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Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011 – 2015 Documento 94 CNBB Um passo em direção ao Primeiro Plano Diocesano de Pastoral. - PowerPoint PPT Presentation
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Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
2011 – 2015Documento 94
CNBB
Um passo em direção ao Primeiro Plano Diocesano de
Pastoral
Toda ação Eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai.Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo
de nosso pensar e sentir.
Nele, com Ele e a partir d´Ele
mergulhamos no MISTÉRIO
TRINITÁRIO, construindo nossa VIDA PESSOAL E COMUNITÁRIA.
Orante;Contemplativa;
Fraterna eServidora.
Para realizar um PLANO DE PASTORAL é fundamental:-
1ª. Parar e nos colocarmos diante de Jesus Cristo em
atitude:-
Diocese- Família;
- Melhorar a comunicação e as relações entre pastorais;
- União, comunhão e participação;
- Formação permanente;- Juventude;
- Encontro pessoal com Jesus, discipulado;
- Missão;- Acolhimento;
- Catequese permanente;- Espiritualidade;
- Conversão pessoal;- Valorização da palavra;
- Diálogo;- Testemunho;
- Opção preferencial pelos pobres;
- Conversão pastoral;
Quem é Jesus Cristo?
O que significa acolhê-lo e anunciá-lo?
O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio e faz arder nosso coração?
Buscar responder para nós mesmos:-
Estamos convencidos de
que Jesus Cristo é o Caminho, a
Verdade e a Vida? O que significa
para nós, hoje, o Reino de Deus por Ele instaurado e
comunicado?
O discípulo missionário, ao
contemplar Jesus Cristo, descobre o VERBO que arma sua tenda entre
nós, o Filho amado do Pai, cheio de
amor e fidelidade.
Jesus sempre precisa ir a outros locais (Lc 4,43) para anunciar o
Reino, a graça, a justiça e a
reconciliação.A Verbum Domini
proclama, com toda clareza, que Deus nos
fala, comunica-se conosco por meio da Palavra, que é Jesus Cristo; O Verbo feito
carne.
O Encontro com Jesus Cristo é acolhimento da graça do Pai, que, pela força do Espírito, revela
o Salvador e atua no coração de cada pessoa,
possibilitando-lhe uma resposta.
A vida do Discípulo Missionário
é pautada pela ALTERIDADE E GRATUIDADE.
São portanto, modos de compreender o que há de
mais decisivo em Jesus Cristo:-
A saída de si, rumo a humanidade marcada
pelo pecado, fonte de dor e morte.
As DIFERENÇAS nos atraem e complementam,
convidando ao respeito mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e ao intercâmbio de vida e a
Solidariedade.Fechar-se ao isolamento, no individualismo transforma pessoas em mercadorias
caindo no pecado da idolatria.
A RECONCILIAÇÃO é o ápice da Nova-Lei. Supera toda divisão que
nos afasta de Deus e nos separa uns dos outros.
Anunciamos o Cristo Crucificado:- “Com efeito, a linguagem da cruz é
loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se
salvam, para nós, é poder de Deus” (1Cor 1,18).
O REINO DE DEUS SÓ ACONTECE EFETIVAMENTE QUANDO SE
RESPONDE AO MAL COM O BEM (cf. Rm 12, 17-21)
O Discípulo Missionário sabe que
não exerce esta sublime missão
sozinho, isoladamente.
Ao contrário, ele a exerce na IGREJA:-
* grande comunidade de todos os discípulos missionários;
* novo povo de Deus, conclamando para reunir-se na fraternidade;
* acolher a Palavra;* celebrar os sacramentos;
* e sair em missão, no testemunho, na solidariedade e no claro anúncio da pessoa e da mensagem de
Jesus Cristo.
CRISTO CABEÇA REMETE
NECESSARIAMENTE À IGREJA CORPO,
“vinculo efetivo e afetivo”
“Embora muitos,
somos um só corpo em Cristo” (1Cor
12,12)
O Encontro com Jesus Cristo implica viver necessariamente no:-
- Amor;- Gratuidade;- Alteridade;- Unidade;
- Eclesialidade;- Fidelidade;
- Perdão; - Reconciliação.
O Discípulo Missionário sabe que, para efetivamente anunciar o Evangelho, deve conhecer a REALIDADE À SUA VOLTA E NELA MERGULHAR COM O OLHAR
DA FÉ, EM ATITUDE DE DISCERNIMENTO.
Somos chamados a viver e testemunhar nossa fé, solidários a todos, especialmente aos mais pobres.
Neste contexto de luzes e sombras, alegrias e preocupações, somos provocados a buscar elementos
comuns que permitam, em meio à diversidade de compreensões, estabelecer fundamentos para a ação.
