deve ser diária 1 a 2 vezes ao dia
baia inundada ou alagada várias vezes ao dia (7x/dia)
quando se utilizam cochos :
colocar a mesma quantidade em cada cocho
se forem cochos contínuos distribuir de formahomogênea
não ocorrer disputapelo alimento
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no dia seguinte completar os cochos vazios
se o alimento remanescente molhou
retir á-lo para não correr o risco defermentação
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