MARCAS DE NOSSO TEMPO
Contemplamos hoje uma mudança de época, onde as pessoas vivem estressadas e
desnorteadas, pois o que antes era certeza, até pouco tempo, servindo como referência para
viver, tem se mostrado cada vez mais insuficiente para responder as situações novas.Tal situação gera muitas atitudes; duas delas se
destacam:-O agudo relativismo:- próprio de quem oscila
entre inúmeras possibilidades oferecidas;O fundamentalismo:- se fecha em
determinado aspecto, não considera o pluralismo e o caráter histórico da realidade
como um todo.
Estas atitudes desdobram em outras como o
laicismo militante, com posturas fortes contra a Igreja e a Verdade do
Evangelho, a irracionalidade da chamada cultura
midiática, amoralismo generalizado; as atitudes de desrespeito diante do
povo; um projeto de nação que nem sempre considera adequadamente os anseios
deste mesmo povo.
Os critérios que regem as leis do mercado, do lucro e dos bens materiais regulam
também as relações humanas, familiares e
sociais, incluindo certas atitudes religiosas.
Crescem propostas de felicidade, realizações e
sucesso pessoal, em detrimento do bem comum
e da solidariedade.
Por vezes os pobres são considerados supérfluos e
descartáveis. É preciso pensar na redescoberta de valores éticos na função do Estado, para a superação da corrupção, da violência, do narcotráfico, bem como do
tráfico de pessoas e armamento. A consciência
de concidadania está
comprometida.
Diante de um mundo marcado pela banalização e desrespeito contra a vida, como não reagir
diante da manipulação de embriões, homicídios, práticas do aborto provocado, ausência
de condições mínimas para uma vida digna com educação,
saúde, trabalho e moradia, jovens despreparados sem
oportunidade para ocupação profissional.
Surge assim uma busca religiosa marcada pelo individualismo e pela rotatividade, onde oportunistas manipulam a mensagem do Evangelho em causa própria, incutindo a mentalidade de barganha por milagres e
prodígios, voltados para benefícios particulares, em geral vinculados aos bens materiais.
Gerando a ilusão de que Deus pode estar a serviço das pessoas, e não mais a pessoa que se coloca na presença de Deus como servo atento.(1Sm 3, 9-
10)“ Fala, Iahweh, que seu servo ouve”
1. Mudanças de época pedem um tipo específico de ação
evangelizadora. 2. Tempo propício para voltar às
fontes e buscar os aspectos centrais da fé.
3. Não colocar outro fundamento que não seja Jesus Cristo, o
mesmo ontem, hoje e sempre.4. Os Discípulos Missionários são
chamados a responder a essa mudança de época num “novo ardor, novos métodos e nova
expressão”.5. Gerando uma conversão
pastoral.
Quando a realidade se transforma, deve igualmente, se transformar os caminhos pelos quais passa a ação
evangelizadora.
Neste contexto de mudanças de época a própria maneira de compreender a Deus vem sendo ferida, é só olhar
como o nome de Jesus Cristo vem sendo utilizado para expressar atitudes até mesmo opostas ao Reino de Deus, deixando confusos os que querem efetivamente viver o
discipulado-missionário.
URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
A Conferência de Aparecida nos convoca a ultrapassar uma pastoral
mera de conservação ou manutenção para assumir uma CONVERSÃO PASTORAL, ser uma PASTORAL
DECIDIDAMENTE MISSIONÁRIA, estimulando iniciativas de
autoavaliação e coragem de mudar várias estruturas pastorais em todos
os níveis, serviços, organismos, movimentos e associações.
Temos a necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que
norteia a vida de Jesus Cristo no servir e doar sua vida ao Reino.
Somos chamados a voltar nossos esforços às fontes e recomeçar a partir de Jesus
Cristo, buscando o viver Igreja no mesmo caminho amor-serviço aos sofredores desta terra, reconhecer o caminho histórico que
estamos, e buscar caminhos para a transmissão e a sedimentação da fé,
abandonando estruturas ultrapassadas.
Estado permanente de missão;
Casa da iniciação à vida cristã;
Fonte de animação bíblica de toda a vida;
Comunidade de comunidades;A serviço da vida em todas as
suas instâncias.
A Igreja no Brasil se empenhará em ser uma Igreja:
O encontro pessoal com a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo, se faz de forma gradativa no mergulhar no mistério do Redentor, para tanto é fundamental:-
Contato com a Escritura, no inicio da Iniciação à vida cristã, bem como em todos os momentos da ação pastoral, luz que alimenta e transborda para a totalidade da existência pessoal e comunitária;
Formar comunidades que não podem se fechar em si mesmas, ao estilo de guetos ou ilhas;
No testemunho da vida fraterna e solidária em todos os meios, vamos manifestando nossa fidelidade ao Reino de Deus.
Elementos inter-ligados pela alegria de ser em Cristo: a vida comunitária - onde a fé se alimenta da Palavra de Deus, - e a Eucaristia – onde se encontra o alimento para a vida eterna e o serviço ao Reino de Deus.
A Igreja é INDISPENSAVELMENTE MISSIONÁRIA. Em nosso momento histórico marcado pela mudança de época, a missão
assume um rosto próprio:-Urgência (decorrência da oscilação de critérios);
Amplitude (reconhece todas as situações, tempos e locais);
Inclusão (todos são seus interlocutores)O Discípulo Missionário tem que ter claro que
ele também é destinatário da missão.
Sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo.
Estamos em tempo de urgente saída “em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não tem a última palavra.” (DAp 548)
SOMOS CHAMADOS A:
Precisamos reconhecer com urgência que o distanciamento em relação a Jesus Cristo e ao Reino de
Deus traz graves consequências para toda a humanidade.
Tais consequências não limitam-se a redução no número de católicos, mas principalmente nas inúmeras formas de desrespeito e mesmo a
destruição da vida.
Nesta mudança de épocas, ocorre o enfraquecimento das instituições e das tradições e cresce a responsabilidade pessoal, o valor do testemunho e da coerência entre o anúncio e vida.
Portanto, o testemunho é o fator pelo qual as mesmas instituições e tradições
tendem a ser julgadas pela ação dos indivíduos.
Faz-se necessário pensar as estruturas pastorais cada vez mais a partir da consciência missionária
que deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais.
Não se trata de negar o edificado, mas reconhecer que, nesta mudança de época, é preciso agir com
firmeza e rapidez, superando uma pastoral de conservação para uma decididamente missionária
– CONVERSÃO PASTORAL.
Não se trata de conceber a atitude missionária ao lado de outros serviços ou atividades, mas de dar
a tudo que se faz um sentido missionário.
A adesão a Jesus Cristo implica no anúncio, apresentação e proclamação, assim sendo a Igreja
se torna casa da iniciação à vida cristã,Observamos com tristeza que a Família, não possui
o mesmo fôlego de outras épocas para cumprir esta missão indispensável.
A conversão Pastoral, provoca-nos a questionar que o maior desafio está na maneira como estamos educando na fé e como estamos nos alimentando
da experiência cristã, pois não podemos “dar nada como pressuposto ou descontado”, é preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo,
fascinar-se por Ele e optar por seguí-lo.
A iniciação a Vida Cristã ocupa lugar de urgência e não se esgota na preparação aos Sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia, mas se refere a uma adesão a Jesus Cristo. Esta adesão deve ser feita pela primeira vez, mas refeita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir.
O processo permanente de iniciação exige:
Acolhida;Diálogo;Partilha;
Maior familiaridade com a Palavra de Deus;
Vida em comunidade.
Nossas comunidades precisam ser diuturnamente mistagógica – encontro com Cristo se faça e refaça permanentemente.
A comunidade precisa estar disponível a acolher, apresentar Jesus Cristo e dar as razões de nossa fé.O Catequista, “o agente” evangelizador, assume papel preponderante, são a ponte entre o coração que busca descobrir ou redescobrir Jesus Cristo e Seu seguimento na comunidade de irmãos, em atitudes coerentes e na missão de colaborar na edificação do Reino de Deus .
“Quem conhece a Palavra Divina conhece plenamente também o significado de cada criatura” (VD10).
A Ação Evangelizadora convida o discípulo missionário a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo.
A comunidade eclesial passa a ser uma influência positiva para o vigor, do testemunho autêntico e adulto de cada batizado.
Igreja: Lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
A condição indispensável para encontrar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo é aderir ao Reino de Deus. Deste modo, iniciação cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não pode acontecer sem a outra, pois “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio
Cristo” ( São Jerônimo)
É preciso estar de tal modo familiarizado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra que, mesmo
abalado com as pressões, o discípulo missionário continue sólidamente firme em Cristo Jesus e, por seu testemunho, converta os corações que o questionam.
O desafio para os jovens, assim como para todos os que aceitam Jesus como caminho é estudar a sua voz em meio a tantas outras
vozes.Somos chamados a ultrapassar as teias da
manipulação bíblica e fazer a Palavra brilhar como fonte de vida, justiça e paz.
O discípulo missionário é primeiramente o ouvinte da Palavra, busca assim mergulhar, saborear na alteridade, na gratuidade e na
eclesialidade.
Somos chamados a rezar com a Palavra, rezar a Palavra... Quanta riqueza evangelizadora acontece em Círculos Bíblicos, Grupos de Reflexão e similares, onde a leitura orante, o contato vivencial com a Palavra de Deus, vem gerando não doutores, mas sim santos!!! A Animação Bíblica quer assim ser um sinal renovador pela ação do Santo Espírito na ação pastoral, preparando para o diálogo expondo com firmeza seus valores e referências. Tal perspectiva deve orientar também a formação inicial e permanente do presbitério.
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